… uma municipalização da Educação feita com base na lógica do simples corte de encargos.
Não esperem muito dos “lutadores” profissionais: uns ficarão por passeatas (Fenprof, dia 10, no Marquês), uns abaixo assinados e, com jeitinho, uma acções de proximidade quando já for tarde para decidir alguma coisa (não deixa de ser engraçado que hoje só tenham ainda no site os documentos que aqui divulguei e mais nenhum); os outros (FNE) já afirmaram que não se importam de participar de forma activa na coisa.
Portanto… a minha sugestão é que se mobilizem onde se sabe (ou adivinha) que a ideia esteja em movimento (Águeda, Famalicão, Matosinhos, Maia, Óbidos, Oliveira de Azeméis, Oliveira do Bairro, Cascais, Abrantes e mais alguns que ainda mão se conhecem) e façam, ao nível das Direcções e Conselhos Gerais, o seguinte:
- Inquiram directamente a autarquia acerca do que se está a passar, solicitando o conhecimento dos documentos que estão a ser negociados e que têm implicações directas na vida das suas escolas e agrupamentos.
- Enquanto a resposta não chega – ou logo que chegue – convocar os Conselhos Gerais dos Agrupamentos e Escolas Não Agrupadas para inquirir os representantes da autarquia sobre esse mesmo tema e pedir acesso aos documentos ou, caso já tenham sido divulgados, passar à sua análise, pois o CG é o órgão responsável pela aprovação das linhas estratégicas fundamentais do Agrupamento/Escola.
- No caso das hipóteses anteriores não resultarem, solicitarem junto dos Conselhos Municipais de Educação, através dos representantes dos docentes e encarregados de educação que seja marcada uma reunião para apreciação do assunto e dos referidos documentos, pois essa é uma das atribuições desse órgão.
Qualquer destas etapas necessita de alguma colaboração “hierárquica”, mas a verdade é que a pressão pode ser feita a partir das bases e ou é feita agora ou será tarde.
Julho 6, 2014 at 9:53 pm
Governo pensa em fechar as universidades de província…menos de 20 mil alunos não faz sentido ..devem centralizar todas as universidades em porto Lisboa e talvez Coimbra..
Julho 6, 2014 at 10:41 pm
… … http://lishbuna.blogspot.pt/2014/07/blog-post_6.html
Julho 6, 2014 at 11:06 pm
Iniciativas:
http://www.spn.pt/?aba=27&mid=115&cat=174&doc=3764
Julho 6, 2014 at 11:51 pm
As sugestões dadas são, a meu ver, bastante pertinentes. Contudo, creio que seria também relevante que toda a informação resultante das iniciativas tomadas fosse do conhecimento público para que todos nós, sociedade em geral e comunidade educativa, em particular, pudesse tomar conhecimento (talvez seja mais confirmar o que já se sabe) das verdadeiras pretensões com a municipalização da educação.
Julho 7, 2014 at 12:05 am
Daqui a uns dias teremos os exames nacionais da 2ª fase. Algum ruído, não seria o que o MEC gostaria de ter agora …
Julho 7, 2014 at 12:20 am
#3,
e parece que em águeda também.
Julho 7, 2014 at 12:45 am
Acção directa e local!
Não se deixem dormir!
Para re-acções gerais de protesto, de lutas grandiloquentes, deixem estar que os lutadores oficiais logo virão para a boca de cena…
Julho 7, 2014 at 12:47 am
#6
Exato. Aqui:
http://www.terranova.pt/index.php?idNoticia=130133
Julho 7, 2014 at 1:46 am
E quando os mandantes da escola são coladinhos aos caciques da autarquia?
Julho 7, 2014 at 11:13 am
Esta merecia/ merece greve de um mês, ou mais… vale passar fome, tudo. Se nada fizermos, sem estar à espera dos sindicatos, vai o resto pela borda fora. Vale, também, ficar “de olho” nas eleições autárquicas: olho por olho, dente por dente.
Julho 7, 2014 at 12:31 pm
Paulo está ser injusto:
Julho 7, 2014 at 4:31 pm
# 11 Parece-me uma acusação que não pode ser feita ao Paulo. Diga-lhe que ele é frontal. Diga-lhe que ele luta por aquilo em que acredita em tempos em que a maioria já caiu de puro cansaço. Diga-lhe que a inteligência não é uma virtude nos tempos que correm. Tudo isto me parece bastante mais verdadeiro do que dizer que o Paulo é injusto…
Julho 7, 2014 at 6:51 pm
311,
Estou a ser injusto porque publicitei um debate, mesmo depois de ter pedido a identidade dos participantes e me ter sido dito que ainda não tinham a certeza?
Mas mantenho que a acção sindical nesta matéria surgiu de forma reactiva. Como tem sido habitual.
Deviam estar melhor informados, mas parece que não estão.
Acontece.