Agora é em entrevista ao Público na qual faz afirmações completamente preconceituosas acerca de quem ousa criticar a sua oportunidade de se sentir poderoso.

Ou seja, faz aquilo que acusa os outros de fazerem.

Na 5ª feira passada só fiquei com uma dúvida: porque terá querido saber em que escola eu lecciono?

É que a estratégia da intimidação também passa pela exibição do poder que se tem de fazer um telefonema e mandar uma equipa a uma escola.

Sem receio, há que afirmar que o que Luís Capucha diz ser uma verdade absoluta não o é, só sendo regra no papel e no registo dos factos, não nos próprios factos:

Os processos de certificação são avaliados?

Sim, há avaliação externa, o que implica que há regras e que as competências certificadas correspondem às possuídas.

Uma das críticas é que os adultos não aprendem disciplinas formais

Desminto. Há regras a cumprir que têm a ver com o cumprimento dos procedimentos necessários.

Luís Capucha faz parte da estrutura de pessoas que, no ME, permanecem fiéis à estratégia da equipa anterior, que trabalham com Valter Lemos com a mesma lógica e para quem Isabel Alçada não conta, apenas é um rosto útil que serviu para amansar os sindicalistas com beijinhos e um sorriso.

A lógica permanece a mesma, o preconceito contra os professores é avassalador e, como com alguns opinadores mediáticos, baseia-se em episódios particulares em que se sentiram prejudicados, directamente ou por interposta pessoa, por algum(a) professor(a). São pessoas que querem, por esta via, resolver os recalcamentos e traumas do seu próprio passado.

É a tendência perversa que retorce as boas intenções a favor dos descamisados num exercício de sacrifício público daqueles que consideram ser os sesus discriminadores,

Mas, como lhes falta a coragem para enfrentar os verdadeiros opressores, viram-se contra aqueles que sentem estar mais à mão de semear.

Neste caso, escolheram os professores.

E continuarão a querer sacrificá-los, amesquinhá-los e intimidá-los.

Domesticá-los.

Sem qualquer legitimidade porque ninguém os elegeu, apenas chegaram onde chegaram na base das afinidades ideológicas, académicas e pessoais, permanecendo nos cargos de 2ª linha ao longo de décadas.

Não adianta dizer-se que não se está lá e não se conhecia ninguém, se depois se afirma que os TEIP são obra sua ou quase.

E escrevo isto com a consciência de que na próxima semana ou na outra posso correr o risco de ver umas visitas inesperadas lá pelas minhas bandas.