Professores: ministra e sindicatos sem acordo
Greve de dia 19 de Janeiro mantém-se, assim como todas as outras formas de luta dos professores.
A mais eficaz forma de verdadeira luta passa pela capacidade individual de assumir, em coerência, as suas convicções.
Os avaliados não entregam os seus Objectivos Individuais e devem recusar-se a assinar qualquer documento relacionado com a avaliação que não esteja previsto na legislação, o que inclui não assinar qualquer papel em que se negue a ser avaliado. Queremos ser avaliados, mas não desta forma.
A penalização pelo acto é a não progressão, pelo que ninguém pode acusar-nos de estarmos a defender interesses materiais e/ou corporativos.
Há 21 anos atrás discordei da implementação dos Ramos de Formação Educacional e, em conformidade, não fui frequentá-lo e só me profissionalizei 12 anos depois e efctivei pssados mais uma meia dúzia deles. Muitos que fizeram greve e gritaram na altura, já nem me lembro se a favor ou contra porque o faziam muito alto, foram fazê-lo e ficaram estabelecidos dois anos depois. Acredito que alguns já chegaram a titulares e, eventualmente, adesivaram em coerência com a incoerência.
Quanto aos avaliadores, bem, há várias maneiras de matar moscas e acredito que, como a ministra diz que todos sabem o que andam a fazer, que saberão o que fazer, sem ser preciso que ninguém lhes explique tudo preto no branco.
Acho eu.
Dezembro 11, 2008 at 6:34 pm
O Político Português
Para o bom português, meus Senhores, a carreira verdadeiramente ideal é aquela que não exija preparação e em que se não faça nada sob a aparência de que se faz alguma coisa. (Porque em suma ele envergonha-se de o chamarem preguiçoso). Ora desde os tempos em que Spencer, um pouco irreverentemente, é verdade, vinha declarar que, «exigindo-se uma longa aprendizagem para se fazerem sapatos, não era precisa nem pequena nem grande para se fazerem leis», o caminho, hão-de concordar, estava naturalmente traçado. Demais aquele velho Aristóteles, que foi filósofo na antiga Grécia, escreveu ingenuamente um dia que a política era a dificílima arte de os indivíduos governarem os povos. Já lá vão séculos porém. O tempo tudo altera; alterou também a ideia: hoje é a mais fácil arte de os povos governarem os indivíduos.
António de Oliveira Salazar,
Dezembro 11, 2008 at 6:37 pm
Imagem Fabricada
Na competição em termos de prestígio apenas parece sensato tentarmos aperfeiçoar a nossa imagem em vez de nós próprios. Isso parece ser a forma mais económica e directa para produzirmos o resultado desejado. Acostumados a viver num mundo de pseudo-eventos, celebridades, formas dissolventes, e em imagens-sombra, nós confundimos as nossas sombras com nós próprios. A nós elas parecem mais reais que a realidade. Porque é que elas não deveriam parecer assim aos outros?
Daniel J. Boorstin
Dezembro 11, 2008 at 6:40 pm
Mas-o-que-é-que-é-isso-dos-objectivos-individuais, cada um é como cada qual e ninguém é como evidentemente?
Dezembro 11, 2008 at 6:41 pm
Ficamo-nos pelo que já sabíamos: é nas escolas que a luta se vence. Continuamos, com mais força (mas com menos paciência).
Dezembro 11, 2008 at 6:42 pm
“Quanto aos avaliadores, bem, há várias maneiras de matar moscas e acredito que, como a ministra diz que todos sabem o que andam a fazer, que saberão o que fazer, sem ser preciso que ninguém lhes explique tudo preto no branco.”
Absolutamente de acordo.
Dezembro 11, 2008 at 6:45 pm
Embora devesse estar mais que preparada, confesso que mantinha uma réstea de esperança…
Para que convocaram os sindicatos se não queriam abdicar da sua posição? Era para que a opinião publica pensasse que estão abertos ao diálogo?
e para quê a reunião de dia 15???
estamos no final de periodo e cansados…mas em janeiro, julgo que a nossa luta terá que ter outras formas…
não sei quais…
Dezembro 11, 2008 at 6:50 pm
Dezembro 11, 2008 at 6:51 pm
COMO ESTOIRAR COM A AVALIAÇÃO
As boas ideias são para circular, e eu já fiz a minha parte.
As boas ideias são para publicar em todos os lugares possíveis, e aqui se dá um contributo para isso.
Que volta podemos dar relativamente aos colegas que foram obrigados, logo no início do ano, a apresentar os objectivos individuais?
Como estoirar com a avaliação burocrática sem cometer ilegalidades?
1. Há cerca de 140 mil professores. Com excepção dos membros dos PCEs, que ou não são avaliados ou sê-lo-ão pelas DREs, todos os outros dispõem da liberdade e da responsabilidade de recusarem ser avaliados.
2. Essa recusa aplica-se aos não titulares e aos titulares, aos que o são de facto e aos que o são em comissão de serviço.
2. Aplica-se também aos coordenadores de departamento.
3. De acordo com o decreto-lei 15/2007 e o decreto regulamentar 2/2008, um professor que recuse ser avaliado não pode progredir na carreira nesse ano.
4. Não existe mais nenhuma penalização prevista. Como a esmagadora maioria dos docentes não progride este ano na carreira, a penalização é residual.
5. Está nas mãos de todos os professores – porque todos têm o estatuto de avaliados -, recusarem ser avaliados.
6. Não é necessário que os avaliadores recusem avaliar os colegas. Se o fizerem podem estar a incorrer numa violação dos direitos profissionais, visto que faz parte dos conteúdos funcionais dos professores titulares a avaliação dos colegas.
7. Quando o ME e algumas DREs – em especial aquela do Norte -, ameaçam com processos disciplinares estão a referir-se apenas aos avaliadores que recusam avaliar os colegas.
8. Como provei atrás, para estoirar com o modelo burocrático não é necessário que os avaliadores violem conteúdos funcionais.
9. Basta que os avaliadores, à semelhança dos não titulares, recusem ser avaliados.
10. E desta forma simples, o modelo estoira. O ME sabe disse. A ministra também. Por isso é que ela está acabada. O Pedreira também sabe. Todos sabem. E nós também sabemos. É um segredo de Polichinelo.
In Profblog.
http://www.mobilizacaoeunidadedosprofessores.blogspot.com/2008/12/como-estoirar-com-avaliao.html
Passe a Palavra! Divulgue a todos os seus contactos!
Dezembro 11, 2008 at 6:56 pm
Vamos escrever aos sindicatos:
Vamos endurecer o combate!
Greve por tempo indeterminado a partir de Janeiro!
BRAS
– Brigadas Revolucionárias Anti Sócrates
BRAS
– Estamos a combater pela democracia!
BRAS
– Estamos a defender a Escola Pública!
BRAS – Acabou-se o Ministério! Queremos um governo sério!
BRAS
– Escravatura era dantes! Devemos mudar os governantes!
Dezembro 11, 2008 at 7:02 pm
Dezembro 11, 2008 at 7:03 pm
se ninguém se mexer nas escolas o que acontece? 🙂
pensem nisso…
é assim tão dificil não dar um passo e não assinar papéis que não são legais?
pensem nisso…
Dezembro 11, 2008 at 7:03 pm
Vamos chamar os gregos!!
Dezembro 11, 2008 at 7:03 pm
Professores: ministra e sindicatos sem acordo
Mário Nogueira garante que a greve de dia 19 de Janeiro se mantém. Maria de Lurdes Rodrigues «brinca» com proposta dos sindicatos
http://www.diario.iol.pt/sociedade/mario-nogueira-plataforma-sindical-professores-educacao-avaliacao/1022562-4071.html
Dezembro 11, 2008 at 7:06 pm
Cumprimentos.
Um espectáculo o comentador Fafe.
Dezembro 11, 2008 at 7:06 pm
Mas foi só uma folha A4 com auto-avaliação?
Dezembro 11, 2008 at 7:08 pm
Que dizem de um post sobre quem irá entregar os seus OIs?
Já sabemos que os TSs e compª irão “entregar os seus” ( … ), mas não seria interessante demonstrar para algumas almas a força dos umbiguistas?
– VAMOS LÁ FAZER HISTÓRIA, MALTA!
Já aqui disse uma vez e lá vai outra:
Objectivos Individuais?
– EU NÃO ENTREGO!!!
Ponto final…
… e sem parágrafo!
Dezembro 11, 2008 at 7:13 pm
Hum!, este fim de semana vai ser emails que até vão ferver a rede, engraçado que só visto.
Já todos sabemos que o ângulo recto ferve a noventa, a água a cem (depende) e o desespero a divertimento.
É preciso meter madame min e mister nariz de batata, mais conhecido por primeiro “fax e 6º-armani-com-o-dinheiro-de-nós, num monturo e observar: é o método científico de observar longamente!
Dezembro 11, 2008 at 7:13 pm
Então e as greves por horas durante, por exemplo,quinze dias?
Dezembro 11, 2008 at 7:13 pm
O Paulo tem razão… como (quase!!!) sempre… Cada um seja coerente com as manifs que faz e as greves… o resto é mesmo pura conversa…
Dezembro 11, 2008 at 7:16 pm
Repolga:
Uma semana de greve resolve isto de vez. E que andar aos soluços aborrece.
Dezembro 11, 2008 at 7:17 pm
Vamos ser razoáveis. A ministra não podia passar de 40 ou 50 folhas para uma folha A/4. Até porque a questão da avaliação depende do número de folhas. Quanto mais folhas mais rigorosa. Simplificar mas não tanto.
Ou será que para a ministra e para o governo lhe bastam duas linhas:
1. Tudo avaliado pelos PCE’s
2. Mantém-se a divisão da carreira e as quotas
Dezembro 11, 2008 at 7:18 pm
#14
Não era minha intenção, vejam lá…
Vou jantar!
Dezembro 11, 2008 at 7:18 pm
#20 Maria C: eu também não concordo com greves aos suspiros, só funciona se doer, ninguém acredita…
Dezembro 11, 2008 at 7:19 pm
Sugestão de leitura
“Na verdade, foi drasticamente diminuída a autoridade dos professores e da escola, o que reduziu o seu papel de incentivador da mobilidade social e reforçou os velhos constrangimentos da origem social dos alunos. Do ponto de vista intelectual, renunciou-se a entender a verdadeira influência que a escola e, em especial, os professores podem ter na redução das desigualdades sociais de partida, sob a preguiçosa alegação de que não seria possível isolar o papel da qualidade da escola e dos docentes nos resultados dos alunos. Ignoram-se, assim, os formidáveis progressos que os sofisticadas métodos estatísticos têm permitido realizar nos últimos 15 anos no esclarecimento deste problema. Este argumento está sempre presente: ora quando se trata de contestar os rankings das escolas, ora quando se pretende negar a importância dos resultados dos alunos na avaliação dos docentes.
Esta postura, este cansaço político e intelectual, conduziu ao monstruoso e ineficaz sistema de avaliação que agora é contestado na praça pública, contribuindo, assim, com mais um passo, para a desqualificação do sistema de ensino e o agravamento das insuportáveis desigualdades que ele comporta.
Uma avaliação simples e focada no acréscimo dos resultados dos alunos é a solução que se impõe.”
http://www.jornaldenegocios.pt/index.php?template=SHOWNEWS_OPINION&id=344348
Dezembro 11, 2008 at 7:20 pm
Penso que a greve no dia 19 de Janeiro é muito tarde e sem impacto.
Deveria haver um movimento a pedir aos sindicatos para endurecer esta luta, antecipando a greve para a primeira semana de aulas de Janeiro e por tempo indeterminado.
Afinal, 120.000 pessoas vão a Lisboa dizer que querem mudar isto e agora estão dispostas a ir até ao fim, ou não?
Dezembro 11, 2008 at 7:22 pm
#25 esses 120 000 fizeram mal apenas uma coisinha… deviam ter ido a um dia de semana…mas somos todos muito correctos, muito responsáveis, muito brandos costumes…
Dezembro 11, 2008 at 7:24 pm
Também acho que está na hora de nos começarmos a mostrar mais duros no combate.
Afinal os alunos resolveram o problema deles em apenas 2 toques na bola, isto é nos OVOS!
Está visto que a linguagem agressiva é a única que os nossos governantes entendem!
Dezembro 11, 2008 at 7:27 pm
Eu também acho que a greve deve ser continuada.
Só quando perceberem que estamos verdadeiramente determinados é que alguma coisa será mudada. Neste momento a opinião pública somos nós.
Quem não entende já teve tempo de entender. Não se trata de não conseguirmos fazer passar a mensagem, mas de pura teimosia e “invejites”.
Dezembro 11, 2008 at 7:27 pm
Isto só tem resolução se a greve se for por tempo indeterminado.
Dezembro 11, 2008 at 7:28 pm
poderiamos começar o 2º período com uma greve antecipando a de 19 de janeiro.
BRAS
Dezembro 11, 2008 at 7:29 pm
Por mim, manterei a palavra dada e escrita:
Não entrego nada, não participo em nada que tenha a ver com este modelo de avaliação, até que negoceiem seriamente outro.
Vou passar a não pagar nada do meu bolso para a escola, a não permanecer mais tempo em reuniões, nem em actividades fora do meu horário de trabalho e em casa nada farei relacionado com a escola.
Afinal foi ete meu modo dócil que os habituou mal em 30 anos de bom comportamento e dedicação.
Não.
Não.
Não!
Dezembro 11, 2008 at 7:29 pm
# 22 – De acordo, mas por horas. Há, e não podemos omiti-lo, muitos colegas que não suportam uma semana de greve na carteira. Mas, por horas, causa uma instabilidade, ainda maior, e o factor económico não pesa nem metade.
Dezembro 11, 2008 at 7:29 pm
#28 concordo, a opinião pública é um mito urbano… e também somos nós… ou quando se fala da opinião pública só interessa quem está contra seja lá o que for… também não vi a opinião pública a insurgir-se contra os apoios ao BPP e outros … ou para isso já não interessa a opinião pública???
Dezembro 11, 2008 at 7:30 pm
E sim!
Vamos pressionar os sindicatos para uma greve por tempo indeterminado no início de Janeiro!
Tem de ser mai duro este combate!
Dezembro 11, 2008 at 7:31 pm
“Professores: ministra e sindicatos sem acordo”
Já viram? É como se fosse puxa para lá, puxa para cá.
Sindicatos: ministra e professores sem acordo.
Ministra: professores e sindicatos sem acordo.
Aleluia1, tudo a ajoelhar!, virá o Ayatollah All-Pedra, o Clarividente Heinrich Agá, CLARIFICAR.
Dezembro 11, 2008 at 7:31 pm
#32 e os profissionais do lixo suportam? essa é uma desculpa esfarrapada…que é duro, é, ninguém nega, mas é para todos! ou não???
Dezembro 11, 2008 at 7:32 pm
Já voltou do largo das ratazanas o trabalhador da silva! que enjoo. Vou visitar outros amigos .
Dezembro 11, 2008 at 7:33 pm
Eu tenho uma proposta alternativa:
em escolas onde os avaliadores não se demitam, todos se candidatam ao MB ou Exc.
Era engraçado assistir ao reboliço…
Dezembro 11, 2008 at 7:33 pm
#32
Lamento informar, mas isso de “greve por horas”, não tem impacto nenhum, não é possível aplicar em todos os ciclos e graus de ensino, não serviria para mais nada a não ser dar cabo de nós mesmos em lume brando.
Só por masoquismo se faria uma grve dessas.
Dezembro 11, 2008 at 7:33 pm
#36 rendadebilros
Os profissionais do lixo preparam-se para mais 5 dias de greve e suportam.
E nós não? Porquê?
Bras
Dezembro 11, 2008 at 7:34 pm
#40 já eu fiz essa pergunta… por isso digo que são desculpas…
Dezembro 11, 2008 at 7:35 pm
Não me venham dizer que professores não aguentam uma greve dura por uma semana, ou algo do género… Isso é pura demagogia e é muito aparvalhado porque os trabalhadores da limpeza, que ganham muito menos, estão a dar provas de muito mais CORAGEM.
Professores a afirmar que não aguentam uma greve mais duradoura, são é medrosos!!!
Dezembro 11, 2008 at 7:35 pm
Renda:
Sem dúvida.
Dezembro 11, 2008 at 7:36 pm
Vamos lá, sejam coerentes, sigam a proposta e a atitude do Paulo.
Dezembro 11, 2008 at 7:37 pm
“Há 21 anos atrás discordei da implementação dos Ramos de Formação Educacional e, em conformidade, não fui frequentá-lo e só me profissionalizei 12 anos depois e efectivei passados mais uma meia dúzia deles. Muitos que fizeram greve e gritaram na altura, já nem me lembro se a favor ou contra porque o faziam muito alto, foram fazê-lo e ficaram estabelecidos dois anos depois.”
É essa a minha previsão para esta luta dos professores. Participar numa greve ou numa manifestação é relativamente fácil, embora, no caso da greve, existam consequências decorrentes da perda de vencimento.
A recusa da entrega dos objectivos individuais (OI) é um comportamento que exige outra determinação e uma identificação com os objectivos da luta que não me parecem viáveis. Não acredito que o ME vá colocar processos disciplinares aos professores que não entregam os OI. Mas vai fazer ameaças e a maioria dos professores vai ceder.
Dezembro 11, 2008 at 7:37 pm
Greve por tempo indeterminado! 19 de Janeiro, é demasiado tarde e até lá os adesivos e os indecisos…entregam mesmo os OI!
Dezembro 11, 2008 at 7:38 pm
#42 ou isso ou… adesivagem à vista???
Dezembro 11, 2008 at 7:38 pm
#41 rendadebilros
Greve logo no inicio do 2º período por uns 5 dias.
Dezembro 11, 2008 at 7:38 pm
Defesa da Escola Pública. Contra a corrupção em Portugal.
Dezembro 11, 2008 at 7:38 pm
E já agora…
Acho boa ideia a do ignorante de serviço e de # raiva: a criação do BRAS!
Acabo de aderir ao BRAS!
É preciso começar a endurecer este combate e não podemos dar espaço para as faltas de coragem.
Quem não tem coragem só atrapalha!
Dezembro 11, 2008 at 7:39 pm
“Há 21 anos atrás discordei da implementação dos Ramos de Formação Educacional e, em conformidade, não fui frequentá-lo e só me profissionalizei 12 anos depois e efectivei passados mais uma meia dúzia deles. Muitos que fizeram greve e gritaram na altura, já nem me lembro se a favor ou contra porque o faziam muito alto, foram fazê-lo e ficaram estabelecidos dois anos depois.”
É essa a minha previsão para esta luta dos professores. Participar numa greve ou numa manifestação é relativamente fácil, embora, no caso da greve, existam consequências decorrentes da perda de vencimento.
A recusa da entrega dos objectivos individuais (OI) é um comportamento que exige outra determinação e uma identificação com os objectivos da luta que não me parecem viáveis. Não acredito que o ME vá colocar processos disciplinares aos professores que não entregam os OI. Mas vai fazer ameaças e a maioria dos professores vai ceder. Viu-se, aliás, quando foi o concurso para professor titular. Quantos professores, por razões de consciência, sabendo que poderiam ser professores titulares, se recusaram a participar no concurso? 200, 300?
Dezembro 11, 2008 at 7:39 pm
É muito estranho, ao tempo que andamos nisto, ainda ver que os argumentos contra a greve prolongada é de ordem monetária. Claro que como escreve a Renda, é duro. Mas não é ainda mais duro para os profissionais do lixo, funcionários dos transportes públicos, etc, etc.? E, no entanto, quando se trata de defender os seus interesses, lá estão eles sempre prontos a sacrificarem-se e às suas famílias. Esses sim, têm um grande sentido de unidade e da justeza das suas posições.
E vejam lá se se importam com a opinião pública…
Dezembro 11, 2008 at 7:41 pm
Mario:
Sabe por que motivo me aborrece a proposta do Paulo? Porque eu gosto de estar na escola e enquanto isto não se resolver o ambiente está péssimo, eu perco demasiado tempo a pensar nesta treta e na maneira de me conseguir calar e não chamar os nomes que me passam pela cabeça a algumas pessoas que me rodeiam e outras miudezas que não contribuem nada para a melhoria das aprendizagens dos meus alunos nem para a felicidade deles nem das respectivas famílias…
Compreende?
Dezembro 11, 2008 at 7:42 pm
É preciso endurecer a luta, ser eficiente e eficaz, com determinação e concentração nos reais objectivos desta luta pela escola pública. Por isso o BRAS propões uma greve logo no inicio de 2º período pelo menos de 5 dias, de forma a quebrar a espinha ao menino guerreiro.
Dezembro 11, 2008 at 7:43 pm
EDUCAÇÃO: dias amargos, gente inútil (I Parte)
É fácil a oratória & o palanfrório contra as “corporações”, o funcionalismo público ou a canalha. Está – sempre esteve – na moda. Nos dias d’hoje, a sabatina calha aos professores e educadores, aliás conforme a tradição em tempos de crise (económica, social e de valores). O professorado regularmente foi perseguido, injuriado e humilhado, sempre a despeito do seu único “crime”: o ter investido no estudo, nas suas qualificações e no trabalho socialmente honesto. Foi assim na Monarquia, continuou covardemente na I República e a investida definitiva e repressiva dá-se já durante o Salazarismo. Hoje regressa concludentemente com o governo do eng. Sócrates.
Sejamos simpáticos: um grupo de curiosos “educadores” ligados à União Nacional dos interesses & corporações instalados na paróquia implodiu – de vez – com o ensino, a educação e a Escola Pública e, no acto, desembestou publicamente contra a classe docente, essa putativa “massa igualitária e anónima”. Já – AQUI, AQUI, AQUI ou AQUI – apresentámos a redacção contra tal afadistada investida, portanto não voltaremos a tal moléstia.
In,
http://www.almocrevedaspetas.blogspot.com/search/label/Educa%C3%A7%C3%A3o
Dezembro 11, 2008 at 7:43 pm
Vamos lançar a ideia!
Greve no inicio do 2º período por tempo indeterminado!
BRAS
– Brigadas Revolucionárias Anti Sócrates
Dezembro 11, 2008 at 7:43 pm
Raiva:
Que haja um sindicato que a marque!
Dezembro 11, 2008 at 7:45 pm
31 – concordo.
Temos de nos armar de muita paciência. As manifestações e as greves podem servir como demonstração de força, mas não me parecem que ganhem combates. Lembrem-me qual foi a última greve que teve consequências reais (e atenção, que participei na maioria delas, nos últimos 20 anos).
A classe política já demonstrou que não quer saber da Educação e temo-nos calado (pecador me confesso). Há que minar o sistema legalmente, pensar em novas soluções: começar a medir exactamente o tempo de trabalho semanal, “fechando a loja” mal cheguemos às 35 horas (não há tempo para corrigir testes, não se corrige); não dedicar às direcções mais do que os 90 minutos, o que implicará um atraso brutal nas tarefas necessárias. Estas medidas deveriam ser publicamente anunciadas e explicadas. Estou apenas a pensar alto. Que o debate continue.
Ao mesmo tempo, é claro, que devemos recusar-nos a participar em tudo o que se relacione com este modelo de avaliação.
Dezembro 11, 2008 at 7:45 pm
#56 a tempo de eu ainda fazer greve antes de me chegar a aposentação… a lutar ainda pelos que ficam…
Dezembro 11, 2008 at 7:45 pm
Duro, nesta altura do campeonato é morrer na praia… Poupem nas prendas e na Passagem de Ano. Guardem-se para festejar uma Vitória que depende apenas da vontade e do querer mudar, efectivamente, esta situação absurda em que nos encontramos!
Dezembro 11, 2008 at 7:46 pm
# 54 Raiva
Se nos propusermos a uma Greve no início do 2º período por tempo indeterminado, “eles” não aguentam o caos a partir do 4º dia!!!
Daí que a ameaça de ser por tempo indeterminado é uma espada contra o peito do “S”-indizível, certo?
Dezembro 11, 2008 at 7:46 pm
#56 Maria c
A Bras propõe que sejam os movimentos de modo a que os sindicatos se antecipem.
No entanto a Bras propõe que todos os professores enviem emails para a fenprof a exigir a antecipação da greve para o inicio do 2º período.
BRAS – “Glória ou Morte”.
Dezembro 11, 2008 at 7:46 pm
Apoio as BRAS.
Greve durante toda a 1ª semana de aulas do 2º período! Chega de parole, parole parole!
Endurecer a luta é o que nos resta, porque o resultado dos paninhos quentes estão à vista.
Dezembro 11, 2008 at 7:47 pm
Paulo os do Ramo Educacional só são titulares os que fizeram mestrado pois os outros que seguiram a carreira normalmente não são.
Quanto a terem adesivado não posso responder a questão mas a percentagem de adesivos não deve ser superior a dos colegas que fizeram outro tipo de estágio.
Dezembro 11, 2008 at 7:47 pm
Os professores avaliadores não podem deixar de avaliar os colegas que queiram ser avaliados. Certo?
Dezembro 11, 2008 at 7:48 pm
Certo, Fernanda. Por isso a não entrega dos OI é importante. Se não se entregarem , não há avaliação.
Dezembro 11, 2008 at 7:49 pm
Raiva:
Já enviei o mail para a Fenprof. Já o tinha colocado noutro comentário. É este:
Exmºs Senhores,
Sou a sócia nº XXXXX do SPZS.
Não estive de acordo com a suspensão das greves regionais, mas compreendi-a.
Não percebi a aceitação da antecipação da reunião de dia 15 para dia 11 de Dezembro, mas aceitei-a.
Depois de ouvir as declarações do senhor Pinto de Sousa, dizendo que a única coisa suspensa eram as greves dos professores, e do topete da ministra afirmando que não está disponível para aceitar o modelo dos sindicatos porque nada avalia, penso que a única possibilidade de resolver esta situação é a marcação de uma semana de greve que, proponho, poderá ocorrer da segunda semana de Janeiro ou noutra semana qualquer desse mesmo mês. Sou também favorável à marcação de uma greve por tempo indeterminado.
Cumprimentos
Dezembro 11, 2008 at 7:49 pm
As posições de greve por tempo indeterminado têm a minha concordância. Mas também posso afirmar que nas greves regionais desconvocadas, vários colegas me disseram que já não a faziam, porque não aguentavam. Porém, têm aguentado os congelamentos todos até agora e os futuros que se avizinham.
Respondendo por mim, estou dispoto, como já estava antes, a fazer greve durante uma semana e ouras formas de luta que vierem a ser consideradas. Cada vez que a tríade respira, a minha motivação cresce.
Dezembro 11, 2008 at 7:49 pm
#64 quer dizer, em Setúbal pediram a demissão, ao que li neste blogue…
Dezembro 11, 2008 at 7:50 pm
Bras – “Glória ou Morte”
Bora enviar mail ao cuidado do Mário Nogueira a pedir um endurecimento da luta e a antecipação da greve para o 1º dia de aulas do 2º período por 5 dias.
mail da fenprof
fenprof@fenprof.pt
Bras – “Glória ou Morte”
Dezembro 11, 2008 at 7:51 pm
Vamos escrever aos sindicatos a pedir que atecipem a luta.
Vamos enviar emails para a plataforma sindical a exigir a antecipação da greve para o inicio do 2º período por tempo indeterminado!
– Estamos a combater pela democracia!
– Estamos a defender a Escola Pública!
BRAS
– Brigadas Revolucionárias Anti Sócrates
Dezembro 11, 2008 at 7:53 pm
#66 maria c
eu vou responder é ao Mário Nogueira que teve a gentileza de me responder. Vou aproveitar e vai já o pedido/proposta.
BRAS – “Glória ou Morte”
Dezembro 11, 2008 at 7:58 pm
quem é que sabe interpretar expressões corporais ? vejam a foto do trio maravilha no http://www.sapo.pt e digam-me, por favor, em que estão a pensar os secr*tários do ME?
Dezembro 11, 2008 at 7:59 pm
quem é que sabe interpretar expressões corporais ? vejam a foto do trio maravilha no sapo.pt e digam-me, por favor, em que estão a pensar os secretários do ME?
Dezembro 11, 2008 at 7:59 pm
greve sim senhor mas… Já para a semana! E por tempo indeterminado!!!!! Começa a 19 e vai até onde for preciso! Não saem as avaliações dos alunos e começa tudo a mexer!
Dezembro 11, 2008 at 8:01 pm
Somos maltratados a 11 e só respondemos lá para o mês que vem???!!!
Dezembro 11, 2008 at 8:01 pm
#68,
Admiro a atitude, mas se forem 3 ou 4 numa só ou em poucas escolas, estão grelhados.
Penso que a maioria dos professores tem de estar implicada neste processo.
E concordo com quem afirmou que, com a pressão que se prevê para o 2º período, dia 19 é muito longe. E muitos poderão entregar os OI.A não entrega dos OI deveria ser massiva por parte de todos – avaliadores e avaliados.
A par desta atitude, concordo com uma greve por tempo indeterminado a começar logo no início do 2º P (até para dar mais força a esta não entrega dos OI).
Discordo de greves aos bochechos, por horas, e também por greves por Concelhos.
Dezembro 11, 2008 at 8:01 pm
Enviei agora mesmo a seguinte mensagem para a Fenprof:
A todos os Sindicatos da Plataforma!
Tendo assistido à conferência de imprensa, desta tarde, 11.12.2008, onde Mário Nogueira, após a reunião com a Sra. Ministra, expôs as razões da não existência de um acordo, venho pedir um endurecimento da luta e a antecipação da greve para o 1º dia de aulas do 2º período por tempo indeterminado, embora acredite que após 5 dias o ME cederá.
Com os melhores cumprimentos
Carlos Félix
Dezembro 11, 2008 at 8:02 pm
#74 o MN disse que já n havia tempo e coisa e tal, n foi ? parece que foi o que eu percebi
Dezembro 11, 2008 at 8:03 pm
as manifs da Grécia alastraram … França, Alemanha, Espanha…
Dezembro 11, 2008 at 8:03 pm
Ó Maria Teresa, também gosto dessa opção. Se tem de se fazer, que seja o mais depressa possível. Como dizia o outro, “o que tem de ser tem de ser e o que tem de ser tem muita força”!
Dezembro 11, 2008 at 8:04 pm
Boa noite a todos
Antes de ir jantar gostava que alguem me comentasse, explicasse …enfim digam qq coisinha quanto ao seguinte:
Ministra diz que proposta sindical «cabe numa folha A4»(11/12/2008)
Será que eu sonhei e a minha mente de tanto stress já se baralha toda ou não foi a nossa “querida ministra” que há uns tempos atrás se justificava dizendo que a avaliação era apenas uma folha?!!!!
Podem por favor explicar-me?
Dezembro 11, 2008 at 8:05 pm
Eu, tal como vós, estou disposta a greve por tempo indeterminado. Acho que já esgotámos as outras formas de luta!
Mas SEI que, aqui por lisboa, o que vai ser preponderante serão os FURA-GREVES!
Infelizmente é assim. N ultima greve de um dia, só uma escola teve 100% de adesão.
Dezembro 11, 2008 at 8:05 pm
Aqui o je, já enviou a proposta à fenprof para um endurecimento da luta com a proposta para uma greve de 5 dias logo no 1º dia de aulas do 2º período.
Dezembro 11, 2008 at 8:06 pm
Recebi este email. Não me parece má ideia.
“Colegas,
Para que na 1.ª tiragem do dia 24 todas as estações dos CTT entupam com os nossos protestos, coloca no dia 23 um postal endereçado ao presidente da repúblicacom a mensagem ” Ajude-nos, somos professorese o governo não nos quer ouvir.”
P.F. Reenvia para o máximo n.º possível!
Palácio de Belém
Calçada da Ajuda, nº 11
1349-022 Lisboa (Portugal)
Telefax: (+351) 21 361 05 70
(+351) 21 361 46 11
(+351) 21 361 46 12
Correio electrónico: belem@presidencia.pt.”
Dezembro 11, 2008 at 8:06 pm
#80 eu ouvi o Pm dizer isso com ar displicente…
Dezembro 11, 2008 at 8:07 pm
rendadebilros
não ouvi o que disse o Mário Nogueira. Mas uma semana não dá para marcar uma greve?
Dezembro 11, 2008 at 8:09 pm
as soluções:
– a determinação individual que somada a outras constrói a colectiva;
– uma alternativa política que retire a maioria ao ps.
Para quem não recebeu o email, passo a transcrever:
14 de Dezembro, Aula Magna da Reitoria da Universidade de Lisboa, Domingo
Vários militantes socialistas, comunistas, bloquistas e independentes reúnem-se no dia 14 para um Fórum sobre Democracia e Serviços Públicos.
O apelo para a sua realização é subscrito por mais de cinquenta personalidades dos vários quadrantes da esquerda e independentes. Manuel Alegre, a bloquista Ana Drago e a militante socialista e Presidente da Escola Secundária Infanta Dona Maria, Maria do Rosário Gama, encerram os debates, que se distribuirão por cinco painéis: Economia, Educação, Cidades, Trabalho e Saúde.
Com forte presença, e encabeçados por Manuel Alegre, vão estar diversos militantes socialistas, membros da Corrente Socialista fundada por Alegre, tais como Elísio Estanque, Jorge Bateira, Nuno David e Jorge Martins.
Em força também o Bloco de Esquerda, com Luís Fazenda, Ana Drago, João Teixeira Lopes, Mariana Aiveca.
Vários militantes comunistas, com o secretário-geral da CGTP Carvalho da Silva à cabeça, e o histórico dirigente da Fenprof Paulo Sucena, mas também membros da refundação comunista, como Cipriano Justo.
E independentes como José Castro Caldas, André Freire, Helena Roseta, Licínio Lima ou Jorge Leite participam nos painéis.
Nomes como Carlos Brito, Edmundo Pedro, Ana Benavente, João Correia, Luis Moita, António Borges Coelho, Ulisses Garrido, Isabel Allegro de Magalhães, ou Mário de Carvalho subscrevem o apelo.
Para a esquerda, “isto é um ciclo novo”, afirma Manuel Alegre. O ex-candidato presidencial espera uma enorme abrangência. “Esperemos (…) que seja um caminho de construção de soluções alternativas, que tenham consequência na vida das pessoas”, afirmou ainda Manuel Alegre.
Estão convidados todas e todos quantos queiram participar na análise de alternativas para a educação, os direitos do trabalho, a saúde e as cidades. Os debates iniciam-se às 11 horas.
Dezembro 11, 2008 at 8:09 pm
Reb:
O fura-greve nunca se conseguirá extinguir.
Se estivermos sempre a pensar que alguns não farão greve ou que isto ou que aquilo, nem na praia morremos, ficamos no mar alto.
Dezembro 11, 2008 at 8:10 pm
Inacreditável.
A TVI colocou o c****** MST a degrimir contra os professores.
Os portugueses estão fartos dos professores. A Escola, é uma questão menor, para esta besta.
Dezembro 11, 2008 at 8:10 pm
#76
#82
Boa!
Também ´vou propôr aos sindicatos que a greve seja antecipada.
Acabou-se a palhaçada!
BRAS
BRAS
– Brigadas Revolucionárias Anti Sócrates
BRAS
– Estamos a combater pela democracia!
BRAS
– Estamos a defender a Escola Pública!
BRAS – Acabou-se o Ministério! Queremos um governo sério!
BRAS
– Escravatura era dantes! Devemos mudar os governantes!
Dezembro 11, 2008 at 8:11 pm
Acabei de ver o Miguel Sousa Tavares na tvi…
Com que então o senhor pensa que nós não queremos ser avaliados!
E para ele uma avaliação sem quotas é uma avaliação a brincar!!!
Até comparou a avaliação dos alunos com a dos professores…
😡
Dezembro 11, 2008 at 8:13 pm
Não vejo a TVI às 5ªs feiras.
Dezembro 11, 2008 at 8:13 pm
Entretanto, a «esmagadora maioria» dos docentes da Secundária com 3º Ciclo do Ensino Básico da Sé, na Guarda, decidiu suspender o Processo de Avaliação de Desempenho «até que se proceda a uma revisão concertada do mesmo, que o torne exequível, justo, transparente, ou seja capaz de contribuir para uma escola pública de qualidade», referem num abaixo-assinado enviado à tutela. Esta posição de «veemente desagrado» face ao actual modelo foi subscrita, por unanimidade, pelos Departamentos Curriculares da escola.
fonte: http://www.ointerior.pt/home/artigo.asp?id=116
Dezembro 11, 2008 at 8:13 pm
#80 Teresa,
O que essa senhora possa dizer não tem explicação!!!! Nunca teve!!!
Dezembro 11, 2008 at 8:13 pm
#90 jurema
eu não ouço essa besta
BRAS – “Glória ou Morte”
Dezembro 11, 2008 at 8:16 pm
Pessoal
Estava em zapping e fui dar com aqueles comentários!
Mas às vezes temos que saber o que é que esta gente diz para percebermos o que se passa à nossa volta…
Dezembro 11, 2008 at 8:16 pm
Gostava de ter um pouco de mais ciência para compreender como é que bestas como o MIguel Sousa Tavares tem tanto tempo de antena para falar do que revelam nada saber. Como é que numa cultura de tanta falta de competência e profissionalismo se pretende avaliar professores? Isso é supor que há pessoas com competência e capazes de avaliar outras, mas se assim fosse não estaria o ensino um pouco melhor? É mesmo impossível paciência para esta gente.
Dezembro 11, 2008 at 8:19 pm
E não sei de onde é que veio o BRAS, mas apoio!!
Gente desta não interessa a ninguém!!!!
Dezembro 11, 2008 at 8:19 pm
Pedido de esclarecimento.
A não entrega dos OI é assim tão eficaz?
O 2 diz que não havendo acordo prevalece a posição dos avaliadores (PCE). E se ele definir objectivos para os avaliados? Tipo objectivos gerais para os professores da escola? Bem sei que sempre se pode não fazer a auto-avaliação.
Já li o que a anhenriques, #8 transcreveu, no profblog e já o recebi no meu email. Mas, desculpem a ignorância, não percebo porque é que recusando-se o avaliador a ser avaliado inviabiliza o processo de avaliação.
Alguém está com paciência para me explicar?
Os avaliadores podem pedir a demissão, mas não tem de ser aceite para ser efectiva?
Também sei que tudo isto atrasa o processo e de atraso em atraso o tempo vai passando.
Dezembro 11, 2008 at 8:19 pm
#90
é que se o MST pensasse cuidadosamente podia formular a pergunta assim: então uma avaliação em que se sabe que a maioria não tem hipótese de chegar ao topo que motivação produz nos avaliados? é que no sector privado não chegam todos ao topo porque nem todos fazem as tarefas do topo. No caso dos professores, um com 1 ano ou outro com 30 anos de profissão, ambos dão aulas. Olha que carago!
Dezembro 11, 2008 at 8:20 pm
#84 e #93
Isto realmente ultrapassa as raias do surreal!!!
Temos de endurecer e muito a nossa luta mas cada vez mais a dita senhora vai tentando dividir os professores.
Vou ver se como qq coisa que isto até me tira o apetite. Até logo.
Dezembro 11, 2008 at 8:21 pm
Se é para o insulto, não posso também de deixar dar o meu contributo. Essa cavalgadura do MST. Ora aí está. Ainda é melhor do que insultar os árbitros que roubam o Sporting.
Dezembro 11, 2008 at 8:21 pm
E o meu apoio a BRAS!!!
🙂
Dezembro 11, 2008 at 8:21 pm
Ontem informei que o Rui Reininho elogiou muito o sr sousa, que é elegante e ficou em 6º no ranking do ken, e denegriu os profs. Antes de comprarem cd’s para oferecer no Natal vejam lá se não é deste moço!
Dezembro 11, 2008 at 8:23 pm
Colegas:
alinho numa greve durante uma semana. Que se lixe o resto! Acima de tudo, a NOSSA DIGNIDADE.
Também estou aberta a outra qualquer forma de luta desde que cause o impacto que queremos.
Já estou por TUDO, MENOS DEIXAREM-NOS DERRUBAR.
Dezembro 11, 2008 at 8:24 pm
O MST é um caso perdido. Nem vale a pena perder tempo com ele.
Encasquetou, há não sei quanto anos, que os professores são uns malandros e parece que é de ideias fixas. Deixá-lo.
Dezembro 11, 2008 at 8:26 pm
Estou de acordo! Dia 19 é tarde demais! Tem de ser no início de Janeiro e pelo menos uma semana!
Dezembro 11, 2008 at 8:26 pm
nem comentem esse gajo…
nao vale a pena gastar energias com o moço…
façam como eu ,,, não o ouçam
Dezembro 11, 2008 at 8:28 pm
Não se preocupem com os fura-greves (uns por opção política outros por necessidadea monetárias), porque se houver cerca de 50% a fazer greve todos os dias, quero ver qual MLR, qual Sócrates, qual carapuça!
Eu faço greve e não estou a olhar para o lado a ver se os outros a fazem.
E a ideia de greve durante uma hora todos os dias? Já foi digerida?
Dezembro 11, 2008 at 8:31 pm
Pessoal
Greve de uma semana e mais nada. Eu faço.
Dezembro 11, 2008 at 8:32 pm
A minha dignidade profissional não tem preço.
Dezembro 11, 2008 at 8:32 pm
greves=
– alunos vão para os cafés
– pais nem se beliscam
– funcionarios não stressam com barulho
– estado ganha milhões de euros
– OS PROFESSORES PERDEM os seus víveres
NÃO EXISTEM OUTRA FORMA DE LUTA SEM SER GREVES??? as greves só resultam nas empresas onde o patrão perde dinheiro
– que tal publicidade a favor dos profs na comunicacao social? tv radios jornais
– que tal uma brutal campanha de esclarecimento sobre a degradação da escola publica?
– que tal mais uma manif
– que tal contratar um gajo tipo “grande advogado” para embargar umas coisitas?
– etc etc
Dezembro 11, 2008 at 8:33 pm
-Bras – “Glória ou Morte”
Bora enviar mail ao cuidado do Mário Nogueira a pedir um endurecimento da luta e a antecipação da greve para o 1º dia de aulas do 2º período por 5 dias.
mail da fenprof
fenprof@fenprof.pt
Bras – “Glória ou Morte”
Dezembro 11, 2008 at 8:34 pm
#111 Prof
Os pais beliscam-se sim.
Um dia pode não os beliscar grande coisa, mas uma semana belisca a sérios.
Dezembro 11, 2008 at 8:34 pm
Será que é preciso algum dossier, para resumir os pontos a discutir para a avaliação dos professores se realizar de forma séria ainda este ano?
Então a apresentação de um modelo para negociação precisa de mais do que 1 folha A4?
Então este ministério e o próprio governo quando apresenta os seus projectos, não o faz de forma idílica em folhas A5?
Depois quando vem o resto é que é pior.
Mas a proposta apresentada é a que está no sítio da Fenprof e foi essa, que a ministra ironizou.
Dezembro 11, 2008 at 8:37 pm
Sugestão de leitura
“Na verdade, foi drasticamente diminuída a autoridade dos professores e da escola, o que reduziu o seu papel de incentivador da mobilidade social e reforçou os velhos constrangimentos da origem social dos alunos. Do ponto de vista intelectual, renunciou-se a entender a verdadeira influência que a escola e, em especial, os professores podem ter na redução das desigualdades sociais de partida, sob a preguiçosa alegação de que não seria possível isolar o papel da qualidade da escola e dos docentes nos resultados dos alunos. Ignoram-se, assim, os formidáveis progressos que os sofisticadas métodos estatísticos têm permitido realizar nos últimos 15 anos no esclarecimento deste problema. Este argumento está sempre presente: ora quando se trata de contestar os rankings das escolas, ora quando se pretende negar a importância dos resultados dos alunos na avaliação dos docentes.
Esta postura, este cansaço político e intelectual, conduziu ao monstruoso e ineficaz sistema de avaliação que agora é contestado na praça pública, contribuindo, assim, com mais um passo, para a desqualificação do sistema de ensino e o agravamento das insuportáveis desigualdades que ele comporta.
Uma avaliação simples e focada no acréscimo dos resultados dos alunos é a solução que se impõe.”
Pelo menos, aprendam a ler…
Dezembro 11, 2008 at 8:38 pm
#108 Pedro
Gostei dessa ideia de greve de uma hora todos os dias!!!!
Greve por tempo indeterminado de uma hora todos os dias, sem aviso da hora da greve…
Seria o caos!!!! 😎
E com aviso seria o caos na mesma…
Dezembro 11, 2008 at 8:38 pm
#http://raivaescondida.wordpress.com/2008/12/11/bras-brigadas-revolucionarias-anti-socrates/
Bras – “Glória ou Morte”
Bora enviar mail ao cuidado do Mário Nogueira a pedir um endurecimento da luta e a antecipação da greve para o 1º dia de aulas do 2º período por 5 dias.
mail da fenprof
fenprof@fenprof.pt
Bras – “Glória ou Morte”
Dezembro 11, 2008 at 8:38 pm
Greve de uma hora é treta!
Não resulta e só nos desgasta a nós!
Não se pode aplicar a todos os níveis de ensino.
Caramba!
Deixem-se de falinhas mansas!!!
Deixem-se de grevezinhas
Façamos
G R E V E
BRAS
Pela dignidade!
Vale mais morrer de pé do que viver de joelhos!
Dezembro 11, 2008 at 8:40 pm
#117 raiva
Envia também a sugestão do Pedro!!!
Greve de uma hora todos os dias…
Dezembro 11, 2008 at 8:40 pm
G R E V E
Vale mais morrer de pé do que viver de joelhos!
BRAS
Dezembro 11, 2008 at 8:40 pm
Uma outra hipótese de luta pode basear-se no estrito cumprimento da lei.
É suposto nas reuniões de avaliação aprovar-mos as classificações propostas pelos colegas, sem exigir-mos conhecer os seus fundamentos. Pois bem, vamos passar a exigir que todas as classificações sejam devidamente fundamentadas! Claro que depois das 2 horas de reunião se classificaram não mais de meia dúzia de alunos. A reunião terá de continuar 48 horas depois. Aí repete-se o procedimento. Quando se esgotarem as horas previstas para a realização de reuniões só aceitamos reunir com a garantia de pagamento de horas extraordinárias.
Isto não é uma greve, é tão só cumprir com zelo o que está legislado. Não tem custos económicos, unicamente penaliza o início das férias, mas é garantido que não há pautas por muito tempo!
Dezembro 11, 2008 at 8:42 pm
Lá em cima disse o amigo Felix, e eu concordo:
Lamento informar, mas isso de “greve por horas”, não tem impacto nenhum, não é possível aplicar em todos os ciclos e graus de ensino, não serviria para mais nada a não ser dar cabo de nós mesmos em lume brando.
Só por masoquismo se faria uma grve dessas.
Portanto proponho e já mandei mail aos sindicatos a pedir que antecipem a
G R E V E!
Vale mais morrer de pé do que viver de joelhos!
BRAS
Dezembro 11, 2008 at 8:43 pm
Colegas e amigos,
O ministério, que não é nosso, continua prepotente apesar de todas as nossas lutas.
Acho que as escolas, digo, todos os professores das escolas deviam recusar-se a serem avaliados desta forma, mas sem medo. Seríamos mais de cem mil, imaginem, cem mil processos, cem mil intimidações.
o aparelho pidesco do ministério não teria assim tantos agentes para porem em prática tanto processo. Bem haveria um aspecto positivo para Portugal – desceria a taxa de desemprego pois far-se-iam muitas novas contratações para inspecções…
Dezembro 11, 2008 at 8:46 pm
Colegas
Faço-vos um apelo!
Não inventem formas de luta que nos desgastem a NÓS!!!
Vamos fazer uma Luta que desgaste a ELES!!!
Vale mais morrer de pé do que viver de joelhos!
BRAS
Dezembro 11, 2008 at 8:47 pm
Não esmorecer, para vencer, o MN surpreendeu-me pela positiva. A luta tem que ir até ao fim. Até às legislativas se preciso for.
Dezembro 11, 2008 at 8:49 pm
Vou a um Plenário em Braga, na Escola Secundária Alberto Sampaio. Vamos discutir e definir novas estrtégias de LUTA. Se houver novidades depois partilho-as…
Um abraço e até logo
Dezembro 11, 2008 at 8:51 pm
Paco:
Com o devido respeito, mais vale fazer greve de um semana ou por tempo indeterminado do que andar com ideias que não resolvem nada e não se podem aplicar em todas as situações.
Conto-lhe o que sucedeu numa reunião onde estive presente:
Havia indicações do PCE para se apontarem as percentagens de melhoria dos resultados dos alunos (antes do simplex). Eu recusei-me a indicá-las. Quando o PCE soube, ameaçou os rofessores de que mandaria repetir a reunião até que as percentagens fossem indicadas. A reunião repetiu-se. Recusei-me de novo a indicá-las. Pois houve colegas que se indignaram porque não estavam para aquilo e porque tinham família, porque coiso e tal e queriam era que eu indicasse as percentagem.
Por isso não acredito nesses estratagemas de prolongar reuniões de avaliação.
Dezembro 11, 2008 at 8:52 pm
Eu quero é que se faça uma grande greve, seja ela qual for!!!!
Dezembro 11, 2008 at 8:53 pm
A todos os docentes que discordam do modelo. RECUSA é a única atitude coerente. Mesmo que perspectivem uma avaliação dentro das cotas de MB ou EXC. de que vale a distinção num modelo ao qual não reconhecem qualidade? Seria a mesma coisa que uma medalha de bost.a.
Bem, vou para o Plenário, até logo
Dezembro 11, 2008 at 8:54 pm
Ouviram ontem o Medina Carreira ?Ele disse que a ministra está completamente equivocada.Ele não percebe porque ela quer ter bons professorespois mesmos com os melhores professores do mundo, nas aulas sem disciplina não consegue ensinar nada .Ele não percebe porque se lembraram de se virar contras os professores ,deveriam ter pensado em repôr a ordem e a disciplina nas escolas.
Aliás ele acha (como eu )que tantas desigualdades,com tanta pobreza,com tanta falta de valores morais na nossa classe política ,isto vai “estourar” ,tal como já acontece na Grécia…
Dezembro 11, 2008 at 8:55 pm
Uma sugestão:
“O que se esperava” devia figurar no topo do blogue, para os comentários desta noite terem um mais fácil seguimento…
Dezembro 11, 2008 at 8:57 pm
Greve às avaliações do 1º Período.
A cada reunião falta a penas um professor!
São marcadas 48h depois… falta outro professor.
Dezembro 11, 2008 at 8:57 pm
“130 anamaria
Estou á espera que o google video não me bloqueie o vídeo que lá coloquei para ver se o coloco na net à disposição de todos os interessados
Dezembro 11, 2008 at 8:59 pm
Parece-me que há colegas que ainda não entenderam minimamente o povo que somos e o governo que este mpovo merece.Os que escrevem comentários contra os prof. e contra eles vociferam na tv,não são paus-mandados do PS.São o povo que temos.Um povo de analfabetos e onde impera a invejazinha.Inveja contra aqueles que estão melhor um pouco.Que ganham mais um pouco,se de forma honesta,etc.etc.Para este “povo” o bem é fazer bair os n´veis para o mais baixo.É isto que temos.O mal não está só noPS,está também no PSD=PS.Só que está oposição O mal de tudo isto está no povão.O mal está no analfabetismo.Tudo o resto são tretas. Um povo culto nunca votaria num PS ou PSD destes.
Dezembro 11, 2008 at 8:59 pm
Rosa Medina:
Leia o que escrevi em #127. Aplica-se a essa situação também.
Dezembro 11, 2008 at 9:00 pm
#132 rosamedina
Esse tipo de greve já deu resultados no tempo do Roberto Carneiro até que ele alterou a lei. Agora a reunião do conselho de turma pode reunir-se e entregar a pauta mesmo só com um professor.
Dezembro 11, 2008 at 9:01 pm
Mário Nogueira na RTPN às 21:00
e na SIC N às 22:00
Dezembro 11, 2008 at 9:03 pm
# 135
Tem toda a razão mas não se pode agradar a todos. Os queixosos quando confrontados calam-se… falo por experiência própria.
Dezembro 11, 2008 at 9:05 pm
# 136 Raiva,
ou estou muito enganada ou tem de deixar um atestado médico de longa duração e a pauta das notas???
Dezembro 11, 2008 at 9:05 pm
CONCORDO com O BRAS
Eu não desisto,
Eu não faço.
Eu vou dar aos CEFs positiva a todos!
Depois mando a pauta à lurdecas.
Dezembro 11, 2008 at 9:08 pm
#131 teresa
Também concordo que este post estivesse no top..
Dezembro 11, 2008 at 9:11 pm
BB vais à Alberto Sampaio?
Dezembro 11, 2008 at 9:12 pm
Amigo Pedro, finalmente alguém que apoia a ideia de greves por horas. Aprovo essa hipótese e também penso que seria uma confusão total e com menos desgaste a todos os níveis. Imaginemos que todos os dias, por tempo indeterminado, parávamos uma ou duas horas por dia.
Dezembro 11, 2008 at 9:13 pm
Agora a sério
Já alguém pensou pôr uma bomba? (pequenininha)…
Um simples cocktail Molotov?
Ele não compra os professores (também não nos venderíamos), mas… ainda lhe calha a lotaria de Natal.
Com estes políticos, as ruas de Lisboa parecem um asseio!!!
Dezembro 11, 2008 at 9:14 pm
rtpn
MN
Dezembro 11, 2008 at 9:18 pm
Há algum exagero da plataforma.
Hetero/Co/Auto-avaliação, isto não funciona.
Dezembro 11, 2008 at 9:26 pm
simpático, cordato, pouco comunista :)… sem chavões
gostei…
Dezembro 11, 2008 at 9:30 pm
Não vi o MN.
Estou a ver agora o Manuel Carvalho, percebe do assunto. Tem noção da fonte dos problemas, o concurso para PT.
Dezembro 11, 2008 at 9:52 pm
Greve a partir de 5 de Janeiro!!
Se depois de um dia de greve a ME admite a substituição do modelo…
Enviei mail à Fenprof.
Dezembro 11, 2008 at 9:57 pm
Também já enviei à Fenprof a minha opinião: antecipar a greve e por quanto tempo for preciso. Que se lixe!A miinha dignidade acima de tudo!
Dezembro 11, 2008 at 10:01 pm
APELO AOS PROFESSORES
NÃO ACEITEM AS CONDIÇÕES DO ME E DO 1º MINISTRO.SE O FIZEREM, NÃO TARDA NADA ESTAREIS NUMA SITUAÇÃO PIOR DO Q A Q TINHAM OS PROFS DURANTE O ESTADO NOVO, COM A AGRAVANTE DE AGORA NEM SEQUER SEREM RESPEITADOS COMO ERAM OS PROFS DE ENTÃO. NÃO SUPORTO VER A CLASSE DOCENTE SER TÃO VERGONHOSAMENTE CALUNIADA POR ESTA GENTE SEM COMPETÊNCIA. DE REPENTE, NESTE PAÍS TODA A GENTE SE ACHA ESPECIALISTA EM EDUCAÇÃO. SE AS PESSOAS SONHASSEM O QUE É SER PROF NOS DIAS DE HOJE, DE CERTEZA QUE NÃO DIRIAM TANTO DISPARATE. NÃO CEDAM, PQ SE O FIZEREM VÃO SER O CAIXOTE DO LIXO DA SOCIEDADE DURANTE O RESTO DA VOSSA VIDA PROFISSIONAL. VÃO SER ACUSADOS, AINDA MAIS DO QUE JÁ O SÃO HOJE, DE TUDO E MAIS ALGUMA COISA.
Dezembro 11, 2008 at 10:03 pm
Uma semana de greve logo no início de Janeiro, com uma manifestação em Lisboa à sexta-feira.
Dezembro 11, 2008 at 10:03 pm
Também estou a favor de uma greve de uma semana mas na 2ª semana de janeiro, pois é necessário ter tempo na escola para conversar com os outros colegas e sobretudo explicar bem aos alunos e encarregados de educação os motivos da nossa luta.
Confesso que também já ando saturado destas pretensas negociações e o que vemos lá fora (Grécia, Itália, Espanha, França) é que isto com falinhas mansas não vai lá.
What is the use of living, if it be not to strive for noble causes and to make this muddled world a better place for those who will live in it after we are gone?
Dezembro 11, 2008 at 10:13 pm
LERAM AS DECLARAÇÕES DA DEPUTADA ZITA SEABRA À TSF? SERÁ Q A SUA POSIÇÃO SE DEVE AO FACTO DO M.N SER DO PARTIDO Q É?
Dezembro 11, 2008 at 10:29 pm
Fenprof e FNE agora na sic noticias
Dezembro 11, 2008 at 10:34 pm
#103, disse:
“Ontem informei que o Rui Reininho elogiou muito o sr sousa, que é elegante e ficou em 6º no ranking do ken, e denegriu os profs. Antes de comprarem cd’s para oferecer no Natal vejam lá se não é deste moço!”
É por aí o caminho. Olho por olho e dente por dente.
Quem se mete com os professores, leva.
Deste moço, nem cassete pirata!
Dezembro 11, 2008 at 10:53 pm
Greve dia 19? É ridículo reagir tão tarde. Para contestar mais esta reunião negocial, que nunca serve para negociar nada mas apenas para o povinho ver que o ME até ouve os sindicatos (que bonzinhos….) era já greve na próxima semana.
A opinião pública fica mal impressionada com greves? Temos pena. Antes isso, a passar o resto da minha carreira de professora maltratada e desrespeitada por todos, que é o que vai acontecer se não formos à luta! É nas escolas que ela tem que ser travada. Os sindicatos sozinhos não conseguem fazer nada. Todos juntos, nós podemos fazer tudo!
GREVE JÁ!
GREVE ÀS AVALIAÇÕES!
E também acabo de aderir ao BRAS!
Dezembro 11, 2008 at 11:00 pm
#75 Fernanda 1
subscrevo excepto a duração da greve por uma semana. por vários motivos e não apenas o económico. além de que é um factor desmoralizador e desmobilizador, acho eu. a ideia de uma greve de uma semana separa mais do que une.
uma greve geral logo no início do período e marcação de nova marcha da indignação. eu apontava para dia 6, terça-feira. era a nossa prenda de reis:)
e aviso de manif lá para 15. dávamos-lhe uma semana.
acreditem,morriam de susto 😉
Dezembro 11, 2008 at 11:25 pm
157 grande ideia
Dezembro 11, 2008 at 11:35 pm
Concordo com a Fernanda. Não devemos optar por formas de luta que virem os pais contra nós. Isto é o que o ministério anseia.Aliás se bem se lembram no início da nossa luta e com a ajuda de alguns boys da comunicação social quase conseguiram. Neste momento a maioria das pessoas de boa fé já perceberam o que está em causa.
A luta tem de continuar até ao fim pois os governos passam mas se ficarmos com esta herança teremos de viver com ela até ao fim.
RESISTIR É PRECISO
Dezembro 11, 2008 at 11:42 pm
#158
peço desculpa se já alguém havia proposto o que eu propus mas parece-me bem.
estamos quase lá.revejam tróia.
Dezembro 12, 2008 at 12:02 am
#132
Creio que isso não é possível. Depois de numa dada altura, em que alguma greves foram feitas assim, penso que houve alterações à lei .
Dezembro 12, 2008 at 12:34 am
[…] O Que Se Esperava Professores: ministra e sindicatos sem acordo Greve de dia 19 de Janeiro mantém-se, assim como todas as outras formas […] […]
Dezembro 12, 2008 at 1:00 am
Já há notícias do Plenário Distrital de Professores de Viana do Castelo? …
Dezembro 12, 2008 at 1:06 am
COMO ESTOIRAR COM A AVALIAÇÃO
As boas ideias são para circular, e eu já fiz a minha parte.
As boas ideias são para publicar em todos os lugares possíveis, e aqui se dá um contributo para isso.
Que volta podemos dar relativamente aos colegas que foram obrigados, logo no início do ano, a apresentar os objectivos individuais?
Como estoirar com a avaliação burocrática sem cometer ilegalidades?
1. Há cerca de 140 mil professores. Com excepção dos membros dos PCEs, que ou não são avaliados ou sê-lo-ão pelas DREs, todos os outros dispõem da liberdade e da responsabilidade de recusarem ser avaliados.
2. Essa recusa aplica-se aos não titulares e aos titulares, aos que o são de facto e aos que o são em comissão de serviço.
2. Aplica-se também aos coordenadores de departamento.
3. De acordo com o decreto-lei 15/2007 e o decreto regulamentar 2/2008, um professor que recuse ser avaliado não pode progredir na carreira nesse ano.
4. Não existe mais nenhuma penalização prevista. Como a esmagadora maioria dos docentes não progride este ano na carreira, a penalização é residual.
5. Está nas mãos de todos os professores – porque todos têm o estatuto de avaliados -, recusarem ser avaliados.
6. Não é necessário que os avaliadores recusem avaliar os colegas. Se o fizerem podem estar a incorrer numa violação dos direitos profissionais, visto que faz parte dos conteúdos funcionais dos professores titulares a avaliação dos colegas.
7. Quando o ME e algumas DREs – em especial aquela do Norte -, ameaçam com processos disciplinares estão a referir-se apenas aos avaliadores que recusam avaliar os colegas.
8. Como provei atrás, para estoirar com o modelo burocrático não é necessário que os avaliadores violem conteúdos funcionais.
9. Basta que os avaliadores, à semelhança dos não titulares, recusem ser avaliados.
10. E desta forma simples, o modelo estoira. O ME sabe disse. A ministra também. Por isso é que ela está acabada. O Pedreira também sabe. Todos sabem. E nós também sabemos. É um segredo de Polichinelo.
In Profblog.
http://www.mobilizacaoeunidadedosprofessores.blogspot.com/2008/12/como-estoirar-com-avaliao.html
PS: Como vão decorrer reuniões de avaliações, poderíamos colocar a circular um abaixo assinado, em que os professores se vinculavam, perante todos os seus colegas, que não entregariam nenhuns O.I. Naturalmente, assinava quem estivesse de acordo.
Passem a Palavra! Divulguem a todos os seus contactos!
Dezembro 12, 2008 at 3:10 am
Por altura das moções, desenhámos este texto para pedido de escusa da avaliação dos alunos. Como o “simplex” ainda não foi publicado em DR, agradece-se informação sobre esta possível actuação.
Obrigada
AMSC
Texto de pedido de escusa da avaliação dos alunos para incluir nas actas dos conselhos de turma de avaliação.
Seria conveniente que todos os professores também subscrevessem pedidos de escusa semelhantes, colectivamente nas equipas pedagógicas ou, caso tal não seja possível, individualmente, pois todos nós estamos obrigados a fazê-lo. Se não o fizermos, essa nossa omissão poderá ser considerada falta grave para efeitos disciplinares.
Se o pedido de escusa for individual, basta substituir no último parágrafo “os docentes do Conselho de Turma do_____ vêm” por “o (a) signatário/a vem”.
Pedido de escusa da avaliação dos alunos
1- Nos termos da alínea c) do n.º 1 do artigo 18.º do Decreto Regulamentar n.º 2/2008, de 10 de Janeiro, na avaliação do desempenho docente, por parte do órgão de direcção executiva, será tido em conta o progresso dos resultados escolares dos alunos.
2- Deste modo, a avaliação dos alunos irá influir na avaliação dos seus professores, passando estes a ser parte interessada na avaliação daqueles, o que coloca em causa o princípio da imparcialidade consignado no artigo 6.º do Código do Procedimento Administrativo (CPA).
3- Nos termos do artigo 44.º do referido Código nenhum titular de órgão ou agente da Administração Pública pode intervir em procedimento administrativo quando nele tenha interesse.
4- O artigo 45.º do CPA determina no seu n.º 1 que quando se verifique causa de impedimento em relação a qualquer titular de órgão ou agente administrativo, deve o mesmo comunicar desde logo o facto ao respectivo superior hierárquico ou ao presidente do órgão colegial dirigente, consoante os casos.
5- Nos termos do n.º 1 do artigo 48.º do CPA o titular de órgão ou agente deve pedir dispensa de intervir no procedimento quando ocorra circunstância pela qual possa razoavelmente suspeitar-se da sua isenção ou da rectidão da sua conduta.
6- A omissão do dever de comunicação, a que alude o n.º 1 do artigo 45.º, constitui falta grave para efeitos disciplinares.
7- Nos termos do Artigo 266.º da Constituição da República Portuguesa os órgãos e agentes administrativos estão subordinados à Constituição e à lei e devem actuar, no exercício das suas funções, com respeito pelos princípios da igualdade, da proporcionalidade, da justiça, da imparcialidade e da boa-fé.
Tendo em conta o exposto, os docentes do Conselho de Turma do _____ vêm / o (a) signatário/a vem, por este meio, apresentar o seu pedido de escusa da avaliação dos alunos da turma nos termos do n.º 1 do artigo 45.º do CPA.
Dezembro 12, 2008 at 9:08 am
Concordo. Não há mal nenhum em não ser avaliado. Não se progride. Quem é que não se importa de não progredir? É quem está no topo da carreira. Daí que sejam os principais instigadores desta perturbação. Os escalões 5, 6 e 7 querem avaliação! Compreende-se. Sabendo que têm qualidade, podem alcançar bons desempenhos e progredirem mais depressa. É uma chatice para quem deseja que fique tudo como está. Pois é!