Após reunião reduzida dos redactores do manifesto-petição, delinearam-se em traços gerais, algumas iniciativas a desenvolver a curto-médio prazo e acertaram-se princípios básicos de conduta.

Quanto a esses princípios, penso que não estarei a resumir mal a troca de ideias se disser que se concordou em:

  • Manter o manifesto longe de qualquer tipo de apropriação organizacional ou ideológica, mas aberto a todos os que a ele quiserem aderir.
  • Não tentar transformar esta iniciativa em qualquer tipo de estratégia encapotada para protagonismos individuais ou para a constituição de algo mais do que aquilo que é: a manifestação de uma posição cívica a por parte de cidadãos comuns que apenas pretendem discutir um assunto de interesse comum e relevante para a sociedade.

Em termos de acção futura, ponderaram-se as seguintes possibilidades:

  • Criação de um fórum de discussão online sobre a Escola Pública/Educação em Portugal, sendo esse fórum aberto aos subscritores do manifesto que nele pretenderem participar.
  • Fazer uma ou duas reuniões informais para quem quiser discutir desde já este assunto, apontando-se a possibilidade do sábado, dia 26, se fazer uma na zona da Grande Lisboa (quase por certo no deserto da Margem Sul) e outra no Grande Porto ou no eixo Porto-Braga (assim exista quem a possa dinamizar). Mais do que isso não sabemos se é viável.
  • Fechar a recolha de assinaturas por essa altura e entregar/enviar a petição para a Ministério da Educação, Presidência da República e Assembleia da República (grupos parlamentares, por exemplo), no sentido de tornar conhecido oficialmente o pedido de alargamento do prazo de discussão pública da legislação em projecto.
  • Divulgar a iniciativa pela comunicação social (e cruzar os dedos na esperança que quebre a barreira do silêncio).

Aceitam-se outras sugestões, correcções, aditamentos e bitaites em geral.