Isto é o resultado – penso eu de que – da ausência das sessões de aferição de critérios que se faziam, por exemplo, há uns anos para classificação das provas de aferição e também dos exames.
Agora, para poupar, dá nisto. Critérios iniciais incompletos ou carecendo de explicação que acabam com critérios adicionais, inexplicavelmente confidenciais.
Julho 15, 2011 at 11:34 pm
Volto a repetir aquilo que já havia dito para o exame de português. Isto é indecente e vergonhoso.
É gozar com o trabalho dos alunos e dos professores que se predispõem a fazer os recursos às apalpadelas!!
Julho 15, 2011 at 11:37 pm
Em parte será, Paulo. No entanto, mesmo com as reuniões de aferição, havia muitas vezes lugar a ajustes nos critérios deste tipo.
Julho 15, 2011 at 11:42 pm
Se os professores correctores têm dúvidas em relação ao que hão-de considerar certo ou errado, como é que os alunos não hão-de ter?
Algo está mal na elaboração dos exames.
Julho 15, 2011 at 11:43 pm
3#
O problema não está na redefinição dos critérios mas sim na ocultação dessas mesmas mudanças. Ou tens a sorte de lá estar na reunião ou então ficas na total ignorância, prejudicando claramente a análise de um exame com vista a um hipotético recurso.
Já viste a injustiça. Os alunos dos professores da bolsa saem favorecidos.
Julho 15, 2011 at 11:50 pm
#2,
Mas eu nunca tive uma lista de alterações/explicações/aditamentos deste tipo.
No máximo 2 ou 3 acertos…
Continuo a achar que as provas de aferição são melçhor preparadas do que muitos exames…
Julho 15, 2011 at 11:52 pm
honestamente não percebo, errar é humano, errar muito já deve ser outra coisa qualquer que não sei bem o que é…
mas fazer critérios de avaliação confidenciais é fraude, é mentira, aldrabice, é enganar os alunos… como fazem depois para avaliar os recursos?
é impressão minha ou alguém devia saltar do lugar, não pelo error, mas pela tentativa de ocultação?
ou isto não interessa para nada?
Julho 15, 2011 at 11:53 pm
Acho que o problema essencial está, precisamente, na necessidade de redefinição dos critérios. Isso mostra que, após a verificação pelo GAVE de uma amostra de provas, há sempre necessidade de alterar o espectro de tópicos aceitáveis e/ou exigíveis nas respostas. Em minha opinião isto resulta, em grande medida, de alguma falta de clareza e objectividade nas questões de exames como os de BG.
Enfim, tema para um (ou vários!) post, se um dia o Paulo estiver para aí virado…
Julho 15, 2011 at 11:59 pm
Este exame era um perfeito disparate. Contém quatro longos textos, densíssimos, que no conjunto ocupam duas páginas e são um verdadeiro teste à paciência! Creio que nem os exames de Português têm tanto para ler.
Depois ficam capítulos inteiros do programa por avaliar…
Em vez de serem exames de Biologia e Geologia, estão transformados em exames de Interpretação de Textos.
A quem os faz, deve proporcionar êxtases de prazer conseguir textos em que se abordam quatro temas em cinco linhas…Mas a utilidade disto para avaliar os conhecimentos dos alunos é questionável.
Já nos testes intermédios abundam questões cujo grau de dificuldade varia entre “Qual a cor castanha do cavalo de D.João?” e “Qual o grau de parentesco da prima da tia casada com o sobrinho viuvo do neto do avô da tia dela?”
Julho 16, 2011 at 12:06 am
#5,
Quando havia reuniões de aferição, os acertos eram comunicados oralmente pelos supervisores. Ainda era pior: nada garantia que todos os supervisores comunicassem rigorosamente da mesma forma as instruções do GAVE…
Julho 16, 2011 at 12:16 am
#8,
Também concordo que vários aspectos da estrutura dos exames de BG devem ser alterados, assim como dos testes intermédios.
Julho 16, 2011 at 12:43 am
#6 – Mvaz
errar é humano,
errar muito é muito humano 🙂
Julho 16, 2011 at 7:40 am
Há uns anos já não sei bem quantas reformas atrás quando os exames que contavam para acesso ao superior se faziam só no 12º ano e os exames avaliavam essencialmente conhecimentos, hoje tabu,, e já não era pouco, e não se podiam usar calculadoras como cábulas, como acontece em Física e Química, não havia necessidade de recorrer a estratégias de má fé como critérios confidenciais.
Como já foi dito a análise exagerada de textos e a ambiguidade da estrutura e conteúdo, a classificação por etapas das respostas associada ainda a níveis, veio complicar, pelo aumento de subjectividade, de tal forma a correcção de testes de Biol-Geol ou Fís-Quím que tiveram de recorrer a reuniões, por vezes surrealistas com gritos e choros, de aferição de critérios.
Apareceram muitos papagaios-replicadores, o nome era/é supervisor, que muitas vezes se prestavam a incutir critérios em que nem eles acreditavam.
Após os exames havia/há o ritual de fazer o relatório dos resultados, da estrutura do exame, etc e todos os anos se escreve na minha escola, e em muitas acredito, que esta forma de corrigir testes prejudica os alunos, complica o que já não é fácil e aumenta a a subjectividade.
Nunca o GAVE reflectiu e deu a conhecer o resultado da reflexão a partir dos relatórios de quem no terreno, junto dos alunos e pais, tem de aguentar com estes desvarios.
Com calma sentem-se, analisem a estrutura destes exames de que falo e dos respectivos critérios de correcção, se não os tiverem eu envio para o GAVE, e aprendam com o que outros faziam bem!
Julho 16, 2011 at 10:01 am
Não sou especialista neste assunto, se é que o sou em algum, no entanto acho que algo de errado há neste exame pois os critérios de classificação deveriam ter saído logo a seguir ao exame e serem do conhecimento geral.
Estarei enganada?
Julho 16, 2011 at 10:28 am
#13,
Isto foi preparado em tempo do anterior Governo.
Que tal perguntar aos seus contactos?
Julho 16, 2011 at 10:35 am
Registo a sua azáfama em defender os novos moradores 🙂
Se eu usasse o mesmo argumento de alguns comentadores em relação à minha pessoa diria que o PG já está com avença!
Mas não utilizo esse argumento 🙂
Julho 16, 2011 at 10:45 am
Quando é que o amigo leva o Campos a Paris?
Julho 16, 2011 at 10:58 am
#12,
Acho que tem razão em muito do que diz.
A questão dos exames de BG está também, a meu ver, relacionada com a necessidade que houve, a parttir de determinada altura, de tentar a todo o custo baixar a média de acesso a cursos como os de medicina. Foi um princípio errado e os meios para o atingir, idem. Enveredou-se pelo caminho da avaliação das competências, aumentou-se a subjectividade na interpretação das questões e diminuiu a avaliação objectiva dos conhecimentos. O critério básico da elaboração dos exames nacionais deve ser permitir a avaliação objectiva de conhecimentos.
Julho 18, 2011 at 7:50 pm
Por acaso não houve documentos confidenciais para os exames de Fisica e Química? Agradeço essa informação, seria interessante
Agosto 4, 2011 at 9:34 pm
Não pode dar os critérios confidenciais do exame da 2ª fase de biologia e geologia 2011?
Agosto 5, 2011 at 11:07 am
Por favor coloquem os criterios confidencias da segunda fase de BIO/GEO?
Agosto 5, 2011 at 11:12 am
Foi tudo confidencial e ultra-secreto. A tal ponto que nem os correctores tiveram acesso às respostas dos alunos.
Agosto 6, 2011 at 6:14 pm
Alguém pode enviar para o Paulo, para que este, ulteriormente, aqui divulgue, os Critérios Confidenciais da Prova 702 (Biologia e Geologia) da 2.ª Fase de Exames Nacionais 2011?