Convictamente farei greve, porque a mudança tb passa pelo meu contributo;
porque a minha luta é contra as (des)medidas governativas e não contra sindicatos;
porque apesar de o desejar sei que greves “maiores” não teriam participação, mesmo que se escreva o contrário;
porque preservo a minha dignidade;
porque não quero entrar em qualquer contagem “Armanizada”;
porque não quero contribuir para piorar o “estado de coisas”
…
EU FAÇO.. PORQUE ALGO TEM E SE FAZER..E MUITO MAIS DO QUE OS SES VALEM OS ACTOS…SE CÁ NEVASSE FAZIA-SE CÁ SKY…MAS NÃO TENHO DÚVIDAS QUE MESMO COM UM MÊS ISTO NÃO VAI LÁ..OU JÁ SE ESQUECERAM DA GRÉCIA FRANÇA’
Respeito aqueles que não fazem greve.
Não pretendo convencê-los.
Garantir que todos possamos discordar em Liberdade, com Dignidade e Respeito mútuo.
– Identifico-me com estes princípios.
No uso da minha liberdade farei greve, porque é mais uma forma legítima e constitucional que tenho para mostrar que não apoio a (des)governança de Portugal.
Eu também farei greve. Não porque me pareça a mais eficaz das formas de luta contra estes assustadores desgovernos, mas porque, ainda assim, é uma forma de luta.
A par da acção individual que procuro realizar na escola, fazer greve será uma forma de participar numa acção colectiva.
Não faço, lamento mas, não me parece que a greve vá adiantar alguma coisa.
Quanto ao descontentamento, tou sim senhor, tão descontente que já nem caibo no role dos descontentes, estou muito para além de…, é mais do que…é uma coisa semelhante a um esvaziamento.
Já tive dia livre em data de greve e telefonei às 8:30h informando que fazia greve e que me devia ser descontado o dia de trabalho, como aos demais. Foi/é uma questão de carácter e coerência.
Tenho percebido que há colegas que aguardam pela greve dos funcionários e eventualidade de fecho das escolas devido à sua ausência, para decidirem se aderem ou não, sobretudo aqueles colegas que não entram às 8:30h e terão tempo para avaliar a situação.
É vergonhoso e lamentável.
Se eu fosse Director, obrigava cada trabalhador (professor ou funcionário) que não tivesse aderido à greve a cumprir o respectivo horário. Há sempre que fazer numa escola… (e mesmo que não houvesse, era uma questão de moralidade).
Tendo em atenção a necessidade de se cumprirem os serviços mínimos em período de greve informamos que:
1- A abertura do recinto escolar deve ser garantia pela direcção, escalando para o efeito o número de funcionários necessários para a vigilância de todas as portarias durante o período de funcionamento normal do estabelecimento de ensino;
2- O funcionamento da cantina deve ficar assegurado, uma vez que algumas crianças apenas dispõem da refeição diária que lhes é servida na escola;
3 – Haverá pelo menos um docente de cada disciplina ao serviço para permitir um fluxo mínimo de conhecimentos;
4 – Haverá pelo menos uma turma em funcionamento para cada nível, a fim de que se possam leccionar os programas mínimos;
Fiz sempre greve e até trabalhei, em certos dias, sem assinar o livro de ponto. Por exemplo, se havia aulas de revisão marcadas, para os alunos que iam realizar exames nacionais. Nada ganhei com o heroismo, mas, evidentemente, sou coerente com procedimentos de rigor, nas actuações de cidadania, e respeito os meus ideais de justiça. Assim, não pactuo com o reino da selva instaurado, em todos os domínios dos que trabalham por conta de outrem. A greve convocada, para o próximo dia 24 de Novembro, concede-me uma oportunidade de manifestar o meu protesto contra o desgoverno de Portugal.
Ah, e já agora dedico a minha não greve a todos os colegas que, indo a correr entregar os OIs, me deixaram, a mim e a outros com eu, sózinhos no meio de uma luta.
APESAR dos sindicatos, apesar de uma greve que vai ser feita já depois da garantia de aprovação do OE (para não incomodar muito antes?), apesar de me doer “comó raio” dar (mais) dinheiro a este estado que nos (des)governa, não sou capaz de deixar passar aos meus alunos e EEs a remota ideia sequer de que não estou CONTRA tudo o que tem vindo a acontecer à escola pública e ao país.
Com tal ( e apesar de ter dito que não fazia esta greve), engolindo paletes de sapos, vou fazer greve.
Podemos ser contra esta forma de manifestação do nosso descontentamento, do nosso “basta!”, etc. Contudo se pensarmos que desde 1988 não acontece uma greve geral convocada pelas duas centrais sindicais, se pensarmos que não é preciso “gostar” dos sindicatos para podermos fazer valer a nossa “voz”, se pensarmos que nos estão a”chupar até ao tutano” enquanto outros se mantêm “gordos e anafados”, então não há alternativa ao sim, faço greve! A menos que ao abrigo de não sei de que pruridos e outras coisas que tais, decidamos aproveitar o “comboio” dos que fazem e mesmo não fazendo, aproveitar o que daí vier! Eu chamo a esta atitude “OPORTUNISMO”!
#35
Gorda!!!!
Você sabe lá o que passo para não engordar…Você sabe o q é ter um metabolismo prontinho para me boicotar?! Você sabe o que é fingir que se ignora bolos, leite creme, arroz doce, aletria, álcool, queijinho, coisas com molho…Você sabe o q é comer saladas, iogurtes sem nadinha e naturais? Sabe????
Daí a má disposição. Corte nos bolos, queijo e bebidas brancas. Coma muito devagar e quando abusar desgaste as calorias. Use riscas verticais, se tiver mesmo que ser.
Fondant de chocolat…
Acabei de degostar. Com café e licor beirão. Era para ser Constantino em prol dos milagres mas era o que podia ser. Viva o Manel João!!!!
Calma lá, eu vesti o fatinho para parecer mais cheiinha. Tou a emagrecer demais. Quanto ao exercício, se vc fizesse o que eu faço já tinha desaparecido, nem nariz sobrava para prantar os óculos. Toma!
É para esquecer o sorriso rasgado dos nossos sindicaloides em Janeiro na altura da meia marotona que conduziu ao famoso “desacordo”?
É para esquecer os profeessores que na luta séria e dura foram abandonados por esses senhores sindicaloides?
[…] argumento fundamental da campanha contra o sindicalismo docente e contra a Greve Geral assenta na mentira regularmente repetida de que os sindicatos apoiam o actual modelo de avaliação, […]
Não me interessa se produz algum efeito se não! Não tenho um espaço, por pequeno que seja, para me manifestar, para dizer, PAREM de nos conduzir ao abismo e por isso faço greve. Estou tão indignada que nem que fosse a única,a fazê-la, faria greve!E quanto ao dinheiro, claro que me faz falta, não me vejam como mais uma a ganhar para os alfinetes.
#36
Se for descontado o dia da greve, não há nada a repor. Já me aconteceu uma vez e não o fiz. Se a Direcção me obrigasse, eu exigiria a ordem por escrito, repunha a aula e em seguida requeria o correspondente pagamento do serviço extraordinário. Haviam de o pagar nem que fosse com ordem do tribunal.
Nestes últimos dias tenho lido por aqui muitas e diversas (nalguns casos, desvairadas) opiniões acerca da Greve Geral.
Acontece, no entanto, que o debate tem sido algo afectado por uma série de considerandos de carácter marcadamente subjectivo, em prejuízo de uma análise mais rigorosa da conjuntura e do que nela verdadeiramente importa.
Debater se os que fazem greve têm, ou não, algum tipo de superioridade moral sobre os que não aderem a ela, além de ser inútil, só fomenta divisões e querelas arificiosas.
O problema a enfrentar é este: a Greve Geral é, ou não, a melhor resposta política possível (deixemos “a melhor” para os idealistas) a dar contra a política global do Governo consumada no desastroso OGE?
A Greve não se destina, neste momento, a julgar ou a avalizar a acção dos Sindicatos (já o disse, a meu ver, bem censurável), mas sim, objectivamente, contestar frontalmente a orientação política do Governo.
#48,
O Francisco Santos consegue fazer um post a linkar para esta sondagem, dizendo que isto é contra a Greve Geral.
O homem anda doente da cabeça ou ainda está pior do que nos tempos em que o mandaram como “submarino” para os movimentos?
Há que dizê-lo com frontalidade, porra, que este gajo não me larga as calças…
Chega para lá, pá!
#26 A circular, se circulou, porque esta ainda não vi, é lindinha!
Serviços mínimos em educação?
Uma turma de cada nível? Pra os pais meterem lá os meninos todos?
O refeitório? Os foncionários do dito não têm direito à greve?
Os espaços da escola? Os Assistentes Operacionais também não? Os directores têm que…? E quando os directores fazem greve -e a lei prevê o que acontece nestes casos – assuguram o quê?
Vão-se catar.
Na minha escola, quem não faz greve, cumpre horário, sim. E gosto da cara de cada oportunista à espera de a ver fechada para se pôr a andar, à pala dos 500 euros/mês dos funcionários.
Eu não ofendo quem quer fazer greve mas foi a correr entregar OIs e pedir aulas assistidas para não desiludir o director (e para não virem a ser prejudicados no futuro), portanto gostaria que quem faz greve mostrasse respeito pelos que decidem não fazer, mas que, apesar disso, são mais coerentes no terreno.
#36 João Serra,
não têm nada que ser repostas, como é esclarecido por um dos sindicatos da FENPROF (aqui tão odiada):
AOS PROFESSORES QUE LECCIONAM CEF E CURSOS PROFISSIONAIS
Face a dúvidas surgidas sobre a adesão à greve por parte dos professores que leccionam cursos CEF e profissionais, a Direcção do SPGL esclarece que:
1. O direito à greve estende-se a todos os cidadãos e portanto também, a estes professores.
2. A adesão à greve implica desconto no vencimento.
3. A reposição de aulas só deve ser feita após uma ordem escrita da direcção nesse sentido.
4. A reposição das aulas implica o seu pagamento.
5. Há já decisão do Tribunal nesse sentido.
A Direcção do SPGL
#55
Epá, lá por que a coisa te está a sair mal, e fora do controlo, lá porque a adesão à greve será muito superior ao que tu gostarias que acontecesse, sobretudo entre professores e no fecho efectivo de escolas, escusas de ficar chateado.
A vida é mesmo assim e, como diz o povo, quanto mais alto se sobe, maior é a queda.
🙂 🙂
#60
Nem todos os que fazem greve foram a correr entregar OI(s) nem pedir aulas assistidas. Ainda há coerência em muitos dos que são “grevistas” e também muito trabalho coerente ao longo de muitos, longos, conturbados e roubados anos.
Ora eu, que nunca entreguei OIs, nem pedi aulas assistidas e costumo fazer as greves que são convocadas, serei suficientemente “coerente” para dizer que farei greve e sugerir que, sendo a decisão de cada um, quanto mais formos, melhor?…
Oh que pena, já não posso por o gatinho a enfeitar os posts, a coisa do WordPress foi-se, assim como chegou partiu…que pena!! Ficava tão bem nos posts…
Eu faço greve, não entreguei OI’s, não pedi aulas assistidas, calço 36, meço 1 metro e 59, nasci no Porto,não sei onde morrerei, rego as vacas duas vezes por semana e tiro o leite às couves uma, falo com quem me apetece onde me apetece, “instruo” alunos 5 dias por semana.
#70
“A vida é mesmo assim e, como diz o povo, quanto mais alto se sobe, maior é a queda”
Cuidado!… Querm ri por último…
Quanto à greve? Muitas pessoas, apesar de revoltadas, não acreditam nela. Não é necessário fazer um forte exercicio de memória. Os dados moram num tempo muito próximo.
Sendo eu sindicalizado mas não sindicóide, o que quer que isso seja, pergunto:
Essa conversa em que alguns insistem, do tipo “não faço greves de um dia, só faria de uma semana, ou de um mês, ou por tempo indeterminado” tem algum sentido?
Não são capazes de se solidarizar com os colegas e os restantes trabalhadores do país por um dia, e fá-lo-iam se fossem muitos dias de greve?…
#79
Entendo perfeitamente. Eu também acho que é pouco. Mas também percebo a lógica das direcções sindicais, que é a de não embarcar para acções mais radicais se verificarem que muitos trabalhadores explorados, desprezados e mal pagos deste país nem um dia de greve se dispõem a fazer.
Não entreguei nem entrego os OI.
Não pedi nem peço aulas assistidas
Não me candidato a Excelente ou Muito Bom
Não faço esta greve
Não gosto de brincar às greves. Por mim, fechava a escola e o país por tempo indeterminado até entrar aí o FMI e levar este governo com ele. Não estou para grevinhas sem consequências. A minha vontade era mais de… desmontar as casinhas de legos e fazer uma nova.
Este idiota do F.J Santos esforça-se por desmobilizar e confundir, arvorando-se de uma qualquer superioridade.
Quase apetecia dizer: Com “aliados” destes, quem precisa de inimigos?
Quase… Porque o nosso principal adversário, esse é o sentido da Greve Geral, continua a ser o Governo do Socas e não os sindicóides (haverá sempre tempo para estes…).
#96
A decisão de fazer greve é, obviamente, individual.
Contudo, a greve é uma forma de luta colectiva, que só faz sentido se uma grande maioria estiver disposta a alinhar.
Por isso, acho perfeitamente natural e legítimo que nas vésperas de uma greve se discutam abertamente estas questões e inclusivamente que quem está convicto das suas posições pressione os colegas no sentido de os tentar convencer.
Da mesma forma que aceito que aqueles que têm ideias boas e originais para a “luta” pressionem as direcções sindicais para as assumirem a favor de todos.
Pessoal, lá estão vocês, os profs não têm de discutir, entre si, a sua “superioridade ou inferioridade moral”, “fazer ou deixar de fazer pressão” nos outros.
O momento é de uma resposta política contra a política do governo e este OGE.
Esqueçam as motivações de ordem subjectiva, senão a classe não passará deste estado, em que as tensãoes internas pesam mais do que as grandes decisões cívicas e políticas.
Uma luta, uma vez iniciada, tem que ter continuidade. Qual é o plano de acção proposto pelos sindicatos dos professores?
Os professores ficam sem o dinheiro e depois? Fica o dever cumprido? Cada um vai à sua vidinha e fica tudo como antes…
Respeito a livre escolha, mas pelo menos esforcemo-nos por argumentar com inteligência e não tanto “às 3 pancadas”. O que diriam os srs. professores se este argumento saísse da boca de um aluno?!
#101
“Eu não faço mais greves enquantos os homens do sindicato forem os mesmos.”
#106
Eu não sei os planos específicos que existirão neste momento, mas o plano geral, pelo menos da Fenprof, deverá ser o mesmo de sempre: ir até onde a maioria dos professores estiverem dispostos.
O passado recente deu-nos bons exemplos, tanto das nossas capacidades de luta colectiva como das nossas evidentes fraquezas e limitações:
-Como surpreendemos o governo, o país e a nós próprios com a onda de manifestações e acções de luta nas escolas contra o ECD e a avaliação;
-Como a seguir, de forma infantil e em muitos casos oportunista e cobarde, muitos professores foram entregar os OIs, deixando claro que eram contra a avaliação mas que esperavam que, quanto a lutar, que lutassem “os outros”…
#107
Depende do contexto, se os alunos estiverem numa aula e forem chamados a argumentar terão de o fazer respeitando as regras de comunicação e argumentação. Ao invés, se for uma conversa informal (como é este o caso), pois é permitida mais abertura e até uma larachazita…para desaniviar. Não lhe parece?
Disparate de todo o tamanho. Que não queiram fazer greve é uma coisa , mas que metam sindicatos de professores à mistura (quem são?) é outra. Que os sindicatos de profs são uma m—- já se sabe, mas esta greve é geral e é para mostrar o descontentamento geral deste desgoverno. As lutas entre F.Santos que me parece uma bes—- , sindicatos e outras m—ces não me parece que tenhsm importância alguma nesta luta geral. Faço greve mas não porque acredito que resolva alguma coisita, mas porque estou farta desta palhaçada toda. Mas respeito quem não faça.
É odioso ouvir de colegas dizerem que esparam encontrar a escola fechada; isto é oportunismo prar um dia de gazeta; aqui o jornalistazeco teria razão ao defender a gazeta aos profs que não fazem greve mas aproveitam a embalagem…
É por saber que existem situações (roubalheiras) como esta (ordenados dos jornalistas da RTP)que eu não desculpo a atitude dos professores…
Só pensam no imediato…
Cada ano que passa a escola está pior e eles andam lá como se não fosse nada com eles…
Acordem…
Este foi um apelo de um colega contratado que esteve na luta dos professores até ao limite e foi traido pelo dito acordo.
#109
Pensava que os traidores estavam do outro lado. Parece que a greve foi convocada contra o desgoverno, não contra os sindicatos.
Gostaria de escrever sobre o que sinto/pressinto relativamente a alguns dos argumentos para a não adesão, mas tenho de ir fazer um resumo e não quero ter trabalho nocturno.
Enrolem-se na vossa argumentação, pq a noite vai ser fria.
A solução passaria pelo seguinte: Acabar com todos os sindicatos existentes, colados aos partidos politicos e criar sindicatos que fossem de encontro aos interesses dos professores. Sindicatos que estivessem na escola com os professores e não fizessem do sindicalismo uma função para toda a vida. Utopia? Talvez, mas sei que é por aí…
#114: Alguns exemplos…Mas há quem ganhe pouco…provavelmente os que trabalham.
Judite de Sousa (14.720 euros), José Alberto de Carvalho (15.999 euros)
e José Rodrigues dos Santos (14.644 euros), o dobro do que recebe o primeiro-ministro José Sócrates e muito mais que o Presidente da República.
José Alberto Carvalho tem como vencimento ilíquido e sem contar com as ajudas de custos a quantia de 15.999 euros por mês, como director de informação. A directora-adjunta. Judite de Sousa, 14.720 euros. José Rodrigues dos Santos recebe como pivôt 14.644 euros por mês. O director-adjunto do Porto, Carlos Daniel aufere 10.188 euros brutos, remunerações estas que não contemplam ajudas de custos, viaturas Audi de serviço e mais o cartão de combustíveis Frota Galp.
De salientar que o Presidente da República recebe mensalmente o salário ilíquido de 10.381 euros e o primeiro-ministro José Sócrates recebe 7.786 euros
Outros ordenados para comparação:
– Director de Programas, José Fragoso: 12.836 euros
– Directora de Produção, Maria José Nunes: 10.594
– Pivôt João Adelino Faria: 9.736
– Director Financeiro, Teixeira de Bastos: 8.500
– Director de Compras, Pedro Reis: 5.200
– Director do Gabinete Institucional (?), Afonso Rato: 4.000
– Paulo Dentinho, jornalista: 5.330
– Rosa Veloso, jornalista: 3.984
– Ana Gaivotas, relações públicas: 3.984
– Ana Fischer, ex-directora do pessoal: 5.800
– Helder Conduto, jornalista: 4.000
– Marisa Garrido, directora de pessoal: 7.300
– Jacinto Godinho, jornalista: 4.100
– Jaime Fernandes, assessor da direcção: 6.162
– João Tomé de Carvalho, pivôt: 3.550
– António Simas, director de meios: 6.200
– Alexandre Simas, jornalista nos Açores: 4.800
– António Esteves Martins, jornalista em Bruxelas: 2.986 (sem ajudas)
– Margarida Metelo, jornalista: 3.200
A greve é um direito e não um dever, muito menos um atestado de superioridade .
Apesar disso há quem gostasse que fosse uma obrigação, a partir do momento em que é anunciada, e não se coibisse de punir os infractores, por falta de “solidariedade”.
São os que uivam e batem com a mão no cartão do colectivo, com uma sensação de excitação e certeza moral.
Por acaso são os mesmos que boicotaram e difamaram os que ousaram fazer greve no tempo do Vasco Gonçalves (TAP, CTT, etc).
O sectarismo e a memória selectiva tem destas coisas.
Um dos argumentos que surge por aqui vezes sem conta é o de que se a greve fosse mais radical, então todos a fariam com gosto e alegria, isto apesar dos sindicatos e dos seus comportamentos anteriores. Depois o argumento desdobra-se nas mais variadas afrirmações: mais dias de greve; mais impacto na comunicação social; mais poder reivindicativo; mais extremismo; mais …. Por fim, chega uma certa superioridade moral do defensor de tais “extremismos”: eu antes fiz todas as greves; eu até nem entreguei os OIs; eu que fui traído pelos sindicatos; eu que fui abandonado pelos sindicatos; eu ….
No final de tudo isto em que ficamos? Eu faço greve! Eu não faço greve! Não existe superioridade moral em nenhuma destas posições! Ninguém vai preso ou passará fome (espero!) por fazer greve, igualmente ninguém será ostracizado ou violentado por a não fazer. Querer colocar superioridade moral numa tão simples decisão parece-me algo extravagante. Fazemos greve ou não fazemos greve tão somente pelo nosso livre arbitrio e mais nada. Então qual a razão de tão grandes discussões e debates?
Em primeiro lugar, por existirem intervenientes (felizmente poucos) que se sentem obrigados a doutrinar os outros, geralmente não ouvem ninguém e o único interesse que manifestam é publicitar uma ideia feita, são os publicitários do costume.
Em segundo lugar, em ambos os lados, opositores e adeptos da greve, se cultiva uma ideia muito cristã de pecado (perdoem a imagem): em todos aparece “o (não)faço a greve apesar de ” no caso dos grevistas o argumento mais frequente é o de “apesar dos sindicatos serem uns traidores”, no caso dos não grevistas o argumento mais habitual é o de “apesar de estar contra o governo e as suas políticas desde sempre”. Como se constata é na intersecção destes dois grupos que se estabelece a discussão mais acalorada, até dado o respeito que nutrem um pelo outro.
Por fim, temos todos aqueles (poucos) que assumem a greve ou a não greve pelo que cada uma das posições vale sem desculpas: eu faço greve pois não poderia deixar de a fazer; eu não faço greve pois não poderia em consciência fazê-la.
Talvez o mais difícil de aceitar em tudo isto é o argumento daqueles que fazem greve só por ser uma greve e o daqueles que tentam explicar que não fazem greve por ser de um só dia e não ter impacto. Caramba, nem todas as greves (mesmo as gerais) serão boas e terão de ter a aprovação de todos; mas caramba também, vir dizer que se a greve fosse de uma semana ou um mês é que era bom e valeria a pena é um argumento pueril que só esconde uma vontade de não fazer greve (o correcto, em minha opinião, seria dizer que faço greve apesar de ser só de um dia e achar que ….) e isso também não me parece intelectualmente honesto.
#110,
Por favor, não reescrevam a história dos OI…
Em Janeiro de 2009, a prioridade era a greve de 19 de Janeiro. No fim de 2008 deixaram toda a gente à deriva e quando surgiram aqueles 15 dias de prazo para entregar, eu bem sei o que aconteceu.
E sei o que fiz:
Declarei que os não entregaria em artigo que até foi impresso no Público e, em conjunto com mais colegas, solicitei um parecer jurídico ao dr. Garcia Pereira sobre o assunto.
Que os sindicatos se refugiem no argumento da entrega dos OI pelos professores nessa altura é de um enorme cinismo, pois foram dirigentes seus dos primeiros a faz~e-lo.
Depois foram retirá-los.
Mas há quem os nunca tenha entregue e assumisse isso em nome próprio, não acagaçado atrás de um sigla.
Vêem-se por aqui muitas “feras”, que acham que afinal os sindicatos fizeram pouco, que um dia de greve é insuficiente. Estão afogados em descontentamento.
É curioso, no entanto, que se veja por essas escolas tanta gente a cumprir laboriosamente os trâmites da ADD. “Eu nem queria, mas os traidores dos sindicatos fizeram o acordo”…
A culpa é sempre dos outros. Haja pachorra!
Ó pá!, deixem-se de lamúrias, a classe tem o que merece, sindicatos incluídos!
#121,
Não me parece que alguém aqui tenha dito que se fosse uma greve de mais tidas, TODOS ou perto disso, iriam aderir com alegria e tal.
O que está em causa é que cada um tem direito às suas posições, melhor ainda se as explicar.
Há argumentos melhores e piores.
E cada um tem a sua consciência – ou deveria tê-la – e é a ela que deve responder.
Mas há muita gente que tem consciência apenas 1 ou 2 dias por ano e isso é pena. Em especial se apontam o dedo a quem faz por tê-la todo o ano.
E eu não embarco nas ilusões de quem se sente bem no meio da maioria.
Ao menos sempre assumo com clareza que nunca fora a uma manifestação até ao final de 2007 e também disse que, perante tido o que passara, não iria a mais nenhuma a partir do início de 2009. Ainda fui à de Maio…
Quanto às greves aplica-se quase o mesmo raciocínio com uma adenda perversa, que não sei se inválida para alguns: se esta greve é para dar força a alguém, só se for a nós mesmos.
Não me apetece ver outra vez os mesmos a sorrir à mesa das negociações.
Comeram-nos duas, só nos comem à terceira se formos muito burros.
#70,
Vai difamar que tu entenderes e fazer juízos de valor a quem bem entenderes.
Ao contrário de ti, eu não ofendo famílias alheias, portanto não continuo por aí.
Só mesmo sendo muito estúpido – e tu vais-te excedendo a esse nível – é que alguém pode escrever que uma greve geral convocada pelas duas federações sindicais está a escapar ao meu controlo.
😆
😆
😆
😆
… e há quem não tenha entregue os objectivos e diga que o faz agora e pede, ainda, aulas assistidas porque, por causa de não o ter feito dessa vez, foi prejudicado/a. Não sei o que dizer nessas alturas. Prefiro o silêncio porque tanta ignorância é demais.
– medo;
– obediência cega;
– acham-se competentes para tal e acreditam que foram designados por isso mesmo;
– raramente se insurgem quando a oposição está em minoria;
– gostam de se sentir importantes;
-etc…
E não digam que são relatores e que estão obrigados a isso e que os colegas são o pior que há e etc…, etc… e que não são pagos para tal e que têm de trabalhar muitas horas e que… e que …. Façam-no e assumam e não haja desculpas/obrigações.
E ainda, a maioria desses relatores/ras não vão fazer greve e ainda vão dizer que foram enganados/das pelos sindicatos. Boa treta. Comam bolos com muito sucedâneo.
Os professores já tivemos muito protagonismo nesta luta anti-socretina. Quando lutámos TODOS (cerca de 99,9%, e antes dos “nossos” sindicoides irem a correr assinar acordos com as ministras…), dizia eu que quando lutámos todos, fartei-me de ouvir bocas de apoio à ministra e contra os professores, vindos de outros profissionais (malta das finanças, das conservatórias, gentalha avulso de opinião fácil, imbecis que não percebiam nada do que estava em jogo, e não acreditavam nos professores.
Agora parece que acordaram. Acho muito bem que lutem. Eu fico a aplaudir (mas quero o meu desse dia). Até por uma questão de não lhes roubar o protagonismo, o que é feio e deve ser pecado, nós os professores monopolizarmos assim sofregamente o protagonismo… Lutem, lutem, que o vosso lutar tem graça.
Como é óbvio eu só podia colocar-te na passagem em que digo:
Por fim, temos todos aqueles (poucos) que assumem a greve ou a não greve pelo que cada uma das posições vale sem desculpas: eu faço greve pois não poderia deixar de a fazer; eu não faço greve pois não poderia em consciência fazê-la.
O que conheço de ti não me levaria a pensar de outra forma.
#120
A solidariedade que está em causa numa greve geral é a que uma luta dessa magnitude implica: união (não unicidade, ou unanimismo) em nome de uma causa maior, mais abrangente.
Neste caso, é a solidariedade que encontram entre si todos os que acham que o mais importante, neste momento, nestas condições objectivas, é marcar uma posição forte e unida contra as políticas do Governo (e digo “as políticas” porque se fazem sentir negativamente em todos os sectores).
A superioridade tem é que ser marcada contra o Governo, mostrando a este que nem todos se resignam e “comem calados”, porque acham o actual estado de coisas não é uma “necessidade” (económico-financerira) inelutável, mas uma contingência que se deve a opções políticas erradas.
Essa história do “gonçalvismo” (falo à vontade porque não sou do “culto”) cheira um bocado a “ranço”. Invocá-la é ficar prisioneiro da mesma lógica daqueles que nunca dele queriam ter saído.
Mas então quem é que colhe e gere os resultados da greve?
Se o quadro político se mantém inalterado desde o 25 A, quem é que vai capitalizar e lucrar com o esforço, o sangue e o suor dos outros?
Serão os desgraçados que fazem greve, julgando estar a fazer história?
Só mesmo com muita ingenuidade ou falta de experiência política é que se pode falar em “ranço”, quando nada de substancial mudou nestes últimos 35 anos em portugal.
Será apenas mais uma data para juntar ao “histórico” das múmias do PCP e da LCI/UDP/BE
# 130
Pedi aulas assistidas por uma questão estratégica:
1º Não deixar o caminho livre para os espaertinhos da nossa praça (olhem para o lado e tirem as conclusões);
2ºMostrar aos senhores do desgoverno que a coisa é impraticavel.
Quanto ao muito bom ou excelente borrifo-me para eles.
Ainda não desisti de lutar – apesar de não estar a pensar fazer greve.
h5n1, belo raciocínio esse: isto está tão mal que já agora o melhor é deixá-lo ficar assim!
(Pondo a discussão em tal plano, acho desnecessário, para não dizer fútil, fazer notar que a situação não é obviamente a mesma; mas mesmo que o fosse, não é um “destino”…)
A atenção que o anfitrião dá ao pastor da igreja sindical é exagerada. O rebanho terá direito ao seu dia de catarse e voltará aos deveres quotidianos deixando para os lideres a analise e o balanço da acção. O trabalho destes pastores de segunda linha é incomodar algumas ovelhas tresmalhadas.
Abaixo os pastores! Abaixo os donos do rebanho!
Como dizia o colega Henrique; exijamos que desmontem as casinhas dos legos e façam umas novas!
A avaliação não é impraticável. O que pode acontecer é discussão no final por causa das quotas e classificações atribuídas.
O processo é aberrante mas pode ser concretizado. Se os professores o recusassem… mas não é isso que vai acontecer, pois a maioria já está com o pedido feito para aulas assistidas.
Confesso que acho muita piada à ideia de pedir aulas assistidas para mostrar que é impraticável ou coisa parecida… A verdade estão a alinhar na palhaçada e por isso são coniventes.. Ainda não perceberam que não faz mal que seja impraticável, porque o que interessa é passar a ideia que se está a fazer a avaliação nas escolas?
A recusa a 100% é que teria impacto, o resto não interessa.
#138,
Eu estou na trincheira de costas firmemente viradas para a parede e a fisga virada para a frente.
Deixei de confiar praticamente em tudo o que mexe, desde o momento em que me foram espetadas facas nas costas por quem… é melhor calar-me, se não a chafarica fecha mesmo…
Como é que o Relator pode recusar sê-lo? Consequ~encias? E porque é que TANTOS professores pediram aulas assistidas? Não seria mais coerente não o terem feito?
Os que vão fazer greve convictos que é a maneira de manifestarem o seu descontentamento e a sua coerência, nunca lhes passou pela cabeça que esta grevezinha de um dia é apenas uma forma controlada de soltar o vapôr da pressão que as pessoas estão a sentir? Uma catarze da treta? No dia seguinte estarão os lutadores cheios de coerência, com a consciência tranquila como quem acabou de sair da missa, mas tudo na mesma excepto menos vontade de lutar…
Podem não ter lido os gregos, mas ao menos podiam tê-los visto…
Eu não faço greve porque o dia 25 e seguintes vão ser iguais ao dia 23 e aos que o antecederam.
Às 8, 30 h estarei na Escola. Se a Escola não abrir ou fechar, por falta de funcionários, virei para casa e, então sim farei greve por uma questão de solidariedade com eles.
Faço greve porque tenho esse direito e entendo que o devo usar neste momento, sem quaisquer imperativos morais ou arrebanhamentos ovinos.
Tal como, se decidisse não fazer, dispensaria as desculpas esfarrapadas para poupar uns tostões ou a oportunidade para travar guerras privadas.
Poucos dos que aqui declaram que não farão greve o fazem sem atacar algo ou alguém, ou a si próprios. Muitos dos que dizem que a vão fazer, idem. Porque será?
Continuamos alegremente a destilar venenos, a cuspir uns contra os outros, a morder a língua e a ser comidos. Por vezes o Umbigo mais parece um purgatório.
Eu não sou sindicalizado nem filiado e tenciono cumprir a lei no que à ADD diz respeito, por mais idiota e surrealista que esta me pareça, exigindo que a mesma seja cumprida em todos os meus direitos e impedimentos. Pedi aulas assistidas porque achei pertinente e não entregarei OI porque não sou obrigado nem acho útil nesta luta.
Sempre achei que, se o objectivo é ser construtivo e evitar danos colaterais, as casas não se explodem; remodelam-se ou implodem-se. Sempre achei que, quando é para ser arrasador, o melhor é agir por minha conta e risco ou em grupo muito restrito e solidário.
Pagarei todos os pareceres jurídicos que se justifiquem, respeitarei os compromissos assumidos comigo mesmo (ainda que os outros não o façam) e farei greve sempre que entenda que o devo fazer!
Estou com(o) o Nando #121… Caramba!
Acho que a greve é geral e contra os roubos e atropelos legais em nome da austeridade e não um voto de confiança nos sindicatos de professores. Para mim, repito, para mim, é uma questão de protesto político e de solidariedade nacional, que não exclui (nem inclui) outras formas de luta, pessoais ou organizacionais, nem avalia o desempenho de ninguém em lutas passadas.
Bem hajam todos, grevistas ou não, honestos ou hipócritas, justos ou pecadores, e até os que andam sempre em busca de um líder e de um rebanho, ou de rebanho em rebanho.
Até quarta!
Caneta agatalhada já cheira mal tanto post a encerrar. Reabra-se porque ainda não disse que os profs são como os sindicatos; a maioria não quer mas a seguir quer tudo; têm medo de perder os melhores”saldos” .
#157 Conversa de treta; pedem aulas assistidas para entrar na palhaçada? têm medo de perder o barco? Acham que o sistema vai implodir? Boa treta; no final foram todos avaliados e a avaliação dos professores foi um sucesso. Contribuam para a palhaçada…
e ainda ha aqueles que pelo facto de a escola ter fechado lhes perguntam ao outro dia da secretaria “o stor fez greve” . Nao nao eu queria dar a aula mas nao pude!! responde o stor!!
O que mais me impressiona não é a questão de fazer ou não fazer greve, embora seja tudo armadilhado com muito cinismo (basta ver a posição de Manuel Alegre).
O que mais me incomoda é a criação de falsas expectativas sobre a mesma, conferindo-lhe um poder taumatúrgico, sem qualquer relação com a realidade.
Se o PS mente, então o PCP, o BE e a CGTP também mentem (a UGT sabe que esta greve é folclórica), porque criam ilusões sobre o modo como podemos sair deste pesadelo.
Mas como beneficiam com o sistema, que contestam de forma soft e inofensiva, são obrigados a criar algumas distracções e animações, para assim poderem aliviar as tensões sociais, sem renunciarem ao seu papel de “arrumadores” do Capital.
Tal como a Igreja tolerava as prostitutas, por estas serem úteis à manutenção do Sagrado Casamento, assim também todos os capitalistas se benzem e dão graças ao vil metal, à passagem dos grevistas e manifestantes, porque sabem que assim continua garantido o sistema de exploração do trabalho.
Mas o dia 24 de Novembro ficará também assinalado pelo ESPECTÁCULO DA GREVE – uma iniciativa do SPGL destinada a todos os que queiram aparecer num acto que, sendo de festa é, antes de mais, um acto de unidade na luta. Jorge Palma, Janita Salomé, Camané, Peste & Sida, Zé Pedro (Xutos e Pontapés), Alex (Rádio Macau) garantiram já a sua presença solidária no ESPECTÁCULO DA GREVE. Outros artistas se juntarão no Rossio (em Lisboa) a partir das 17,30 (poderá ir actualizando a lista visitando o sítio do SPGL na NET)
O problema com a Greve é por pecar por defeito, não por excesso. Em cada sector tem que se lutar continuada e coerentemente contra as políticas que o governo quer desgraçadamente impor.
Para deixarmos os rótulos e as palavras de ordem, veja-se o caso concreto dos profs: como é que se pode querer que alguma coisa mude se, no dia-a-dia, muitos deles se votam a cumprir com zelo os requisitos da ADD?
Que força negocial, que formas de luta de massas resistem a uma erosão destas?
Eu condeno a inoperância e inépcia dos sindicatos – mas será só deles a culpa?…
Se a greve geral tivesse sido convocada para antes da aprovação do OE , ainda pensaria que estavam a tentar pressionar o governo .
Para depois …cheira-me a folclore .
Acho que têm alguma na manga . E todas as centrais sindicais juntas ? Tanta união !
“‘The United Nations Decade of Education for Sustainable Development (2005 – 2014), for which UNESCO is the lead agency, seeks to integrate the principles, values and practices of sustainable development into all aspects of education and learning, in order to address the social economic and cultural and environmental problems we face in the 21st Century’ – UNESCO Education for sustainable development.
John Rawlings Rees, the Tavistock Institute, Brainwashing, Propaganda & fifth columninsts.
If we travel back in time to the 1940’s we find a chilling quotation from John Rawlings Rees, Tavistock Institute and President of World Federation of Mental Health 1948. [Extracted from the summary of an address given at the Annual Meeting of the National Council for Mental Hygiene on June 18th, 1940]. Within his address Rees pointed out that:
‘We have made a very useful attack upon a number of professions. The two easiest of them naturally are the teaching profession and the church: the two most difficult are law and medicine. Anyone whose memory goes back for even a dozen years can realise how big a change has been effected in the outlook of professional people……If we are to infiltrate the professional and social activities of other people I think we must imitate the totalitarians and organise some kind of fifth column activity… We have often been too spasmodic in our work and I feel we need a long term plan of propaganda’.
…”
É caso para perguntar se os milhões de indivíduos que se aglomeram nas greves, em Espanha, França, Grécia, invocam a “birra” dos objectivos, ou coisa parecida …!? Eu não entreguei os objectivos e até fui bem sobrecarregada, durante anos, com o trabalho de um colega que se escudou sob a protecção de uma doença do foro psiquiátrico. Na hora do toque a rebate, para a titularidade, apresentou-se, na escola. Mas, a culpa pertence a quem? A todos os professores que deviam renegar a matriz da latinidade, a fim de conservar a exclusividade de serem portugueses de “fibra”, não latina.
Constituição de 1933 incluia, no artigo 39º, a proibição da greve e do lock-out – já constante do Decreto-Lei nº 13.138 de 15 de Fevereiro de 1927 e reafirmada no artigo 9º do Estatuto do Trabalho Nacional (Decreto-Lei nº 23.048 de 23 de Setembro de 1933).
#129
desenvolve lá essa da “difamação” e da “ofensa” a famílias alheias!?!?
Quanto ao controlo, não é teu, pessoalmente, mas dos interesses a que objectivamente dás cobertura, com o que aqui é fomentado.
Na verdade é muito interessante, para alguém “estúpido” como me classificas, observar onde te leva tanta inteligência.
O Reitor lá saberá… http://educacaosa.blogspot.com/2010/11/uma-brilhante-analise-politica-de-um.html
#179
Não entro na palhaçada; se critiquei como posso entrar nela? Com a desculpa da implosão? Isso nunca acontecerá. Há os seguidores, os que têm medo, os que precisam, os que… E depois há os que avaliam nem que seja às dezenas.
Um professor avalia 3 turmas ou 8; um relator avalia 2 profs ou 10. Bem ou mal? Não sei. Mas competência para o fazer, a maioria não tem.
#181
Aquilo que eu faço é motivado pelos princípios que me ensinaram e pela cara que quero ver todos os dias da minha vida ao espelho quando me levanto. Admito que deve ser cada um por si só a travar as suas lutas. Claro que é mais fácil deixar-nos arrastar-nos neste efeito de rebanho. Se calhar no meu íntimo também acho que a minha acção por si só de pouco valerá, no entanto sobra-me a esperança que algo possa mudar.
É das poucas hipóteses que me restam enquanto cidadão de dizer que estou farto. Ainda não tenho, nem acho que terei a coragem para fazer atentados à bomba 🙂
Comparativamente com o Estado Novo claro que hoje é muito mais fácil fazer greve, no entanto julgo que isso não deve ser motivo para menosprezar quem o faz.
Desta discussão que todos estamos a ter talvez possam surgir novas ideias de luta, ou até mesmo uma inaudita mobilização das pessoas, não porque os “pastores” eram bons, mas sim porque decidiram pelas suas próprias cabeças.
O santos escreveu, num blog onde se repira Liberdade, a Liberdade que existe nos países decentes (não as “amplas liberdades”): “Quanto ao controlo, não é teu, pessoalmente, mas dos interesses a que objectivamente dás cobertura, com o que aqui é fomentado.”
“…com o que aqui é fomentado”??? Isto parece discurso de padreco seminarista salazarista-estalinista. Phónix, no séc. XXI!!! Não te passa por esse crãneo que pessoas livres , com ou sem filiação partidária ou sindical, possam discutir ideias? O que “aqui é fomentado” e que atrai milhares de visitantes, é a liberdade de opinião. Não te dás bem? Preferes que pensem por ti?
Nesse dia estarei em sintonia com outros grevistas e não com as estatísticas dos dirigentes.
Se me lembrasse da forma como foi conduzida a luta dos professores, não faria greve. Que isto de mandarem-nos recuar ou avançar conforme dá jeito, não aprecio.
Mas esquecerei isso.
Como diz o António Damásio, qualquer decisão, por mais racional que pareça, é uma decisão emotiva.
Emocionalmente, estarei de alma e coração em greve no dia 24.
Eu não gostei do acordo, acho que foi uma “boa” borrada e tb não sou sindicalizada, mas faço esta greve, não pelos sindicatos, mas por mim, pelos meus filhos, netos,… e contra este governo.
A capacidade de envolvimento em contestações e lutas é gradativa. Quem não vai a uma manifestação não faz um dia de greve, quem não faz um dia de greve, não faz uma semana, quem não faz greve em democracia também não a faria num quadro de restrições à liberdade. Portanto, eu prefiro que digam claramente “não faço greve porque não” do que as habituais mil desculpas para a inacção. “Só faço greves por mais do que um dia, preciso do dinheiro, é-me completamente impossível mas estou de acordo com a luta, o dia foi mal escolhido, isto não adianta nada, a greve é só para dar dinheiro ao estado/patrões, isto havia de ser como em França, assim não faço, etc.”
#195
Rebanhos há sempre independentemente das ovelhas que se acham diferentes de todas as outras.
“Nenhum homem é uma ilha isolada; cada homem é uma partícula do continente, uma parte da terra; se um torrão é arrastado para o mar, a Europa fica diminuída, como se fosse um promontório, como se fosse a casa dos teus amigos ou a tua própria; a morte de qualquer homem diminui-me, porque sou parte do género humano. E por isso não perguntes por quem os sinos dobram; eles dobram por ti”.
Eu farei greve sem sequer estar a pensar na Educação, nos Sindicatos e no maldito acordo. Faço-a pelo meu país. Aqueles anormais merecem o nosso descontentamento.
anda por aqui uma coisa que deve ter a bilís completamente verdinha. uns comprimiditos e isso passava… ninguém conhece um psi que possa recomendar ao senhor?
(ARREEE, que tu tens uma pachorra, PG., ainda lhe respondes…)
A balança está mais inclinada para os não grevistas…
Não é Mariazeca sindicóide?
Não é FJSantos sindicóide?
É pena que os srs sindicóides só agora venham solidarizar-se com os contratados! Enquanto andaram a bater-se por privilégios e por remunerações no gabinete não se preocuparam com os restantes contratados!
Como foram agora atingidos e obrigados a contribuir para a crise, já falam em nome dos outros!
Agora é tarde para tanta hipocrisia!
#180
“Claro como a água”. A greve é um direito e esses, se não forem usados rapidamente saem de cena, ainda para mais com corjas como as presentes. Exemplo de “desmantelamento” de direito é o que todos conhecem, de participação nas reuniões sindicais, que tem vindo a ser “apagado”… porquê? É fácil adivinhar.
Não entreguei nem entrego os OI.
Não pedi nem peço aulas assistidas
Não me candidato a Excelente ou Muito Bom
E vou fazer greve por ter vergonha na cara.
Parabéns pela união dos Sindicóides mais famosos do umbigo na adesão da greve.
Puseram-nos de serviço ao blog até 24, não foi?
Qdo existe união os trabalhadores têm forças nas suas reenvidicações.
Parabéns também aos dirigentes dos Sindicóides que tiveram uma ideia tão boa, promover essa luta e desanimar os fura-greves.
Admiro muito o trabalho dos dirigentes dos Sindicóides, que lutam muito por uma vida melhor para os contratados, num esforço incansável.
E quando acordam com as ministras e se sentem vitoriosos nas maratonas negociais, estão todos de parabéns.
Parabéns à esse grande homem, o FJSantos, o mundo necessita de pessoas assim, como a senhora mariazeca Isabel Santos, de fibra e com valores admiráveis.
O H5n1 e outros não dão sugestões mas eu dou..imolarem-se pelo fogo…dá nas vistas é heróico e distingue-se de toda a dita rebanhada NÃO É?…Então porque não o fazem? Eu digo porque não TÊM TOMATES PARA O FAZEREM..SE O FIZESSEM GANHAVAM SEM DÚVIDA A MINHA ADMIRAÇÃO..
Ok, os sindicatos não conseguem fugir das suas rotinas, coreografias e agendas standard, e de vez em quando, para darem prova de vida e fingirem que satisfazem as massas, lá convocam uma Greve.
Mas se eles só sabem fazer isso, manifestamente insuficiente pelos vistos, o que se dirá a toda essa massa de descontentes (pelo menos de boca) que assistem a tudo isto, e se comprazem apenas em constatar a “desgraça”?
Objectivamente, são cúmplices da inércia sindical e, por tabela, das políticas governamentais.
Não tem que se “sujar as mãos” e ir à luta lá no terreno político (não há outro…) para os contestadores oficiais não ocuparem sozinhos a ribalta?
Em vez de de entregarem OIs e planos para aulas assistidas, nunca será possível pensar em elaborar objectivos de luta e planos alternativos aos mandamentos governamentais, lá no terreno, dando a cara?
#226 caro amigo, muitos artigos e afins metes tu, mas como não trabalho contigo, aliás, acho mesmo que tu nem trabalhas, é tudo miragem e paranóia, não te peço, como o Paulo, para me deixares a braguilha, porque não me dá jeito, mas, apenas, que tentes meter-te com quem conheces, não apenas de nome e pouco mais, de frente, sem seres malcriado.
Ah, faço greve, sim. Na minha escola, com toda a certeza, todos, da directora aos funcionários, sabem porque a faço.
E na tua, sabem o que fazes, pobre perseguido?
Há uns anos que te disse para não abusares do álcool, as repercussões são notórias. Respeita quem não conheces, começa um blogue, fala para ti próprio.
Eu sei o meu nome, nunca te insultei, não te conheço.
O teu IP, sim, possuo.
E pronto, ok?
Santas noites.
Desculpem lá, sim?
A situação de profunda desigualdade é bem evidente com 33,3% dos trabalhadores portugueses a receberem menos de 500 euros brutos mensais e 80,3% com salários brutos inferiores a 1.000 euros mensais; e ainda com, 83,5% dos 2.638.665 reformados nos diversos regimes da segurança social a receberem pensões inferiores 411,45 € .
Mariazeca sindicóide!
Pronta para te imolares?
Eu ofereço a gasolina e os fósforos!
Aparece na avenida que te tornarás na mártir dos sindicóides, e leva o ip para arder contigo, minha sopeira sindicóide…
Permitam-me o meu ponto de vista sobre este assunto, e o que for lido de seguida vale o que vale.
Enquadrando-me: fui, juntamente com mais onze, na minha escola, dos que se mantiveram coerentes na luta contra a entrega dos OI, e observei, nessa altura, a falta de espinha dorsal de muitos colegas, que, ou por “medo” ou por puro interesse pessoal(!) quiseram submeter-se ao cardápio dos procedimentos para atingir o seu “estrelato”. Escusado será dizer que, na altura, não houve nenhum “Titular”, na minha escola, a renegar a classificação do MB ou EX como “prémio” do estafante trabalho de ser Titular de qualquer-coisa…
Agora no presente, confrontemo-nos com os factos: Temos uma lei que enquadra a AAD, cuja excelência é conhecida de todos.
Pergunto: Quem vai revogar tal lei ou, tão-somente, rectificá-la para melhor? E a mando de quem? Não me parece que nós, professores, tenhamos os meios ou os aliados (sindicatos) para atingir tal objectivo a curto-prazo.
Quem pretende transitar para o 3.º e 5.º escalão passa, em teoria, a ser obrigado a ter aulas assistidas. Os outros, só se quiserem, podem pedi-las. Tudo bem…
Há, no entanto, aspectos que poderiam ter sido melhor explorados sem colocar em causa a “rigidez” da coerência pessoal, antes pelo contrário: Porque não se mobilizaram TODOS os docentes (ou a sua grande maioria) a solicitar aulas assistidas? Quais seriam as efectivas consequências para o PROCESSO avaliativo? Não seria esta uma forma efectiva de provar, usando a própria base legal, o absurdo que é esta AAD tal como a implementaram?
O argumento de que não se solicitou aulas assistidas alegando questões de coerência, é, quanto a mim, algo ingénuo… não?
Não acham que teria muito mais visibilidade para a comunidade educativa e para o exterior, a luta dos “professores quererem ser avaliados” e, com essa pretensão, as escolas terem de “parar para pensar” sobre a sua condição principal?
Não acham que esta seria a forma perfeita de comprovar a ineficácia do actual sistema de AAD?
Agradeço que contraponham, pois posso estar a ver mal a coisa…
Ó “perseguido” devias lavar a loiça la em casa; o facto de as mulheres em portugal receberem salarios mais baixos do que os homens para o mesmo trabalho e o facto de haver muito homem que tem uma escrava la em casa mao deve fazer de ti um ordinario!!! és um professor nao te esqueças!!!
Ai que prazer
não cumprir um dever.
Ter um livro para ler
e não o fazer!
Ler é maçada,
estudar é nada.
O sol doira sem literatura.
O rio corre bem ou mal,
sem edição original.
E a brisa, essa, de tão naturalmente matinal
como tem tempo, não tem pressa…
Livros são papéis pintados com tinta.
Estudar é uma coisa em que está indistinta
A distinção entre nada e coisa nenhuma.
Quanto melhor é quando há bruma.
Esperar por D. Sebastião,
Quer venha ou não!
Grande é a poesia, a bondade e as danças…
Mas o melhor do mundo são as crianças,
Flores, música, o luar, e o sol que peca
Só quando, em vez de criar, seca.
E mais do que isto
É Jesus Cristo,
Que não sabia nada de finanças,
Nem consta que tivesse biblioteca…
“Deixei de confiar praticamente em tudo o que mexe, desde o momento em que me foram espetadas facas nas costas por quem… é melhor calar-me, se não a chafarica fecha mesmo…”
Eu sei o que é sentir isso e até poderia entendê-lo, mas como o repete constantemente, começa a ser pouco verosímil, para não dizer pouco viril…
Ah! E eu não concordo nada com o “Reitor” (a acreditar que ele diz o que pensa, o que também é duvidoso): acho mesmo que o PG é PS e que tem uma forma estranha de trabalhar para o ME.
Não perca tempo a comentar que eu sou mula teimosa.
#242,
Não… é apenas parva.
Não perca tempo a dizer que sou malcriado, porque mentalmente fiz bem pior.
Quanto à virilidade, pode sempre procurá-la em casa, que aqui não se fazem fretes.
Também não vale a pena a perder tempo a dizer que fui misógino.
Limitei-me a reagir, com bonomia, à sua campeadora estupidez.
E não perca tempo…
😉
Confesso, mais do que as facas, a exposição diária à grunhice e indigência ,mental e de carácter também mói.
Não sei se o digo constantemente, mas penso-o.
o marcelo nao faz greve e diz que a greve é inutil!!! mas os interesses do marcelo nao sao os interesses dos trabalhadore em geral!! é elementar perceber de que lado ele está. aqui esta um caso de coerencia!
e nao vale a pena martelar muito porque ha argumentos para fazer e nao fazer greve. so temos de perceber o que andamos ca a fazer, que posiçao ocupamos nesta sociedade e que principios temos!!
A esta hora, a percentagem de adesão é comparável à esmagadora vitória do Porto sobre o Benfica. Mais de 60 000 professores vão fazer parar as escolas! Viva a coragem e a resistência.
Como se pode perceber em muitos dos comentários, o que está em causa não é tanto a adesão ou não à greve, mas antes a adesão a um determinado “diktat”.
A liberdade não existe quando os argumentos são substituídos por oposições artificiais e por beligerantes de ocasião.
Assim como a ICAR admite o uso do preservativo, não por razões de fé, mas antes por cálculo instrumental para contrariar o desgaste com o surto de pedofilia, assim também o sistema capitalista prevê os sindicatos e a greve, para permitir a regulação da insatisfação e o controlo dos escravos assalariados.
Nada de muito inovador, se pensarmos que o “panem et circenses”, criado pelo poder imperial romano, durou 500 anos.
Spartacus revoltou-se, mas não se contentou em fazer greve, ao contrario dos fofinhos que se sentem heróis por participar numa encenação por encomenda.
Participei nas manifestações, não entreguei OI’s, não pedi aulas assistidas, sempre que posso e que a situação o torna relevante, deixo a minha declaração de protesto em relação à ADD, numa ou noutra acta. Há doidos pra tudo: vou fazer greve.
Mas que campo de batalha que aqui está, tanta fuzilaria, Deus meu!
Com tanta ou tão pouca coisa, faltou foi debater um pequenino pormenor: as consequências – se ou quais haverá – da Greve Geral, porque, goste-se ou não, ela já está aí, é um dado adquirido.
Para os que a apoiaram – não é difícil, dada a situação, prever uma adesão muito significativa -, fica a questão: o que faremos deste resultado, se e como será possível capitalizá-lo em nosso proveito?
Já se sabe a resposta ritual/triunfal dos sindicóides para essas ocasiões, não vale a pena acrescentar mais.
Mas, e nós, os zecos, sobretudo os que apoiámos a Greve?
Não me furto à resposta. Se formos coerentes e consequentes, devemos ganhar ou redobrar a força para resistir e lutar no terreno, nas nossas escolas, não dando cobertura à prossecussão das medidas governamentais(designadamente na ADD). Se não o fizermos, não há culpas a atirar para os outros…
Os que foram contra a Greve, têm a responsabilidade de mostrar que, das duas uma: como dispensaram aquela forma de luta, ou têm outras melhores a propor e avançam com elas – menos coreográficas e mais eficazes – ou simplesmente ficam a manter a situação. Não podem é atirar só as culpas para os outros…
Do ponto de vista político, mais geral, uma Greve Geral com uma boa adesão, ajudará a erodir a base eleitoral de Socas, o que as sondagens de resto já deixam perceber. E isso é objectivamente positivo para a nosa luta.
#260,
Há sempre a “aristocracia” da classe que se arrepela por conviver com a ralé.
Nesse aspecto, penso que deveis tapar o nariz ao franquear os portões, a menos que leveis Oriflame no regaço… ou alguém leve algo assim.
O “Le Monde” arrasa Portugal e escreve que o país caminha irremediavelmente para a pobreza. Estes jornalistas não ouviram o discurso/gafe do cretino mor.
Uma greve profundamente inútil. estou de acordo. Porque as raízes da sua inutilidade estão profundamente enterradas. O que torna aliás inútil qualquer luta.
Se o pseudo-governo, num gesto inédito de “pujança solidária”, garantir que o dia de greve não será para descontar no salário, as estatísticas morrem à nascença.
Perante tanta troca de galhardetes mais ou menos desgastante e inconsequente, gostaria de destacar as palavras lúcidas do farpas, #261:
Que quem faz greve encontre não esgote a sua revolta nesta acção de luta e encontre nela ânimo para continuar a resistir, no terreno, e por todas as formas possíveis, às políticas socratinas.
E que os que não fazem porque querem coisa melhor, nos mostrem outros caminhos alternativos, quiçá mais eficazes do que as formas de luta mais convencionais.
Quando ao outro aspecto da inutilidade da questão, os maquiavelismos de pacotilha à Marcelito, o cálculo é tão tíbio que até custa ver. O que por sua vez torna inútil qualquer discurso inteligente.
Respondi à sondagem ao princípio da tarde. Sim, claro!
Agora voltei para ver como estavam os resultados e fiquei surpreendida (ou se calhar nem tanto)com o azedume de tanto comentário.
Compreende-se que quem faz greve queira que muitos a façam para dar força à sua tomada de posição.
Perante isto, compreende-se que quem não faz não se queira sentir mal e apresente os seus motivos e se sinta melhor por não estar sozinho.
Eu sei que não é só isto mas, depois de tudo o que se escreveu e continua a escrever, não é muito grave esta visão parcial e interessada.
Um dia, se ainda estiverem acessíveis, estes comentários darão um belo material de estudo.
Do comentário do Farpas #261, eu destaco o último parágrafo:
“Do ponto de vista político, mais geral, uma Greve Geral com uma boa adesão, ajudará a erodir a base eleitoral de Socas, o que as sondagens de resto já deixam perceber. E isso é objectivamente positivo para a nosa luta.”
E se te pedirem para realizares um salto ornamental de uma plataforma de 10 metros para uma piscina sem água, vestido de bailarina e com uma melancia pendurada no pescoço, tu também saltas… ou deixas de ser doido(a)?
…
Bom, isto está muito sério… vou galhofar um bocado:
– Eu acho que um bom slogan para a adesão dos machos latinos portugueses à greve era o seguinte:
“Fazer greve, ou não fazer…
Eis a questão:
Se não a fazes és maricas,
– Mas se a fizeres és um machão!!!”
…
Ainda estou a pensar se farei. Mas estou inclinado ( / ) a fazer.
– É que isto de poderem duvidar da masculinidade de um tipo, DUAS vezes no MESMO ano, não é brincadeira nenhuma!!!
“Limitei-me a reagir, com bonomia, à sua campeadora estupidez.”
Foi tão…previsível!…
Lamento informá-lo que nem sequer sou a autora da teoria…
Mas pode sempre tentar matar a mensageira…
Já outros aqui o tentaram com a sua complacência…
Durma bem!
não farei greve….se não tiver alunos cumprirei o horário e aproveitarei para fazer testes…podem chamar-me o que quiserem….estou no 4º escalão….não pedi aulas assistidas nem entreguei…objectivos…mas estou farto destas greves que não dão em nada(fiz todas até aqui) e agora ainda é pior.
Acabei de tomar conhecimento deste texto e partilho-o convosco para discussão …
“Demagogia e prepotência por Manuela Ferreira Leite
O país está em crise e, em seu nome, pedem-se sacrifícios aos portugueses. Todos se esforçam por entender este facto, mesmo os que sentem que em nada contribuíram para a atual situação, nem sequer com o seu voto neste Governo. A necessária compreensão passa, no entanto, pela consciência de que o que se pede aos cidadãos é distribuído proporcionalmente por todos e, por isso, as medidas têm de ser transparentes.
Não é o que está a acontecer.
Sob o pretexto da igualdade de sacrifícios, o Governo ‘dispara’ medidas que criam profundas desigualdades e injustiças relativas: abrindo exceções que as tornam arbitrárias, estabelecendo limites aos rendimentos de forma puramente demagógica ou interferindo nas decisões das empresas.
Reduzir rendimentos legitimamente auferidos, como é o caso de salários e pensões, corresponde a tributar esses rendimentos com uma taxa elevadíssima que não existe no nosso sistema fiscal. É uma medida prepotente que só se aplica a alguns e que é irracional porque não ajuda o problema orçamental e agrava a situação económica.
Paira no ar um ambiente de ‘PREC’ que recorda um “caminho para a igualdade” dos baixos rendimentos e os respetivos efeitos perversos no crescimento do país.
Reincidir é não ter memória e isso não tem perdão.
Texto publicado no caderno de economia do Expresso de 13 de novembro de 2010
Penso que os objectivos do SR.paulo guinote com este post foram parcialmente atingidos: Contribuir para o divisionismo da classe docente que aqui se encontra e, em consequencia, servir a agenda que já há muito lhe encomendaram e que ele sem pruridos abraça.
Parabens! Tu mereces!
Eu faço greve.
Na minha escola vai ser 100%, pela sondagem que fiz.
Vamos levar lanche e vamos fazer uma festa, Vai ser um dia diferente. Vamos fazer greve no local de trabalho.
A greve é pelo desgoverno deste pseudogoverno e não pelo feudozinho de cda um ou feudozinho dos profs.
Cad um é livre de fazer o que bem entende; mas misturar as lutas dos profs com esta greve não é inteligente.
#304,
Fiz uma sondagem.
Não associei essa sondagem a nenhum comentário pró ou contra.
Lamento que a Liberdade te incomode.
Se és professor? Não sei.
Os meus alunos sabem que eu sou.
Que vais rondar aqui até 4ª feira a tentar ofender?
Isso tenho a certeza.
As “encomendas” não sou eu que as recebo.
Mas podes sempre delirar como o outro que apareceu aqui a dizer que a greve geral estava a ficar fora do meu “controlo”.
De que têm medo?
Que uma pessoa expresse o que pensa e deixe os outros fazer o mesmo?
Eu sei que esse não é o vosso modelo de sociedade.
Mas…
#311 Bem, se só pareço estragada é porque ainda não estou. Tu é que estás bem enganado se pensas que estás a falar com alguém da tua laia; vai decompor-te para outro lado porque o fedor já chega às narinas do meu cãozito.
Porque não lhes dou nem mais um tostão do que já me roubam… Tenho já o recibo deste mês: já me roubaram o abono de familia e aumentaram o irs!a casa das centenas já está um digito abaixo! agora aguardo por janeiro…
E garanto que não há raio de greve que adiante: com estas bestas nada há que os demova… se a AV da Liberdade cheia de professores nada conseguiu… não há nada que entre ou demova estas mentes deformadas!
Somos um pais demasiado brando… cool… very cool…
Sempre fui demasiado participativa desde a famosa greve em que as escolas pararam 3 dias até se conseguir a aprovação do 1º estatuto!
Eu não te ofendo…por vezes pareço mais ser a tua consciência perdida. Sou dos que sabem que sabes raciocinar. Reconheço que és um homem de cultura, no entanto vendeste a tua alma por trinta dinheiros. Isso é o que me leva a caraterizar-te e a revelar-te sempre que assumes posições que não são aS nossas, as dos professores. Bem sabes que a coerência tem um preço que nem todos podem pagar.
A coisa é demasiado profunda e grave para se poder resolver com greves… Parece-me que assistimos a um tempo histórico em que o poder economico/financeiro/bancário domina tudo e todos…
Eu seria mais por uma medida radical:
Todos deviam ir ao seu banco levantar o dinheiro das continhas durante tempo interminável… mas era o país inteiro…
Iam ver o susto dos gajos!
Mas nem isso podemos fazer porque iriam fechar as agencias e impedir que tal sucedesse … e acabavam por ficar com tudo o lá temos!
A realidade é que estamos de pés e mãos (e alma) atados!!!
«Que uma pessoa expresse o que pensa e deixe os outros fazer o mesmo?
Eu sei que esse não é o vosso modelo de sociedade.
Mas…»
Paulo Guinote [sobre um comentário de carlosmarques]
O uso da expressão “vosso modelo” em vez de teu/seu modelo dá-nos alguma legitimidade para responder.
O nosso modelo de sociedade não é. Temos um projecto que, tal como o nome indica, – ao contrário de modelo – assenta em alguns princípios que não cabem aqui, entre os quais se conta a prevalência do interesse do bem comum sobre os privilégios individuais.
E que o bem comum se conquista a partir dos contributos individuais, de acordo com o princípio “cada um de acordo com as suas possibilidades”.
Agora as perguntas: o Paulo acha que as suas possiblidades não permitem fazer ainda mais pelo bem comum? Acha que a defesa intransigente do livre arbítrio é a única forma de contribuir?
Nós por cá defendemos intransigentemente o livre arbítrio e juntamos a nossa acção individual às outras acções individuais, na procura de melhores condições para todos.
Sei que a diferença não é muito grande, mas é uma diferença.
«Todos deviam ir ao seu banco levantar o dinheiro das continhas durante tempo interminável… mas era o país inteiro…»
Sugiro que se peça a colaboração de vários blogues e que muita gente adira ao protesto. Eu alinho e já tinha pensado nisso. Bem vistas as coisas, ter o dinheiro no banco ou em casa vai dar ao mesmo. Não se ganha nada e corremos um risco maior de ser assaltados. Vamos a isso.
Agora vou ali e venho já.
Não é obra do acaso o 5º lugar no ranking mundial (ai, que isto me faz lembrar a milu!). 330 comentários só neste post, a um domingo à noite… grande demonstração de vitalidade e de vontade de vencer! Acho que estamos todos de parabéns.
“Vai fazer greve dia 24?”
A resposta é: de livre vontade, não! Acho que já “todos” percebemos que não é com um diazito de greve que se consegue mudar alguma coisa. Na prática, para efeitos estatísticos, a resposta é sim. A directora encerrará a escola (como é habitual) garantindo 100% de adesão à greve.
#36
“Nos cursos profissionais as aulas têm de ser repostas, apesar do dia de greve ser descontado no vencimento. Certo?”
Errado! Se a direcção quiser que essas aulas sejam repostas, que o ordene por escrito, ao professor, pagando as respectivas horas extraordinárias.
#84
“Eu sou adjunto do director! Quero fazer greve! Há algum impedimento legal?”
Tem umas piadas giras. Tem, tem.
#86
Um dia, não dói. Por tempo indeterminado doía a muitos. Já passou a época das ameaças, agora, ou se bate com força ou se foge.
#148
“Como é que o Relator pode recusar sê-lo?”
Artigos: 44.º e 48.º do CPA.
#298
“Acabei de tomar conhecimento deste texto e partilho-o convosco para discussão …”
O PSD (toda a bancada parlamentar) ajudou a aprovar o roubo dos vencimentos e das pensões. Também será chamado à pedra.
Farei greve!
Não encontro uma só razão para a não fazer!
(Nem o argumento do “dia de ordenado” que é dado ao governo… têm-me roubado, em contínuo e em crescendo, dias de trabalho e mais me irão roubar… que me roubem mas, pelo menos, dia 24 não trabalharei!
A descrença em que nada muda com a greve… e o que muda sem ela?
Outras formas de luta eventualmente menos convencionais e possivelmente mais eficazes? – Como alguém já mencionou anteriormente: indiquem-nas… eu vou a todas.
Já agora e a par de muitos outros por aqui:
– Participei em todas as manifestações (que iniciei com os governos sócrates) e greves,
– Não entreguei, outrora bem como agora, objectivos,
– Não quero saber dos muitos bons e excelentes (ontem e hoje),
– tive no ano dos famosos objectivos para além das “guerras” externas, contínuas “guerras” internas,
– escrevi, por diversas razões, diversas cartas para o parlamento,
– elaborei exposições, subscritas por muitos colegas na escola, enviadas ao parlamento, procuradoria e provedoria,
– fiz exposições/ queixas sobre as desconformidades legislativas, sobre a actuação da drelvt, sobre a falta de actuação da inspecção,
– respondi sempre e por escrito ao que recebi,
– formulei pedidos de esclarecimento sobre andamento de processos que mais tarde requeri superiormente,
– a custas pessoais avancei contra o que, com profunda convicção, é hoje a exploração do trabalho dos professores e dos seu tempo pessoal,
– … quase diariamente, surgem motivos para denunciar e expor… é inacreditável a sucessão de atropelos que se fazem neste país já não havendo horas no dia suficientes para os denunciar,
– …
– A exaustão é profunda, a revolta incomensurável, o desencanto desmedido, o ódio… sim, o ódio para com a mentira/ a falsidade/ os conluios e a incompetência da decisão é visceral e cada vez mais, constitui a adrenalina, para sentir o pulsar do dia-a-dia numa profissão desacreditada e menorizada, num país pobre de gentes acomodadas e com fracas expectativas e fracas ambições, roubado na sua riqueza/ no seu património e nos seus valores e tratado como estúpido por governantes e decisores consolidados no poder e impunemente medíocres!
Uma coisa que me custa a perceber na argumentação geral anti-esta-greve, é o facto de ela se basear no nosso (legítimo) descontentamento em relação aos nossos sindicatos.
Penso que isso faria sentido, se se tratasse de uma greve de professores.
Mas esta é uma greve geral. Invocar o nosso especialíssimo caso, parece-me quase egoísta.
O que diríamos, por exemplo, se os juízes não participassem na greve geral alegando que os sindicatos deles não souberam salvaguardar os seus interesses?
O que passaria para a opinião pública se os professores, de um modo significativo, não aderissem à greve geral? Conseguiríamos explicar que´era porque estávamos,legitimamente, zangados com os sindicatos? Não creio.
Com isto não quero dizer que quem não fizer greve é não sei o quê. Acredito que a maior parte dos colegas que aqui declaram não fazer greve são pessoas sérias e conscientes. Acho, apenas, que estão enganados.
Ora aí está uma forma de luta tão evidente, fácil e eficaz que poucos terão coragem para a fazer…
Dia 24 não faço greve. Vou levantar o meu dinheiro ao banco e deixo lá só o indispensável para as contas. Governo, partidos e sindicatos são todos fantoches da mesma comédia, só não vê quem não quer.
“a prevalência do interesse do bem comum sobre os privilégios individuais”
#328
Eis o que é difícil de conceber como algo de adquirido, por quem defende a liberdade de expressão e de pensamento, sem obediência cega a dogmas colectivos ou submissão total a imposições de grupo.
No entanto, os detentores da Verdade, os fiéis de uma qualquer Igreja, já nem se dão ao trabalho de pensar e de argumentar, uma vez que estão convencidos de que estão no caminho certo e de que todos os outros estão enganados, e que por isso ou são, automaticamente, ignorantes ou pecadores sem remissão.
Daí a curiosidade epistemológica de associar o livre arbítrio à obrigação compulsiva com um determinado colectivo, o que não deixa de ser uma aberração característica do fundamentalismo teológico.
Mas isso é o que se espera de quem responde perante uma Entidade Superior, seja Deus, Partido, Sindicato, Pátria, Igreja, ou qualquer outro Ser transcendente que representa toda a Humanidade.
«Há uma profunda desilusão com o Governo do seu PS?
Não, não diria profunda desilusão. As decisões dos governos não podem ser contra os trabalhadores. O que nós dizemos é que, de facto, uma greve não é contra um governo. Em 88 foi contra a revisão do pacote laboral, agora é contra políticas de austeridade cegas.»
#352
Se não entrasse numa de poder ser processado, mesmo contando a verdade, até te relatava algumas pérolas desse precioso e moribundo grupo económico.
Novembro 21, 2010 at 1:08 pm
Já disse hoje que me decidi pelo não.
E não, não é porque estou de acordo com tudo o que o governo quer fazer, é apenas porque acho que é preciso mais, muito mais, do que um dia.
Novembro 21, 2010 at 1:14 pm
No meu caso tanto faz – é dia livre da comp. lect.
Novembro 21, 2010 at 1:19 pm
E há uns quantos que se vão aproveitar da greve das assistentes operacionais, como já é hábito nalgumas escolas…
Novembro 21, 2010 at 1:22 pm
#3
Espero bem que haja mais pudor por parte dos nossos colegas.
Novembro 21, 2010 at 1:29 pm
A minha escola não abre portas, 100% de grevistas.
Novembro 21, 2010 at 1:31 pm
#3
Não me ocorreu, mas se isso acontecer na minha, garanto que dou meia volta.
À pala das auxiliares é que não fico e assim sendo só dia 24 terei a certeza da minha participação.
Novembro 21, 2010 at 1:33 pm
Convictamente farei greve, porque a mudança tb passa pelo meu contributo;
porque a minha luta é contra as (des)medidas governativas e não contra sindicatos;
porque apesar de o desejar sei que greves “maiores” não teriam participação, mesmo que se escreva o contrário;
porque preservo a minha dignidade;
porque não quero entrar em qualquer contagem “Armanizada”;
porque não quero contribuir para piorar o “estado de coisas”
…
Novembro 21, 2010 at 1:38 pm
Eu só faria por uma razão e uma mesmo.
Novembro 21, 2010 at 2:38 pm
#2
Idem, mas com declaração de adesão à greve.
Novembro 21, 2010 at 2:43 pm
EU FAÇO.. PORQUE ALGO TEM E SE FAZER..E MUITO MAIS DO QUE OS SES VALEM OS ACTOS…SE CÁ NEVASSE FAZIA-SE CÁ SKY…MAS NÃO TENHO DÚVIDAS QUE MESMO COM UM MÊS ISTO NÃO VAI LÁ..OU JÁ SE ESQUECERAM DA GRÉCIA FRANÇA’
Novembro 21, 2010 at 2:50 pm
#9
Como é que isso se faz: aos gritos no portão da escola?
Estou a brincar…
Novembro 21, 2010 at 2:52 pm
O teu perfil é giro. 😆 Como é que isso se faz?
Novembro 21, 2010 at 2:53 pm
Novembro 21, 2010 at 2:56 pm
Há sempre uma desculpa para tudo!
Não há argumentos que desculpem o facto de 1 professor(a) não fazer GREVE GERAL!
GREVE GERAL é GERAL!!!
Esses que não fazem greve devem viver num mundo diferente!
Novembro 21, 2010 at 3:02 pm
Eu faço esta greve.
Novembro 21, 2010 at 3:05 pm
Respeito aqueles que não fazem greve.
Não pretendo convencê-los.
Garantir que todos possamos discordar em Liberdade, com Dignidade e Respeito mútuo.
– Identifico-me com estes princípios.
No uso da minha liberdade farei greve, porque é mais uma forma legítima e constitucional que tenho para mostrar que não apoio a (des)governança de Portugal.
Novembro 21, 2010 at 3:07 pm
E também para que isto não volte a acontecer…
Novembro 21, 2010 at 3:09 pm
#11
Não ter componente lectiva significa apenas não ter falta nesse dia.
A declaração vai ser dirigida ao Director para me ser marcada falta e EXIGIR que os meus dados sejam contabilizados nos números da greve.
Vou pedir para que nos dados que as dre vão pedir seja incluída a minha falta como greve, nem que seja nominalmente.
Novembro 21, 2010 at 3:12 pm
Eu também farei greve. Não porque me pareça a mais eficaz das formas de luta contra estes assustadores desgovernos, mas porque, ainda assim, é uma forma de luta.
A par da acção individual que procuro realizar na escola, fazer greve será uma forma de participar numa acção colectiva.
Novembro 21, 2010 at 3:13 pm
prontos, tá bem.
Não sabia como se fazia.
E o Director, é de confiança? …
Novembro 21, 2010 at 3:19 pm
Não faço, lamento mas, não me parece que a greve vá adiantar alguma coisa.
Quanto ao descontentamento, tou sim senhor, tão descontente que já nem caibo no role dos descontentes, estou muito para além de…, é mais do que…é uma coisa semelhante a um esvaziamento.
Novembro 21, 2010 at 3:25 pm
#13
Soberbo!
Novembro 21, 2010 at 3:26 pm
Já tive dia livre em data de greve e telefonei às 8:30h informando que fazia greve e que me devia ser descontado o dia de trabalho, como aos demais. Foi/é uma questão de carácter e coerência.
Tenho percebido que há colegas que aguardam pela greve dos funcionários e eventualidade de fecho das escolas devido à sua ausência, para decidirem se aderem ou não, sobretudo aqueles colegas que não entram às 8:30h e terão tempo para avaliar a situação.
É vergonhoso e lamentável.
Se eu fosse Director, obrigava cada trabalhador (professor ou funcionário) que não tivesse aderido à greve a cumprir o respectivo horário. Há sempre que fazer numa escola… (e mesmo que não houvesse, era uma questão de moralidade).
Novembro 21, 2010 at 3:26 pm
Dia 24, farei greve.
Novembro 21, 2010 at 3:28 pm
Novembro 21, 2010 at 3:30 pm
Circular XB6996BNP
Tendo em atenção a necessidade de se cumprirem os serviços mínimos em período de greve informamos que:
1- A abertura do recinto escolar deve ser garantia pela direcção, escalando para o efeito o número de funcionários necessários para a vigilância de todas as portarias durante o período de funcionamento normal do estabelecimento de ensino;
2- O funcionamento da cantina deve ficar assegurado, uma vez que algumas crianças apenas dispõem da refeição diária que lhes é servida na escola;
3 – Haverá pelo menos um docente de cada disciplina ao serviço para permitir um fluxo mínimo de conhecimentos;
4 – Haverá pelo menos uma turma em funcionamento para cada nível, a fim de que se possam leccionar os programas mínimos;
Novembro 21, 2010 at 3:32 pm
Fiz sempre greve e até trabalhei, em certos dias, sem assinar o livro de ponto. Por exemplo, se havia aulas de revisão marcadas, para os alunos que iam realizar exames nacionais. Nada ganhei com o heroismo, mas, evidentemente, sou coerente com procedimentos de rigor, nas actuações de cidadania, e respeito os meus ideais de justiça. Assim, não pactuo com o reino da selva instaurado, em todos os domínios dos que trabalham por conta de outrem. A greve convocada, para o próximo dia 24 de Novembro, concede-me uma oportunidade de manifestar o meu protesto contra o desgoverno de Portugal.
Novembro 21, 2010 at 3:35 pm
Há aqui grevistas muito engraçados 🙂
Novembro 21, 2010 at 3:40 pm
Nunca faria uma greve sem primeiro me consultar com Sousa Tavares, Obama, Rangel, Albino, e outras relevantes opiniosos.
Novembro 21, 2010 at 3:41 pm
Ah, e já agora dedico a minha não greve a todos os colegas que, indo a correr entregar os OIs, me deixaram, a mim e a outros com eu, sózinhos no meio de uma luta.
Novembro 21, 2010 at 3:41 pm
Sendo eles árbitros da elegância preciso de me informar se não será deselegante fazer greve.
Novembro 21, 2010 at 3:42 pm
APESAR dos sindicatos, apesar de uma greve que vai ser feita já depois da garantia de aprovação do OE (para não incomodar muito antes?), apesar de me doer “comó raio” dar (mais) dinheiro a este estado que nos (des)governa, não sou capaz de deixar passar aos meus alunos e EEs a remota ideia sequer de que não estou CONTRA tudo o que tem vindo a acontecer à escola pública e ao país.
Com tal ( e apesar de ter dito que não fazia esta greve), engolindo paletes de sapos, vou fazer greve.
Novembro 21, 2010 at 3:43 pm
A minha revolta não cabe num dia de greve. Isto de encher os bolsos ao desgoverno do pinto de sousa!…
Novembro 21, 2010 at 3:44 pm
Podemos ser contra esta forma de manifestação do nosso descontentamento, do nosso “basta!”, etc. Contudo se pensarmos que desde 1988 não acontece uma greve geral convocada pelas duas centrais sindicais, se pensarmos que não é preciso “gostar” dos sindicatos para podermos fazer valer a nossa “voz”, se pensarmos que nos estão a”chupar até ao tutano” enquanto outros se mantêm “gordos e anafados”, então não há alternativa ao sim, faço greve! A menos que ao abrigo de não sei de que pruridos e outras coisas que tais, decidamos aproveitar o “comboio” dos que fazem e mesmo não fazendo, aproveitar o que daí vier! Eu chamo a esta atitude “OPORTUNISMO”!
Novembro 21, 2010 at 3:44 pm
Bem feito. Para a próxima não se ande a pavonear com riscas rosa. Ainda por cima esse fato fá-la parecer mais gorda.
Novembro 21, 2010 at 3:50 pm
Nos cursos profissionais as aulas têm de ser repostas, apesar do dia de greve ser descontado no vencimento. Certo?
Novembro 21, 2010 at 3:50 pm
#35
Gorda!!!!
Você sabe lá o que passo para não engordar…Você sabe o q é ter um metabolismo prontinho para me boicotar?! Você sabe o que é fingir que se ignora bolos, leite creme, arroz doce, aletria, álcool, queijinho, coisas com molho…Você sabe o q é comer saladas, iogurtes sem nadinha e naturais? Sabe????
Novembro 21, 2010 at 3:53 pm
Daí a má disposição. Corte nos bolos, queijo e bebidas brancas. Coma muito devagar e quando abusar desgaste as calorias. Use riscas verticais, se tiver mesmo que ser.
Novembro 21, 2010 at 3:54 pm
E poucas gorduras a maior parte do tempo.
Novembro 21, 2010 at 3:54 pm
Calma lá. Oportunista nunca fui. Mas sou do tempo em que se marcavam greves por puro oportunismo partidário.
Novembro 21, 2010 at 3:56 pm
# 30 Perfeito. É bom não esquecer essa parte.
Novembro 21, 2010 at 3:56 pm
Quanto mais greve menos revolta.
Novembro 21, 2010 at 3:58 pm
Fondant de chocolat…
Acabei de degostar. Com café e licor beirão. Era para ser Constantino em prol dos milagres mas era o que podia ser. Viva o Manel João!!!!
😆
Novembro 21, 2010 at 3:59 pm
Eu faço o que me apetece.
Novembro 21, 2010 at 4:00 pm
Calma lá, eu vesti o fatinho para parecer mais cheiinha. Tou a emagrecer demais. Quanto ao exercício, se vc fizesse o que eu faço já tinha desaparecido, nem nariz sobrava para prantar os óculos. Toma!
Novembro 21, 2010 at 4:04 pm
É para esquecer o sorriso rasgado dos nossos sindicaloides em Janeiro na altura da meia marotona que conduziu ao famoso “desacordo”?
É para esquecer os profeessores que na luta séria e dura foram abandonados por esses senhores sindicaloides?
Novembro 21, 2010 at 4:04 pm
Lá está: exercício a mais só serve para abrir o apetite.
Novembro 21, 2010 at 4:04 pm
[…] argumento fundamental da campanha contra o sindicalismo docente e contra a Greve Geral assenta na mentira regularmente repetida de que os sindicatos apoiam o actual modelo de avaliação, […]
Novembro 21, 2010 at 4:08 pm
Não me interessa se produz algum efeito se não! Não tenho um espaço, por pequeno que seja, para me manifestar, para dizer, PAREM de nos conduzir ao abismo e por isso faço greve. Estou tão indignada que nem que fosse a única,a fazê-la, faria greve!E quanto ao dinheiro, claro que me faz falta, não me vejam como mais uma a ganhar para os alfinetes.
Novembro 21, 2010 at 4:08 pm
#36
Se for descontado o dia da greve, não há nada a repor. Já me aconteceu uma vez e não o fiz. Se a Direcção me obrigasse, eu exigiria a ordem por escrito, repunha a aula e em seguida requeria o correspondente pagamento do serviço extraordinário. Haviam de o pagar nem que fosse com ordem do tribunal.
Novembro 21, 2010 at 4:09 pm
#48 Querem ver que foram os marcianos que assinaram o acordo!…
Novembro 21, 2010 at 4:10 pm
Damas e manos,
Nô stress!
Portugal, nô stress!
Novembro 21, 2010 at 4:10 pm
#36
Mas como hora extraordinária.
Novembro 21, 2010 at 4:11 pm
Nestes últimos dias tenho lido por aqui muitas e diversas (nalguns casos, desvairadas) opiniões acerca da Greve Geral.
Acontece, no entanto, que o debate tem sido algo afectado por uma série de considerandos de carácter marcadamente subjectivo, em prejuízo de uma análise mais rigorosa da conjuntura e do que nela verdadeiramente importa.
Debater se os que fazem greve têm, ou não, algum tipo de superioridade moral sobre os que não aderem a ela, além de ser inútil, só fomenta divisões e querelas arificiosas.
O problema a enfrentar é este: a Greve Geral é, ou não, a melhor resposta política possível (deixemos “a melhor” para os idealistas) a dar contra a política global do Governo consumada no desastroso OGE?
A Greve não se destina, neste momento, a julgar ou a avalizar a acção dos Sindicatos (já o disse, a meu ver, bem censurável), mas sim, objectivamente, contestar frontalmente a orientação política do Governo.
Novembro 21, 2010 at 4:11 pm
#48,
O Francisco Santos consegue fazer um post a linkar para esta sondagem, dizendo que isto é contra a Greve Geral.
O homem anda doente da cabeça ou ainda está pior do que nos tempos em que o mandaram como “submarino” para os movimentos?
Há que dizê-lo com frontalidade, porra, que este gajo não me larga as calças…
Chega para lá, pá!
Novembro 21, 2010 at 4:11 pm
Sim a dia 24!
Daqui a 1 mês também lá terei de aderir ao Natal.
Novembro 21, 2010 at 4:12 pm
#26 A circular, se circulou, porque esta ainda não vi, é lindinha!
Serviços mínimos em educação?
Uma turma de cada nível? Pra os pais meterem lá os meninos todos?
O refeitório? Os foncionários do dito não têm direito à greve?
Os espaços da escola? Os Assistentes Operacionais também não? Os directores têm que…? E quando os directores fazem greve -e a lei prevê o que acontece nestes casos – assuguram o quê?
Vão-se catar.
Na minha escola, quem não faz greve, cumpre horário, sim. E gosto da cara de cada oportunista à espera de a ver fechada para se pôr a andar, à pala dos 500 euros/mês dos funcionários.
Novembro 21, 2010 at 4:14 pm
#57,
Há quem sempre possa ir mais à vontade para o Facebook regar a quinta e distribuir “gostos” no tempo livre.
Escusa de ser no horário de trabalho.
Novembro 21, 2010 at 4:15 pm
Mariazeca, eu achei que era no gozo. Não me passa pela cabeça que seja a sério.. Será???
Novembro 21, 2010 at 4:15 pm
Eu não ofendo quem quer fazer greve mas foi a correr entregar OIs e pedir aulas assistidas para não desiludir o director (e para não virem a ser prejudicados no futuro), portanto gostaria que quem faz greve mostrasse respeito pelos que decidem não fazer, mas que, apesar disso, são mais coerentes no terreno.
Que é o meu caso.
Obrigado.
Novembro 21, 2010 at 4:16 pm
Ah ah ah ah ! Eh eh eh eh eh ihi ihihihi uhhhh ah ah ah
Novembro 21, 2010 at 4:17 pm
#58 Ora nem mais, que eu quero aproveitar a greve para expandir a quinta e o ZOO, já que o trabalho está sempre a empatar-me.
Novembro 21, 2010 at 4:18 pm
#57
A sério????!!!!
Novembro 21, 2010 at 4:18 pm
#61
O que fazem os boatos em certas pessoas. 😆
Novembro 21, 2010 at 4:20 pm
#62
Ó Ana olha qu’eu nunca joguei à quinta, se recebes coisas minhas é aquilo q se põe a mandar sozinho…
(Não joguei à quita nem à sexta…)
Novembro 21, 2010 at 4:20 pm
Um “Ainda não decidi” caiu bem no meu Domingo!…
Novembro 21, 2010 at 4:20 pm
Ah, e não me mandem mais nabos, nem coelhos nem ovelhas…
Novembro 21, 2010 at 4:21 pm
Cada vez mais patuscos, estes comentários 🙂
Novembro 21, 2010 at 4:22 pm
Ah pois …
http://www.fancyfeast.com/
Novembro 21, 2010 at 4:24 pm
#36 João Serra,
não têm nada que ser repostas, como é esclarecido por um dos sindicatos da FENPROF (aqui tão odiada):
AOS PROFESSORES QUE LECCIONAM CEF E CURSOS PROFISSIONAIS
Face a dúvidas surgidas sobre a adesão à greve por parte dos professores que leccionam cursos CEF e profissionais, a Direcção do SPGL esclarece que:
1. O direito à greve estende-se a todos os cidadãos e portanto também, a estes professores.
2. A adesão à greve implica desconto no vencimento.
3. A reposição de aulas só deve ser feita após uma ordem escrita da direcção nesse sentido.
4. A reposição das aulas implica o seu pagamento.
5. Há já decisão do Tribunal nesse sentido.
A Direcção do SPGL
#55
Epá, lá por que a coisa te está a sair mal, e fora do controlo, lá porque a adesão à greve será muito superior ao que tu gostarias que acontecesse, sobretudo entre professores e no fecho efectivo de escolas, escusas de ficar chateado.
A vida é mesmo assim e, como diz o povo, quanto mais alto se sobe, maior é a queda.
🙂 🙂
Novembro 21, 2010 at 4:24 pm
caneta, eu ia lá mandar alguma coisa?!!! com esta crise, nem para mim chegam!!!!!
Novembro 21, 2010 at 4:24 pm
#60
Nem todos os que fazem greve foram a correr entregar OI(s) nem pedir aulas assistidas. Ainda há coerência em muitos dos que são “grevistas” e também muito trabalho coerente ao longo de muitos, longos, conturbados e roubados anos.
Novembro 21, 2010 at 4:24 pm
Anda por aqui gente demasiado sisuda ou excessivamente distraída. Para não terem percebido que o comentário #26 era a brincar…
Novembro 21, 2010 at 4:25 pm
Há gente que perdeu completamente o rumo, e tanto seguir o caminho único.
Nem detectam uma piada quando ela está esparramada mesmo ali defronte.
Muito tempo no FB a instruir quem antes se desdenhava…
Ahhh …. que estou estou venenoso e pouco complacente…
Novembro 21, 2010 at 4:25 pm
#72
Falo dos que o fizeram. Que sei que também há desses.
Novembro 21, 2010 at 4:26 pm
#59 Na minha escola, ainda não a vi. Que seria mais uma anedota, seria. Mas com a sopeirada que aí anda, pois…
Novembro 21, 2010 at 4:29 pm
Ora eu, que nunca entreguei OIs, nem pedi aulas assistidas e costumo fazer as greves que são convocadas, serei suficientemente “coerente” para dizer que farei greve e sugerir que, sendo a decisão de cada um, quanto mais formos, melhor?…
Novembro 21, 2010 at 4:30 pm
Oh que pena, já não posso por o gatinho a enfeitar os posts, a coisa do WordPress foi-se, assim como chegou partiu…que pena!! Ficava tão bem nos posts…
Novembro 21, 2010 at 4:31 pm
#77
Epá, eu só queria que se fizesse algo mais…
Sabe a pouco para a inginação que anda cá dentro.
É só isto, será que ninguém entende?
Novembro 21, 2010 at 4:32 pm
#75
Pois há e continuarão a existir em todas as hostes.
Novembro 21, 2010 at 4:33 pm
Eu faço greve, não entreguei OI’s, não pedi aulas assistidas, calço 36, meço 1 metro e 59, nasci no Porto,não sei onde morrerei, rego as vacas duas vezes por semana e tiro o leite às couves uma, falo com quem me apetece onde me apetece, “instruo” alunos 5 dias por semana.
Novembro 21, 2010 at 4:34 pm
Novembro 21, 2010 at 4:34 pm
#70
“A vida é mesmo assim e, como diz o povo, quanto mais alto se sobe, maior é a queda”
Cuidado!… Querm ri por último…
Quanto à greve? Muitas pessoas, apesar de revoltadas, não acreditam nela. Não é necessário fazer um forte exercicio de memória. Os dados moram num tempo muito próximo.
Novembro 21, 2010 at 4:35 pm
Eu sou adjunto do director! Quero fazer greve! Há algum impedimento legal?
Novembro 21, 2010 at 4:36 pm
Sopeira chama quem de sopa conhece…
(Forrest Gump?)
Novembro 21, 2010 at 4:37 pm
Sendo eu sindicalizado mas não sindicóide, o que quer que isso seja, pergunto:
Essa conversa em que alguns insistem, do tipo “não faço greves de um dia, só faria de uma semana, ou de um mês, ou por tempo indeterminado” tem algum sentido?
Não são capazes de se solidarizar com os colegas e os restantes trabalhadores do país por um dia, e fá-lo-iam se fossem muitos dias de greve?…
Novembro 21, 2010 at 4:38 pm
#70
…mas respeito a decisão e opinião daqueles que consideram ser esta a melhor forma de luta. Eu apenas não acredito nela. Mas o futuro dirá.
Novembro 21, 2010 at 4:41 pm
#79
Entendo perfeitamente. Eu também acho que é pouco. Mas também percebo a lógica das direcções sindicais, que é a de não embarcar para acções mais radicais se verificarem que muitos trabalhadores explorados, desprezados e mal pagos deste país nem um dia de greve se dispõem a fazer.
Novembro 21, 2010 at 4:44 pm
#84
Claro que não, porque o direito à greve é UM DIREITO DE TODOS.
Novembro 21, 2010 at 4:47 pm
Não entreguei nem entrego os OI.
Não pedi nem peço aulas assistidas
Não me candidato a Excelente ou Muito Bom
Não faço esta greve
Não gosto de brincar às greves. Por mim, fechava a escola e o país por tempo indeterminado até entrar aí o FMI e levar este governo com ele. Não estou para grevinhas sem consequências. A minha vontade era mais de… desmontar as casinhas de legos e fazer uma nova.
Novembro 21, 2010 at 4:47 pm
#89 Obrigado! Irei fazer greve como sempre nos últimos anos!
Novembro 21, 2010 at 4:47 pm
#88
E por isso continuarão a ser explorados, desprezados e mal pagos.
Greves de uma semana ou de um mês não implicam que toda a gente estivesse uma semana ou um mês sem receber.
Epá, se o país não funcionasse a cem por centro durante uma semana ou um mês isso é que fazia a diferença.
Uns dias uns, a seguir outros e ia-se rodando.
Será isto uma utopia?
Novembro 21, 2010 at 4:48 pm
#90
Aleluia! Alguém que me entende.
Novembro 21, 2010 at 4:48 pm
#90,
Somos pelo menos 2.
Ainda podia acrescentar mais uma, mas essa poderia parecer pressão sobre quem “toma posições”.
Novembro 21, 2010 at 4:51 pm
Novembro 21, 2010 at 4:51 pm
Não entendo a incapacidade para respeitar igualmente os que fazem e os que não fazem greve.
A greve é um direito, que cada qual é livre de usar ou de não usar.
A sondagem aí de cima deve ser muito incómoda para quem tem dificuldade em aceitar o exercício da liberdade alheio.
E se os resultados são estes, aqui, a coisa promete ser muito pior para os que querem impor a grve como dever ‘moral’.
Novembro 21, 2010 at 4:51 pm
#92
Isso é o que estão a fazer os trabalhadores das finanças.
Será que está a ter o impacto desejado?
Novembro 21, 2010 at 4:53 pm
#97
Deve ter mais impacto que uma greve de um só dia.
Penso eu…
Novembro 21, 2010 at 4:53 pm
Este idiota do F.J Santos esforça-se por desmobilizar e confundir, arvorando-se de uma qualquer superioridade.
Quase apetecia dizer: Com “aliados” destes, quem precisa de inimigos?
Quase… Porque o nosso principal adversário, esse é o sentido da Greve Geral, continua a ser o Governo do Socas e não os sindicóides (haverá sempre tempo para estes…).
Novembro 21, 2010 at 4:57 pm
Está cá outra vez o idiota do JSantos?
Eu não faço greve, e depois? Bates-me ou quê?
Novembro 21, 2010 at 4:59 pm
Eu não faço mais greves enquantos os homens do sindicato forem os mesmos.
Novembro 21, 2010 at 5:00 pm
#96
A decisão de fazer greve é, obviamente, individual.
Contudo, a greve é uma forma de luta colectiva, que só faz sentido se uma grande maioria estiver disposta a alinhar.
Por isso, acho perfeitamente natural e legítimo que nas vésperas de uma greve se discutam abertamente estas questões e inclusivamente que quem está convicto das suas posições pressione os colegas no sentido de os tentar convencer.
Da mesma forma que aceito que aqueles que têm ideias boas e originais para a “luta” pressionem as direcções sindicais para as assumirem a favor de todos.
Novembro 21, 2010 at 5:01 pm
#101
Qual sindicato? Eu conheço alguns 20 só de professores, mas há sempre lugar para mais um…
Novembro 21, 2010 at 5:03 pm
Pessoal, lá estão vocês, os profs não têm de discutir, entre si, a sua “superioridade ou inferioridade moral”, “fazer ou deixar de fazer pressão” nos outros.
O momento é de uma resposta política contra a política do governo e este OGE.
Esqueçam as motivações de ordem subjectiva, senão a classe não passará deste estado, em que as tensãoes internas pesam mais do que as grandes decisões cívicas e políticas.
Novembro 21, 2010 at 5:04 pm
tensões
Novembro 21, 2010 at 5:06 pm
Uma luta, uma vez iniciada, tem que ter continuidade. Qual é o plano de acção proposto pelos sindicatos dos professores?
Os professores ficam sem o dinheiro e depois? Fica o dever cumprido? Cada um vai à sua vidinha e fica tudo como antes…
Novembro 21, 2010 at 5:08 pm
Respeito a livre escolha, mas pelo menos esforcemo-nos por argumentar com inteligência e não tanto “às 3 pancadas”. O que diriam os srs. professores se este argumento saísse da boca de um aluno?!
#101
“Eu não faço mais greves enquantos os homens do sindicato forem os mesmos.”
Haja pachorra!
Novembro 21, 2010 at 5:10 pm
# 107
A traição doi.
Novembro 21, 2010 at 5:10 pm
#107
Há sempre a opção “não alinho com traidores”.
E assim, já é aceitável?
Novembro 21, 2010 at 5:14 pm
#106
Eu não sei os planos específicos que existirão neste momento, mas o plano geral, pelo menos da Fenprof, deverá ser o mesmo de sempre: ir até onde a maioria dos professores estiverem dispostos.
O passado recente deu-nos bons exemplos, tanto das nossas capacidades de luta colectiva como das nossas evidentes fraquezas e limitações:
-Como surpreendemos o governo, o país e a nós próprios com a onda de manifestações e acções de luta nas escolas contra o ECD e a avaliação;
-Como a seguir, de forma infantil e em muitos casos oportunista e cobarde, muitos professores foram entregar os OIs, deixando claro que eram contra a avaliação mas que esperavam que, quanto a lutar, que lutassem “os outros”…
Novembro 21, 2010 at 5:15 pm
#107
Depende do contexto, se os alunos estiverem numa aula e forem chamados a argumentar terão de o fazer respeitando as regras de comunicação e argumentação. Ao invés, se for uma conversa informal (como é este o caso), pois é permitida mais abertura e até uma larachazita…para desaniviar. Não lhe parece?
Novembro 21, 2010 at 5:16 pm
Disparate de todo o tamanho. Que não queiram fazer greve é uma coisa , mas que metam sindicatos de professores à mistura (quem são?) é outra. Que os sindicatos de profs são uma m—- já se sabe, mas esta greve é geral e é para mostrar o descontentamento geral deste desgoverno. As lutas entre F.Santos que me parece uma bes—- , sindicatos e outras m—ces não me parece que tenhsm importância alguma nesta luta geral. Faço greve mas não porque acredito que resolva alguma coisita, mas porque estou farta desta palhaçada toda. Mas respeito quem não faça.
É odioso ouvir de colegas dizerem que esparam encontrar a escola fechada; isto é oportunismo prar um dia de gazeta; aqui o jornalistazeco teria razão ao defender a gazeta aos profs que não fazem greve mas aproveitam a embalagem…
Novembro 21, 2010 at 5:17 pm
#109
Há sempre a opção de os incapazes de traírem formarem “O” sindicato, aquele que definitivamente nunca trairá a classe…
Novembro 21, 2010 at 5:17 pm
É por saber que existem situações (roubalheiras) como esta (ordenados dos jornalistas da RTP)que eu não desculpo a atitude dos professores…
Só pensam no imediato…
Cada ano que passa a escola está pior e eles andam lá como se não fosse nada com eles…
Acordem…
Este foi um apelo de um colega contratado que esteve na luta dos professores até ao limite e foi traido pelo dito acordo.
Novembro 21, 2010 at 5:20 pm
#109 Gosto dessa. E alinho nessa.
Novembro 21, 2010 at 5:20 pm
Desisto.
Se não são capazes de respeitar quem está a pensar não fazer greve, continuem a falar sozinhos.
Novembro 21, 2010 at 5:22 pm
#108
Mais um.
#109
Pensava que os traidores estavam do outro lado. Parece que a greve foi convocada contra o desgoverno, não contra os sindicatos.
Gostaria de escrever sobre o que sinto/pressinto relativamente a alguns dos argumentos para a não adesão, mas tenho de ir fazer um resumo e não quero ter trabalho nocturno.
Enrolem-se na vossa argumentação, pq a noite vai ser fria.
Novembro 21, 2010 at 5:26 pm
A solução passaria pelo seguinte: Acabar com todos os sindicatos existentes, colados aos partidos politicos e criar sindicatos que fossem de encontro aos interesses dos professores. Sindicatos que estivessem na escola com os professores e não fizessem do sindicalismo uma função para toda a vida. Utopia? Talvez, mas sei que é por aí…
Novembro 21, 2010 at 5:27 pm
#114: Alguns exemplos…Mas há quem ganhe pouco…provavelmente os que trabalham.
Judite de Sousa (14.720 euros), José Alberto de Carvalho (15.999 euros)
e José Rodrigues dos Santos (14.644 euros), o dobro do que recebe o primeiro-ministro José Sócrates e muito mais que o Presidente da República.
José Alberto Carvalho tem como vencimento ilíquido e sem contar com as ajudas de custos a quantia de 15.999 euros por mês, como director de informação. A directora-adjunta. Judite de Sousa, 14.720 euros. José Rodrigues dos Santos recebe como pivôt 14.644 euros por mês. O director-adjunto do Porto, Carlos Daniel aufere 10.188 euros brutos, remunerações estas que não contemplam ajudas de custos, viaturas Audi de serviço e mais o cartão de combustíveis Frota Galp.
De salientar que o Presidente da República recebe mensalmente o salário ilíquido de 10.381 euros e o primeiro-ministro José Sócrates recebe 7.786 euros
Outros ordenados para comparação:
– Director de Programas, José Fragoso: 12.836 euros
– Directora de Produção, Maria José Nunes: 10.594
– Pivôt João Adelino Faria: 9.736
– Director Financeiro, Teixeira de Bastos: 8.500
– Director de Compras, Pedro Reis: 5.200
– Director do Gabinete Institucional (?), Afonso Rato: 4.000
– Paulo Dentinho, jornalista: 5.330
– Rosa Veloso, jornalista: 3.984
– Ana Gaivotas, relações públicas: 3.984
– Ana Fischer, ex-directora do pessoal: 5.800
– Helder Conduto, jornalista: 4.000
– Marisa Garrido, directora de pessoal: 7.300
– Jacinto Godinho, jornalista: 4.100
– Jaime Fernandes, assessor da direcção: 6.162
– João Tomé de Carvalho, pivôt: 3.550
– António Simas, director de meios: 6.200
– Alexandre Simas, jornalista nos Açores: 4.800
– António Esteves Martins, jornalista em Bruxelas: 2.986 (sem ajudas)
– Margarida Metelo, jornalista: 3.200
Novembro 21, 2010 at 5:32 pm
A greve é um direito e não um dever, muito menos um atestado de superioridade .
Apesar disso há quem gostasse que fosse uma obrigação, a partir do momento em que é anunciada, e não se coibisse de punir os infractores, por falta de “solidariedade”.
São os que uivam e batem com a mão no cartão do colectivo, com uma sensação de excitação e certeza moral.
Por acaso são os mesmos que boicotaram e difamaram os que ousaram fazer greve no tempo do Vasco Gonçalves (TAP, CTT, etc).
O sectarismo e a memória selectiva tem destas coisas.
Novembro 21, 2010 at 5:32 pm
Um dos argumentos que surge por aqui vezes sem conta é o de que se a greve fosse mais radical, então todos a fariam com gosto e alegria, isto apesar dos sindicatos e dos seus comportamentos anteriores. Depois o argumento desdobra-se nas mais variadas afrirmações: mais dias de greve; mais impacto na comunicação social; mais poder reivindicativo; mais extremismo; mais …. Por fim, chega uma certa superioridade moral do defensor de tais “extremismos”: eu antes fiz todas as greves; eu até nem entreguei os OIs; eu que fui traído pelos sindicatos; eu que fui abandonado pelos sindicatos; eu ….
No final de tudo isto em que ficamos? Eu faço greve! Eu não faço greve! Não existe superioridade moral em nenhuma destas posições! Ninguém vai preso ou passará fome (espero!) por fazer greve, igualmente ninguém será ostracizado ou violentado por a não fazer. Querer colocar superioridade moral numa tão simples decisão parece-me algo extravagante. Fazemos greve ou não fazemos greve tão somente pelo nosso livre arbitrio e mais nada. Então qual a razão de tão grandes discussões e debates?
Em primeiro lugar, por existirem intervenientes (felizmente poucos) que se sentem obrigados a doutrinar os outros, geralmente não ouvem ninguém e o único interesse que manifestam é publicitar uma ideia feita, são os publicitários do costume.
Em segundo lugar, em ambos os lados, opositores e adeptos da greve, se cultiva uma ideia muito cristã de pecado (perdoem a imagem): em todos aparece “o (não)faço a greve apesar de ” no caso dos grevistas o argumento mais frequente é o de “apesar dos sindicatos serem uns traidores”, no caso dos não grevistas o argumento mais habitual é o de “apesar de estar contra o governo e as suas políticas desde sempre”. Como se constata é na intersecção destes dois grupos que se estabelece a discussão mais acalorada, até dado o respeito que nutrem um pelo outro.
Por fim, temos todos aqueles (poucos) que assumem a greve ou a não greve pelo que cada uma das posições vale sem desculpas: eu faço greve pois não poderia deixar de a fazer; eu não faço greve pois não poderia em consciência fazê-la.
Talvez o mais difícil de aceitar em tudo isto é o argumento daqueles que fazem greve só por ser uma greve e o daqueles que tentam explicar que não fazem greve por ser de um só dia e não ter impacto. Caramba, nem todas as greves (mesmo as gerais) serão boas e terão de ter a aprovação de todos; mas caramba também, vir dizer que se a greve fosse de uma semana ou um mês é que era bom e valeria a pena é um argumento pueril que só esconde uma vontade de não fazer greve (o correcto, em minha opinião, seria dizer que faço greve apesar de ser só de um dia e achar que ….) e isso também não me parece intelectualmente honesto.
Um abraço
Novembro 21, 2010 at 5:33 pm
#119
É por essas e por outras que defendo que uma greve geral sem outras iniciativas não resolve coisa nehuma.
Novembro 21, 2010 at 5:33 pm
#110,
Por favor, não reescrevam a história dos OI…
Em Janeiro de 2009, a prioridade era a greve de 19 de Janeiro. No fim de 2008 deixaram toda a gente à deriva e quando surgiram aqueles 15 dias de prazo para entregar, eu bem sei o que aconteceu.
Eu sei o que escrevi:
E sei o que fiz:
Declarei que os não entregaria em artigo que até foi impresso no Público e, em conjunto com mais colegas, solicitei um parecer jurídico ao dr. Garcia Pereira sobre o assunto.
Que os sindicatos se refugiem no argumento da entrega dos OI pelos professores nessa altura é de um enorme cinismo, pois foram dirigentes seus dos primeiros a faz~e-lo.
Depois foram retirá-los.
Mas há quem os nunca tenha entregue e assumisse isso em nome próprio, não acagaçado atrás de um sigla.
Novembro 21, 2010 at 5:37 pm
Vêem-se por aqui muitas “feras”, que acham que afinal os sindicatos fizeram pouco, que um dia de greve é insuficiente. Estão afogados em descontentamento.
É curioso, no entanto, que se veja por essas escolas tanta gente a cumprir laboriosamente os trâmites da ADD. “Eu nem queria, mas os traidores dos sindicatos fizeram o acordo”…
A culpa é sempre dos outros. Haja pachorra!
Ó pá!, deixem-se de lamúrias, a classe tem o que merece, sindicatos incluídos!
Novembro 21, 2010 at 5:38 pm
#121,
Não me parece que alguém aqui tenha dito que se fosse uma greve de mais tidas, TODOS ou perto disso, iriam aderir com alegria e tal.
O que está em causa é que cada um tem direito às suas posições, melhor ainda se as explicar.
Há argumentos melhores e piores.
E cada um tem a sua consciência – ou deveria tê-la – e é a ela que deve responder.
Mas há muita gente que tem consciência apenas 1 ou 2 dias por ano e isso é pena. Em especial se apontam o dedo a quem faz por tê-la todo o ano.
E eu não embarco nas ilusões de quem se sente bem no meio da maioria.
Ao menos sempre assumo com clareza que nunca fora a uma manifestação até ao final de 2007 e também disse que, perante tido o que passara, não iria a mais nenhuma a partir do início de 2009. Ainda fui à de Maio…
Quanto às greves aplica-se quase o mesmo raciocínio com uma adenda perversa, que não sei se inválida para alguns: se esta greve é para dar força a alguém, só se for a nós mesmos.
Não me apetece ver outra vez os mesmos a sorrir à mesa das negociações.
Comeram-nos duas, só nos comem à terceira se formos muito burros.
Novembro 21, 2010 at 5:40 pm
#124,
Quanto lutadores de primeira linha de dia 24 estarão dia 25 a relatar os colegas?
Esse seria um belo estudo!
E fico-me por aqui,se não sai bojarda da forte contra os moralistas de pés de barro.
Novembro 21, 2010 at 5:40 pm
http://www.pcp.pt/publica/militant/262/p10.htm
Domingos Abrantes
Membro da Comissão Política e do Secretariado do CC do PCP
Muito já se escreveu e continuará a escrever sobre a Greve Geral
Novembro 21, 2010 at 5:40 pm
Medi-las é feio, estou em devantagem!!! 🙄 😳
Novembro 21, 2010 at 5:43 pm
#70,
Vai difamar que tu entenderes e fazer juízos de valor a quem bem entenderes.
Ao contrário de ti, eu não ofendo famílias alheias, portanto não continuo por aí.
Só mesmo sendo muito estúpido – e tu vais-te excedendo a esse nível – é que alguém pode escrever que uma greve geral convocada pelas duas federações sindicais está a escapar ao meu controlo.
😆
😆
😆
😆
Novembro 21, 2010 at 5:43 pm
… e há quem não tenha entregue os objectivos e diga que o faz agora e pede, ainda, aulas assistidas porque, por causa de não o ter feito dessa vez, foi prejudicado/a. Não sei o que dizer nessas alturas. Prefiro o silêncio porque tanta ignorância é demais.
Novembro 21, 2010 at 5:51 pm
É verdade que muitos relatores são relatores por:
– medo;
– obediência cega;
– acham-se competentes para tal e acreditam que foram designados por isso mesmo;
– raramente se insurgem quando a oposição está em minoria;
– gostam de se sentir importantes;
-etc…
E não digam que são relatores e que estão obrigados a isso e que os colegas são o pior que há e etc…, etc… e que não são pagos para tal e que têm de trabalhar muitas horas e que… e que …. Façam-no e assumam e não haja desculpas/obrigações.
E ainda, a maioria desses relatores/ras não vão fazer greve e ainda vão dizer que foram enganados/das pelos sindicatos. Boa treta. Comam bolos com muito sucedâneo.
Novembro 21, 2010 at 5:53 pm
Eu não faço greve.
Nao me apetece, é coisa inútil.
É um direito meu.
Novembro 21, 2010 at 5:53 pm
Os professores já tivemos muito protagonismo nesta luta anti-socretina. Quando lutámos TODOS (cerca de 99,9%, e antes dos “nossos” sindicoides irem a correr assinar acordos com as ministras…), dizia eu que quando lutámos todos, fartei-me de ouvir bocas de apoio à ministra e contra os professores, vindos de outros profissionais (malta das finanças, das conservatórias, gentalha avulso de opinião fácil, imbecis que não percebiam nada do que estava em jogo, e não acreditavam nos professores.
Agora parece que acordaram. Acho muito bem que lutem. Eu fico a aplaudir (mas quero o meu desse dia). Até por uma questão de não lhes roubar o protagonismo, o que é feio e deve ser pecado, nós os professores monopolizarmos assim sofregamente o protagonismo… Lutem, lutem, que o vosso lutar tem graça.
Novembro 21, 2010 at 5:53 pm
# 125
Como é óbvio eu só podia colocar-te na passagem em que digo:
Por fim, temos todos aqueles (poucos) que assumem a greve ou a não greve pelo que cada uma das posições vale sem desculpas: eu faço greve pois não poderia deixar de a fazer; eu não faço greve pois não poderia em consciência fazê-la.
O que conheço de ti não me levaria a pensar de outra forma.
Embora discordantes no que toca á greve…
Um abraço
Novembro 21, 2010 at 5:56 pm
#120
A solidariedade que está em causa numa greve geral é a que uma luta dessa magnitude implica: união (não unicidade, ou unanimismo) em nome de uma causa maior, mais abrangente.
Neste caso, é a solidariedade que encontram entre si todos os que acham que o mais importante, neste momento, nestas condições objectivas, é marcar uma posição forte e unida contra as políticas do Governo (e digo “as políticas” porque se fazem sentir negativamente em todos os sectores).
A superioridade tem é que ser marcada contra o Governo, mostrando a este que nem todos se resignam e “comem calados”, porque acham o actual estado de coisas não é uma “necessidade” (económico-financerira) inelutável, mas uma contingência que se deve a opções políticas erradas.
Essa história do “gonçalvismo” (falo à vontade porque não sou do “culto”) cheira um bocado a “ranço”. Invocá-la é ficar prisioneiro da mesma lógica daqueles que nunca dele queriam ter saído.
Novembro 21, 2010 at 6:00 pm
#126
Também tenho curiosidade sobre isso.
Novembro 21, 2010 at 6:04 pm
#135
Mas então quem é que colhe e gere os resultados da greve?
Se o quadro político se mantém inalterado desde o 25 A, quem é que vai capitalizar e lucrar com o esforço, o sangue e o suor dos outros?
Serão os desgraçados que fazem greve, julgando estar a fazer história?
Só mesmo com muita ingenuidade ou falta de experiência política é que se pode falar em “ranço”, quando nada de substancial mudou nestes últimos 35 anos em portugal.
Será apenas mais uma data para juntar ao “histórico” das múmias do PCP e da LCI/UDP/BE
Novembro 21, 2010 at 6:06 pm
#126
Paulo, esse argumento desagua, bem vistas as coisas, no meu: o que eu condeno e verbero é a falta de coerência. Venha ela donde vier.
Quanto maiores as responsabilidades, é claro, maior e mais condenável aquela falta é. Mas elas não estão só de um lado, infelizmente…
É por isso que acho esta “guerrilha dentro das próprias trincheiras” lamentável e absolutamente inútil.
Novembro 21, 2010 at 6:07 pm
# 130
Pedi aulas assistidas por uma questão estratégica:
1º Não deixar o caminho livre para os espaertinhos da nossa praça (olhem para o lado e tirem as conclusões);
2ºMostrar aos senhores do desgoverno que a coisa é impraticavel.
Quanto ao muito bom ou excelente borrifo-me para eles.
Ainda não desisti de lutar – apesar de não estar a pensar fazer greve.
Novembro 21, 2010 at 6:07 pm
A reputação demora muito tempo a conquistar. Porém, perde-se num instante.
Novembro 21, 2010 at 6:15 pm
#137
h5n1, belo raciocínio esse: isto está tão mal que já agora o melhor é deixá-lo ficar assim!
(Pondo a discussão em tal plano, acho desnecessário, para não dizer fútil, fazer notar que a situação não é obviamente a mesma; mas mesmo que o fosse, não é um “destino”…)
Novembro 21, 2010 at 6:16 pm
NATO: Anarquistas impedidos de entrar na manifestação.
Afinal onde começa e acaba a “solidariedade” do PCP e do BE????????
Greves e manifestações sim, desde que controladas e manipuladas.
É nestas ocasiões que importa a memória histórica e política, para não engolir os slogans e a publicidade enganosa dos estalinistas e trotskistas.
http://www.cmjornal.xl.pt/detalhe/noticias/ultima-hora/nato-anarquistas-impedidos-de-entrar-na-manifestacao
Novembro 21, 2010 at 6:16 pm
A atenção que o anfitrião dá ao pastor da igreja sindical é exagerada. O rebanho terá direito ao seu dia de catarse e voltará aos deveres quotidianos deixando para os lideres a analise e o balanço da acção. O trabalho destes pastores de segunda linha é incomodar algumas ovelhas tresmalhadas.
Abaixo os pastores! Abaixo os donos do rebanho!
Como dizia o colega Henrique; exijamos que desmontem as casinhas dos legos e façam umas novas!
Novembro 21, 2010 at 6:17 pm
A avaliação não é impraticável. O que pode acontecer é discussão no final por causa das quotas e classificações atribuídas.
O processo é aberrante mas pode ser concretizado. Se os professores o recusassem… mas não é isso que vai acontecer, pois a maioria já está com o pedido feito para aulas assistidas.
Novembro 21, 2010 at 6:18 pm
Confesso que acho muita piada à ideia de pedir aulas assistidas para mostrar que é impraticável ou coisa parecida… A verdade estão a alinhar na palhaçada e por isso são coniventes.. Ainda não perceberam que não faz mal que seja impraticável, porque o que interessa é passar a ideia que se está a fazer a avaliação nas escolas?
A recusa a 100% é que teria impacto, o resto não interessa.
Novembro 21, 2010 at 6:19 pm
#141
Mas acredita mesmo que esta greve, encomendada e controlada pela Associação dos Proprietários da Esquerda, irá mudar alguma coisa?
Novembro 21, 2010 at 6:23 pm
#138,
Eu estou na trincheira de costas firmemente viradas para a parede e a fisga virada para a frente.
Deixei de confiar praticamente em tudo o que mexe, desde o momento em que me foram espetadas facas nas costas por quem… é melhor calar-me, se não a chafarica fecha mesmo…
Novembro 21, 2010 at 6:25 pm
Como é que o Relator pode recusar sê-lo? Consequ~encias? E porque é que TANTOS professores pediram aulas assistidas? Não seria mais coerente não o terem feito?
Novembro 21, 2010 at 6:25 pm
Os que vão fazer greve convictos que é a maneira de manifestarem o seu descontentamento e a sua coerência, nunca lhes passou pela cabeça que esta grevezinha de um dia é apenas uma forma controlada de soltar o vapôr da pressão que as pessoas estão a sentir? Uma catarze da treta? No dia seguinte estarão os lutadores cheios de coerência, com a consciência tranquila como quem acabou de sair da missa, mas tudo na mesma excepto menos vontade de lutar…
Podem não ter lido os gregos, mas ao menos podiam tê-los visto…
Novembro 21, 2010 at 6:28 pm
Não há solidariedade entre nós quanto mais para a greve!
Novembro 21, 2010 at 6:30 pm
# 133
Concordância plena!
Novembro 21, 2010 at 6:33 pm
Aqueles sorrisos do Acordo continuam a atormentar-me.
Que grande decepção e desperdício. Como é possível perdoar aquilo?
Novembro 21, 2010 at 6:34 pm
As aparências por vezes enganam. Não existem rectas, existem curvas…
Novembro 21, 2010 at 6:36 pm
O “Acordo”? De “Principios”. Pois o problema foi esse mesmo…
Novembro 21, 2010 at 6:37 pm
Eu não faço greve porque o dia 25 e seguintes vão ser iguais ao dia 23 e aos que o antecederam.
Às 8, 30 h estarei na Escola. Se a Escola não abrir ou fechar, por falta de funcionários, virei para casa e, então sim farei greve por uma questão de solidariedade com eles.
Novembro 21, 2010 at 6:40 pm
#147
É pa fechar a chafarica? chafarica?? agora parece mais o mercado.
ENCERRADO!
Novembro 21, 2010 at 6:41 pm
Faço greve porque tenho esse direito e entendo que o devo usar neste momento, sem quaisquer imperativos morais ou arrebanhamentos ovinos.
Tal como, se decidisse não fazer, dispensaria as desculpas esfarrapadas para poupar uns tostões ou a oportunidade para travar guerras privadas.
Poucos dos que aqui declaram que não farão greve o fazem sem atacar algo ou alguém, ou a si próprios. Muitos dos que dizem que a vão fazer, idem. Porque será?
Continuamos alegremente a destilar venenos, a cuspir uns contra os outros, a morder a língua e a ser comidos. Por vezes o Umbigo mais parece um purgatório.
Eu não sou sindicalizado nem filiado e tenciono cumprir a lei no que à ADD diz respeito, por mais idiota e surrealista que esta me pareça, exigindo que a mesma seja cumprida em todos os meus direitos e impedimentos. Pedi aulas assistidas porque achei pertinente e não entregarei OI porque não sou obrigado nem acho útil nesta luta.
Sempre achei que, se o objectivo é ser construtivo e evitar danos colaterais, as casas não se explodem; remodelam-se ou implodem-se. Sempre achei que, quando é para ser arrasador, o melhor é agir por minha conta e risco ou em grupo muito restrito e solidário.
Pagarei todos os pareceres jurídicos que se justifiquem, respeitarei os compromissos assumidos comigo mesmo (ainda que os outros não o façam) e farei greve sempre que entenda que o devo fazer!
Estou com(o) o Nando #121… Caramba!
Acho que a greve é geral e contra os roubos e atropelos legais em nome da austeridade e não um voto de confiança nos sindicatos de professores. Para mim, repito, para mim, é uma questão de protesto político e de solidariedade nacional, que não exclui (nem inclui) outras formas de luta, pessoais ou organizacionais, nem avalia o desempenho de ninguém em lutas passadas.
Bem hajam todos, grevistas ou não, honestos ou hipócritas, justos ou pecadores, e até os que andam sempre em busca de um líder e de um rebanho, ou de rebanho em rebanho.
Até quarta!
Novembro 21, 2010 at 6:42 pm
http://www.worldleaders.columbia.edu/participants/jos%C3%A9-s%C3%B3crates-0
Vejam, pasmem (MBA) e divulguem.
Novembro 21, 2010 at 6:42 pm
Caneta agatalhada já cheira mal tanto post a encerrar. Reabra-se porque ainda não disse que os profs são como os sindicatos; a maioria não quer mas a seguir quer tudo; têm medo de perder os melhores”saldos” .
Novembro 21, 2010 at 6:45 pm
Já não há respeito. Olhem se fazem favor, o post encerrou, dia 24 estamos abertos. Tb não encerramos na véspera nem no dia de natal.
Novembro 21, 2010 at 6:46 pm
#157 Conversa de treta; pedem aulas assistidas para entrar na palhaçada? têm medo de perder o barco? Acham que o sistema vai implodir? Boa treta; no final foram todos avaliados e a avaliação dos professores foi um sucesso. Contribuam para a palhaçada…
Novembro 21, 2010 at 6:46 pm
157
Subscrevo inteiramente!
Novembro 21, 2010 at 6:46 pm
#159
Se cheira mal é da canalização. O senhorio recusa-se a reparar, diz que a renda não dá para reparações…
Novembro 21, 2010 at 6:47 pm
#23
e ja vi assinarem o ponto escrevendo (sem terem dado a aula): ” nao dei aulas por causa greve das funcionarias”; e assinam!
Novembro 21, 2010 at 6:47 pm
Faço greve!
Não porque concorde com ela, mas sim em solidariedade pelos funcionários da minha escola e pelos colegas contratados que a vão fazer…
Novembro 21, 2010 at 6:48 pm
#164
ou nao dei aulas porque o pavilhao estava fechado!!!
Novembro 21, 2010 at 6:49 pm
#164
e ainda ha aqueles que pelo facto de a escola ter fechado lhes perguntam ao outro dia da secretaria “o stor fez greve” . Nao nao eu queria dar a aula mas nao pude!! responde o stor!!
Novembro 21, 2010 at 6:50 pm
#167
claro que isto nao é um stor…isto é uma cobra venenosa!!
Novembro 21, 2010 at 6:50 pm
O que mais me impressiona não é a questão de fazer ou não fazer greve, embora seja tudo armadilhado com muito cinismo (basta ver a posição de Manuel Alegre).
O que mais me incomoda é a criação de falsas expectativas sobre a mesma, conferindo-lhe um poder taumatúrgico, sem qualquer relação com a realidade.
Se o PS mente, então o PCP, o BE e a CGTP também mentem (a UGT sabe que esta greve é folclórica), porque criam ilusões sobre o modo como podemos sair deste pesadelo.
Mas como beneficiam com o sistema, que contestam de forma soft e inofensiva, são obrigados a criar algumas distracções e animações, para assim poderem aliviar as tensões sociais, sem renunciarem ao seu papel de “arrumadores” do Capital.
Tal como a Igreja tolerava as prostitutas, por estas serem úteis à manutenção do Sagrado Casamento, assim também todos os capitalistas se benzem e dão graças ao vil metal, à passagem dos grevistas e manifestantes, porque sabem que assim continua garantido o sistema de exploração do trabalho.
Novembro 21, 2010 at 6:52 pm
Mas o dia 24 de Novembro ficará também assinalado pelo ESPECTÁCULO DA GREVE – uma iniciativa do SPGL destinada a todos os que queiram aparecer num acto que, sendo de festa é, antes de mais, um acto de unidade na luta. Jorge Palma, Janita Salomé, Camané, Peste & Sida, Zé Pedro (Xutos e Pontapés), Alex (Rádio Macau) garantiram já a sua presença solidária no ESPECTÁCULO DA GREVE. Outros artistas se juntarão no Rossio (em Lisboa) a partir das 17,30 (poderá ir actualizando a lista visitando o sítio do SPGL na NET)
Novembro 21, 2010 at 6:52 pm
#169 Que sugere???? Criticar é fácil; soluções? “tá queto”.
Novembro 21, 2010 at 6:53 pm
O problema com a Greve é por pecar por defeito, não por excesso. Em cada sector tem que se lutar continuada e coerentemente contra as políticas que o governo quer desgraçadamente impor.
Para deixarmos os rótulos e as palavras de ordem, veja-se o caso concreto dos profs: como é que se pode querer que alguma coisa mude se, no dia-a-dia, muitos deles se votam a cumprir com zelo os requisitos da ADD?
Que força negocial, que formas de luta de massas resistem a uma erosão destas?
Eu condeno a inoperância e inépcia dos sindicatos – mas será só deles a culpa?…
Novembro 21, 2010 at 6:53 pm
aparentemente estes tambem nao vao ganhar nada no dia a seguir a greve como ja ouvi por aí argumentar.
Novembro 21, 2010 at 6:57 pm
Se a greve geral tivesse sido convocada para antes da aprovação do OE , ainda pensaria que estavam a tentar pressionar o governo .
Para depois …cheira-me a folclore .
Acho que têm alguma na manga . E todas as centrais sindicais juntas ? Tanta união !
É tudo treta .
Novembro 21, 2010 at 6:57 pm
O meu comentário anterior é uma réplica a #146 e #169 (para ficar ao par).
Novembro 21, 2010 at 7:00 pm
“‘The United Nations Decade of Education for Sustainable Development (2005 – 2014), for which UNESCO is the lead agency, seeks to integrate the principles, values and practices of sustainable development into all aspects of education and learning, in order to address the social economic and cultural and environmental problems we face in the 21st Century’ – UNESCO Education for sustainable development.
John Rawlings Rees, the Tavistock Institute, Brainwashing, Propaganda & fifth columninsts.
If we travel back in time to the 1940’s we find a chilling quotation from John Rawlings Rees, Tavistock Institute and President of World Federation of Mental Health 1948. [Extracted from the summary of an address given at the Annual Meeting of the National Council for Mental Hygiene on June 18th, 1940]. Within his address Rees pointed out that:
‘We have made a very useful attack upon a number of professions. The two easiest of them naturally are the teaching profession and the church: the two most difficult are law and medicine. Anyone whose memory goes back for even a dozen years can realise how big a change has been effected in the outlook of professional people……If we are to infiltrate the professional and social activities of other people I think we must imitate the totalitarians and organise some kind of fifth column activity… We have often been too spasmodic in our work and I feel we need a long term plan of propaganda’.
…”
http://www.ukcolumn.org/articles/one-world-governance-common-purpose-part-9
Novembro 21, 2010 at 7:02 pm
Novembro 21, 2010 at 7:03 pm
É caso para perguntar se os milhões de indivíduos que se aglomeram nas greves, em Espanha, França, Grécia, invocam a “birra” dos objectivos, ou coisa parecida …!? Eu não entreguei os objectivos e até fui bem sobrecarregada, durante anos, com o trabalho de um colega que se escudou sob a protecção de uma doença do foro psiquiátrico. Na hora do toque a rebate, para a titularidade, apresentou-se, na escola. Mas, a culpa pertence a quem? A todos os professores que deviam renegar a matriz da latinidade, a fim de conservar a exclusividade de serem portugueses de “fibra”, não latina.
Novembro 21, 2010 at 7:04 pm
#161
Faço minhas as suas palavras, aplicando-as também a si mesmo:
#169 Que sugere???? Criticar é fácil; soluções? “tá queto”.
Novembro 21, 2010 at 7:08 pm
Eu farei greve porque ainda a posso fazer.
Constituição de 1933 incluia, no artigo 39º, a proibição da greve e do lock-out – já constante do Decreto-Lei nº 13.138 de 15 de Fevereiro de 1927 e reafirmada no artigo 9º do Estatuto do Trabalho Nacional (Decreto-Lei nº 23.048 de 23 de Setembro de 1933).
Novembro 21, 2010 at 7:09 pm
#180,
Apesar disso havia quem a fizesse.
Aí sim era corajoso…
Novembro 21, 2010 at 7:10 pm
#129
desenvolve lá essa da “difamação” e da “ofensa” a famílias alheias!?!?
Quanto ao controlo, não é teu, pessoalmente, mas dos interesses a que objectivamente dás cobertura, com o que aqui é fomentado.
Na verdade é muito interessante, para alguém “estúpido” como me classificas, observar onde te leva tanta inteligência.
O Reitor lá saberá… http://educacaosa.blogspot.com/2010/11/uma-brilhante-analise-politica-de-um.html
Novembro 21, 2010 at 7:16 pm
Está marcada uma greve para 24? A sério?
E logo nesse dia que tenho uma reunião geral com o director…
Novembro 21, 2010 at 7:16 pm
#179
Não entro na palhaçada; se critiquei como posso entrar nela? Com a desculpa da implosão? Isso nunca acontecerá. Há os seguidores, os que têm medo, os que precisam, os que… E depois há os que avaliam nem que seja às dezenas.
Um professor avalia 3 turmas ou 8; um relator avalia 2 profs ou 10. Bem ou mal? Não sei. Mas competência para o fazer, a maioria não tem.
Novembro 21, 2010 at 7:18 pm
#182 Ó homem desampara a loja.
Novembro 21, 2010 at 7:19 pm
#183 Eu adorava que a minha directora marcasse uma reunião geral para dia 24 😆
Novembro 21, 2010 at 7:21 pm
Senhores comentadores, agradecemos a vossa colaboração e lembramos que o post encerrou às 6.40 pm.
Novembro 21, 2010 at 7:22 pm
o que eu mais admiro no ser humano é quando ele perde a sua essencia de previsbilidade e da lugar ao imprevisivel…é isto que faz a diferença!!
Novembro 21, 2010 at 7:23 pm
#176, 177
Brilhante e estimulante.
Novembro 21, 2010 at 7:24 pm
#178 De acordo.
Novembro 21, 2010 at 7:25 pm
#188
e foi isso que fez o 25 do 4
Novembro 21, 2010 at 7:27 pm
#181
Aquilo que eu faço é motivado pelos princípios que me ensinaram e pela cara que quero ver todos os dias da minha vida ao espelho quando me levanto. Admito que deve ser cada um por si só a travar as suas lutas. Claro que é mais fácil deixar-nos arrastar-nos neste efeito de rebanho. Se calhar no meu íntimo também acho que a minha acção por si só de pouco valerá, no entanto sobra-me a esperança que algo possa mudar.
É das poucas hipóteses que me restam enquanto cidadão de dizer que estou farto. Ainda não tenho, nem acho que terei a coragem para fazer atentados à bomba 🙂
Comparativamente com o Estado Novo claro que hoje é muito mais fácil fazer greve, no entanto julgo que isso não deve ser motivo para menosprezar quem o faz.
Desta discussão que todos estamos a ter talvez possam surgir novas ideias de luta, ou até mesmo uma inaudita mobilização das pessoas, não porque os “pastores” eram bons, mas sim porque decidiram pelas suas próprias cabeças.
Novembro 21, 2010 at 7:29 pm
O santos escreveu, num blog onde se repira Liberdade, a Liberdade que existe nos países decentes (não as “amplas liberdades”): “Quanto ao controlo, não é teu, pessoalmente, mas dos interesses a que objectivamente dás cobertura, com o que aqui é fomentado.”
“…com o que aqui é fomentado”??? Isto parece discurso de padreco seminarista salazarista-estalinista. Phónix, no séc. XXI!!! Não te passa por esse crãneo que pessoas livres , com ou sem filiação partidária ou sindical, possam discutir ideias? O que “aqui é fomentado” e que atrai milhares de visitantes, é a liberdade de opinião. Não te dás bem? Preferes que pensem por ti?
Novembro 21, 2010 at 7:30 pm
Eu faço GREVE apesar dos Sindicatos.
Nesse dia estarei em sintonia com outros grevistas e não com as estatísticas dos dirigentes.
Se me lembrasse da forma como foi conduzida a luta dos professores, não faria greve. Que isto de mandarem-nos recuar ou avançar conforme dá jeito, não aprecio.
Mas esquecerei isso.
Como diz o António Damásio, qualquer decisão, por mais racional que pareça, é uma decisão emotiva.
Emocionalmente, estarei de alma e coração em greve no dia 24.
Porque estou contra!
Novembro 21, 2010 at 7:31 pm
#192
o efeito de rebanho é diario; quando de manhã vais para o trabalho ha mais 5 milhoes de portugueses que o fazem.
Novembro 21, 2010 at 7:31 pm
Eu não gostei do acordo, acho que foi uma “boa” borrada e tb não sou sindicalizada, mas faço esta greve, não pelos sindicatos, mas por mim, pelos meus filhos, netos,… e contra este governo.
Ah! e NUNCA entreguei os oi.
Novembro 21, 2010 at 7:33 pm
R 195
um rebanho sao pelo menos 2. De maneira que ha sempre 2 rebanhos, os que fazem e os que nao fazem.
Novembro 21, 2010 at 7:35 pm
#197
quer-me parecer que o socrates nao faz e que o teixeira dos santos tambem nao portanto ja sao dois!!!
Novembro 21, 2010 at 7:35 pm
A capacidade de envolvimento em contestações e lutas é gradativa. Quem não vai a uma manifestação não faz um dia de greve, quem não faz um dia de greve, não faz uma semana, quem não faz greve em democracia também não a faria num quadro de restrições à liberdade. Portanto, eu prefiro que digam claramente “não faço greve porque não” do que as habituais mil desculpas para a inacção. “Só faço greves por mais do que um dia, preciso do dinheiro, é-me completamente impossível mas estou de acordo com a luta, o dia foi mal escolhido, isto não adianta nada, a greve é só para dar dinheiro ao estado/patrões, isto havia de ser como em França, assim não faço, etc.”
Novembro 21, 2010 at 7:37 pm
Quem é quer boicotar a avaliação?
Então esta avaliação não é boa?
Não foi acordada?
Mau….
Novembro 21, 2010 at 7:38 pm
#195
Rebanhos há sempre independentemente das ovelhas que se acham diferentes de todas as outras.
“Nenhum homem é uma ilha isolada; cada homem é uma partícula do continente, uma parte da terra; se um torrão é arrastado para o mar, a Europa fica diminuída, como se fosse um promontório, como se fosse a casa dos teus amigos ou a tua própria; a morte de qualquer homem diminui-me, porque sou parte do género humano. E por isso não perguntes por quem os sinos dobram; eles dobram por ti”.
John Donne
Novembro 21, 2010 at 7:38 pm
#199
mas o classico é “nao faço greve porque nao estou para dar dinheiro ao socrates”
Novembro 21, 2010 at 7:39 pm
Eu farei greve sem sequer estar a pensar na Educação, nos Sindicatos e no maldito acordo. Faço-a pelo meu país. Aqueles anormais merecem o nosso descontentamento.
Novembro 21, 2010 at 7:39 pm
anda por aqui uma coisa que deve ter a bilís completamente verdinha. uns comprimiditos e isso passava… ninguém conhece um psi que possa recomendar ao senhor?
(ARREEE, que tu tens uma pachorra, PG., ainda lhe respondes…)
Novembro 21, 2010 at 7:39 pm
O Paulo Guinote consegue controlar os grevistas convocados por duas centrais sindicais?
Mau…
Novembro 21, 2010 at 7:40 pm
#199
Devem ser os mesmos que em dia de eleições não votam porque dizem que são sempre os mesmos que ganham… porque será?
Novembro 21, 2010 at 7:40 pm
Eu faço greve. Continuo fula como os sindicatos mas continuo sindicalizada. Estou muito descontente. É difícil viver sem esperança. Vou fazer greve!
Novembro 21, 2010 at 7:42 pm
#201
porra mas tens de citar outro gajo??? nao te esqueças que o Rambo era sozinho!!! lol
Novembro 21, 2010 at 7:42 pm
Razão objectiva para lutar contra a treta da austeridade, seja pela greve e/ou pela implosão ou pela anarquia:
Pela parte que me toca o tema em causa, aqui e agora, é a greve. O exorcismo dos fantasmas da ADD é outro filme.
Novembro 21, 2010 at 7:43 pm
..se calhar o bilioso anda por aqui porque não tem clientes lá no tasco, ao menos aqui sempre há animação.
Novembro 21, 2010 at 7:45 pm
#208
Manda vir uma para ti:)
http://www.chucknorrisfacts.com/buy-chuck-norris-shirt-eu
Novembro 21, 2010 at 7:45 pm
Isto hoje para ser Domingo está animado.
Novembro 21, 2010 at 7:46 pm
A balança está mais inclinada para os não grevistas…
Não é Mariazeca sindicóide?
Não é FJSantos sindicóide?
É pena que os srs sindicóides só agora venham solidarizar-se com os contratados! Enquanto andaram a bater-se por privilégios e por remunerações no gabinete não se preocuparam com os restantes contratados!
Como foram agora atingidos e obrigados a contribuir para a crise, já falam em nome dos outros!
Agora é tarde para tanta hipocrisia!
Novembro 21, 2010 at 7:46 pm
#212
É da chuva ! 🙂
Novembro 21, 2010 at 7:46 pm
#180
“Claro como a água”. A greve é um direito e esses, se não forem usados rapidamente saem de cena, ainda para mais com corjas como as presentes. Exemplo de “desmantelamento” de direito é o que todos conhecem, de participação nas reuniões sindicais, que tem vindo a ser “apagado”… porquê? É fácil adivinhar.
Novembro 21, 2010 at 7:48 pm
#201, engraçado: ontem ouvi essa citação. 🙂
Novembro 21, 2010 at 7:48 pm
Aposto que a mariazeca vai meter um 102º no dia seguinte.
– estive com enxaquecas e nem pude fazer greve…
Novembro 21, 2010 at 7:49 pm
Não entreguei nem entrego os OI.
Não pedi nem peço aulas assistidas
Não me candidato a Excelente ou Muito Bom
E vou fazer greve por ter vergonha na cara.
Novembro 21, 2010 at 7:50 pm
#215
A memória é curta. Ainda há uns tempos não passava pela cabeça de ninguém a redução de salários.
Novembro 21, 2010 at 7:55 pm
Parabéns pela união dos Sindicóides mais famosos do umbigo na adesão da greve.
Puseram-nos de serviço ao blog até 24, não foi?
Qdo existe união os trabalhadores têm forças nas suas reenvidicações.
Parabéns também aos dirigentes dos Sindicóides que tiveram uma ideia tão boa, promover essa luta e desanimar os fura-greves.
Admiro muito o trabalho dos dirigentes dos Sindicóides, que lutam muito por uma vida melhor para os contratados, num esforço incansável.
E quando acordam com as ministras e se sentem vitoriosos nas maratonas negociais, estão todos de parabéns.
Parabéns à esse grande homem, o FJSantos, o mundo necessita de pessoas assim, como a senhora mariazeca Isabel Santos, de fibra e com valores admiráveis.
Nunca trairiam ninguém, pois não?
Novembro 21, 2010 at 8:02 pm
O H5n1 e outros não dão sugestões mas eu dou..imolarem-se pelo fogo…dá nas vistas é heróico e distingue-se de toda a dita rebanhada NÃO É?…Então porque não o fazem? Eu digo porque não TÊM TOMATES PARA O FAZEREM..SE O FIZESSEM GANHAVAM SEM DÚVIDA A MINHA ADMIRAÇÃO..
Novembro 21, 2010 at 8:03 pm
1.- O dia 24 de Novembro não é só um dia de greve geral, é também um dia de festa e dança, com um programa animado, que o vai divertir na avenida;
2.- O dia 24 de Novembro é também o dia de reflexão e corrida aos saldos, pois já há subsídio de Natal;
Novembro 21, 2010 at 8:05 pm
Ok, os sindicatos não conseguem fugir das suas rotinas, coreografias e agendas standard, e de vez em quando, para darem prova de vida e fingirem que satisfazem as massas, lá convocam uma Greve.
Mas se eles só sabem fazer isso, manifestamente insuficiente pelos vistos, o que se dirá a toda essa massa de descontentes (pelo menos de boca) que assistem a tudo isto, e se comprazem apenas em constatar a “desgraça”?
Objectivamente, são cúmplices da inércia sindical e, por tabela, das políticas governamentais.
Não tem que se “sujar as mãos” e ir à luta lá no terreno político (não há outro…) para os contestadores oficiais não ocuparem sozinhos a ribalta?
Em vez de de entregarem OIs e planos para aulas assistidas, nunca será possível pensar em elaborar objectivos de luta e planos alternativos aos mandamentos governamentais, lá no terreno, dando a cara?
Novembro 21, 2010 at 8:05 pm
Porque do sacrifício de poucos depende a glória de muitos..sempre foi assim…as grandes mudanças aconteceram quase sempre assim…
Novembro 21, 2010 at 8:06 pm
#222 Vais para o trabalhinho? Eu também, mas fico a trabalhar na mesa da discórdia.
Novembro 21, 2010 at 8:09 pm
Perante as mudanças do mundo laboral cada vez mais precário, que força e que garantias nos oferecem os sindicatos?
Irão imolar alguém na avenida?
Será que se tornaram em organizações institucionalizadas, que apenas trabalham em gabinetes mantidos pelas contribuições de quem trabalha?
Não, penso que alguns bravos JSantos e MSantos se irão imolar em público, em cima dos palanques.
Isso é que eu gostava de ver!
Novembro 21, 2010 at 8:17 pm
Isto revolta-me até à medula.
Milhares de pessoas têm menos de 250 euros para viver!!!
http://www.tvi24.iol.pt/sociedade/tvi24-fome-instituicoes-pobreza-banco-alimentar/1211043-4071.html
Novembro 21, 2010 at 8:20 pm
Viver com menos de 250 euros!!!
http://www.publico.pt/Sociedade/quase-cinco-mil-portugueses-na-fila-de-espera-do-banco-alimentar_1467349
Novembro 21, 2010 at 8:23 pm
#226 caro amigo, muitos artigos e afins metes tu, mas como não trabalho contigo, aliás, acho mesmo que tu nem trabalhas, é tudo miragem e paranóia, não te peço, como o Paulo, para me deixares a braguilha, porque não me dá jeito, mas, apenas, que tentes meter-te com quem conheces, não apenas de nome e pouco mais, de frente, sem seres malcriado.
Ah, faço greve, sim. Na minha escola, com toda a certeza, todos, da directora aos funcionários, sabem porque a faço.
E na tua, sabem o que fazes, pobre perseguido?
Há uns anos que te disse para não abusares do álcool, as repercussões são notórias. Respeita quem não conheces, começa um blogue, fala para ti próprio.
Eu sei o meu nome, nunca te insultei, não te conheço.
O teu IP, sim, possuo.
E pronto, ok?
Santas noites.
Desculpem lá, sim?
Novembro 21, 2010 at 8:25 pm
#227
aqui em Portugal:
A situação de profunda desigualdade é bem evidente com 33,3% dos trabalhadores portugueses a receberem menos de 500 euros brutos mensais e 80,3% com salários brutos inferiores a 1.000 euros mensais; e ainda com, 83,5% dos 2.638.665 reformados nos diversos regimes da segurança social a receberem pensões inferiores 411,45 € .
Novembro 21, 2010 at 8:26 pm
#230, um dia a panela de pressão estoira!
Novembro 21, 2010 at 8:28 pm
Mariazeca sindicóide!
Pronta para te imolares?
Eu ofereço a gasolina e os fósforos!
Aparece na avenida que te tornarás na mártir dos sindicóides, e leva o ip para arder contigo, minha sopeira sindicóide…
Novembro 21, 2010 at 8:28 pm
Quem passa fome, quem não tem como pagar as contas e alimentar os filhos, só tem 2 hipóteses: ou viver da solidariedade social ou roubar.
Novembro 21, 2010 at 8:31 pm
#232 Agora sim, estás no teu nível. Não tens quem te ature, desgraçado?
Novembro 21, 2010 at 8:33 pm
#226
ja que estás a tirar os sindicatos tira tambem os banqueiros!!! whos next?
Novembro 21, 2010 at 8:39 pm
#232,
Não há qualquer necessidade para expelirem esse tipo de bílis.
Nenhuma mesmo.
Novembro 21, 2010 at 8:40 pm
Não gosto que me façam isso em outros blogues, pelo que não gosto que o façam aqui a outras pessoas.
Novembro 21, 2010 at 8:41 pm
Permitam-me o meu ponto de vista sobre este assunto, e o que for lido de seguida vale o que vale.
Enquadrando-me: fui, juntamente com mais onze, na minha escola, dos que se mantiveram coerentes na luta contra a entrega dos OI, e observei, nessa altura, a falta de espinha dorsal de muitos colegas, que, ou por “medo” ou por puro interesse pessoal(!) quiseram submeter-se ao cardápio dos procedimentos para atingir o seu “estrelato”. Escusado será dizer que, na altura, não houve nenhum “Titular”, na minha escola, a renegar a classificação do MB ou EX como “prémio” do estafante trabalho de ser Titular de qualquer-coisa…
Agora no presente, confrontemo-nos com os factos: Temos uma lei que enquadra a AAD, cuja excelência é conhecida de todos.
Pergunto: Quem vai revogar tal lei ou, tão-somente, rectificá-la para melhor? E a mando de quem? Não me parece que nós, professores, tenhamos os meios ou os aliados (sindicatos) para atingir tal objectivo a curto-prazo.
Quem pretende transitar para o 3.º e 5.º escalão passa, em teoria, a ser obrigado a ter aulas assistidas. Os outros, só se quiserem, podem pedi-las. Tudo bem…
Há, no entanto, aspectos que poderiam ter sido melhor explorados sem colocar em causa a “rigidez” da coerência pessoal, antes pelo contrário: Porque não se mobilizaram TODOS os docentes (ou a sua grande maioria) a solicitar aulas assistidas? Quais seriam as efectivas consequências para o PROCESSO avaliativo? Não seria esta uma forma efectiva de provar, usando a própria base legal, o absurdo que é esta AAD tal como a implementaram?
O argumento de que não se solicitou aulas assistidas alegando questões de coerência, é, quanto a mim, algo ingénuo… não?
Não acham que teria muito mais visibilidade para a comunidade educativa e para o exterior, a luta dos “professores quererem ser avaliados” e, com essa pretensão, as escolas terem de “parar para pensar” sobre a sua condição principal?
Não acham que esta seria a forma perfeita de comprovar a ineficácia do actual sistema de AAD?
Agradeço que contraponham, pois posso estar a ver mal a coisa…
Novembro 21, 2010 at 8:43 pm
#232
Ó “perseguido” devias lavar a loiça la em casa; o facto de as mulheres em portugal receberem salarios mais baixos do que os homens para o mesmo trabalho e o facto de haver muito homem que tem uma escrava la em casa mao deve fazer de ti um ordinario!!! és um professor nao te esqueças!!!
Novembro 21, 2010 at 8:44 pm
100 famílias mandavam
quase as mesmas vão mandando
e suas leis se acatavam
desde O Belo D. Fernando.
Novembro 21, 2010 at 8:59 pm
Ai que prazer
não cumprir um dever.
Ter um livro para ler
e não o fazer!
Ler é maçada,
estudar é nada.
O sol doira sem literatura.
O rio corre bem ou mal,
sem edição original.
E a brisa, essa, de tão naturalmente matinal
como tem tempo, não tem pressa…
Livros são papéis pintados com tinta.
Estudar é uma coisa em que está indistinta
A distinção entre nada e coisa nenhuma.
Quanto melhor é quando há bruma.
Esperar por D. Sebastião,
Quer venha ou não!
Grande é a poesia, a bondade e as danças…
Mas o melhor do mundo são as crianças,
Flores, música, o luar, e o sol que peca
Só quando, em vez de criar, seca.
E mais do que isto
É Jesus Cristo,
Que não sabia nada de finanças,
Nem consta que tivesse biblioteca…
Novembro 21, 2010 at 9:07 pm
“Deixei de confiar praticamente em tudo o que mexe, desde o momento em que me foram espetadas facas nas costas por quem… é melhor calar-me, se não a chafarica fecha mesmo…”
Eu sei o que é sentir isso e até poderia entendê-lo, mas como o repete constantemente, começa a ser pouco verosímil, para não dizer pouco viril…
Ah! E eu não concordo nada com o “Reitor” (a acreditar que ele diz o que pensa, o que também é duvidoso): acho mesmo que o PG é PS e que tem uma forma estranha de trabalhar para o ME.
Não perca tempo a comentar que eu sou mula teimosa.
Novembro 21, 2010 at 9:11 pm
#242,
Não… é apenas parva.
Não perca tempo a dizer que sou malcriado, porque mentalmente fiz bem pior.
Quanto à virilidade, pode sempre procurá-la em casa, que aqui não se fazem fretes.
Também não vale a pena a perder tempo a dizer que fui misógino.
Limitei-me a reagir, com bonomia, à sua campeadora estupidez.
E não perca tempo…
😉
Novembro 21, 2010 at 9:12 pm
nao ha duvida que o marcelo rebelo faz dimunuir o fluxo dos comentarios.
Novembro 21, 2010 at 9:13 pm
Confesso, mais do que as facas, a exposição diária à grunhice e indigência ,mental e de carácter também mói.
Não sei se o digo constantemente, mas penso-o.
Novembro 21, 2010 at 9:17 pm
eu o aque acho graça é que daqueles livros que ele apresenta deve ler um se tanto….
Novembro 21, 2010 at 9:18 pm
Sinceramente toda esta discussão
ao faz-me lembra estes sketch dos Monty..
Novembro 21, 2010 at 9:19 pm
exacto e nós estamos a aprender ingles; foi por isso que tiraste as legendas certo??
Novembro 21, 2010 at 9:21 pm
NÃO ENCONTREI..MAS É INGLÊS BÁSICO…
Novembro 21, 2010 at 9:23 pm
#247
sketch giro, já não me lembrava dele
Novembro 21, 2010 at 9:24 pm
MAS O BLOG ESTÁ QUI..
http://theflyingsheep.com/
E em francês…
Novembro 21, 2010 at 9:25 pm
o marcelo nao faz greve e diz que a greve é inutil!!! mas os interesses do marcelo nao sao os interesses dos trabalhadore em geral!! é elementar perceber de que lado ele está. aqui esta um caso de coerencia!
Novembro 21, 2010 at 9:25 pm
#251
cooooooooooollll!!!!
Novembro 21, 2010 at 9:31 pm
e nao vale a pena martelar muito porque ha argumentos para fazer e nao fazer greve. so temos de perceber o que andamos ca a fazer, que posiçao ocupamos nesta sociedade e que principios temos!!
boa moite
Novembro 21, 2010 at 9:36 pm
A esta hora, a percentagem de adesão é comparável à esmagadora vitória do Porto sobre o Benfica. Mais de 60 000 professores vão fazer parar as escolas! Viva a coragem e a resistência.
Novembro 21, 2010 at 9:52 pm
# 255
E que efeitos práticos isso vai ter?
Novembro 21, 2010 at 10:01 pm
E no dia 25, os grevistas estão prontos a alinhar em tudo o que lhes pedirem?
Novembro 21, 2010 at 10:09 pm
Como se pode perceber em muitos dos comentários, o que está em causa não é tanto a adesão ou não à greve, mas antes a adesão a um determinado “diktat”.
A liberdade não existe quando os argumentos são substituídos por oposições artificiais e por beligerantes de ocasião.
Assim como a ICAR admite o uso do preservativo, não por razões de fé, mas antes por cálculo instrumental para contrariar o desgaste com o surto de pedofilia, assim também o sistema capitalista prevê os sindicatos e a greve, para permitir a regulação da insatisfação e o controlo dos escravos assalariados.
Nada de muito inovador, se pensarmos que o “panem et circenses”, criado pelo poder imperial romano, durou 500 anos.
Spartacus revoltou-se, mas não se contentou em fazer greve, ao contrario dos fofinhos que se sentem heróis por participar numa encenação por encomenda.
Novembro 21, 2010 at 10:10 pm
Participei nas manifestações, não entreguei OI’s, não pedi aulas assistidas, sempre que posso e que a situação o torna relevante, deixo a minha declaração de protesto em relação à ADD, numa ou noutra acta. Há doidos pra tudo: vou fazer greve.
Novembro 21, 2010 at 10:12 pm
sem comentários!…
Comentários ao nível da “classe”!
Espreitar este “lençol” de comentários é paradigmático 🙂
Novembro 21, 2010 at 10:12 pm
Mas que campo de batalha que aqui está, tanta fuzilaria, Deus meu!
Com tanta ou tão pouca coisa, faltou foi debater um pequenino pormenor: as consequências – se ou quais haverá – da Greve Geral, porque, goste-se ou não, ela já está aí, é um dado adquirido.
Para os que a apoiaram – não é difícil, dada a situação, prever uma adesão muito significativa -, fica a questão: o que faremos deste resultado, se e como será possível capitalizá-lo em nosso proveito?
Já se sabe a resposta ritual/triunfal dos sindicóides para essas ocasiões, não vale a pena acrescentar mais.
Mas, e nós, os zecos, sobretudo os que apoiámos a Greve?
Não me furto à resposta. Se formos coerentes e consequentes, devemos ganhar ou redobrar a força para resistir e lutar no terreno, nas nossas escolas, não dando cobertura à prossecussão das medidas governamentais(designadamente na ADD). Se não o fizermos, não há culpas a atirar para os outros…
Os que foram contra a Greve, têm a responsabilidade de mostrar que, das duas uma: como dispensaram aquela forma de luta, ou têm outras melhores a propor e avançam com elas – menos coreográficas e mais eficazes – ou simplesmente ficam a manter a situação. Não podem é atirar só as culpas para os outros…
Do ponto de vista político, mais geral, uma Greve Geral com uma boa adesão, ajudará a erodir a base eleitoral de Socas, o que as sondagens de resto já deixam perceber. E isso é objectivamente positivo para a nosa luta.
Novembro 21, 2010 at 10:14 pm
#260,
Há sempre a “aristocracia” da classe que se arrepela por conviver com a ralé.
Nesse aspecto, penso que deveis tapar o nariz ao franquear os portões, a menos que leveis Oriflame no regaço… ou alguém leve algo assim.
Novembro 21, 2010 at 10:15 pm
O “Le Monde” arrasa Portugal e escreve que o país caminha irremediavelmente para a pobreza. Estes jornalistas não ouviram o discurso/gafe do cretino mor.
Novembro 21, 2010 at 10:16 pm
E gostava muito era de ser mosca e ver o nível das reuniões dos comités revolucionários…
Por isso é que não aceitam comentários.
Realmente há representantes que têm horror aos representados.
Não diferem muitos dos políticos que dizem detestar.
Todos pretendem representar a maioria, mas a maioria horroriza-os.
Novembro 21, 2010 at 10:20 pm
Volta, Proudhon!
😉
Novembro 21, 2010 at 10:21 pm
#261, concordo contigo a 100%.
Novembro 21, 2010 at 10:22 pm
Uma greve profundamente inútil. estou de acordo. Porque as raízes da sua inutilidade estão profundamente enterradas. O que torna aliás inútil qualquer luta.
Novembro 21, 2010 at 10:23 pm
Se o pseudo-governo, num gesto inédito de “pujança solidária”, garantir que o dia de greve não será para descontar no salário, as estatísticas morrem à nascença.
Novembro 21, 2010 at 10:23 pm
Perante tanta troca de galhardetes mais ou menos desgastante e inconsequente, gostaria de destacar as palavras lúcidas do farpas, #261:
Que quem faz greve encontre não esgote a sua revolta nesta acção de luta e encontre nela ânimo para continuar a resistir, no terreno, e por todas as formas possíveis, às políticas socratinas.
E que os que não fazem porque querem coisa melhor, nos mostrem outros caminhos alternativos, quiçá mais eficazes do que as formas de luta mais convencionais.
Eu, por mim, vou a todas!
Novembro 21, 2010 at 10:25 pm
Em #269 há um “encontre” que se desencontrou e obviamente está a mais…
Novembro 21, 2010 at 10:25 pm
Quando ao outro aspecto da inutilidade da questão, os maquiavelismos de pacotilha à Marcelito, o cálculo é tão tíbio que até custa ver. O que por sua vez torna inútil qualquer discurso inteligente.
Novembro 21, 2010 at 10:27 pm
Fiz todas as greves nos últimos tempos.
Não entreguei OI, nem FAA, o que me prejudicou bastante (não vale a pena entrar em pormenores). NINGUÉM fez nada para nos proteger!
Não fui avaliada no último ciclo.
Fui a todas as manifestações de professores.
Assinei todas as moções contra o que se estava a passar.
Tinha FÉ, MUITA FÉ na nossa luta.
Em Janeiro deste ano (dia 8 ), roubaram-me a esperança.
Este ano não entreguei OIs!!!!
Não pedi aulas assistidas!
Não me candidato a MBOM ou Excelente!
Recusei ser relatora (devidamente fundamentado)
Greve, não farei!!!!
Perdi a esperança nas lutas colectivas!
A minha luta será individual!
Até porque tenho a certeza que nem que haja 90% de adesão, tudo ficará igual.
Para terminar, respeito quem faça!
Novembro 21, 2010 at 10:27 pm
Esclarecimento:
O meu comentário 265 vem na sequência da leitura do 258, do magnífico h5n1.
Novembro 21, 2010 at 10:28 pm
#272, a minha situação é igualzinha à tua.
Só uma diferença: eu faço greve. 🙂
Novembro 21, 2010 at 10:29 pm
#272, outra diferença: não tive que recusar ser relatora pq não fui nomeada.
Novembro 21, 2010 at 10:29 pm
Respondi à sondagem ao princípio da tarde. Sim, claro!
Agora voltei para ver como estavam os resultados e fiquei surpreendida (ou se calhar nem tanto)com o azedume de tanto comentário.
Compreende-se que quem faz greve queira que muitos a façam para dar força à sua tomada de posição.
Perante isto, compreende-se que quem não faz não se queira sentir mal e apresente os seus motivos e se sinta melhor por não estar sozinho.
Eu sei que não é só isto mas, depois de tudo o que se escreveu e continua a escrever, não é muito grave esta visão parcial e interessada.
Um dia, se ainda estiverem acessíveis, estes comentários darão um belo material de estudo.
Novembro 21, 2010 at 10:31 pm
Do comentário do Farpas #261, eu destaco o último parágrafo:
“Do ponto de vista político, mais geral, uma Greve Geral com uma boa adesão, ajudará a erodir a base eleitoral de Socas, o que as sondagens de resto já deixam perceber. E isso é objectivamente positivo para a nosa luta.”
Novembro 21, 2010 at 10:39 pm
#259, agri(doce?)
E se te pedirem para realizares um salto ornamental de uma plataforma de 10 metros para uma piscina sem água, vestido de bailarina e com uma melancia pendurada no pescoço, tu também saltas… ou deixas de ser doido(a)?
…
Bom, isto está muito sério… vou galhofar um bocado:
– Eu acho que um bom slogan para a adesão dos machos latinos portugueses à greve era o seguinte:
“Fazer greve, ou não fazer…
Eis a questão:
Se não a fazes és maricas,
– Mas se a fizeres és um machão!!!”
…
Ainda estou a pensar se farei. Mas estou inclinado ( / ) a fazer.
– É que isto de poderem duvidar da masculinidade de um tipo, DUAS vezes no MESMO ano, não é brincadeira nenhuma!!!
Até sinto um “arrupio” na espinha só de pensar…
…
…
…
Novembro 21, 2010 at 10:48 pm
277 reb
bem esgalhado….
que argumento maravilhoso o largo do rato não vai gostar da erosão……
🙂 🙂
Novembro 21, 2010 at 10:50 pm
#157 idem
Novembro 21, 2010 at 10:50 pm
Isto hoje chega aos 300?
Novembro 21, 2010 at 10:53 pm
http://resistir.info/e_rosa/destr_emprego_17nov10.html
Novembro 21, 2010 at 10:54 pm
#70
«quanto mais alto se sobe, maior é a queda.»
Tu e a Fenprof então subiram tanto mas tanto que devem estar noutro planeta há muito tempo. Só vos falta a tinta verde.
E se não desceram ainda foi pq o pontapé que levaram dos professores foi tão valente mas tão valente que vos pôs fora de órbita.
Vê se te enxergas!
Novembro 21, 2010 at 10:57 pm
Nada tem a ver com o post mas o Sporting passou aos oitavos da Taça 🙂
Novembro 21, 2010 at 10:59 pm
Inté…Carpe qualquer coisa..
Novembro 21, 2010 at 11:00 pm
REMATANDO…FUI..
Novembro 21, 2010 at 11:03 pm
“Limitei-me a reagir, com bonomia, à sua campeadora estupidez.”
Foi tão…previsível!…
Lamento informá-lo que nem sequer sou a autora da teoria…
Mas pode sempre tentar matar a mensageira…
Já outros aqui o tentaram com a sua complacência…
Durma bem!
Novembro 21, 2010 at 11:03 pm
“também o sistema capitalista prevê os sindicatos e a greve, para permitir a regulação da insatisfação e o controlo dos escravos assalariados.” – 258
Tiro certeiro
🙂
Novembro 21, 2010 at 11:04 pm
# 70
Andava á procura deste filme, em especial desta cena, para ilustrar o que nos acontece enquanto os sindicatos cantam “never gonna let you down”.
Aliás, o “cube zero” é, de todos, a melhor analogia com o “sindicalismo” português
Novembro 21, 2010 at 11:04 pm
O poder teme o que não controla
Novembro 21, 2010 at 11:06 pm
Para desanuviar um pouco os ânimos: como se muda de avatar?
Novembro 21, 2010 at 11:07 pm
não farei greve….se não tiver alunos cumprirei o horário e aproveitarei para fazer testes…podem chamar-me o que quiserem….estou no 4º escalão….não pedi aulas assistidas nem entreguei…objectivos…mas estou farto destas greves que não dão em nada(fiz todas até aqui) e agora ainda é pior.
Novembro 21, 2010 at 11:09 pm
Pergunta-se a uma gata alcandorada
Novembro 21, 2010 at 11:12 pm
Novembro 21, 2010 at 11:14 pm
Novembro 21, 2010 at 11:20 pm
Isto dos votos está esquisito. Parece que se pode votar várias vezes…
Novembro 21, 2010 at 11:28 pm
#258
Mais fofinhos são os teus comentários h5n1. Essa tua fofura deve dar uns calafrios ao poder instituído…
Novembro 21, 2010 at 11:29 pm
Acabei de tomar conhecimento deste texto e partilho-o convosco para discussão …
“Demagogia e prepotência por Manuela Ferreira Leite
O país está em crise e, em seu nome, pedem-se sacrifícios aos portugueses. Todos se esforçam por entender este facto, mesmo os que sentem que em nada contribuíram para a atual situação, nem sequer com o seu voto neste Governo. A necessária compreensão passa, no entanto, pela consciência de que o que se pede aos cidadãos é distribuído proporcionalmente por todos e, por isso, as medidas têm de ser transparentes.
Não é o que está a acontecer.
Sob o pretexto da igualdade de sacrifícios, o Governo ‘dispara’ medidas que criam profundas desigualdades e injustiças relativas: abrindo exceções que as tornam arbitrárias, estabelecendo limites aos rendimentos de forma puramente demagógica ou interferindo nas decisões das empresas.
Reduzir rendimentos legitimamente auferidos, como é o caso de salários e pensões, corresponde a tributar esses rendimentos com uma taxa elevadíssima que não existe no nosso sistema fiscal. É uma medida prepotente que só se aplica a alguns e que é irracional porque não ajuda o problema orçamental e agrava a situação económica.
Paira no ar um ambiente de ‘PREC’ que recorda um “caminho para a igualdade” dos baixos rendimentos e os respetivos efeitos perversos no crescimento do país.
Reincidir é não ter memória e isso não tem perdão.
Texto publicado no caderno de economia do Expresso de 13 de novembro de 2010
Novembro 21, 2010 at 11:32 pm
Não faço greve. Por mim!
Novembro 21, 2010 at 11:34 pm
Maurício!!!!!!!!
:-))
Novembro 21, 2010 at 11:35 pm
300!!!!!?
Novembro 21, 2010 at 11:41 pm
#298
O meu comentário: ela aprovou o orçamento, falou em defesa do mesmo e recebeu elogios do Sócrates. Fim do comentário.
Novembro 21, 2010 at 11:43 pm
Maurício: para ti. Me responde, vai!
Novembro 21, 2010 at 11:45 pm
Penso que os objectivos do SR.paulo guinote com este post foram parcialmente atingidos: Contribuir para o divisionismo da classe docente que aqui se encontra e, em consequencia, servir a agenda que já há muito lhe encomendaram e que ele sem pruridos abraça.
Parabens! Tu mereces!
Novembro 21, 2010 at 11:45 pm
Eu faço greve.
Na minha escola vai ser 100%, pela sondagem que fiz.
Vamos levar lanche e vamos fazer uma festa, Vai ser um dia diferente. Vamos fazer greve no local de trabalho.
Novembro 21, 2010 at 11:49 pm
Novembro 21, 2010 at 11:50 pm
Eu faço greve e ganho menos que o paulo enquanto professor!
Novembro 21, 2010 at 11:50 pm
A greve é pelo desgoverno deste pseudogoverno e não pelo feudozinho de cda um ou feudozinho dos profs.
Cad um é livre de fazer o que bem entende; mas misturar as lutas dos profs com esta greve não é inteligente.
Novembro 21, 2010 at 11:52 pm
#305 Gostava de pertencer a essa escola. Também irei para a escola, mas vou trabalhar naquilo que está em atraso há muito tempo.
Novembro 21, 2010 at 11:53 pm
Novembro 21, 2010 at 11:54 pm
#309
Tu é que me pareces estragada…
Novembro 21, 2010 at 11:55 pm
#304,
Fiz uma sondagem.
Não associei essa sondagem a nenhum comentário pró ou contra.
Lamento que a Liberdade te incomode.
Se és professor? Não sei.
Os meus alunos sabem que eu sou.
Que vais rondar aqui até 4ª feira a tentar ofender?
Isso tenho a certeza.
As “encomendas” não sou eu que as recebo.
Mas podes sempre delirar como o outro que apareceu aqui a dizer que a greve geral estava a ficar fora do meu “controlo”.
De que têm medo?
Que uma pessoa expresse o que pensa e deixe os outros fazer o mesmo?
Eu sei que esse não é o vosso modelo de sociedade.
Mas…
Novembro 21, 2010 at 11:56 pm
#305,
Manda fotos.
Novembro 21, 2010 at 11:58 pm
#311 Bem, se só pareço estragada é porque ainda não estou. Tu é que estás bem enganado se pensas que estás a falar com alguém da tua laia; vai decompor-te para outro lado porque o fedor já chega às narinas do meu cãozito.
Novembro 21, 2010 at 11:59 pm
# 307
Greve?
Você está reformado desde 2007. Zarpou. Com uma boa pensão.
Novembro 22, 2010 at 12:08 am
Há coisas incompreensíveis – ou não – em certos “democratas”.
É nestas alturas que se nota como se tocam os falsos extremos opostos ou antagonistas.
O culto do silêncio é o desejo.
Preferem um manto a esconder a realidade do que mostrá-la.
Se estamos mais divididos do que estivemos? Claro que estamos.
A responsabilidade é de quem?
Pois… é aqui deste blogue!
Claro.
Fui…
Que amanhã há trabalho…
Novembro 22, 2010 at 12:12 am
Farei GREVE por muitos motivos…
Novembro 22, 2010 at 12:12 am
#316
É isso mesmo…
Novembro 22, 2010 at 12:13 am
Epá, cada faz o que lhe apetecer e acabou!
Hoje sou eu que fecho isto.
Post encerrado!
😆
Novembro 22, 2010 at 12:20 am
PIM…
Ser-se livre não é nada fazer, é ser-se o único árbitro daquilo que se faz ou daquilo que se não faz
Jean de La Bruyère
Novembro 22, 2010 at 12:21 am
Lamento que o Paulo Guinote não faça esta greve. Será ouvido. É e continuará a ser seguido, de certeza.
Novembro 22, 2010 at 12:24 am
Vamos mas é encerrar as escolas!
Yes, we can!
Novembro 22, 2010 at 12:24 am
#315
Poderei estar disponível para partilhar essa boa reforma que me atribuis contigo!… Quem sabe!?
Já vi coisas mais inverosímeis acontecerem!..-.
Novembro 22, 2010 at 12:35 am
Eu não faço raio de greve nenhuma! Porquê?
Porque não lhes dou nem mais um tostão do que já me roubam… Tenho já o recibo deste mês: já me roubaram o abono de familia e aumentaram o irs!a casa das centenas já está um digito abaixo! agora aguardo por janeiro…
E garanto que não há raio de greve que adiante: com estas bestas nada há que os demova… se a AV da Liberdade cheia de professores nada conseguiu… não há nada que entre ou demova estas mentes deformadas!
Somos um pais demasiado brando… cool… very cool…
Sempre fui demasiado participativa desde a famosa greve em que as escolas pararam 3 dias até se conseguir a aprovação do 1º estatuto!
Agora??? deixei-me disso!
Novembro 22, 2010 at 12:36 am
Eu não te ofendo…por vezes pareço mais ser a tua consciência perdida. Sou dos que sabem que sabes raciocinar. Reconheço que és um homem de cultura, no entanto vendeste a tua alma por trinta dinheiros. Isso é o que me leva a caraterizar-te e a revelar-te sempre que assumes posições que não são aS nossas, as dos professores. Bem sabes que a coerência tem um preço que nem todos podem pagar.
Novembro 22, 2010 at 12:41 am
O Paulo só fará as “greves” que o seu dono lhe mandar fazer. E essas não serão as nossas!
Novembro 22, 2010 at 12:42 am
A coisa é demasiado profunda e grave para se poder resolver com greves… Parece-me que assistimos a um tempo histórico em que o poder economico/financeiro/bancário domina tudo e todos…
Eu seria mais por uma medida radical:
Todos deviam ir ao seu banco levantar o dinheiro das continhas durante tempo interminável… mas era o país inteiro…
Iam ver o susto dos gajos!
Mas nem isso podemos fazer porque iriam fechar as agencias e impedir que tal sucedesse … e acabavam por ficar com tudo o lá temos!
A realidade é que estamos de pés e mãos (e alma) atados!!!
Novembro 22, 2010 at 1:05 am
«Que uma pessoa expresse o que pensa e deixe os outros fazer o mesmo?
Eu sei que esse não é o vosso modelo de sociedade.
Mas…»
Paulo Guinote [sobre um comentário de carlosmarques]
O uso da expressão “vosso modelo” em vez de teu/seu modelo dá-nos alguma legitimidade para responder.
O nosso modelo de sociedade não é. Temos um projecto que, tal como o nome indica, – ao contrário de modelo – assenta em alguns princípios que não cabem aqui, entre os quais se conta a prevalência do interesse do bem comum sobre os privilégios individuais.
E que o bem comum se conquista a partir dos contributos individuais, de acordo com o princípio “cada um de acordo com as suas possibilidades”.
Agora as perguntas: o Paulo acha que as suas possiblidades não permitem fazer ainda mais pelo bem comum? Acha que a defesa intransigente do livre arbítrio é a única forma de contribuir?
Nós por cá defendemos intransigentemente o livre arbítrio e juntamos a nossa acção individual às outras acções individuais, na procura de melhores condições para todos.
Sei que a diferença não é muito grande, mas é uma diferença.
Novembro 22, 2010 at 1:05 am
E há uns quantos que se vão aproveitar da greve das assistentes operacionais, como já é hábito nalgumas escolas…
Novembro 22, 2010 at 1:09 am
«Todos deviam ir ao seu banco levantar o dinheiro das continhas durante tempo interminável… mas era o país inteiro…»
Sugiro que se peça a colaboração de vários blogues e que muita gente adira ao protesto. Eu alinho e já tinha pensado nisso. Bem vistas as coisas, ter o dinheiro no banco ou em casa vai dar ao mesmo. Não se ganha nada e corremos um risco maior de ser assaltados. Vamos a isso.
Novembro 22, 2010 at 1:13 am
Agora vou ali e venho já.
Não é obra do acaso o 5º lugar no ranking mundial (ai, que isto me faz lembrar a milu!). 330 comentários só neste post, a um domingo à noite… grande demonstração de vitalidade e de vontade de vencer! Acho que estamos todos de parabéns.
Novembro 22, 2010 at 1:14 am
Novembro 22, 2010 at 1:16 am
“Vai fazer greve dia 24?”
A resposta é: de livre vontade, não! Acho que já “todos” percebemos que não é com um diazito de greve que se consegue mudar alguma coisa. Na prática, para efeitos estatísticos, a resposta é sim. A directora encerrará a escola (como é habitual) garantindo 100% de adesão à greve.
#36
“Nos cursos profissionais as aulas têm de ser repostas, apesar do dia de greve ser descontado no vencimento. Certo?”
Errado! Se a direcção quiser que essas aulas sejam repostas, que o ordene por escrito, ao professor, pagando as respectivas horas extraordinárias.
#84
“Eu sou adjunto do director! Quero fazer greve! Há algum impedimento legal?”
Tem umas piadas giras. Tem, tem.
#86
Um dia, não dói. Por tempo indeterminado doía a muitos. Já passou a época das ameaças, agora, ou se bate com força ou se foge.
#148
“Como é que o Relator pode recusar sê-lo?”
Artigos: 44.º e 48.º do CPA.
#298
“Acabei de tomar conhecimento deste texto e partilho-o convosco para discussão …”
O PSD (toda a bancada parlamentar) ajudou a aprovar o roubo dos vencimentos e das pensões. Também será chamado à pedra.
Novembro 22, 2010 at 1:17 am
#331
Muita parra…pouca uva!
Novembro 22, 2010 at 1:21 am
Não sei.
Novembro 22, 2010 at 1:22 am
A Domesticação Da Contestação
No momento em que existir a primeira Manifestação desorganizada … aí começa o problema … (para eles)
Novembro 22, 2010 at 2:46 am
Farei greve!
Não encontro uma só razão para a não fazer!
(Nem o argumento do “dia de ordenado” que é dado ao governo… têm-me roubado, em contínuo e em crescendo, dias de trabalho e mais me irão roubar… que me roubem mas, pelo menos, dia 24 não trabalharei!
A descrença em que nada muda com a greve… e o que muda sem ela?
Outras formas de luta eventualmente menos convencionais e possivelmente mais eficazes? – Como alguém já mencionou anteriormente: indiquem-nas… eu vou a todas.
Já agora e a par de muitos outros por aqui:
– Participei em todas as manifestações (que iniciei com os governos sócrates) e greves,
– Não entreguei, outrora bem como agora, objectivos,
– Não quero saber dos muitos bons e excelentes (ontem e hoje),
– tive no ano dos famosos objectivos para além das “guerras” externas, contínuas “guerras” internas,
– escrevi, por diversas razões, diversas cartas para o parlamento,
– elaborei exposições, subscritas por muitos colegas na escola, enviadas ao parlamento, procuradoria e provedoria,
– fiz exposições/ queixas sobre as desconformidades legislativas, sobre a actuação da drelvt, sobre a falta de actuação da inspecção,
– respondi sempre e por escrito ao que recebi,
– formulei pedidos de esclarecimento sobre andamento de processos que mais tarde requeri superiormente,
– a custas pessoais avancei contra o que, com profunda convicção, é hoje a exploração do trabalho dos professores e dos seu tempo pessoal,
– … quase diariamente, surgem motivos para denunciar e expor… é inacreditável a sucessão de atropelos que se fazem neste país já não havendo horas no dia suficientes para os denunciar,
– …
– A exaustão é profunda, a revolta incomensurável, o desencanto desmedido, o ódio… sim, o ódio para com a mentira/ a falsidade/ os conluios e a incompetência da decisão é visceral e cada vez mais, constitui a adrenalina, para sentir o pulsar do dia-a-dia numa profissão desacreditada e menorizada, num país pobre de gentes acomodadas e com fracas expectativas e fracas ambições, roubado na sua riqueza/ no seu património e nos seus valores e tratado como estúpido por governantes e decisores consolidados no poder e impunemente medíocres!
Novembro 22, 2010 at 7:52 am
#328,
“Nós por cá defendemos intransigentemente o livre arbítrio”
Sim, sim…
Novembro 22, 2010 at 10:22 am
Uma coisa que me custa a perceber na argumentação geral anti-esta-greve, é o facto de ela se basear no nosso (legítimo) descontentamento em relação aos nossos sindicatos.
Penso que isso faria sentido, se se tratasse de uma greve de professores.
Mas esta é uma greve geral. Invocar o nosso especialíssimo caso, parece-me quase egoísta.
O que diríamos, por exemplo, se os juízes não participassem na greve geral alegando que os sindicatos deles não souberam salvaguardar os seus interesses?
O que passaria para a opinião pública se os professores, de um modo significativo, não aderissem à greve geral? Conseguiríamos explicar que´era porque estávamos,legitimamente, zangados com os sindicatos? Não creio.
Com isto não quero dizer que quem não fizer greve é não sei o quê. Acredito que a maior parte dos colegas que aqui declaram não fazer greve são pessoas sérias e conscientes. Acho, apenas, que estão enganados.
Novembro 22, 2010 at 10:27 am
Novembro 22, 2010 at 11:37 am
vocês têm a certeza que são todos Professores?
È que ele há por aqui comentários que eu prefiriria achar que não foram proferidos por colegas meus.
Novembro 22, 2010 at 11:52 am
Novembro 22, 2010 at 12:57 pm
#341
como por exemplo?
Novembro 22, 2010 at 2:29 pm
#342
Ora aí está uma forma de luta tão evidente, fácil e eficaz que poucos terão coragem para a fazer…
Dia 24 não faço greve. Vou levantar o meu dinheiro ao banco e deixo lá só o indispensável para as contas. Governo, partidos e sindicatos são todos fantoches da mesma comédia, só não vê quem não quer.
Novembro 22, 2010 at 4:14 pm
“a prevalência do interesse do bem comum sobre os privilégios individuais”
#328
Eis o que é difícil de conceber como algo de adquirido, por quem defende a liberdade de expressão e de pensamento, sem obediência cega a dogmas colectivos ou submissão total a imposições de grupo.
No entanto, os detentores da Verdade, os fiéis de uma qualquer Igreja, já nem se dão ao trabalho de pensar e de argumentar, uma vez que estão convencidos de que estão no caminho certo e de que todos os outros estão enganados, e que por isso ou são, automaticamente, ignorantes ou pecadores sem remissão.
Daí a curiosidade epistemológica de associar o livre arbítrio à obrigação compulsiva com um determinado colectivo, o que não deixa de ser uma aberração característica do fundamentalismo teológico.
Mas isso é o que se espera de quem responde perante uma Entidade Superior, seja Deus, Partido, Sindicato, Pátria, Igreja, ou qualquer outro Ser transcendente que representa toda a Humanidade.
Novembro 22, 2010 at 4:55 pm
#345
Essa tua pretensa superioridade moral e intelectual por achares que pensas, ao contrário dos outros, já mete nojo.
Novembro 22, 2010 at 5:32 pm
UGT diz,
“Uma greve não é contra um governo”
http://dn.sapo.pt/inicio/portugal/interior.aspx?content_id=1704993
aqui está 🙂 … é apenas uma agenda dos sindicatos para dizerem ao povo que ainda existem 🙂
Novembro 22, 2010 at 5:42 pm
#347
«Há uma profunda desilusão com o Governo do seu PS?
Não, não diria profunda desilusão. As decisões dos governos não podem ser contra os trabalhadores. O que nós dizemos é que, de facto, uma greve não é contra um governo. Em 88 foi contra a revisão do pacote laboral, agora é contra políticas de austeridade cegas.»
Vá-se lá entender…
Novembro 22, 2010 at 7:01 pm
#346
Oh Luís, tem calma, respira fundo e snifa um pozinho do “bem comum” que isso passa.
Nós estamos cá é para juntar os contributos, de cada um segundo as suas possibilidades.
Curtes?
Novembro 22, 2010 at 7:16 pm
H5n1 ainda não pensaste em te imolar pelo fogo?
Novembro 22, 2010 at 7:53 pm
Já, mas falta-me a loucura inflamável, também conhecida por santidade fulminante.
Novembro 22, 2010 at 7:59 pm
#330,
Caminho certo para o FMI cá chegar…
Espreitar:
http://www.jornaldenegocios.pt/home.php?template=SHOWNEWS_V2&id=455101
Atenção, sempre muita atenção, ao rumo do BES…
Novembro 22, 2010 at 8:07 pm
#352
Se não entrasse numa de poder ser processado, mesmo contando a verdade, até te relatava algumas pérolas desse precioso e moribundo grupo económico.
Novembro 23, 2010 at 9:38 pm
[…] pois que a rasca, desculpem, serena comentadora ficará assim elucidada sobre a origem da minha escassa virilidade daquel’outra […]