Se dúvidas existiam de que há profunda má-fé nesta pseudo-fase negocial entre o ME e a Plataforma, elas ficaram desfeitas hoje com a forma como o Ministério procurou impor o seu calendário, sem anuência dos seus interlocutores.
Há que perceber mesmo nas linhas, porque a subtileza do SE Pedreira está longe de obrigar a ir às entrelinhas.
O único objectivo de tudo isto é, tendo a Plataforma recuado de forma estratégica em relação à sua posição aparentemente irredutível, procurar provocar professores e sindicatos para uma radicalização que se considera vantajosa em termos de opinião pública.
O ME não que verdadeiramente negociar mas, isso sim, através de diversas manobras de diversão, empurrar os sindicatos para uma reacção epidérmica, destinada a ser rapidamente apontada como «radical» e instrumentalizada do ponto de vista «político-partidários».
Mandam o Sócrates 2 (a.k.a Pedro Silva Pereira) ou o ex-ministro da Educação Santos Silva falar, fazendo coro com o SE Pedreira, mobilizam dois ou três opinadores residentes da araça para apontarem o dedo e encomendam-se umas notícias de primeira página.
A estratégia parece-me clara, resta saber se há a calma suficiente para a suportar de forma estóica e, como no judo, aproveitar o ímpeto do adversário para o derrubar.
Era bom que a Plataforma levasse alguma coisa na manga para a reunião, daquelas que desarmasse a estratégia ministerial. Nem que fosse uma prenda de Natal, bem embrulhadinha em papel brilhante. Fosse o que fosse. Sempre com um sorriso nos lábios e deixando o ar carrancudo para quem não parece sequer saber sorrir em público.
Não nos deixemos enganar: neste momento o que o ME mais quer é provocar divisão e desorientação, de modo a provocar uma reacção da outra [nossa] parte. Acredito mesmo que o tom da reunião de dia-11-que-era-para-ser-10-e-antes-15 será de molde a provocar a ira.
Os mails da DGRHE são instrumentais e sintomáticos a esse respeito: nada no DR 2/2008 atribui a este organismo o papel que está a desempenhar. Nada obriga os Conselhos Executivos a sequer considerar como válidas as suas instruções e pressões.
Deveria ser o CCAP a fazer isso, mas está a recuperar do estado de coma em que entrou há alguns meses, não se sabendo se vai voltar verdadeiramente à vida sem ser mero autómato. Mas, de qualquer forma, deveria ser o CCAp a acompanhar e monitorizar o processo de avaliação.
Não a DGRHE, através de mails não assinados.
Mas tem sido esse o meio usado pelo ME para intimidar e, indirectamente, provocar a fúria dos docentes
Ceder a essa tentação a essa tentação seria fazer o jogo do adversário.
Dezembro 9, 2008 at 9:45 pm
Exactamente, Paulo.
Os professores cultivam a paciência no trabalho diario com crianças e jovens. Uma paciência “saudável”.
Infelizmente, neste caso, são adultos de corpo mas de bibe e xuxa no pensar e no comportamento. E com grandes responsabilidades.
Dezembro 9, 2008 at 9:52 pm
Eu deixei de compreender a estratégia deste ministério…
não percebo o que pretendem
às vezes penso que estão completamente desorientados, outras penso que devem estar a preparar algo de ainda pior…
não sei…
mas nós, que somos pessoas sãs, devemos manter-nos no nosso posto e defender a nossa posição.
só tenho medo do medo que sentem os presidentes das nossas escolas. Bem precisam de nós…
Dezembro 9, 2008 at 9:55 pm
O Ministério da Educação e o Governo vão ganhar o braço de ferro com os professores. O ME vai forçar a avaliação e acenar com modificações futuras no ECD e no próprio modelo de avaliação. Pode prometer tudo porque nessa altura já MLR não estará no governo. O tempo corre a favor do governo. A exigência da suspensão deste modelo será confundida com a recusa da avaliação de desempenho pela opinião pública.
A única forma de derrotar o governo nesta matéria seria a não entrega dos objectivos individuais de uma forma massiva. Mas aqui a cobardia vai falar mais forte. Nem 10000 professores optarão por este cenário. E o governo vai ganhar. Não havará golpe de judo ou postura estóica que inverta este estado de coisas.
Dezembro 9, 2008 at 9:57 pm
Acho que mais de 10.000 professores farão isso, se tal lhes for explicado convenientemente.
Acho mesmo que um número muito maior o fará.
Dezembro 9, 2008 at 9:59 pm
Estou com a Reb.
Não percebo o governo.
Mas eu acho que eles vão ceder. Já reparam na borrada provocada pela divisão da carreira. Não são loucos.
Dezembro 9, 2008 at 9:59 pm
tb acho, paulo!
acham que a plataforma vai acabar por ceder a uma simplificação tão simplificada do simplex que pareça quase impossivel de rejeitar?
ai, espero que não caiam nessa
Dezembro 9, 2008 at 10:03 pm
Para uma verdadeira avaliação dos professores… à entrada da profissão, tipo médicos:
Click to access Proposta%20Regulamento%20PNS%20-%20IM2009.pdf
Porque é que, apenas, os professores, entre as profissões mais qualificadas, recusam a prova de ingresso?
Dezembro 9, 2008 at 10:05 pm
Já me aborreci com isso o suficiente, estou farto de dizer que não é são negociar com idiotas: só há uma forma de erradicar a peste, que é erradicá-la.
Seja como for, eu não mudo, nada neste assunto me fará mudar. Greves e pedras, que é o que merecem. Há demasiado tempo. Por isso, e não só, teremos que cobrar juros.
PIM!
Dezembro 9, 2008 at 10:08 pm
Será verdade que neste século uma Ministra minta tanto e não quer saber verdadeiramente do futuro do País e o Sócrates ainda anda armado em pavão?
*MariaLurdesRodriguesNãoTemVergonhanacara.
Dezembro 9, 2008 at 10:09 pm
Ou como os diplomatas:
http://www.min-nestrangeiros.pt/mne/ccdiplomata/
os magistrados:
http://www.cej.mj.pt/cej/forma-ingresso/ing-formacao.php
Dezembro 9, 2008 at 10:14 pm
não somos cobardes
pelo menos um terço dos profs acompanhará os sindicatos até ao fim
Dezembro 9, 2008 at 10:14 pm
Esta senhora, insiste em provocar constantemente os Professores:
http://defenderoquadrado.blogs.sapo.pt/413004.html
E manipula muitas cabecinhas que aí estão. Ao que parece é médica
Dezembro 9, 2008 at 10:14 pm
#7 DA
mas não fazem os professores estágios que lhe conferem habilitação profissional? Não percebo que raio de ideia é essa de um exame para ingressar na carreira! Os estágios não têm exames? Não há um orientador? Poucas são as profissões que, após a conclusão da licenciatura, requerem mais dois anos de trabalho específico para ser considerado profissional.
Dezembro 9, 2008 at 10:14 pm
A Maria desapareceu?
Dezembro 9, 2008 at 10:14 pm
Fafe, eu sei o que sentes. Às vezes tb me sinto assim…apetece-me ser criança e desatar a atirar ovos 🙂
mas temos que ter alguma estratégia, não achas?
senão comem-nos vivos…
Dezembro 9, 2008 at 10:16 pm
Meus amigos, o que é preciso é não esmorecer a luta (temo pelo que farão os sindicatos), se a controvérsia continuar abertamente e em público, será a própria assembleia da república a acabar com isto (o que seria a saída mais airosa para o senhor Sócrates, pois dir-se-ía obrigado. Este Modelo e este ME não têm futuro nenhum.
Dezembro 9, 2008 at 10:16 pm
Olá, Fafe!
Comece a pensar me invadir – quiça sozinho – a 25 de Outubro! Já não há guerreiros que gostem de lutas demoradas…
😆
Dezembro 9, 2008 at 10:16 pm
E cada vez mais convicta fico que isto não vai lá sem uma revolução a sério.
Dezembro 9, 2008 at 10:16 pm
A coisa está negra!!!
Eles não desistem.
Tem razão, Paulo, estão mesmo a PROVOCAR com todas as letras, a fazer saltar a tampa a qualquer um.
Há que saber resistir às provocações, mas às vezes não é fácil.
Dezembro 9, 2008 at 10:17 pm
Digo, “a pensar em invadir”. Ups!
Dezembro 9, 2008 at 10:17 pm
Não consigo comentar!
Dezembro 9, 2008 at 10:17 pm
Desculpem lá mas estou um pouco farta de paninhos quentes. Há aqui alguém preocupado com o que o ME tem na manga, o que quererão a seguir, o que, o que…?
Nesta altura eu não quero saber para nada das possíveis intenções do ME. E tivesse eu alguma palavra a dizer só me sentaria à mesa das conversações depois do ME ASSUMIR a suspensão deste modelo.
Dezembro 9, 2008 at 10:19 pm
DA – Acrescente lá também os deputados da nação e os eus exemplos de cidadania e grande responsabilidade.
Dezembro 9, 2008 at 10:19 pm
DA – Acrescente lá também os dep***dos da nação e os seus exemplos de cidadania e grande responsabilidade.
Dezembro 9, 2008 at 10:20 pm
# 15
Pois eu não temo pelos sindicatos. Penso que eles estão firmes e ficaram escaldados com o memorando.
Temo pelos PCE e por muitos que vão ainda antes do Natal entregar os objectivos. Ou porque são contratados ou porque querem progredir, ou porque são adesivos.
por esses é que eu temo….
Dezembro 9, 2008 at 10:21 pm
“Porque é que, apenas, os professores, entre as profissões mais qualificadas, recusam a prova de ingresso?”
Recusam porque uma parte muito significativa dos professores que entraram no sistema educativo público são oriundos de universidades privadas com notas superinflacionadas ao nível das licenciaturas. E como o ME se limitava a olhar somente para este indicador para seriar os candidatos, eram estes que entravam em primeiro lugar apesar de serem piores alunos no fim do ensino secundário e de terem pior formação científica. São estes professores que se manifestam contra a prova de avaliação. Uns por má consciência (os que já são serão avaliados) e outros por temerem a prova (os que ainda serão abrangidos por ela).
E querem os sindicatos com propostas destas serem levados a sério…
Dezembro 9, 2008 at 10:23 pm
#23
Quinta-Feira falamos. Espero que tenha razão.
Dezembro 9, 2008 at 10:24 pm
Paulo,
O objectivo desta atitude de pressão do ME pode ser, como diz, “procurar provocar professores e sindicatos para uma radicalização que se considera vantajosa em termos de opinião pública”. Mas este não será o único objectivo, talvez o Governo precise de criar uma cortina de fumo para os dados do INE e da Recessão, para os lucros da Banca(sabe-se lá mais o quê…)e nada melhor do que a ADD para tal.
Dezembro 9, 2008 at 10:24 pm
#14
A estratégia é bater até acabar com os gemidos. Costuma resultar, a não ser que alguém pense lucrar mais na recuperação de moribundos, talvez para contaminar as próprias fileiras; ou as armas sejam falsas.
Não seria a primeira vez; e é histórico.
Dezembro 9, 2008 at 10:25 pm
Como disse o doutrinador deste Governo – Vital Moreira -, o voto dos professores está irremediavelmente perdido.
Só resta ao PS ganhar votos através do retomar da estratégia de colocar o País contra os Professores, para dar a ideia de um governo forte e reformista.
Se for esta a estratégia, os Professores têm que tentar captar o apoio dos Pais, centrando a luta no que é essencial: a defesa da escola pública de qualidade, com rigor e exigência.
É por aqui que se denuncia a política ruinosa do Ministério da Educação.
É imperioso mostrar aos Pais que o Ministério da Educação está a condenar o futuro dos seus filhos e de Portugal.
Continuar reduzido ou mesmo centrado no modelo de avaliação é o suicídio dos Professores.
Em vão tenho aqui clamado no deserto ou pregando aos peixes… desde antes da preparação da manifestação projectada para 15 de Novembro, quando propus um elenco de objectivos, no qual a questão da avaliação docente teria um peso muito limitado.
O Presidente da Conferência Episcopal disse hoje em Fátima exactamente o mesmo que eu penso.
Não é difícil perceber que é este o caminho. Nele têm seguido os principais críticos do ministério.
O suicídio pode ser uma saída. Não me consta que seja a melhor.
Como muitos dos Professores, como disse Campos e Cunha, já beberam do mesmo veneno ideológico que é sorvido na Av. 5 de Outubro, a minha esperança de que os Professores saibam tomar as opções correctas é diminuta…
Dezembro 9, 2008 at 10:26 pm
#19
Eu percebi.
Dezembro 9, 2008 at 10:27 pm
#24
kafkazul
Então a política a adoptar deve ser para combater o efeito e não a causa? Se se põe em causa os institutos privados porque não mexem com eles. AH deve ser porque está lá a família.
Dezembro 9, 2008 at 10:30 pm
Dezembro 9, 2008 at 10:31 pm
Fafe, e se não morrerem? e se alguns de nós tb morrerem nessa guerra? 🙂
quem tem … tem medo 🙂
mário, eu tb julgo que só conseguiriamos ter a população do nosso lado se explicassemos o que se está a fazer da escola publica. Penso mesmo que andam todos farTos de nos ouvir falar de avaliação.
O problema é que esta questão é premente, tem que ficar resolvida para se poder avançar noutras frentes. JULGO EU…
Dezembro 9, 2008 at 10:36 pm
“(…)Na reunião com a bancada socialista, além das questões relacionadas com a conjuntura económica, esteve também em evidência o tema da avaliação dos professores.
Os deputados Teresa Portugal e Vasco Franco pediram a palavra para levantar dúvidas sobre a vigência de um sistema de quotas para a progressão dos professores nas respectivas carreiras.
“Não sei se o senhor primeiro-ministro sabe que não há professores titulares suficientes para permitir que os avaliadores sejam sempre da mesma área que os professores avaliados”, observou Teresa Portugal, antes de concluir que as medidas de simplificação adoptadas recentemente pelo Governo se revelaram “insuficientes” para resolver o impasse em torno do actual sistema de avaliação.
De acordo com um deputado do PS, na resposta a Teresa Portugal, José Sócrates fez questão de frisar que a educação não é apenas um problema dos professores ou das escolas.
“Naturalmente, a política de educação tem de contar com os professores mas a educação é uma matéria de todos os portugueses”, sublinhou o primeiro-ministro.
José Sócrates invocou neste contexto “o princípio democrático de que todos estão em condições para se pronunciar sobre política de educação” – e não apenas os sindicatos.
Ainda na resposta a Teresa de Portugal, o secretário-geral do PS disse que o seu Governo já demonstrou “humildade para corrigir”.
No entanto, considerou que seria “um erro” se o Executivo tivesse como objectivo comprar a paz social a qualquer preço, tal como disse ter acontecido com os governos de António Guterres, que não tinham maioria absoluta.
“Estou disponível para discutir tudo mas não podemos estar sempre de acordo. É a vida”, declarou Sócrates, citado por um deputado socialista.
PMF.
Lusa/fim”
Dezembro 9, 2008 at 10:36 pm
# 32
Reb, o problema é que ninguém quer saber realmente o que de mal se passa na escola pública. A opinião pública dificilmente ficará do nosso lado. Já fomos muito e durante demasiado tempo humilhados pelo ME perante a opinião pública. A nossa imagem só com o tempo e com um ME digno é que melhorará. Basta estarmos atentos ao que dizem ao nosso lado, na rua, no shopping, por aí…
Dezembro 9, 2008 at 10:37 pm
LIDIA, eu tb temo pelos PCE ( qto tempo continuarão resistir?) e pelos contratados.
Ainda ontem falei com uma colega novinha que está noutra escola este ano. A rapariga está apavorada. A presidente fez reunião geral para transmitir o que lhe tinham dito na DREL : os contratados que não forem avaliados vão ficar 3 anos sem poderem concorrer!
já viram como se criam divisões?
Dezembro 9, 2008 at 10:37 pm
kafkazul – 24
Óbvio. Tem razão. Não quis aprofundar mais.
Se o governo quisesse, realmente, melhorar a qualidade dos professores começava por aí.
Dezembro 9, 2008 at 10:38 pm
Há dias, passou por cá uma equipa da DGRHE. A mensagem das sr.ªs foi que se levasse tudo com calma e ligeireza; o que é necessário é fazer. Depois, acrescentaram que os profs. iam, agora, de férias, descansar (sic), e a partir de Janeiro a avaliação arrancaria.
Os idiotas dos avaliadores, claro, ficaram convencidos disso e já se preparam, com grande ansiedade, para ir assistir a aulas.
Dezembro 9, 2008 at 10:39 pm
Kafka, mas o ME não alterou isso. Nos concursos mantêm-se a contratação baseada na nota de curso.
Dezembro 9, 2008 at 10:39 pm
#32
“Fafe, e se não morrerem? e se alguns de nós tb morrerem nessa guerra?
quem tem … tem medo”
Como é que pensa que se fazem as guerras? E refila só no momento da fotografia?
A minha questão não tem a ver se morro na guerra, mas se morro por não a ter enfrentado. E nem se trata de morrer, mas de memória.
Dezembro 9, 2008 at 10:39 pm
# 29
… Brincadeirinha…
Dezembro 9, 2008 at 10:39 pm
pois é, alva, mas se soubessem para onde caminha a escola dos seus filhos e netos, tv pensassem melhor…
basta perguntar-lhes se concordam com uma escola sem retenções até ao 9º ano…
nós nem falamos disso. Temos urgência em ganhar esta batalha para podermos falar de outrss coisas…
Dezembro 9, 2008 at 10:39 pm
Boa analise da situação.
Contudo penso que o comentário #26 também tem a sua razão. Foi uma semana má para o Governo é preciso disfarçar.
Dezembro 9, 2008 at 10:39 pm
Desculpem se a pergunta possa parecer descabida mas vamos entregar objectivos ( se a tal formos compulsivamente obrigados e tudo me leva a crer que assim será) baseados em quê?!!! Se o processo está todo esburacado, se a componente cinetifico-pedagógica não conta…então o que conta? Somos afinal o quê? Pela minha parte tenciono começar a entupir a secretaria com pedidos de esclarecimento…
Dezembro 9, 2008 at 10:42 pm
fafe, eu estava a brincar contigo 🙂
eu não desisto, podes ter a certeza….mas alguns podem desistir ( falo dos PCE e dos contratados…e espero não incluir neste leque a plataforma sindical)
percebo-te, se perdessmos esta luta, acho que deprimia de vez…
mas não acredito nisso. há demasiada gente com garra…
Dezembro 9, 2008 at 10:43 pm
# 40
Reb,desculpe o meu cepticismo. Mas não acho que estejam mesmo interessados nesse tipo de questões/problemas.
O que lhes interessa é o imediato, e o imediato é uma escola aberta, sem greve, professores que eduquem os seus filhos, que estes, por sua vez, não levem muitos problemas para casa e que, no final do ano lectivo, passem de ano. Isto uma parte significativa de pais, que talvez seja a maioria… Afinal, é da cultura, não?
As nossas lutas, são nossas. Isso não é problema deles. Ainda por cima, em tempo de crise, “outros valores mais altos se alevantam”.
Dezembro 9, 2008 at 10:43 pm
José Sócrates: avaliação de professores é para manter
09.12.2008 – 21h52 Isabel Leiria, , com Leonete Botelho e Sofia Rodrigues
O primeiro-ministro, José Sócrates, garantiu esta tarde aos deputados do Partido Socialista (PS) que não vai haver qualquer alteração no modelo de avaliação dos professores.
Numa reunião na Assembleia da República com o grupo parlamentar socialista, José Sócrates ouviu protestos de alguns deputados que estão contra este modelo de avaliação, mas assegurou que a reforma na Educação é para continuar.
Uma garantia dada no dia em que o Ministério da Educação (ME) convocou as 11 organizações da plataforma sindical dos professores para uma reunião a realizar quinta-feira, antecipando assim o encontro agendado na passada semana para dia 15.
DO pÚBLICO ..PARA QUEM TINHA AINDA DÚVIDAS…AS SONDAGENS ENTESOARAM-NO,,,
Dezembro 9, 2008 at 10:45 pm
Recebido por mail.
“La escuela está que arde. Una palabra maldita, evaluación, ha movilizado a los docentes. El 8 de noviembre, 120.000 maestros (+ de 80%) tomaron las calles de Lisboa para protestar. En marzo se habían manifestado 100.000. Hay unanimidad al señalar el malestar: el Estatuto de la Carrera Docente, de 2007, que divide el profesorado entre maestros titulares y maestros a secas, a partir del balance del trabajo realizado los últimos siete años. Y muchos llevan más de 20 o 30. Una evaluación que valora más a quien ocupa un cargo que a quien imparte clases
aqui, parece q há um vídeo, mas ñ me chegou..
diz Jon Snow, jornalista e apresentador:
“Acho que é muito difícil pensar num grupo de pessoas que seja mais importante que os professores. Eles são a diferença entre nada e a civilização”
Dezembro 9, 2008 at 10:45 pm
#42
“Pela minha parte tenciono começar a entupir a secretaria com pedidos de esclarecimento…”
Também, mas não chega. É preciso não dar qualquer das faces, quanto mais a outra.
Dezembro 9, 2008 at 10:46 pm
TESTE
Dezembro 9, 2008 at 10:46 pm
Numa reunião na Assembleia da República com o grupo parlamentar socialista, José Sócrates ouviu protestos de alguns deputados que estão contra este modelo de avaliação, mas assegurou que a reforma na Educação é para continuar.
TESTE
Dezembro 9, 2008 at 10:46 pm
Escola Pública ou Escola Republicana?
Foi com enorme satisfação que vi, nas manifestações e nas greves dos professores, a profusão de cartazes reivindicando a defesa da Escola Pública. E foi com igual satisfação que vi alguns analistas políticos mais perspicazes começarem a aperceber-se que o conflito entre os professores e o Ministério é cada vez menos de ordem laboral e cada vez mais de ordem política.
Nos próximos meses assistiremos a negociações entre o Ministério e os Sindicatos. O que vai estar em cima da mesa vai ser o Estatuto da Carreira Docente, o Modelo de Avaliação e mais um ou outro afloramento do iceberg que calhe estar na ordem do dia. Sobre estes assuntos, cada uma das partes fará muitas cedências, poucas cedências ou nenhumas cedências conforme o poder negocial que tenha na altura. Nada disto é importante.
O que não estará em cima da mesa é a parte submersa do iceberg. E os professores sabem disso. E porque os professores sabem disso, tanto o Ministério, como os sindicatos estão em pânico. Sentados à volta da mesa, não se ouvirão uns aos outros: terão os ouvidos apurados só para os primeiros sinais de que o Comendador de Pedra se prepara para entrar na sala.
Os gatos saíram do saco e ninguém os vai conseguir meter lá outra vez. Os professores portugueses politizaram-se e ninguém os vai despolitizar. Perceberam que estão frente a frente duas concepções de escolas incompatíveis nos seus pressupostos, na sua concepção do humano e acima de tudo nos interesses que servem. De um lado, aquilo que apareceu referido nos cartazes como a Escola Pública e a que os nossos colegas franceses chamam, talvez com mais propriedade, a Escola Republicana, que se define pelo acesso de todos ao melhor que a nossa civilização oferece. Do outro lado, o inimigo: a escola tecno-burocrata, para a qual não há «civilizações», mas sim «economias», e cujo projecto consiste em ensinar uma pequena elite económica, ficando reservado a todos os outros aquilo a que Maria de Lurdes Rodrigues chama «qualificação».
A luta entre os professores o Ministério da Educação é um conflito de culturas e civilizações. Se permitirmos que o Ministério vença, os nossos netos serão selvagens.
http://www.legoergosum.blogspot.com/2008/12/escola-pblica-ou-escola-republicana.html
Dezembro 9, 2008 at 10:47 pm
BEM PARECE QUE O FILTRO DO Paulo não deixa entrar a palvra sócrates…
Dezembro 9, 2008 at 10:47 pm
Só não sabe do estado em que este ME colocou a escola pública quem não quer, basta ler o que vomitou cá para fora 1/2005, 50/2005, 1/2006, etc.
Qualquer dia até para dar um teste é preciso autorização do EE e avaliação Psicológica.
Dezembro 9, 2008 at 10:47 pm
Numa reunião ocorrida esta noite na Assembleia da República com o grupo parlamentar socialista, José Sócrates …
Dezembro 9, 2008 at 10:48 pm
#43
Não coloques os contratados como se fossem outros. Prometo-te que alguns te surpreenderiam.
Dezembro 9, 2008 at 10:49 pm
assegurou que a reforma na Educação é para continuar.
assim já entrou…
Dezembro 9, 2008 at 10:50 pm
ver público aqui…
http://ultimahora.publico.clix.pt/noticia.aspx?id=1352548&idCanal=74
Dezembro 9, 2008 at 10:51 pm
#56
Que continue a reforma… reformando já a ministra.
Dezembro 9, 2008 at 10:51 pm
#54
Hum!, ele disse isso? E alguém, incluindo o próprio, acreditou?
Dezembro 9, 2008 at 10:51 pm
Acabo de libertar mais uma mão-cheia de comentários a este post.
espero que não fiquem repetidos.
Bulimunda, teus eram para aí uns 10, só libertei 2.
Os outros pareceram-me repetidos.
😛
Dezembro 9, 2008 at 10:52 pm
Fafe
Sinceramente, estou a começar a ficar cansada de andar a reboque dos sindicatos. Exprimi aqui, na sexta feira a minha indignação pelo facto de se ter desconvocado a grave. Seriamos poucos talvez mas mostravamos a nossa determinação. Afinal , também após uma manifestação de 120000, houve outra menor e que não foi menos significativa: mostrou que não tinhamos ficado de braços caídos!!!Neste momento em que precisamos de tempo e calma para avaliar conscientemente os alunos vamos ser bombardeados com pressões e quejandos cujo stress se irá prolongar pelo tempo da interrupção lectiva…Creio que o objectivo é levar-nos a colapsar pelo cansaço
Dezembro 9, 2008 at 10:52 pm
A Cãncracio acreditou….
Dezembro 9, 2008 at 10:54 pm
“José Sócrates, garantiu esta tarde aos dep*tados do Partido Socialista (PS) que não vai haver qualquer alteração no modelo de avaliação dos professores.” Público
Estou confuso, qual das alterações é que não vai ser alterada?
Dezembro 9, 2008 at 10:55 pm
Se não fosse dramático isto dava um bom par de anedotas.
Dezembro 9, 2008 at 10:55 pm
teste…
Dezembro 9, 2008 at 10:56 pm
Chega uma época em que nos damos conta de que tudo o que fazemos se transformará em lembrança um dia. É a maturidade. Para alcançá-la, é preciso justamente já ter lembranças
Pavese , Cesare
Dezembro 9, 2008 at 10:57 pm
http://sol.sapo.pt/PaginaInicial/Politica/Interior.aspx?content_id=119572
Dezembro 9, 2008 at 10:57 pm
Paulo vê este post…
Dezembro 9, 2008 at 10:58 pm
Admiro a dedicação do anfitrião, mas isto de reter/libertar comentários não deveria funcionar de outro modo?
O pessoal das TI não terá soluções para apresentar?
Dezembro 9, 2008 at 11:00 pm
má fé tem tido os sindicatos..
RM
Dezembro 9, 2008 at 11:00 pm
” 63
Teresa, pois! Simples estratégia política.
Vamos de férias, deixa de haver a força, a união do grupo, continuam nesse meio tempo as pressões (nem que seja por e-mail´s da DGRHE), mais imprensa escrita e tv, opinião pública de cabeça feita pelas ideias do ME e de mais aguns opinion maker´s, e em Janeiro já estamos desmobilizados e perdidos…datas apertadas para não darem tempo a grandes mobilizações, PCE´s bem pressionados…e assim se perdeu o caminho feito até aqui.
Espero que a minha bolita de cristal esteja a alucinar… 😆
Dezembro 9, 2008 at 11:00 pm
#63
“Fafe”
Tché!, calma! Não sou o Anfitrião de “Héracles” de Eurípedes.
Dezembro 9, 2008 at 11:02 pm
Técnica do ir sufocndo devagarinho devem ter assessores que a ensinam
Cuidado e resistência é preciso…
Dezembro 9, 2008 at 11:02 pm
#73
Alva
Como eu gostaria que essa bola de cristal estivesse alucinadissima 🙂 mas tb acho que é essa a ideia que passa pelas mentes perversas do seres perversos que habitam o Ministério
Dezembro 9, 2008 at 11:04 pm
Fafe
🙂 que mais posso fazer que não seja sorrir??? e lutar muito, nem que seja a única na minha escola
Dezembro 9, 2008 at 11:05 pm
faz-se a proposta de a greve a 19 Janeiro ser antecipada para a 1ª semana de janeiro.
Dezembro 9, 2008 at 11:06 pm
http://br.youtube.com/watch?v=RqMaVzi0BuM
Interessante…
Dezembro 9, 2008 at 11:06 pm
Dezembro 9, 2008 at 11:07 pm
# 76
Teresa, em Janeiro veremos o tempo que fará para o nosso lado… Mas estas férias vêm a calhar para o ME. Parece-me que a antecipação da reunião com a Plataforma não augura nada de bom…Querem arrepiar caminho. A ver vamos….
Dezembro 9, 2008 at 11:08 pm
Essa é boa Raiva…na quarta feira dessa semana -7 de Janeiro- era entrar a matar…
Dezembro 9, 2008 at 11:08 pm
Sei de colegas com blogs pouco conhecidos mas de posições firmes que recebem visitas muito intimidatórias. Depois são os email do ME a pressão aos orgãos das escolas, vale tudo.
Dezembro 9, 2008 at 11:09 pm
Bulimunda
Isso mesmo. Logo de matar. Marcar posições. Os executivos nem tinham tempo para pedir nada.O ME ficava a abanar.
Dezembro 9, 2008 at 11:12 pm
Propor aos movimento a marcação de uma greve para 12 janeiro e a plataforma antecipava para 5 de janeiro.
1º dia de aulas , uma greve.
Dezembro 9, 2008 at 11:13 pm
olá Paulo
O governo parece estar com pressa de colocar cá fora as suas “novidades”: o simplex2 e a delegação de competências. Repara que quase ninguém tem falado do assunto e os documentos já têm vários dias! No teu blogue o TS teve mesmo de postar o Dec Reg inteiro como se fosse novidade! A antecipação da reunião também terá que ver com a necessidade de começar a dar visibilidade aos documentos e cobertura às posições que o ME deseja que os Executivos tomem. Dia 15 seria muito tarde para obrigar os professores a entregarem papéis sobre a avaliação de desempenho.
Um abraço solidário
Dezembro 9, 2008 at 11:17 pm
E não entregamos
E não entregamos
olé, olé
E não entregamos
E não entregamos
olé, olé
Dezembro 9, 2008 at 11:17 pm
Sabem o que eu gostava? Mesmo, mesmo? De passar o Natal na escola, adiando reuniões após reuniões, faltando um ou dois dos “zecos” a cada uma.
A minha família já disse que me apoia, estão até dispostos a vir cá.
E, já imaginaram?, ia haver com cada jantarada!!
Isso, sim! É que seria histórico e pela primeira vez. E muitos dos nossos alunos, muitos deles já professores, teriam um bom motivo para nos recordarem todos os Natais que não permitimos destruídos.
Dezembro 9, 2008 at 11:18 pm
Interessante!!!! ainda gostava de saber pq é que o Paulo não deixa entrar um comentário meu retirado do blog do Ramiro!!!!
Sendo assim, uma boa noite para todos!!!
Dezembro 9, 2008 at 11:19 pm
Os camionistas conseguiram vencer Sócrates com a acção concertada e o bloqueios das estradas. O ministro da saúde foi corrido com manifs aguerridas e manifestações agressivas em relação à ineficácia do INEM.
Os docentes, com a sua inclinação para a pedagogia activa e a “explicação”, ainda acreditam que vão seduzir os pais e a restante população com argumentos e discursos lógicos.
Tirem o cavalinho da chuva dialógica e ponham os olhinhos na Grécia, pátria da democracia ocidental, onde os jovens provam que a sua dialéctica é bem mais eficaz do que a estratégia efeminada dos seus congéneres nacionais, para já não falar das decrépitas rabanadas sindicais.
Dezembro 9, 2008 at 11:19 pm
#83
Divulgue aqui esses blogues que nós vamos lá e intimidamos os que intimidam
Dezembro 9, 2008 at 11:19 pm
# 83
O que é uma visita muito intimidatória?
Em casa? Na escola?
Se puder ser um pouco mais explicito…
Dezembro 9, 2008 at 11:20 pm
Em Janeiro, em Janeiro…
e vamos, todos contentes, acabar o 1º período como se nada fosse? Dar avaliações, etc?
Dizer que temos força não basta. Estamos à espera de quê para mostrá-la?
Dezembro 9, 2008 at 11:21 pm
Se assim for é má fé
Marcam para dia 11 para promover o simplex2
e levar os sindicatos a tomar posições muito díficeis. Querem dividir de novo…
Dezembro 9, 2008 at 11:22 pm
Dezembro 9, 2008 at 11:22 pm
Dezembro 9, 2008 at 11:24 pm
Porque o conselho de Ministros onde vão aprovar a treta do simplex2 é dia 11 e é para não serem criticados de aprovarem antes da reunião “de agenda aberta”
ahah …são graciosos!
Dezembro 9, 2008 at 11:24 pm
O ME quer jogar tudo agora, a urgência é mais do que muita, e nós temos que tomar conta do tempo: resistir.
Dezembro 9, 2008 at 11:24 pm
Eu sou a favor de conversações falhadas? GREVE dia 19 de Dezembro
Dezembro 9, 2008 at 11:25 pm
Sinto-me excluído, ainda não recebi nada de nada, nem mails – nem visitas, tirando uma cenas do Lidl. É lixado!
Acho que há conspiração.
Dezembro 9, 2008 at 11:25 pm
Estou com o FAFE…
As notinhas só apareciam depois da revisão do ECD.
Garantidamente que isto já não vai lá com conversa.
Estamos a ser cozinhados em banho-maria… só ainda não percebi bem a razão.
Dezembro 9, 2008 at 11:26 pm
FAfE, Eu envio os meus com o maior prazer
Dezembro 9, 2008 at 11:27 pm
#78
#82
É UMA BOA PROPOSTA!
Faça-se passar a mensagem!
A interrupção da actividade lectiva dá tempo para divulgar e pensar noutras formas de manter a LUTA!
Dezembro 9, 2008 at 11:27 pm
No dia 8 de Nov. a dona lurdes disse que nada a incomodava. que o que a tinha deixado apreensiva tinha sido a greve aos exames.
Alguém não entendeu?
A resposta a isto é clara!
Dezembro 9, 2008 at 11:27 pm
Eu também tenho pena que não tenhamos partido logo para um boicote às avaliações deste período.
Não vale a pena estar com paninhos quentes com gente desta que, desde o início, mostraram o ódio que nos têm e o quanto são mal intencionados!
E não nos preocupemos com a opinião pública! Olhem que eu conheço muitas pessoas que sentem orgulho em nós e esperam que não desistamos!
Não podemos voltar atrás e a agenda dos sindicatos tem que ser a agenda dos professores!
Dezembro 9, 2008 at 11:27 pm
Basta de perder tempo com estratégias politicamente softs. Esqueçam as greves, ou então façam-nas por uma semana, como os trabalhadores da recolha do lixo. Viram como os ovos e os tomates foram eficazes? Dentro de portas nada conseguiremos, porque este país deixou de ser democrático.
Eficaz é mandar notícias e cartoons anedóticos sobre o estado da desNação para as associações de pais portug(é só ver os mails na página da Confap)!
Mais eficaz ainda é fazer o mesmo para a comunicação social internacional, para o nosso padrinho na Europa (Durão Barroso). O governo está-se nas tintas para a maioria absoluta, porque será governo na mesma, mas não gosta de ser alvo de troça nos corredores da Europa!
Dezembro 9, 2008 at 11:28 pm
sou teimosa!!!! O Paulo não deixa entar o meu comentário… vou tentar de outra maneira… não posso acreditar que até aqui haja censura!!!
Dezembro 9, 2008 at 11:30 pm
106, é bem verdade o que diz. Os trabalhadores do lixo fazem greve durante uma semana e os professores ne4m dois dias são capazes de fazer?
Mas que raio?!
Dezembro 9, 2008 at 11:31 pm
# 100
Também não recebi nada, por enquanto.
Na minha Escola há pessoas que se sentem intimidadas e revelam receios…
Dezembro 9, 2008 at 11:31 pm
http://ultimahora.publico.clix.pt/noticia.aspx?id=1352548&idCanal=58
Dezembro 9, 2008 at 11:31 pm
Finalmente!!!
Dezembro 9, 2008 at 11:32 pm
19 de Dezembro, conta com o meu voto
Dezembro 9, 2008 at 11:35 pm
#110
Vai ser a AR a derrubar este modelo e esta ministra e com votos do PS
Dezembro 9, 2008 at 11:37 pm
Drenstapo?
Dezembro 9, 2008 at 11:38 pm
#111,
teresa, acho que é o wordpress que anda meio louco. Hoje estive 2 horas para postar um vídeo no meu blog. Não entrava. E peço desculpa ao raiva e à rosabranca que foram spamados ontem à noite. Não dei ordem nenhuma e aconteceu, este wordpress está a decepcionar-me…
Dezembro 9, 2008 at 11:40 pm
Quando iniciei a minha vida de professor existia nas Escolas a figura do Sr Director. Era uma pessoa respeitada e que nos respeitava. Os valores de então são os que gostaríamos de ver hoje nas Escolas – respeito, responsabilidade, bom senso, espirito de entreajuda, tolerância e maturidade profissional. Um indivíduo com a postura dos SE actuais ou dos governantes que aparecem actualmente a defender a teimosia de um oportunista são a antítese do modelo de pessoa que se respeitava nessa época dita de fascismo… Nunca conheci atitudes e comportamentos tão fascizantes quanto estes que agora até são escritos para melhor coagir os colegas dos CE.
A negação do evidente, o repúdio pela vontade colectiva, a insinuação mentirosa, a calúnia populista, a sobranceria nas atitudes e no discurso, a preocupação doentia com a divulgação da imagem e sondagem deturpada da realidade social e económica do país não serão seguramente ideais dos partidos polítcos surgidos pós 25 de Abril. Então que gente é esta? Que fazem estas pessoas à frente de um país com uma história rica de exemplos contrários a estas atitudes?
Que devo dizer aos meus filhos ? Que no tempo de Salazar e Marcelo Caetano havia respeito, ordem, disciplina mas que isso era mau? Que antes do 25 de Abril as pessoas que frequentavam as Escolas era para aprenderem mas agora nem sequer precisam de lá ir para ter o diploma e isso é bom? Que no antigamente, com os ideais de família e pátria, formavam-se as novas gerações mas isso agora são tretas? Que interessa uma pátria, um hino, uma história agora que até há um Parlamento Europeu a fazer leis para 25 países independentemente das suas culturas e tradições?
Estamos à beira (ou já lá dentro) de uma crise económica que seguramente será acompanhada por uma crise social talvez bem mais grave do que se imagina e que atitudes tomam os governantes? De desafio, de provocação, de autoritarismo sul americano! Não estamos livres de ter uma “situação grega” aqui no burgo! Não ateiem o rastilho, por favor.
Dezembro 9, 2008 at 11:41 pm
olá rosa medina estás boa?
vamos à luta!
Dezembro 9, 2008 at 11:41 pm
O homem da espécie não pode ter opiniões, porque a opinião é do indivíduo, e desde que um homem pertença organicamente a uma família, a uma classe, a qualquer coisa que constitua ambiente imediato e vivo, deixa de ser um indivíduo para ser uma célula qualquer.
Pessoa
Dezembro 9, 2008 at 11:42 pm
Não vamos, ESTAMOS EM LUTA!!!
Dezembro 9, 2008 at 11:45 pm
“O ME vai forçar a avaliação e acenar com modificações futuras no ECD e no próprio modelo de avaliação. Pode prometer tudo porque nessa altura já MLR não estará no governo.” #3
Pois é.
E até lá vai dizer que pela 1ª vez foi levada a cabo “uma avaliação dos professores.”
E mete-se no meio o espírito natalício e as tais pressões nas escolas.
Mas, por outro lado, continuamos a ter argumentos do nosso lado.
Está difícil. Mas temos de estar preparados.
A bola vai passar novamente para as escolas. E movimentos e sindicatos têm um importante papel a fazer neste campo. Foi a onda dos pedidos de suspensão e/ou suspensão que deram força a escolas e a professores a avançarem umas após outras. Neste momento,e sabendo o que vai resultar da reunião, temos de unir esforços para a não entrega dos OI.
Se assim for, tal terá de ser massivo. E começar já a alertar.
Dezembro 9, 2008 at 11:46 pm
#115
Rosa Escondida
provavelmente deve ser isso ou como disse bulimunda deve haver um filtro para a palavra Sócrátes 🙂
De qq modo com a minha persistência sempre consegi postar a página do Público onde está a tal nitícia que tinha copiado para aqui
Dezembro 9, 2008 at 11:47 pm
notícia
Dezembro 9, 2008 at 11:47 pm
Já volto, tenho que ir comprar chá.
Dezembro 9, 2008 at 11:49 pm
#123,
Ó Fafe, isso é comigo? 8)
Dezembro 9, 2008 at 11:52 pm
Caros colegas, eu estou com o Fafe, levantámos a pressão e já vejam no resultado que isto deu.
E neste aspecto o comentário do nosso colega h5n1 é de todo bem pertinente:
“Os docentes, com a sua inclinação para a pedagogia activa e a “explicação”, ainda acreditam que vão seduzir os pais e a restante população com argumentos e discursos lógicos.
Tirem o cavalinho da chuva dialógica e ponham os olhinhos na Grécia, pátria da democracia ocidental, onde os jovens provam que a sua dialéctica é bem mais eficaz do que a estratégia efeminada dos seus congéneres nacionais, para já não falar das decrépitas rabanadas sindicais.”
Dezembro 9, 2008 at 11:55 pm
Bem verdade Pedro…olha o que aconteceu este fim de semana..e amAnhã vai haver greve geral…a 4 ou 5 senão me engano num ano…o outro Sócrates não nasceu l´apor acaso..as grandes mudanças nunca se fizeram com beijinhos e abraços…olhem a história …ela pode ter todos os defeitos mas ensina-mos que verdadeira mudança só com acção não com palavras ocas…
Dezembro 9, 2008 at 11:55 pm
sócrates
Dezembro 9, 2008 at 11:57 pm
Em Portugal também já tivemos exemplos de greves que funcionaram.
Postei uma que é actual, ganham menos do que nós mas fazem greve, não brincam às greves:
Dezembro 9, 2008 at 11:57 pm
O exército “ME” estava a bater em retirada mas, nós no último momento achámos que deviamos fazer uma pausa!
Vejam agora o resultado desta pausa.
E não me venham dizer que a culpa foi dos sindicatos, porque me foi dado a conhecer muitos pedidos por e-mail aos sindicatos para não se fazer greve nesta semana e durante as avaliações
À primeira quem quer cai, à segunda cai quem quer, à terceira só quem é tolo. Espero que à 3ª não haja tolos(as)!
Dezembro 10, 2008 at 12:00 am
Há aqui algum sindicalista com peso na plataforma?
Uma hipótese:
depois da reunião de dia 11, como vai dar tudo em águas de bacalhau, propunha-se de imediato uma greve para a semana seguinte a começar no dia 15
Dezembro 10, 2008 at 12:01 am
#88
Fafe:
Eu alinho nessa!
Temos que promover novas acções de luta e tb ando a pensar numa nova forma de luta…bem radical! (em tempo oportuno divulgo – mas só para mails de gente de confiança – pois há por aqui muitos espiões e nós temos que ser mais espertos que eles)
Dezembro 10, 2008 at 12:01 am
#130 raiva, eles lêm 24 sobre 24 horas este blog!
Dezembro 10, 2008 at 12:02 am
Eu voto na guerra declarada com morte do inimigo!
Dezembro 10, 2008 at 12:03 am
“eles”, o Sis e o ME?
Então estamos a dar tiros nos pés.
Dezembro 10, 2008 at 12:04 am
#133,
Me too. É o mata ou morre. Neste momento, não há outra saída.
Dezembro 10, 2008 at 12:04 am
#132 Olá Pedro!
É por isso que acções de luta mais radicais não podem ser expostas aqui! Há aqui demasiada gente do ME. Temos que passar a comunicar por mail dos resistentes de confiança!
Dezembro 10, 2008 at 12:05 am
#134 Raiva:
tinhas alguma dúvida sobre o assunto dos espiões?
Dezembro 10, 2008 at 12:07 am
Esta malta quer nos “fazer a cama” , por isso temos que ser mais espertos do que eles!
Dezembro 10, 2008 at 12:10 am
Uma ideia no último dia de aulas os professores paravam faziam um minuto de silêncio todos á mesma hora…
Bem me vou ao mar dos lençóis…hasta la vista
Dezembro 10, 2008 at 12:10 am
Sindicatos, ME, imprensa lêm o Umbigo e o Profavaliação, hora a hora!
O Umbigo com a sua audiência serve de termómetro da “classe docente”!
Vejam o nº de hits a crescer…
Dezembro 10, 2008 at 12:10 am
Qual é o problema de virem aqui?
Até é bom que venham e leiam. Assim, como assim, já sabem o que pensamos. Como nós sabemos o que eles pensam.
Não foi este blog que tanto ajudou à nossa mobilização quer na manifestação, quer na greve?
Agora querem trocar mails entre “os resistentes de confiança”?
Terminando com votos de bom ano novo?
Dezembro 10, 2008 at 12:12 am
#141,
Fernanda 1, sempre ouvi dizer que na guerra nunca “dês o flanco”. Percebes?
Dezembro 10, 2008 at 12:13 am
# 141, of course, Fernanda 1
Dezembro 10, 2008 at 12:13 am
#Fernanda:
se lhes damos ideias prévias eles antecipam-se! É isto que têm feito!
Dezembro 10, 2008 at 12:13 am
Raiva:
Tens um blog de um alto dirigente sindical O João Paulo Videira que esteve na semana passada no programa Sociedade Civil na RTP2.
http://diasdofim.blogspot.com/
Dezembro 10, 2008 at 12:15 am
“O Umbigo com a sua audiência serve de termómetro da “classe docente”!” #140
Pois.
Então leiam. E vejam a temperatura a subir….
Dezembro 10, 2008 at 12:15 am
Vejam só como até os próprios sindicatos tentaram acabar com a manif de 15!
Dezembro 10, 2008 at 12:17 am
#145 Lidia
esse blogue também deve andar a ser espiado
Dezembro 10, 2008 at 12:18 am
#108 “Os trabalhadores do lixo fazem greve durante uma semana e os professores ne4m dois dias são capazes de fazer?
Mas que raio?!”
Meu caro, é a chamada “pausa” na guerra para umas férias na neve!
Por mim, se se convocar uma greve às avaliações bem podem levar os sacos-cama para a Escola!
Dezembro 10, 2008 at 12:20 am
#142,
Mas quando não se têm os meios propagandísticos que a tutela tem, temos de aproveitar.
Talvez vejam que hello! podem mudar datas de reuniões, mandar recados para as escolas, que nós ainda aqui estamos atentos.
É uma táctica diferente da habitual.
Poderá ser uma anti-táctica.
Dezembro 10, 2008 at 12:27 am
#148,
Eu não diria espiados. Eu diria lidos.
Leiam, leiam.
Dezembro 10, 2008 at 12:29 am
Leiam ou espiem, conforme queiram.
A plataforma deverá pensar no contra ataque, greve para a semana que vem. Início na segunda feira.
Dezembro 10, 2008 at 12:45 am
http://quemtemmedodaavaliacao.blogspot.com/
Vejam este blog e digam-me se não é da pessoa que por cá aparece muitas vezes?
Dezembro 10, 2008 at 12:45 am
Apelamos aos Sindicatos para convocarem greve por tempo indeterminado aos 1.ºs tempos de cada dia, aí os professores só fazem greve de 1 dia dois em dois meses. Aí os pais vão tomar decisões.
Dezembro 10, 2008 at 12:48 am
Dezembro 10, 2008 at 12:50 am
Pedro Castro, talvez agora deixe de nos chatear.
Dezembro 10, 2008 at 12:52 am
Gira daqui, ts, vai para o teu blogue.
Já!
Dezembro 10, 2008 at 12:58 am
Está visto que ainda temos que fundar um sindicato. Sei lá, Sindicato dos Professores.
Em tempo, teria a sua piada, os professores terem um sindicato próprio, tudo professores.
Dezembro 10, 2008 at 12:59 am
#156 Olinda, mas quem levou com as culpas foi o Matias Alves!
Ver em http://terrear.blogspot.com/2008/12/quem-beneficia-com-reforma.html
Dezembro 10, 2008 at 1:00 am
E professoras…
Dezembro 10, 2008 at 1:09 am
Reformados em Janeiro:
Click to access 4934649375.pdf
Dezembro 10, 2008 at 8:29 am
Vicente Jorge Silva, in Expresso
Que resta aos professores, perante o autismo insistente do Ministério da Educação, senão repetirem, com adesão cada vez mais esmagadora, o seu protesto contra um método de avaliação ineficaz, arbitrário e até kafkiano – mas que se tornou, para o Governo Sócrates, um símbolo de ‘inflexibilidade’ (leia-se: de virilidade política complexada). O princípio justo e necessário da avaliação do mérito profissional fica assim reduzido a uma anedota autoritária que o esvazia de legitimidade política e adesão pública.
Mas enquanto se pretende impor aos professores uma avaliação que ofende a sua dignidade e se opta pela demagogia do facilitismo nos resultados escolares, o Governo demonstra uma sintomática condescendência com os conflitos de interesses entre as esferas pública e privada. Quanto rigor para os professores e quantos paninhos quentes para os responsáveis do escândalo BPN…
Dezembro 10, 2008 at 9:07 am
Lisboa, 13 Nov (Lusa) – O deputado socialista António José Seguro considerou quarta-feira à noite que a arrogância nunca pode ser marca de um Governo de esquerda e que um executivo avalia-se pelos resultados e não pelos anúncios de medidas.
Dezembro 10, 2008 at 11:03 am
Naturalmente que um partido de maioria absoluta e de tradição autorita´ria pode fazer o que lhe bem apetecer.
Antonio Justo
Dezembro 10, 2008 at 1:03 pm
GREVE por tempo inderterminado…organizamo-nos por escolas, num dia faz 50% no outro outros 50% …sempre assim…Não perdíamos tudo e ganhávamos esta batalha!
Dezembro 10, 2008 at 1:45 pm
#116:
Muito bem visto!
Dezembro 10, 2008 at 2:35 pm
A reunião com a Plataforma seria a 15. Foi antecipada, mas entretanto às 20.52h de 09 de Dezembro os Conselhos Executivos recebiam 2 despachos: um a mandar executar a avaliação de desempenho e outro com mais um despacho que altera um decreto-lei. Tudo isto não se passa no Haiti, nem mesmo em Angola; passa-se em Portugal. Só espero que até às próximas eleições não se apague das memórias de todos os professores e seus familiares o que nos têm estado a fazer!
Dezembro 10, 2008 at 2:46 pm
# 164
Os sindicatos conhecem muito bem outras formas de greve e podem colocá-las em prática a qualquer momento (por horas, rotativas, em dias alternados, de zelo), que não penalizem materialmente excessivamente os professores. Neste momento preciso, considero que é totalmente contraproducente colocar algumas destas medidas em prática.
A greve é sempre a última das hipóteses de recurso de uma luta.
Dezembro 10, 2008 at 2:56 pm
# 166
Os professores, ao longo destes quase 4 anos, permitiram que, o que descreve, fosse uma prática comum. O Estado de Direito, no sector da Educação, passou a Estado autoritário, fascizante.
É totalmente intolerável o que se está a passar no país.
O responsável máximo é o PM.
O PR, penso eu, terá que intervir ainda antes das eleições legislativas de 2009. Na minha opinião, já o deveria ter feito, há muito tempo. Portugal tem um Estado de Direito e vive-se em regime democrático.
O PM não respeita as regras do jogo democrático. O PR terá que “o” colocar “no sítio”. De outra forma, o clima de grande revolta vivido pelas pessoas, mas não extravasado, puderá vir à tona. Basta, um “rastilho”…
Dezembro 11, 2008 at 8:16 am
Para que aos futuros professores não sofram a prepot^^encia de governos seria melhor formarmos alunos mais críticos e com mais carácter.
Antonio da Cunha Duarte Justo
Dezembro 16, 2008 at 12:18 am
Eu acredito que vamos conseguir e sinto o dever não só moral mas visceral de empurrar aqueles que estão, neste momento, pessimistas. A razão está do nosso lado e neste ano de eleições a força está toda do nosso lado. Entretanto já se começam a espalhar os autocolantes e crachás para empurrara a luta: “Sou professor/a, não voto PS”. Se quiserem vejam no meu blog.
FORÇA MALTA!!!