Professores: ministra e sindicatos sem acordo

Greve de dia 19 de Janeiro mantém-se, assim como todas as outras formas de luta dos professores.

A mais eficaz forma de verdadeira luta passa pela capacidade individual de assumir, em coerência, as suas convicções.

Os avaliados não entregam os seus Objectivos Individuais e devem recusar-se a assinar qualquer documento relacionado com a avaliação que não esteja previsto na legislação, o que inclui não assinar qualquer papel em que se negue a ser avaliado. Queremos ser avaliados, mas não desta forma.

A penalização pelo acto é a não progressão, pelo que ninguém pode acusar-nos de estarmos a defender interesses materiais e/ou corporativos.

Há 21 anos atrás discordei da implementação dos Ramos de Formação Educacional e, em conformidade, não fui frequentá-lo e só me profissionalizei 12 anos depois e efctivei pssados mais uma meia dúzia deles. Muitos que fizeram greve e gritaram na altura, já nem me lembro se a favor ou contra porque o faziam muito alto, foram fazê-lo e ficaram estabelecidos dois anos depois. Acredito que alguns já chegaram a titulares e, eventualmente, adesivaram em coerência com a incoerência.

Quanto aos avaliadores, bem, há várias maneiras de matar moscas e acredito que, como a ministra diz que todos sabem o que andam a fazer, que saberão o que fazer, sem ser preciso que ninguém lhes explique tudo preto no branco.

Acho eu.