É o caso do destino de muitos docentes dos quadros de zona pedagógica que tinham sido – a propaganda o dizia – por três anos.

Depois era se, afinal, porventura, quiçá, as escolas tivesse horários que permitissem essa colocação. Os outros teriam de concorrer. Em data incerta. Talvez no final de Junho.

Depois (ou ao mesmo tempo?) anunciou-se todos os colocados até 18 de Agosto e antes da 1ª colocação cíclica não precisavam de se preocupar com isso. Os outros concorreriam quando se soubessem os horários excedentários ou em falta nas Escolas. Em Junho ou Julho. Só que com o concurso para titulares a acabar em 31 de Julho as coisa ficam baralhadas. Nãos se sabe bem e ao certo o que fazer, a menos que se queimem etapas, os prognósticos e os resultados.

Depois (ao que parece) desde que existam 8 horas disponíveis, os docentes já podem ficar e depois logo se vê. Quanto aos outros talvez concorram em Agosto. Ou não. Ou conforme. Ou faz-se uma espécie de mini-concurso à moda antiga. Ou ficam para as colocações cíclicas. Ou são colocados administrativamente. Ou ficam onde estão à espera e logo se vê. Ou logo se vê, pura e simplesmente.

No meio disto tudo, as escolas desenham horários virtuais, calculam cargas horárias sem terem as matrículas definitivas, ficam sem saber o que dizer aos colegas em situação precária a dias de irem para férias.

O que vale é que tudo é feito em nome da estabilidade dos docentes e da qualidade do funcionamento das escolas.

Tudo feito com rigor, com mérito e transparência.

Tudo bem planificado, para não perturbar a preparação do novo ano lectivo.

Ainda bem.

Já imaginaram se tudo isto estivesse a acontecer por acaso, por falta de previsão das consequências das medidas tomadas ou sem regras e um calendário claro sobre como resolver estas situações?

Isso é que seria chato.

Antigamente é que era mau, as pessoas concorriam em Fevereiro e Maio e iam ficando à espera dos resultados.

Isso estava mal pensado. Era um modelo de concurso excessivamente “pesado” e “centralizador”.

Agora é que é bom.

O concurso é tão leve e descentralizado que nem se percebe se existe ou se não. Ou antes pelo contrário.