Tão parvo que fiz comentários e mandei mails a dizer o que não está certo de acordo com as novas regras do MEC para os exames do Ensino Básico.
No Público noticia-se hoje algo que já aqui se abordou em alguns posts há uns tempos e que passa pelos critérios para a admissão/dispensa aos/dos exames de 2º e 3º ciclos.
A questão é esta:
Embora a classificação de 25% este ano retire relevância prática aos exames, em particular no caso do 6º ano, há algo que me parece objectivamente errado nas regras divulgadas pelo JNE (Norma_01_jne_2012) e que vai, a manter-se no futuro, levar à redução do número dos alunos considerados com NEE para os integrar (erradamente) em turmas de PCA.
Vejamos o que diz a norma:
Isto constitui uma estranha inversão do que se passava e parece ser feito por quem não conhece o que se passa no terreno (desculpem-me o cliché).
Vamos lá a ver se nos entendemos, quanto ao que se passava no 6º ano, que conheço melhor.
- Os alunos das turmas ditas regulares com currículo normal faziam as provas de aferição.
- Os alunos das turmas de PCA (ao abrigo do Despacho Normativo 1/2006) faziam as provas de aferição, mesmo que o seu currículo contemplasse menos horas de LP ou Matemática (foi o caso de todas as turmas que tive nos últimos anos), o que era estranho. Estas turmas devem ser constituídas por alunos não necessariamente com problemas cognitivos, mas em risco de abandono escolar, de exclusão, com problemas de integração ou de motivação para o estudo.
- Os alunos ao abrigo do actual Decreto-Lei 3/2008 (relativo aos alunos com Necessidades Educativas Especiais com genealogia detectável até ao velho 319/91) tinham adaptações ao nível da avaliação:
E que adaptações eram essas?
Artigo 20.º
Adequações no processo de avaliação
1 — As adequações quanto aos termos a seguir para a avaliação dos progressos das aprendizagens podem consistir, nomeadamente, na alteração do tipo de provas, dos instrumentos de avaliação e certificação, bem como das condições de avaliação, no que respeita, entre outros aspectos, às formas e meios de comunicação e à periodicidade, duração e local da mesma.
2 — Os alunos com currículos específicos individuais não estão sujeitos ao regime de transição de ano escolar nem ao processo de avaliação característico do regime educativo comum, ficando sujeitos aos critérios específicos de avaliação definidos no respectivo programa educativo individual.
Ou seja, os alunos com um programa educativo especial e currículo específico individual são aqueles que revelam maiores problemas de aprendizagem, não se limitando a alunos cegos, surdos ou com limitações motoras severas, como o próprio MEC confirma neste esclarecimento. Estão integrados em turmas regulares mas podem ter menos disciplinas (em tese a própria Matemática, por exemplo) e áreas disciplinares completamente diversas do currículo regular, podendo ainda trabalhar em pequenos grupos e não com a turma completa nessas áreas.
Em teoria e na prática, alguns alunos integrados em turmas PCA, quando não conseguiam realizar as aprendizagens do currículo adaptado à turma em causa, poderiam passar a ter um PEI e/ou CEI.
Agora o que acontece é que a lógica se inverte completamente.
São os alunos que têm maiores dificuldades cognitivas que passam a ter de fazer exame, enquanto os alunos das turmas de PCA passam a estar dispensados.
Isto está errado. Obviamente errado.
E terá efeitos perversos, pois conduzirá à tentação de não integrar os alunos do DL 3/2008, mesmo que tenham NEE evidentes (mas não a cegueira ou surdez ou grave deficiência motora), mas sim remetê-los para os PCA que deveriam ser constituídas com os seguintes parâmetros:
Portanto… alunos com evidente défice cognitivo farão exame. Alunos com um nível cognitivo dentro da média, mas problemas de exclusão (certamente dignos de atenção, mas de outro tipo) não farão.
Há aqui qualquer que não bate certo.
Algo que me parece parvo.
Não quero encontrar outro termo para descrever a coisa.
Março 21, 2012 at 9:28 pm
Isto anda tudo virado do avesso.
Mas lá está, só dá por estas coisas quem realmente conhece o funcionamento da escola.
Março 21, 2012 at 9:29 pm
TODOS SOMOS IGUAIS…SE NO FUNDO PRETENDEM A TODO O CUSTO SER IGUAIS O TRATAMENTO É IGUAL..SER´A ESTE A FORMA DE PENSAR DO CRATO..???
NO NOSSO TEMPO ERA COMO???
Março 21, 2012 at 9:34 pm
A questão é apenas uma e só a nºaom v^ê quem quiser ser o Stevie Wonder…: who give a fucks with nees?Money is the key..fuck the rest..fui…
Março 21, 2012 at 9:36 pm
AH E DEPOIS OS TIPOS PRODUZEM VOTAM E PIOR AINDA TEM DE SE PAGAR PENSÕES A QUEM NUNCA PRODUZIU..? DIRÁ O RELVAS MAS ESTE TIPOS PENSAM QUE O PAÍS TEM DINHEIRO PARA ESTE TIPOS?? AINDA SE FOSSE O BPN…
Março 21, 2012 at 9:39 pm
Março 21, 2012 at 9:43 pm
Ignorância! (outro termo para descrever a coisa…)
O que se pretende é que a partir de agora (do prx ano lectivo) os meninos NEE com adaptações curriculares sejam integrados nas turmas PCA…
Cá para mim devem de ir alterar o DN 1/2006 e o DL 3/2008:
Devem querer acabar com as turmas reduzidas…junta-se o pessoal todo numa turma PCA e as outras turmas já podem ir a 28…30…ou mais…
Será???
Março 21, 2012 at 9:45 pm
NÃO.. MÁ ÍINGUA…AS TURMAS VÃO PASSAR A SER DE 15…DAAAA….
Março 21, 2012 at 9:45 pm
#6
Mente perversa.
Março 21, 2012 at 9:53 pm
Hummmm…pois… só pode… que mania de querer adivinhar o que vai na cabecinha destes pensadores… mania das conspirações…
Deve ser de ver aqueles canais policiais do MEO…
Tenho de voltar às novelas…
😀 😀 😀
Março 21, 2012 at 9:56 pm
Olha…eu também!
Soares da Costa:
Queremos 264 milhões de euros
http://sicnoticias.sapo.pt/economia/2012/03/21/soares-da-costa-considera-que-tem-direito-a-receber-264-milhoes-de-euros-gastos-no-projeto-do-troco-poceirao-caia-do-tgv
Março 21, 2012 at 9:56 pm
Março 21, 2012 at 9:58 pm
http://www.publico.pt/Educa%C3%A7%C3%A3o/testes-intermedios-mostram-persistencia-das-desigualdades-1538865
Março 21, 2012 at 9:59 pm
Outra vez o tango????
Mas não sabem dançar mais nada???
Março 21, 2012 at 9:59 pm
O que eu vejo aqui é um travão ao futuro escolar dos alunos de PCA e CEF (por exemplo)…
ou seja, a partir de agora, estes alunos ficam impossibilitados de aceder à matrícula nos cursos científico-Humanísticos, visto que lhes é vedado o acesso à prova de exame de 9º ano.
Esta norma deve merecer muita reflexão por parte de professores, técnicos, pais/E.Educação… sempre que tiverem de decidir sobre o melhor percurso escolar a seguir por um determinado aluno, dado que uma decisão precipitada poderá condicional a sua vida pessoal e profissional.
Março 21, 2012 at 10:02 pm
é por isso que agora já não reduzo nem conteúdos nem competências os raio que as substituiu
à minha filha disléxica nem sequer entrei com relatório no ano passado 7º
porque a miúda é melhor que os “normais”, fiz bem!!!!
Março 21, 2012 at 10:02 pm
Ora bem, isto intrigou-me, e para já uma constatação: o excerto da norma 1 que é apresentado, pode ser parvo, mas não é original. É a transcrição do ponto 1.5 do último regulamento de exames socratino, o desp. normativo 7/2011.
Depois disso, surgiu já com este governo o DN 4/2011, que estabeleceu os exames no 6º ano e a conversa já parece diferente:
43.1 — Estão dispensados da realização de provas finais nos 6.º e 9.º
anos de escolaridade os alunos que:
a) Estejam abrangidos pelo Despacho Normativo n.º 1/2006, de 6
de Janeiro;
b) Não tenham o português como língua materna e tenham ingressado
no sistema educativo português no ano lectivo correspondente ao da
realização das provas finais, sem prejuízo do referido no n.º 43.2;
c) Estejam abrangidos pelo artigo 21.º do Decreto -Lei n.º 3/2008,
de 7 de Janeiro;
d) Se encontrem em situação considerada clinicamente muito grave,
devidamente comprovada ao júri nacional de exames e após despacho
do membro do Governo competente.
Quer dizer que agora voltaram à primeira forma?…
Realmente concordo que parece parvo. Apenas acrescento que é mesmo parvo e, estados de graça àparte, nunca deixou de o ser…
Março 21, 2012 at 10:03 pm
Testes intermédios mostram persistência das desigualdades
21.03.2012 – 19:01 Por Graça Barbosa Ribeiro
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No documento, os autores referem que “não seriam de esperar alterações significativas” ()
A persistência, desde 2009, dos resultados das provas e de um padrão geográfico da sua distribuição que ilustra um país a duas velocidades são as principais notas de destaque do relatório sobre os testes intermédios realizados no ano lectivo 2010/2011, agora divulgado pelo Gabinete de Avaliação Educacional (GAVE)l.
Nas conclusões do documento – em que se toma como unidade territorial de análise as sub-regiões (NUT III) – os autores apontam que no que respeita ao 3º ciclo e ao ensino secundário continuam a destacar-se pela positiva o Baixo Mondego e, de forma menos sistemática, a restante região Centro, as áreas metropolitanas de Lisboa e do Porto, o Norte e em particular o Norte Litoral. No outro extremo e também na generalidade, apontam os relatores, destacam-se novamente as mesmas áreas do país: as Regiões Autónomas, o Sul (Algarve e Alentejo) e, pontualmente, o Norte Interior (Alto Trás‐os‐Montes, Douro e Tâmega).
Os resultados dos testes aplicados aos alunos no 2.º ano do 1.º Ciclo são indicados como “um prenúncio” do que se verificou no 3º ciclo e secundário. No que respeita à compreensão oral, a Português, não há grande variabilidade entre sub-regiões. Já nas restantes áreas de aprendizagem – Matemática e escrita e conhecimento explícito da Língua Portuguesa – “é evidente um padrão de distribuição espacial marcado por uma clivagem entre as regiões Norte e Centro e o resto do país”, notam.
Março 21, 2012 at 10:08 pm
O que deveriam fazer, se tivessem coragem e competência para isso: revogar e fazer de novo. Em vez deste exercício de constante corte e costura, destas mantas de retalhos incoerentes e mal remendadas.
Se têm um projecto diferente para a educação e sobretudo para a avaliação, se há outras ideias, se até falaram disso na campanha eleitoral, se já estão daqui a pouco há um ano no poleiro, porque é que não começam a apresentar serviço, de preferência obra asseada?…
Março 21, 2012 at 10:10 pm
Também não devemos cair no erro de colocar alunos com NEE em turmas de PCA (às vezes, só para se conseguir o nº mínimo exigido para a aprovação da turma).
Já tive um aluno com NEE numa turma de PCA… e lutei durante um ano inteiro contra a decisão tomada de o terem incluído nesse percurso escolar – era um aluno com grandes capacidades cognitivas. No final do ano lectivo, conversei com o E. de Educação e conseguimos que o aluno ingressasse num colégio privado, onde lhe foram prestados os apoios de que necessitava.
Março 21, 2012 at 10:11 pm
18
nem mais!!!! se se afirmam diferentes, façam-no!!!
Março 21, 2012 at 10:13 pm
bi
deve ser um em 2 000 alunos
os meus nee são sempre nee profundos e então os cei, nem falo, nunca tive a sorte de ter um nee sobredotado ;(
Março 21, 2012 at 10:15 pm
#21
Mas atenção que também os há… 🙂
Aliás, os sobredotados também são NEE’s…
Março 21, 2012 at 10:20 pm
Não concordo completamente consigo, Paulo.
Acho, no entanto, muito parvo, que os alunos de PCA deixem de ser submetidos a exame, uma vez que, de acordo com o dn 1/2006:
“3—A matriz curricular apresentada por ciclo de
ensino deve assegurar a aquisição de competências
essenciais definidas para o ciclo de ensino a que se
reporta o percurso alternativo, nomeadamente em Língua
Portuguesa e Matemática, permitindo a permeabilidade
entre percursos e a consequente transição para
outras modalidades de formação, bem como a continuidade
de estudos.
4—A transição de um aluno com um percurso curricular
alternativo para um curso de educação e formação
só pode ocorrer no decurso do 1.o período ou
no final do ano lectivo.
5—A transição de um aluno com um percurso curricular
alternativo para o currículo regular pode ocorrer
em qualquer momento do ano lectivo.”
Quanto aos alunos NEE, a maioria não tem CEI e, por isso, está obrigado a, com o apoio educativo prestado pela educação especial, atingir os objectivos de ano e de ciclo às diferentes disciplinas, ainda que com adequações.
Cabe ao CT e em particular à educação especial definir as medidas necessárias para cada aluno. Sabe-se, no entanto, que os CT se demitem e deixam a tarefa nas mãos da educação especial, que pouco mais faz do que induzir os professores a avaliar positivamente os alunos, descendo os níveis de exigência ao grau zero.
Ora, sendo assim, é necessário que estes alunos prestem provas nacionais, a fim de se verificar, sobretudo, a eficácia da intervenção da educação especial, actualmente o lobby mais poderoso e porventura menos eficiente e eficaz do nosso sistema educativo.
Março 21, 2012 at 10:23 pm
#21,
angélica,
concordo que sejam poucos, mas existem … e merecem todo o nosso respeito e todo o nosso carinho!
Este ano tenho um aluno com PEI, numa turma de 10º ano. Decidimos fazer apenas ligeiras adaptações curriculares na disciplina de Educação Física para não comprometermos o seu futuro escolar no Ensino superior. Em alternativa, o aluno está a ter reforço curricular a quatro disciplinas, dentro e fora da escola.
Março 21, 2012 at 10:23 pm
#23,
A minha experiência não é a da ausência de CEI…
Março 21, 2012 at 10:28 pm
#18:
Tenho o “azar” de falar com pessoas que lidam com o Nuno Crato.
Nem me faças abrir a boca, a única que ainda tenta perceber alguma coisa de Educação é a Isabel Leite, a Secretária de Estado do Ensino Básico e Secundário.
O Casanova e o Nuno Crato andam a apanhar bonés.
Mais: o Nuno Crato nem está nem aí…
Março 21, 2012 at 10:31 pm
#23:
Não sabes do que falas, mesmo nada…
Sabes o que é isto que afirmas?
“(…)Sabe-se, no entanto, que os CT se demitem e deixam a tarefa nas mãos da educação especial, que pouco mais faz do que induzir os professores a avaliar positivamente os alunos, descendo os níveis de exigência ao grau zero.
Ora, sendo assim, é necessário que estes alunos prestem provas nacionais, a fim de se verificar, sobretudo, a eficácia da intervenção da educação especial, actualmente o lobby mais poderoso e porventura menos eficiente e eficaz do nosso sistema educativo(..)
M€rd@, bost@ da pura!
Março 21, 2012 at 10:33 pm
Existem professores que abrem a boca para dizer m€rd@!
E merecem bem a m€rd@ de governo e de ME que vos come todos os meses.
Março 21, 2012 at 10:37 pm
Leio cada bost@ vomitada por professores que eu às vezes dá vontade é de mandar esta classe profissional dar uma volta.
Continuo a dizer:
Somos uma porcaria de classe.
Com gente que vomita postas de pescada por lá dá aquela palha.
Março 21, 2012 at 10:46 pm
Uma questão prática:
Como pode um aluno que, não sendo surdo, cego ou com limitações motoras severas, mas que tem um défice cognitivo, fazer um exame igual aos outros alunos?
Março 21, 2012 at 10:47 pm
tt
e ver a eficácia dos professores do ensino regular nos casos de alunos com NEE que, embora beneficiando de adequações curriculares e de avaliação, realizam os mesmos testes de avaliação da turma, os mesmos instrumentos de trabalho e de avaliação ?
Muito grave esta legislação que vai limitar os alunos NEE a um curriculo especifico (com graves implicações no seu futuro escolar e pessoal) ou à sua retirada do REE. Uma coisa é ser-se deficiente mental outa coisa, completamente diferente é ter graves dificuldades de aprendizagem. Para estes alunos será criminoso colocá-los com CEI mas nada farão no ensino regular.
Mais um ojectivo claro: cortar, cortar a direito, desta vez no número de professores de educação especial.
Os pais têm que ser claramente informados do que se está a passar e o que implica a passagem para um CEI e o beco sem saída em que vão colocar estes alunos.
Março 21, 2012 at 10:53 pm
31:
(…)e ver a eficácia dos professores do ensino regular nos casos de alunos com NEE que, embora beneficiando de adequações curriculares e de avaliação, realizam os mesmos testes de avaliação da turma, os mesmos instrumentos de trabalho e de avaliação ?
Esquece Raquel o tipo não chega lá, eu não quis argumentar por aí…também acho que ele não entende o resto que escreveste.
#30:
Pergunta ao tt.
Março 21, 2012 at 10:53 pm
#30,
Se o défice do aluno for impeditivo de atingir os objectivos das disciplinas, então esse aluno deve ter um CEI e, nesse caso, não faz exames.
#31, Raquel,
Compreendo a preocupação com o futuro dos alunos NEE, mas não me parece que arrastá-los ao longo da escolaridade descuidando as aprendizagens seja melhor do que um CEI bem aplicado.
Março 21, 2012 at 10:55 pm
Esta do CEI bem aplicado…enfim…
Março 21, 2012 at 10:57 pm
O tt não sabe o que é um exame de escola equivalente a exame nacional…
Março 21, 2012 at 10:58 pm
Cristo!
Março 21, 2012 at 10:59 pm
Cada caso é um caso e os casos são tão diferentes, até para problemáticas iguais…cruzes!
Março 21, 2012 at 11:01 pm
Tenho de ir:
Amanhã tenho de preparar informação para os DT.
Março 21, 2012 at 11:02 pm
#33
Então e no caso dos alunos que têm adaptações curriculares? Devem fazer um exame igual?
Março 21, 2012 at 11:02 pm
O Arlindo também hoje abriu a boca para asneirar.
Março 21, 2012 at 11:09 pm
“O tt não sabe o que é um exame de escola”
Sei, sei!
Também sei que os exames a nível de escola têm como referência os programas das disciplinas. Então, se não houver necessidade de adaptações audio, vídeo ou digitais, os alunos podem fazer a prova nacional que tem igual referência, ou não?
Março 21, 2012 at 11:10 pm
#39:
O ano passado era assim, só que este ano o ME contratou o tt para asneirar e como ao Nuno Crato lhe falta alguma coisa:
Em que situação pode um aluno realizar exames a nível de escola para conclusão do 3.º ciclo(n.º 18.3 do Regulamento de Exames do Ensino Básico)?
Um aluno com necessidades educativas especiais de carácter permanente que, ao longo do seupercurso educativo – 7.º, 8.º e 9.º anos –, tenha tido, ao abrigo dos artigos 18.º e 20.º doDecreto-Lei n.º 3/2008, adequações curriculares individuais com adequações no processo deavaliação nas disciplinas de Língua Portuguesa e ou Matemática, constantes no seu programaeducativo individual, pode realizar exames a nível de escola para conclusão do 3.º ciclo, sobproposta do conselho de turma
http://pt.scribd.com/doc/49198791/Orientacoes-Gerais-EB-NEE-2011
Março 21, 2012 at 11:14 pm
#42,
Para 9º ano ainda é assim, este ano, excepcionalmente. Só houve alterações para o 6º.
Março 21, 2012 at 11:18 pm
#41:
Vê lá se percebes:
O exame de escola é um exame cujo enunciado é elaborado por uma equipa na escola, ou seja, um enunciado diferente à cara do aluno, mas, que não significa que seja um tapete vermelho. Mais: o exame de escola equivalente a exame nacional é corrigido fora da escola como os outros exames nacionais (anónimo).
O que é que a macacada das adaptações audio, vídeo ou digitais são para aqui chamadas, se não forem precisas?
Março 21, 2012 at 11:22 pm
Livresco, anda a precisar de um bom moscatel roxo…
Março 21, 2012 at 11:23 pm
#44,
Para não o obrigar a escrever mais um chorrilho de asneiras, não vou comentar. 😉
Uma boa noitinha, sim?
Março 21, 2012 at 11:25 pm
Esta é para o tt:
Sabes lá tu o que é a Educação Especial.
13.03.2012
Uma menina de Seia que sofre de autismo severo está a surpreender os pais e os professores. Aprendeu a ler e a escrever e revela capacidades inatas para tocar e cantar. É o resultado de um projeto de educação especial no interior do país
Março 21, 2012 at 11:31 pm
Se o tt quiser aparecer amanhã será bem vindo:
Terça-feira, 28 de Fevereiro de 2012
Formação para a comunidade – educação especial
De 29 de Fevereiro a 21 de Março de 2012 realiza-se em Queluz o ciclo de seminários “Formação para a Comunidade – Educação Especial”, uma iniciativa organizada por Cátia Hedviges Marques e Margarida Loureiro no quadro das actividades do Centro de Recursos de Tecnologias de Informação e Comunicação de Sintra (CRTIC) em parceria com a Câmara Municipal de Sintra, a Associação dos Cegos e Amblíopes de Portugal (ACAPO) e a Associação Portuguesa de Portadores de Trissomia 21 (APPT21).
(…)
Seminário 4, 21 de Março
Trissomia 21 – Do Diagnóstico à Intervenção
Mafalda Antunes, Helena Miguel, Luísa Cotrim, Marcelina Souschek
«Numa perspetiva transversal à vida da criança/jovem/adulto, o trabalho desenvolvido na APPT21 procura responder de forma eficaz às necessidades de quem é portador desta doença genética.
A equipa multidisciplinar da APPT21 (Psicólogos, TSRP´s, Pediatras, Neuropediatras, Psiquiatras) procura desenhar o plano médico, educacional e social para cada indivíduo, envolvendo neste trabalho todos os seus agentes educativos.
Será dada a conhecer a Instituição, o Fenótipo Desenvolvimental da Trissomia 21, o Programa Médico que é seguido e as Metodologias de Avaliação e de Intervenção relacionadas com esta patologia, bem como o testemunho de um “Pai21”.»
http://sobre-voos.blogspot.pt/2012/02/formacao-para-comunidade-educacao.html
Março 21, 2012 at 11:34 pm
Se o tt tiver disponibilidade:
Terça-feira, 20 de Março de 2012
Ambiente virtual de aprendizagem para pais e docentes de crianças e jovens com multideficiência
No âmbito do ciclo de Seminários de Investigação do Centro Interdisciplinar de Estudos Educacionais (CIED) amanhã ao final da tarde (21 de Março, 17h00-19h00) realiza-se na Escola Superior de Educação de Lisboa (ESELx) uma sessão dedicada à apresentação de três projectos de investigação: “A implementação do ensino a distancia semi-presencial na ESELx e a produção de conteúdos neste tipo de ensino” por Sidónio Garcia, “Tecnologias de Informação em contexto de sala de aula do Ensino Básico” por Jorge Bárrios e “Conceção e desenvolvimento de um AVA para pais e docentes de crianças e jovens com multideficiência” por Clarisse Nunes.
Informação disponível no sítio da Escola Superior de Educação de Lisboa.
http://sobre-voos.blogspot.pt/2012/03/concecao-e-desenvolvimento-de-um.html
Março 21, 2012 at 11:37 pm
Adeus tt com os cumprimentos de um engenheiro do Técnico:
http://sobre-voos.blogspot.pt/
http://inclusaoaquilino.blogspot.pt/
Março 21, 2012 at 11:39 pm
Antes de ir:
Trissomia 21: Associação de Coimbra lança guia de boas práticas destinado a professores
Publicado hoje às 14:14
Um guia de boas práticas destinado aos professores com orientações para a sua intervenção educativa junto das crianças com trissomia 21 é lançado, esta quarta-feira, em Coimbra.
Sacudir os mitos e perceber que as crianças com trissomia 21 são surpreendentes. Estas são am ambições do guia de boas práticas que vai ser hoje lançado.
Iniciativa da Associação Olhar 21, com sede em Coimbra, a obra – intitulada ‘Guia de Boas Práticas – Intervenção Educativa na Trissomia 21’, consiste «num guia pequeno e apelativo» que vai «preencher algumas lacunas» neste domínio.
O lançamento acontece no Dia Mundial da Trissomia 21, pelas 19:00, no Conservatório de Música de Coimbra, com a secretária de Estado do Ensino Básico e Secundário.
http://www.tsf.pt/PaginaInicial/Vida/Interior.aspx?content_id=2375691
Março 21, 2012 at 11:41 pm
http://inclusaoaquilino.blogspot.pt/2012/03/dia-internacional-da-sindrome-de-down.html
Março 21, 2012 at 11:48 pm
Antes de ir:
Reabilitação. Centro com modelo de tratamento cubano arranca hoje em Guimarães
Duas crianças, uma com 20 meses e outra com sete anos, com paralisia cerebral, deverão começar hoje os tratamentos de reabilitação neurológica na clínica neuropediátrica CHS-CIREN, que traz para Portugal o modelo de intervenção desenvolvido há 20 anos em Havana, no Centro Internacional de Reabilitação Neurológica (CIREN). O centro vai funcionar numa ala do Hospital Privado de Guimarães, por agora apenas com tratamentos para crianças e jovens até aos 16 anos, com lesões ou distúrbios do sistema nervoso, epilepsia ou autismo.
O projeto esteve para arrancar ainda em 2011, na altura inserido no Instituto Superior de Saúde do Alto Ave. Agora surge pela mão de uma empresa de consultoria e formação, EATS – Estudos Avançados. José Nunes Maia, professor aposentado do ISCTE e um dos administradores desta empresa, explica que o acordo com o CIREN passa essencialmente pela transferência de conhecimento, com a formação dos técnicos portugueses em Cuba e vinda de especialistas cubanos. Sem especificar o investimento total, o gestor sublinha que foi preciso pagar direitos de autor do modelo, mas a fatia maior diz respeito à mobilização de uma equipa multidisciplinar, com capacidade para acompanhar até seis crianças.
O modelo do CERN passa por tratamentos intensivos de recuperação neurológica, com base na capacidade de adaptação do cérebro. Além de juntar várias especialidades no mesmo ciclo de tratamentos – da fisioterapia à terapia da fala, acupuntura ou ozonoterapia – a grande vantagem, disse a diretora técnica do novo centro Isabel Maia, é a intensidade dos tratamentos. A avaliação dura uma semana e cada ciclo tem quatro semanas com intervenções de segunda-feira a sábado, sete horas/dia. “O facto de termos as crianças connosco durante 28 dias seguidos a fazer um programa intensivo de reabilitação e restauração neurológica vai trazer resultados que nunca serão iguais aos de uma ou duas horas de fisioterapia semanal”, diz. “Uma ou duas horas podem fazer com que as crianças não percam funções, mas com esta intensidade queremos recuperar competências.”
Isabel Maia, formada em enfermagem, diz que durante a formação em Cuba viu crianças com paralisia cerebral, os casos mais frequentes, recuperarem o equilíbrio ou começarem a dar os primeiros passos, mas rejeita a ideia de que haja promessas feitas aos pais: “é feita uma avaliação individual e são fixados objetivos consoante o caso.” Já os preços – 2700 euros pela avaliação e 6 mil euros por ciclo de tratamento, que inclui alojamento e alimentação para a criança e um acompanhante – são elevados, admite, mas tendo em conta que refletem sete horas de intervenção diária, “não está acima do que é cobrado numa consulta ou sessão de fisioterapia.” Para já apenas com duas crianças inscritas, o centro tem sido contactado por pais que esperam iniciar tratamentos nas férias escolares. “As pessoas que já foram a Cuba, ou vão a Cuba, terão vantagens em vir cá, porque os ciclos saem mais baratos e não têm tantas despesas de deslocação. Quem nunca foi, até pela barreira da distância, tem uma oportunidade.” Em Cuba, o ciclo de tratamentos no CIREN, excluindo alojamento e alimentação, custa 5400 euros.
O CIREN foi fundado em 1989 em Havana e o método de reabilitação intensiva surgiu para dar resposta aos doentes com Parkinson, que na altura começavam a ser operados. Num artigo publicado em 2006, os responsáveis do centro davam conta de 16 mil tratamentos a doentes de 70 países. No último ano para o qual foi possível ter dados, 2004, foram administradas no CIREN 16 mil horas de terapia da fala e 115 mil horas de exercícios físicos. Uma das figuras mais polémicas na história do centro tem sido a neurocirurgiã Hilda Molina, fundadora do centro e do modelo de intervenção agora importado para Portugal. Em 1994, depois de críticas ao regime de Fidel Castro por apostar mais no turismo de saúde e no tratamento de estrangeiros no CIREN do que no reforço da saúde dos cubanos, rescindiu das funções públicas, incluindo o posto no centro e o cargo de deputada.
In: I online
http://inclusaoaquilino.blogspot.pt/2012/03/reabilitacao-centro-com-modelo-de.html
Março 22, 2012 at 12:10 am
Será que estará tão errado assim? Os alunos NEE não têm que atingir os mesmos objetivos? O caminho a seguir por estes alunos é diferente mas o destino e meta são os mesmos.
Março 22, 2012 at 12:11 am
Se o caminho é diferente, porque têm de fazer exame igual?
Março 22, 2012 at 12:30 am
Pois o ttt só pensa em cortes números e massas…NO CDS NÃO HÁ LUGAR PARA DEFICIENTES…A LOJA DO CALDAS ESTÁ CHEIA DELES…DOS DITOS NORMAIS…MAS DEPOIS ANDAM DE CABELEIRA LOIRA POR PARAIS..ENFIM…
Março 22, 2012 at 12:46 am
Ora, nem mais!
Seguem um caminho diferente, com mais apoio, até podem demorar mais tempo a chegar, mas devem chegar ao mesmo destino dos outros.
E o destino é, no final de ciclo, o exame.
Obviamente.
Março 22, 2012 at 1:47 am
LIVRESCO,
dorme bem!
Hoje mereces o sono dos justos.
Se me permites, copio e reforço a tua indignação:
“M€rd@, bost@ da pura!
(…)
Existem professores que abrem a boca para dizer m€rd@!”
Março 22, 2012 at 8:56 am
Este saco dos alunos com NEE é um disparate tão grande quanto o empreendimento do TGV.
Não tem condições para avançar, porque engloba realidades completamente diferentes e incompatíveis entre si, mas cada uma debita enormidades, porque conhece este ou aquele aluno, e generaliza o conceito à sua medida e ao seu interesse paroquial.
Um bom retrato do país e das escolas este episódio das NEE…
Março 22, 2012 at 9:38 am
#57,
Obviamente?
Um aluno que não tenha metade das disciplinas dos outros, com reconhecido défice cognitivo, chega ao mesmo destino?
OK.
Na minha opinião, chega a um destino diferente.
Março 22, 2012 at 1:48 pm
«Limitações cognitivas»? Isso é muita gente, carago, e professores, então nem se fdale. Falo do que sei: muitos professores da disciplina que lecciono e na qual dou formação têm grandes deficiências cognitivas! E não querem estudar! Nada! Um disse-me não há muito: estamos desmotivados! O filho da mãe tem ordenado no fim do mês e está desmotivado. PQOP!!!
Março 22, 2012 at 5:32 pm
#60
Toda a lógica das NEE assenta na convicção de que é possível, recorrendo a um diversificado arsenal pedagógico e didático, colmatar as dificuldades do aluno de tal forma que atinja os objetivos previstos para o ciclo de escolaridade.
Quando tal não é possível, o aluno beneficia de um Currículo Específico Individual e, aí sim, deixa de estar obrigado a atingir os ditos objetivos.
Neste último caso, obviamente, não terá condições para prosseguir estudos secundários gerais.
Isto até é simples, não?
Março 23, 2012 at 6:58 pm
[…] 240 Aulas, Fora As De Apoio Que Foram Mais De 40Não Podia Estar Mais De Acordo! Antes A Fosfocoisa!Isto É Algo Obviamente Parvo – Exames Do Ensino Básico, Alunos Com NEE E Coisas AssimExpressão Do DiaOs Novos Hiper-MegasAntevisão […]
Março 23, 2012 at 7:00 pm
[…] vou tentar explicar de-va-ga-ri-nho (ainda mais devagar do que já fiz aqui), mas de forma […]