Do Parents Centre, um site pleno de recursos interessantes:
Behaviour and discipline
Discipline is a necessary part of both home and school life. Different parents will have different ways of ensuring their child behaves well – what works for one child may not work for another.
The ParentsCentre forum is the ideal place to glean ideas, advice and information from other parents and carers who have experienced – or are experiencing – the same issues as you. You’ll find a variety of different discussions in the forum, from the benefits of fish oils and positive parenting to ADHD, detention and moodiness.
(…)
Discipline at school is based on an agreement between the school and parents about what the expected behaviour of children should be. Below you’ll find information about how schools deal with issues such as bullying, drugs and alcohol, truancy and disruptive behaviour.
Behaviour and discipline in school
Maintaining order
Discipline is a necessary part of school life and good discipline is based on an agreement between the school and parents about what is expected of your child. Parents are always encouraged to work with the school to try and solve any problems that may arise.There are specific legal requirements relating to the handling of:
- school discipline in general
- detention
- racial and sexual harassment and bullying
Each school’s head teacher is responsible for promoting good behaviour and discipline. The head teacher must draw up the school’s discipline policy, using the governing body’s statement of general principles as a framework. By law, the head teacher must publicise the discipline policy. They may do this by making it known within the schools and to parents, and by bringing it to the attention of students, parents and staff at least once a year.
The policy should be regularly reviewed, taking into account the views of students, parents and staff. Essential elements are strategies to tackle bullying, racial and sexual harassment, and the school’s policy on detention. Overall, the policy should:
- promote self-discipline and proper regard for authority among students
- encourage good behaviour and respect for others
- ensure students’ standard of behaviour is acceptable
- regulate students’ conduct
E por lá não há grandes problemas em definir, de forma ampla, o bullying. Cá é que coiso e tal, somos munto sofisticados, pá! O conceito não se aplica e não sei quê, a menos que lhe chamemos boiando.
Dezembro 27, 2008 at 6:58 pm
O Paulo hoje está very British , indeed.
Dezembro 27, 2008 at 7:03 pm
Agora a sério: este tema está a escaldar!
Aconteceu uma coisa horrível na minha escola. Ultrapassa de longe o bullying… a aluna visada não quer fazer queixa dos colegas e temo que a situação se repita.
Os alunos sentem-se sempre inseguros ao denunciar este tipo de problemas. Está algo podre nas nossas escolas…E é já há algum tempo.
Dezembro 27, 2008 at 7:19 pm
“…and good discipline is based on an agreement between the school and parents about what is expected of your child.”
Pois é! Nada como ter as ideias bem claras desde o princípio:
( e a boa disciplina está baseada num acordo entre a escola e os pais, acerca do que se espera dos seus filhos)
Cá, manter a disciplina parece ser uma tarefa exclusiva dos professores na sala de aula. Cai-nos tudo em cima. Onde é que esta ministra aprovou alguma lei a responsabilizar realmente os pais? E depois querem dar e entender que levam a sério a melhoria nda escola pública…
Dezembro 27, 2008 at 7:21 pm
Na minha escola vejo instalar-se, mês após mês, ano após ano, a lei da selva, a lei do mais forte. As cenas de pancadaria repetem-se, tornam-se rotina, com os responsáveis a gozar de toda a impunidade.
Dezembro 27, 2008 at 7:27 pm
Idem, Suomi…
Dezembro 27, 2008 at 9:28 pm
Creio que a impunidade é sentida em todo o lado!
É claro que tudo o que este ME tem dito sobre os professores contribuiu e muito ( junto de alunos e pais) para a nossa descredibilização!
No entanto, nós próprios, “amolecemos”! A cada episódio de indisciplina segue-se o quadro familiar, social/económico em que o aluno envolvido se integra e…lá vem a confusão: confunde-se ” compreensão da situação” com “permissão e desresponsabilização” e pronto…
Já este ano um aluno (10ºAno Tecn. Desport)foi bem mal educado comigo. Comuniquei a situação à D.T.e solicitei que o Enc. de Educação fosse rapidamente informado, até porque o jovem terminou o seu “desabafo” dizendo-me” e não fale mais comigo!” Esta situação tinha de ser rapidamente esclarecida e com conhecimento do Enc.de Educação. Resultado: a mãe do aluno foi à escola e contou a situação familiar… e pronto! Ficou clara a revolta que o jovem sente, a impotência dos pais para resolverem situação de desemprego, o problema da depressão de um dos ascendentes e como isso afecta o jovem …e pronto!
E pronto…não sou psicóloga, não sou assistente social, não sou técnica de saúde, não sou ..não sou…mas sou professora!Vamos ver o que acontece se entretanto o jovem voltar a “desabafar” comigo e na minha aula!Estou à espera!
Dezembro 27, 2008 at 9:49 pm
Francamente interessante e oportuno, até para quem de fora tem de lidar com o problema.
Dezembro 27, 2008 at 10:45 pm
Se viram o filme “a turma” ficaram a saber como são os conselhos disciplinares lá. Após uma atitude considerada grave, o castigo era a expulsão do aluno. A mãe vem dizer que, caso seja expulso, o pai o enviará para o seu país de origem. Os professores dividem-se, sentem remorsos. Há uma votação secreta ( colocam papelinhos numa urna). A decisão foi: expulsão!
Dezembro 27, 2008 at 10:48 pm
Achei o filme a turma muito soft, nós temos material para um filme daqueles com muito mais acção.
Dezembro 27, 2008 at 10:49 pm
Desculpem, “A Turma”.
Dezembro 27, 2008 at 10:52 pm
Eu gostei, Olinda. Foi inevitável fazer comparações com a nossa realidade: desde a atitude do professor às reacções dos miúdos; o papel do director, a sala de professores, o ambiente que lá se vivia.
Encontrei várias semelhanças e tb algumas diferenças.
Bem gostava de debater esse filme convosco, se várias pessoas o tivessem visto…
Dezembro 27, 2008 at 10:55 pm
#11,
eu não vou ver, Reb. Já tenho disso todos os dias. Acho que ficaria ainda mais deprimida…
Dezembro 27, 2008 at 11:51 pm
O filme é soft.
Quem fica impressionado com aquilo não faz ideia de muito do que passa por aí.
Dezembro 28, 2008 at 12:35 am
Olá Paulo
A Gata não ia ficar deprimida, ia achar que era muito melhor ir leccionar para França.
Dezembro 28, 2008 at 9:41 am
A Olinda tem razão.
Mas os professores têm um ar mais deprimido.
Dezembro 28, 2008 at 10:20 am
Bom dia. Se “A Turma” é soft, prefiro ir para França, como diz a Olinda.
E é verdade, Regina, os professores estão mais deprimidos. Eu acho que já “dei a volta” e ultrapassei a situação porque considero que pior não posso ter. Aprendi a viver com essa ideia e é assim que me defendo.
Vou aproveitar a manhã chuvosa de Domingo. See you. Bons comments.
Dezembro 28, 2008 at 1:32 pm
*P….que os pariu…
O estatuto de aluno concede-lhe o direito de não reprovar por faltas. Se
faltar, o problema não é dele.. A escola é que terá que resolver o problema.
Tendo singrado na vida e atingido o fim da escolaridade sem saber ler nem
escrever e mesmo sem ter posto os pés nas aulas, o estatuto de cidadão
concede-lhe o direito de ter um emprego. Se faltar ao emprego como faltava
às aulas, o problema não é dele. O patrão é que terá que resolver o
problema.
Se, por um impensável absurdo, for despedido, o problema não é dele. O
estatuto de desempregado concede-lhe o direito de ter um subsídio de
desemprego e o problema é do Estado.
Se, na vigência do subsídio, faltar às entrevistas ou recusar novo emprego,
o problema não é dele. As suas habilitações arduamente conquistadas
concedem-lhe o direito de escolher emprego compatível e o problema é do
Instituto do Emprego, obrigado a arranjar-lhe ocupação, para não aumentar as
listas de desempregados.
Se, por um novo improvável absurdo, ficar fora do esquema, o problema não é
dele, que o estatuto de cidadão com todos os direitos concede-lhe o direito
ao rendimento social de inserção.
Que constituirá uma renda perpétua, pois o cidadão tem direito à
existência!…
Renda paga pelos portugueses e não, como devia ser, pelos autores desta
celerada lei, fautora da indisciplina, do laxismo, do não te rales, da
irresponsabilidade mais absoluta, fomentadora da exclusão social!…
Por uma vez, tenho direito à indignação, com todas as letras: *P…. que os
pariu!…
UMA PROFESSORA*
Dezembro 28, 2008 at 1:33 pm
A chuva cai em cima das pessoas independentemente da origem social destas.
E ninguem se queixa.