#5
ah… aquelas repetições? não faz mal. Acontece(só agora reparei).
Mas alteraria outra coisa, que foi a exclamação que fiz ao acabar de ler o texto: acho que a validade do que os governantes dizem é AINDA MENOR que a dos iogurtes!
Creio que NC até reiterou isto da mobilidade especial lá para Fevereiro passado. E PPC desdisse as suas promessas logo nas semanas seguintes a entrar em funções. 😛
Está bem, como o restante texto, a analogia entre a validade da palavra de um ministro (Crato, Álvaro ou Gaspar) e a do iogurte. Ao mesmo, desse último sempre posso obter algo de substancial e sem riscos para a minha saúde mental e física.
Eu era mais ao conteúdo que me refria. 🙂
O “de que” a dobrar é apenas consequência do teu entusiasmo com a martelada. Um pormenor formal irrelevante num texto muito bem estruturado..
Analogia com o iogurte???
O Zarolho que é um bocado destravado na língua diz que a palavra dos políticos é como um flato:ouve-se, dura pouco e cheira muito mal…
Só eles …duram… duram… que nem pilhas duracel!!!!!
Parabéns pelo conteúdo do artigo.
Entendo a mensagem como prioritária para o país atual. E serve para todos os setores da sociedade, não só para o nosso.
O problema mesmo é a cultura do povo que tarda em chegar. Só assim terão acesso, procurarão e compreenderão.
Com a certeza que eu não redigiria melhor, o texto não poderia, em meu entender, ser mais elucidativo.
Gostei.
Muito bem escrito.
Quanto ao verbo “tergiversar “…
Significado de Tergiversar
v.i. Girar de costas; virar ao contrário; hesitar: recebeu todas as ofensas sem tergiversar.
Utilizar vários pretextos, subterfúgios, desculpas; fazer rodeios; evitar afirmações claras: vive a tergiversar, já que nunca diz nada claramente. ´
(Etm. do latim: tergiversare)
Definição de Tergiversar
Classe gramatical de tergiversar: Verbo intransitivo
Tipo do verbo tergiversar: regular
Separação das sílabas de tergiversar: ter-gi-ver-sar
#8,
“O “de que”, “de que”, martela-me agora o neurónio.”
…há sempre algo, depois de publicado ou até depois do enter, que nos martelo o neurónio. Adiante; afinal “vivemos no mundo em que vivemos!”. É inelutável.
…haverá decerto algo também no seu texto que fique a martelar neurónios alheios. É isso o importante. Estou certa que há.
Ps: O 1º “de que” ter-lhe-ia facilmente saído “do”; se estivesse disposto a sacrificar à sintaxe a ênfase semântica que -creio- pretendia fazer recair sobre “tinha a validade de um ano” e não sobre “compromisso assumido”. Não o estando, só duas frases, e complexas ainda assim, permitiriam a enunciação.
Ps 2: Acho que me vai ficar a martelar no neurónio a ousadia de ter publicado o Ps 1.
O uso que os utentes fazem da linguagem dependerá dos critérios que possuem… e os critérios dependem dos valores…
ora como os valores defendidos no discurso político são os do grupo que está no poder (não importa a cor)… são sempre os circunscritos ao interesse que alimentará e consolidará esse poder do qual não querem abdicar… quem entra no grupo falará a mesma linguagem…
como é que se mina esse bloco central? Por dentro não será…
Não votando?… cada voto, mesmo em branco é financiamento para os partidos…
Mas os partidos são o fundamento da democracia, poder-se-á responder.
O problema da mentira neste caso concreto, não é apenas de ordem instrumental, como não é apenas uma questão moral, de quebra de palavra e de falta de respeito pelos compromissos (mas que já muito grave, claro).
É que esta mentira tem uma reveladora componente política, no sentido em que ela mostra a armadilha em que NC se deixou cair pela sua inépcia e impreparação: querendo mostrar-se também “bom aluno”, encontrou-se sem margem de negociação perante o núcleo fundamentalista/gasparista do governo.
Entre a espada e a parede, fez aquilo que fazem os fracos: tergiversou, mentiu e lançou o problema, as suas consequências, para cima de outros.
A ironia disto tudo é que os “bons alunos” do governo foram todos vítimas da sua subserviência e falta de lucidez e visão perante a troika.
Nem “fazendo-lhes um desenho” compreenderam a tempo…
O pior é que ficámos todos reféns dessa armadilha que se armaram os nosso governantes.
Infelizmente o recurso à mentira está institucionalizado.
Infelizmente os políticos mentem de forma arrogante, descarada e impune. Infelizmente a classe política está descredibilizada, perdeu todo o respeito da população que tende a ver os partidos como máfias de vigaristas. Infelizmente, olha-se à direita e à esquerda e não há em quem confiar e o mais irónico de tudo é que somos nós que os financiamos já que, por cada voto também lhes entregamos 3,70€ por cada ano de mandato, do orçamento de estado.
Parabéns pelo artigo .
O último parágrafo poderia ter uma forma diferente, mas o sentido é claro e a comparação é absolutamente expressiva.
PAULO A MENTIRA AGORA É SEMPRE UM EUFEMISMO PARA DIZER ..JÁ DIZIA TEIXEIRA DE PASCOAES E COM MUITA RAZÃO..
É na faculdade de mentir, que caracteriza a maior parte dos homens actuais, que se baseia a civilização moderna. Ela firma-se, como tão claramente demonstrou Nordau, na mentira religiosa, na mentira política, na mentira económica, na mentira matrimonial, etc… A mentira formou este ser, único em todo o Universo: o homem antipático.
Actualmente, a mentira chama-se utilitarismo, ordem social, senso prático; disfarçou-se nestes nomes, julgando assim passar incógnita. A máscara deu-lhe prestígio, tornando-a misteriosa, e portanto, respeitada. De forma que a mentira, como ordem social, pode praticar impunemente, todos os assassinatos; como utilitarismo, todos os roubos; como senso prático, todas as tolices e loucuras.
T.PASCOAES
Obrigada pela coragem e por dizer, pela enésima vez, “O rei vai nu”.
Como algém no Chipre escrevia “Já que não nos deixam sonhar, não os deixemos dormir”.
Mais do que “tergiversar” sobre o “de” ou “da” em dobro ou em triplo, o que realmente gostaria de ver era que textos deste jaez, trouxessem consequências práticas. Ou seja, servissem para sobrepormos o que nos une ao que nos divide e fizéssemos aquilo que realmente importa, que é colocar no lugar devido proxenetas que que nos asfixiam, sem que apresentemos a reação que os mesmos merecem.
Março 23, 2013 at 9:29 pm
Já comentei no post abaixo (popis tinha lido em papel.
Gostei do texto e concordo!
Março 23, 2013 at 9:44 pm
Paulo
um excelente trabalho.
Os meus parabéns!
Março 23, 2013 at 9:49 pm
Eu tenho, em papel 🙂
Foi mais um óptimo texto!
Março 23, 2013 at 9:55 pm
Se o Paulo me permite a apreciação, acho este texto de opinião muito bom e muito oportuno.
Março 23, 2013 at 9:55 pm
Eu acho que o último parágrafo era capaz de tger merecido uma sintaxe menos popotesa.
Março 23, 2013 at 9:58 pm
E este atirar de dinheiro para o disprate a troika não vê: http://www.ionline.pt/portugal/escolas-exercito-custam-15-milhoes-euros-ano
Querem ver que a troika está feita com a tropa!
Março 23, 2013 at 9:59 pm
Muito bem escrito.
Também acho que o último parágrafo não está exactamente ao nível do resto do texto. 😉
Março 23, 2013 at 10:00 pm
#7,
O “de que”, “de que”, martela-me agora o neurónio.
Março 23, 2013 at 10:01 pm
#5,
De popota? 🙂
O que é isso comparando com os lapsos e as mentiras?
Março 23, 2013 at 10:02 pm
Pois, o “de”…
Março 23, 2013 at 10:03 pm
#5
ah… aquelas repetições? não faz mal. Acontece(só agora reparei).
Mas alteraria outra coisa, que foi a exclamação que fiz ao acabar de ler o texto: acho que a validade do que os governantes dizem é AINDA MENOR que a dos iogurtes!
Creio que NC até reiterou isto da mobilidade especial lá para Fevereiro passado. E PPC desdisse as suas promessas logo nas semanas seguintes a entrar em funções. 😛
Março 23, 2013 at 10:04 pm
Está bem, como o restante texto, a analogia entre a validade da palavra de um ministro (Crato, Álvaro ou Gaspar) e a do iogurte. Ao mesmo, desse último sempre posso obter algo de substancial e sem riscos para a minha saúde mental e física.
Março 23, 2013 at 10:05 pm
Eu era mais ao conteúdo que me refria. 🙂
O “de que” a dobrar é apenas consequência do teu entusiasmo com a martelada. Um pormenor formal irrelevante num texto muito bem estruturado..
Março 23, 2013 at 10:09 pm
#13,
Quanto ao conteúdo… confesso que culmina no ponto eu pretendia… 🙂
Amanhã… depois desta revoada… fotos da passagem pela Lusa Atenas…
Março 23, 2013 at 10:15 pm
#8
Nããã. Fui rever, pq nada me tinha “arranhado o ouvido”… Não é grave, pq nem me tinha apercebido 😆
Março 23, 2013 at 10:18 pm
E vão 2 pq 😆
Março 23, 2013 at 10:21 pm
Acho muito bom o texto. Tem o tal “de que” duplicado e no segundo parágrafo o “… prática como praticamente…”. Mas isto somos nós aqui a bichanar. 🙂
Março 23, 2013 at 10:24 pm
O confronto de ideias levadas ao extremo na Ucrânia
Março 23, 2013 at 10:44 pm
Analogia com o iogurte???
O Zarolho que é um bocado destravado na língua diz que a palavra dos políticos é como um flato:ouve-se, dura pouco e cheira muito mal…
Só eles …duram… duram… que nem pilhas duracel!!!!!
Março 23, 2013 at 10:47 pm
Caro Paulo Guinote,
Parabéns pelo conteúdo do artigo.
Entendo a mensagem como prioritária para o país atual. E serve para todos os setores da sociedade, não só para o nosso.
O problema mesmo é a cultura do povo que tarda em chegar. Só assim terão acesso, procurarão e compreenderão.
Com a certeza que eu não redigiria melhor, o texto não poderia, em meu entender, ser mais elucidativo.
Obrigado.
Março 23, 2013 at 10:51 pm
Nem me tinha apercebido de que havia mais do que um de que 🙂
Mas corrigiria o conteúdo: ao contrário dos iogurtes, o compromisso destes governantes não tem qualquer validade.
São inválidos, incapacitados, incompetentes, irresponsáveis. Fazem mal.
Março 23, 2013 at 10:51 pm
Gostei.
Muito bem escrito.
Quanto ao verbo “tergiversar “…
Significado de Tergiversar
v.i. Girar de costas; virar ao contrário; hesitar: recebeu todas as ofensas sem tergiversar.
Utilizar vários pretextos, subterfúgios, desculpas; fazer rodeios; evitar afirmações claras: vive a tergiversar, já que nunca diz nada claramente. ´
(Etm. do latim: tergiversare)
Definição de Tergiversar
Classe gramatical de tergiversar: Verbo intransitivo
Tipo do verbo tergiversar: regular
Separação das sílabas de tergiversar: ter-gi-ver-sar
🙂
Março 23, 2013 at 11:00 pm
Amanhã : sopa de letras (ao almoço).
Março 23, 2013 at 11:21 pm
#8,
“O “de que”, “de que”, martela-me agora o neurónio.”
…há sempre algo, depois de publicado ou até depois do enter, que nos martelo o neurónio. Adiante; afinal “vivemos no mundo em que vivemos!”. É inelutável.
…haverá decerto algo também no seu texto que fique a martelar neurónios alheios. É isso o importante. Estou certa que há.
Ps: O 1º “de que” ter-lhe-ia facilmente saído “do”; se estivesse disposto a sacrificar à sintaxe a ênfase semântica que -creio- pretendia fazer recair sobre “tinha a validade de um ano” e não sobre “compromisso assumido”. Não o estando, só duas frases, e complexas ainda assim, permitiriam a enunciação.
Ps 2: Acho que me vai ficar a martelar no neurónio a ousadia de ter publicado o Ps 1.
Março 23, 2013 at 11:52 pm
a mentira em politica tem vindo a tornar-se básica. antes era mais subtil. bem feito que mais portugueses entendem.
Março 24, 2013 at 12:08 am
O uso que os utentes fazem da linguagem dependerá dos critérios que possuem… e os critérios dependem dos valores…
ora como os valores defendidos no discurso político são os do grupo que está no poder (não importa a cor)… são sempre os circunscritos ao interesse que alimentará e consolidará esse poder do qual não querem abdicar… quem entra no grupo falará a mesma linguagem…
como é que se mina esse bloco central? Por dentro não será…
Não votando?… cada voto, mesmo em branco é financiamento para os partidos…
Mas os partidos são o fundamento da democracia, poder-se-á responder.
Mas há democracia?
Março 24, 2013 at 12:09 am
O problema da mentira neste caso concreto, não é apenas de ordem instrumental, como não é apenas uma questão moral, de quebra de palavra e de falta de respeito pelos compromissos (mas que já muito grave, claro).
É que esta mentira tem uma reveladora componente política, no sentido em que ela mostra a armadilha em que NC se deixou cair pela sua inépcia e impreparação: querendo mostrar-se também “bom aluno”, encontrou-se sem margem de negociação perante o núcleo fundamentalista/gasparista do governo.
Entre a espada e a parede, fez aquilo que fazem os fracos: tergiversou, mentiu e lançou o problema, as suas consequências, para cima de outros.
A ironia disto tudo é que os “bons alunos” do governo foram todos vítimas da sua subserviência e falta de lucidez e visão perante a troika.
Nem “fazendo-lhes um desenho” compreenderam a tempo…
O pior é que ficámos todos reféns dessa armadilha que se armaram os nosso governantes.
Março 24, 2013 at 12:55 am
#14,
A Lusa Atenas? Bonito edifício. Quanto ao serviço, já não sei. Serviam p.a.?
Março 24, 2013 at 1:54 am
Excelente artigo que vou surripiar, com a tua licença! 🙂
Março 24, 2013 at 6:00 am
Paulo, quando relemos o que escrevemos acontece-nos sempre isso: querer mudar alguma coisa. Sei, por experiência.
Excelente texto. Que a arte retórica serve para se andar por “caminos escusos” é algo que já sabemos…. Que Crato desiludiu…OHHHH…se o sabemos…também!
Março 24, 2013 at 7:34 am
Infelizmente o recurso à mentira está institucionalizado.
Infelizmente os políticos mentem de forma arrogante, descarada e impune. Infelizmente a classe política está descredibilizada, perdeu todo o respeito da população que tende a ver os partidos como máfias de vigaristas. Infelizmente, olha-se à direita e à esquerda e não há em quem confiar e o mais irónico de tudo é que somos nós que os financiamos já que, por cada voto também lhes entregamos 3,70€ por cada ano de mandato, do orçamento de estado.
Parabéns pelo artigo .
O último parágrafo poderia ter uma forma diferente, mas o sentido é claro e a comparação é absolutamente expressiva.
Março 24, 2013 at 8:10 am
#28,
O edifício precisa(va) de algumas obras…
Março 24, 2013 at 9:53 am
Parabéns, excelente!
Março 24, 2013 at 9:57 am
o totalitarismo invertido……2
Março 24, 2013 at 10:02 am
PAULO A MENTIRA AGORA É SEMPRE UM EUFEMISMO PARA DIZER ..JÁ DIZIA TEIXEIRA DE PASCOAES E COM MUITA RAZÃO..
É na faculdade de mentir, que caracteriza a maior parte dos homens actuais, que se baseia a civilização moderna. Ela firma-se, como tão claramente demonstrou Nordau, na mentira religiosa, na mentira política, na mentira económica, na mentira matrimonial, etc… A mentira formou este ser, único em todo o Universo: o homem antipático.
Actualmente, a mentira chama-se utilitarismo, ordem social, senso prático; disfarçou-se nestes nomes, julgando assim passar incógnita. A máscara deu-lhe prestígio, tornando-a misteriosa, e portanto, respeitada. De forma que a mentira, como ordem social, pode praticar impunemente, todos os assassinatos; como utilitarismo, todos os roubos; como senso prático, todas as tolices e loucuras.
T.PASCOAES
Março 24, 2013 at 10:37 am
Oportuno, sempre.
Parabéns.
Augusto
Março 24, 2013 at 12:25 pm
Obrigada pela coragem e por dizer, pela enésima vez, “O rei vai nu”.
Como algém no Chipre escrevia “Já que não nos deixam sonhar, não os deixemos dormir”.
Março 24, 2013 at 12:27 pm
🙂
gosto.
Março 24, 2013 at 1:46 pm
Mais do que “tergiversar” sobre o “de” ou “da” em dobro ou em triplo, o que realmente gostaria de ver era que textos deste jaez, trouxessem consequências práticas. Ou seja, servissem para sobrepormos o que nos une ao que nos divide e fizéssemos aquilo que realmente importa, que é colocar no lugar devido proxenetas que que nos asfixiam, sem que apresentemos a reação que os mesmos merecem.
Março 24, 2013 at 2:06 pm
# 39
Pois,como eu te entendo.
Deste muro de lamentações só sai fumo preto…