Fica aqui para benefício (e choque) de todos aqueles que ainda não perceberam a bigorna que lhes vai cair em cima.
Dezembro 29, 2010
Fica aqui para benefício (e choque) de todos aqueles que ainda não perceberam a bigorna que lhes vai cair em cima.
Dezembro 29, 2010 at 8:02 pm
😆 😆 😆
Dezembro 29, 2010 at 8:05 pm
Artigo 5º
Componente não lectiva de trabalho individual
1. A componente não lectiva de trabalho individual compreende a realização do trabalho de preparação e avaliação das actividades educativas realizadas pelo docente, bem como a elaboração de estudos e de trabalhos de investigação de natureza pedagógica ou científico-pedagógica.
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Eu por acaso até ando a fazer investigação. É sobre a noção de noite e dia!!!
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Dezembro 29, 2010 at 8:11 pm
É minha impressão ou não está definido o nº de horas da componente não lectiva individual e que, se a escola decidir, pode carregar o horário do professor até às 35h com actividades não lectivas de estabelecimento? Por favor, digam-me que fui eu que li na diagonal!
Dezembro 29, 2010 at 8:12 pm
#3
Não dê ideias nem seja mais papista que o papa…
Dezembro 29, 2010 at 8:15 pm
16 toneladas? Só…estás a ser simpático Paulo G…acho que são 1600!
Dezembro 29, 2010 at 8:25 pm
#2
não esquecer o lusco-fusco
Dezembro 29, 2010 at 8:26 pm
#3
Leu bem!
Essa questão terá de vir referida no Despacho final, pq é preciso prevenir os papistas.
Dezembro 29, 2010 at 8:29 pm
Ai, valha-me Deus, jantei tão bem! Não consigo ler isto agora…tenham paciência, contem-me tudo como se eu fosse loira…
Dezembro 29, 2010 at 8:39 pm
#8
Vem aí mais um peso de 16 toneladas para cada um.
Mais resumido não consigo. 😛
Dezembro 29, 2010 at 8:46 pm
Isto é a barbárie. A solução final. Só possível vinda de alguém que odeia de morte os Professores.
Eu que estou reformada não sei como confortar quem, ainda, na família, é professor e tem entre 45-55 anos.
Dezembro 29, 2010 at 8:53 pm
Ai, pessoas, estão a assustar-me, agora é q não leio mesmo por via das insónias.
Dezembro 29, 2010 at 8:59 pm
Vigarista!
Dezembro 29, 2010 at 9:00 pm
Bom…
Mais uma bomba para digerir.
Vai ser uma carga de trabalhos, pouco descanso e pouco tempo para preparar as coisas. E isto para os professores que ficarem: com este aumento de trabalho vão haver outros a ficar sem ele – que é o que realmente importa para este governo. Aumentar os desempregados, manter os resultados (estatísticos) e poupar uns milhões para gastar com os “amigos”.
E toda a gente a assobiar para o lado.
Onde está a revolta?
Será que para o ano vão começar a proibir os ajuntamentos de mais de 10 pessoas na rua?
Cambada de…
Dezembro 29, 2010 at 9:01 pm
Com estas orientações o corte de horários será enorme! Acredito agora que devem ser cerca de menos 15 000 horários!
Dezembro 29, 2010 at 9:07 pm
Não haja dúvida que a equipa do ME se fartou de trabalhar de forma a que nesta tão apropriada quadra festiva tenhamos recebido tão farta literatura!
É na realidade devastador!
Dezembro 29, 2010 at 9:18 pm
Da forma como isto está, daqui por dois anos vamos ter saudades destas orientações e ainda vamos fazer greve pela manutenção das mesmas…
Dezembro 29, 2010 at 9:26 pm
Li bem? A Direcção de Turma já não entra na componente lectiva??
Dezembro 29, 2010 at 9:30 pm
… a ser assim, um professor de História de 3.º ciclo que leccione o 7.º ano, por exemplo, precisa de ter 11 turmas para ter horário completo, certo? … lindo!
Dezembro 29, 2010 at 9:46 pm
Talvez o tiro lhes saia pela culatra. A questão é que nós nem classe somos!Se fôssemos, outro galo cantaria.
Bom Natal e o melhor Ano Novo que for possível.
Dezembro 29, 2010 at 9:52 pm
#17 leu mal. Apesar de isso estar escrito, como já estava no despacho anterior, depois diz que a DT tem 2 tempos de redução na componente lectiva.
Dezembro 29, 2010 at 10:16 pm
Convém ler com especial atenção as partes que respeitam às novas exigências ao Conselho e ao director/titular de turma.
O que nos vai valendo é o sentido de humor que têm estes macacos. Depois da avalanche de reuniões, papéis, registos, relatórios, avaliações que mandam fazer, fingem ser agentes exteriores à escola, uma entidade divina qualquer que nada tem a ver com o que se passa cá em baixo, e chuta para os “órgãos” esta pérola, qual tonelada de benzina para não deixar vestígios:
«2 – Os órgãos dos agrupamentos de escolas e escolas não agrupadas, e bem assim as respectivas estruturas de coordenação educativa e supervisão pedagógica, devem:
a) Evitar a exigência ao pessoal docente de documentos que não estejam legal ou regulamentarmente previstos;»
Dezembro 29, 2010 at 10:23 pm
Por acaso, eu não encontrei qualquer novidade. Parece-me antes uma recapitulação da matéria dada. A não ser que haja algo escondido nas complexas contas dos anexos. Mas, no resto, tudo como dantes, como no quartel de Abrantes.
Aliás, confirma-se que isso que andou por aí a circular sobre o fim de todas as horas de redução,incluindo as da DT e tudo, era puro papismo de quem tem medo de que o patrão não se lembre das maldades que tem de fazer.
Agora, que vai haver (não é vão haver, ó 13) directores que vão aproveitar isto para carregar com 1600 ton sobre os professores borregos, lá isso há.
Dezembro 29, 2010 at 10:25 pm
#21
Isso traz outro problema.
É que os adeptos da burocracia inventam adendas aos documentos previstos e fazem índices de dezenas de páginas para compensar a papelada que não podem inventar!!!
😆
Dezembro 29, 2010 at 10:32 pm
Pois..mas quando isto passar a documento final é que vão ser elas…palpita-me que a redacção final vai sair lá para os finais de Julho….
Dezembro 29, 2010 at 10:36 pm
Mas este documento costuma ser apresentado em Junho.
Afinal qual a pressa? Vão-se embora?
Dezembro 29, 2010 at 10:42 pm
A pressa só pode ter um motivo: criar um ambiente de terror nos incautos e nos medricas fazer salivar os burocratas e os papistas.
Este método já é velho. Já Robespierre a ele recorria e, antes dele, muitos outros cultores da política do terror.
Dezembro 29, 2010 at 10:49 pm
[…] Paulo apresentou aqui o Projecto de Despacho para a Organização do Ano Lectivo […]
Dezembro 29, 2010 at 10:51 pm
Numa época de crise profunda, ou me explicam muito bem a coisa, ou gastarei todas as energias que ainda me sobram a encontrar um fundamento para a manutenção de privilégios a professores vinculados a quadros.
Ou existe fundamento (e eu acho que existe) para a redução da componente lectiva com a idade e, então, deve abranger TODOS os professores independentemente dos quadros, ou,mantendo-se o despacho nos termos do projecto linkado, trata-se efectivamente de privilégios, e são totalmente inaceitáveis.
Dezembro 29, 2010 at 10:58 pm
#28
O que é que a redução da componente lectiva devido à idade tem a ver com o vínculo laboral??
Dezembro 29, 2010 at 11:02 pm
É a machadada final no Desporto Escolar. Já não havia muita gente a querer ser responsável por um Grupo/equipa, mas lá se ia fazendo um esforço. Com este projecto acabam-se os tempos lectivos(4) por grupo equipa com componente competitiva.
E sendo o fim do Desporto Escolar, será, em média, a destruição de um horário de 20 horas por escola. Multipliquem pelo número de escolas de 2º, 3º e secundário e percebam realmente o que vai acontecer a umas centenas (talvez dois milhares) de professores de educação física.
Aquilo que se falava vai realmente acontecer-MAIS DESEMPREGO
Meus amigos…FUJAM DESTE PAÍS, porque qq sítio é melhor PARA VIVER do que conviver diariamente com a CANALHA que nos (DES)GOVERNA.
Dezembro 29, 2010 at 11:03 pm
no 14.º
“Os docentes podem, independentemente do grupo pelo qual foram recrutados, leccionar toda e qualquer disciplina, no mesmo ou noutro ciclo ou nível de ensino, para a qual detenham habilitação adequada…
entende-se por habilitação adequada a titularidade de formação científica na área disciplinar ou nas disciplinas que integram o currículo dos alunos dos ensinos básico e secundário”
Dezembro 29, 2010 at 11:11 pm
#31
Que é como quem diz, de repente deixou de ser preciso ter formação adequada para leccionar qualquer nível de ensino.
Quer dizer, é a legalização da salganhada no ensino.
Dezembro 29, 2010 at 11:22 pm
Olha que o tt deve achar bem isso desvio… desde que se saiba escrever, ler e contar pode ser…além de que deste modo paga-se abaixo dos 500 euros…um mudst…epá tt tu deves ser mesmo alguém que odeia os mais velhos…o ódio nasce da impotência..emfim…maas descansa lá chegarás..e nessa altura também vais ser descarávael..e mais depressa do que pensas…fui…
Lê..talvez aprendas algo..ler faz bem ao intelecto..
O homem não pode manter-se humano a esta velocidade, se viver como um autómato será aniquilado. A serenidade, uma certa lentidão, é tão inseparável da vida do homem como a sucessão das estações é inseparável das plantas, ou do nascimento das crianças. Estamos no caminho mas não a caminhar, estamos num veículo sobre o qual nos movemos incessantemente, como uma grande jangada ou como essas cidades satélites que dizem que haverá. E ninguém anda a passo de homem, por acaso algum de nós caminha devagar? Mas a vertigem não está só no exterior, assimilá-mo-la na nossa mente que não pára de emitir imagens, como se também fizesse zapping; talvez a aceleração tenha chegado ao coração que já lateja num compasso de urgência para que tudo passe rapidamente e não permaneça. Este destino comum é a grande oportunidade, mas quem se atreve a saltar para fora? Já nem sequer sabemos rezar porque perdemos o silêncio e também o grito.
Na vertigem tudo é temível e desaparece o diálogo entre as pessoas. O que nos dizemos são mais números do que palavras, contém mais informação do que novidade. A perda do diálogo afoga o compromisso que nasce entre as pessoas e que pode fazer do próprio medo um dinamismo que o vença e que lhes outurgue uma maior liberdade. Mas o grave problema é que nesta civilização doente não há só exploração e miséria, mas também uma correlativa miséria espiritual. A grande maioria não quer a liberdade, teme-a. O medo é um sintoma do nosso tempo. A tal extremo que, se rasparmos um pouco a superfície, poderemos verificar o pânico que está subjacente nas pessoas que vivem sob a exigência do trabalho nas grandes cidades. A exigência é tal que se vive automaticamente sem que um sim ou um não tenha precedido os actos.
Ernesto Sábato, in ‘Resistir’
Dezembro 29, 2010 at 11:22 pm
31: Isso é mesmo um trinta e um…
Dezembro 29, 2010 at 11:41 pm
O artigo 11º é um completo disparate.
Por exemplo significa que só pode ser assessor quem já tiver ECD visto que o crédito 4 só pode ser usado com quem já tiver tempos de crédito 3. Os tempos não lectivos não são um saco sem fundo…..
Estes gajos não fazem contas…. querem meter o Rossio na Rua da Betesga. Estas normas são incumpríveis por impossibilidade matemática.
Dezembro 29, 2010 at 11:42 pm
No artigo 12º onde diz “os docentes dispõem” deveria estar os docentes disponham. Isto porque não disporão de tempos não lectivos nenhuns depois de lá se meter tudo o que lá vai caber.
Dezembro 29, 2010 at 11:45 pm
A distribuição de serviço docente deve ser pautada por critérios de bom aproveitamento dos recursos disponíveis, maximizando a rentabilidade da formação dos docentes.
Isto não é norma é intenção. Com fazer isto com o garrote das contas que estes senhores fazem?
Dezembro 29, 2010 at 11:45 pm
#34 trinta e um ou mais (e o €ombustível a $ubir)
no 6.º
“7. As actividades de apoio ao estudo, no âmbito do 1.º ciclo do ensino básico, são asseguradas pelo docente titular de turma SEMPRE que NO AGRUPAMENTO NÃO POSSAM SER REALIZADAS:
-por docentes sem horário lectivo atribuído, -com insuficiência de tempos lectivos
-com dispensa da componente lectiva
-por docentes de apoio educativo
-ou por qualquer docente do agrupamento na sua componente não lectiva de estabelecimento.”
Dezembro 29, 2010 at 11:47 pm
Já repararam que nos itens de recursos há números e nos do que há fazer só há discursos redondos. Vejam o artigo Artigo 16º Ocupação plena de tempos escolares. Onde vai haver tempos para este paleio se fazer?
Dezembro 29, 2010 at 11:48 pm
#38
Já era assim.
Simplesmente quase ninguém aplicava isso.
Dezembro 29, 2010 at 11:51 pm
Mas ainda não entendeu que não é o poder ou não fazer-se? Faz-se ponto..não importa como…NEM PORQUE…NEM SE É POSSÍVEL OU NÃO..NEM SE TEM OU NÃO SUCESSO…IRRA…ISTO NºÃO TEM NADA A VER COM RACIONALIDADE..A NÃO SER A DE POUPAR RECURSOS NADA MAIS…
Dezembro 29, 2010 at 11:51 pm
A norma sobre trabalho além de anular a gestão é cínica. Quem causa a existência de burocracia é a escola e sua direcção?
Já agora e só por rigor jurídico recorda-se que um despacho não é regulamento. Logo não sendo uma lei nem um regulamento os documentos que este e outro mandarem fazer são proibidos e não tem de ser feitos. Convinha porem uma alínea para os documentos “despachadamente e circularmente previstos” senão a coisa para….
Dezembro 29, 2010 at 11:54 pm
A ser ASIM MUITOS DOS DESPACHOS NEM TINHAM CHEGADO AO TERRENO..LIRISMOS…FUI.. A NET ESFUMOU.SE..CONTINUEM A SONHASR COM AMANHAS QUE CANTAM E LIRISMOS BACOCOS…
Dezembro 29, 2010 at 11:56 pm
#40
teoricamente, era. Na prática, vai passar a ser mesmo assim (e nem vão esperar por Setembro)
Dezembro 30, 2010 at 12:00 am
#44
É provável.
Mas para isso acontecer é preciso que não haja mesmo mais trabalho nenhum para os profs do 2º e 3º ciclo.
Vai depender dos directores. Até aqui tiveram o bom senso de não fazer essa asneira, agora…
Dezembro 30, 2010 at 1:00 am
“Dívidas fiscais davam para pagar o défice”
Sugestão: Cobrem as dívidas (recorrendo aos licenciados desempregados) e deixem o ensino em paz!
Dezembro 30, 2010 at 8:35 pm
E onde está a referência ao reforço no estudo da matemática, português e ciências tão falado em 10 de Dezembro?
Bem me parecia que era areia para os olhos de quem ainda teima em acreditar neste governo.
Dezembro 31, 2010 at 3:25 am
Dívidas fiscais, colecta mínima mal parada, economia paralela: lililiques! O que conta é o IRS retido na fonte, para pagar à corja que está a montante.
Janeiro 4, 2011 at 3:32 pm
Depois de anos a distribuir serviço docente sinto-me envergonhado com o que profetiza este despacho.
– Docentes sem componente lectiva (coisa pouca de milhares)
– Acerto da carga horária dos docentes (onde? Crédito Horário? Desconformidade?)
– Projecto Educativo? Interioridade? Autonomia?
– Tudo morre… e os alunos são os que mais sentirão (desporto para todos, projectos PAM e afins…)
Escolaridade… coisa de algus cada vez menos.
Janeiro 5, 2011 at 7:53 pm
[…] Mais Populares Opiniões – Maurício BritoOpiniões – Maurício BritoPonto Da SituaçãoBrutal – O Projecto de Despacho Para A Organização Do Próximo Ano LectivoNão Haveria Dinheiro No Mundo…A Verdade Sem NevoeirosO Que Há A Esperar Do PSDPela Blogosfera – […]
Janeiro 5, 2011 at 7:54 pm
[…] documento em causa, que surge agora (desde há uma semana, dia 29 de Dezembro, que o divulguei aqui), não contém nenhuma extrema novidade, apenas confirmando que nada do que se insinuou ser […]