… mas a citação é fiel ao pensamento transmitido. Faz parte de uma peça do Jornal de Letras desta semana acerca do arranque do novo ano lectivo e da situação da Educação.
Numa altura em que se volta a reforçar a necessidade de ter os melhores professores nas escolas, para trabalhar com os alunos da melhor maneira possível, é frustrante constatar que temos quase uma década de desinvestimento no capital humano dessas mesmas escolas, quantas vezes manipulando os dados sobre as despesas com pessoal, os rácios e muitas outras coisas.
O engenheiro desinvestiu no humano, justificando-se com o investimento tecnológico.
Este justificou-se com a troika e depois com umas manigâncias estatísticas.
Que tais opções, porque excessivas e mantidas na base de preconceitos e animosidades, já estão a ter consequências graves, é uma evidência pela qual dificilmente pedirá as devidas desculpas.
Setembro 21, 2014 at 6:56 pm
É aflitivo constatar como a sociedade ainda não compreendeu isto e continua a “cilindrar” a escola pública.
Setembro 21, 2014 at 7:33 pm
Não há comparação.
O engenheiro desinvestiu no humano, justificando-se com o investimento tecnológico. Este Crato desinvestiu no humano e no tecnológico e justificou-se que tem de PRIVATIZAR TUDO. Este Crato investiu na promoção da má imagem da Escola Pública em beneficio da Privada.
Este Crato+Passos foi mais grave que o mentiroso do engenheiro.
Setembro 21, 2014 at 8:04 pm
“Houve um fortíssimo desinvestimento na componente humana,,,”, nomeadamente no que respeita à formação – realçaria eu.
Setembro 21, 2014 at 8:20 pm
“… justificou-se com a troika e depois com umas manigâncias…”
lol
Está convencido que a troika já se foi e que já não estamos sob resgate.
lol
Setembro 21, 2014 at 8:45 pm
pra untar as mãos amigas
e também sacar algum
em tempo de vacas magras
quase não sobra nenhum
e gritando ai jesus
co país inda s’atasca
vão vendendo ao desbarato
e deixam a malta à rasca
liberais de pacotilha
portas coelhos cavacos
são um fresco de desgraça
deixam o país em cacos
Setembro 21, 2014 at 9:14 pm
#4,
Vá comer sopinha, pode ser?
(ou então aprenda a fazer 😆 )
#2,
Claro! Claro!! O engenheiro” é agora o “maior”… como veio a seguir quem mal fez, até parece que tudo era bom.
Santa pachorra, porque há quem não tenha memória para se lembrar de tudo o que foi dito e feito em relação aos professores com a chancela do “engenheiro”.
É que nem há comparação!
Afinal, quando nos chamaram “professorzecos”, “ratos” e “esparguete” era tudo para ajudar a robustecer o nosso carácter.
Rai’sparta!
Setembro 21, 2014 at 9:50 pm
Começa a ser um pouco cansativo a repetição de que os governos não sabem o que estão a fazer quando se destrói deliberadamente a capacidade intelectual e o poder de resistência da população (leia-se, o conhecimento crítico e a identidade de certas comunidades profissionais).
Existe um plano deliberado de reduzir o território nacional a uma vasta colónia de férias de reformados europeus, e para isso não se justifica apostar em gente dotada da capacidade de raciocinar para além das competências básicas de um qualquer serviçal que saiba atender os clientes e que pague os impostos.
O país está falido e só os produtos indígenas, sem grande valor acrescentado, como o vinho, os têxteis, o calçado, as refeições e os pasteis de nata, se irão manter no futuro.
Setembro 21, 2014 at 9:52 pm
e o turismo…