Escola deve ter menos chumbos e garantir aprendizagem de qualidade
A presidente do Conselho Nacional de Educação (CNE) defendeu hoje uma nova forma de organização da escola pública, que em vez de chumbar os alunos com dificuldades se preocupe mais com uma aprendizagem de qualidade.
“Este sistema de percursos educativos que temos não serve nem o desenvolvimento do país nem os alunos. Se olharmos para o que se faz noutros países, as crianças têm mais apoios desde que começam a apresentar dificuldades”, frisou Ana Maria Bettencourt. A responsável do CNE participava na conferência de abertura da cerimónia comemorativa do 30º aniversário do Instituto Politécnico de Setúbal, perante duas centenas de pessoas, sobre “Democratização da educação e pedagogia: questões e desafios”.
Não tenho paciência nenhuma, mas mesmo nenhuma, para estas tiradas gongóricas por parte de quem, na sua prática pedagógica, poderia exemplificar a postura de tolerância e abertura. Ou então estagiar um aninho numa escola normal e demonstrar as suas teorias na prática. E não apenas perorar na ESE de Setúbal, quantas vezes perante audiências silenciadas porque devem ficar em silêncio (contaram-me uma aula de mestrado para professores, divertidíssima, depois daquela entrevista que deu ao Público e da nomeação para o CNE, tipo ego-trip,há uns tempos…).
Porque ter ido passear à Finlândia, lanchado numa cantina, e ter vindo de lá com umas ideias, descontextualizadas, não chega. É curioso que a comentadora Justina tenha chamado exactamente a atenção para esse aspecto e, nem de propósito, tenhamos a presidente do CNE a fornecer um exemplo prático desta adopção acrítica, tipo loja chinesa, de modelos alheios.
Porque esta postura é aquilo que de pior a Esquerda tem para oferecer à Educação: o clima de generalizada desresponsabilização dos alunos porque, no fundo, acham que o que existe são problemas de ensinagem.
Só não percebo porque, se assim é, não encaram os professores também como alunos da vida – é o lifelong learning em prática – e vítimas do sistema que os não soube ensinar, já que não havendo problemas de aprendizagem, ou aprendem todos (professores incluídos) ou há democracia…
Outubro 7, 2009 at 8:03 pm
Não deveria ser:
“Escola deve ter menos chumbos ou garantir aprendizagem de qualidade?”
Há que escolher…
Exames nacionais já a todas as disciplinas no 4º 6º e 9º Anos do Básico!
Outubro 7, 2009 at 8:16 pm
Não compreendo como é que estes especialistas da pedagogia não a vão praticar para as escolas , do 1º ciclo até às secundárias, e se contentam em estar só no superior a pregar…
Se eu gostasse muito de windsurf ou de parapente, ou de golf, não me contentaria com ler ou discursar sobre o assunto, procuraria todas as oportunidades para praticar essas modalidades!
Outubro 7, 2009 at 8:18 pm
Nunca aceitaria aulas de um professor de cirurgia que só tivesse praticado em modelos de plástico. Não vale. Não presta.
Outubro 7, 2009 at 8:33 pm
Esquerda em nome de quê, Paulo Guinote?
Outubro 7, 2009 at 8:38 pm
“A presidente do Conselho Nacional de Educação (CNE) defendeu hoje uma nova forma de organização da escola pública, que em vez de chumbar os alunos com dificuldades se preocupe mais com uma aprendizagem de qualidade.”
E a avaliação deverá servir para premiar estas boas práticas.
Coesão no exterior, rumo à coesão no interior?
Outubro 7, 2009 at 8:43 pm
#2
Concordo plenamente contigo! A minha experiência de vida fez-me perceber que as pessoas mais valorosas da humanidade não falam, AGEM! Foi o exemplo, entre muitos, de Aristides de Sousa Mendes. Este não deu à sola para o estrangeiro e se pôs a escrever crónicas muit’a catitas. Arregaçou as mangas e salvou dezenas de milhares de seres humanos.
Portugal está infestado de comentadores e cronistas de meia-tijela. Estão fora do governo? Escrevem “artigos de opinião”. Depois, são chamados ao poder e só fazem aquela palavrinha começada por “M”. Finalmente, saem do governo e são convidados… para escrever “artigos de opinião”!!
Falam todos muito bem, escrevem todos muito bem, mas, na prática, não fazem nada. Porquê? Porque falta-lhes a experiência, o calo.
Uma das minhas professoras de “eduquês” da Faculdade Nova perdeu o seu tachinho no meu curso (falta de verbas). Reencontrei-a na minha escola de infância a dar aulas. Como devem imaginar, era uma verdadeira nódoa como docente, e os miúdos faziam gato e sapato dela.
Como dizia o outro, deixem-nos trabalhar em paz! E só não fazemos mais porque não nos deixam fazer mais!
Outubro 7, 2009 at 8:45 pm
erro: convidados a escrever.
Outubro 7, 2009 at 8:45 pm
Chumbar os alunos? Só os que não fazem nada é que chumbam!
O que falar desses cursos profissionais que andam por aí? os alunos transitam “levados ao colo” e ainda ficam a gozar na cara dos professores!
Outubro 7, 2009 at 8:47 pm
esta foi a nossa homenagem ao dia dos professores. Encontrei este poema muito bonito na net:
http://bibliotecaportaberta.blogspot.com/2009/10/ontem-foi-o-dia-mundial-do-professor.html
Outubro 7, 2009 at 8:49 pm
Só falta o cheque para os alunos não faltarem às aulas. Por este andamento, já não falta muito!
Outubro 7, 2009 at 8:49 pm
…post brilhante…prosa clara e…será q “eles”espreitam aqui??…
…pena n tirarem apontamentos…e até ficava mais barato d q ir à Finlândia…
…
Outubro 7, 2009 at 8:50 pm
#4,
Esquerda em nome do “proibido proibir”, do “direito ao sucesso”, da “igualdade de oportunidades (=resultados), de tanta coisa que me fez arrepios, logo a mim que até acredito ser da canhota.
É uma esquerda muito bem intencionada e democrática, mas que parece desconhecer que a democracia é um regime que precisa de uma cidadania de qualidade que não vai lá com diplomas ao domingo e novas oportunidades certificadas por despacho ou portaria.
Outubro 7, 2009 at 8:52 pm
Metam essa gente toda nas escolas. Mostrem na prática as suas teorias. Quero ver isso!
Outubro 7, 2009 at 8:58 pm
Uma das nossas bandeiras de luta devia ser a exigência pelo retorno da autoridade do professor. os alunos têm de ser disciplinados. A França é um exemplo do horror da indisciplina nas aulas e na vida em comunidade.
O nosso país, com estas políticas destrutivas, está a caminhar para aí. Não há quem vá aguentar isto por muitos mais anos. Reforma aos 65. Quem vai lá conseguir chegar mentalmente (já nem falo a nível físico) são?
Outubro 7, 2009 at 9:00 pm
Agora que os “mestres” estão a bater a bota e a prepararem-se para a reforma (mal)merecida, é a vez de aturarmos os “discípulos”.
Ao menos podemos dizer que os mestres erraram por ignorância e boa vontade: à sua maneira, quiseram criar um sistema de ensino diferente, que desse uma oportunidade àqueles alunos “mais difíceis”. Mas os discípulos dividem-se em dois grupos: os atrasados mentais que ainda não se aperceberam que o “eduquês” é um cancro para qualquer nação, e os oportunistas, que usam as ideias dos outros como justificação para a sua estupidez.
Acreditarei na Isabel Alçada se:1) admitir numa entrevista que cometeu muitos erros na sua juventude, e tenciona voltar atrás numa série de políticas de educação; 2) se despedir o Valter Lemos.
Se não fizer nenhuma desta coisas, preparem-se para o pior. Vamos ter outra Milu. Mais sorridente, mais (aparentemente) delicodoce, mas implacável e incapaz de negociar.
Outubro 7, 2009 at 9:03 pm
Ver a Finlândia…Horrível..maus professores ….alunos horríveis ..pais ausentes…
Ver..
http://www.teachers.tv/video/4975
Outubro 7, 2009 at 9:04 pm
#14,
Muito poucos.
Como dizia a médica de família a uma amiga minha que não aguentou estes 4 anos na escola: “É preciso sair da escola de cabeça erguida!”
Outubro 7, 2009 at 9:04 pm
No país de Sarkozi e Carla Bruni:
“Escola: Fervilham ideias para combater o insucesso escolar: depois dos prémios monetários anunciados nos arredores de Paris, o Liceu Fréderique-Mistral, de Marselha, vai oferecer bilhetes para o futebol aos alunos sem faltas.”
João Vaz, Redactor Principal C.M. on-line
Outubro 7, 2009 at 9:07 pm
#16
Neste país, que se fartou de falar nas 50h de trabalho dos profs na Finlândia, esses exemplos não interessam nada!
Outubro 7, 2009 at 9:08 pm
Já agora poderiam importar o ECD, se é que existe(!) desse país maravilha.
Outubro 7, 2009 at 9:08 pm
Está(continua) tudo maluco!
Outubro 7, 2009 at 9:09 pm
#16
Realmente, Buli, eu tenho NOJO deste país!!!
Foi na França que o “eduquês” nasceu. No pós-25 de Abril, toda esta canalha oportunista saiu do exílio e arranjou um belo tachinho no Ministério de Educação. Como autênticas carraças, têm vindo a chupar o sangue e o futuro deste país.
Estou plenamente convencida de que isto é feito de propósito: quanto mais estúpidas forem as classes média e baixa, mais facilmente as elites endinheiradas passam o poder para os seus filhos. É assim que as castas são criadas em regimes democráticos: AMPUTANDO os seres humanos, através da educação!
Outubro 7, 2009 at 9:12 pm
#12
A caracterização que faz da política educativa preconizada pela Esquerda é muito forçada e até caricatural.
Desde logo, retire-lhe o “proibido proibir” que traduz uma posição esquerdista ou anarquista, do Maio 68 e não uma posição de Esquerda.
Depois o “direito ao sucesso” está ligado ao direito ao acesso e essa é que é a igualdade de oportunidades. Não os resultados. A Esquerda para ser consequente tem uma cultura de exigência. Nesse sentido, o que António Nóvoa disse no auditório do Camões : “a escola para todos tem de ser completada com a aprendizagem para todos” é uma posição de Esquerda. Penso eu de que…
Outubro 7, 2009 at 9:14 pm
Et voilà Sandra…C’est ça…c’est vraiment ça…
Outubro 7, 2009 at 9:16 pm
Em teoria Gundi..em teoria..porque na prática é muito diferente…muito mesmo…é como na constituição: TODO O CIDADÃO TEM DIREITO A UMA HABITAÇÃO DIGNA..E DIREITO À EDUCAÇÃO..POIS…
Outubro 7, 2009 at 9:19 pm
Da teoria à prática vai uma grande diferença. Já não há pachorra para este discurso MLrodriguista-pedreira-valteriano. Estudem o terreno,leccionem, avaliem, estejam nas reuniões, sejam directores de turma, vivam a escola. Enquanto a política educativa estiver baseada nestes pseudo-pedagogos, não vamos a lado nenhum.
Chega de culpar os profs pelo mau estado da educação em Portugal. Chega de sacudir a água do capote para cima dos docentes. Ouçam-nos e responsabilizem os pais no processo educativo. Acabem com este estatuto do aluno, burocrático, facilitista de desresponsabilizador. Acabem com esta hipocrisia da formação a saca- rolhas ou então estabeleçam passagens administrativas para todos. Não é possível querer um ensino rigoroso e de qualidade quando se procura responsabilizar apenas o professor pelos resultados dos alunos. Sem trabalho nada se consegue, tanto na escola como na vida activa.
Outubro 7, 2009 at 9:22 pm
#23
Mais uma razão para nós valorizarmos a opinião do Paulo Guinote: precisamente porque ele é assumidamente “à esquerda”, o seu post é insuspeito.
Eu também sou de esquerda e isso não me impede de admitir, com muita humildade, que certas ideias apoiadas pela malta “da direita” deviam ser reconsideradas e analisadas.
Há cerca de catorze anos atrás, estava eu a dar aulas em Aljustrel. Naquela altura, estava lá uma professora do primeiro ciclo que não corrigia erros ortográficos porque, coitadinhos, “os meninos não podiam ser traumatizados”. O resultado é óbvio: as crianças chegavam às minhas mãos sem saberem ler nem escrever. Tive alunos que, aos 12 anos, só conseguiam ler a primeira sílaba de uma palavra!
Isto, caro Gundisalbus, foi da autoria da malta “muitá baril e pr’á frentex” das gentes da esqerda moderna.
Em suma: aprendamos com os erros dos outros e aceitemos as nossas culpas. Somos adultos, não somos? E os adultos assumem a responsabilidade dos seus actos.
Outubro 7, 2009 at 9:24 pm
#23,
Eu gostaria que me apresentasse um escrito de “esquerda” nacional em matéria de Educação que defenda com clareza um rigor na avaliação dos alunos e a defesa da disciplina nas escolas e na sala de aula.
Eu sei que os há, mas estão escondidos pelas florestas dos “problemas da ensinagem”.
Sei que estou caricatural, mas ao menos assumo isso e publicamente tive a hipótese de inquirir directamente um dos redutos políticos eduqueses, ou seja o BE.
Outubro 7, 2009 at 9:25 pm
#24
😆
Outubro 7, 2009 at 9:27 pm
Deixem-me defender a sinhora! Afinal, ela só quer humanizar o bocejo, esse despersonalizado substantivo que nunca passará de uma boca aberta!
Outubro 7, 2009 at 9:28 pm
Simplesmente mais um discurso patético!
Outubro 7, 2009 at 9:28 pm
“…quanto mais estúpidas forem as classes média e baixa, mais facilmente as elites endinheiradas passam o poder para os seus filhos. É assim que as castas são criadas em regimes democráticos: AMPUTANDO os seres humanos, através da educação!”
Subscrevo (e explico isso aos meus alunos).
Outubro 7, 2009 at 9:42 pm
#32
Bourdieu o disse.e eu também o repito aos meus alunos.:)
Outubro 7, 2009 at 9:44 pm
Subscrevo o que a Sandra diz .Aliás eu jé digo isso há muito tempo.
Viram o video do bulimunda ,na Finlãndia as turmas são muito pequenas e o professor afirma que seria um pesadelo trabalhar com turmas de 28 alunos .O factor humano é extremamente importante,daí as escolas não terem mais de 400 alunos.Todos sabem disto ,não mudam porque isso implicaria gastar dinheiro. O factor humano é para mim o mais importante !!!
Outubro 7, 2009 at 9:49 pm
E há que evitar corrigir as provas com caneta vermelha, para que os alunos fiquem traumatizados!
Outubro 7, 2009 at 9:53 pm
#28
Quando referi no fim do meu comentário “Penso eu de que…” estou a dizer que é a minha interpretação pessoal do que julgo ser uma verdadeira política educativa de esquerda. Por aquilo que tenho lido e ouvido, pelos debates em que participei e, até, por alguns contributos para a definição dessa política educativa, faço essa interpretação.
Talvez que os escritos da esquerda que é esquerda (não da possível, nem com outros qualificativos)não sejam tão claros e assertivos nos sentidos que refere. Mas deviam.
Quanto ao reduto do eduquês, perfeitamente de acordo.
Outubro 7, 2009 at 10:06 pm
Caricaturas há em abundância. Um momento de distracção e estamos nós a fazer eco delas. Colam-se como carraças peçonhentas.
Outubro 7, 2009 at 10:06 pm
Uma aprendizagem de qualidade exige profissionais competentes, dedicados e independentes.
Ou seja, as escolas devem reger-se por padrões humanos e éticos de elevação, e não por mera contabilidade estatística ou pendor ideológico.
Porque insistir nas taxas, nos números e nas quotas, sem descortinar o que está na sua génese e na sua produção, é reforçar a subordinação dos valores éticos e do conhecimento ao poder da engenharia social, matéria em que a “esquerda” é perita .
Outubro 7, 2009 at 10:07 pm
Mais uma que vive em Marte!!!!!!!!!!!!!
Hoje numa aula disse aos meus alunos, que apresentam deficiências na leitura, para em casa lerem um pouco todos os dias e então um deles diz: ” O quê professor? A minha mãe quando eu começo a ler diz logo ESTÁ CALADO QUE NÃO TE POSSO OUVIR!!!!!!!!!!!!!!!!!”
Outubro 7, 2009 at 10:09 pm
#1-Nem mais ,na mouche!
Outubro 7, 2009 at 10:10 pm
A velha questão do que é de esquerda ou não em educação…
Pois eu também me considero de esquerda e não me identifico nem um bocadinho com os lugares comuns habituais do direito ao sucesso e do brincar a aprender e aprender a brincar mais os saberes do aluno e mais não sei quê.
O que tenho visto nos últimos 30 e tal anos é a aplicação sistemática destas teorias eduquesas por governos de direita e de centro-direita. E não me parece nada que os Grilos e os Carneiros tenham andado ao engano, como já em tempos por aqui alguém sugeria: coitados, é a culpa do 25 de Abril, as ideias esquerdistas contaminaram tudo…
Outubro 7, 2009 at 10:14 pm
#38, h5n1:
A “engenharia social” deriva do positivismo oitocentista, uns iluminados que queriam no fundo construir uma sociocracia, a ditadura perfeita porque alicerçada na forma “científica” de organizar as sociedades.
Diga-me lá, acha que o positivismo é de esquerda?…
Outubro 7, 2009 at 10:16 pm
#41
António, as ideias esquerdistas não contaminaram coisa nenhuma: o eduquês foi inventado pela malta da esquerda moderna e, actualmente, é aproveitada pela malta da direita.
Porquê? Porque, entretanto, os pais portugueses habituaram-se a ver os seus filhos passar facilmente de ano. Excelente, porreiro pá, como diz o outro. Não precisam de puxar as orelhas ao raio do puto, não precisam de gastar a voz a gritar “vai para o teu quarto fazer os tpcs”, não precisam de fazer nada.
Em suma: durante 30 anos, tiveram a vida de educadores maravilhosamente facilitada. Não houve birras do catraio, não houve choro e ranger de dentes, não houve castigos, não houve nada.
Ora, um povo assim está mal habituado. Se lhe aparecer à frente um político consciente e exigente, não votam nele. E como a malta da direita sabe que pode perder votos se colocar o dedo na ferida, embarcam na gracinha do deixa-andar.
Outubro 7, 2009 at 10:21 pm
Célebre frase de Lenine:
“O socialismo é a electricidade mais os sovietes”
Será que o António Duarte não sabe o que é o “socialismo científico”, aquela teoria infalível que apoiada em Hegel descodificava as leis da História e nos orientava rumo ao comunismo?
Outubro 7, 2009 at 10:24 pm
Complicando um pouquinho mais a questão:
O sistema de ensino dos países do leste europeu parecia ser exigente e nada “eduquês”, pelo menos à vista do nosso, como muitos jovens imigrantes de leste a estudar ou a trabalhar entre nós comprovam.
Claro que haverá sempre quem queira discutir se aqueles regimes eram mesmo “de esquerda”, mas a verdade é que levavam a educação mais a sério do que nós, no nosso Portugal das revoluções e das contra-revoluções…
Outubro 7, 2009 at 10:27 pm
A Grande Engenheira Social, vai para Santa Helena ou para a Caixa Geral de Depósitos?
Outubro 7, 2009 at 10:29 pm
“Verba volant, scripta manent».
Estou tão cansado desta permanente instabilidade que só peço uma coisa: querem passar os meninos todos à semelhança do que sucede, por ex., no Brasil? Força, vamos a isso. Publiquem mais uma leizeca qualquer onde escrevam, preto no branco, que, à semelhança do 1.º ano, os meninos não podem reprovar no ensino obrigatório.
Assim como assim, eles não sabem nada, por isso…
Outubro 7, 2009 at 10:31 pm
H5n1 talvez ..mas uma coisa é certa, apesar dos amnhãs que cantam e das lavagens ao cérebro o que retou do comunismo fou um sistem educativo forte e que sobtreviveu à queda do regime…e esse regime educativo é agora o
Outubro 7, 2009 at 10:32 pm
Já estou mais que farto destas discussões da esquerda e da direita.
Para mim resume-se tudo ao seguinte:
A direita endireita.
A esquerda entorta.
nem mais, tenho dito. 😆
Outubro 7, 2009 at 10:32 pm
e esse regime educativo é agora a bóia de salvação para muitos desses países…ironia…
Não esquecer que em 1920 já era obrigatória a educação até aos 17 anos na Rússia…
Outubro 7, 2009 at 10:33 pm
#43:
Exacto, Sandra, só que há aqui umas nuances:
Nas famílias mais desfavorecidas os pais não se chateiam para que os filhos aprendem porque a escola também não exige. Passam sem saber e depois logo se vê.
Nas classes altas e médias-altas, muitos pais pagam, e pagam bem – colégios, explicações, ATLs – porque embora também não se queiram chatear, sabem a importância que uma boa educação tem para o futuro dos filhos.
Este sistema serve às mil maravilhas o tal sistema de reprodução social que referiu num comentário anterior.
Outubro 7, 2009 at 10:35 pm
Peço desculpa pelos erros mas estive das 10 ás 19 horas na escola e já vomito letras pelos poros…
Não acredito que na Finlândia exista TANTO PAPEL TANTA BUROCRACIA KAFKIANA…..E PARA QUÊ?
Começo a creditar que existe uma enorme conspiração bolsista para fazer encarecer as acções das fábricas da pasta de papel…
Outubro 7, 2009 at 10:36 pm
#14
Não precisas de ir a França, por cá o que mais se vê é a indisciplina que grassa nas escolas… Os professores não têm autoridade nenhuma, são humilhados e alvo de chacota dos alunos. este ensino é uma anedota, principalmente as ditas aulas de substituição (?), uma pessoa sai de lá arrasada. A quem interessa as aulas de substituição, alguém me explica?
Outubro 7, 2009 at 10:37 pm
António é verdade..é um admirável mundo novo que está a nascer…
Outubro 7, 2009 at 10:40 pm
Para além dos vivas ao Camarada Presidente e da lenga-lenga ideológica, os povos de Leste sempre souberam lidar com as mentiras e a repressão.
O eduquês é uma invenção ocidental, com base na psicologia construtivista e na sociologia dos “herdeiros”, que faz da escola uma máquina de assistência social de compensação da desigualdade, desviando a atenção do processo produtivo e do poder político onde tudo se decide.
Outubro 7, 2009 at 10:40 pm
Um objectivo primordial: COMBATER A BUROCRACIA ASFIXIANTE E INÚTIL QUE INFERNIZA A NOSSA PROFISSÃO!
Outubro 7, 2009 at 10:44 pm
Ainda gostava que me dissessem onde é que a esquerda falou de “direito ao sucesso” ou defendeu a balda nas escolas. Isto são estereótipos que não correspondem à realidade teórica da esquerda. Mas muito à portuguesa, lá continuamos a repetir lugares comuns e damos largas à nossa ignorância. A esquerda e a direita distinguem-se na educação não por mais ou menos disciplina, mas nas respostas às perguntas fundamentais: educar para quê? educação um direito ou prestação de serviço? E quanto aos ataques alarves à pedagogia demonstram só a ignorância de quem os faz. Asinus asinum fricat.
Outubro 7, 2009 at 10:44 pm
Fernando Pessoa previu o QUINTO IMPÉRIO. Eu recomendo o QUINTO PODER…
Outubro 7, 2009 at 10:46 pm
O QUINTO PODER ( o da ética e do bom senso)
Outubro 7, 2009 at 10:46 pm
Então, o BE e o PS não se situam à esquerda, mesmo desculpando a deriva cavaquista de Sócrates?
Outubro 7, 2009 at 10:49 pm
O QUINTO PODER ( o da ética e do bom senso, e o da igu8aldade de oportunidade4s).
Outubro 7, 2009 at 10:49 pm
#44, h5n1:
Já cá faltavam os bolcheviques!
É pena que o h5n1 desvie sempre as discussões para o seu ódio de estimação.
Mas na verdade eu não consigo ver os nossos eduqueses a inspirar-se na ideologia soviética. Até porque se o tivessem feito provavelmente teríamos hoje um ensino melhor do que temos.
O “socialismo científico” deu naquilo que deu, mas ao menos tinha na sua base um ideal que merece respeito: a construção da sociedade sem classes.
Já o positivismo, deixou-nos uns lemas idiotas, como aquele “Ordem e Progresso” que ainda hoje enfeita a bandeira do Brasil, mais uns tratados que são bons para noites de insónia e ainda estas engenharias sociais da treta que nunca mais há meio de irem parar ao caixote do lixo da História!
Outubro 7, 2009 at 10:50 pm
sim..sim..
Outubro 7, 2009 at 10:50 pm
Como desfazer preconceitos?
Sinceramente, não sei. Mas gostava.
Outubro 7, 2009 at 10:52 pm
Que falta de ideias… Não viram que isso está tudo ultrapassado?
VENHA O “QUINTO PODER”!
Outubro 7, 2009 at 10:53 pm
As aulas de substituição, como foram organizadas por milu, são um ROUBO e uma VIGARICE. Eu tinha um contrato com o estado português que previa que ao longo da minha carreira, com o avançar da idade, teria direito a reduções na componente lectiva, porque se reconhecia o desgaste que a profissão provoca. Isso era considerado justo e aceite por todos. Os professores do 1º ciclo não tinham direito a essas reduções, mas, em compensação podiam reformar-se mais cedo: eram recompensados pelo desgaste de outra maneira.
O que este governo do Socraes fez foi romper esse compromisso, retirando-me esse direito sempre aceite como legítimo e justo obrigando-me a dar aulas de substituição, mais trabalhosas e cansativas que aulas normais nas minhas turmas, a alunos que eu não conheço, e para as quais também tenho que fazer planificações, mas que nem sequer são reconmhecidas como tempos lectivos.
Isto tem um nome : V I G A R I C E.
Outubro 7, 2009 at 10:53 pm
PRECONCEITOS, FERRÃO? DEsfaZER?
Simples: O QUINTO PODER!
Outubro 7, 2009 at 10:55 pm
MAS ISSO JÁ TODOS SABEM! PRAJNA…
Preciso é que se acabe com elas… Pressionem a oposição.. senão…
Outubro 7, 2009 at 10:56 pm
Concordo com a análise do Paulo Guinote!
Tantas vezes o tenho referido aqui…em matéria de “eduquês”, “Ciências da (treta) Educação, “teoria do coitadinho”, “falta de autoridade do professor” e etc…a ESQUERDA tem muitas e grandes responsabilidades! Não sejamos tótós…há que chamar os “bois pelos nomes”!!! Essa gente é culpada…e muito!!!
Concordo também em absoluto com os comentários da “Sandra Costa”! Muito elequentes e cheios de razão!
Outubro 7, 2009 at 10:57 pm
#60:
Têm dias!
O PS será sociologicamente um partido de centro-esquerda, que tende a comportar-se como tal na oposição.
No poder, rapidamente assume como seu um programa de centro-direita, não se escusando sequer a fazer as reformas que a própria direita não quis ou não foi capaz de fazer.
E isto não começou com os socratinos. Foi Mário Soares o primeiro a assumir que, chegado ao poder, tinha metido “o socialismo na gaveta”…
Outubro 7, 2009 at 10:58 pm
As aulas de substituição interessam à ETI (Escola a Tempo Inteiro).
Os horários dos alunos dos cursos profissionais, devem ser elaborados de modo a que a sua mancha diária de presença na escola seja semelhante à de um posto de trabalho real.
Dá para pensar e reflectir.
Outubro 7, 2009 at 10:59 pm
#69
Obrigada! 😆
#70
António, aonde é que o Mário Soares esteve no exílio?
NA FRAAAAAAAAAAAAAANNNNNÇÇÇÇAAAAAA!!!!!!
Outubro 7, 2009 at 10:59 pm
#57
A esquerda não só falou, como actuou:
passagens administrativas, alunocentrismo, desvalorização da autoridade do professor, prevalência da pedagogia das emoções, igualitarismo em oposição ao elitismo, etc.
Quanto às sua perguntas, só demonstram muita confusão nesses seus neurónios geniais: educação um serviço ou um direito????
Outubro 7, 2009 at 11:00 pm
Se a senhora quer qualidade no ensino comece por criar turmas pequenas!
Pois, fica mais caro, não é?
A minha escola foi obrigada a aceitar turmas do primeiro ciclo, o que obrigou os mais velhos do terceiro ciclo a terem aulas apinhados em salas de Música ou de Ed.Tecnológica. Só falta ocuparem as arrecadações! Querem milagres?
Outubro 7, 2009 at 11:03 pm
Cunha Ribeiro (68) eu não peço que se acabe com as aulas de substituição. Só quero é que não sejam dadas à custa de um direito que sempre tivémos, reconhecido como justo e razoável.
Em França há aulas de substituição mas são pagas e há sempre professores interessados em dá-las. Mais uma vez, limitem-se a copiar o que se faz de bom lá fora, mas não vigarizem os professores.
Outubro 7, 2009 at 11:03 pm
asinus # 57 disse:
«…Ainda gostava que me dissessem onde é que a esquerda falou de “direito ao sucesso” ou defendeu a balda nas escolas.»
Tem andado a dormir?
Se defende directamente não sei, mas lá que as suas teorias em termos ideológicos levaram “à balda nas escolas” é verdade! O pior de tudo é passamos a vida a defender os mesmos erros.
Olhe que eu não tenho memória curta…
Outubro 7, 2009 at 11:05 pm
Em 1º lugar, gostei muito do post.
Este é o Paulo de sempre. 🙂
Sorri com a “(e)duquesa mor”. 🙂
Qto ao “eduquês” ter origem numa determinada esquerda, não tenham dúvidas.
Foi o eduquês, sentido na pele todos os dias, que me fez começar a olhar para a direita e tentar perceber se têm a mesma perspectiva.
Sim o eduquês vem da psicologização da sociedade e, sim, foi bandeira do Maio68.
Com todo o respeito, interesse e admiração que tenho pelos grandes mestres da psicologia, com toda a “inveja” que tenho de não ter vivido um Maio 68, reconheço ( e não sou a única) que determinadas ideologias, apoidas na “não-directividade” do Carl Rogers, deram cabo da educação e ensino em vários países.
Somos nós, os do terreno, que constatamos que cada vez se aprende menos e se passa mais de ano.
É a introdução do conceito de “traumatismo” que vem a traumatizar as reprovações.
No nosso tempo, quem não se esforçava, repetia o ano e nem precisava de ir a um psicólogo.
Agora tudo é “trauma”, “auto-estima baixa”, patati patata, de tão vulgarizado.
E isto entranha-se na sociedade, nas famílias, nos miúdos.
Se a eduquesa- mor não quer chumbos, arranje condições para TODOS os alunos que necessitam poderem ser apoiados desde os 1ºs anos de escolaridade, e lute para que as escolas sejam espaços pequenos, com poucos alunos por turma e poucos alunos por escola.
Outubro 7, 2009 at 11:05 pm
#69:
Anti-Rousseau, quem tem responsabilidades em matéria de políticas educativas são os ministros da educação.
Está no seu direito de ser de direita e de defender a direita. Agora, desculpe-me que lhe diga, parece-me pouco honesto que num país onde a pasta da educação tem pertencido maioritariamente a ministros do PSD venha dizer que os erros da política educativa de direita aplicada por ministros de direita são culpa da… esquerda!
Quer que coloque aqui a lista dos ministros da educação desde 1976, para vermos quantos “esquerdistas” é que encontramos?
Outubro 7, 2009 at 11:05 pm
#74
Nicha:
Eu devo ser neste momento uma das poucas felizardas deste blog: as minhas turmas são bem pequeninas, cerca de 15 alunos cada. O Alentejo, infelizmente, está a ficar deserto e cada vez é mais difícil abrirmos novas turmas.
Mesmo assim, vocês nem imaginam o privilégio que é dar aulas a turmas minúsculas! Pode-se fazer TANTA coisa com eles, e os pais estão super-contentes porque os profs têm TEMPO para estar com eles…
Outubro 7, 2009 at 11:06 pm
Se esta gente se preocupasse com a qualidade do ensino e da aprendizagem já teria abolido as ACND e as aulas de 90 min., proposto a substituição dos currículo do ensino básico, restituído alguma autoridade aos professores e responsabilizado os encarregados de educação. Mas, às tantas, querem mesmo é que a escola pública seja apenas para os pobrezinhos que sem uma cultura de exigência e uma educação de qualidade são facilmente manipuláveis.
Eu gostaria mesmo de ver a senhora numa daquelas escolas problemáticas. Depois, poderia falar de cátedra.
Outubro 7, 2009 at 11:06 pm
#73
MRPP de Durão Barroso, é o que h5n1 entende por esquerda. Antes fosse a do actual secretário geral.
Outubro 7, 2009 at 11:08 pm
A educação não é um serviço nem um direito, é um investimento. Mas não está a dar o lucro imediato pretendido pelos investidores.
Outubro 7, 2009 at 11:10 pm
Lamento, mas as minhas respostas ao anti-rousseau não são publicadas
Outubro 7, 2009 at 11:11 pm
#78, António, o pior disto tudo começou com a Ana Benavente…
A palhaçada mascarada de ciência da educação.
Outubro 7, 2009 at 11:11 pm
E se fossem todos levar no nalguedo, seus bombardeiros de moscas? Vão trabalhar malandros
Outubro 7, 2009 at 11:12 pm
Sabem o que eu digo:
Abaixo as ESEs que estão a (de)formar as novas gerações de professores!!
Nós somos os da velha guarda…
Outubro 7, 2009 at 11:12 pm
Mais uma tentativa: alguns textos de esquerda sobre educação, para contribuir para o debate
Outubro 7, 2009 at 11:13 pm
#77, reb:
“condições para TODOS os alunos que necessitam poderem ser apoiados desde os 1ºs anos de escolaridade”
Já trataram disso. Apoio individualizado. Começa logo no 1º ano. E podem estar muitos miúdos na mesma sala. Cada um tem o seu apoio para aprender ao seu ritmo, de acordo com o que lhe interessa, construir o seu próprio saber, patati, patata…
Este apoio já existe, é o MAGALHÕES!!!
Outubro 7, 2009 at 11:13 pm
Outubro 7, 2009 at 11:13 pm
# 77
Ora, aí está algo acertadíssimo: andamos todos (quase todos) concentrados, essencialmente, no 3.º ciclo e no secundária, com alusões veladas ao 1.º e 2.º ciclos, quando se deveria começar por agir, rapidamente e em força, logo no 1.º ciclo. Se calhar, as retenções farão mais sentido aí.
Quando os miúdos me chegam às mãos no 7.º ano sem saber ler nem escrever, já é muito difícil dar-lhes a volta, endireitar a cepa, porque há o programa, o exame do 9.º, etc. e tal. Mais: quando ensinam os miúdos a separar o sujeito do verbo com uma vírgula, o que se pode esperar?
Como é costume, só começamos a reparar nas deficiências de construção da casa e a colocar uns remendos quando ela vai na terceira placa. É tarde demais!
Outubro 7, 2009 at 11:14 pm
António Duarte # 78
Não confunda ministros ou governos com ideologia instalada. Eu não falo de pessoas mas sim de ideias. Foi Filomena Mónica que o referiu. No ministério da educação, sendo de esquerda ou de direita, em matéria de pedagogia, pensam todos igual!
Tal como o “politicamente correcto” ou a “ditadura das palavras”, conceitos que estão hoje em moda como uma autentica praga intelectual, a teoria eduquesa, sendo de esquerda, teve a faculdade de se espalhar como escalrracho. Ai daquele que nas instancias superiores, se afirme contra!
Outubro 7, 2009 at 11:14 pm
Cheguei há pouco tempo de um CP, cansada de reuniões e papelada.
Outubro 7, 2009 at 11:14 pm
Outubro 7, 2009 at 11:15 pm
Esquerda: uma crença ingénua na bondade da natureza humana + propensão “juvenil”, prometeica(?) revolucionária, para alterar as instituições.
Direita conservadora: Desconfiança avisada em relação à natureza humana + cautela “adulta”, ponderada, nas reformas das instituições.
Jorge Luis Borges disse que era conservador porque os regimes e os políticos conservadores (ex. Churchil) sempre se opuseram aos descalabros das ditaduras.
Outubro 7, 2009 at 11:15 pm
#79, imagino que seja mesmo bom, Sandra.
Quem me dera.
Tenho turmas de 28. Se divididas ao meio, as aulas seriam um prazer para nós e para eles.
E é isso que as aulas deviam ser: um prazer.
Ensinar e aprender é MUITO gratificante para ambas as partes.
Imaginem que, além de termos 15 alunos por turma, tínhamos aulas de 60 minutos!
Maravilha…
Outubro 7, 2009 at 11:16 pm
Quase tudo começou com Roberto Carneiro, na década negra.
Outubro 7, 2009 at 11:17 pm
# 92
Coitadinha. Estivesse a trabalhar numa empresa todos os dias até de madrugada sem horas extraordinárias e talvez soubesse o que era o cansaço.
Outubro 7, 2009 at 11:17 pm
#
79
Pois eu tenho duas turmas de 10º Ano com 27 alunos cada. É uma “alegria”!
Outubro 7, 2009 at 11:18 pm
E se fossem todos para a beira da estrada?
Outubro 7, 2009 at 11:19 pm
# 98
Que pena !!!!!!!!!!!!!!1
Outubro 7, 2009 at 11:19 pm
Parece que temos para aqui outro provocador “Caneças”! Eeheheh…como gosto de os ouvir!!! Ainda bem que nos leiem!
Outubro 7, 2009 at 11:19 pm
# 99
Já fomos: foi aí que te encontrámos. Fugimos a toda a pressa de regresso.
Leva uma mantinha, as noites começam a ficar frias.
Bom negócio!
Outubro 7, 2009 at 11:19 pm
Para quem não saiba, temos um ditado que diz:
“Vozes de burro não chegam aos céus!”
Outubro 7, 2009 at 11:20 pm
#84, reb:
Eu ia uns anitos mais atrás. Ao Roberto Carneiro. Aí é que começou. Embora nesse tempo houvesse uma riqueza de projectos e de pontos de vista que depois se perdeu à medida que o sistema foi afunilando no eduquês puro e duro.
E claro que houve dois instrumentos decisivos para todas estas mudanças para pior: os mestrados de Boston e as escolas superiores de educação!
Outubro 7, 2009 at 11:20 pm
Sandra, eu também estou no Alentejo mas tenho turmas grandes, com alunos NEE, com alunos indisciplinados à mistura e sem possibilidades de fazer turmas pequenas por falta de salas.
Outubro 7, 2009 at 11:21 pm
Mais um da central de escutas do Rato!
Outubro 7, 2009 at 11:22 pm
Caneças que é Lili…Mais um da central de escutas do Rato! Queria eu dizer.
Outubro 7, 2009 at 11:22 pm
Só espero que a reparação dos estragos causados no ensino pelo governo cessante seja mais rápida que a intercepção das interpretações que cada um dá aos seus conceitos de esquerda e de direita. Quando não…
Outubro 7, 2009 at 11:22 pm
# 102
Eu sei. foi lá que arranjaste sifilis e que te deu inspiração para o nome.
Outubro 7, 2009 at 11:24 pm
ANTI-ROUSSEAU
Consegues dizer alguma coisa de jeito?
Outubro 7, 2009 at 11:24 pm
# 109
Pois foi, ainda te lembras? Foste tu, carcaça malandreca!
Outubro 7, 2009 at 11:24 pm
#94, obrigado por citar Jorge Luis Borges. Se há livros que dá gosto ler repetidamente, um deles é certamente o “Aleph”. Gracias!
Outubro 7, 2009 at 11:24 pm
Eh, eh, eh, hoje ele/a é o Caneças.
o/a Caneças vem ver se nos alegra a noite com as piadinhas do costume.
Outubro 7, 2009 at 11:25 pm
Reb,
Assumo-me como uma pessoa “de esquerda”. No entanto, há medida que vou envelhecendo, estou a tornar-me cada vez mais uma professora “da velha guarda”:
1) Defendo o retorno dos estrados, porque estes ajudam o professor a visualizar melhor a turma e permite que a sua voz seja mais facilmente projectada para o fundo da sala de aula;
2) Defendo cada vez mais o retorno das carteiras inclinadas, de forma a corrigirem a postura dos alunos e permitirem que os mesmos consigam ler de uma maneira mais “vertical” e mais saudável;
3) Defendo cada vez mais uma maior percentagem de avaliação para os testes, e não para as competências; o saber é o mais importante e, sem ele, as competências são estéreis. Aliás, se não há saber… Para quê treinar as competências? Além do mais, o que se pede dos alunos, no futuro, é que eles SAIBAM;
4) Defendo a autoridade do professor. Sem ela, não pode haver nem camaradagem, nem humanismo, nem aprendizagem;
5) Defendo que os pais sejam severamente punidos, sempre que faltarem à sua responsabilidade de educadores. E, de preferência, monetariamente. Um sugestão? Obrigá-los, durante três ou quatro meses, a pagarem a educação dos seus filhos DOS SEUS PRÓPRIOS BOLSOS! Eles não valorizam o ensino gratuito porque nem fazem a mais pequena ideia do que o Estado gasta com cada aluno “estroina”;
6) Defendo manuais com qualidade, tempo para estudar, o fim das disciplinas de treta (EA, FCV, AP). Há cerca de 3 anos atrás, reparei que, se retirássemos essas disciplinas, os alunos teriam TODAS as tardes livres…
Sim, eu sou cada vez mais uma professora “da velha guarda”. É por amar os meus alunos, que eu quero o melhor para eles. E o melhor para eles é terem uma educação digna de um rico.
Para que, futuramente, eles possam lutar taco a taco, mano a mano, em pé de igualdade, com as classes ditas “superiores”.
Isto é que é amar os alunos!
ISTO É QUE É SER PROFESSOR DE VERDADE!
Outubro 7, 2009 at 11:26 pm
Lili Caneças, escreva Sísifo no google e verá que aprende alguma coisa esta noite.
E de borla.
Outubro 7, 2009 at 11:26 pm
Bem até amanhã..e apesar dos ratos…caramba a gripe a não acaba com eles…
Sabem quantos ratos do largo do rato cabem num Carocha?
100…2 atrás…3 á frente e o resto no cinzeiro…Carpe Diem..
Outubro 7, 2009 at 11:27 pm
Erro: À medida que vou envelhecendo…
Outubro 7, 2009 at 11:28 pm
#91:
Não concordo nada com essa teoria desculpabilizadora dos governantes.
No ME, há sempre um ministro que manda. E querendo mandar, os outros obedecem, que estão lá para isso.
Foi das poucas coisas positivas que ficou do mandato da MLR: andámos anos a ouvir aquela cassete do poder do ME, da “máquina” do ME, da burocracia, que punha e depunha ministros, que os manietava e mais não sei quê.
Mas durante os quatro anos que esta ministra governou, sempre com apoio expresso do PM, alguma vez se disse que fez ou deixou de fazer por causa da “5 de Outubro”?…
Outubro 7, 2009 at 11:29 pm
João Serra: JL Borges é um dos meus escritores favoritos. Ainda me lembro do sítio, numa viagem de autocarro para Lisboa, onde li o conto “Tlon, Ukbar, Orbis Tercius”…
Tenho contos breves dele, em fotocópias, que costumo dar aos meus alunos: “O Cativo”, “A Escrita do Deus”, “O Evangelho Segundo Marcos”, avisando-os de que o que vão ler se aproxima da perfeição.
Outubro 7, 2009 at 11:31 pm
#119
Já somos três!!!
Outubro 7, 2009 at 11:32 pm
Lili Caneças # 110
Queres música mas acho que vais ter de dançar sózinho… é para gente como tu que Sócrates governa.
Outubro 7, 2009 at 11:33 pm
A próxima luta é contra o eduquês! Apesar de me considerar de esquerda defendo Nuno Crato a ministro da educação! Até valia a pena uma coligação com o PP, para que isto se concretiza-se!
Outubro 7, 2009 at 11:35 pm
concretizasse
Outubro 7, 2009 at 11:35 pm
http://www2.fcsh.unl.pt/borgesjorgeluis/textos_borgesjorgeluis/textos.htm
3 ou +
Outubro 7, 2009 at 11:36 pm
Sandra Costa, muito prazer em vê-la no Club de Fans de JL Borges!
Outubro 7, 2009 at 11:38 pm
gdom #121 disse:
“…A próxima luta é contra o eduquês!”
A minha sempre foi muito antes de lhe conhecer a designação!
Outubro 7, 2009 at 11:39 pm
De Borges, adorei uma obra: História Universal da Infâmia. De seguida, li História da Eternidade e ainda estou a recuperar… 🙂
Outubro 7, 2009 at 11:41 pm
A pior das pobrezas é a pobreza de espírito.
Esta senhora é mais uma das deficientes profundas do sistema educativo português.
Esta gente, como a Magda do saudoso programa brasileiro “Sai de Baixo”, na cabeça só tem cocó.
E depois debitam esta trampa de pensamento pedagógico…
Tresanda…
Outubro 7, 2009 at 11:41 pm
Nós próprios, “habitantes” do “Umbigo”, já somos a geração do eduquês. Os nossos professores já não eram assim tão bons, como os dos nossos pais.
Nenhum de nós já fala 100% correctamente o português. Já cometemos erros que, no tempo da outra senhora, teriam sido bem condenados pelos nosso profs. Felizmente, temos a consciência das nossas falhas, e vamos aprendendo e melhorando, sempre que podemos.
Mas… E s que profs que virâo, como serão? Provavelmente, bastante piores do que nós. Não por terem sido estroinas, mas porque tiveram acesso a um ensino 10.000 vezes pior do que aquele que tivémos (e que já não era assim tão bom).
Para que serve passá-los de ano, desta forma? Para quê? Para serem maus professores, maus juízes, maus advogados, maus médicos e todas as restantes profissões??
Maus cidadãos, porque tudo lhes foi dado de bandeja e nunca aprenderam a labutar e a ultrapassarem obstáculos?
Que espécie de seres humanos estamos nós a preparar para o futuro Portugal? Gente preguiçosa que, ao mais pequeno esforço, entram logo em depressão, porque não estão psicologicamente preparados para suportarem pressões.
Os nossos avós tinham 5, 6 filhos, trabalhavam de sol a sol, muitas vezes nem feriados tinham, e não andavam no psiquiatra a toda a hora.
Isto, cedo ou tarde, vai ter que dar uma volta…
Outubro 7, 2009 at 11:42 pm
#114 e #122,
totalmente de acordo convosco.
Agora experimentem dizer isso ao pessoal do BE!
Acham que endoidámos e virámos reacças.. 🙂
é triste mas é verdade.
Outubro 7, 2009 at 11:43 pm
Desculpem lá os erros do comentário 129, mas o meu pc, hoje, está marado… 😦
Outubro 7, 2009 at 11:44 pm
Hoje chama-se Lili Caneças?
Amanhã deve ser Elsa Raposo…e assim sucessivamente ( decrescendo na idade) até que chega a Carolina Patrocínio. 🙂
Outubro 7, 2009 at 11:45 pm
aventare de Ricardo Santos Pinto
Maria de Lurdes Rodrigues fora do Parlamento!
A SIC-Notícias acaba de dar a notícia: o PSD elegeu 3 dos 4 Deputados no Círculo da Europa. Isso significa que o PS elege apenas o cabeça de lista pela Europa. Ora, o número dois da lista era… Maria de Lurdes Rodrigues, a nossa querida Ministra da Educação.
Assim, pelo menos para já, Maria de Lurdes Rodrigues vai ficar de fora do Parlamento. Podia ser hipócrita, mas não sou. Estou contente. Estou mesmo muito contente e a senhora tem exactamente o que merece. Mesmo que obriguem o cabeça de lista a sair para dar lugar à excelsa Ministra, que no Governo já se viu que não tem lugar, mais esta derrota ninguém lha tira.
Desculpai lá, ó aventadores e leitores, mas a vingança serve-se fria. Por isso, depois de ter andado 4 anos a ser vítima da sua… falta de gentileza, não posso deixar de me sentir mesmo muito contente.
Outubro 7, 2009 at 11:45 pm
Reb 🙂
E fazendo tatuagens para ficar irreconhecível.
Outubro 7, 2009 at 11:46 pm
#129, eu estou no 2º ciclo e lamento informar que os novos colegas ( formados nas ESEs) escrevem muitíssimo mal, dão muitos erros ortográficos e não só.
Sempre que fazem uma acta, temos de a corrigir…
Outubro 7, 2009 at 11:46 pm
O livro que eu recomendo para introdução à obra de JL Borges é a “Nova Antologia Pessoal”. Contém poemas, contos e pequenos ensaios. Já ofereci muitos exemplares…
Outubro 7, 2009 at 11:47 pm
Estou a ler os comments há quase 1h. Sabem que mais? Todos têm razão, uns por isto e outros por aquilo. Eu estou mesmo a pensar que tudo começou com o D. Afonso Henriques e não tem “parança”.
Estou a bricar. Sabem porquê? É para não tomar uma “pirula” qualquer e ir dormir. É um desgaste total.Mutos ME, muitas reformas(?), muitas ideias novas(?), muita legislação, muita aula de substituição, muita grelha, muito papel/fotocópia, muito/….
Já chega! Acho que me vou aposentar. Não gosto do termo reformar.
Outubro 7, 2009 at 11:48 pm
#133
aqui há tempos li algures que “essa” Lurdes, não é a “nossa” (salvo seja!)
Outubro 7, 2009 at 11:48 pm
Milu fora da Europa? Que sorte a da Europa…
Outubro 7, 2009 at 11:48 pm
Tou hiper, super cansaçada hoje. Quase nem teclo… 😦
Até amanhã.
Bjus
Outubro 7, 2009 at 11:49 pm
Ma Grelha, e podes?
Já te deixam ser voluntária? 🙂
Outubro 7, 2009 at 11:50 pm
Gata 🙂 Temos de reformular o jantar. Parece que vai ser em Leiria.
Outubro 7, 2009 at 11:50 pm
#133, espero que ninguém a queira em lado nenhum.
Outubro 7, 2009 at 11:50 pm
#136
não me queres oferecer um?
o meu “emprestadei” a alguém há alguns anos e nunca mais o vi…(e não lembro a quem foi 😦
Outubro 7, 2009 at 11:50 pm
#136
JL Borges venerava um dos grandes mestres do terror: H P Lovecraft.
Conheces? Se não, vai comprar o primeiro volume dos “Melhores Contos” (Editora Saída de Emergência” e lê “A Sombra Vinda do Tempo”.
Bons pesadelos!
Outubro 7, 2009 at 11:52 pm
#145
vai gostar disto:
http://www.horror.org/
Outubro 7, 2009 at 11:53 pm
Prajnaparamita:
Isto é para ti:
http://bibliotecaportaberta.blogspot.com/2009/09/tenha-medo-tenha-muito-medo.html
Outubro 7, 2009 at 11:55 pm
#135:
Mas também há jovens formados pelas “velhas” universidades com o mesmo problema. No ano passado, uma orientadora de estágio chamou a atenção de um estagiário para o facto de ele dar erros ortográficos e dever esforçar-se por os evitar e corrigir, sobretudo nos textos que apresentava aos alunos.
Resposta: E então? Qual é o problema? Não é mal nenhum! Toda a gente dá erros!
Outubro 7, 2009 at 11:55 pm
#146
Já adicionei aos favoritos!
Excelente para o dia das bruxas! 🙂
Outubro 7, 2009 at 11:56 pm
Hoje dizia-me uma criancinha: ó setoura isto não é nada porque a gente até se portamos muito bem nas suas aulas, havia de ver era as de… a prof até disse que não aguentava… e ….avante. Não posso acrescentar “mainada”.
Uma pessoa fala-lhes ao coração e de nada serve, fala alto e de nda serve, grita e fica “ronquinha” de todo. É uma estafa do inferno. Eu digo que não me posso queixar mas estes “piquenos” dos 7ºs anos arrebentam qualquer mortal.Aos mais velhos sempre se fala de outro modo (também dão boa luta).
Outubro 7, 2009 at 11:57 pm
digo,
nada
Outubro 8, 2009 at 12:03 am
Bolas, ficámos às escuras e a bateria desta jonça está a acabar.
No interior do país do «Magalhães», não pode cair uma chuvinha mais forte que logo se vai a electricidade.
Até mais ver…
Outubro 8, 2009 at 12:03 am
144 mariaprof: contacta-me por email. Há tempos, naquela livraria que já fechou, ao pé das Amoreiras, comprei dois exemplares. Um acho que o ofereci. O outro, se o encontrar, envio-to.
Sandra Costa: vou seguir as tuas sugestões.
Outubro 8, 2009 at 12:07 am
#153 fazes jus ao teu nick… 🙂
Obrigada, é muita generosidade. nick at gmail?
Outubro 8, 2009 at 12:12 am
Bom, é desta, tenho que ir. Ainda vou ver se vejo um episódio dos x-files, antes de ir para a cama.
Um beijo a todos, os comentários de muita gente foram muito construtivos.
Beijos Reb, Olinda e gata escondida (que é feito da alebana…).
Aos restantes, boa noite!
Outubro 8, 2009 at 12:12 am
# 154 não, sou o “artist formerly known as Suomi”
Outubro 8, 2009 at 12:15 am
Olinda,
Claro que não tenho idade para isso porque só tenho 32 anos e tal de serviço e só tenho 50 e tal de idade. se achar que estou a amalucar? piro-me. Estou a escrever isto e a pensar que é tudo treta porque adoro a escola. Este ano as coisas estão muito mais facilitadas na minha escola e só se vier um grande terramoto com aconteceu com a madame MLR é que desando ainda que tenha de ir para a minha terra plantar couves. Juro por Deus que estou a falar a sério. Já não vou aguentar mais. Todos dizem que estou porreira mas cada um sabe de si.
Outubro 8, 2009 at 12:22 am
#156 e o mail está conforme ao nick anterior?
do gmail?
Outubro 8, 2009 at 12:24 am
Suomi, nem todos têm o teu mail 🙂
Mas vou dar uma ajuda:
http://sol.sapo.pt/blogs/olindagil/archive/2009/08/17/O-PROFESSOR-E-ARTISTA-JAIME-BRAZ.aspx
Outubro 8, 2009 at 12:25 am
mariaprof: eu vou procurar o teu email na lista de umbiguistas.
Outubro 8, 2009 at 12:26 am
“(…) em vez de chumbar os alunos com dificuldades se preocupe mais com uma aprendizagem de qualidade.”
1) Se isto fosse plausível, então poder-se-ia seguir, analogamente, o seguinte:
(…) em vez de chumbar os professores com dificuldades se preocupe mais com uma aprendizagem de qualidade. (!?)
2) No fundo, trata-se daquilo que tu, Paulo, referes no último parágrafo do post, ou seja, se essa posição tivesse alguma sustentabilidade racional, então por que razão bizarra haveríamos de nos preocupar com qualquer tipo de avaliação de docentes (dos que serão excelentes aos que têm maiores dificuldades)? Problema resolvido, pois o “lifelong learning” deve ser para todos. Caso contrário, há para aqui um qualquer princípio (!?) – ou fim… – democrático que pois claro…
3) Justamente porque se está preocupado com aprendizagens de qualidade é que se pode, sem qualquer complexo, levantar a hipótese de haver alunos que não transitam de ano por não dominarem conteúdos relativos ao programa da disciplina x ou y ou z ou tal ocorrer, a título de hipótese e conjugadamente, quanto aos conteúdos das disciplinas x, y e z. Mas daí também não se segue que não seja preciso reformular, pelo menos parcialmente: a) o desenho curricular por níveis de ensino; b) os programas de cada disciplina; c) o(s) modo(s) como se testa conhecimentos de diferentes tipos.
4) Já tarde é. Logo, zzzzzz…
Outubro 8, 2009 at 12:28 am
#159
Olinda, obrigada.creio que decifrei o enigma…e dado o adiantado da hora foi obra!
🙂
Bj
Outubro 8, 2009 at 12:39 am
“Escola deve ter menos chumbos”
Tché!, e eu a pensar que devia ter menos amianto. Opções parvas.
Outubro 8, 2009 at 12:41 am
Estou de acordo com um comentário lá mais em cima. Foi com Roberto Carneiro que o eduquês se generalizou. Antes de Ana Benavente.
Relativamente a essa ideia de esquerda/facilitismo, direita/rigor tenho pena de não poder colocar aqui um debate entre Luís Fazenda e Narana Coisseró sobre os exames nacionais, as questões de escolha múltipla nos exames de Português e Filosofia, por exemplo. Haveria quem tivesse grandes surpresas (como eu tive).
Outubro 8, 2009 at 12:46 am
Obama que se cuide, pois há um país do outro lado do atlântico que tem o e-escolas e o Valter de Boston.
Outubro 8, 2009 at 12:51 am
Coitada da senhora ainda não é ministra e já diz disparates! Querem lá ver que no ensino privado, naquele onde não há insucesso, também já há turmas CEF, PCA, PIEF, etc etc…Querem lá ver que nos “colégios in” onde os alunos são peneirados, já aceitam alunos de étnia, alunos de bairros degradados, filhos de desempregados…? Esta senhora iluminada deve viver noutro país de certeza! Começa mal, pode crer! Olhe, minha Sra., no público, muitas vezes, o sucesso é conseguir que um aluno destes percursos alternativos ( pelos vistos a Sra Eduquesa desconhece) aprenda a respeitar-se, respeitando os outros e pode crer que é uma tarefa árdua e na maior parte das vezes, inglória. Bolas, já não há pachorra para tanta enormidade!
Outubro 8, 2009 at 12:55 am
«Eu gostaria que me apresentasse um escrito de “esquerda” nacional em matéria de Educação que defenda com clareza um rigor na avaliação dos alunos e a defesa da disciplina nas escolas e na sala de aula.»
A “esquerda” não se compromete com essas políticas porque considera terem de ser antes resolvidos problemas graves, a montante, que estão na origem de desigualdades.
Outubro 8, 2009 at 12:56 am
A aninhas ajudou a acabar com o que ainda havia de bom(?) no Ensino. Claro que agora ninguém tem culpa de coisa nenhuma. A madame MLR lá nisso foi sempre honesta, tendo assumido sempre que ela é que sabia e estava tudo ou quase tudo mui bem.
Já tivemos tantos ME que já nem sei onde começou o descalabro.Roberto C.contríbuiu (e muito) para este eduquês mas outros se lhe seguiram que não fizeram melhor.
Inté. Vou xonar.
Outubro 8, 2009 at 1:02 am
#166 Pedro,
Acredita mesmo que essa Sra conheça a realidade das nossas Escolas? Quem sabe do Convento…
Porque razão não falam com pessoas que conheçam bem as diferentes realidades?
O Pa´ss não se resume a Coimbra (centro), Lisboa (colégios), ou Porto,pois não?
Tem toda a razão.
Outubro 8, 2009 at 1:03 am
digo,
o País
Outubro 8, 2009 at 1:07 am
#167
Foi o que mandou dizer o comité central.
É uma desigaldade haver comités centrais e outros periféricos.
Outubro 8, 2009 at 1:07 am
Ainda gostava de ver estes iluminados, que tanto reclamam da qualidade dos alunos que vão chegando ao superior, a dar uma aula a um CEF, a um PCA ou a um PIEF! EHEHEH…Ia ser um espectáculo!… Nunca mais abririam a boca para vomitar estes dislates que já não passam de clichés de quem não tem mais nada para dizer!…
Colegas, não desmoralizemos, esta nuvem negra que se abateu sobre o ensino público há-de desvanecer-se. Como diz o povo: “não há mal que sempre dure…”!
Outubro 8, 2009 at 1:13 am
Errata: desigaldade, desigualdade.
Outubro 8, 2009 at 1:23 am
Os alunos dos cursos profissionais devem ter um horário escolar semelhante ao da vida activa… (para se irem habituando)!
Quem teve esta ideia?
Outubro 8, 2009 at 1:25 am
Ó Fafe, tu não contas para a estatística que está em apreço. Com 3000 sobreiros, um parque de campismo e latos condados ao redor, abençoado pelo uso abastado da vírgula e outra decisiva sinalética, não sabes o que é tentar pensar com a barriga vazia.
Porque não nos brindas antes com alguns dos teus melhores poemas, em vez de nos empanturrares com balelas?
Olha, se eu fosse poeta como tu, vê lá se apreciavas este da minha autoria…
“da janela do meu quarto vejo o mar e as gaivotas que me trazem novas de outros mundos que sonhei”
Outubro 8, 2009 at 1:27 am
“172, A esta hora vale-nos o bom senso do Pedro.
Buenas noutes.
Outubro 8, 2009 at 1:28 am
#167
‘A “esquerda” não se compromete com essas políticas porque considera terem de ser antes resolvidos problemas graves, a montante, que estão na origem de desigualdades.’
Percebi, seu envergonhado “sinistro”.
Preocupa-me a jusante. É tudo treta, não há margens, é proibido que haja leito ou que este se altere sem aquela coisa quinquenal, em suma, aquelas coisa todas que já causaram milhões de mortes entre humanos e peixes. E ainda tem o descaramento de traduzir em eduquês a sua psicopatia. E considera que os porcos pretos são melhores que os brancos, o xenófobo. É o frei 25.
Outubro 8, 2009 at 1:28 am
“A eduquesa-mor”
😆
Tenho a impressão que o pensamento da Alçada anda próximo.
Outubro 8, 2009 at 1:34 am
Subir, está reservado para os ascensores e monta-cargas.
Outubro 8, 2009 at 1:38 am
Senhor Fafe, de grandes condados e de 3000 sobreiros:
Por criticares os outros por alguma imperfeição que por aqui apareça, dás logo uma imagem fiel de ti mesmo. Tens o (mais um) complexo da perfeição.
Não precisas de fazer erratas para esclarecer as situações que não sejam susceptíveis de causar equívoco. É o caso de “desigaldade”. Qualquer pessoa atenta, como é o meu caso, não precisa que lhe digam qual a forma correcta da palavra. E não é por causa de uma gralha que iríamos desvalorizar os teus prestimosos escritos. Ainda acabas como o Narciso.
Outubro 8, 2009 at 1:44 am
«E considera que os porcos pretos são melhores que os brancos, o xenófobo»
D. Fafe, o arguto
Porcos pretos, mas alimentados com a matéria do condado do Fafe. Um distinto comunista, membro do maior Comité Central da Europa, não se dá ao trabalho de comer um qualquer porco badalhoco, desses que só comem restos.
Outubro 8, 2009 at 1:46 am
#175
Pois, mas isso era se tu pudesses ser eu. Não consehues, mesmo que o comité central o dite; aí é que essa coisa sabe que falha, um Fafe livre só escreve ou divulga um poema se quiser.
Em tempo, o que (ia dizer idiota, mas isso seria considerado afectivo) um invejoso decreta sobre a fome de cada um deixa-me indiferente. Porque não sabes, porque copias.
Em tempo, os tecnocratas comunistas têm sido especialistas na fome dos outros.
Outubro 8, 2009 at 1:48 am
#66
Concordo e assino em baixo!
Outubro 8, 2009 at 1:49 am
#181
Naturalmente, barriga vazia era para fazer chorar calhaus. Apanha-se mais depressa um mentiroso do que um porco sem cor.
Outubro 8, 2009 at 1:55 am
Com sorte, não fosse eu ter alunos mais importantes que o 25 (lá está a desigualdade que eu persigo), ainda hoje finalizava a tese acerca do porco. Tem tempo, entre os tempos que me apetecerem.
Outubro 8, 2009 at 1:58 am
#183
Acho piada assinar-se em baixo. É capaz de ser por causa do espaço e de assinatura ser grande.
Por outro lado, isto demonstra que ainda se pode acreditar na palavra de qualquer Madi. Upa!
Outubro 8, 2009 at 2:11 am
Um dia pagam com juros!
Outubro 8, 2009 at 2:23 am
#133
Já somos duas! 🙂
Outubro 8, 2009 at 2:30 am
#186
Ainda bem que um qualquer Fafe acha piada. É que isto anda tudo tão negro que uma boa piada vem sempre a calhar 🙂
Outubro 8, 2009 at 2:33 am
#171
Também acho. Os comités deveriam ser todos concentricos….:)
Outubro 8, 2009 at 2:47 am
#190
Isso era demais, obrigar os comités à Geometria, todos traçavam o que quisessem, acabava-se de vez com aqueles tipos de olho à Benelenses (olha que figura de estilo sem querer!) que ganham derrotas e ficávamos naquele país que se ri dos Gatos.
Foi o que eu escrevi, dos Gatos, não com os Gatos.
Um país, que só lhe resta rir-se dos Gatos, não tem qualquer Geometria. É parvo. Perdão, é Parvo.
Outubro 8, 2009 at 3:12 am
A minha proposta de ADD ligeiramente modificada da anterior que aqui há cerca de uma ano apresentei.
O Paulo desafia-me e eu a estas horas fiz a resposta possível:
“Quem avalia?
O que se avalia?
Quando se avalia?
1)A avaliação do professor no contexto da sala de aula deverá ser exercido por um professor avaliador da mesma especialidade do avaliado. O avaliador científico-pedagógico deverá ser um professor que tenha prestígio entre os seus pares. Para isso tem de ser alguém reconhecido na comunidade educativa, dotado de bom-senso, que compartilhe saberes entre os seus colegas, prestando-se a dar o exemplo abrindo a sua sala de aula para repartir com os outros as suas experiências lectivas. Caberá ao Director avaliar: a assiduidade, a formação contínua e acrescida adquirida e a participação do professor nas actividades e cargos distribuídos ao longo do ano lectivo.
2)A avaliação deverá centrar-se em duas componentes:
a)uma de maior peso (70%) centrada na sala de aula, através de uma observação sistemática do avaliador, a ocorrer no último ano do módulo de tempo de serviço à subida de escalão, à forma como o professor interage com os seus alunos: a postura na sala de aula, a disponibilidade para ajudar os alunos que se atrasam nas aprendizagens, a diversificação das estratégias para os diferentes alunos, o rigor científico na leccionação dos conteúdos e a forma rigorosa e equilibrada como avalia os alunos.
b) Fora do contexto da sala de aula: a assiduidade, a formação contínua e acrescida adquirida e o desempenho no serviço distribuído por cada ano lectivo.
3) A avaliação tem como quadro de referência o módulo de tempo de serviço necessário à subida de escalão, pelo que a assiduidade, a formação contínua e/ou acrescida adquirida, a participação na vida escolar sejam apreciadas no final de cada ano lectivo, uma vez que são evidências facilmente observáveis. Somente no último ano de permanência de cada escalão é que teria lugar a avaliação científico-pedagógica através da observação de aulas. A anotação a atribuir, no fim de cada escalão, ao professor em causa seria igual à média ponderada das notações atribuídas pelo professor avaliador e pelo director.
NOTA: SERIA PREFERÍVEL QUE A AVALIAÇÃO CIENTÍFICO-PEDAGÓGICA FOSSE ATRIBUÍDA A UM INSPECTOR EXTERNO DA MESMA ÁREA DE FORMAÇÃO DO AVALIADO, MAS DADO O NÚMERO DE INSPECTORES DISPONÍVEIS TORNA-SE IMPRATICÁVEL ESTA FORMA DE AVALIAÇÃO. A PREFERÊNCIA DE UM INSPECTOR DECORRE UNICAMENTE DE UM FACTOR CULTURAL: A SUSPEIÇÃO QUE LEVANTA UMA AVALIAÇÃO FEITA ENTRE PESSOAS QUE CONVIVEM NO DIA-A-DIA.
Assim na avaliação “fora do contexto sala de aula” entrariam 3 ou 4 factores relevantes cuja avaliação não é nada complexa. A avaliação no contexto “sala de aula” consistiria na observação de aulas a decorrer num único ano lectivo, procurando que o professor não “trabalhe” constantemente para a avaliação.
A avaliação atribuída no final de cada escalão somente poderiam ser anotadas com as classificações de Insuficiente, Regular, Bom e Muito Bom.
Somente teriam acesso à classificação de Excelente os professores que fossem anotados de Muito Bom e que desenvolvessem na escola uma trabalho de investigação a ser avaliado por um júri composto pelo docente avaliador da componente científico-pedagógica e um ou dois professores universitários da área desenvolvida no trabalho de investigação.
Consequências da avaliação:
Insuficiente – o tempo permanecido nesse escalão é descontado na íntegra havendo lugar a que o docente em questão seja alvo de acompanhamento durante um período de tempo igual a dois anos. No final desse acompanhamento, seria alvo de uma notação: Apto ou Não Apto com as devidas consequências. O tempo a contar para progressão ao escalão seguinte seria igual ao módulo de tempo de serviço no escalão onde esse docente se encontra subtraído por dois (tempo de acompanhamento).
Regular – permanência no mesmo escalão por mais dois anos.
Bom – progressão automática ao fim do módulo de tempo de serviço de cada escalão.
Muito Bom – diminuição de 2 anos na permanência no escalão seguinte da carreira, até ao limite máximo de 2 escalões.
Excelente – o tempo de permanência no módulo de tempo do escalão seguinte seria contado de imediato na íntegra + 2 anos do escalão subsequente. Este bónus somente poderia ocorrer uma única vez.
Chegado ao topo de carreira o docente deixaria de ser somente avaliado na componente técnico-pedagógica.
As fichas de avaliação seriam preenchidas integralmente pelos avaliadores na presença dos avaliados, dispensando-se documentos comprovativos (portfólios, materiais de ensino, etc), excepto nos comprovativos de acções de formação concluídas ou certificados de formações acrescidas.
Nota: A exclusão dos portefólios e dos materiais didácticos como documentos de evidências tem como fim evitar que os do costume inventem, copiem, etc, etc, materiais que nunca foram utilizados nas respectivas aulas. NÃO PODEMOS PERMITIR QUE A AVALIAÇÃO SE TRANSFORME NUMA FARSA, MOSTRANDO-SE MUITAS VEZES AQUILO QUE NÃO SE FAZ, OU SEJA, PARA INGLÊS VER.”
Outubro 8, 2009 at 3:54 am
Só li a nota do Pedro. Comento que a cada dia que passa é mais difícil inventar, porque a criação está reservada aos que têm tempo e disponibilidade de raciocínio. De resto, não é fácil, num mundo global, inventar seja o que for, copia-se e cola-se, do Chile até à China. Todos os lugares da 5 de Outubro e da 24 de Julho estão ocupados com educação paralela de copia e cola. hum|
Outubro 8, 2009 at 10:15 am
Como está enraizado que o que parece é alguém pensou que se proibir os chumbos só pode restar a aprendizagem de qualidade. E lá vamos alegres e contentes.
Outubro 8, 2009 at 10:20 am
A não perder, o que distingue a esquerda da direita (ver até ao fim):
http://decentpedia.blogspot.com/2008/03/its-no-longer-left-vs-right-but-pro.html
Outubro 8, 2009 at 10:28 am
Não há boas respostas para questões mal colocadas. As alternativas apontadas (#195) estão demasiado alinhadas com as opções mainstream aprovadas pelo clube de Bilderberger. Logo, inaceitáveis.
Pensamentos modernaços, bastam-me os produzidos pela prata da casa. Poupem-me com os anglo-saxónicos.
Como diria João Paulo Maia: Fui.
Outubro 8, 2009 at 11:14 am
#196
?????????
Outubro 8, 2009 at 12:48 pm
Se há algo que as Novas Oportunidades vieram demonstrar é que é possível adquirir competências na vida activa. O “sucesso” na qualificação e certificação demonstra que o mundo laboral é uma alternativa na aquisição e desenvolvimento de competências reconhecidas como mais valia, pela escola e pela sociedade. Tal facto demonstra que a partir de determinadas idades existem alternativas à escola, eficazes e com qualidade, garantindo a formação ao longo da vida e a inserção plena no mundo laboral, sem desvalorizar e descaracterizar as finalidades das escolas e a função docente.
Outubro 8, 2009 at 1:12 pm
As novas oportunidades vieram foi mostrar que as escolas também podem fingir que avaliam aquilo que não ensinaram ou por outras palavras, como diz o povo, que qualquer burro com um chapéu na cabeça é um doutor!
Outubro 8, 2009 at 1:15 pm
Ou, continuando num registo popular, à Vasco Santana:
Certificados há muitos, seu palerma!
Outubro 8, 2009 at 2:26 pm
Pelas Escolas de Setúbal não existe um tremendo déficite de professores para trabalharem com os alunos?
A eduquesa-mor, e todos os outros da mesma laia, estão com falta de trabalho e dedicam-se á literatura de c(b)ordel.
Esta gente está a precisar de Trabalhar.
Numa Escola. Com Alunos.
Estou a ser clara?
Outubro 8, 2009 at 3:02 pm
Ó meus amigos e amigas zas…zas…
Não é possível aturar esta gentalha que destruiu educação em Portugal.
Os pseudo-crâneos das novas pedagogias modernas
sãos responsáveis pelas experiências ultrajantes que se vive no País.
Arre burro, só palha lhe vou dar para que, no dia seguinte tenha força para puxar a carroça.
Outubro 8, 2009 at 6:02 pm
# 66
VIGARICE é pouco. É um engodo para os alunos. Só servem para potenciar as atitudes disruptivas de alguns alunos.
Outubro 8, 2009 at 7:04 pm
Fafe e 25sempre25 agora só vos falta começar a medir os sobreiros 🙂
Outubro 8, 2009 at 10:33 pm
# 202
APOIADO!!! Penso o mesmo há anos! Essa gente precisava de ser toda «irradiada do sistema». Já fizeram mal de mais à educação portuguesa. Tanto mal..tanto mal que já tem foros de “acto criminoso”
Outubro 8, 2009 at 10:49 pm
Enquanto essa gente não se for embora é resistir!
Outubro 10, 2009 at 1:22 am
[…] A Eduquesa-Mor Falou Escola deve ter menos chumbos e garantir aprendizagem de qualidade A presidente do Conselho Nacional de Educação […] […]