Há quem diga que a manutenção desta ADD é a prova de que Sócrates e Maria de Lurdes Rodrigues venceram no seu propósito de domesticar os professores.
Acho que sim e que não. Assim mesmo, em simultâneo.
Sim, domesticaram a progressão salarial dos professores, mas para isso teria sido mais simples e eficaz (mais inteligente, até) decretar um congelamento por prazo indeterminado.
Não, não conseguiram erguer um modelo credível e eficaz de avaliação de desempenho, preferindo uma pseudo-estratégia de simplificação que encobre a rendição.
O novo simplex do governo do PSD, com a inesperada chancela de Nuno Crato, que se sucede aos simplex anteriores de Maria de Lurdes Rodrigues e Isabel Alçada, reconduz a ADD a um caminho meramente instrumental de operacionalização de um estrangulamento da progressão na carreira e abandona qualquer tentativa de recompensar o mérito e detectar – para punir de forma má-má-má ou fazer coisas fofinhas e apenas formativas – as eventuais más práticas.
Vejamos alguns dos aspectos que, a serem aprovados como estão – e a pressão dos sindicatos não será certamente para deixar de simplificar, isentar, excluir – levam esta ADD para um mero esqueleto do que nunca foi, restando em pé apenas porque isso satisfaz um grupo alargado de políticos e opinadores, dos quais fazem partes alguns dos cromos instalados na nossa República.
- Antes de mais, e como tem sido repetido, a proposta é que se isentem de avaliação os docentes actualmente nos 8º e 9º escalões da carreira, sendo que aos do 8º se coloca apenas uma condição (terem sido anteriormente avaliados com Bom ou classificação equiparável) e aos do 9º nenhuma. Não sabendo muito bem quantos professores estão integrados actualmente na carreira e em que escalões, usaria como números provisórios, respectivamente, 115.000 e 30.000, pelo que restarão para avaliar 85.000, mais os contratados em número flutuante.
- Depois, entre os avaliados, só os dos 2º e 4º escalões (bem como os que concorram a Excelente) serão obrigados a ver aplicado o modelo completo 😆 , com aulas assistidas no último ano do ciclo avaliativo. Isto significa que nos restantes escalões, os docentes deverão apresentar anualmente apenas 3 singelas páginas de autoavaliação, o que é o sonho (húmido?) de todos aqueles que pretendiam regressar aos termos da avaliação docente dos anos 90. Traduzindo isto por miúdos, serão avaliados com um modelo hipersimplificado, no máximo, uns 20-25.000 docentes, situados na primeira metade da carreira. A escolha dos escalões parece arbitrária. Quem escolheu o 2º e 4º escalões, poderia ter escolhido o 1º e o 3º ou 5º, exactamente com as mesmas justificações.
Esta forma de reformular (reajustar?) a ADD limita-se a deixar uma aparência de avaliação e rigor. Pode agradar a quem se está borrifando para uma qualquer avaliação minimamente rigorosa e só desagrada a minorias: os efectivamente (mal) avaliados, os que não querem mesmo avaliação nenhuma (apesar de tudo, ainda acho que são uma minoria) e os que queriam uma avaliação que não se limitasse a ser um simulacro para consumo político e mediático.
Neste sentido é uma ADD a contento de quase todos, porque faz regressar tudo ao estado em que estava antes do dilúvio, mantendo apenas a perversidade das quotas que têm objectivos orçamentais e não qualquer preocupação com o mérito ou o rigor na avaliação.
Não há qualquer estudo credível que possa justificar as percentagens escolhidas para atribuir aos Excelentes e Muito Bons, nem sequer uma curva qualquer de Gauss, mesmo que submetida a tratos de polé.
Esta ADD é o sonho de um poder político que aposte apenas na aparência e num sindicalismo que anseie apresentar-se de acordo com os seus pergaminhos históricos: os negociadores compreensivos e construtivos e os lutadores aguerridos e indomáveis.
O governo dirá que tem uma avaliação de desempenho a funcionar, uns sindicatos dirão que conseguiram um modelo fofinho e outros dirão que não cederam a um modelo injusto e ao serviço de objectivos economicistas.
Já conheço isto tudo de há muito tempo. Pena não poder voltar a ter a idade que tinha quanto tudo isto já era quase assim. Ou não.
Agosto 22, 2011 at 2:51 pm
Os professores, mesmo em tempo de grandes manifestações, sempre foram do mais domesticado que existe. O medo já lá estava e não foi MLR que o inculcou.
Agosto 22, 2011 at 2:56 pm
tens toda a razão somos um país que vive de aparências…. só…
Agosto 22, 2011 at 3:00 pm
#0
115.000 para 15.000?
Agosto 22, 2011 at 3:04 pm
Se servisse para calar a boca a MFMs, a MSTs se outros comentadeiros dos jornais televisões, levando-os aplicar as altas sabedorias noutros assuntos, pelo menos era uma medida de higiene.
Agosto 22, 2011 at 3:05 pm
É como eu já disse, isto é um mero instrumento de controle de progressão na carreira mais nada. Depois é triste é ter uns palhaços que fazem só “para inglês ver”, neste caso tb para a “santíssima trindade”.
Agosto 22, 2011 at 3:26 pm
#3,
Deve andar por aí…
Agosto 22, 2011 at 3:28 pm
Clarinho como a água de Luso (estou a precisar de férias…a marca não quererá patrociná-las?)
Saliento a frase em que acho que, depois de ontem tentar ironizar, hoje me dá razão:
“Esta forma de reformular (reajustar?) a ADD limita-se a deixar uma aparência de avaliação e rigor”.
Agosto 22, 2011 at 3:31 pm
#7,
Não estou com paciência para “medir pilinhas” com senhoras.
Agosto 22, 2011 at 3:39 pm
A falta de paciência resulta – como é óbvio – do receio de ficar a perder. Há anatomias do caraças.
Agosto 22, 2011 at 3:48 pm
9,
Importa-se de explicar melhor?
Compreendi bem o seu texto e elogiei-o pela objectividade, mas esse comentário carece de um desenho. Imploro.
Agosto 22, 2011 at 3:49 pm
#8
sim mas eu estou preparado e até tenho umas luvas…..
Agosto 22, 2011 at 4:00 pm
Eh pá, metam uma bolinha vermelha na caixa de comentários deste post, se fáxavor!…
Agosto 22, 2011 at 4:04 pm
na antena 1 esta manhã (11h-12h) houve alguém que disse, acho que foi um tal de Ramiro, que as progressões vão ficar congelados muito para além de 2014 porque não há dinheiro. O Mário Nogueira foi lúcido quando disse que a preocupação da Fenprof era com a quantidade de professores que agora em Setembro vão para a rua. Isto está transformado numa guerra civil silenciosa! Na realidade ninguém se está a entender e o governo tira partido disso mas o próprio governo também está desorientado. Ao fim e ao cabo todos os actores e intervenientes têm como pano de fundo a falência do país. Isto muda as regras torna confusa a tomada de decisões. Por muito firmeza que Miguel Relvas tenha na voz ele próprio não acredita muito bem no que se está a passar. Toda a gente tem uma opinião. A ilusão de ter certezas só faz é bem! Siga a marcha!
Agosto 22, 2011 at 4:15 pm
Como sempre… uma análise perfeita.
Agosto 22, 2011 at 4:28 pm
9,
Como a bolinha vermelha não foi colocada e o PG não me respondeu, vou descer ao seu nível (quem diz o que quer ouve o que não quer):
Eu também não mediria pilinhas a homens/crianças queixinhas, baixotes e que vestem cor-de-rosa à gaja!
Se o que queria (mais os seus “amigos”) era ver-se livre dos meus comentários, conseguiu. Em boa verdade, o que eu queria, já consegui.
Agosto 22, 2011 at 4:37 pm
Não se zanguem nem vale a pena meterem a bolinha vermelha. Só quis brincar um bocadinho com estas conversas às vezes tão picantes…….vou-me já embora!!!!!!!!
Agosto 22, 2011 at 4:51 pm
15#
já outro dia reparei que a senhoradoutora tem uma fixação por essa palavra; eu recuso-me a chamar a isso de doentio, prefiro erótico; mas para um ambiente destes acho que a palavra surge vezes de mais no ecrã.
Agosto 22, 2011 at 5:01 pm
#10 e 15,
Como deve calcular, há vida para além disto.
Foi impaciente demais.
Opte por uma abordagem tântrica.
Se conseguiu o que queria, tanto melhor, eu não dei por nada e espero não ter colaborado, a menos que seja por omissão.
😆
Agosto 22, 2011 at 5:07 pm
A doutora queria recuperar a titularidade mas fica-se por aí. Já não passa do 9º escalão… e isto é no caso do dinheiro não acabar antes. Parece-me que ainda acaba por se aposentar no regresso do escudo …? As coisas estão mesmo más para todos nós.
Agosto 22, 2011 at 6:58 pm
“(…)nos restantes escalões, os docentes deverão apresentar anualmente apenas 3 singelas páginas de autoavaliação, o que é o sonho (húmido?) de todos aqueles que pretendiam regressar aos termos da avaliação docente dos anos 90.”
Recordo que o número 2 do artigo 6º permite aos CPs persistirem na concepção de grelhas de evidências e outra documentação semelhante. Isto parece esquecido e duvido que os sindicatos abordem o assunto durante as negociações… Destacar, como fez o MEC, a redução do número de páginas do RAA como “mecanismo desburocratizante” é ridículo, se não visa exclusivamente encobrir o facto da proposta não garantir a desburocratização efectiva do processo. Se se mantiver assim, tudo irá depender de quem está nas escolas, convém recordar porque o MEC tem sempre as costas largas, mas não deixa de ser ilustrativo anunciar-se um modelo menos burocrático e legislar-se precisamente em sentido contrário, deixando uma total margem de manobra às escolas para instituírem os tais processos “monstruosos e kafkianos”…
É só mais um “pormenor” numa proposta cheia de omissões, subterfúgios e ambiguidades, que por isso mesmo parece ter por base a má-fé…
Agosto 22, 2011 at 7:08 pm
Todos nós sabemos, porque é uma realidade em todas as escolas, que muitos colegas mais velhos só não vão para a reforma por causa da penalização em termos de pensão a obter. Caso contrário, muitos deles já estariam a dar lugar a outros. Assim sendo, o MEC, ao isentá-los da avaliação, não estará a perpetuá-los mais tempo no ativo? Avaliem-nos e mais ano, menos ano pedirão a reforma. Assim, não estaria o Estado a economizar bastante?!
Agosto 22, 2011 at 7:12 pm
#21
Ora aí está uma reflexão que eu tb já tinha feito cá para com os meus botões. De acordo e penso que não erra.
Agosto 22, 2011 at 7:30 pm
os docentes deverão apresentar anualmente apenas 3 singelas páginas de autoavaliação, o que é o sonho (húmido?) de todos aqueles que pretendiam regressar aos termos da avaliação docente dos anos 90.
Com referência aos objectivos do Projecto Educativo de Escola. Isso muda alguma coisa.
Agosto 22, 2011 at 7:37 pm
22:
E se toda a gente passasse a ter 22 horas letivas, então os pedidos de reforma, mesmo com penalização, aumentariam num ápice. Se é para economizar, então por que não um horário semanal igual para todos? Se estamos nas “vacas magras”, que todos estejam a pagar a crise por igual Quem não aguenta, arreia. É a vida. E os mais novos terão de ter o horário completo até sempre.
Agosto 22, 2011 at 8:15 pm
#24
Sou do 9º escalão e concordo em absoluto com o horário de 22 horas. A componente não lectiva é um inferno, estraga os horários e descaracteriza a função docente. Este ano até pedi para manter as minhas turmas,sabendo que excedia em 2 horas o tempo lectivo que me é permitido e pedi ainda que nem me fosse pagas horas extraordinárias. Claro que o pedido não foi aceite.
O problema seria para os mais novos,talvez começasse a haver ainda menos lugares…
Agosto 22, 2011 at 8:47 pm
“…ao isentá-los da avaliação, não estará a perpetuá-los mais tempo no ativo? Avaliem-nos e mais ano, menos ano pedirão a reforma. Assim, não estaria o Estado a economizar bastante?!”
Há people mêmo néscio!
A alguém do nono custa entregar um relatório para ADD, que mais não é do que isso a farsa da avaliação dos professores que deu a presidência da FLA à outra?
E alguém economiza pagando uma reforma e um salário para o mesmo lugar?
Devem ter cursado nalguma escola superior da treta!
Agosto 22, 2011 at 8:53 pm
# 7
Saber “desconversar” tornou-se numa verdadeira Arte, sobretudo quando a conversa não agrada, mas também não lhe estou a dar nenhuma novidade… é pena, mas é mesmo assim…portanto nem vale a pena valorizar. Faça como muitos por aqui: assobie para o lado (se for capaz)…se não for, não desista de expressar as suas opiniões, independentemente de quem concorda ou discorda delas…
Agosto 22, 2011 at 9:02 pm
24 e 25: …e se toda a gente passasse a ter 78 horas lectivas semanais? No início e no fim de carreira, igual para todos??! Quem não aguenta (os mais velhos), arreia. É a vida…
Bora lá dar mais ideias das boas ao Mário e ao ME! Catano!
Agosto 22, 2011 at 9:42 pm
#24
Ainda que eu concorde com o principio não posso concordar que assim se faça, estamos a falar da nossa profissão que todos sabemos é super desgastante. Quando nós chegarmos aos 50 estaremos a batalhar para que nos devolvam as horas do artº 79º. Além disso a quantidade de horários zero que isso geraria seria um verdadeiro desastre.
Agosto 22, 2011 at 10:03 pm
29:
E acha que alguma vez chagaremos a ter as mesmas reduções? Nunca.
26: Vá chamar néscia a quem lhe é achegado. Faça as contas. Fica quase ela por ela. Ainda por cima gerava-se emprego para os mais novos.
Agosto 22, 2011 at 10:04 pm
30: chegaremos
Agosto 22, 2011 at 10:08 pm
25.
Acredito que há pouquíssimas pessoas como a M.ª Fernanda. A maior parte tem 12 horas letivas e para chegar às 14 quer uma DT. Não tenho a mínima dúvida que se alargassem a carga horária, como de resto será para todos os que atualmente não têm reduções, muitos colegas “davam à sola”.
Agosto 22, 2011 at 10:09 pm
#28
Eu (#25) apenas me limitei a responder ao #24, embora tenha sido sincera quanto ao que sinto relativamente à componente não lectiva. É que sabe, estou cansada de ler por aqui comentários que revelam uma raiva e uma inveja mais ou menos explícita sobre os “velhos”. Esses “velhos” que de um modo geral manifestaram solidariedade para com todos . Diz-se que trabalham menos e pior, que não se actualizaram,que ganham mais (na verdade todos querem subir de escalão e ganhar mais, mas preferem talvez que os “velhos” passem a ganhar menos). Por vezes interrogo-me sobre a formação humana destes indivíduos, que consideram velhos pessoas de 50 anos, não percebem que é um instante enquanto chegam a essa idade, não percebo o que querem fazer aos pais deles ou o que sentirão quando os seus filhos os julgarem da mesma forma. Isto passa-se aliás em vários sectores sociais e profissionais, só falta propor o extermínio das gerações mais antigas. Quem sabe se não será esse o caminho?
Agosto 22, 2011 at 10:12 pm
[…] Fonte:https://educar.wordpress.com/2011/08/22/ Gostar disto:GostoBe the first to like this post. Deixe um Comentário […]
Agosto 22, 2011 at 10:14 pm
Eu gosto destes “velhos” de 50 que se borrifam arrogantemente para os “novos” de 50 que trabalham ao seu lado, mas o dobro!
Mais do que falta de paciência, comentários como o 33, lamechas e primário, causam-me nojo.
Agosto 22, 2011 at 10:14 pm
26 perguntou:
“A alguém do nono custa entregar um relatório para ADD, que mais não é do que isso a farsa da avaliação dos professores que deu a presidência da FLA à outra?”
Não se trata disso. Melhor, apenas disso. Tem a ver que com a pressão e o ser ultrapassado, ou não, por outrém, quiçá mais novo. Tem a ver com o comodismo que reinou até agora. Tem a ver com a imagem, etc. Fico por aqui.
Agosto 22, 2011 at 10:14 pm
#30
Tenho alguma esperança que isto tudo volte a alguma normalidade passada a tempestade, ainda leva um tempo tb o sei. Contudo, a realidade vai-se impor e terão que necessariamente haver mudanças, nesta e em outras matérias. Acredito que todas as medidas que têm sido tomadas se devam a actual situação do nosso país, situação essa que já se arrasta há algum tempo. Costuma dizer-se que enquanto o pau vai e vem folgam as costas, neste caso aplica-se o inverso. Talvez esteja a ser demasiado optimista, mas tb não tenho feitio para as profecias da desgraça.
Agosto 22, 2011 at 10:17 pm
#30
De qualquer modo não tenho dúvidas que se todos tivessem 22 horas muitos colegas se aposentavam, por diversas razões.
Agosto 22, 2011 at 10:19 pm
#32
Pois olhe que há vários colegas como eu. É natural que uma pessoa mais velha tenha alguma redução do número de horas de trabalho, mas na verdade todos temos de trabalhar o mesmo número (25,26,27?). Sabe o que acho? Na luta pela sobrevivência está-se a perder qualquer solidariedade e começa-se pela solidariedade inter-geracional, o que é cruel. No fundo, todos avaliamos os outros e todos recusamos que nos avaliem. Andamos com medo e com ódio.
Se quiser saber o que penso, leia #33. Creio que nada de bom vamos construir com os alunos quando nos perdemos nestes sentimentos. 🙂
Agosto 22, 2011 at 10:23 pm
33:
Eu tb estou quase nos 50.
Não tenho nenhuma raiva nem inveja dos mais velhos. Pelo contrário. Tenho colegas ótimos dessas idades. Agora, sei o que presencio e o que vou ouvindo. Tb sei que, para termos direito ao nosso posto de trabalho, temos de dar provas do nosso desempenho. Mas isso TODOS o devem dar. Quem não consegue, sai. Dá lugar a outros.
Agosto 22, 2011 at 10:28 pm
#35
Muita coisa lhe vai causar nojo, certamente.
Agosto 22, 2011 at 10:31 pm
39 disse:
“Pois olhe que há vários colegas como eu. É natural que uma pessoa mais velha tenha alguma redução do número de horas de trabalho, mas na verdade todos temos de trabalhar o mesmo número (25,26,27?).”
E eu pergunto: E sabe que futuramente ninguém vai ter as reduções que M.ª Fernanda e os seus colegas têm? Que me diz a isso?
” Andamos com medo e com ódio”.
PS. Eu não ando com medo nem com ódio. De verdade. Outros valores se levantam. Há uma vida para além disto e qd fazemos as coisas o melhor que sabemos, então estamos libertos de medo.
Agosto 22, 2011 at 10:32 pm
#40
Claro que todos devemos dar provas e que quem não é competente deve sair. Ninguém põe isso em causa, julgo eu. É preciso é ver quem vai avaliar essas provas.
Agosto 22, 2011 at 10:36 pm
#21 e #24
Não há pachorra!
#35,
Borrife-se também para eles. Analise honestamente as causas da situação de uns e de outros e, depois, se se sentir profundamente penalizado ou injustiçado, processe o MEC. Vá até ao Tribunal Europeu dos Dtos. Humanos.
Agosto 22, 2011 at 10:37 pm
#42
Sei isso perfeitamente, aliás julgo que essa redução máxima só se poderá ter aos 60. Que quer que lhe diga? Não fui que legislei! Já lhe disse que até pedi para trocar as horas imbecis da componente não lectiva por horas de aulas…mas não é permitido!
E repare, se isso acontecesse em várias escolas, talvez muitos colegas e os sindicatos achassem que estávamos a roubar postos de trabalho!
E já agora, eu não me referia a si quando falei de sentimentos de medo e de ódio. São coisas em que reparo por aqui e por ali…
Agosto 22, 2011 at 10:48 pm
45:
Está explicado:-)
Agosto 22, 2011 at 10:57 pm
Achamos sempre que o pão do vizinho é melhor…
Como eu trocava de bom grado mais umas horitas de aulas a mais, pelas horas gastas em pedagógico, pela elaboração das actas do pedagógico, pela preparação e presidência de reuniões de coordenação, pelas horas de relatora, pela responsabilidade do desenvolvimento do PAA…
Realmente, milhares de professores não mereceram o MB, se avaliados na “Vertente Profissional, Social e Ética”, domínio “Compromisso com o grupo de pares…”.
Ainda bem que NC vai retirar essa questão!
Nota 1- Em todas as turmas que conheço, nas provas de aferição, os alunos têm melhores resultados com os professores mais velhos…
Nota 2- Para os colegas mortos que os mais velhos morram: :não fiquem à espera do ovo no cu da galinha…
Agosto 22, 2011 at 11:06 pm
#0,
Já li as três notas finais. Parabéns.
Quero “apenas” dizer que é uma satisfação enorme conhecer uma pessoa tão íntegra e equilibrada como tu.
És uma das pessoas mais imparciais que conheci até hoje (e olha que eu conheço p’raí umas doze. Ou mais… 😉 )
Tens um sentido de justiça extremamente apurado a uma capacidade de análise como vi/vejo em poucos.
É, para mim, um enorme prazer conhecer alguém como tu.
Noutras circunstâncias estas palavras seguiriam por mail, mas fiz mesmo questão de escrevê-las aqui.
És tantas vezes neste espaço atacado, difamado e provocado por pessoas tão mesquinhas e tão pobres de espírito (como, p.e., pela mentirosa do #15), que faço questão de te deixar aqui estes vocábulos mal-casados.
Olha… imagina-os como um sorriso.
Dos verdadeiros.
Daqueles que têm o poder de iluminar uma noite sem estrelas.
Daqueles que nos fazem acreditar que ainda há sinceridade neste mundo ao avesso.
Daqueles que, simplesmente, nos fazem sentir bem…
Agosto 22, 2011 at 11:25 pm
Que declaração de amor tão patética, em 48!
Este fulano será gay?
Agosto 23, 2011 at 1:11 am
O pessoal precisa de férias… 😦
Agosto 23, 2011 at 3:44 am
Que comentário não obsceno, em 49!
Esta fulana é o quê?
Uma besta, digo eu.
Agosto 23, 2011 at 3:44 am
“tão”
Agosto 23, 2011 at 10:14 am
É uma pena ver este ambiente entre colegas professores. Em casa onde não há pão…