A peça de Raquel Moleiro, Professores – Unidos nunca mais na página 16 do Expresso de hoje porque revela o desânimo de quem esperou mais de uma nova ADD e não a continuação dos simplex negociados sucessivamente pelos Governos PS com os sindicatos.
A Anabela Magalhães, a colega Luísa Lima e eu próprio dizemos o que pensamos sobre o estado da coisa em forma de criatura desacreditada ainda antes de nascer verdadeiramente. Não querendo entrar por detalhes da conversa telefónica que tive – se tivessem sido declarações escritas em mail, eu as transcreveria – apenas direi que o que lá está até é a parte suave do que penso acerca desta nova coreografia em que a maior dos bailarinos (os professores) voltam a estar em forte dessintonia com o discurso dos seus representantes e desanimados com a direcção do espectáculo. E é interessante perceber como quem está de fora se apercebe – e se espanta – com a clara discordância entre as posições sindicais e as posições das bases que ainda conseguem falar disto.
Segunda-feira recomeça um processo negocial em torno da ADD. Julgo que, excepto os próprios profissionais da negociação, quase toda a gente perdeu o interesse no enésimo episódio de uma novela que foi perdendo qualidade, mesmo quando se esperava um sopro de inspiração no enredo. Agora restam as personagens estereotipadas a cumprir os papéis predeterminados, regressando a uma lógica posicional pré-2007.
Se com Isabel Alçada, em virtude do governo minoritário do PS, se estendeu ali uma vaga luz de esperança nos últimos meses de 2009, a qual se desfez numa noite de Janeiro, agora com Nuno Crato e o governo do PSD tudo se desmoronou ao longo de um Verão incaracterístico.
Agosto 20, 2011 at 12:45 pm
Os dois objectivos mais importantes da ADD têm de se cumprir a todo o custo. Controlar gastos, mantendo o odioso e preverso sistema das quotas, e entreter os professores com os seus portafolhas, promovendo a continuação do estado calamitoso dos conhecimentos dos alunos, deixando-os, portanto, no mais puro estado de ignorância possível. Assim, as elites conservarão eternamente o seu domínio.
Agosto 20, 2011 at 12:46 pm
#1,
As elites renovam-se.
A Escola é uma aparelho ideológico do Estado que acaba sempre por miná-lo.
Falta aqui o H5N1 para te dizer umas coisas sobre a forma como o sistema de ensino é instrumentalizado com intuitos similares em diversos regimes, a começar pelos teoricamente libertários.
Agosto 20, 2011 at 12:49 pm
Isto é tudo verdade, infelizmente. Há uma grande sensação de decepção e cansaço em relação a todos: aos governantes que não cumprem o que prometem, aos representantes dos professores que não souberam nem sabem ou não querem defender as espectativas dos que representam e aos próprios professores que em vez de se unirem e funcionarem como um todo, andaram como baratas tontas à espera de acutelarem os interesses de cada um. estragaram tudo.
Agosto 20, 2011 at 1:25 pm
Bode expeiatório: MLR. Criou um monstro… imortal. Pena que NC ainda não seja o “príncipe” capaz de o exterminar.
Agosto 20, 2011 at 1:28 pm
#0
Alterar o 2010 para 2009.
Agosto 20, 2011 at 1:37 pm
Mais um exemplo em como a coisa não vai mudar pelos sindicatos/partidos, pelo menos enquanto eles forem como são, mas sim pela participação activa dos cidadãos, de forma apartidária e sem ideologias caducas de base.
É pena é não haver mais união corporativa nos outros sectores.
No final, o “sistema” é paciente, o Povo é sereno, e tudo acaba bem como dantes num fadinho corrido e muito chorado de infelicidades mas em que “quase toda a gente perdeu o interesse no enésimo episódio de uma novela que foi perdendo qualidade”.
Agosto 20, 2011 at 1:50 pm
#5,
Feito.
Agosto 20, 2011 at 2:13 pm
#1 e #2
Aqui vai uma introdução
Outra proposta do Prof. Ramiro
“Criar duas vias de ensino: uma regular, destinada a promover estudos clássicos (os chamados estudos liceais ou liberais) e outra profissional. A distribuição dos alunos por estas duas vias faz-se de acordo com o resultado nos exames de fim de ciclo. Em consonância, as escolas públicas ficarão agrupadas em duas redes completamente distintas: a rede liceal e a rede da educação profissional. As escolas da segunda rede terão de estabelecer protocolos com empresas e metade do currículo será realizado no local de trabalho em sistema de aprendizagem.”
Está confirmado:
-Os alunos são”distribuidos”, deixam de ter qualquer hipótese de escolha. São objectos.
-Voltamos ao séc. XIX. A nobreza e burguesia são encaminhadas para o sistema liceal; os filhos dos operários são encamilhados para o sistema de aprendizagem. Anula-se qualquer hipótese de mobilidade social.
– O sistema é o de aprendizagem- o pior. Educação taylorista pura e dura.
Agosto 20, 2011 at 2:55 pm
# 8
É o sistema francês.
# 0
“Não mais representantes!” Aliás, quem será capaz de representar a minha efemeridade? Ou a qualidade de raciocínio do Paulo G.? Ou o materialismo dialéctico de outros comentadores?
Agosto 20, 2011 at 2:59 pm
Professor Paulo Guinote, com os maiores cumprimentos, e se for possível esclarecer-me, gostaria de saber qual é a ADD que defende?
Obrigado.
Agosto 20, 2011 at 3:01 pm
8,
Género sistema alemão.
Nada contra.
Agosto 20, 2011 at 3:30 pm
#11
Género “a Alemanha não é Portugal”.
´
Género ” é o sistema dos Cursos de Aprendizagem do IEFP, que tão bons resultados tem dado”.
Recomendo-lhe a leitura do seguinte artigo:
Click to access FORMAR_17.pdf
Agosto 20, 2011 at 3:37 pm
isto : “…metade do currículo será realizado no local de trabalho em sistema de aprendizagem.”
é impossivel no nosso sistema empresarial
1º nao ha empresas suficientes
2º nao ha pachorra dentro das empresas para q isso aconteça
3º as empresas tem mais q fazer
ja basta as horas que estao actualmente definidas para isso nos cursos profissionais e nos antigos tecnologicos … mesmo assim a dificldade é muita para colocar la os meninos
essa proposta é tipica de quem nao conhece o mundo dos cursos profissiionais
Agosto 20, 2011 at 3:40 pm
#8
Se tivesse sido professor em 20 Escolas portuguesas, desde 1983, concordaria que já nessa altura o Sistema de Ensino Português deveria ter a estrutura que refere: ensino regular; ensino tecnológico; ensino profissional.
Leccionou em todos estes anos?
Nunca ouviu narrar as histórias de os meninos entrarem pelas janelas com as bicicletas, na Escola Secundária de D. Dinis, em Lisboa? E nunca ouviu falar de peripécias semelhantes, em Escolas do Barreiro, outras Escolas da Margem Sul, Damaia, Amadora, Loures ….?
E, nas restantes Escolas das zonas Centro, Norte, e Sul de Portugal, não encontrou alunos desajustados ao modelo de ensino oferecido pela tutela do Ministério da Educação …?
Foi professor de CEFs; EFAs…?
Foi professor nas Escolas Teip …?
Lute para acabar com as quotas nas escolas! E lute também para a reposição do tempo de serviço dos professores, que desgastaram a saúde com tantas rebaldarias dos alunos, EE, e dos políticos. Além, claro, dos insultos de MLR e da roubalheira dos sucessivos governos, e de tudo o mais que os professores têm sofrido na pele.
Agosto 20, 2011 at 3:55 pm
#14
Apenas lhe recomendo que inicie o estudo da História da Educação em Portugal.
1983? O ensino técnico foi introduzido em Portugal no séc. XVIII pelo Marquês de Pombal.
Nota: Esta informação é gratuita e não conta para efeitos de avaliação.
Agosto 20, 2011 at 3:57 pm
#13
Precisamente.
Agosto 20, 2011 at 3:59 pm
#14
Revela uma profunda amargura relativamente aos alunos. É professora?
Agosto 20, 2011 at 4:10 pm
#14: rosarinho: 🙂
Agosto 20, 2011 at 4:12 pm
e a democracia… alguém se lembra dela, de a respeitar, …
Agosto 20, 2011 at 4:29 pm
A escola Blairista inclusiva esta aí para nos mostrar a essência do modelo social que torna todos iguais.
Face ao Estado e ao mercado, somos todos iguais, tal como o proclama o social consumismo veiculado pela escola do Estado.
Acabar com o elitismo é tornar obrigatório o consumo de toda a gente no Mc Donalds e na Zara, ou então instituir o racionamento por senhas e os armazéns do povo, como em cuba.
O anti elitismo é a doença infantil do narcisismo anquilosado.
A ideologia tornou-se também ela um bem de consumo, principalmente a distribuída pelos partidos e sindicatos.
Os distúrbios em Londres apenas nos recordam que os jovens lutam pela igualdade em termos de consumo, enquanto clientes que querem o mesmo que os outros, na boa tradição da máxima: de cada um segundo as suas possibilidades, a cada um segundo as suas necessidades.
Querem mais e melhor anti-elitismo do que isto?
Agosto 20, 2011 at 4:34 pm
#17
Enganou-se, e está mesmo muito equivocado e desfasado da realidade social e escolar, no tempo emergente …! E isso também acontece em todos os juizos de valor que emite a meu respeito …!
Tenho tios-avós que foram alunos das seguintes escolas: Afonso Domingues, Machado Castro, em Lisboa; Escola Brotero, em Coimbra. O que não impediu que fossem alunos de sucesso no ISTL., ajudando a erguer barragens, em Portugal, e no estrangeiro.
Eu só leccionei em 13 escolas de Lisboa. E se saltei de escola em escola foi por gosto de aprender e de viver as experiências de outras escolas. Nunca leccionei nas escolas da periferia que mencionei. Todavia, orientei Estágios e li os estudos de caso, que abordaram e envolveram essas Escolas, e os respectivos Professores.
Agosto 20, 2011 at 4:42 pm
Isto hoje parece uma fogueira de vaidades: eu é que sei!
Agosto 20, 2011 at 4:52 pm
Tudo isto me faz lembrar a actual selecção sub 20 e toda a hipocrisia em relação á mesma…nos primeiros 5 jogos nem se falava na dita aliás nunca se acreditou nersta equipa agora é vê-los qual vampiros sedentos de que a mesma seja vencedora…o curioso é que os clubes portugueses se marimbam para eles..o que é bom é o jogadoe estrangeiro…os chulos dos presidentes e dos emprresários arruinam todo o futebol…excepçãp feita aos lucros cada vez se vê menos futebol e cada vez mais números…na educação é o mesmo..no fundo é o espelho de toda esta sociedade os números estão sempre á frente das pessoas..já saqui o diosse e repito o soistemas de socioedade em qur nós vivemos está moribundo..e quando cxair vai ser um estrondo maior dop quie a queda do murop de Berlim…
O resto são penuts entretinimentoi para o povão..nada mais..quer estudem ou não os jovens actuais vão ter um futuro bem negro..isspo é uma evidência clara…fui..
Agosto 20, 2011 at 4:54 pm
“Vergonha das vergonhas, tudo é vergonha”.
– O facilitismo a que a Europa chegou levou os jovens a sentir que chegariam a professores sem deixarem de o ser.
“Vergonha das vergonhas, tudo é vergonha”.
– Ser jovem é ser rebelde e ser professor é não ser jovem.
“Vergonha das vergonhas, tudo é vergonha”.
– Por isso é que estes rebeldes querem tirar a ética do “Ser professor”. Só querem fazer! Fazer! Como se o amor se fizesse.
Temos os adolescentes… filhos de jovem que insulta a MLR, como quem rapilha nas ruas de Londres.
Agosto 20, 2011 at 5:03 pm
12,
Não somos a Alemanha, mas não nos importávamos nada… A leitura do artigo serviu para reforçar a opinião que tenho do ensino dual, nesse país. Pegando na referência às atitudes feita pela Rosarinho: ainda hoje, meses passados, abro a boca de espanto com o exemplo de civismo (à entrada, durante e à saída) dado pelos adolescentes estudantes que frequentavam as aulas práticas, na oficina da Mercedes, em Nuremberga.
Não é errado tentarmos planificar para atingirmos o ideal, mesmo sabendo que nunca lá chegaremos…
Agosto 20, 2011 at 5:07 pm
Vai ser interessante ver, colegas dos últimos escalões, que sempre se têm negado a fazer formações, irem agora assistir às aulas de colegas mais novos.
Eu prof de 1º ciclo, tenho feito formações de dezenas de horas, tanto de matemática, como de LP. Tenho apresentado, relatórios finais, (porque a isso me obrigam),e até apresentado na universidade, alguns trabalhos desenvolvidos nessas formações. Perante tal, o que ouço dos colegas de final de carreira é dizerem que Deus os livre de tal, era o que faltaria, só obrigados. Muitos professores do 1º ciclo, dos escalões superiores, nunca tiraram a formação dos novos programas de matemática, ainda assim, vão assistir às aulas dos colegas que a fizeram. Como? Não sei, e estou-me nas tintas para me preocupar com isso.
Fui avaliada este ano, com aulas assistidas, dado o escalão em que me encontrava.Um assunto que está arrumado. Se subo de escalão?.. Nem faço ideia, certamente que agora não. Há anos que estou congelada e no atual 4º escalão.
Com tudo o que se passa, é visível a minha indiferença, por um conjunto de situações.
Podem procurar também, as raízes do insucesso dos alunos portugueses em 11 cadeiras, na forma como a escola está organizada, assim como a forma como os professores são tratados e vistos pelos políticos.
Já ninguém liga à avaliação de professores. Os que manifestam desacordo perante as políticas, é um nº cada vez menor, porque a máquina governativa, tratou de resolver o assunto, arranjando este tipo de avaliação.
O que resta fazer?..
Muito pouco na minha opinião, a não ser, assistir à degradação cada vez maior da escola pública portuguesa, e à qualidade do que nela se ensina.
Agosto 20, 2011 at 5:08 pm
#1
A luta de classes na escola passa ou não pela linha de demarcação actualmente traçada entre os escalões mais elevados (aristocracia docente) e os restantes professores, sobretudo os mais novos?
Não será apenas uma cortina de fumo essa treta das quotas, para ocultar o domínio efectivo dos caciques docentes no seio da classe?
Não têm pactuado os sindicatos com o domínio efectivo da mediocridade e da arbitrariedade do Estado, ao conceder efectivamente sempre o apoio incondicional aos professores melhor instalados e mais bem pagos?
Não tem sido esse o preço a pagar pela manutenção de “parceiros sociais” pagos pelo orçamento do estado?
Agosto 20, 2011 at 5:08 pm
#17
E chegamos aqui, como era de esperar. O bom coração contra a maldade. A teoria do direito ao sucesso e do percurso igual para todos contra os professores perversos e elitistas que querem separar tudo. A bondade perante os jovens que são sempre bons mesmo que façam mal, versus os professores que denunciam o que está à vista. E, finalmente, a machadada final, “é professora?”. Não, não pode ser, falar em alunos a entrar pela janela só pode ser de quem é azedo e impreparado para leccionar. “Nós” os que resolvemos todos os problemas (ou os escondemos) somos sempre optimistas e, no fundo, transmitimos muito amor que é o que a escola deve ser.
Agosto 20, 2011 at 5:10 pm
#20
A questão é saber se se concorda com um sistema educativo que “distribui” os alunos por sub-sistemas, de acordo com as suas classificações à saída do 3º ciclo, colocando-lhes uma estrala ao peito.
Agosto 20, 2011 at 5:10 pm
Ma a Alemanha nem aparece nos primeiros 15 melhores paíse dos tais rankings …maldito catolicismo e abencoadao protestantismo.. c ontinuação de boas férias para todos…
Precisamos delas mesmo que sejam apenas isso e não passem disso…
A Influência das Ilusões nas Nossas Vidas
Traçar o papel das ilusões na génese das opiniões e das crenças seria refazer a história da humanidade. Da infância à morte, a ilusão envolve-nos. Só vivemos por ela e só ela desejamos. Ilusões do amor, do ódio, da ambição, da glória, todas essas várias formas de uma felicidade incessantemente esperada, mantêm a nossa actividade. Elas iludem-nos sobre os nossos sentimentos e sobre os sentimentos alheios, velando-nos a dureza do destino.
As ilusões intelectuais são relativamente raras; as ilusões afectivas são quotidianas. Crescem sempre porque persistimos em querer interpretar racionalmente sentimentos muitas vezes ainda envoltos nas trevas do inconsciente. A ilusão afectiva persuade, por vezes, que entes e coisas nos aprazem, quando, na realidade, nos são indiferentes. Faz também acreditar na perpetuidade de sentimentos que a evolução da nossa personalidade condena a desaparecer com a maior brevidade.
Todas essas ilusões fazem viver e aformoseiam a estrada que conduz ao eterno abismo. Não lamentemos que tão raramente sejam submetidas à análise. A razão só consegue dissolvê-las paralisando, ao mesmo tempo, importantes móbeis de acção. Para agir, cumpre não saber demasiado. A vida é repleta de ilusões necessárias.
Os motivos para não querer multiplicam-se com as discussões das coisas do querer. Flutua-se então na incoerência e na hesitação. «Tudo ver e tudo compreender», escrevia Mme. de Stael, «é uma grande razão de incerteza». Uma inteligência que possui o poder atribuído aos deuses de abranger, num golpe de vista, o presente e o futuro, a nada mais se interessaria e os seus móbeis de acção ficariam paralisados para sempre.
Assim considerada, a ilusão aparece como o verdadeiro sustentáculo da existência dos indivíduos e dos povos, o único com que se possa sempre contar. Os livros de filosofia esquecem-no por vezes.
Gustave Le Bon,
Agosto 20, 2011 at 5:11 pm
digo “estrela”
Agosto 20, 2011 at 5:14 pm
O país real..ambos bebem um garrafão de 5 litros por dia…fui..
Mulher detida por agredir marido com faca de cozinha
por LusaOntem
A GNR de Vila Real anunciou hoje a detenção de uma mulher de 38 anos, suspeita de ter agredido o marido, que cumpre pena suspensa por violência doméstica.
A agressão terá ocorrido durante uma discussão entre o casal, cerca das 20:00 de quinta-feira.
Segundo a GNR, a mulher terá pegado numa faca de cozinha e golpeado a vitima, de 41 anos, na zona lombar.
O indivíduo já se encontrava fora da residência quando os militares chegaram ao local. Foi transportado para o hospital de Vila Real e suturado nessa unidade, não correndo risco de vida.
A agressora foi detida e notificada para ser presente hoje no tribunal da cidade transmontana.
Segundo a GNR, o homem estava a cumprir pena suspensa pelo crime de violência doméstica contra a mulher.
Na altura da agressão, o casal aparentava estar sob o efeito do álcool.
Entre Janeiro e Julho, a GNR recebeu 218 queixas de violência doméstica na área do distrito de Vila Real e fez seis detenções em flagrante.
Agosto 20, 2011 at 5:16 pm
Parece-me que esta canção resume o estado d’ esprit dos professores :
Agosto 20, 2011 at 5:17 pm
Um ADMIRÁVEL MUNDO NOVO ESTÁ A NASCER…
Agosto 20, 2011 at 5:22 pm
#27
Neste aspeto estamos de acordo.
Quais as implicações na qualidade da educação? Sim, pois é disso que se trata. Ou não?
Agosto 20, 2011 at 5:26 pm
#0
A mentira:
“a continuação dos simplex negociados sucessivamente pelos Governos PS com os sindicatos.”
A verdade:
Declaração da Fenprof para a acta:
“Reafirma, ainda, que os pressupostos base do desbloqueio da actual situação de profundo conflito em nada alteram as divergências de fundo que as organizações sindicais mantêm sobre:
•o actual Estatuto da Carreira Docente, designadamente quanto ao ingresso na profissão e à divisão dos docentes em “professores” e “titulares”, agravada por um concurso de acesso sujeito a cotas e com regras injustas e inaceitáveis;
**********
•o modelo de avaliação do desempenho que se considera injusto, burocrático, incoerente, desadequado e inaplicável, devendo ser alterado no final do ano lectivo de 2008/2009.
*************
•um modelo de direcção e gestão escolar que não reforça a autonomia, antes a cerceia;
•a nova legislação sobre Educação Especial, que põe em causa princípios fundamentais da Escola Inclusiva;
•um conjunto grande de medidas que tem vindo a desvalorizar a Escola Pública e não dignifica o exercício da profissão docente.
http://www.fenprof.pt/?aba=27&mid=115&cat=314&doc=3334
Agosto 20, 2011 at 5:36 pm
portanto e resumindo todo o desânimo que aqui é manifestado, acho que não foi boa ideia ter tirado apoio à Fenprof no início desta luta em 2007. A Fenprof não tem a força que tinha graças a erros cometidos por muitos professores que foram atrás de fantasmas e que sem se aperceberem da dimensão política desta luta acabaram por fazer o frete ao poder. Quando não se sabe o que se quer, quando se quer inventariar a realidade, construindo uma que não existe, corre-se este risco. Agora chucha no dedo e que fique o registo para a história; já ficou!!!
Agosto 20, 2011 at 5:37 pm
#9,
O “Não mais representantes” é uma frase sua, não minha.
#10,
Se tem dificuldade em usar o Google, não serei eu a importuná-lo. O que defendo está escrito e, na maioria dos casos, acessível online. Esforce-se.
#36,
A verdade: o ECD com quotas e patamares na progressão foi negociado e assinado em 7-8 de Janeiro de 2010. Declarações de objeccção de consc`^encia para a acta não impedem o ACORDO assinado com imensos sorrisos.
Agosto 20, 2011 at 5:39 pm
#37,
O apoio foi retirado à Fenprof em 2007?
Ou foi a Fenprof que atirou nos pés com a greve aos exames em 2005?
Já agora, em 2008, quem levantou o sindicalismo docente da tumba para o qual estava a ser atirado?
A classe dos metalúrgicos?
Quem assinou um “entedimento” com MLR?
Osfantasmas?
Aprenda a não falsear factos, datas, acontecimentos e causalidades.
Agosto 20, 2011 at 5:56 pm
#38
Obrigado Senhor Professor.
Irei pesquisar no google.
A vontade de conhecer o seu pensamento é sincera! Agradeço-lhe pois a “amabilidade” – agora sim, pretendo ironizar! Creio não ter colocado uma questão assim tão descabida, pois não? Principalmente para quem chega agora a este blogue!).
Agosto 20, 2011 at 5:56 pm
#29
A diversificação de formações não tem de ser obrigatoriamente um sinal de condenação ou de desvalorização social.
Em Portugal reina a doutoromania em função directa da falta de qualificações e ausência de cultura que predomina entre nós.
É natural que existam profissões mais bem pagas e socialmente mais atractivas do que outras.
O que não faz sentido é que se recuse aproveitar as potencialidades de cada ser humano, com base em preconceitos ideológicos que os condenam à inutilidade e ao falhanço, com enormes custos sociais e económicos para todos nós.
O anti elitismo é uma outra forma de darwinismo ideológico, perverso e imoral, porquanto cria a ilusão de que podemos ter acesso àquilo que nos é vedado por questões económicas que derivam das relações de poder económico e político.
Agosto 20, 2011 at 5:59 pm
há por aqui alguém que me explique o que é um ‘católico não praticante’ ?
Agosto 20, 2011 at 6:05 pm
#41
Perfeitamente de acordo.
O que eu questiono é o modelo alternativo que se pretende implementar e o modo como isso se pretende fazer, sem um estudo prévio e aprofundado sobre os vários modelos possíveis.
Agosto 20, 2011 at 6:06 pm
Caro Paulo Guinote,
Ao contrário de si nunca esperei grande coisa do novo ministro do MEC, pois via-o como alguém que repetia um conjunto de lugares-comuns e que a partir dos quais, usando-os como pressupostos, defendia um conjunto de medidas nas quais não me revejo (pelo menos em grande parte das mesmas), ao contrário do Paulo e de um vasto conjunto de professores, muitos dos quais, inebriados com as poderosas afirmações inicialmente estabelecidas, aceitavam as ideias seguintes sem as colocar em causa. No entanto, sendo numa democracia natural e saudável a diferença de opiniões, não é por isso que tenho menos respeito por si ou pelos professores que pensam de um modo diferente do meu e que sabem argumentar essas diferenças.
Se, neste momento, me dirijo ao Paulo, é somente para, publicamente, dar-lhe os parabéns e dizer-lhe que ganhei um enorme respeito e admiração pela sua postura. Isto porque tem demonstrado uma enorme isenção e inteligência na avaliação da nova proposta de ADD. Enquanto muitos, por sempre admirarem o novo ministro, ou se mantêm calados ou bastante meigos nas suas críticas, o que é compreensível, pois todos temos sempre mais dificuldade em criticar quem gostamos, o Paulo demonstrou uma maturidade impressionante, com uma isenção de opinião invejável. Por tudo isto permita-me, mais uma vez, dar-lhe os parabéns.
Já agora, aproveito para deixar uma palavra aos sindicatos: sei que NC os deixou numa situação complicada com a proposta de isenção de avaliação dos docentes dos últimos três escalões da carreira. Sabem que, seja qual for a posição que tomem, ficarão com muitos docentes contra si. No entanto, quanto mais tempo passa e estando o início das negociações à porta, o nim torna-se cada vez mais incómodo para os seus sócios.
Agosto 20, 2011 at 6:07 pm
De arquivo:
“Excelente escolha para o mega-ministério da Educação, por muito que doa a alguns sectores e a certos cotovelos”
Agosto 20, 2011 at 6:13 pm
corporativismo é o que stá a dar
“Está a fazer-me muita confusão ver, neste anúncio das medidas difíceis que até nos foram impostas por quem nos emprestou dinheiro, que os grupos (“grupos de classes”, entre os quais os sindicatos), estejam a fazer reivindicações grupais, de classe, não gosto”.
Dom José Policarpo que, por instantes, me fez lembrar o Dom Cerejeira
Agosto 20, 2011 at 6:15 pm
vou prá sesta. Com licença ou sem ela.
Agosto 20, 2011 at 6:20 pm
26,
“Tenho apresentado, relatórios finais, (porque a isso me obrigam),e até apresentado na universidade, alguns trabalhos desenvolvidos nessas formações. Perante tal, o que ouço dos colegas de final de carreira é dizerem que Deus os livre de tal”
Continue a fazer formação para aprender o que qualquer criança do 2.º ciclo sabe: não se separa, com vírgula, o sujeito do predicado nem o predicado do complemento directo.
Agosto 20, 2011 at 6:30 pm
#41
Alguém conhece dois alunos iguais?
Ravel tinha um amigo pianista que perdera a mão direita num acidente. Ravel compôs o Concerto para a Mão Esquerda. O pianista tornou-se célebre pela sua interpretação.
Agosto 20, 2011 at 6:41 pm
# 45 Oportuníssimo. Mas estavam à espera do quê? Milagres? A classe continua a ter uma visão corporativa, interesseira e limitada e deixaram-se atrelar à visão oportunista daqueles que almejavam a cadeira do poder.
Agosto 20, 2011 at 6:41 pm
E vai ser outro ano cheio de polémica tipo 2009 ou 2010; mais do mesmo. Isto é o mito do Sísifo; quando parece que a pedra dobra ultrapassa a montanha toma lá mais do mesmo!!! aliás a democracia é isto mesmo; manda (legisla) o partido que ganha….e toda a gente pode falar, não pode é legislar. E que bem que nós falamos. Como dizia o outro “socializar por aí…….”
Agosto 20, 2011 at 6:48 pm
lembra-me há ano e tal os colegas lá da escola entregaram um requerimento à Directora, sugerido pelo sindicato, para ela fundamentar que a entrega dos OI era obrigatório; enquanto recebia o papel a Directora mandou-nos o recado “em vez de me deixarem trabalhar e trabalharem andam a entregar este requerimentos” e ficou tudo em silêncio: é o silêncio dos inocentes.
Faz-me lembrar o Marinho Pinto outro dia. Chegam milhares de processos contra os privados para pagarem ao Estado mas nenhum deles é ganho pelo Estado!
Estamos a jogar um jogo viciado onde temos a ilusão que podemos ganhar… ganhamos sim… uma mão cheia de nada!!!!
Agosto 20, 2011 at 6:52 pm
#50
Atrelar por atrelar, as bestas dos sindicatos não são muito diferentes das do ME, e até parece que reagem muito bem à música dos pink floyd e ao gosto das pizzas de entendimento…
Agosto 20, 2011 at 6:57 pm
é bom não esquecer, ter sempre presente, que os interesses dos legisladores (quem manda legislar, o partido do poder) não são compatíveis com os dos professores!!!!! Depois há só que dar muitas conferencias de imprensa nos media a sugerir que se está sempre dialogar com todos os intervenientes, professores e sindicatos, e sempre disponível para alterar para melhor. Ou seja boa educação na fala e fair play porque no dia a dia é mais do mesmo. É um jogo que cansa mais a vítima do que o carrasco pela simples razão que a primeira age de boa fé dando sempre uma hipótese… quer acreditar na palavra do carrasco (como manda a boa educação)
Mas é sempre um jogo desigual porque os interesses das duas partes são diferentes e afinal quem manda, sabemos todos quem é, não são os professores. E se alguém quer contrariar é só acusá-lo de ser antipatriota ou totalitarista.
Mas como dizia um sábio, não se deve repetir o mesmo erro esperando que o resultado seja diferente!!!
Agosto 20, 2011 at 6:57 pm
Senhor Professor Paulo Guinote,
Garanto-lhe que me esforcei, que procurei no google, mas, como tenho muitas limitações a nível informático, não consegui encontrar um artigo acerca do seu pensamento relativo à ADD. Será que me pode disponibilizar um link, por favor?
Obrigado.
Agosto 20, 2011 at 6:59 pm
#45, José Manuel de Jesus Vargas-Amén,
Que dizes sobre esta “pérola”:
http://fjsantos.wordpress.com/2008/03/13/ultimatos-que-utilidade/
Bons tempos…
..
.
Agosto 20, 2011 at 7:00 pm
#55,
http://www.opiniaosocialista.org/02dossie04.htm
Agosto 20, 2011 at 7:01 pm
# 8
É este o modelo que sempre defendi. Estou cansada de fazer ‘omeletes sem ovos’. Como é que é possível um aluno, com classificações negativas a matemática, por exemplo, desde o 5º ano, inscrever-se num curso de ciências/1º agrupamento?
Agosto 20, 2011 at 7:29 pm
#57
Obrigado.
Agosto 20, 2011 at 7:39 pm
#58
Deverá fazer essa pergunta ao professor de matemática desse aluno.
Agosto 20, 2011 at 7:44 pm
#60
Isto é que foi eduquês toda a tarde. Essa resposta é, digamos, parva mas expectável.
Agosto 20, 2011 at 8:10 pm
#61
Devo dizer-lhe que nunca fui adepto do eduquês. Nunca permiti que um aluno pusesse em causa a minha autoridade enquanto professor.
Fui professor do ensino regular e do ensino profissional. É muito fácil ser professor no primeiro sistema, pois este encaixa que nem uma luva em alunos com um capital cultural e familiar para os quais foi constituído. O difícil é ser professor no outro sistema. É por esta razão que muitos não viram com bons olhos a introdução do ensino profissional nas escolas secundárias.
A sociedade mudou, a tecnologia mudou, os alunos mudaram, os professores são os mesmos.
Os últimos comentários só provam a formação de qualidade de que os professores necessitam, o que nos remete, inevitavelmente para esta ADD e para o absurdo da isenção dos docentes dos últimos escalões.
Agosto 20, 2011 at 8:21 pm
#62
“Os últimos comentários só provam a formação de qualidade de que os professores necessitam…”
Depreendo que o colega está isento desta “formação de qualidade” dado a arrogância com que tece considerações sobre os seus colegas.
Somos todos tão bons…nós, os outros são uma porcaria.
Agosto 20, 2011 at 8:30 pm
Permitam-me colocar duas questões, para ver se fico definitivamente esclarecido:
1- O que é o Eduquês?
2- O que é, para os colegas, um ensino de qualidade?
Agosto 20, 2011 at 8:36 pm
É extraordinária, por um lado, a facilidade com que nos auto elogiamos e por outro, com que atacamos os outros e o mais extraordinário é que atacamos pessoas que não conhecemos, sem sabermos quem são nem como são, quer enquanto pessoas, quer como profissionais. E que tal se fôssemos um bocadinho mais comedidos e menos arrogantes?
Agosto 20, 2011 at 8:37 pm
#61 Essa formação de qualidade também tem muito que se lhe diga. Não há quem aprenda o que não quer aprender. Sabemos ver isto nos alunos mas, em nós, é mais difícil.
De que serve haver formação se esta for encarada como uma obrigação, um frete, um crédito porque é obrigatório.
A formação começa por ser uma necessidade que é preciso satisfazer. Temos(quase) tudo disponível. Ah mas ler, ter curiosidade,ir à procura, estar actualizado é por aí. Ou também (eu acho que sobretudo) é por aí.
Agosto 20, 2011 at 8:45 pm
#64,
Sem ofensa, quem chega atrasado não deve obrigar os outros a repetir a lição.
#57,
Aqui no blogue há muita coisa. Até mais actual. O comentador Ricardo apenas…
Agosto 20, 2011 at 8:46 pm
#62
A definição de eduquês do 1º parágrafo é muito limitada.
Os comentários definem-no muito melhor. Pior que um eduquês é um eduquês arrogante, fechado no seu paradigma. Não há formação que cure isso.
Agosto 20, 2011 at 9:32 pm
É verdade que frequento os blogs sobre educação há pouco tempo.
Fi-lo após ter assistido à emissão do Plano Inclinado na qual participou o Paulo Guinote.
Fi-lo porque fiquei com a ideia que se poderia estar a organizar um movimento alternativo aos sindicatos que, como sabemos, existem para defender os próprios interesses e os interesses de um punhado de protegidos.
Fi-lo porque pensei que se discutissem ideias que, de algum modo, pudessem influenciar o rumo dos acontecimentos.
Enganei-me. A desilusão é total.
Tenho andado entre o Profblog e a Educação do meu umbigo. Ambos não são mais que um clube de amigos que trocam piadas e cumprimentos como o fazem por mail. O primeiro é coordenado por um oportunista e extremista. O segundo, honra lhe seja feita, é coordenado por uma pessoa mais lucida e consistente nas suas opiniões, mas, como se verificou pelo último comentário que me dirigiu, revela pouca tolerância para com os participantes mais recentes, o que, na minha opinião, confirma o que disse na primeira parte deste parágrafo.
Agosto 20, 2011 at 9:40 pm
JM
Aqui, como terá oportunidade de constatar, fala-se de tudo e muito sobre a add. Pela minha parte, estou exausta de add e relatórios e eduquês e ME e tudo o que diga respeito ao meu trabalho. Brincaram muito connosco e a paciência tem limites, mesmo para os profs que bem precisam dela.
Fique por cá, vai ver que alguém conversará consigo. Eu, para o peditório da educação, já dei, pelo menos neste agosto.
Agosto 20, 2011 at 9:42 pm
4 anos de profunda falta de respeito para com os professores e os alunos….
papeis e novos papeis…
leis paridas e nadas-mortas….
burrocracia a extravasar a sanidade de qualquer santo!!!!
Nem Job aguentaria tanto insulto….
estou saturada…fico com vertigens e insónias cada vez que remexem no Ensino…..
estúpidifiquem as futuras gerações e nem para fazer a “vaisselle” e varrer os jardins do Luxemburg das Europas servimos daqui a 10 anos!!!!
…. quero que os políticos portugueses sejam controlados por troikas, em vez de andarem em trikas com os amigalhuços e que deixem de andar atrás dos contribuintes, espremidos até ao tutano hoje e nas próximas 2 gerações
estou saturada!!!!!
Agosto 20, 2011 at 9:44 pm
txi, Caneta…. estamos com o copo cheio!!!
e se falássemos de bolos e gelados com poucas calorias….éramos mais felizes
Agosto 20, 2011 at 9:47 pm
O arquitecto Souto Moura dizia, há pouco na sicn, que os talentosos da sua área iriam/ estão a ir trabalhar para o Brasil e Suiça que é, segundo ele afirmou, onde tratam bem estes profissionais. Foi à guisa de aviso. Qualquer dia, o último a sair deste país que feche a porta.
Agosto 20, 2011 at 9:48 pm
Eu transbordo, angelica.
Agosto 20, 2011 at 9:50 pm
#69,
Sabe… ao fim de uns anos… a pessoa estranha que ainda não se perceba o básico disto tudo. Não falo das minhas opiniões, mas de muito mais coisas.
Quanto á ida ao “plano Inclinado” já não foi há dois dias.
A tolerância não passa por respostas mais ou menos ríspidas.
Passa por deixar toda a gente (ou quase) expressar-se livremente.
Obviamente… nem sempre se está com a maior das disposições.- e eu até fiz uma ressalva e tudo – para repisar o que foi escrito inúmeras vezes.
Se está desiludido com os blogues, em especial o meu?
Olhe… eu estou desiludido com muito mais coisas.
Agosto 20, 2011 at 10:03 pm
JÁ aqui falou no Pinoquio 2ª versão! Não é difícil de fazer tal afirmação quando alguns comentadores encartados da área do governo a fazem.
Desilusão que por vezes é preciso disfarçar.
Malhar a sério era no Socrates e nas suas “muchachas”.
Agosto 20, 2011 at 11:11 pm
Brilhante, #27,
Subscrevo, inteirnho, o que escreve.
Doa a quem doer.
Agosto 20, 2011 at 11:29 pm
TT
vamos fazer um lobby para o Paulo dar o destaque que o texto do H5N1 #27 com um post em hora nobre!
Agosto 20, 2011 at 11:32 pm
Hoje não estou para amar – mas há quem chegue e queira ir para o início da fila. Da bicha.
A velhice é um posto, com ou sem quotas. Com isto me contradigo.
Agosto 20, 2011 at 11:43 pm
#78,
O ministro teria muito a ganhar, se reflectisse mais sobre a realidade tão bem reproduzida pelo H5N1 e tomasse consciência de que cada vez mais professores está consciente do sempiterno jogo sinistro entre parceiros sociais e tutela da educação.
E como os assessores do ministro cá vêm inteirar-se do estado da arte, parece-me adequado que saiam esclarecidos. 😉
Agosto 20, 2011 at 11:46 pm
Ora aí está!
O pessoal deste blogue nos 8º, 9º e 10º escalões, está dispensado de dar explicações aos estagiários e em período probatório no blogue. Naturalmente. Querem lá ver que ainda vai ser necessário explicar quem foi o contra-a-maré?!
“O que é um ensino de qualidade ?”. Epá, consulte as “Selecções”. Ou a Maria.
Agora façam o paralelo. Ou a secante…
Podem recorrer a uns blogues ali ao lado onde encontram facilmente formação NO.
Nota: À atenção dos mais novos: Aqui pratica-se a Democracia e contabiliza-se todo o tempo de serviço (respeitinho pelos 20.000.000, tá bem?). Como tal, este blogue tem décimo escalão.
Agosto 21, 2011 at 12:01 am
Luta de classes na escola?
Tem que se lhe diga…
Professoria contra estudantariado? Talvez não, cheira ao tempo em que o eurocomunismo estava na moda. Depois disso já passou muita água por baixo da ponte.
Cotaria contra juvenato? Há indícios que é por aqui.
Isto merece uma dissertação.
Agosto 21, 2011 at 12:06 am
#82
Ainda há cadeiras cativas em salas de professores. Há menos, mas ainda há bastantes.
Divirto-me e sento-me quando me avisam em alarme.
Agosto 21, 2011 at 12:11 am
#83
Gracias…
Agosto 21, 2011 at 12:36 am
Esclarecedora entrevista de baltasar garzon na sicn.
Segundo ele existem quotas para a corrupção na democracia.
Será essa a ideia da isenção da avaliação para os últimos escalões na add?
Mais do que as quotas para a subida de escalão, esta cumplicidade com o caciquismo da classe docente é bem o espelho da decadência da actual política.
Agosto 21, 2011 at 1:35 am
Após ler 85 comentários conclui: “Tá” tudo tolo!
Deste modo vamos continuar a não chegar a lugar nenhum.
Os professores querem ensinar, querem dar as suas aulas, querem cuidar da sua formação, mas querem também o seu reconhecimento social, em dignidade e claro está na consolidação de uma carreira profissional com valor e prestígio. Mas isto são pressupostos que até agora não vislumbrei e NC, contrariando as expectativas, parece vir completar a triologia MLR – IA.
Por isso, vamos continuar na mesma … ou melhor: PIOR.
Agosto 21, 2011 at 3:40 pm
Proposta de ADD simplista e acaba com estas “%#&$/…’s” todas:
1- Eleições (como antes) para todos os cargos de topo: executivo, CCAD (3) e representantes no CP. (O CG desaparece para não complicar)
2-Acertar todos os docentes pelo tempo de serviço e graduação profissional
3-Avaliação apenas na mudança de escalão (todos os escalões).
4-Concursos de mudança de escola anuais para todos (efectivos, contratados, etc).
A partir daqui, discutir o “que”, o “quê” e o “como” avaliar.
E a paz podia reinar por uns tempos.
Agosto 21, 2011 at 6:20 pm
Existe um pormenor de que ninguém fala: vocação. E quem a tem não é velho nem novo. Sente-se impulsionado por buscar novas respostas (seja no domínio científico, seja no didáctico) para melhorar as aprendizagens dos seus alunos. Se isto pode ser avaliado? Pode e todos somos capazes de o fazer.
Avaliações da treta?! Tenham paciência!!!
Querem que eu, que estou no 8º escalão há dez anitos, seja submetida a um relatório de 3 páginas?! Esse é o vosso/nosso GRANDE problema da Educação?! Pois que seja já! Os pobres dos velhinhos incompetentes não conseguem fazê-lo? Deixa-me rir!!!
Devem ter alguma razão, porque em vez de acabar o meu ralatório, botando-lhe “postas de pescada”, venho para aqui participar. É que me está a custar mesmo!!! D´´a-me vómitos. Deve ser da velhice.
Lutem por causas que nos unam, como a recontagem do tempo de serviço, mesmo que não nos paguem pelo reposicionamento no escalão. Quero lá saber! Pelo menos, repõe-se alguma justiça. E havia muitas mais causas para enumerar, mas não interessa a ninguém.
Já não dou mais para este peditório. Ponto.
Agosto 21, 2011 at 6:36 pm
#88
Olhe, gostei.
Agosto 21, 2011 at 11:00 pm
#88: Também gostei.