Sábado, 15 de Agosto, 2009


Para Ferro Rodrigues vale todo o tipo de peixe, desde que venha na rede, excepto os portas mais miúdos, vá-sed lá saber especificamente porquê.

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Há diversas hipóteses, em especial se deixarmos de encarar a luta como um conflito pela negativa, de manifestação histriónica e a encararmos como algo de positivo, construtivo e imaginativo.

Confesso que nos últimos meses tentei, com um grupo de colegas que já traziam essa ideia do ano anterior, que algo fosse feito, no sentido construtivo, durante o mês de Setembro, algo que demonstrasse um interesse cívico dos professores em contribuir para uma reflexão aprofundada sobre Educação. No entanto, alguns medos institucionais levaram ao adiamento de um projecto muito interessante, que não era feito contra ninguém, mas a favor da dita Educação.

Foi uma desilusão. Mas a vida continua.

Restam outras vias, algumas delas nada conflituais, outras nem especialmente originais, outras dependendo do seu impacto mediático, tendo sempre em atenção a necessidade de conciliar o referido impacto com a não ridicularização da causa defendida. Todas elas acarretando um grupo de gente convicta, mobilizada, mas sem o desejo de ceder à faceta folclórica deste tipo de eventos. O que os monárquicos do 31 da Armada fizeram foi giro, teve o seu impacto, mas foi o que foi, um epifenómeno sem consequências terminado o Agosto, ou mesmo antes disso. Mas foi um bom exercício de marketing blogo-político.

No caso dos professores é necessário algo que seja assim em termos de ocupação de espaço mediático, mas se possível consequente. Singular, que fuja ao óbvio. Só que o arranque do ano lectivo é um período complicado. Ou  não… Depende.

Exames e igualdade

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