Meu Caro Paulo Guinote,
Iniciando com um pedido de desculpas pelo “atraso” nas novidades relacionadas com a revolução anunciada para a rede de escolas de Seia – atrasos justificados pelos muitos episódios entretanto ocorridos – é tal a velocidade e ideias constantes geradas nas fervilhantes cabecinhas de quem nos governa, que nnunca permitem aos pobres mortais que as têm de cumprir e aplicar no terreno a cabal compreensão do que se pretende e qual a direcção que deve ser seguida.Provavelmente, e repescando uma ideia do nosso Presidente proferida ainda esta manhã, deve ser esta a tal clareza e transparência nas medidas propostas por quem governa que ele se referia naturalmente…; mas vamos a “factos”, que ajudam a compreender (ou não…) o labirinto onde este ME/Gov se encontra e abismos para onde nos empurram.
A “ousadia” da referência cinéfila será percebida no fim do texto.
– A rede de escolas do Concelho de Seia era constituída no ano lectivo anterior (2008/2009) por 6 Agrupamentos de escolas, organizadas e geridas segundo o já fenecido modelo 115 A/98: 4 Agr. verticais do 1º,2º e 3º ciclos, Loriga, Tourais/Paranhos, Abranches Ferrão e Guilherme Correia de Carvalho; 1 Agrup. Horizontal do 1º Ciclo em S.Romão e 1 Secundária, de Seia, a única pura de todo o distrito da Guarda. É obvio que se omitem outras “escolas” existentes no Concelho, como uma escola do Ensino Particular e Cooperativo (Evaristo Nogueira, com 2º e 3º Ciclos), 1 Escola Profissional e 1 escola do Ensino Superior, a ESTH/IPG;
– Centrando esta nossa descrição apenas nas 6 primeiras (da Rede pública e escolaridade obrigatória) e retornando novamente ao ano lectivo anterior, decidiu (?) a anterior equipa da DREC – a interrogação deriva naturalmente de não se saber ao certo de onde nasceu esta decisão, o que aliás constitui uma marca nesta forma de governar, mas dizia, que foi tomada a decisão de extinção do Agrupamento Horizontal de S.Romão, que se traduziu na prática na perda da sua autonomia como Agrupamento com órgãos próprios segundo o referido modelo do 115 – perdeu a sua Assembleia e, é obvio, os seus órgãos executivos; Sobre este processo de extinção muito havia a dizer, principalmente quanto à ausência completa de explicações lógicas e de natureza pedagógica pois tratava-se de um Agrupamento com dimensão, estruturas, órgãos legítimos e avaliações (internas e externas) extremanente positivas; Mas, para a história, ficará naturalmente a decisão de extinção e a sua fusão com o Agrupamento Guilherme Correia de Carvalho de Seia, processo que também teve peripécias que mereciam ser contadas, mas que ficarão para outro momento; Dessa decisão de fusão resultou uma CAP (comissão administrativa provisória), com a missão de preparar durante o presente ano lectivo (2009/2010) o processo de escolha de um CG provisório, elaboração de um RI da nova estrutura e, remate final, proceder à escolha de um novo director, processo concluído em meados de Maio, de acordo com o previsto pela nova lei da gestão, o decreto-Lei 75;
– Neste “caldo” de conclusão de um processo de fusão entre os 2 Agrupamentos, foi de alguma forma toda esta comunidade confrontada com notícias (Mês de Abril, Maio) de que se ía verificar o encerramento de mais dois agrupamentos – inicialmente notícias sem fonte identificável e processo oficial de informação a quem de direito, principalmente CGerais e directores…é uma forma já habitual de fazer chegar às populações más notícias, sem respeito por órgãos legais legítimos…mas adiante; Aproveitando uma reunião em Coimbra subordinada aos exames, creio que a 23 de Março, uma Sexta-feira, um telefonema na tarde de Quinta directamente a dois directores de Agrupamento, solicitando que fossem mais cedo no dia seguinte, Sexta, e se deslocassem à DREC. Assim o fizeram e foram confrontados pela principal responsável regional da decisão de encerrar os Agrupamentos, em concreto, Loriga e Tourais/Paranhos; Obviamente que foram levantadas várias questões e dúvidas mas quanto a essas…nada; que ainda se iria ver com quem agrupariam mas que a decisaõ estava tomada e, em princípio, seria para concentrar nos dois edifícios apenas o 1º ciclo/pré escolar – ou seja, os dois agrupamentos transformar-se-iam em “centros escolares” de algums dos outros agrupamentos da sede de Concelho, reduzindo assim os agrupamentos de 5 para 3; Este era então o cenário “antes do mundo mudar…”;
– Foi este o cenário com que todo o concelho se tem confrontado, tendo gerado, por iniciativa dos respectivos directores, várias reuniões com os seus CG, com CMunicipal, autarcas locais etc, na prática, transmitindo simplesmente as not´ciais com que foram confrontados; Quanto as dúvidas levantadas, nada…os directores em causa não as podiam (nem deviam…) satisfazê-las porque simplesmente estavam às escuras nessa campo…;
– Já em fins de Maio foram convocados novamente para Coimbra, agora os 5 directores em exercício e, chegados à dita reunião com expectativas para verem esclarecidas as dúvidas anteriores (com quem se agrupa, o que acontecem aos órgãos eleitos legalmente etc…), são todos confrontados pela primeira vez com a hipótese do Mega agrupamento, não escondendo a responsavel regional que tinha sido confrontada com essa hipótese há muito pouco tempo mas que seria esse o caminho; Se as dúvidas que foram levantadas na primeira hipótese (5 para 3) eram mais que muitas imaginem agora os “problemas” suscitados por tamanha redução de 5 para uma única unidade orgânica…; Para a referida responsável a pena era não haver lugar para os 5, pois numa futura CAP apenas caberiam 3 dos elementos presentes….; Ainda, perante algumas das dúvidas legítimas colocadas à responsável, para as quais não estava preparada argumentou… “daqui a um ano nem eu sei se cá estarei”; brilhante saída de alguém que Coordena uma região e deve ser responsável por ter as explicações para o que pretende implementar…Bem, os referidos directores quase caíam das cadeiras com tamanha proposta e forma como a dita foi colocada; – Desde esse dia as peripécias, reuniões e hipótese têm sido mais que muitas, com reuniões partidárias subordinadas ao tema da “educação”, reuniões com autarcas e pressões a diferente níveis da nossa administração; Para toda esta agitação não é alheia naturalmente as posições “de força” contra tomadas por Câmaras Municipais vizinhas (nomeadamente Gouveia e Trancoso) perante o tema da fusão e encerramento de escolas do 1º Ciclo;
– Nestes últimos dias têm-se sucedido as “convocatórias” por telefone aos 5 directores para reunião na DREC (na Sexta feira passada), transferida na véspera para Terça desta semana, no Governo Civil da Guarda…para estas os convidados têm sido sempre os respectivos directores, sem conhecimento prévio do conteúdo e agenda das referidas reúniões; Quanto à de Terça passada (8 do presente), já com alguns a caminho e outros já no local, foram todos informados que a mesma foi “suspensa”; Na Quarta são os mesmos informados que têm de estar presentes novamente no Governo Cívil (Guarda), agora acompanhados pelos respectivos presidentes dos CG, de quem, ao que parece, só agora deram pela sua existência, o que não deixa de ser curioso! É oportuno lembrar que há cerca de um ano se obrigaram os referidos Agrupamentos a implementar o novo modelo de gestão (Decreto Lei 75), processo que tinha de estar completo em Maio de 2009; Desse processo gostaria de lembrar o relevo, importância e destaque que a referida Lei dava ao novo órgão, o CGeral, do qual aliás tecia “grandiosas” tarefas de responsabilidade, identificação e ligação à comunidade, representatividade do Agrupamento etc…era, na óptica do “bacoco legislador”, um documento de gestão “necessário” e realmente transformador da dinâmica escolar…De tudo isto e passado um simples ano (para dois dos agrupamentos iniciais nem a isso tiveram direito…) de vida “transformadora”, passa-se para uma outra fase sem, pelo menos e de forma responsável, terem uma palavra para com o órgãos principais dos agrupamentos, o tal que, agora que nem tem os professores em maioria…, representaria efectivamente a comunidade que serve; É o respeito pela lei que os mesmos impuseram (e a todos forçaram no seu alinhamento) e que agora com a mesma facilidade varrem para debaixo do tapete.
Em resumo, é esta a espada de Dâmocles que têm em cima cerca de 430 docentes, 231 não docentes e 2800 alunos, dimensão que terá a nova unidade de gestão que, pelos sinais que nos vão chegando, alguém da administração julgou ser a melhor solução. Para verem a dimensão do monstro, adianto que um dos departamentos, com a lei em vigor, terá qualquer coisa como 123 docentes…como se gere isto?
Reservo para o fim algumas reflexões e lamentos pessoais, alguns que prepassam no texto acima, mas que agora gostaria de partilhar sem o peso da descrição mais ou menos factual que apresentei. Perante tudo isto os meus lamentos, e o de muitos, dizem respeito à forma como quem nos governa julga ser legítimo lidar com as pessoas pois a “crise”, apesar de apenas ter pouco mais de um Mês (descoberta confessa do nosso primeiro) nem tudo justifica. Aliás, é em tempos de crise e dificuldades que se exigem responsabilidades maiores a quem nos governa, aos mais variados níveis, que passam por uma coisa muito simples – falarem verdade e serem confiáveis, predicados, infelizmente, de difícil identificação nos referidos responsáveis. Depois, uma outra dimensão deste já longo lamento, prende-se com a forma amadora como se legisla e como se dirigem organizações desta natureza. Primeiro, legisla-se numa forma que alguém muito a propósito denominou de tsunami legislativo , sempre com a ilusão que dessa forma se domesticam e controlam as organizações; é o medo da liberdade e das autonomias (ocorre-me uma surprema ironia que foi o identificar o tal 75 com a designação de gestão e autonomia…). Além disso, fica também a sensação de que o importante é legislar, produzir e publicar normas, decretos e coisas afins que, saídas ao público, logo se transformam em letra morta.
E isto aplica-se por inteiro às “mudanças” e transformações que agora discutimos, principalmente os seus efeitos, sem um vislumbre de sentido e/ou esclarecimento de algum responsável sobre a forma como se joga com as pessoas…nem falo dos efeitos a médio, longo prazo, sobre muitos que esta “revolução”, a ser implementada, vai atirar borda fora. Não se vislumbra uma estratégia coerente, qualquer planificação explicada e negociada com as pessoas, sendo legítimo pensar que a dirigir esta forma de fazer política está a máxima do “já agora” : eliminamos um, fundimos com aquele, na próxima eliminamos aquelas duas e reduzimos tudo a três…calma, não, já agora fundimos tudo num…E com esta invoco a referência cinéfila inicial que, numa memorável cena final, o protagonista principal altera e muda os papéis que todos muito afincadamente (e demoradamente) tinham assimilado e assumido: lembram-se, colocamos uma pera na dona…, passa a fazer o papel de pai, uma saia no …., passa a fazer de avó, eu, como sei os papéis todos, interpreto qualquer um…Assim se governa a educação em Portugal, com a ilusão que tudo, no fim, dará sempre certo como no teatro do pai Tirano. Mas o dramático é que isto não é teatro. Alguns vivem na ilusão, deslumbrados e inebriados que estão com a luzes do poder, que conquistarão eternamente as pessoas com a ênfase que dão aos embrulhos, “Armanis”, às apresentações e aos road shows, mas tal sensação “de segurança” é muito perigosa.
É tal a arrogância que se negam até em assumir alguma vez a possibilidade de não estarem certos nas suas opções e na necessidade de terem de mudar de rumo. Admiti-lo era contrariar a sua infalibilidade….
Um forte abraço, PB
Nota: Deixo para o fim mais uma pérola da nossa administração escolar. Num dos concelhos “vizinhos “, Trancoso, famoso no País este fim de semana por ter mereceido a visita desse príncipe da vida portuguesa que é o primeiro Ministro, também se encontra a braços com questão semelhante a Seia, com outra dimensão é obvio, mas está também confrontado com a fusão de três agrupamentos. Perante a resistência da autarquia local, que mereceu um fortíssimo comunicado do seu executivo e para evitar recepções menos calorosas a Sua Excª no fim de semana anterior, esse processo encontra-se mais ou menos parado, pelo menos em termos públicos. Aliás, o próprio Primeiro Ministro mencionou no Sábado passado às tvs em Trancoso, com aquele diáfano ar que o acompanha desde as últimas eleições (porque será?), que nada se faria sem a concordância da autarquia e que não se ía contra as populações etc e que ainda não havia decisões definitivas.
O despacho em anexo, de 20 de Maio, põe a nu toda esta (falta) estratégia do ME/gov, as tais que transformam as populações em permanentes desconfiadas. E como Portugal precisa de pessoas a confiar em quem os governa!!!E para memória futura e caso nada se concretize nesse concelho, aí fica o referido despacho, o tal que mais tarde irão alegar nunca ter existido ou, se confrontados com o dito, invocarão naturalmente erros de comunicação, más interpretações/ más vontades de todos nós; nós, digo, forças do bloqueio, resistentes às mudanças, passadistas, “bota-baixistas” e maldicentes…enfim, adjectivos com que mimoseam todos os que não dizem amém e não comungam com a superior visão do menino de ouro; Somos de facto uns ingratos e não merecemos tamanho estadista!!!!.
Anexo
Junho 11, 2010 at 3:59 pm
Mas Seia tem escolas? Para quê? Não lhe basta uma queijaria? É só despesa, só despesa.
Ao menos nas TIC vamos poupando. Arranjaram um e-mail manhoso (da G-mail?) para a comunicação institucional. o resto continua no limbo; site, joomla e moodles. Quanto à videovigilância …
Junho 11, 2010 at 4:04 pm
bem, tenho de ir. estou a pendurar os quadros interactivos nas fachadas da escola, para a malta ver o mundial. os colegas de biologia montaram uma barraquinha de comes e bebes e as colegas de educação física andam de patins a servir na esplanada. é para ajudar a pagar a viagem de finalistas das escolas agrupadas do 1º ciclo às Seychelles.
Junho 11, 2010 at 4:11 pm
Ufff! Só agora é que acabei de ler…
Convocatórias pelo telefone? A ideia é combater a crise e ajudar a PT.
1º Não é justo que se diga que o PM não encara a crise com garra: quem é que tem 12 motoristas? quem é que evita que mais 12 famílias possam engrossar as listas de desemprego?
2º tsunami legislativo? Mentira! O rácio de legislação é de 1 decreto por cada 200 profs (acabei agora de fazer esta estatística rigorosa).
Junho 11, 2010 at 4:13 pm
Reparo que o ataque está a ser feito em duas frentes: encerramento das EB1 e mega-agrupamentos.
O objectivo será centrar a acção mediática nas escolas que fecham, área onde até haverá margem para se fazerem as cedências necessárias quando a oposição for demasiado forte, para que a política manhosa de centralizar a gestão escolar e entregar as escolas de bandeja à Parque Escolar siga o seu caminho.
Junho 11, 2010 at 4:17 pm
Directores e seus pagens, CGT e CG ajudaram a anterior equipa do ME a destruir a escola democrática do DL 115A de 98. Este modelo criado pelo DL 75/2008, em desacordo com a LBSE, criou um montro que os sedentos de poder cavalgaram com satisfação. Agora estão a ser engolidos vivos. Não tenho pena nenhuma!
Junho 11, 2010 at 4:21 pm
O melhor é mesmo fazerem um giga agrupamento de escolas a nível nacional, que tal?
Kafka volta, estás perdoado!!!
Junho 11, 2010 at 4:22 pm
#5.
O argumento de ganhar posições para melhorar o modelo fracassou em grande medida.
Junho 11, 2010 at 4:47 pm
#7
Os poucos que conheço são engolidos vivos nos CG. É tudo cozinhado antes para servir a pais e alunos. Noutros casos os pais são amigos pessoais da direcção.
Junho 11, 2010 at 4:47 pm
😯
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123 zecos num departamento?
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Pouquíssimos…
Conheço um ajuntamento de 230 zecos que lá se vão entendendo…
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Perdem é muito tempo a discutir trampa… … trabalham é quando podem e quando não lhes apetece…
Junho 11, 2010 at 4:49 pm
mentiu. Melhor: disse que não sabia mas sabia.
Terá mentido?
Click to access relatorio_pttvi.pdf
fico à espera (sentado) que o Pacheco liberte as transcrições das escutas.
Junho 11, 2010 at 4:50 pm
#8
Também conheço um CG onde se fabricou a nomeação do director e inclusive a elevação a titular do vice, de forma enviesada… e há por aqui mais alguém que pode corroborar isto, se estiver para aí virado.
Portanto não me admiro de cozinhados e assados feitos à la carte.
Junho 11, 2010 at 4:52 pm
#10
Mais depressa liberta algumas flatulências culturais… se quisesse fazê-lo já o deveria ter feito.
Deslarguem-me se não vou-me a ele…
Junho 11, 2010 at 5:02 pm
Mais uma mega-asneira, que começou com a autorização de o director se rodear de um séquito de gente na gestão. Sai caro demais para pouca eficiência, é verdade.
Mas, como sempre, o ME, em vez de resolver o problema pondo os directores a trabalhar a sério, prefere agrupar realidades diferentes, para que o poder e o centralismo sejam totais.
Junho 11, 2010 at 5:04 pm
um dos departamentos, com a lei em vigor, terá qualquer coisa como 123 docentes…como se gere isto?
Duas hipóteses:
1- Não reúne (o nosso primeiro é um pouco avesso a essa coisa da democracia e tem um asco profundo, por exemplo, à Assembleia da República). Para o grande educador do povo, o coordenador deverá decidir e o resto da cambada (cambada é o nome que o Sókas chama aos profes quando está bem disposto) obedecer.
2- Reúnem no ginásio em formato de Congresso. Cada professor terá 5 segundos para dizer o que tem a dizer. O nosso (des)governo criará uma Fundação para gerir estas reuniões que terá um orçamento não inferior a 5 milhões de euros ou coisa parecida.
Agora a sério. Toda esta trapalhada é o resultado da incompetência total que o nosso primeiro ministro elevou ao um nível estratosférico. Neste governo ninguém parece conhecer nada sobre os assuntos sobre os quais decide. Estamos perante um grupo de verdadeiros criminosos que vão paulatinamente destruindo este país.
Junho 11, 2010 at 5:12 pm
No meu Departamento éramos só 27…no mega departamento de todo o agrupamento,58, quase tantos como os professores da escola-sede. Se é possível fazer reuniões com esta gente toda? Claro que não!
Junho 11, 2010 at 5:16 pm
Resolve-se tudo à chapada.
http://ww2.publico.pt/Sociedade/auxiliar-de-creche-condenada-apos-agredir-bebe-de-sete-meses_1441470
Uma auxiliar da creche da Santa Casa da Misericórdia de Ponte de Lima foi condenada a um ano e dois meses de prisão, com pena suspensa, por agressão a um bebé de sete meses.
Junho 11, 2010 at 5:18 pm
Quanto a Fitares: os professores poderiam alugar um barco?
http://ww2.publico.pt/Mundo/judeus-europeus-pretendem-chegar-por-mar-a-faixa-de-gaza_1441459
Junho 11, 2010 at 5:18 pm
#15
Até é fácil, para o que costuma constar da ordem de trabalhos.
Envia-se o material via email, e depois encontramo-nos todos na pocilga ou no celeiro do FarmVille para botarmos as coisas a botar. Discussão só por videoconf e com rumble pack incluído. Viva a modernice!
Junho 11, 2010 at 5:20 pm
#15
Rumble pack???
Qu’é isso?
Junho 11, 2010 at 5:21 pm
#15 (agora a sério)
Ou então acabar com a fantochada dos departamentos e voltarmos ao modelo de grupos disciplinares… é só uma ideia. Não é requerido o insulto.
Junho 11, 2010 at 5:22 pm
#19
Piada tech. Permite ao utilizador sentir vibração como quando bate com um carro ou leva um encontrão, num videojogo. 😉
Junho 11, 2010 at 5:22 pm
Também tenho uma ideia:
E se os directores se demitissem… todinhos?
Junho 11, 2010 at 5:24 pm
#21
ah! era uma joke tech!
A vibração não falta nas escolas.
Junho 11, 2010 at 5:37 pm
Vibração em excesso pode provocar danos!
http://www.cmjornal.xl.pt/detalhe/noticias/internacional/insolito/russa-processa-aviao-por-danificar-silicone-com-turbulencia
Junho 11, 2010 at 5:37 pm
Convocatóras por telefone estiveram quase a ser institucionalizadas no meu Agrup.
Até no Domingo me telefonavam. Acabei com isso, agora só por fax e na escola.
Junho 11, 2010 at 5:50 pm
Mais medidas de racionalização
http://www.record.xl.pt/noticia.aspx?id=50c68693-6f4c-4f49-9a08-7330ba2006f1&idCanal=00000127-0000-0000-0000-000000000127&h=7
http://www.cmjornal.xl.pt/detalhe/noticias/internacional/mundo/mexico-grupo-armado-mata-19-toxicodependentes
Junho 11, 2010 at 5:53 pm
é assim, meus amigos
“se os municípios concordarem, as escolas encerrarão; se não concordarem encerrarão na mesma”
http://www.sprc.pt/default.aspx?id_pagina=1030
Junho 11, 2010 at 6:08 pm
#18-Quando fui coordenador de Dep enviava sempre que possível os documentos por mail antes das reuniões.
Junho 11, 2010 at 6:31 pm
#28,
Eu espremi-me até que consegui que assim fosse, até para encurtar reuniões.
As minhas de grupo costumam ser rapidinhas.
Esta semana portei-me mal, chegou aos 45 minutos, mas era balanço do ano, propostas para PAA, serviço de férias…
Junho 11, 2010 at 6:44 pm
Paulo, não queres dar uma dicas de como fazer uma reunião mais rápida. Alguns estão a precisar… 😉 😆
Junho 11, 2010 at 6:45 pm
Paulo, não queres dar umas dicas de como (é possível) fazer uma reunião mais rápida? Alguns estão a precisar… 😉 😆
Junho 11, 2010 at 6:45 pm
Oops! Sorry pelo double posting.
Junho 11, 2010 at 6:54 pm
Paulo e Shue, até havia ,eu não, quem fosse adepto das convocatórias por email…
As reuniões deviam era ser por videoconfrência…é mais modernaço!
Junho 11, 2010 at 6:58 pm
Com excepção das reuniões de conselho de turma, as outras “cujas” servem exactamente para quê?
Junho 11, 2010 at 7:02 pm
# 29
Serviço de férias??? O que é isso???
Junho 11, 2010 at 7:02 pm
Fui e sou contra a aplicação do 75/2008 e luto por uma gestão democrática das escolas.
Contudo e face à quantidade de massa acrítica que pulula pelas escolas “apenas desejando e olhando para o seu umbigo”, não receio a fusão de escolas e agrupamentos. Penso que desta forma irão surgir departamentos maiores como maior será a contestação às deliberações não pedagógicas e não democráticas.
Os antigos PCE’s tiveram a faca e o queijo na mão aquando das famosas reuniões de Santarém e de Coimbra. Agora, os actuais directores que foram “encornados” pelo ME que se defendam.
BASTA.
Junho 11, 2010 at 7:23 pm
#33
Olha que estou a reinar.
Aceito convocatórias e outras missivas por email, o tanas!
Junho 11, 2010 at 7:52 pm
Não,convocatórias “jamé”! Quanto ao resto,só lia quem queria, mas NUNCA partir do princípio que estavam lidos os docs…
Junho 11, 2010 at 8:05 pm
não sei se devo chorar por seia ou rir da loucura do 1º !!!
Mas ninguém tem a coragem de lhe diagnosticar doença maldosa crónica e mandá-lo para o Orinoco chez son ami chaveta
Junho 11, 2010 at 8:08 pm
o 1º tem pai qué cego
Junho 11, 2010 at 9:37 pm
porque é que não se juntam autarcas, professores e pais e não espetam com um mega processo judicial ao ME, governo e parque escolar por atentado à dignidade e à vida das escolas, dos professores e das populações…
fartinha de aturar gente demente…
Junho 11, 2010 at 9:59 pm
#36,
Concordo em boa parte e bem senti, quando pedi o parecer ao GPereira sobre o 75/2008, a falta de apoio de muita gente a tal iniciativa.
Alguns preferiram gozar com a via jurídica.
Pois, cá se fazem…
Junho 11, 2010 at 10:09 pm
O concelho de Seia tem seis directores?
Quantos sub?
Quantos adjunts?
Quantos assessores?
Quantos coordenadores de estabelecimentos?
Quantos coordenadores?
UAU!
Junho 12, 2010 at 12:26 am
#43 Ana, que poupança vai ser!!!!!
Por mim que venham os mega, tera, giga ou qualquer outra coisa, desde que acabem os feudos e as coutadas, como a que existe agora na minha escola.
Cá se fazem cá se pagam…
Junho 12, 2010 at 8:25 am
POupança?
Com os megacoordenadores, megacargos e mega completamento de horários interescolas, só o que se “poupa” em contratados dá para o SóKras arranjar emprego a um magote de assessores!
Junho 12, 2010 at 10:26 am
É óbvio que estas medidas são economicistas.
O que interessa é ter escolas como no concelho de Sintra, onde um Agrupamento com quase 2300 alunos, do pré ao 9º ano, tem apenas 180 professores e 60 funcionários, sem turmas reduzidas e sem espaço para mais. 420 professores e 230 funconários só para 2800 alunos? Que luxo!!!
Junho 12, 2010 at 11:47 am
Quando acabaram com os horizontais vi muitos que agora não estão de acordo a dizerem que era o melhor. Quando as eleições onde todos partticipavam foram abolidas, os mesmos também o defenderam por verificarem que já nem sequer precisavam de eleições e como já terminavam as carreiras antes dos 12 anos previstos, não haveria qualquer problema. Agora verifico que só reclamam se os ditos não couberem nas direcções dos mega. se couberem, não haverá problemas.
Junho 12, 2010 at 2:38 pm
#44 muita dorzita de cotovelo, não?
Junho 12, 2010 at 3:53 pm
Realmente a dor já não é sempre para os mesmos, é verdade… Os cotovelos também já começam a ser outros… a ver vamos.
Junho 15, 2010 at 11:23 pm
Cada vez admiro mais o ME pelo rigor que quer impor na escola pública. A bagunçada parece que está a chegar ao fim.
Todos sabemos como é que muitos dos directores foram eleitos. Conheço vários casos em que a(o) presidente do conselho geral escolheu(eram) o(s) director(es) e este(s) escolheu-a(eram-nos) para subdirectoras(res).Isto é que foi um arranjinho democrático e de conveniência para bem da pedagogia e da transparência! É lógico que este tipo de oportunismo só podia levar à fusão de agrupamentos de escolas. Querem lá ver que o(S) jorge(s) quer(em) agora levar a(s) georgina(s) para subdirectoras(res)? Ou será que a(s) georgina(s) se contenta(m) com a coordenação do estabelecimento? Tenham mas é juizinho e não brinquem mais com coisas sérias porque os nossos alunos merecem gente séria. Quando a coisa passar para o papel oficial darei os nomes aos “santos”.