Diário da República, 2.ª série — N.º 219— 15 de Novembro de 2011
Gabinete da Secretária de Estado do Tesouro e das Finanças
Despacho n.º 15451/20111 — Nos termos do disposto nos n.os 3 e 4 do artigo 2.º do Decreto–Lei n.º 262/88, de 23 de Julho, nomeio o licenciado António Hilário Tinoco de Almeida e Costa Vaz, técnico especialista da Rede Ferroviária Nacional — REFER, E. P. E., colaborador para realizar estudos no âmbito da sua especialidade.
2 — O nomeado é equiparado para efeitos de vencimento ao cargo de adjunto com despesas de representação, acrescido de 45 % deste montante, com percepção dos subsídios de férias, de Natal e de refeição.
3 — A nomeação produz efeitos a 1 de Novembro de 2011 e manter-se-á em vigor até à cessação das minhas actuais funções, podendo ser revogado a todo o tempo.
2 de Novembro de 2011. — A Secretária de Estado do Tesouro e das Finanças,
Maria Luís Casanova Morgado Dias de Albuquerque.
Do que eu gosto mais é percepção.
Novembro 15, 2011 at 6:28 pm
Às armas, puebo!…
Novembro 15, 2011 at 6:41 pm
É uma vergonha. Também quero os meus subsídios.
Novembro 15, 2011 at 6:45 pm
Percepção?… Isto não muda com o Hacordo Hortográfico?
Ou o oficialíssmo DR ainda não aderiu?…
Novembro 15, 2011 at 7:03 pm
Estamos a percepcionar, ai estamos, estamos!…
Oh se estamos!!!
Novembro 15, 2011 at 7:04 pm
Percepção sensorial, neste caso táctil, porque vão senti-lo na carteira…
Andam a gozar connosco…
Isto é simplesmente inadmissível e imoral.
Cambada!
Novembro 15, 2011 at 7:09 pm
Mais uma “Casanova”?
Marinho Pinto denunciou que a Ministra da Justiça nomeou vários membros da família para ocupar lugares de relevo, no âmbito da sua pasta, enquanto Ministra do actual governo.
Novembro 15, 2011 at 7:43 pm
“manter-se-á em vigor até à cessação das minhas actuais funções, podendo ser revogado a todo o tempo.”
Este português também está excelente… 😎
Novembro 15, 2011 at 8:43 pm
Não é funcionário público, este?
Novembro 15, 2011 at 8:47 pm
Quer-me parecer que, por este andar, qualquer dia o cântaro ficará sem asa!!!!!!!!!!!!!!!
Novembro 16, 2011 at 10:52 am
Um Courense (Paredes de Coura) interrogou o deputado Carlos Abreu Amorim sobre a orçamentação de subsídios de Férias e Natal para a Assembleia da República. O deputado esclareceu que a oraçamentação não é superior à lei, caráter que reveste o Orçamento de Estado. Penso que o mesmo se aplique a estas “percepções”.
Novembro 18, 2011 at 8:55 pm
Manuel Pedro da Cruz Baganha foi Secretário de Estado dos Assuntos Fiscais entre 1999 e 2000 no Governo de António Guterres. (Coisa rápida.)
Secretário de Estado do Tesouro e Finanças entre 2000 e 2001 no Governo de António Guterres. (Coisa rápida)
Secretário de Estado Adjunto e do Orçamento em 2005 no Governo de José Sócrates. (Coisa rapidíssima)
Desde 2006 é o presidente do conselho directivo do Instituto de Gestão dos Fundos de Capitalização da Segurança Social. (Dá sempre jeito passar pelo Governo, seja ele qual for.)
Em 27 de Fevereiro de 2001 nomeou a licenciada em economia Maria Luisa Casanova Morgado Dias de Albuquerque para prestar serviços de consulta e apoio especializado, com condições equiparadas às de adjunto, no Gabinete do Secretário de Estado do Tesouro e Finanças
Em 09 de Abril de 2001 autoriza a licenciada Maria Luís Casanova Morgado Dias de Albuquerque, destacada no Gabinete do Secretário de Estado do Tesouro e das Finanças a desempenhar actividades docentes no ensino superior e actividades compreendidas na respectiva especialidade profissional.
No mesmo ano de 2001, Maria Luis Casanova Morgado Dias de Albuquerque, entra para a Refer com uma mãozinha de Manuel Pedro da Cruz Baganha, para directora do Departamento de Gestão Financeira. (Tudo isto foi muito rápido…)
Entre 2007 e 2011 é Coordenadora do Núcleo de Emissões e Mercados do Instituto de Gestão da Tesouraria e do Crédito Público (IGCP).
Em 2009 Manuel Pedro da Cruz Baganha casa com uma senhora que se passará a chamar Maria Luísa Pinto Pacheco da Cruz Baganha. (Com separação de bens, claro!)
Em Outubro de 2009, José Sócrates cria uma Secretaria de Estado da Igualdade, que parece algo cheio de boas intenções mas que servia para colocar alguns amigos.
Em 30 de Novembro de 2009, com efeitos desde 31 de Outubro de 2009, é nomeada Maria Luísa Pinto Pacheco da Cruz Baganha, como chefe de Gabinete da Secretária de Estado da Igualdade, a recente esposa de Manuel da Cruz Baganha, publicamente sempre com a omissão do nome do marido, lugar onde, parece, “não a deixavam tomar decisões”. (Estranho, não?!)
Em 20 de Junho de 2011, Maria Luis Albuquerque toma posse como Secretária de Estado do Tesouro e das Finanças .
Em 28 de Junho de 2011 é nomeada Maria Luisa Pacheco (da Cruz Baganha) “sugerida” por Manuel Baganha a Maria Luis Albuquerque, omitindo sempre que possível o nome do marido. (Estranho, não?!)
Resultado: Maria Luisa Pacheco (da Cruz Baganha), senhora que sofre de uma compulsão egocêntrica exacerbada e galopante, chega com a sua corte de amigos que vieram do governo de José Sócrates e tomou conta da Secretaria de Estado do Tesouro, impondo-se à Secretária de Estado, pondo e dispondo como lhe convém, com o olhar impassível da Secretária de Estado. Trouxe o próprio motorista – um jovem, claro – como se não houvessem motoristas no Ministério das Finanças, mas parece que nenhum tinha bom aspecto. Mesmo assim mais tarde ainda dispensou outro pela simples razão que o homem tinha ido comer uma sandes e não lhe conseguiu abrir a porta atempadamente.
Entretanto, e devido à total incompetência de gerir um Gabinete, os seus pares de outros gabinetes estão a ficar à beira de ataque de nervos, embora, como é óbvio, ninguém se atreva a pôr a boca no trombone. Um pequeno exemplo foi a triste figura que Victor Gaspar fez no Parlamento com as Grandes Opções do Plano… O pior é que tudo isto afecta os Portugueses: Pagam-se juros indevidamente por não se fazerem os despachos a tempo, e depois aumentam impostos e cortam em subsídios.
Há favores que se pagam bem caros, e o tráfico de favores é transversal, como se nota.
Novembro 18, 2011 at 10:46 pm
Por mim… só à pancadaria. Parece-me que já não vai de outra forma.