Público, 29 de Novembro de 2011
Porque me parece que há um contrato de representação que precisa ser renovado. E acho que isso ainda deve ser mais sentido por quem é sindicalizado e leva essa sindicalização a sério e não apenas como ritual burocrático.
Porque os sindicatos devem partir das bases, mas não na lógica do centralismo dito democrático ou da oligarquia que coopta os novos elementos.
E isso faz-se pela proximidade, não através de ordens de comando lá do alto.
Novembro 29, 2011 at 7:25 pm
Este é o pulsar da classe docente a que me referi há pouco…
Leiam senhores sindicalistas, leiam mesmo para que possamos caminhar na mesma direção.
Novembro 29, 2011 at 7:34 pm
Concordo plenamente..ma mouche…em especial o último parágrafo…fui
Novembro 29, 2011 at 7:36 pm
Um síntese inteligente. A “lição” pode ser bebida por todos: patronato, sindicalistas e trabalhadores. Sobretudo pelos sindicalistas que, por inépcia própria e falta de método, têm provocado uma erosão crescente na relação com os seus filiados e com os trabalhadores em geral. Parabéns pelo texto.
Novembro 29, 2011 at 7:39 pm
Totalmente de acordo, como já tinha escrito no post mais abaixo.
Espero que se abra o debate dentro e fora dos sindicatos.
Espero que não “enquistem” de vez, sob pena de, como escreve o Paulo, não representarem ninguém.
Novembro 29, 2011 at 7:53 pm
Também concordo!
Mas só haverá mudança quando deixarem de se contentar com esmolas…
Novembro 29, 2011 at 8:11 pm
O Parlamento aprovou ontem por unanimidade uma proposta do PCP que elimina a possibilidade das pensões dos magistrados jubilados serem alvo de contribuições extraordinárias, como as incluídas no orçamento, eliminando o artigo 73 da proposta de lei do Orçamento do Estado para 2012. Este artigo previa dois pontos: um estabelecia que o cálculo das pensões dos magistrados era feita com base em todos os descontos respectivos, não podendo, no entanto, ser superior à remuneração de um juiz de igual categoria ainda no activo, e outro que previa que “As pensões de aposentação dos magistrados jubilados podem ser objecto de contribuições extraordinárias nos termos da lei do Orçamento do Estado”, dizia a proposta de lei original.
No entanto, os pareceres enviados à Comissão de Assuntos Constitucionais, Direitos, Liberdades e Garantias contradiziam e geravam polémica em torno destes artigos e os partidos consideraram que o Estatuto do Ministério Público não deve conter normas orçamentais de vigência provisória.
Novembro 29, 2011 at 8:18 pm
Concordo com a reflexão apresentada.
(os professores cansaram-se da hipocrisia, do desrespeito, do faz-de – conta…)
Novembro 29, 2011 at 8:19 pm
#0
O pretensioso texto de critica ao movimento sindical enforma da miopia crónica e dos preconceitos do autor nestes domínios.
Ignora todas as lutas sectoriais que se travam diariamente e alastram nas mais diversas frentes.
Despreza as formas de luta organizada e mais gerais contra uma ofensiva que é global.
Disfarça muito mal o conformismo e a resignação ao caracterizar a resistência contra o pacto de agressão e contra os roubos como resistência às “medidas de austeridade”, essa fórmula eufemística com que os troikistas e situacionistas coniventes nos querem anestesiar.
Em resumo: exercício de sindicologia com nota negativa.
Quando tiver vagar e disposição, justificarei melhor em acta a avaliação negativa.
Novembro 29, 2011 at 8:22 pm
Post para levar porrada 😀
Novembro 29, 2011 at 8:25 pm
#8 JMV, que tal escrever ‘isso’ (acta???) no seu blogue, para os interessados?
Votos de uma melhor disposição.
E já agora, é avaliador por auto-recreação, está-lhe no sangue ou … ?
Novembro 29, 2011 at 8:34 pm
#9
Já está a começar a levar… 😆
Novembro 29, 2011 at 8:35 pm
# 10 Moriae, não te canses com quem só tem tempo para repetir comentários e falta de tempo para eleborar respostas. Deve ser falta de pizza 🙂
Novembro 29, 2011 at 8:36 pm
# 12 elaborar
Novembro 29, 2011 at 8:39 pm
Um sindicato dos professores, uma das classes mais instruídas de um país, em que as cúpulas, em vez de ouvirem esses mesmos professores, praticam uma espécie de autismo ortodoxo chamado “centralismo democrático”, é algo que não lembra ao careca.
Pensarão esses iluminados da treta que estão a dirigir analfabetos? Carneiros?
PQP!!!!!!!!!
Novembro 29, 2011 at 8:43 pm
Sou sindicalizado e partilho desta opiniao há muito tempo.
Inclusivé, acho que os sindicatos menos representativos, os tais de vão de escada, deverão ser extintos.
Novembro 29, 2011 at 8:44 pm
#12 Ops! Saiu … 😉
Novembro 29, 2011 at 8:51 pm
#8,
Olhó varguitas em sigla!
O homem da grande visão, derrotado em urnas pelos seus pares por padecer de boa parte dos males assinalados no texto.
Se estivesse de acordo comigo é que era estranho e eu iria vacinar-me contra a babaquice.
Novembro 29, 2011 at 8:52 pm
Há que decidir de uma vez uma coisa: os “representantes” estão disponíveis para ouvir ou apenas para apresentar moções únicas nas reuniões sindicais?
Novembro 29, 2011 at 9:07 pm
Pode ser que alguns representantes queiram entrar no debate e ouvir os representados ao menos uma vez na vida… pode ser que se concentrem nos posts dos últimos dias e tirem algumas elações…
Novembro 29, 2011 at 9:12 pm
Paulo
Não tenho preconceitos em considerar que o seu texto é pertinente!
Corroboro da opinião de que é preciso (urgente) discutir as questões do sindicalismo, para que o (seu) futuro não seja o que se pode antever, no entanto há duas ideias que me parecem pouco esclarecedoras:
1- Há muitos dirigentes que nunca estiveram afastados da realidade laboral (a tempo inteiro) e muitos há, também, que tendo horas no sindicato, há muitos anos, nunca deixaram de estar na escola. Esse afastamento apenas acontecia na monodocência, pelas questões próprias do horário. Hoje em dia tb a maioria destes já não estão a tempo inteiro no sindicato;
2- É muito difícil levar os professores a participar (activamente) no sindicato. Há inúmeras reuniões calendarizadas que têm meia dúzia de participantes. Esta fraca participação estende-se não só às reuniões nas escolas, como às AGS (me culpa). Claro que poderá sempre dizer-se que a culpa é dos sindicatos, que não mobilizam, pq a “pescadinha de rabo na boca” encaixa em inúmeras situações…
Seria saudável que este seu “desabafo” (?) pudesse contribuir para melhorar alguma coisa, pq os tempos que se avizinham precisam de um sindicalismo forte, interventivo e mobilizador.
Novembro 29, 2011 at 9:12 pm
# Acho que quer dizer ilações
Novembro 29, 2011 at 9:12 pm
Direi que concordo, na generalidade. O sindicalismo, em Portugal e provavelmente no resto do mundo, está num momento de crise, eventualmente de “refundação”, como sugere o Paulo. Nesse contexto, tudo o que sejam reflexões e críticas devem ser bem-vindos e entendidos como convites a pensar, a discutir e, naquilo que for necessário, a mudar.
De resto, há algumas generalizações que me parecem apressadas e insiste-se demasiado numa visão típica de não-sindicalizado, que é a de olhar “o sindicato” como algo exterior ao próprio e à profissão. Achar que o sindicato são “eles”, os dirigentes. Quando o sindicato na verdade são todos aqueles que se sindicalizam e, numa visão ainda mais abrangente, todos os que o sindicato representa.
Daí que muitas vezes as críticas que teríamos a fazer à própria classe profissional a que pertencemos se façam, por comodismo, “ao sindicato”. É sempre consolador pensar que não conseguimos isto ou aquilo, não por causa da nossa inacção, medo, comodismo, individualismo ou conformismo, mas porque os sindicatos não estiveram à altura das nossas ambições…
Novembro 29, 2011 at 9:17 pm
Infelizmente é a realidade. Deixaram-se dominar. Instalaram-se, acomodaram-se e nós arcamos com as consequências. E eles reinam, cortam e não medem consequências da proletarização desta classe.
Novembro 29, 2011 at 9:24 pm
O facto do Kaganovich ( #8 ) já cá ter vindo reclamar é bom sinal:
– De que o Paulo, mais uma vez, acertou na mouche.
Há quem tenha parado no tempo.
Quem ache que as fórmulas de décadas atrás continuam actualizadas.
Pois que continuem assim.
A reclamar dos “ingratos”
A culpar “o povo”…
…
#0,
Supimpa!
Um cocktail de greve geral + derrota do Sporting só podia dar nisto…
Novembro 29, 2011 at 9:25 pm
OK TODA A RAZÃO sem dúvida E NÓS? OLHAMOS PARA OS PODRES DOS OUTROS E NUNCA PARA OS NOSSOS.?
estou a ser advogado do diabo….
Novembro 29, 2011 at 9:25 pm
# 14 “Pensarão esses iluminados da treta que estão a dirigir analfabetos? Carneiros?”
Sim, pensam.
Novembro 29, 2011 at 9:31 pm
AH QUE lembrar que movimentos de professores não sindicalizados convocaram manifestações que tiveram aderência quase nula…pois…
Carneiros somos todo nós…a não ser assim estaríamos como estamos hoje?
Novembro 29, 2011 at 9:31 pm
Para quem acompanha o Umbigo, o texto é uma espécie de síntese de pensamentos que têm sido deixados ao longo de vários postes. Porém, surge ali quase no fim uma ideia que não me lembro de ter visto defendida antes, que é a de que os representantes se terão esquecido da sua condição de trabalhadores. Como é que se pode saber se alguém se esqueceu ou ainda se lembra da sua condição de trabalhador?
Novembro 29, 2011 at 9:36 pm
ESTANDO DESLIGADO DO LOCAL ONDE OS OUTROS TRABALHAM…VIVER EM UTOPIAS IRREAIS…SENDO CORRENTE DE ALGO QUE NÃO AQUILO QUE DEVIA REPRESENTAR…VIVENDO NA MÁSCARA…ISSO TENHO DE DIZER QUE SERÁ ASSIM..EM 25 ANOS DE PROFESSOR DEPAREI-ME MUITO COM ISSO..TAMBÉM COM OUTROS QUE BULIAM E TENTAVAM FAZER ALGO…VERDADE…MAS AS CORRENTES ERAM POR VEZES MUITO FORTES…
A Máscara do Esquecimento e do Equívoco Sob a máscara do esquecimento e do equívoco, invocando como justificação a ausência de más intenções, os homens expressam sentimentos e paixões cuja realidade seria bem melhor, tanto para eles próprios como para os outros, que confessassem a partir do momento em que não estão à altura de os dominar.
Sigmund Freud, in ‘As Palavras de Freud’
Novembro 29, 2011 at 9:37 pm
«Pensarão esses iluminados da treta que estão a dirigir analfabetos? Carneiros?»
Eu não diria que pensam tanto.
Mas que a “classe” professores é mole, dividida, comodista, peneirenta, lá isso acho que eles acham. Por isso não confiam, e fazem bem. Para não terem dissabores.
Novembro 29, 2011 at 9:37 pm
#28,
Essa ideia também assoma em diversos textos meus.
Acho que os líderes sindicais já não se encaram como trabalhadores, mas como sindicalistas e, pior, em alguns casos parecem-me incapazes de o voltarem a ser.
A menos que sejam convidados para dar aulas numa Universidade.
Quem se lembra que profissão é a de João Proença e Carvalho da Silva sem googlar?
Novembro 29, 2011 at 9:41 pm
#31
1- prof do Técnico
2- funcionário numa empresa qualquer
😆
Novembro 29, 2011 at 9:44 pm
#29
ifigénio, não é bem de sentimentos que estamos falando.
Mas se a continuação por muito tempo, em certos cargos, incomoda algumas pessoas, que me dirão V. Exas de um António Saraiva, que esteve do “lado” sindical e agora está (para ficar) do “lado” patronal? Sempre é bem mais coerente ficar do mesmo lado, por mais tempo que por lá se permaneça.
Novembro 29, 2011 at 9:49 pm
Muita atenção: este poste é do Guinote, eu só falo dos sindicatos comunistas… e tal.
Novembro 29, 2011 at 9:52 pm
#31 Desafio interessante: (sem Google e no meio dos ‘walking dead’) – não sei nada do tipo das esmolas. O Carvalho da Silva, é doutorado em sociologia, creio. Coisa recente … E começou como operário metalúrgico ou algo do género por uns tempos pequenos, acho.
Novembro 29, 2011 at 9:53 pm
#34 E do fadoooo! 😉
Novembro 29, 2011 at 9:53 pm
Nem sequer vou ensaiar ideias para mobilizar os professores, nem vou opinar sobre as razões para o descontentamento dos professores com os seus sindicatos; porque não sou professora.
O Paulo introduz o assunto do texto com pressupostos/conclusões com as quais não concordo: primeiro que a situação sendo tão (incomparavelmente) difícil levaria, só por si, as pessoas a mobilizar-se (incomparavelmente) mais para a luta e isso não é verdade, o medo e a miséria “encolhe” as pessoas, tira-lhes a esperança e a força para resistir.
Por isto (e muito mais) não me parece que haja assim “tão pouca” gente nas manifestações, nem que a greve tenha sido um “fiasco”.
Se o problema (ou um dos problemas) do sindicalismo é ser “Não Indiferenciado”? Honestamente, não sei. Como sou uma “pindérica”, para mim, a justiça social é um valor universal.
Novembro 29, 2011 at 9:56 pm
Verdade MORIAE A MELHOR SÉRIE DOS ÚLTIMOS TEMPOS DO GÉNERO…IMPERDÍVEL…ESTÁ A GRAVAR E VOU VÊ-LA DAQUI A POUCO..
GOSTAVA MAIS DE TER A SINDICALISTAS SEI LÁ ALTA BURGUESIA O SOBRINHO DO REI D.DUARTE OU MESMO UMA TIA QUIÇÁ…
Novembro 29, 2011 at 9:56 pm
#36
Falaria também de fotografia se.
Novembro 29, 2011 at 9:58 pm
34,
A brincar, a brincar… se vão dizendo as verdades…
Novembro 29, 2011 at 9:59 pm
#37,
Ora bem…
1) O texto não se dirige apenas ao sindicalismo docente.
2) Uma coisa são pressupostos, outra conclusões.
3) Os pressupostos e conclusões que afirma estarem no texto, não estão tal como os formula.
4) O “fiasco” não existe no meu texto.
5) Não percebe – nessa parte das “encolhas” – algo que escrevo: a diferença entre o proletariado de outrora à conquista de algo e a classe média e média-baixa de agora em perda.
6) Não percebo o que tem o valor universal da justiça social com os fundilhos do que escrevi.
Novembro 29, 2011 at 10:00 pm
…e essa outra conversa mole, de virem apelar à ampla participação das “bases”, que o “sindicato somos todos” (assim a modos como o slogan do Continente), essa convesra da treta revela um cinismo ultrajante porque estamos fartos de saber que essas pretensas “consultas às bases” são apenas uma encenação. As moções, as decisões, já foram tomadas pelos dirigentes, essas sumidades iluminadas com acesso previligiado à Verdade, os únicos capazes de ler o devir histórico. Os professores já estão cansados de saber que é assim, cansados de ouvir delegados sindicais que vêm com a cassete formatada. As pretensas consultas não passam de sessões de esclarecimento (como se estivéssemos à espera de tais sumidades para nos esclarecerem…). Antes do célebre memorando do entendimento, numa farsa de consulta aos professores, simularam que aceitavam propostas. Eu e os outros professores propusemos que se exigisse a revião do estatuto do aluno. Foi-nos logo dito que o documento não previa isso. Aí nós exlamámos “Então m–da.”
Isto pelo lado que nos toca. Por outro lado, imaginando que se eu fosse banqueiro, ou dono de um grupo económico, ou mesmo se eu fosse a troika, não saberia como agradecer a estes velhos sindicalistas de profissão pelo inestimável trabalhinho de pastorear as massas. Ele haveria de ser tudo do bom e do melhor.
Novembro 29, 2011 at 10:01 pm
O curioso é que na Grécia com sindicatos comunistas ou não -não faço ideia – houve uma aderência altíssima e antes desta crise vai para uns 3 anos – acho -os professores estiveram mais de 30 dias em greve com uma altíssima adesão…
Novembro 29, 2011 at 10:01 pm
O PG deve querer dizer, em síntese, que está na hora dos dirigentes não se recandidatarem, mas não se vislumbra quem faça melhor.
A avaliar pelos sucessores da MLR…
Novembro 29, 2011 at 10:02 pm
Partilhando … 🙂
Abundantemente..!!!
Novembro 29, 2011 at 10:03 pm
#44,
Não necessariamente.
Mas não seria má ideia, na falta de melhor.
Novembro 29, 2011 at 10:05 pm
# 31
Não vejo como o facto de se contactar (e apoiar), diariamente com os problemas dos trabalhadores, pode diminuir a capacidade de os entender e até interiorizar!
Novembro 29, 2011 at 10:08 pm
#40
Vocelência é de uma violenta perspicácia, talvez só comparável – por baixo – ao efe-jota. Lamento que não conheça o idiota-em-série, um geadas sofarengótico.
Novembro 29, 2011 at 10:09 pm
#39 Fotografia … aí, cinco estrelas! Tal como o teu quintal, jardim, horta e pedras históricas 🙂
Novembro 29, 2011 at 10:09 pm
Julgo perceber uma disposição para iniciar lides organizativas em qualquer sindicato, afim de o transformar em não-indiferenciado.
Novembro 29, 2011 at 10:10 pm
#43
Em Itália, meu caro, a greve tem o nome de gorjeta.
Novembro 29, 2011 at 10:10 pm
#47,
Tem noção que o seu comentário não faz sentido a dois níveis?
Nem parece perceber o que escrevi, nem faz sentido nas suas partes.
Novembro 29, 2011 at 10:11 pm
A fragmentação do trabalho e a perda de princípios levaram os sindicatos a apostar numa aproximação ao Estado em detrimento de uma afirmação de valores e objectivos próprios e inalienáveis.
Ou seja, a perda de autonomia foi o resultado de um processo de adaptação ao mercado do trabalho em que os aparelhos do Estado se adequam cada vez mais ao papel de gestores dos serviços indispensáveis à perpetuação do sistema.
Neste quadro, os sindicatos ficam perante um dilema: ou colaboram com as autoridades e com o poder político e económico, garantindo a sua própria sustentabilidade financeira; ou arriscam uma ligação de maior proximidade com os explorados e os excluídos, enfrentando o Estado e o Capital com as suas próprias armas críticas num terreno muito exigente e difícil.
É fácil de perceber que os velhos burocratas que colonizam os sindicatos não querem levantar o rabo e arriscar enfrentar o desconhecido.
Estão a ver o Dr Carvalho da Silva no desemprego ou o Mário Nogueira sem abrigo?
Somos todos civilizados e portanto entendo o desafio do Guinote como mera retórica académica, ou então a algum avistamento de uma estrelinha em Belém…
Novembro 29, 2011 at 10:13 pm
#50,
Boa provocação!
Pensa antes assim: mera análise que lê e entende quem quer algo que renove o “contrato” entre representantes e representados (não são só os deputados e governantes que se afastaram dos elitores que formalmente os elegeram).
Quem quer que tudo fique como está, não lê ou, lendo, faz por não entender.
Como te disse um par de vezes, a minha vocação não é essa.
E detesto reeleições.
Dos dois cargos que ocupei recentemente, demiti-me de um e não me recandidatei a outro.
E qualquer deles estava a correr bem, com os objectivos mais do que alcançados (num caso) ou o trabalho devidamente feito (em outro).
Novembro 29, 2011 at 10:18 pm
Eu acho, modestamente, que o Vota no Fafe seria excessivo, vamos com calma… Não estou a ver quem, tão cego que…
Novembro 29, 2011 at 10:18 pm
AI É ?..BEM EM Itália Outro SINÓNIMO de LADRÃO É PORTOGEISE….
Novembro 29, 2011 at 10:19 pm
Paulo: já está no mail.
Novembro 29, 2011 at 10:20 pm
#54
Paulo! Não é uma provocação, apenas um desejo.
Novembro 29, 2011 at 10:22 pm
Aguardo, com curiosidade, as reacções dos “puros”, anti-barões capitalista da imprensa, à promoção que o Expresso fez este fim de semana a Carvalho da Silva.
Porque não a João Proença?
Novembro 29, 2011 at 10:24 pm
#58
Gosto de te ler, temos que estar a sério. Todos. Suponho que até alguns comunistas.
Novembro 29, 2011 at 10:24 pm
#57,
Já espreito.
#58,
António, gosto de – salvo raras excepções – fazer a minha vida, pelos meus critérios e não em nome de organizações.
Novembro 29, 2011 at 10:26 pm
Carvalho da Silva, o que apelou ao sentido de responsabilidade (respeitinho) antes das grandes movimentações de professores que tanto trabalho deram aos sindicatos (quero dizer, a arranjar autocarros e assim…)?
Prvejo-lhe um grande futuro. Pelos vistos o expresso (não li) já está em campo…
Novembro 29, 2011 at 10:29 pm
Para os Srs sindicalistas lerem e pensarem.
Novembro 29, 2011 at 10:31 pm
#59:
Pois…”eles sabem como os atam”…
Novembro 29, 2011 at 10:32 pm
Posso falar da venda dos professores?
Novembro 29, 2011 at 10:38 pm
Eu não tenho a memória curta…:
Do Portugal Profundo
Sábado, 12 de Abril de 2008
O negócio da venda dos professores
A degenerescência das organizações sindicais politicamente controladas não fazia prever outra coisa relativamente ao conflito professores-governo. A pressa do negócio, firmado ontem, 11-4-2008, entre o Governo e os sindicatos de professores, denota que o adversário dos sindicatos parece ser muito mais o basismo dos protestos e a ameaça de criação de sindicatos independentes do PC e PS do que a política humilhante do Governo sobre a classe. Percebia-se que, com mais cedência ou menos cedência, o negócio fazia-se. Fez-se. Em troca de um qualquer acordo de avaliação, salva-se a face do primeiro-ministro – a ministra Maria de Lurdes Rodrigues e o falcão secretário de Estado Valter Lemos já estão irremediavelmente perdidos – e do Partido Socialista de matriz socratina, que vão cantar vitória e continuar a impor ao País a perseguição de classes a que chamam “reformas”. Como se a avaliação fosse sequer a causa principal dos últimos protestos e, por isso, se devesse aceitar um compromisso que reduz a importância das demais queixas… Até porque, como é sabido de todos, nenhum professor queria, ou quer, evitar uma avaliação até porque é avaliado todos os dias: não queriam era o absurdo de uma avaliação-que-não-avalia o que deve, nem como deve. Desbaratado no negócio entre os sindicatos e o Governo, fica o prestígio dos professores – além do capital da mobilização (100 mil professores numa manifestação, além dos demais protestos distritais e locais). Porque quem viu a Marcha da Indignação de 8-3-2008 percebeu que a avaliação absurda era apenas o pingo que transbordou o copo do sentimento de degradação da função de professor e da pré-falência do ensino público sob administração utópica. De fora do negócio do saldo dos professores em troca de um acordo, que pseudo-prestigia sindicatos e Governo, um negócio que, na verdade, envergonha a razão funda dos professores fica, como disse e justifiquei aqui em 9-3-2008, o “delírio didáctico, a desordem pedagógica, o absurdo burocratizante e o abuso laboral do Ministério da Educação”. A razão e a dimensão da indignação dos professores merecia outro respeito sindical/partidário.
Actualizações: este post foi actualizado às 1:20 de 13-4-2008.
Novembro 29, 2011 at 10:39 pm
Os professores foram vendidos em 2008 por um prato de lentilhas.
Novembro 29, 2011 at 10:41 pm
Eu não tenho a memória curta II…:
Do Portugal Profundo
Sábado, 19 de Abril de 2008
O Memorando e a Moção dos sindicatos de professores
Amanhã é outro dia: tempo de combate e esperança. Tempo moral. Um comentário sobre a consulta aos professores relativamente ao acordo entre os sindicatos de professores e o Governo de 11-4-2008. Mais tarde, farei aqui uma análise e síntese do contexto político do acordo. O acordo entre sindicatos de professores e Governo de 11-4-2008 – “Memorando de Entendimento entre a Plataforma Sindical de Professores e o Ministério da Educação” (não-datado) – envolveu ainda, em anexo, uma Declaração da Plataforma Sindical e uma Declaração da Ministra da Educação que têm o objectivo de limpar a face de cada um, tentando cada um demonstrar que não cedeu e que ganhou. Como tenho repetido, os 100 mil professores não participaram na manifestação por causa do aburdo do método e da substância da avaliação dos docentes, mas por causa da regressão do ensino, no meio do delírio pedagógico e didáctico do Ministério da Educação, e da degradação da função do professor. Ora, o acordo não resolve, nem estabelece um método para resolver, as queixas maiores e, portanto, despreza-as, reduzindo o capital de descontentamento à fatídica avaliação. Mais ainda, o Memorando de Entendimento contém, no seu ponto 9, um saco-de-trinta-dinheiros de um novo escalão remuneratório no topo da carreira, o que não vi ninguém na Marcha pedir e envergonha o sentido missionário da indignação. A reivindicação de mais dinheiro acaba por ser sempre a prova-do-algodão das lutas dos sindicatos politicamente alinhados. Mesmo quando a questão não é dinheiro – e na luta dos professores não é! -, a tentação do capital (o vil metal) bate mais forte, principalmente nos sindicatos comunistas. Enlameia-se a indignação funda dos professores quando na luta os sindicatos misturam o dinheiro – qualquer que seja o eufemismo usado para o designar (carreiras, escalões e outros palavras do jargão esotérico) – e o quadro (que não o da aula). Por isso, considerei que o acordo significa a venda dos professores ao Governo pelos sindicatos politicamente controlados pelo PC e PS. Os 100 mil professores que se manifestaram não são todos comunistas: na manifestação existiria uma representação mais ou menor proporcional da preferência partidária dos eleitores, corrigida, admita-se, pela não participação de professores que tenham considerado que participar na manifestação constituiria uma forma de ataque ao Governo que apoiam politicamente. Foi com desconforto que os professores assistiram no Terreiro do Paço em 8 de Março de 2008, no final da Marcha, o discurso de… Manuel Carvalho da Silva, que pareceu uma tentativa de instrumentalizar professores para objectivos que a larga maioria não partilhava; enquanto não foi consentida a intervenção de nenhum líder independente de uma luta que começou inorgânica até ser montada pelos sindicatos. A motivação dos sindicatos politicamente controlados parece ter sido conseguir um acordo a qualquer preço, adoçado pela oferta do bombom amargo do novo escalão, para partir os dentes ao sindicalismo independente que se divisava, mantendo a função de intermediário exclusivo da classe e… do Governo. Como temiam os sindicatos políticos, que, numa admissão da sua perda de representatividade, afirmaram ir proceder a uma espécie de ratificação do acordo celebrado pelas cúpulas em plenários nas escolas, a primeira reacção pública dos professores ao acordo foi negativa, conforme se pôde ver pelos blogues, caixas de comentários e fórum livres do controlo, directo e indirecto, governamental dos media. Avisado por uma leitora, li a revelação do prof. Mário Lopes no blog Movimento Cívico em Defesa da Escola Pública e da Dignidade da Docência de que na prometida consulta aos professores após acordo com o Ministério as cúpulas sindicais, numa evidência de deslealdade política, não terem submetido o texto do próprio Memorando de Entendimento aos professores nos plenários – organizados e preparados pelos sindicatos -, mas uma Moção em que o acordo é referido de passagem. Fui confirmar e verifiquei que é verdade a tese do “Gato por lebre”. O que foi dado a votar aos professores, nas escolas onde os sindicatos organizaram reuniões, foi uma moção reivindicativa face ao Governo, cujos resultados (até 17/04/2008, com 766 escolas: 669 – 87,3% – aprovaram a moção; e 97 – 12,7% rejeitaram a moção) são, paradoxalmente, usados para demonstrar adesão ao acordo dos sindicatos com o Ministério!…
A luta dos professores foi instrumentalizada pelos sindicatos controlados para propósitos políticos que desonram as suas justas razões.
Novembro 29, 2011 at 10:43 pm
O maior seguro de saúde do José Sócrates foi o Partido Comunista.
Novembro 29, 2011 at 10:46 pm
“… processo de mobilidade DEcrescente” ?!
Olhe que não, colega, olhe que não!
Novembro 29, 2011 at 10:55 pm
“sindicalismo
nãoindiferenciado já há.Falta a diferenciação, como na justiça, entre centrais sindicais para ricos (os qualificados) e para pobres (os desqualificados).
Novembro 29, 2011 at 10:56 pm
Ó livresco, sinceramente!
Vires agora com as teorias da conspiração requentadas do Balbino, com factos que a própria realidade acabou por desmentir. Como se o homem não estivesse conotado politicamente com o PSD, como se não tivesse sido este partido que nos momentos decisivos segurou as traves mestras da política educativa socratina!
O essencial dessa política está aí, e já devias ter percebido que não é para revogar. A política da MLR foi a política do centrão que o PSD irá, com alguns floreados pelo meio, continuar.
Acorda, livresco!
Novembro 29, 2011 at 11:01 pm
Uma colecção feita por mim:
http://pt.scribd.com/liberdade/collections
Novembro 29, 2011 at 11:02 pm
http://pt.scribd.com/collections/2283458/02-EDUCACAO-OPINIAO
Novembro 29, 2011 at 11:03 pm
#72:
Estou acordado.
Nunca irei perdoar os memorandos.
Novembro 29, 2011 at 11:12 pm
#41 Respostas
1) Por isso opinei.
2) Sei que são diferentes. Para mim, o Paulo fez coincidir as suas conclusões com pressupostos do texto,
3) Podia até “picar” frases do texto, para justificar o meu comentário (como se fazia na escola, no meu tempo)…
4) Não escreveu “fiasco” no seu texto, lá isso é verdade…
5) Questão de opinião. Acho relativa (infelizmente cada vez mais) a diferença entre o “proletariado de outrora” e a “classe média” dos 500 Euros!
6) Neste momento, de verdadeiro ataque “global” a todas as conquistas civilizacionais, a “não diferenciação” não me parece uma prioridade, tal como não preciso de pôr a mão no fogo, para saber que a vou queimar; não preciso de viver na grécia para me sentir grega, não preciso de ganhar 500€ para sentir a aflição em quevive o meu vizinho, etc, etc. Resumindo, não preciso de grande “diferenciação” para saber que tenho que lutar.
#52
Provavelmente tem razão… comentei um não comentário.
#59
Essa foi um pouco “encardida”. Por essa ordem de ideias, porquê o Paulo?
Novembro 29, 2011 at 11:12 pm
Os professores tiveram o José Sócrates agarrado pelos t0m@tes.
Fui.
Novembro 29, 2011 at 11:13 pm
#75
Não fazias os memorandos, fazias o quê?
Uma manifestação de 100 mil de quinze em quinze dias até a bruxa cair?
E não caindo, como não caiu, porque não era só o PS que a segurava, era todo o centrão de interesses, PSDs, Cavaco e muitos mais, fazia-se o quê?
Metia-se o rabinho entre as pernas? Ou era aquela conversa de alguns, das árvores que morrem de pé?
Ou faríamos aquela política irrealista que tanto se critica ao PCP e à extrema-esquerda, de vitória em vitória até à derrota final?
Eu distingo entre o entendimento de 2008, que me pareceu necessário, e onde os professores marcaram alguns pontos, do acordo de 2010 que, esse sim, nunca deveria ter sido assinado pela Fenprof.
Novembro 29, 2011 at 11:18 pm
De facto, como aponta o post do Paulo, o movimento sindical tem de entrar num período de reciclagem. A não acontecer esta reciclagem teremos muito em breve sindicatos sem capacidade de mobilização. Os tempos mudaram.Chegou o também tempo de mudar o movimento sindical, até porque este capitalismo neo liberal é muito rápido e não tem pátria.
Novembro 29, 2011 at 11:20 pm
#78:
António és um dos comentadores mais valiosos deste barco, eu também distingo o memorando de 2008 e o de 2010:
O de 2010 nunca deveria ter sido assinado.
Abraço.
Assinado: Livresco (“Comuna ” e Benfiquista, algum problema?)
Novembro 29, 2011 at 11:23 pm
#79:
A questão é essa e mais esta:
Este capitalismo neo liberal não perdoa erros…do lado do pequeno: comidos vivos em três tempos.
Novembro 29, 2011 at 11:34 pm
!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
MÁRIO SOARES
Abstenção do PS é acto de simpatia para com José Sócrates
por LusaHoje
(…)
http://www.dn.pt/politica/interior.aspx?content_id=2157436
Novembro 29, 2011 at 11:37 pm
Na generalidade, os sindicatos nacionais são, neste momento, estruturas anacrónicas, desprezíveis e antidemocráticas. Veja-se, por exemplo, como os seus líderes se perpetuam ab eterno. Haverá limitação de mandatos??…Não creio!! Nesse sentido, a sua democraticidade interna estará inevitavelmente em causa
Novembro 29, 2011 at 11:39 pm
http://www.jornaldenegocios.pt/home.php?template=SHOWNEWS_V2&id=522385
Portugal é o país que mais usa as PPP: ocupa o 1º lugar em termos de percentagem do valor das PPP no PIB: 10,6%; nem a campeã das PPP – o Reino Unido – atinge tal valor (fica apenas por 8,5%). Mesmo em valor absoluto os números impressionam: Portugal está em 3º lugar em valor dos investimentos e em 5º em número de projectos.
Novembro 29, 2011 at 11:39 pm
#76,
2) Normalmente um texto lógico e coerente faz as conclusões decorrer do desenvolvimento dos pressupostos.
6) Discordo dessa perspectiva.
Novembro 29, 2011 at 11:41 pm
#70,
Se isso é comigo, eu escrevi “descendente”.
Novembro 29, 2011 at 11:41 pm
Resta dizer que, a eficácia da sua ação é praticamente nula, muito contribuindo, para tal, as sucessivas maiorias absolutas que nos têm governado. O que retiram espaço de manobra a qualquer possível negociação.
Novembro 29, 2011 at 11:45 pm
Globalmente concordo com o a sua análise. É chegado o tempo de o sindicalismo se renovar, tanto mais não seja pela mudança higiénica dos seus líderes.
Mas a opinião da Rita deve ser tomada em conta, principalmente quando afirma: “É muito difícil levar os professores a participar (activamente) no sindicato. Há inúmeras reuniões calendarizadas que têm meia dúzia de participantes. Esta fraca participação estende-se não só às reuniões nas escolas, como às AGS (me culpa). Claro que poderá sempre dizer-se que a culpa é dos sindicatos, que não mobilizam, pq a “pescadinha de rabo na boca” encaixa em inúmeras situações…”
Os sindicatos são também os seus membros, mas infelizmente estes olham-nos como entidades prestadoras de serviços.
De qualquer das formas julgo que por muita refundação que se verifique nos sindicatos, que não vislumbra (a saída anunciada de Carvalho da Silva, por exemplo, vai aumentar a influência do PCP na CGTP), entendo que, e isto não é uma provocação, sublinho, que o Paulo não é uma pessoa sindicalizável no sentido mais global do termo, tanto mais que afirma: “gosto de – salvo raras excepções – fazer a minha vida, pelos meus critérios e não em nome de organizações.”
Novembro 29, 2011 at 11:54 pm
#70
Escreveu “descendente” sim senhor – erro meu, desculpe – mas vale o mesmo; o processo de mobilidade é crescente ou ascendente, como sabe.
Novembro 29, 2011 at 11:58 pm
#89,
As oposições são ascendente/descendente e crescente/decrescente.
A mobilidade não cresce…
Posso tentar explicar?
“Crescer” é um processo interno a um corpo… a pessoa cresce.
“Ascender” é um movimento em direcção a algo mais alto. Como subir…
A sua correcção padece de um erro maior do que a observação inicial.
Sorry.
Novembro 30, 2011 at 12:00 am
#88,
A desmobilização resulta de um processo de afastamento.
Os “representantes” não podem sistematicamente culpar os “representados” sem se interrogarem.
A renovação não pode ser feita nessa base.
Novembro 30, 2011 at 12:06 am
Também quero explicações particulares, É que com um explicador deste fico mesmo, mesmo mas mesmo esclarecido.
Haja paciência para tanta “compeência”
Novembro 30, 2011 at 12:17 am
#90
Eu escreveria assim: …crescente processo de mobilidade mas, como VossaExcelência quer ficar sempre por cima (que monotonia!), desisto.
Novembro 30, 2011 at 12:19 am
#90
Ó Paulo, ainda acabas a ter de explicar que subir é mesmo para cima e descer é só para baixo…
😆
Novembro 30, 2011 at 12:21 am
#94
Claro! Também ascende para cima e descende para baixo.
Novembro 30, 2011 at 12:24 am
Eu cá vou sair daqui para dentro… da cama. Fui mesmo
Novembro 30, 2011 at 1:33 am
Lamento afirmar, mas as manifes dos cem mil fizeram-se contra a MLR e só alguém como ela no poder mobilizará os profes. O mérito ou o demérito em mobilizar não está no sindicato.
Novembro 30, 2011 at 10:41 am
[…] isto a propósito de um artigo do Paulo Guinote que saiu ontem no Público, pugnando por um «sindicalismo […]