Ego-Trip


… mas é só para vocês. Os adultos, assim globalmente, entediam-me um bocado quando não causam sensações piores.

Leituras

E, apesar das aparudências, eu fiz a obra, não entrei para ela.

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A gravata foi a condizer com a capa do livro.

Espelho, espelho meu, há alguém mais distraído do que eu? É que fui do jantar directamente para a sessão e os apontamentos para a comunicação ficaram no carro, pelo que teve de ser tudo reconstituído no espaço de um recibo de portagem.

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Diário de Notícias, 22 de Setembro de 2014

Eu ia reclamar o estatuto de Porthos, mas depois da parvoíce do primeiro chourição do país, fiquei sem saber…

 

Faltam o Abel e Nuno do extinto Ad Duo, o Nuno do também parado Educar a Esducação e o Fafe, por excesso de fotogenia.

O quarteto que dá voz aos professores na internet

O DN foi conhecer as caras por trás dos ‘blogs’ mais visitados da área da educação em Portugal e descobrir o que leva estes docentes a fazer horas extraordinárias atrás de um monitor.

 

… mas a citação é fiel ao pensamento transmitido. Faz parte de uma peça do Jornal de Letras desta semana acerca do arranque do novo ano lectivo e da situação da Educação.

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Numa altura em que se volta a reforçar a necessidade de ter os melhores professores nas escolas, para trabalhar com os alunos da melhor maneira possível, é frustrante constatar que temos quase uma década de desinvestimento no capital humano dessas mesmas escolas, quantas vezes manipulando os dados sobre as despesas com pessoal, os rácios e muitas outras coisas.

O engenheiro desinvestiu no humano, justificando-se com o investimento tecnológico.

Este justificou-se com a troika e depois com umas manigâncias estatísticas.

Que tais opções, porque excessivas e mantidas na base de preconceitos e animosidades, já estão a ter consequências graves, é uma evidência pela qual dificilmente pedirá as devidas desculpas.

 

Sim, eu sei, muito mais haveria a dizer, há quem prefira que se descarregue uma k7 em vez de responder ao que é perguntado, mas… that’s what you get… not what you want… 🙂

Agradecendo a gravação ao Calimero Sousa

Entrevista sobre a avaliação dos docentes. Convidado: Paulo Guinote.

E hoje lá cheguei, felizmente em boa companhia, no Canal Q, para uma visita rapidinha.

Tive de interromper um almoço, ainda eram 16.30, para fazer a gravação, mas foi divertido.

Eu juro que estou quase a desaparecer, para férias.

Voltar ao assunto em formato rápido. Como estará a disposição?

Demoraram, mas o tom verde, ali na capa, compensa tudo. Quer-se dizer, o conteúdo também não é para deitar fora, até porque tem bastantes bonecos em mais de 350 páginas de luz e cor.

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Quando um tipo se interroga sobre o sentido disto, há sempre o gosto de se estar acima dos blogues oficiosos do regime que está. Não é sempre, mas acontece com mais regularidade do que seria de esperar…

Os dados são de hoje… dia sem especiais polémicas por aqui…

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… poder dizer aquilo que escrevi mais abaixo e mais algumas coisas. Assim a chuva que cai no deserto não me provoque atrasos.

Já estou sem actividades lectivas e é fora das minhas tarefas não-lectivas pelo que penso não incomodar excessivamente quem se sente menos feliz por eu ocupar, de tempos a tempos, um espacinho mediático fora dos horários-primos.

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ACostaProcurando olhar as coisas como foram, sem hiperbolizações adjectivantes.

Ou seja, procura ser um livro de História e não de política a posteriori.

Em especial quando se cavalga o trabalho do antecessor.

Pires de Lima diz ser preferível exagerar nos elogios do que desvalorizar retoma

E quero lá saber se acham narcisismo. Gostei de os escrever, gosto de o divulgar. E, como disse, já recebi o pagamento, por isso… não estou aqui para enganar seja quem for, quanto muito para irritar a maioria, neste ou naquele capítulo. Falta-me é chegar o hardback, que dá um ar mais respeitável a qualquer coisa.

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Entrou em pré-compra esta semana e nos locais do costume daqui a uns 15 dias. São cerca de 100 páginas escritas de forma rápida no final do Verão e muito pouco consensual em algumas partes, pelo que devo ser enviado para vários Infernos de uma só vez.

E como se pode ver, sou um sportinguista muito tolerante em matéria cromática.

Já agora… o pagamento é feito pelo trabalho… não recebo em função das vendas.

KLivro

Resumo do índice:

Indice

A propósito deste post do Paulo Pinto no Jugular, eu recordaria o que na altura escrevi, pois já então as passeatas davam em pouco e muitos dos que lá andavam acabaram por ordeiramente amochar e fazer os RFE, para manter todas as oportunidades em aberto.

Eu não fiz… fui dando aulas como contratado, por vezes de forma intermitente, mas a vida não acabou por ter sido coerente nos actos em relação às palavras.

Parte do  contexto já a (d)escrevi há mais de 5 anos, mas muita coisa curiosa se passou na altura, incluindo uma ida à TV, a uma programa com o ME da altura (João de DEus Pinheiro), estando na equipa de produção o actual secretário de Estado da Cultura e indo no grupo de quatro alunos da FCSH um agora esquecido do episódio Carlos Vaz Marques pelos adeptos do RFE que, na altura, eram muito bem conduzidos pela JCP e por malta que estava perto do que viria a ser o PSR e depois o Bloco.

Em conformidade com o que escrevi, limitei as minhas oportunidades ao recusar-me a fazer o RFE e fui sendo contratado até ao final dos anos 90 (por vezes de forma intermitente)… fazendo mestrado pelo meio e outras coisas… nunca culpando fosse quem fosse pelo que terei perdido e que foi só dinheiro.

Já quanto a alguns dos mais inflamados lutadores da altura… ou mantiveram as oportunidades em aberto ou foram incorporados nas capelinhas do sistema.

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Expresso, 21 de Março de 1987

A entrevista de Pires de Lima no caderno de economia do Expresso de hoje é mais uma homenagem a mais um ego desmedido na área da nossa economia para totós, a mais fértil em gente capaz de mudar o mundo e arredores, mas só antes ou depois de estar em posição para o fazer.

Este é outro que sabia tudo antes, saberá tudo depois, mas agora parece que coiso.

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Para além da pérola da primeira página – ou seja, deviam ter feito os cortes antes de ele chegar ao governo e assim tudo seria melhor – acrescenta lá dentro que já sabia que o seu estado de graça – mas estado de graça junto de quem? do amigo Paulo? da família? do clube de fãs do largo do Caldas – acabaria com este orçamento e ainda afirma que as expectativas em relação à sua entrada para o governo eram muito altas. Só não diz junto de quem.

Critica ainda a orgânica inicial do governo e faz mais um bom punhado de declarações que – num governante entrado de fresco – parecem um bocado apatetadas e só compreensíveis em alguém que, no fundo, sente que deveria ser ele o PM desde sempre, pois teria todas as respostas no tempo certo e agora – phosga-se – já parece ser tarde para tudo.

Se for lida com atenção pelos assessores de Passos Coelho, esta entrevista será facilmente entendida como uma declaração bastante clara de sobranceria em relação ao PM, à sua política dos últimos anos, à forma de organizar o governo, etc, etc.

Curiosamente, por outro lado, é uma entrevista em que apesar de espraiar o ego em todas as direcções, Pires de Lima acaba por revelar que não deve ir fazer nada de novo ou especialmente diferente em relação ao seu antecessor.

No fundo quis ser ministro, o amigo Paulo fez birra até que isso acontecesse, mas daí a isso ter alguma vantagem para o país vai um passo quase infinito.

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