… com alguma precaução do PCP no caso da PE, são as seguintes e remontam a Sócrates/Maria de Lurdes Rodrigues:
- A defesa do modelo das Novas Oportunidades para a certificação em série de competências.
- A desculpabilização das ilegalidades e derrapagens da gestão da Parque Escolar.
- O combate à introdução de mais exames no Ensino Básico.
Estranhamente (?) não se unem quanto às questões da gestão e da concentração da rede escolar que são bem mais centrais nas preocupações da maioria dos professores do que as três acima identificadas juntas.
Não se admirem depois se, quando batem a rebate, pouca gente vos segue.
Já agora… não acham curioso que, num momento em que os partidos que constituem a base de apoio das várias sensibilidades da maior organização de docentes se encontram unidos com um inimigo comum (e que foram os que promoveram o entendimento de Abril de 2008 e o acordo de Janeiro de 2010) e apesar de tanta coisa negativa a acontecer, a capacidade de mobilização sindical nas escolas esteja num dos níveis mais baixos de que há memória?
Março 30, 2012 at 4:33 pm
Paulo, seria possível criarmos uma Associação Nacional de professores do Ensino Básico e Secundário?
Março 30, 2012 at 4:39 pm
Mais uma???!!!!
a juntar aos 512 sindicatos e 434 associações de ckasse????
Março 30, 2012 at 4:56 pm
0#
Explicação precisa para a actual situação e a prova de que os sindicalistas há muito se profissionalizaram e desligaram do mundo real.
Aquela mania de que são a locomotiva, tem os resultados à vista: anda sem carruagens!
Março 30, 2012 at 5:51 pm
Há uma espécie (não assim tão) rara de analfabetos funcionais que gosta de opinar sobre a sabedoria das novas gerações e de falar do que em geral não sabe e em concreto não consegue descortinar. Para além dessa distorção da realidade, ainda conseguem viver num mundo fora do mundo. São os saudosistas da escola salazarista.
Note-se: não falo dos saudosistas de Salazar; são grupos diferenciados, apesar de por vezes se cruzarem. Os saudosistas da escola salazarista são muito especiais: tecem loas ao método tradicional daquele tempo, à memorização matraqueante de datas, nomes de rios até ao Ultramar e de serranias de Portugal e das colónias. Ah, e claro, as tabuadas. A criança chegava ao fim da 4.ª classe a saber maravilhas: como vivia o povo português, que era preciso cuidar dos pobrezinhos, e até o nome do ramal que servia a nossa querida e saudosa Nova Lisboa, onde os pretinhos generosamente trabalhavam para a riqueza e glória da pátria.
Ah, belos tempos, esses.
Os meninos sentadinhos nas carteiras, todos enfileiradinhos, recitando a tabuada. E os madraços, os que não queriam estudar, levavam com o pau de marmeleiro até aprenderem – sangrando das mãos, até enrijecia.
Chegava-se ao fim da 4.ª classe, e os meninos faziam o exame nacional e saiam preparados para um ofício – que essa coisa de continuar os estudos era apenas para o filho dos doutores, os outros, aos dez anos, estavam mais do que preparados para se tornaram aprendizes de sapateiro, de torneiro, de marceneiro, enfim, ofícios dignos que encarreiravam logo as crianças na vida e evitavam que o Estado português gastasse dinheiro em inutilidades como o ensino Superior, bolsas ou carreiras científicas.
Era um país feliz, aquele: doutores havia poucos e eram todos filhos de doutores, mas assim é que deveria ser, cada um no seu lugar que Nosso Senhor Jesus Cristo também era filho de um carpinteiro.
E depois, há os letrados desta espécie. O seu guru chama-se Nuno Crato. E, para azar de Portugal, é agora ministro da Educação. Isto equivaleria a nomear Al Capone responsável do Tesouro americano na altura em que o mafioso foi acusado de fuga ao fisco. Mas pouca coisa espanta neste país.
E aí estão as primeiras medidas de estalo do ministro (se exceptuarmos o reforço dos subsídios estatais às escolas privadas): a reformulação dos currículos nacionais. Os analfabetos funcionais deste país exultam: regressaram os exames da 4. classe.
Não interessa se somos o único país da OCDE onde a prova que existe no final do 1.º ciclo de estudos conta para a nota final. Modernices. Antigamente é que era, os meninos sabiam as tabuadas, e os rios, e as serras.
Não interessa se está provado que os melhores sistemas de ensino do mundo resultam porque apostam na integração dos piores alunos no sistema de ensino, em vez de os guetizar, afastando-os da “boa moeda”. Na cabeça de Crato e desta espécie, um aluno que reprova é um aluno “burro”, é um aluno que não merece outra coisa que não resignar-se à sua condição “burra”, sem esperança de alguma vez alcançar os seus colegas “inteligentes”. Ideologia tramontana, da mais reaccionária que pode haver.
Uma das grandes conquistas de Abril foi precisamente um acesso generalizado de todas as camadas da população a todos os níveis de ensino. Continuam a persistir desigualdades no acesso, mas a situação é incomparavelmente melhor agora do que era há trinta anos.
E os últimos dez, desde que começou a ser norma o maldito “eduquês”, foram os anos de maior subida nos rankings internacionais para a Educação. E isto incomoda? Pois claro que incomoda. Quando os últimos resultados de Pisa saíram – os que mostravam melhores resultados dos alunos portugueses a Matematica – a direita desvalorizou de um modo vergonhoso o que os alunos portugueses tinham conseguido. Pudera: os resultados manchavam a ideia martelada por estes arautos de um novo “velho” ensino. Afinal, a “pouca exigência” do eduquês até resultava.
Mas enfim, eles estão a ter o seu dia. Não interessa que seja uma mentira completa que os programas sejam menos exigentes. Quem tem filhos na escola sabe: do que conheço na primeira pessoa, posso dizer que o actual 1.ª ciclo, no ensino público, é muito mais exigente do que era há trinta anos. As crianças têm de saber mais coisas e são sobretudo ensinadas a pensar sobre o que sabem. Estamos longe do exército de infantes obedientes repetindo maquinalmente a ladainha da tabuada? Sem dúvida, e ainda bem. Dispenso de bom grado que o meu filho saiba a tabuada – mas, enfim, ele sabe, como a maior parte dos colegas do 4.º ano, até isso é uma ideia errada – se em troca tiver a possibilidade de desenvolver um pensamento crítico sobre o mundo que o rodeia.
É incrível a quantidade de ideias feitas que esta gente tem sobre crianças e adolescentes. Todas erradas. Por exemplo: quem trabalha ou trabalhou em livrarias sabe que grande parte dos livros é vendida a crianças e adolescentes. O Plano Nacional de Leitura, implementado pela execrada Isabel Alçada, resultou.
Não é perfeito, mas pôs milhões de crianças a ler obras integrais. E ganhou-se com certeza muitos leitores cujos pais não pegam num único livro ao longo do ano – mas ainda assim não deixam de se achar no direito de criticar a ignorância das actuais gerações. Qualquer adolescente sabe mais de computadores, ou da Internet, ou de gadgets, ou de línguas estrangeiras do que mil cinquentões marretas a comentar em blogues ou notícias do Correio do Manhã, dizendo mal da juventude de agora.
E é esse o mundo actual – não é seguramente o mundo da ferrovia de Mombaça a Lourenço Marques.
Eu compreendo que a infância seja um território de sonho. E que quem cresceu na escola salazarista sinta saudades daqueles tempos.
Mas esta ilusão não desculpa a arrogância da estupidez de quem não sabe minimamente do que está a falar. Nuno Crato saberá? Ele sabe, sabe muito bem. E isso é o mais perigoso.
http://arrastao.org/2497308.html
Março 30, 2012 at 6:04 pm
O gráfico seguinte: % de jovens que, aos 15 anos, chumbou pelo menos uma vez
(Fonte: OCDE, Equity and Quality in Education, 2012)
Março 30, 2012 at 6:34 pm
#4,
Já expliquei em outro post que já tinha feito a ligação para o Arrastão.
Mas prontossss, lá temos de gramar com o bloquismo que acredita que no 1º CEB se aprende imensa coisa de forma crítica e tal.
Claro que ao chegarem ao 5º ano, a maioria deve ter-se esquecido de tudo, pois sou obrigado a reensinar-lhes a não copiarem apenas as respostas dos textos e a estudar pela sebenta/manual.
Março 30, 2012 at 6:38 pm
Dá-lhes, Paulo. Dá-lhes!!!
Março 30, 2012 at 6:40 pm
tb só apanhas pief’s , Curriculos Especificos Individuais ou turmas com currículos alternativos … não admira esse pensamento
vê o que tens em casa
Março 30, 2012 at 6:43 pm
# 4
O perigo, de facto, está naqueles que não pensam como nós! Ah, grandes democratas!!!!
Março 30, 2012 at 6:45 pm
O Sherlock Holmes preocupado com a escola portuguesa? Isso é que dava um g’and’a filme….
Março 30, 2012 at 6:47 pm
#10 essa foi para rir? ou para defender o chefe da banda?
és muito simples…
Março 30, 2012 at 6:49 pm
Os “chumbos” em Portugal são mais que justificados com a falta de aposta na Educação por parte de gerações preconceituosas com tudo o que havia na educação do Estado Novo. Nem tudo era mau, convenhamos! Há sempre bom e mau! Mas o preconceito, aí o preconceito….não deixou nada que lembrasse o antes, destruiram-se escolas industriais (discriminatórias), exames (discriminatórios), selecção (discriminatório), memorização (discriminatória), tabuada, numeração romana, nome das coisas, regras, disciplina, etc….
Em França e outros paises manteve-se a tabuada, a memorização sem pruridos e vergonhas estéreis. Mas, enfim!
Se observássemos as condições que os finlandese têm nas suas escolas, o investimentos em cada aluno, os acordos de regime sobre a importância das crianças no presente e futuro do país, certamente, ainda que nada documentado, me atreveria a dizer que esta diferença é natural e que Portugal praticou, de facto, uma política escabrosa e com consequências terríveis, nomeadamente na sectarização da sociedade, de facilitismo dos últimos anos.
O problema desta política educativa (chamem-lhe esquerdista ou amarela, cozida, tanto me faz, as classificações são o que são, valem o que valem) é que se criou a ilusão de que qualquer criança poderia ter sucesso escolar, trabalhasse ou não, , se esforçasse ou não, quisesse ou não! Tudo era um mar de rosas e aprender era melhor do que jogar playsation, caso contrário, batia-se nos professores que não sabiam cativar! Esses mercenários…
Resultado, todos, ou quase todos, chegavam ao 12.º, mas apenas os “endinheirados” os filhos dos burgueses socialistas e outros, é que, com explicações e colégios selectos, conseguiam colocar os seus filhinhos nos cursos da moda, medicinas e outros. Aos restantes, que plenos de “competências” e que faziam a escolaridade debaixo deste grande guarda-chuva dos coitadinhos e todos são iguais e coiso e tal, depois das provas de ingresso ao ensino superior, esperava-lhes os cursos que ninguém queria, que nada oferecem ao país.
A selecção não se fazia a montante para não existir hipóteses de modificar o modelo. selecção, Tão odiosa nos outros escalões de ensino, a selecção fazia-se a juzante e não olhava aos “coitadinhos”, enganados ao longo do percurso com a proficuídade de bons resultados, apesar de nada lhes ser exigido, com que eram inundados a cada teste, ou final de período.
Anos mais tarde, os meninos de bem, entre os quais os burguesesinhos socialistas, seriam doutores, médicos, aos restantes, fruto das “competências” adquiridas ao longo desta linda “estória” cor-de-rosa educativa, das “escolhas que fizeram” entrariam, finalmente, nos “desejados” “call centers” deste país!
A exigência não provoca desigualdades sociais, o facilitismo sim! Não se iludam, pois só o rigor cria lugar para que o povo possa ascender aos lugares de chefia, neste modelo social aristrocrato!
Março 30, 2012 at 6:50 pm
#8,
É necessário fazer um desenho para explicar que não há PIEF no 2º ciclo.
Por outro lado… a forma como te referes a essas turmas e alunos demonstram o respeito que tens pela “escola para todos”.
Ou seja, não queres exames, mas desprezas os trajectos alternativos ao regular.
Isso nem pensamento chega a ser.
É apenas reacção epidérmica.
Vai pela sombra que tanto sol no inverno já fez o seu efeito…
😉
E não te encrespes, chega-me o Vargas.
Março 30, 2012 at 6:51 pm
#11 Simples, literal e despretensioso.
Março 30, 2012 at 6:57 pm
Paulo desculpa mas existem piefs no 2º ciclo..inclusive tenho um amigo em Aveiro que deu vários anos piefs ao 2º ciclo..
http://pief2monforte.blogspot.pt/
Março 30, 2012 at 6:57 pm
Março 30, 2012 at 6:58 pm
O COENTRÃO FOI UM DELES…PIEF CREIO..FUI……
Março 30, 2012 at 7:03 pm
Um colega meu conta-me que a mulher dele foi professora de um PIEF (turmas com currículos alternativos para miúdos problemáticos) nas Caxinas, e adivinhem quem era o chefe dos “índios”?
Uma professora minha já foi prof dele, disse que ele era rude e mal-educado, e dizia aos professores que um dia ia ganhar mais dinheiro que eles a jogar à bola.
http://serbenfiquista.com/forum/index.php?topic=16262.18750
Março 30, 2012 at 7:20 pm
# 4
Sherlock Holmes, ganda trauma, meu!!
Olha, fiz a primária todinha na escola salazarista, os meus irmãos também, e adivinha … nenhum de nós está traumatizado.
Suponho que deve ser por ter nascido, crescido e estudado numa cidadezinha minúscula próxima da “nossa querida e saudosa Nova Lisboa”.
Assim que li o teu iluminado contributo # 4, disparei para o espelho, queres ver que sou “pretinha” e nunca dei conta?!
Segundo a tua cabeçinha racista eu não devia ter estudado, devia sim ter “generosamente trabalhado para a riqueza e glória da pátria”.
Pedaço de @sno r@cist@ e preconceituoso!!
FUI Vomitar!!
Março 30, 2012 at 7:21 pm
A escola salazarista era elitista.
A escola progressista (defendida pela actual esquerda portuguesa) é caritativa:
a sopa e o espírito cristão substituem o esclarecimento e a emancipação.
A esquerda propõe uma escola ao estilo dos asilos do séc XIX, um espaço de assistência terapêutica, virado para a caridade aos mais fracos e necessitados.
Nada de exames e de esforço intelectual sério, que os coitadinhos não aguentam e isso até lhes faz mal.
A literatura é confundida com as tretas da Tia Alçada e a aprendizagem fora da escola é apresentada como um feito do socratismo.
Esta esquerda é uma charlatanice e vale o que vale: cada vez menos cidadãos acreditam nas patetices desta gente, como se viu na última Greve Geral.
Março 30, 2012 at 7:37 pm
Os exames pelos exames também nada ou pouco valem.
Para uma espécie de reforma educativa, diga-se, em abono da verdade, que a montanha pariu um rato. Provavelmente, para o ano há mais uma e no espaço de 10 anos, mais umas 3!
Insisto, enquanto não existir uma reforma séria, que englobe pessoas e correntes várias, de todos os sectores, sem pruridos negligentes, sem saudosismos patéticos, com muita abertura de espírito e vontade de fazer em co-munhão, com – versando, algo que perdure por mais do que 10 anos, nada feito! Voltamos às medidas avulsas com as consequências que tem tido, à fast-food e a modelos industriais da escola.
É necessário recorrer a modelos orgânicos, que cresçam e que regados floresçam! Andamos, em pleno século XXI, a discutir como é que os operários devem ser dispostos e quais as peças que interessam e estão de acordo com as medidas standard? A escola enquanto modelo industrial continua a persistir no nosso subconsciente colectivo.
No fundo, nada de exageros! Nem tanto à terra, nem tanto ao mar!
Março 30, 2012 at 8:09 pm
O mais grave é que este desvario da esquerda, que ora se evidencia a respeito dos exames do 4º ano – torna-se particularmente penoso observar o churrilho de preconceitos e disparates expendido nos últimos dias sobre esta matéria -, é apenas um aspecto particular, ainda que bem significativo, do bloqueio político e ideológico global em que ela se deixou enredar, e que a torna inapta para compreender e, mais ainda, para transformar a realidade.
O declínio da esquerda não é obra do acaso ou de conspirações maquiavélicas do “capital” e da “burguesia”, mas fruto da sua incapacidade de se auto-criticar e regenerar, de repensar seriamente as suas bases teóricas e as suas linhas estratégicas de intervenção.
E o pior, é que a esquerda persiste na atitude arrogante e autista de se julgar detentora “da razão histórica”, que, de vitória moral em vitória moral, lhe há-de acabar por conceder o merecido triunfo.
Março 30, 2012 at 8:25 pm
De que esquerda é que estamos a falar?! Dos partidos políticos que em Portugal aparentemente representam a esquerda?! Asiim sendo, é a mesma coisa do que falar do papa com os seus anéis de ouro como o representante de uma corrente que apregoava a pobreza!
O sindicalismo já não é de coisa nenhuma, nem tão pouco os partidos! Agiotas disfarçados?! Pois, talvez…
Março 30, 2012 at 8:28 pm
#19
Adorei.
Março 30, 2012 at 9:12 pm
Dúvida metódica:
Os exemplos das grandes causas que unem a esquerda são um “boato credível”
ou um “boato de fonte credível”?
Ou apenas mais um delírio imaginativo, provocado pelo agravamento das crises de fígado e vesícula do turiferário passo-crtatista?
Março 30, 2012 at 9:35 pm
No post para a esquerda “levar porrada”, aqui fica uma notícia para animar a malta que continua a não se envergonhar de ser “canhota”…
Eleitores de direita praticam menos sexo
http://www.dn.pt/inicio/globo/interior.aspx?content_id=2392240&seccao=Europa
Direita, toma e embrulha…
Março 30, 2012 at 9:44 pm
Apesar de direita, menos sexo. Deve ser algo como o suplício de Tântalo.
Março 30, 2012 at 9:45 pm
ISTO SIM É ACTIVISMO…E SE POR CÁ FIZÉSSEMOS O MESMO..???
http://news.yahoo.com/sweden-cash-king-no-more-082544562.html
Março 30, 2012 at 9:52 pm
#18
Confirmo. Aliás um familiar meu foi DT dele. Faltava mais às aulas do que às que ia.
Disse-me também que até hoje não teve nenhum aluno com menos capacidades que ele. Mas acho que a turma não era PIEF.
Março 30, 2012 at 9:57 pm
FOI FOI arlindo…se foi..
Na mesma linha futebolística, o deputado Fagundes Duarte lembrou que também o jogador Fábio Coentrão foi aluno do PIEF.
http://www1.ionline.pt/conteudo/65748-3500-maos-contra-pobreza-querem-bater-recorde-do-guiness
Março 30, 2012 at 10:04 pm
Confirmei com o próprio, a turma não era PIEF.
Março 30, 2012 at 10:08 pm
E abandonou o 6º ano no 2º período.
Março 30, 2012 at 10:09 pm
CURIOSO ALÉM DO JORNAL I HOUVE UMA REPORTAGEM NA TV SOBRE UMA TURMA PIEF E FALARAM NO COENTRÃO QUE TINHA SIDO PIEF..E QUE ELE NÃO QUIS FALAR…VER AQUI…ESTRANHO…
http://olhopief.blogspot.pt/2011/01/veja-aqui-grande-reportagem-da-sic-os-5.html
Março 30, 2012 at 10:16 pm
por isso, abandono, foi pief..éra uma das razões entre outras..mas ok…fui..
Março 30, 2012 at 10:16 pm
era…
Março 30, 2012 at 10:18 pm
Só se regressou mais tarde.
Março 30, 2012 at 10:55 pm
#26,
Mas isso tem lógica.
Sexo, só para procriar.
Sabe-se desde o João Coito.
Março 31, 2012 at 12:03 pm
Pois!!!
É capaz de ser a maior preocupação para os professores!!!!!!!!!!!
Pois!!!!
Se a revisão curricular fosse para baixar o número de horas dos professores, aposto que seria óptima!!!!!!!!!!
Pois!!!!!!!!
A vossa preocupação são sempre os professores!!!!!!!
Exames para os alunos, em todos os anos, em todas as disciplinas, claro!!!!!!!
Exames de entrada na carreira para os professores, avaliação mediante desempenhos, é injusta!!!!!!!!
Pois!!!!!!!!!
Março 31, 2012 at 1:46 pm
#4
“Note-se: não falo dos saudosistas de Salazar; são grupos diferenciados, apesar de por vezes se cruzarem. Os saudosistas da escola salazarista são muito especiais: tecem loas ao método tradicional daquele tempo, à memorização matraqueante de datas, nomes de rios até ao Ultramar e de serranias de Portugal e das colónias. Ah, e claro, as tabuadas. A criança chegava ao fim da 4.ª classe a saber maravilhas: como vivia o povo português, que era preciso cuidar dos pobrezinhos, e até o nome do ramal que servia a nossa querida e saudosa Nova Lisboa, onde os pretinhos generosamente trabalhavam para a riqueza e glória da pátria.”
Há por aí muito estado de amnésia. A 4.ª classe dos meus pais tinha todos esses condimentos, mas deixava os alunos aptos para o exercício da escrita e do cálculo, uma vez que sabiam resolver contas e problemas com elevada exigência.
Eu ouvia contar histórias a propósito da exigência dos professores da época (e da pancada que os mesmos davam aos alunos mais néscios ou empedernidos), pois nas famílias com muitos irmãos eram os mais velhos incumbidos de ajudar os mais novos. Ora o meu pai tinha 10 irmãos.
Antes do 25 de Abril, a formação na 4ª classe nada tinha de ensino estéril e o programa era até bastante interessante. O pós 25 de Abril destruiu as estruturas de ensino existentes tais como as Escolas Comerciais e Industriais e em nada melhorou o ensino dos jovens das classes mais desfavorecidas.
Os alunos não têm todos as mesmas capacidades cognitivas, assim como também divergem nas diferentes escolhas e motivações. E ao obrigarem os alunos a frequentar, em massa, a formatação oferecida nas Escolas Secundárias contribuiu, ao longo de décadas, para o abandono escolar de milhares de alunos que não encontravam qualquer sentido na Escola.
Março 31, 2012 at 2:23 pm
Aos alunos complica-se….
Aos professores simplifica-se!!!!!!!!!
Março 31, 2012 at 4:29 pm
e aos pais nada…também nem existem…
Março 31, 2012 at 4:36 pm
#38,
Perdeu a medicação?
Março 31, 2012 at 4:38 pm
DEVE TER PERDIDO PAULO..OS COMPRIMIDOS PÉNISENSORAL SÃO CAROS E AGORA NÃO SÃO COMPARTICIPADOS…..