Vão-se acumulando os apelos ao Presidente da República para que não promulgue a suspensão da ADD. Em praticamente todos os casos (hoje é a vez de Correia de Campos, ontem fora Isabel Stilwell e Vasco Pulido Valente) surgem da parte de quem analisa a dimensão política do problema – acusando-a a iniciativa de demagógica e eleitoralista, esquecendo que ela já esteve para acontecer diversas vezes nos últimos 2-3 anos – e esquecendo as suas inegáveis vantagens para a vida das escolas num período muito conturbado.
Depois de ter feito declarações em que remetia para o Parlamento a solução da crise política, seria esquisito que o PR se imiscuísse nesta questão, por razões de crenças e afinidades pessoais, embora isso não o tenha travado no passado, perante outros assuntos.
Que a coisa se está a preparar, é inegável, com meia dúzia de opinadores a dispararem todos os dias na mesma direcção, conseguindo – através do seu acesso privilegiado aos meios de comunicação – iludir que as escolas funcionarão muito melhor com esta suspensão. Mais grave, nota-se em algumas direcções escolares (e mesmo em enviados sindicais) um receio imenso perante esta indefinição.
Os factos são simples: a suspensão desta ADD, caso não seja promulgada, vai azedar imenso o ambiente na classe docente e criar uma desconfiança insanável para com diversos agentes políticos. Manter esta ADD, com argumentos objectivamente parvos como o de se estar a meio do ano lectivo (afinal não foi em Abril-Maio de 2008 que um entendimento deu origem a uma das versões simplificadas da ADD? não foi também em Abril que, na sequência do acordo de Janeiro de 2010 se legislou igualmente sobre esta e outras matérias?), não será um mal muito maior?
É medida eleitoralista algo que foi partilhado por TODOS os partidos menos o PS? Que, de qualquer forma, já colheria uma simpatia muito residual na classe docente? Quem está com medo do quê?
O que receiam estas pessoas, algumas das quais conseguem argumentar que a ADD era má, mas que não devia ser suspensa, como Marcelo Rebelo de Sousa, ontem, na TVI?
Mas esta gente tem limites para a falta de coerência, de decoro, de invertebralidade, de cataventismo?
Já o disse e repito: pessoalmente este modelo de ADD não me perturba minimamente, como não me perturbam imensas coisas estúpidas com que nos confrontamos no quotidiano. Perturbam-me mais os condutores mal-educados, os opinadores intelectualmente desonestos e os dejectos caninos no passeio defronte do meu domicílio.
Mas isso não me impede de ver até que ponto esta ADD minou o funcionamento das escolas, perturbando imensa gente, sem ganhos objectivos para ninguém. Relacionar o0s resultados do PISA com a ADD é uma falácia, que não percebo se resulta de ignorância pura se de desonestidade intelectual (exames feitos no início de 2009, beneficiaram de uma avaliação dos docentes terminada no final desse ano?).
Se Belém vetar a suspensão da ADD ou se a esvaziar, na prática, ao protelá-la com um pedido de fiscalização para o TC, vai ser criado um problema muito maior do que a desafeição de um punhado de opinadores ressabiados, que usam o papão sindical para ocultar que o que está em causa são 140.000 docentes martirizados publicamente de há 6 anos a esta parte.
Se Belém não promulgar a suspensão da ADD, isso significa que ele cedeu a grupúsculos de pressão de nichos ideológicos muito específicos e que abdicou de ser aquilo que tanto prometeu ser: um sinal de união entre os portugueses, pois alienará qualquer confiança de parte esmagadora de uma classe profissional essencial para o desenvolvimento do país.
Se ele não consegue vislumbrar isso, ou se quem tem a missão de o aconselhar não o percebe, então tudo está profundamente errado, a todos os níveis, neste simulacro de país. Mas, de certa forma, coadunar-se-ia com a mentalidade que prefere esconder os erros do que assumi-los.
Abril 4, 2011 at 10:08 am
Subscrevo o texto, excepto quando afirma que “… este modelo de ADD não me perturba minimamente…”
Este modelo de ADD é intencionalmente ideológico, discricionário, iníquo e, por isso, altamente perturbador.
Abril 4, 2011 at 10:10 am
Paulo só os tótós ainda acreditam que existam pessoas coerentes e com espinha dorsal…é a vida…
Abril 4, 2011 at 10:23 am
#1,
Essa frase significa que eu – individualmente – não me sinto perturbado quanto aos seus efeitos sobre mim.
Só isso.
Abril 4, 2011 at 10:37 am
E continuamos nós, tristemente, nesta “choldra” em que chafurdam pessoínhas assim… Cambada!
Abril 4, 2011 at 10:49 am
1º – Cavaco só se interessa com escola privada
2º – Cavaco não precisa de votos
3º – Cavaco era fan da MLR
4º – Cavaco acha que os professores do público são mansos e incompetentes
5º – Cavaco acha q esta Ava. Docente é o minimo que se pode fazer
Conclusão: Cavaco manda a “cena” para o tribunal
Fontes anónimas
Abril 4, 2011 at 10:56 am
Concordo! Colegas, preparemo-nos para o pior cenário e para responder com classe e determinação. Pensemos em fazer um CONGRESSO! não mais manifestações de rua! Um congresso, uma coisa com pés e cabeça, com comunicações que contenham a substância das coisas. Parece que ninguém sabe de FACTO, o que se passa nas escolas. Parece que não se sabe o que os alunos andam a aprender no imanso barulho em que se tornaram as aulas!! Isto tem de se saber!
Abril 4, 2011 at 11:00 am
Apesar das diferentes perspectivas que entre nós, professores, existem sobre diversos aspectos (o que, repito, é saudável), alguns há que não levantam a mais pequena dúvida, como é o caso DESTA avaliação de desempenho.
O teu texto diz tudo. Por ser tão claro, também não tenho dúvidas que aqueles que podem decidir alguma coisa irão fazer exactamente o contrário do que seria expectável (já não digo justo ou sequer sensato). A vingança sobre os professores ainda mal começou.
Vamos ter problemas com esta coisa. E agora sim, acredito que as coisas vão azedar seriamente nas escolas. Não é isso que o engenheiro NO e os seus escribas querem? É. Infelizmente, por mais que outros opinadores me venham agora cair em cima, reafirmo que as únicas estruturas que têm a logística que poderia inverter esta situação, os sindicatos, não estão para aí virados. A agenda política é lixada. Manter índices de conflitualidade dentro de certos limites dá um jeitão que muitos nem imaginam. Serão os professores, aqueles que dão aulas (outros se dizem professores) que vão, até final do ano lectivo, aguentar uma pressão insustentável. Estejamos preparados, sobretudo para quando surgirem, com toda a força, aqueles que consideram inimigos e divisionistas os colegas que, muitas vezes, apenas manifestam opiniões diferentes.
Abril 4, 2011 at 11:09 am
Toda a vida é um simulacro de uma morte previamnte anunciada…
http://zebedeudor.blogspot.com/2011/04/portugal-e-o-futuro.html
Abril 4, 2011 at 11:24 am
Sobre este assunto tenho a dizer o seguinte:
– ninguém poderá ignorar que a maioria dos deputados votou pela suspensão do modelo;
– as decisões democráticas tomadas na Casa da Democracia deverão, em meu entender, ser respeitadas;
– não farei absolutamente mais nada, no meu dia-a-dia escolar, relativamente à burocracia medonha que o modelo exige;
– limitar-me-ei a entregar o Relatório, em Agosto, se…se…se…
Até lá… respiro… que é o que a vida me pede…
Abril 4, 2011 at 11:44 am
Enquanto os debates na televisão forem apenas com aqueles que não estão no terreno, difícilmente isto irá para a frente.
É lamentável e acho patético que qualquer cidadão, venha para a praça pública opinar sobre o modelo de avaliação de professores.
Porque não o fazem tb em relação aos enfermeiros, aos médicos, a qualquer outro cidadão português, que trabalhe neste país?
Possivelmente, porque a avaliação destes grupos, não anda na praça pública nem em qualquer outro lado.Não é necessário.
Quem está de acordo com esta avaliação, é ignorante, perverso e cínico.
Uma pessoa de bom senso que tenha conhecimento da forma como esta avaliação é feita, não pode estar de acordo.
Mais, a avaliação tem que ter uma componente formativa. Tem que ser objetiva. Os professores que tivessem a nota de Muito bom ou Excelente deveriam passar de escalão e simplesmente não passam.Deveriam de ser premiados. Uma grande parte não é. A avaliação é toda ela, com a vertente economicista, e não para premiar o mérito.Então se têm mérito, porque não são sobem ou são reconhecidos?..
Foi feita, para roubar os professores e dar como se vê, às fundações, institutos, empresas público privadas em ajustes diretos, assim como para pagar as nomeações para altos cargos, do pessoal do governo. É roubo mesmo!!
Qual é o português que tem esta avaliação?
Vergonhoso o estado em que isto chegou.
A televisão e os orgãos de comunicação social, têm culpa. A TV quando faz os grandes debates, deveria ter lá os professores que trabalham nas escolas. Não tem. Tem lá os filósofos, os historiadores, os escritores, os poetas, os cantores, os políticos.
Onde estão os professores???
Começo a chegar a um ponto que não consigo trabalhar, como gostaria. A desmotivação apodera-se inteiramente de mim. Sei que tenho razão, sei fundamenta-la.
Os senhores que apenas dizem que não se pode suspender a avaliação, saberão argumentar os motivos?
O que os move, e o que os faz ter tanta raiva e despreso pelos professores, pensando que são eles que não querem simplesmente ser avaliados?
É repugnate o estado em que o país chegou.
Os politicos estragaram o país e tentam transformar os professores nuns simplórios, em que têm mais que engolir o que lhe servem de bandeja, sem argumentação.
É lamentável..
Abril 4, 2011 at 11:45 am
Desde o início desta add que fui perseguida e, não obstante, não concordar, não concorrer a titular, não entregar os OIs e preparar-me para viver sem passar do mesmo escalão, de assinar todo o abaixo assinado, eis que ela ataca, desta vez teria de ser relatora e porque sim.
Só queria ouvir os argumentos dos defensores desta add, ainda ninguém me explicou os benefícios para a escola e, já agora, que andam todos raladinhos com os custos:
QUANTO CUSTA AO ESTADO ESTA ADD?
Abril 4, 2011 at 11:54 am
O simulacro de um PAÍS!!!!
que não são nem os decisores, nem os opinadores instituídos na vidinha cheios de si e de mais nada, não são os inúteis que esbanjam palavras ocas e ideias feitas como se falassem para idiotas ou ignorantes, nem são os comensais que se juntam à mesa do poder público e arrotam privado para todo o lado,… que pagam o simulacro que tem sido, ainda é e, dificilmente, deixará de o ser, deste país…
Não se acabem com os simulacros, que uma cambada de inúteis não saberia que fazer nem o que dizer ou escrever…
O simulacro é e será pago por nós – aqueles que sempre trabalharam honestamente e cujo trabalho íntegro nunca lhes permitiu acumular qualquer riqueza para além da riqueza das convicções, dos valores, das atitudes e da nobreza de carácter… mas esta é… tão só… a riqueza dos pobres (sem orçamento para as despesas correntes ou de subsistência)!
Abril 4, 2011 at 11:58 am
Preparemo-nos para o pior!
Os classificadores d eprovas de exame farão esse trabalho de graça, vão ser obrigados a frequentar formação na interrupção da Páscoa e terão as suas féria de verão condicionadas.
Quem se rala?
Onde estão os sindicatos?
Este modelo de avaliação vai matar-nos!
Este modo de agir vingativo e mesquinho, por parte do ME é profundamente violento!
Quem se rala?
Onde estão os sindicatos?
Nada!
Silêncio!!!
Mortal silêncio.
Abril 4, 2011 at 11:59 am
Não terão sido ouvidos mas apresentaram soluções idênticas.
“A FNE, entendendo que, nesta fase, acaba por não ser possível operacionalizar-se uma mudança total, o que só poderá vir a ocorrer em processo negocial subsequente, não deixou, contudo, de colocar a possibilidade de, até final do ano lectivo de 2010/2011, poder vir a ser operacionalizado um processo simplificado de apreciação curricular…”
http://www.fne.pt/content/item/show/id/4021
Abril 4, 2011 at 12:00 pm
Apelo à mobilização peo Face e por SMS.
Enquanto é tempo e os políticos precisam de um país manso e de votos!
ACORDAI!
Isto ainda vai doer muito!
Abril 4, 2011 at 12:09 pm
Já mandei missiva ao PR,
Abril 4, 2011 at 12:13 pm
Artigo *****
Abril 4, 2011 at 12:22 pm
“soluções transitórias” diz a FNE mas o que propõe é uma mistura estranha que parece simplificar, mas também parece confundir ainda mais. Para mim as propostas foram elaboradas em cima do joelho.
Abril 4, 2011 at 12:32 pm
Toca amandar mensagens via facebook para o PR
Abril 4, 2011 at 12:45 pm
terão tb ido os srs e sras governadores dos CAE’s?
“Os dirigentes do Estado foram chamados, um a um, na semana passada, pelo Conselho de Avaliação e foi-lhes dada a indicação para iniciar e concluir rapidamente o processo de avaliação dos funcionários públicos (SIADAP). Este processo é habitualmente desencadeado no início de cada ano, mas em 2011 ainda não tinha sido lançado.”
http://economico.sapo.pt/noticias/governo-acelera-avaliacao-dos-funcionarios-ate-as-eleicoes_115021.html
Abril 4, 2011 at 12:48 pm
“… então tudo está profundamente errado, a todos os níveis, neste simulacro de país.”
Pois. Acredito que é o que se vai verificar, que isto é um simulacro de país, não tínhamos um simulacro de avaliação?
Pior, com os sindicatos esclerosados que temos, com esta gente na política e com estes comentadores de tudo e ‘mais a pilinha do Manel…’, sem sequer se procurarem informar, só nos resta imolarmo-nos.
Ou nem isso, porque por cá alguém que se imolasse era apenas ‘um tolinho’, nunca um mártir (e aqui ficamos a perder para o mundo árabe)!!!
Como diz o #16, enviemos notas explicativas e missivas ao Gabinete do PR. (não acredito muito no efeito, mas sempre é mais barato do que a gasolina)!!!
Abril 4, 2011 at 12:48 pm
PARA OUVIR E REFLECTIR…
Abril 4, 2011 at 12:51 pm
É, sem dúvida, expectável mas altamente perturbador que toda esta turbamulta dos “opinion makers” – da laicidade etílica ao incensório de sacristia – se esteja, parafraseando Rui Veloso, a “unir para nos tramar”. Não sei se a generalidade dos colegas entendeu, estou farto de clamar no deserto: o busílis da questão, mais do que essencialmente financeira, é de poder, é de “pôr essa gentalha (os profs) de vez na ordem”, é vexar, apoucar, amedrontar, para esvaziar toda e qualquer réstea de autonomia. Por isso, nunca deixarão de agradecer a Sócrates e a Lurdes Rodrigues terem aberto o caminho e nunca desperdiçarão o “trabalho”, entretanto, feito.
Abril 4, 2011 at 12:54 pm
Se isso acontecer…”demito-me” de todos os politicos. Para mim chega tanto cinismo, tanta irresponsabilidade, tanta falta de democracia…tanta…tanta… .
Abril 4, 2011 at 12:55 pm
É necessário desmistificar as ocultações.
O que são ocultações ? São processos de que os governos se servem para tapar, esconder, disfarçar, o que está mal no sistema escolar.
Posto isto centralizam a atenção das pessoas num ponto que tem a vantagem económica de reduzir os gastos, no caso corrente esse ponto para o qual convergem insanamente a atenção de todos tem o nome de
ADD, que é uma espécie de “Attention, Deficit Disorder”.
A desmistificação deve temr tanta força quanta a do tempo da sua durabilidade cuja génese se situa nos primórdios da Ministra Maria de Lurdes Rodrigues que lançou o isco.
Os estragos causados pelas desgovernações dos governos, desde o 25 de Abril, no sistema escolar, encontraram nas ADD a fórmula de esquecer os estragos.
O mal não está no governo, está nas pessoas que morderam o isco das ADD, apoiando indirectamente a ideia de que tudo na escola corre no trilho da excelência, e que o último obstáculo é a ADD.
Abril 4, 2011 at 12:58 pm
#23
Tem toda a razão, com certeza. Infelizmente, só nos restam duas coisas:
– Aos que ainda puderem, abandonar o barco antes que se afunde com eles dentro.
– À grande maior parte de nós, aprender a morrer devagar e em vida.
Abril 4, 2011 at 1:01 pm
3 – saber viver e adaptar-se…dizendo para dentro. quero que se fod.. tudo isto a vida é curta…
Abril 4, 2011 at 1:01 pm
Sobre a ADD há muitos opinion makers a falar contra, geralmente os mesmos.
Em democracia deveria-se ouvir todos, especialmente os que estão a fgavor da suspensão. Isto só revela o estado em que a nossa democracia se encontra, nas mãos de meia dúzia de comentadores.
Só vi o PPC a defender, num vídeo que o Paulo já colocou aquando de uma visita a uma escola. NO entanto acho que o PPD fala a diversas vozes, o que é muito mau, e que o PPC os deveria mandar ter tento na língua e cuidado com o que dizem, ou em último caso, manda-los calar.
Abril 4, 2011 at 1:02 pm
Chega a uma altura em que é impossivel lutar contra moinhos de vento…e ser-se D.Quixote toda a vida é para muitos poucos…fui..
Abril 4, 2011 at 1:03 pm
portanto discute-se a avaliação e nao se discute o descongelamento porque para este já aí está o argumento da dívida. tudo isto é surrealista e tudo isto cheira a podre!
Abril 4, 2011 at 1:17 pm
Abril 4, 2011 at 1:17 pm
alguém no programa do Prós & prós diziam que há culpa dos opinion maker que sem conhecerem a realidade pensam ser detentores da verdade e debitam falsidades…
Todos estes cromos que são contram a suspensão da má avaliação de professores deveriam ser avaliados pela ADD. Mas mais cego é aquele que não quer ver a a máquina de propaganda está bem oleada…
Abril 4, 2011 at 1:26 pm
Para escrever ao PR o melhor é na página da Presidência da República.
Abril 4, 2011 at 1:26 pm
grandes palhaços, estes fazedores de opinião!
Abril 4, 2011 at 1:29 pm
não sou professor, já fui, sei o quanto os professores trabalham e desconfio que haja algum trabalho – falo dos trabalho intelectuais – mais árduo e desgastante. E, já agora, gostaria de saber que raio de avaliação é que existe para os professores do ensino superior, para além da tese que se fez in illo tempore
Abril 4, 2011 at 1:48 pm
“E, já agora, gostaria de saber que raio de avaliação é que existe para os professores do ensino superior, para além da tese que se fez in illo tempore”
É melhor nem abordarmos esse assunto…eu já não estarei aqui para ver o resultado, mas pelo que eu soube aqui nesta universidade, a avaliação será feita através de uma fórmula digna de um integral impróprio para consumo. E muita gente também irá barafustar. É que a fórmula é para proteger certas elites catedráticas. Aliás, o mesmo já se começa a passar nos concursos para projectos científicos. Quem for novo e auxiliar, agora não consegue nem “cheirar” o dinheiro para a investigação..oppss já falei demais…
Abril 4, 2011 at 1:51 pm
Sem dúvida alt..falo porque sei …minha mulher que o diga…daqui a dez 15 anos é que vamos ver
o vazio que se instaloou..mas aíé tarde demais…
Abril 4, 2011 at 1:54 pm
FENPROF quer avaliação de desempenho para professores universitários
24 NOV 08 às 10:47
A FENPROF exige ao Ministério do Ensino Superior que implemente a avaliação de desempenho para os professores universitários. Desde o início do ano que a progressão nos escalões salariais está bloqueada devido à ausência deste modelo.
Abril 4, 2011 at 1:58 pm
Vais para fora Alt?Fazes bem.. Boa sorte…fim de break…
Abril 4, 2011 at 2:08 pm
#35
Já mandei essa mesma pergunta para o Marcelo: perguntasamarcelo@tvi.pt
Quero ver (se) o que responde.
Abril 4, 2011 at 2:16 pm
buli, ainda não sei bem o que vou fazer. EStou a prazo,o contrato acaba em agosto e estou em contactos ainda. É quase certo que me ponho a andar, mas por razões familiares(my wife et al.) não queria afastar-me muito daqui, ir para a Europa é a opção mais natural. ~Embora reconheço que o regresso ao Canadá é o melhor futuro para mim pessoalmente e profissionalmente.
Aos que puderem sair sem grandes amarras, pensem 2 vezes antes de quererem ficar neste jardim lamacento
Abril 4, 2011 at 2:22 pm
Também estou de saida mas para todos os tudólogos, opinion cookers e demais palhaços do teleponto, fica o pensamento do dia (via H.W. Longfellow) :
“Most people would succeed in small things if they were not troubled with great ambitions”
Abril 4, 2011 at 2:27 pm
Sobre o estimado comentador Marcelo Rebelo de Sousa:
“Resta o Professor Marcelo. Resta sempre o Professor Marcelo. Gosto muito de o ouvir porque confirma frequentemente a minha antiga opinião que certas formas de estupidez requerem muita inteligência.”
In blog “As minhas leituras” (José Luiz Sarmento)
Abril 4, 2011 at 2:49 pm
Para além do processo implicado na avaliação ser “intencionalmente ideológico, discricionário, iníquo”, temos ainda o resultado. Ainda ontem li num blog, o que já me tinha sido confirmado, que a Directora da Esc. Sec. do Pinhal Novo não cumpriu a lei fazendo passar para o 5º e 7 escalões quem não estava de acordo com os requisitos enviados às escolas, porque não tinha avaliação de MB ou Exc. no ciclo anterior… mas passou pelo discricionarismo de alguém que já mostrou várias vezes ser a lei… a Sra Dra Exc. Directora.
ora eu não passei… quando a lei nasce é para todos. Não é? Para ser aplicada a todas as Escolas, não será?
Abril 4, 2011 at 3:24 pm
Hoje, 4 de Abril, passados já dez dias em que a Assembleia da República suspendeu o modelo de ADD(o modelo chileno de ADD; o modelo de ADD de MLR lula, ser execrável) e ainda se continua a falar no assunto!
As notícias mais graves e preocupantes acerca do estado das finanças e da economia do país; a dissolução da Assembleia da República em consequência do pedido de demissão do Sr. Primeiro Ministro; a marcação de eleições; o gritante e assustador número de desempregados que há no país; o gritante e assustador número de pessoas a mendigar comida; o gritante e preocupante número de pessoas a serem despejados de casa; e … tudo isso é irrelevante para os opinadores do regime – os instalados, os que desejam mais do que tudo manter os privilégios e os seus lugarzinhos que ocupam aqui e ali dividindo-se pelo sector público e pelo privado, sem nada de útil fazer, em conversas de comadres, que várias vezes, ao longo do dia e nos mais diversos meios de comunicação social, mais não têm feito do que denegrir a imagem dos PROFESSORES PORTUGUESES. Irresponsáveis! Criminosos! Porque de PROFESSORES se trata; porque alunos envolve; porque lançam contra os PROFESSORES os pais e os alunos; porque tiraram a força aos PROFESSORES na sua relação com os alunos e com os pais. A Indisciplina é o resultado da retórica inconsequente desses opinadores do regime! E tudo o que ela arrasta!
Qual a intenção desses opinadores?
Sabe-se a intençâo dos Miguéis e dos Tavares; das Helenas e dos Valentes; dos Nicolaus e dos Santos; e dos Pedros e dos Lopes e das Stilwells… Com demagogia quanto baste fazem crer que são defensores de uma sociedade evoluída e defensores do progresso e do bem estar. Tudo retórica! O que querem é manter a todo o custo os seus lugarzinhos e os seus privilégios. E para os seus filhos e familiares também. Para esses opinadores, o 12º ano, para os filhos das classes mais simples e miseráveis da sociedade, é sufuciente! Para entrar no mercado de trabalho chega. O Ensino Superior é para os filhos deles. Assim conseguirão manter e continuar a constriur uma elite que dominará e assegurará os destinos do país. Por isso lhes interessa perpetuar as «NOVAS OPORTUNIDADES»; os « MAGALHÃES»; o « E- ESCOLAS»; o « FACILITISMO » AO INVÉS DA EXIGÊNCIA »… Por isso não se impoprtam que os pais ofendam os PROFESOSRES quando exigem aos alunos disciplina e trabalho( estudo) aos seus filhos…
Por isso interessa-lhes denegrir a imagem dos PROFESSORES perante a SOCIEDADE com discursos execráveis e maldizentes de que os PROFESSORES não querem ser avaliados!
Só existe este modelo de avaliação chileno? Já agora, PROPONHAM o da COREIA DO NORTE! TRANQUILIZAVAM-SE AS ALMAS PÉRFIDAS( pois os seus lugarzinhos ficavam a salvo: Os PROFESSORES é que seriam despedidos, aos milhares).
É por um modelo de ADD menos burocrático, mais eficaz e mais justo e humano que os PROFESSORES PORTUGUESES têm lutado!
Ofender os PROFESSORES NA SUA DIGNIDADE é próprio de
ENERGÚMENOS!
Abril 4, 2011 at 3:34 pm
“(…) não percebo se resulta de ignorância pura se de desonestidade intelectual (…).”
A eterna dúvida acerca de muitos “achistas”. Provavelmente os dois factores, na maior parte dos casos.
Abril 4, 2011 at 3:49 pm
O processo parou na minha escola. Alguns ainda fazem o luto. Tínhamos concluído a 1.ª fase de AO. Consideramos o futuro incerto e aguardamos «nova ordem»…assim falou a Direcção.
Dito e feito.
As CCAD, do Despacho n.º 4913-B/2010. D.R. n.º 54, Suplemento, Série II de 2010-03-18, não tinham a mesma composição (três elementos eleitos pelo CP)…
Isto está tudo inquinado … é FEEF?!!!!!com dois requeijões aos cantos da boca.
Abril 4, 2011 at 3:50 pm
#45
Concordo em absoluto com o que escreve!!!
“Sabe-se a intençâo dos Miguéis e dos Tavares; das Helenas e dos Valentes; dos Nicolaus e dos Santos; e dos Pedros e dos Lopes e das Stilwells… Com demagogia quanto baste fazem crer que são defensores de uma sociedade evoluída e defensores do progresso e do bem estar. Tudo retórica! O que querem é manter a todo o custo os seus lugarzinhos e os seus privilégios. E para os seus filhos e familiares também. Para esses opinadores, o 12º ano, para os filhos das classes mais simples e miseráveis da sociedade, é sufuciente! Para entrar no mercado de trabalho chega. O Ensino Superior é para os filhos deles. Assim conseguirão manter e continuar a constriur uma elite que dominará e assegurará os destinos do país.”
DEMAGOGOS… FALSOS ENTENDEDORES E PRETENSOS ENTENDIDOS…
Manter as escolas ao nível do 5.º mundo faz parte de quem pretende manter-nos escravos modernos!
O mais grave, na minha opinião, é perceber que até nas escolas há quem alinhe com esta política de fantochada e de falsa avaliação.
HÁ MUITOS POR AÍ A DEFENDER QUE O MÉRITO TEM DE SER PARA OS QUE DELE PRECISAM, NÃO PARA OS QUE O MERECEM…
Perante esta opinião, não me ocorre nada mais! Confirmo apenas, e mais uma vez, que este país é dos chico-espertos, mais do que nunca… e eu continuo a pertencer ao grupo dos otários!
Abril 4, 2011 at 3:56 pm
Incrível!!
Todos opinam sobre os professores! Todos estão interessadíssimos em nós. Por que será??
Nunca ouvi ninguém falar das avaliações das outras profissões mas a nossa, definitivamente, caiu na praça pública.
Esta Isabel Stilwell, que anda a ganhar uns dinheirinhos com romances sobre a vida das rainhas, deu agora em criticar tudo o que de movimentação social acontece.
Escreveu um artigo sobre a “geração à rasca”, próprio de uma mãe cujos filhos jamais passarão dificuldades no mercado de trabalho, até porque as cunhas são várias e em mais que um país.
Levou tanta “porrada” no blog dos jovens que resolveu atacar agora os miseráveis dos profs. que não querem ser avaliados.
O Correia de Campos é patético: os juros da dívida subiram numa semana por causa da revogação da ADD??
Esta gente não se enxerga! Vale tudo!
Abril 4, 2011 at 4:02 pm
Olá Caríssimos Colegas
O que os Srs, Marcelo, Correia, Vasco, a Sra Stil e outros dizem são AVISOS À NAVEGAÇÃO.
Vou repetir: AVISOS À NAVEGAÇÃO !!!
Acreditem que vem aí o pior cenário.
Preparem-se pois, que a louça vai partir … TODA!
Abril 4, 2011 at 4:07 pm
Sem ter lido qualquer comentário porque agora não tenho tempo…
Estes opinadores não sabem que esta pseudoavaliação que corresponderia a um ciclo de DOIS anos, DOIS, que terminaria com este ano lectivo, apenas buliu nas escolas, na melhor das hipóteses, no final do 1º período deste ano lectivo? Com todas as alterações e “melhorações!” ou “piorações” que foi sofrendo ao longo de meses!
Que credibilidade tem uma avaliação que todos reconhecem que é MÁ?
Mas mesmo assim deve continuar?
Para satisfazer o ego de sócrates ou da D. Lurdes, ou será o da Isabel Alçada?
Abril 4, 2011 at 4:14 pm
Sugiro que se enviem TODOS os descritores da ADD para estes senhores. Eu não os tenho comigo porque me nego a tê-los em casa.
Abril 4, 2011 at 4:25 pm
Já agora, não tem nada a ver, directamente, com o tema mas eis um exemplo de um artigo de opinião bem escrito, fundamentado, citando as fontes, resultado de investigação, conversas, análise…
http://www.time.com/time/magazine/article/0,9171,2061220,00.html
Abril 4, 2011 at 4:25 pm
Mais valia a MRS anunciar na TVI que PPC nunca terá a sua confiança política.
MRS não está a ver bem as coisas quando pensa que a suspensão da ADD foi o golpe de misericórdia na putativa maioria absoluta de PPC.
MRS faria melhor em virar o azimute contra Sócrates nesta altura e deixar o revanchismo psdista de lado no momento.
Abril 4, 2011 at 4:30 pm
SÃO UNS IGNORANTES! Não costumo gritar mas não me consigo conter.
Esta gente é paga para debitar sobre coisas que desconhecem. Não fazem a mínima ideia do que é exigido, do desperdício de tempo, de como foi feita a nomeação dos Relatores, de que tudo isto NÃO SERVE PARA NADA!
Até parece que a crise do país se deve aos professores e à não aplicação desta pseudo treta, chamada modelo de avaliação!!!
O país está no fundo, há miséria por todo lado, gente a passar fome a não ter dinheiro para os remédios,etc mas o que interessa é que o PR vete a suspensão.
Desculpem, mas vão passear!
Abril 4, 2011 at 4:31 pm
o PS interroga-se, e bem:
em 2009, ganhámos estas eleições sem os votos de todo um eleitorado mais esclarecido, informado e opinativo: sem os professores, sem os médicos, sem os juízes.
E viram que conseguiram ir buscar franjas de eleitorado da base e do topo da “pirâmide social” e das periferias das PME´s, ie, consguiram ir buscar votos que tradicionalmente não eram PS.
Leitura? Não precisamos desta gente.
Abril 4, 2011 at 4:33 pm
Viram tb que a Avaliação dos Professores, conduzida pelos Sindicatos, foi uma mina de simpatias e de votos nessas franjas. Seduziram uns jornalistecos com as causas fracturantes. A Com Social tem feito o resto.
Abril 4, 2011 at 4:34 pm
O PSD já respondeu ao Marcelo…
PSD “preserva sempre sua autonomia política”, diz Miguel Macedo
04.04.2011 – 16:13 Por Lusa
(…) Já quanto às declarações de Marcelo Rebelo de Sousa, na TVI, de que a suspensão da avaliação dos professores foi “mero eleitoralismo”, Miguel Macedo discorda do reparo e lembrou que o PSD foi “insistentemente contra o modelo de avaliação que foi apresentado pelo Governo”.
“Dissemo-lo na última campanha eleitoral que promoveríamos a revogação dessa avaliação”, lembrou.
Disse que o segundo modelo de avaliação “é muito mais burocrático e porventura inútil” do que aquele que existia anteriormente.
“Não tenho dúvidas que esta inutilidade que estava a acontecer nas escolas, pode ser revista e ponderada em outras circunstâncias, para um partido como nós, que defende a avaliação dos professores mas uma avaliação que tenha sentido útil”, afirmou.
Miguel Macedo regista a acusação mas admite que “não cabe ao PSD acolher o bem fundado dessa crítica”, por entender que “esta não é a avaliação que interessa às escolas portuguesas”.
“Deve haver avaliação dos professores mas esta não é a avaliação que interessa às escolas portuguesas”, concluiu Miguel Macedo.
http://www.publico.pt/Pol%C3%ADtica/psd-preserva-sempre-sua-autonomia-politica-diz-miguel-macedo_1488229
Abril 4, 2011 at 4:40 pm
Como uma alcateia de lobos ou como hienas, o PS espera, mais ou menos desesperadamente e já pouco pacientemente, por Junho, e pelo golpe de misericórdia a Sócrates.
O verniz já começou a estalar e até já nem se esconde.
Até Junho, no PS, estrá a acontecer a sua própria ADD, tão kafkiana e embrulhada como a nossa.
É bem feito.
Abril 4, 2011 at 4:40 pm
E já agora, uma perguntazinha: ONDE É QUE ANDAM OS SINDICATOS?
Abril 4, 2011 at 4:41 pm
#60
ONDE É QUE ANDAM OS SINDICATOS?
a rezar a todos os santinhos! se se portarem bem, pode ser que se safem ao saneamento sindical.
Abril 4, 2011 at 4:42 pm
Audio aqui…
O Marcelo Rebelo de Sousa devia era ser posto no devido lugar pelo PSD – não f+de nem sai de cima…como político foi o que se viu, como comentador é o que se vê…
Admira-me é o tempo de antena que se dá a chouriços que lêem meia dúzia de livrinhos e que têm o cu cheio de boa vida e que “arrotam postas de pescada” sobre tudo e mais alguma como se soubessem alguma coisa…
Nem o oiço: é professor o tipo?
Política
Macedo responde a Marcelo que PSD defende avaliação dos professores com sentido útil
O líder parlamentar do PSD, Miguel Macedo, afasta as críticas apontadas por Marcelo Rebelo de Sousa ao partido por ter chumbado a avaliação dos professores. O antigo presidente social-democrata acusou a atual direção do partido de ter agido perante critérios eleitoralistas. Miguel Macedo afirma que o PSD defende uma avaliação que tenha um sentido útil, o que considera não acontecer com a que tinha sido aprovada pelo PS.
2011-04-04 14:36:09
http://tv1.rtp.pt/noticias/?t=Macedo-responde-a-Marcelo-que-PSD-defende-avaliacao-dos-professores-com-sentido-util.rtp&headline=46&visual=9&article=430249&tm=9
Abril 4, 2011 at 4:44 pm
É hoje o dia em que o MST fala? Pois é o dia em que não vejo o jornal da sic.
Abril 4, 2011 at 4:48 pm
…mas depois contem-me que eu sou um bocado coscuvilheira…
Abril 4, 2011 at 4:53 pm
Em Pt qualquer assunto serve para esconder a verdade de um país em cacos e para esconder a escomalha:
– ADD. nenhum fazedor de opiniões é professor ou então é professor universitário. Correia de Campos, está disponível para ser avaliado de acordo com a ADD básico e secundário?
– O futebol, jogo Benfica-Porto ocopou metade do tempo dos noticiário da hora de almoço. (Quero lá saber da porrada nos jogos de futebol!)
– E os assaltos a ourivesarias. Em que os assaltantes fogem sempre…
Abril 4, 2011 at 4:54 pm
Alt e Buli,
estou por dentro do intrincado modelo de avaliação dos professores universitários(tenho vários familiares e amigos que desabafam sobre o mesmo).
O marido pediu sabática para o próximo ano lectivo, porque precisa de se dedicar mais à área da investigação e de proceder às publicações que são exigidas para aceder aos pontos que são necessários no modelo de avaliação.
A vida dos professores universitários (tal como a nossa)está minada de trabalho que não permite que se dediquem, como deviam,ao sua principal função que é a investigação…
Actualmente, há uma sobrecarga de trabalho que tem de ser cumprido:
– investigação, aulas, projectos, publicações,orientação de mestrados,doutoramentos, arguências,inúmeras deslocações ao estrangeiro etc, muitos etc…
Por isso, fico triste, quando vejo professores porem em causa o trabalho de outros professores!
Abril 4, 2011 at 4:56 pm
Errata: à sua principal função…
Abril 4, 2011 at 4:56 pm
O Marcelo Rebelo de Sousa também levou nos dentes do Paulo Portas:
País
Paulo Portas defende avaliação justa dos professores
O presidente do CDS-PP visitou esta manhã a Escola Secundária José Saramago, em Mafra, onde pediu aos jovens para ouvirem outros partidos para além do PS e do PSD. Paulo Portas saiu em defesa da avaliação dos professores, mas defendeu outra avaliação, uma “avaliação justa dos docentes”, como pode ouvir na reportagem do jornalista Paulo Pinto.
2011-04-04 14:40:28
http://tv2.rtp.pt/noticias/?t=Paulo-Portas-defende-avaliacao-justa-dos-professores.rtp&headline=46&visual=9&article=430252&tm=8
Abril 4, 2011 at 4:57 pm
Também ouvi as opiniões do Prof Marcelo…
Que tristeza, que pobreza intelectual e argumentária para um homem que vive do seu intelecto…
Não conseguiu disfarçar que não vai “com a cara” do PPC…
Abril 4, 2011 at 5:01 pm
Perguntinha: Se o PR vetar ou mandar para o Constitucional não está a passar uma rasteira ao PSD?
Abril 4, 2011 at 5:28 pm
respostinha: o PR e o PPC jogam na mesma equipa (a ingenuidade tem limites)
Abril 4, 2011 at 5:38 pm
Se o Cavaquinho promulgar o fim da ADD será um feito extraordinário a que se seguirá uma peregrinação a Fátima e a compra de muito desinfectante para lavar a mão que assinou uma diatribe destas.
Abril 4, 2011 at 5:46 pm
#71
comentariozinho: mas não são lá muito amigos…
Abril 4, 2011 at 5:52 pm
canetinha: essa parte não sei – nunca jantei com nenhum deles (mas confesso que já almocei e jantei com outros influentes do mesmo partido)
Abril 4, 2011 at 5:56 pm
#71
Essa da ingenuidade é para mim?
Abril 4, 2011 at 5:57 pm
#74
hummmmm….
Abril 4, 2011 at 5:57 pm
#71
é. Desculpe a falta de endereço
Abril 4, 2011 at 5:59 pm
#76
foi com mais do que hummmmm 🙂
Abril 4, 2011 at 5:59 pm
#55.
Apoiado!
Não há pachorra para tanto “opinador” mal informado!
Estes tipinhos venenosos e ignorantes já tresandam!
Abril 4, 2011 at 6:03 pm
Ah, já tenho avatar novo… (não aceito comentários depreciativos!)
Abril 4, 2011 at 6:06 pm
#77
Pois. Engano seu.
A pergunta encerra em si uma resposta.
Abril 4, 2011 at 6:13 pm
#80 Que se lambe? Ou será cuspe para colar selos? Não gosto.
Abril 4, 2011 at 6:15 pm
Gostei muito de ler este desabafo do Paulo G.!
Concordo até com aquilo que o incomoda mais do que esta espécie de coisa avaliativa, mas não acredito em políticos com coluna vertebral, por isso estou em crer que o dito não irá promulgar, até pq não morre de amores pelo líder do “seu partido”, penso mesmo que gostará mais do líder do partido vizinho e como é muito fácil, PARA TODOS, usar os Professores como “pedra de arremesso”, não me admire NADA que tb ele os utilize.
Abril 4, 2011 at 6:17 pm
#80
Estará a lavar o monitor? 😆
Abril 4, 2011 at 6:19 pm
#81
compreendi à primeira mas a “resposta” subentendida está errada (na minha opinião, claro)
Abril 4, 2011 at 6:20 pm
#69
É mesmo uma pobreza. Ontem vi um bocadinho da conversa e comentávamos isso, eu e o meu marido, criticando quem consegue pagar (com certeza bem) a tal pessoa para mandar umas bocas, às vezes absurdas.
Ontem até nos apercebemos de tais absurdos.
Mas o pior, para mim, é que quase todos os portugueses fazem das suas palavras/ideias (mesmo que idiotas) uma bíblia, pq perante muita ignorância e falta de cultura o homem é considerado um iluminado, tal como a besta.
Abril 4, 2011 at 6:22 pm
Podem perguntar hoje porque dentro do PSD se fala a varias vozes sobre o assunto da ADD.
É que me parece existirem muitos Pachecos e Nogueiras a terem ideia parecidas.
http://clubedospensadores.blogspot.com/
http://www.livestream.com/clubedospensadores
Abril 4, 2011 at 6:24 pm
# 85
OK.
Abril 4, 2011 at 6:26 pm
#80
Que avatar tão amoroso!
#60
Quem?
Abril 4, 2011 at 6:30 pm
#87
Estou a gostar, não conhecia. Obrigada.
Abril 4, 2011 at 6:31 pm
Por mim a avaliação ia até ao fim. Só assim poderiamos seriamente dizer que esta avaliação não presta.
Abril 4, 2011 at 6:33 pm
A atitude de Cavaco vai decidir muita coisa, para as próximas eleições. Mas, confundir a suspensão desta avaliação, monstruosa e injusta, com um acto eleitoralista mostra uma profunda ignorância, por parte daqueles.
Abril 4, 2011 at 6:38 pm
Julgo que, se Cavaco não promulgar estará a dar um dos maiores tiros na sua magistradura activa e mostra a sua (ou a dos conselheiros)ignorância do estado da escola pública, provocando danos em todos os sentidos e direcções.
Aqui vamos esperar e desesperar!
Abril 4, 2011 at 6:41 pm
Tenho evitado falar sobre o assunto porque acho que muita neblina anda no ar.
Admito que seria uma surpresa para mim que Cavaco não promulgasse o diploma.
Por diversos motivos, mais até relacionados com o facto de existirem eventuais falhas no processo de revogação que permitisse ao homem ter por onde pegar.
– Estamos a falar de uma posição que já foi “ensaiada” por mais que uma vez – convém relembrar – e por isso considero que seria um grande absurdo existirem pontas soltas que Cavaco pudesse, digamos, “aproveitar”.
Mesmo o envio para o TC seria, no meu entender e apesar de todas as pressões – ou da falta delas ( … ) – , de estranhar.
E já agora, convém relembrar posições do TC relativamente à ADD noutros momentos:
“TC admite ilegalidades nos decretos que estabeleceram a avaliação dos professores, mas considera que esta matéria escapa à sua competência. ”
01.08.2009
http://www.publico.pt/Educa%C3%A7%C3%A3o/tc-admite-ilegalidades-nos-decretos-que-estabeleceram-a-avaliacao-dos-professores_1394240
“Tribunal Constitucional recusa apreciar avaliação dos professores”
31.07.2009
http://www.publico.pt/Educa%C3%A7%C3%A3o/tribunal-constitucional-recusa-apreciar-avaliacao-dos-professores_1394098
É certo que nessas alturas o “sentido da coisa” era exactamente o oposto.
Mas a balança quer-se equilibrada.
Ou então batemos mesmo no fundo e isto já não tem jeito.
…
Abril 4, 2011 at 6:41 pm
enviei e-mail ao PR!
Abril 4, 2011 at 6:44 pm
Se CS fosse sensato e corajoso que, em minha opinião, raramente foi, já teria promulgado a suspensão da ADD há muito, isto é, 3 a 4 dias após a sua aprovação pela AR. Se ainda o não fez, significa que não tem coragem de o fazer e, portanto, está a contribuir para que o ambiente nas escolas se deteriore ainda mais. Ele está irremediavelmente comprometido com muitos dos erros cometidos na área da Educação nos últimos anos.
Estou como o Paulo: esta “coisa” não me afecta directamente e, em abono da verdade, nunca me criou problemas pessoais ou profissionais na minha carreira, apesar de estar apenas a meio do percurso. Não me vou vangloriar aqui de todos os contributos que dei para combater este e outros “tumores” que foram surgindo de há uns anos para cá. Não é o meu estilo e basta-me o testemunho de quem me conhece bem…
Mas não sou uma ilha e o ambiente geral, em muitas escolas, está a tornar-se absolutamente insuportável.
Apelo, por isso, mas com pouca esperança, ao Presidente da República para que tome a posição mais justa e revele bom senso. Se não a tomar, explique, por favor, se for capaz de forma clara e inequívoca, porque tomou essa opção!
Abril 4, 2011 at 7:11 pm
As animosidades voltam-se contra quem tem a coragem de sair à rua e coloca o dedo na ferida: nós fomos 100 mil, a geração à rasca foram 300 mil.
As barbaridades que M. Sousa Tavares, I. Stilwell e outros “queridos” dizem do alto das suas torres de marfim são próprias de quem perdeu o sentido da realidade…ou nunca o teve.
Enquanto não voltarmos todos a sair à rua e falarmos a uma só voz as barbaridades irão continuar.
Abril 4, 2011 at 7:14 pm
Pesoal desculpem mas como estou a fazer o jantar. lombinhos de tamboril e gambas de coentrada com pão torrado .. por isso não temdado pra vir aqui..volto mais logo…
Abril 4, 2011 at 7:14 pm
Muito bem, Ana Fátima. Concordo plenamente.
Abril 4, 2011 at 7:16 pm
(mas porque é que eu não me casei com o Buli????)
Abril 4, 2011 at 7:23 pm
Na minha escola os procedimentos estão suspensos.
Abril 4, 2011 at 7:25 pm
Mas é claro que foi uma medida eleitoralista! Só não vê quem não quer. Fui.
Abril 4, 2011 at 7:32 pm
#91
Não é preciso ir até ao fim para ver que não presta.
Pertenço ao grupo dos que foram nomeados para avaliar colegas. Não tenho formação nem perfil para isso. O tempo gasto em reuniões e colocação de cruzinhas numa série de papéis é desperdício absoluto. No final, aquela avaliação ir-se-á transformar num número que poderia, caso houvesse progressão nos próximos tempos, ter grandes repercussões na carraira desses professores.
Abril 4, 2011 at 7:55 pm
🙂 #98 Rsrsrsr
Abril 4, 2011 at 7:59 pm
#102,
Foi.
#104,
Voltou.
Abril 4, 2011 at 8:15 pm
Se o modelo é mau e tem de acabar, então acabe já, para não fazer mais estragos! Até parece que o nosso trabalho se suporta numa qualquer avaliação. Confesso que esta “suposta avaliação” já incomodava demais o trabalho e até chegava a enojar por ser demasiado kafkiana!
Os comentadores devem estudar melhor os assuntos, indo às escolas saber o que se passa.
Abril 4, 2011 at 9:00 pm
Este autêntico massacre propagandístico-ideológico a que temos assistido sobre a suspensão da ADD deve levar-nos a reflectir um pouco mais, e menos emotivamente, sobre as suas causas.
Julgo que as causas mais profundas encontram-se na transformação que atingiu radicalmente o estatuto do professor perante a sociedade. Sobre a escola e o professor, a sociedade descarregou toda responsabilidade pela educação, quando esta, devido à erosão dos valores referenciais – em particular o da autoridade – e à pressão económica sobre a família, viu radicalmente alterado os seus pressupostos e objectivos, assumindo a feição de uma terapia ocupacional e assistencial, completada com currículos que confirmam essa crescente menorização no sentido de torná-la uma gigantesca formação profissional (a escola como empresa de formação, respondendo os docentes pela sua “produtividade” e “rendibilidade”, imagem e pressão societal que estão na raiz da presente ofensiva sobre a ADD).
É neste contexto que emerge outra figura do professor: o professor “técnico”, “terapeuta”, “formador”. Com o correpondente preço da funcionarização do seu estatuto e a proletarização e degradação da sua imagem social. As “ciências da educação” emergem como o instrumento ideológico para dar caução “científica” e “técnica” a este professor-funcionário, prescrevendo-lhe as “competências” a observar, tendo em vista os “objectivos” e “metas” a alcançar pela “escola-empresa” – aparecendo a ADD como o seu corolário “lógico”, senão “necessário”.
Portanto, não foram a “malvada da MLR ou a “tonta convencida da Zabelita” que inventaram as “receitas” para “tratar” dos zecos. Elas deram corpo e impulso a uma tendência que já estava desenhada. Os zecos são “vítimas” de um processo que os ultrapassou (e aos seus representantes, impreparados e sem vocação para este tipo de problemas) e que atravessa as actuais sociedades, mas são também os seus agentes, conformando-se, as mais das vezes, ao papel que lhe é pedido e carregando com o correspondente estatuto menorizado – que a pressão actual sobre a ADD confirma sobejamente.
Nota – Não perdi tempo com a entrevista do Socas. Mais vale debruçarmo-nos e reflectirmos sobre estas questões, que muitas vezes abordamos emotivamente e pela rama.
Abril 4, 2011 at 9:11 pm
Para mim (e falo por mim), que sou professor do Estado, considero que andámos anos e anos iludidos, não propriamente com as sucessivas políticas do ME, mas com o “negócio” que certos sindicatos têm feito à conta dos nossos comodismos enquanto profissionais desconhecedores das leis que estruturam o nosso estatuto específico. Neste momento estamos reféns de várias máquinas sindicais com cada vez mais evidentes interesses corporativos e políticos (corporativos, não da classe docente, mas da “classe” sindical e política). Enquanto as nossas legítimas aspirações enquanto profissionais tiverem como testas de ferro sindicalistas claramente conotados com partidos políticos, estamos mal e muito mal. Talvez a grande mobilização que deveria mover prioritariamente os docentes do Ensino Público seria deslegitimar estruturas sindicais que já deram provas de ineficácia na defesa dos nossos interesses e questionar seriamente que sindicatos queremos para nos representar. Enquanto não houver uma reforma “interna” na classe e das estruturas que queremos que nos representem, parece-me que vamos continuar a ser meros peões em jogos de pressão política com os quais muitos de nós não se identificam e, consequentemente, iremos ficar à mercê de “efeitos colaterais” perfeitamente indesejáveis, como os comentários de “opinion makers” contra os quais não parece haver réplica ao nível; a Educação em Portugal está, infelizmente, nas bocas dos “achistas” e é lamentável que não seja promovida a discussão pública do Ensino em Portugal por profissionais de reconhecida competência e mérito. Na conjuntura actual a classe docente está completamente à mercê da “vox populi”, sem qualquer capacidade mobilização para dar réplica pública ou exercer o direito ao contraditório.
A “Lei Barreto” desfez o que certos interesses bem identificados queriam perpetuar no Alentejo. Nós, professores, não me parece que tenhamos consciência de que somos reféns desses “interesses bem identificados”. Acho que está na altura de exigir que nos deixem de usar como insígnias de bandeiras com as quais a maioria de nós não se identifica. O sindicalismo pode ser muitas coisas, mas só será aquilo que não queremos se deixarmos. Boa noite.
Abril 4, 2011 at 9:19 pm
Os primeiros quadros comunitários de apoio foram dedicados ao desenvolvimento económico. Nasceram muitos cursos, geridos por várias instituições como a Associação Industrial Portuguesa (Lisboa) e sua congénere no Porto, mas o principal foi para as grandes obras. O último quadro comunitário de apoio já visava apenas e especificamente a formação. Daí ao aparecimento de uma multiplicidade de empresas candidatas aos fundos – agora geridos pelo Ministério da Educação – foi um estalido dos dedos. Enquanto as políticas governamentais forem ditadas pela urgência em aplicar fundos com prazo de validade, nada de novo se deve esperar no sentido se fazer o que é necessário. Até a “formação de professores-avaliadores” caiu neste âmbito. Vale tudo.
A avaliação é um negócio, como acentuou há pouco o Paulo.
Abril 4, 2011 at 9:33 pm
O Cavaco vai promulgar.
A fonte é seguríssima.
Abril 4, 2011 at 9:33 pm
Não gosto de Cavaco Silva e não gosto da avaliação. Se Cavaco não “suspender” a avaliação não me aborrece. Cada dia que passa vejo a tensão aumentar na escola, espero algumas explosões, aliviar a pressão é voltar a uma paz podre e recomeçar tudo de novo.
Não sou contra esta avaliação, sou contra a avaliação, ou se cumpre ou não.
O Sr presidente tem dúvidas e não vai deixar suspender? vamos no bom caminho!
Abril 4, 2011 at 9:43 pm
#110
As minhas fontes, que também são muito seguras (lembram-se das escutas?! Pois, elas continuam lá!) dizem o mesmo!
Abril 4, 2011 at 11:14 pm
Algumas das nossas tribos estão-se completamente a borrifar para as decisões da AR. Este país é ingovernável.