Sexta-feira, 7 de Agosto, 2009


The Hellacopters, Carry Me Home

Obrigatório dar Educação Sexual

A Educação Sexual passa a ser obrigatória nas escolas a partir do próximo ano lectivo, depois da publicação, ontem, em Diário da República, da Lei nº 60/2009. Mas falta o Governo definir que matéria será ensinada e quais os professores que a vão leccionar.

E eis que entra em cena o Pai da Nação:

– Os sindicatos de professores criticam a formação de professores, que está por fazer.

– Os sindicatos de professores dizem sempre a mesma coisa. Os professores são pedagogos, por isso devem saber ensinar tudo. E há que fazer protocolos com instituições que têm técnicos para superar a falta de formação.

Este homem alucina?
Um pedagogo ensina tudo?
A única explicação deve ser mesmo alguma insolação.

Eu até tenho alguns estudos sobre sexo já desde há 20 anos (ver aqui em 1989) e outras coisas interessantes da História, mas não é lá por isso que…

Horizon

Foto da A.

Chegam-me ecos de novas perturbações lá pelos campos acastelados da Maia. Parece que, com a conivência expectante da DREN, continuam a afiar-se facas.

Mais detalhes logo que possível e oportuno.

Esta gente não permite férias a ninguém…

E se também ficasse estupefacto com o que se passa com quem não é seu amigo?

Cavaco “estupefacto” com saída de Lobo Antunes

O Governo não reconduziu o neurocirurgião João Lobo Antunes no Conselho Nacional de Ética para as Ciências da Vida (CNECV).

O professor universitário, que foi mandatário da candidatura presidencial de Cavaco Silva – como já fora de Jorge Sampaio -, assinou, em Julho, com o médico Daniel Serrão, o parecer negativo do CNECV sobre o testamento vital dos doentes – o que contribuiu para adiar o projecto de lei do PS para a próxima legislatura, segundo noticiou ontem a revista Sábado na sua edição online.

“Acabei o mandato e saí porque não fui nomeado”, disse Lobo Antunes à Sábado. A nomeação de cinco dos 20 membros compete ao Conselho de Ministros.

Daniel Serrão diz que ficou surpreendido. Do gabinete do Presidente da República, Aníbal Cavaco Silva, ao jornal Sol, a reacção foi de “estupefacção”.

(…) na educação, dava como exemplo a eliminação dos obstáculos curriculares à integral passagem de ano dos alunos, a taxa de 40% de chumbo e retenção passaria para 10% em três ou quatro anos, bastaria forçar os professores a baixarem as exigências programáticas, a facilitarem o nível dos testes e dos exames e obrigá-los a darem aulas sem conta até que os alunos mais burros memorizassem o mínimo de matéria suficiente para um três ou um dez – passaríamos do país mais bronco da Europa para país escolarmente aplicado. Almas pudicas, de ética cristã, clamavam por manipulação de dados e artificialismo de resultados, garantindo que se caminhava para uma sociedade de idiotas, desprovida de espírito e de cultura, a que eu, seráfica, respondia ser apenas agilização de procedimentos tendo em conta a eficácia social (…) (p. 21)

Ministra

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