É o que parece decorrer da aplicação concreta das fórmulas em negociação entre o MEC e o autarca “independente” Guilherme Pinto.

Basta reparar que de acordo com as fórmulas ideais são necessários 1473,5 (!) docentes, estando actualmente em exercício 1674, 1 (?), dos quais 63 pediram aposentação. Retirando-os do diferencial de 198, restam 135 que, ao que parece, não são necessários.

Devemos ainda lembrar-nos que, para ganhar 50% do salário anual de um professor contratado em índice 151, a autarquia deve ter menos docentes em exercício do que os necessários, pelo que… serão mais de 135 os que devem ser varridos.

Agora pensemos em mais uma coisa… as autarquias têm técnicos superiores com habilitações para dar aulas, embora não profissionalizados. E outros técnicos…

Agora pensem como será fácil, alegando o completamento de horários e a teoria dos técnicos especializados para dar os cursos profissionais e vocacionais, colocar esses técnicos a dar umas quantas horas semanais de aulas nas escolas sob gestão municipal e digam lá se não estão já a perceber o esquema todo…

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