Deixando momentaneamente de lado o plano estritamente nacional…
Segundo Bill Bonner, fundador e presidente da Agora Publishing, a Mãe de todas as bolhas financeiras está prestes a chegar.
[Preciso fazer aqui um parêntesis, para tentar enquadrar o discurso deste autor. O total de todas as dívidas dos estados à banca privada ascende a 14-15 vezes o PIB mundial. Os banqueiros sabem, melhor que ninguém, que tal montante é incobrável. Por outras palavras, os seus activos nas folhas de balanço são fictícios, e as margens de manobra para descartá-los para cima da contabilidade pública está a esgotar-se. Tornou-se impossível acreditarem uns nos outros.]
O Armagedão financeiro Flutuações nas cotações das bolsas de superiores 500 pontos para cima e para baixo tornar-se-ão a regra e não a excepção. Os governos de todo o mundo serão postos em causa. Asgumas divisas desaparecerão. É provável que surjam sublevações.
Coisas nunca imagináveis irão acontecer. Bill Bonner
Estranho país este em que uma meia dúzia de “parvalhões”,”idiotas de cara tapada”, “provocadores” e “rapazolas”, segundo as sábias palavras de Daniel Oliveira, conseguem anular os efeitos de uma Greve Geral grandiosa e esmagadora.
Estranho país este em que a esquerda tradicional e oficial, do BE e PCP, se queixa de não conseguir monopolizar o espectáculo dos media, culpabilizando uma mão cheia de “provocadores”.
Estes fósseis dinâmicos só se podem queixar de si mesmos, uma vez que continuam a usar os mesmos métodos religiosos e militarizados de enquadramento dos trabalhadores, tal como se usavam há 100 anos atrás.
Na sociedade do Espectáculo o que conta são as situações limite, únicas que conseguem verdadeiramente excitar os espectadores saturados de imagens, de sons e de palavras.
A tomada do palco por meia dúzia de “agitadores profissionais” demonstra o fracasso da CGTP, do BE e do PCP em dominarem a revolta popular e em se posicionarem abertamente e destacadamente no palco mediático.
Ao quererem o monopólio do espectáculo, e ao insultarem os “free-lancers”, começam a dar sinal de que não estão à altura dos acontecimentos.
Felizmente para eles que podem contar com o aparelho repressivo do Estado, que lhes garante a perpetuação dos seus lugares de velhas estrelas da contestação responsável e legítima.
Para além das velhas forças do poder, temos de contar com as habituais contra forças do poder, porque só assim se garante que tudo fique na mesma.
Numa reunião que tive com representantes da Troyka, foi-me pedido para mandar evacuar algumas ilhas gregas com menos de 150 residentes, pois constituiam um fardo para o orçamento do estado.
Respondi-lhes imediatamente que estavam doidos. Não negociamos nessa base. Kostas Mousouroulis, Ministro do mar da Grécia
Maria João Avilez critica a GGTP por não controlar e anular os desordeiros.
Daniel Oliveira é mais incisivo e insinua, como Jerónimo de Sousa, que “um grupelho de provocadores” estava objectivamente ao serviço do governo.
Sugere-se pois que a CGTP organize uma milícia de gorilas, como no bom velho tempo do PREC (quando DO era uma criança e portanto não conheceu) para enquadrar militarmente as manifs e punir os desordeiros, evitando assim o desgaste e os incómodos que alguns “rapazolas” podem provocar a uma organização considerada indispensável ao normal funcionamento do regime.
Ninguém é obrigado a corresponder a provocações.
A mãe de todas as provocações, o ancestral sentido da auto-preservação da tribo, está porém vivo como nunca.
Li o seu livro “Como o estado gasta o nosso dinheiro”.
Devia ser leitura obrigatória de todos os portugueses!!!
É indigno, revoltante e criminoso como o erário público tem sido saqueado, perdurando esse saque pelo futuro – independentemente de todas as avaliações, quer pela insuficiente acção, quer pela persistência nas mesmas opções quer pela impunidade…
Só lá vai à bomba!
Quanto à MJA estaria melhor caladinha. Quer dizer que a CGTP podia (mesmo já não estando presente) controlar ?! (tem autoridade para tal?) os desordeiros. Já a PSP que assistiu impávida e serena por ordens superiores, não podia destacar uma duzia de agentes e fazerem detenções objetivas. Até porque, eles andavam lá pelo meio. Como sempre o fazem.
Tanta estupidez que se debita nas tv’s põe em perigo a massa cefálica minimamente independente.
Novembro 18, 2012 at 7:30 pm
Deixando momentaneamente de lado o plano estritamente nacional…
Segundo Bill Bonner, fundador e presidente da Agora Publishing, a Mãe de todas as bolhas financeiras está prestes a chegar.
[Preciso fazer aqui um parêntesis, para tentar enquadrar o discurso deste autor. O total de todas as dívidas dos estados à banca privada ascende a 14-15 vezes o PIB mundial. Os banqueiros sabem, melhor que ninguém, que tal montante é incobrável. Por outras palavras, os seus activos nas folhas de balanço são fictícios, e as margens de manobra para descartá-los para cima da contabilidade pública está a esgotar-se. Tornou-se impossível acreditarem uns nos outros.]
O Armagedão financeiro
Flutuações nas cotações das bolsas de superiores 500 pontos para cima e para baixo tornar-se-ão a regra e não a excepção. Os governos de todo o mundo serão postos em causa. Asgumas divisas desaparecerão. É provável que surjam sublevações.
Coisas nunca imagináveis irão acontecer.
Bill Bonner
Novembro 18, 2012 at 7:46 pm
O Roubini já disse quem e 2013 algures será a tempestade perfeita…
Novembro 18, 2012 at 8:03 pm
Estranho país este em que uma meia dúzia de “parvalhões”,”idiotas de cara tapada”, “provocadores” e “rapazolas”, segundo as sábias palavras de Daniel Oliveira, conseguem anular os efeitos de uma Greve Geral grandiosa e esmagadora.
Estranho país este em que a esquerda tradicional e oficial, do BE e PCP, se queixa de não conseguir monopolizar o espectáculo dos media, culpabilizando uma mão cheia de “provocadores”.
Estes fósseis dinâmicos só se podem queixar de si mesmos, uma vez que continuam a usar os mesmos métodos religiosos e militarizados de enquadramento dos trabalhadores, tal como se usavam há 100 anos atrás.
Na sociedade do Espectáculo o que conta são as situações limite, únicas que conseguem verdadeiramente excitar os espectadores saturados de imagens, de sons e de palavras.
A tomada do palco por meia dúzia de “agitadores profissionais” demonstra o fracasso da CGTP, do BE e do PCP em dominarem a revolta popular e em se posicionarem abertamente e destacadamente no palco mediático.
Ao quererem o monopólio do espectáculo, e ao insultarem os “free-lancers”, começam a dar sinal de que não estão à altura dos acontecimentos.
Felizmente para eles que podem contar com o aparelho repressivo do Estado, que lhes garante a perpetuação dos seus lugares de velhas estrelas da contestação responsável e legítima.
Para além das velhas forças do poder, temos de contar com as habituais contra forças do poder, porque só assim se garante que tudo fique na mesma.
Novembro 18, 2012 at 8:11 pm
Epá H5n1 a sociedade do espeáculo??? nem mais.. deixo-te o filme..
Novembro 18, 2012 at 8:44 pm
Surripiei! 🙂
Novembro 18, 2012 at 8:45 pm
O futuro aqui tão perto
Numa reunião que tive com representantes da Troyka, foi-me pedido para mandar evacuar algumas ilhas gregas com menos de 150 residentes, pois constituiam um fardo para o orçamento do estado.
Respondi-lhes imediatamente que estavam doidos. Não negociamos nessa base.
Kostas Mousouroulis, Ministro do mar da Grécia
Novembro 18, 2012 at 8:50 pm
E o Pedro a puxar as orelhas ao Miguel Macedo ?
A um homem já com cabelo branco ?
Isto ainda acaba tudo à mocada.
Novembro 18, 2012 at 9:53 pm
Maria João Avilez critica a GGTP por não controlar e anular os desordeiros.
Daniel Oliveira é mais incisivo e insinua, como Jerónimo de Sousa, que “um grupelho de provocadores” estava objectivamente ao serviço do governo.
Sugere-se pois que a CGTP organize uma milícia de gorilas, como no bom velho tempo do PREC (quando DO era uma criança e portanto não conheceu) para enquadrar militarmente as manifs e punir os desordeiros, evitando assim o desgaste e os incómodos que alguns “rapazolas” podem provocar a uma organização considerada indispensável ao normal funcionamento do regime.
É o discreto charme da burguesia no seu melhor.
Novembro 18, 2012 at 9:59 pm
Ninguém é obrigado a corresponder a provocações.
A mãe de todas as provocações, o ancestral sentido da auto-preservação da tribo, está porém vivo como nunca.
Novembro 19, 2012 at 1:13 am
Um discípulo de Medina Carreira? Ou um condiscípulo?
Novembro 19, 2012 at 3:35 am
Li o seu livro “Como o estado gasta o nosso dinheiro”.
Devia ser leitura obrigatória de todos os portugueses!!!
É indigno, revoltante e criminoso como o erário público tem sido saqueado, perdurando esse saque pelo futuro – independentemente de todas as avaliações, quer pela insuficiente acção, quer pela persistência nas mesmas opções quer pela impunidade…
Só lá vai à bomba!
Novembro 19, 2012 at 10:34 am
#8
http://aspirinab.com/valupi/policias-contra-policias/
http://www.tugaleaks.com/infiltrados-14-novembro.html
Quanto à MJA estaria melhor caladinha. Quer dizer que a CGTP podia (mesmo já não estando presente) controlar ?! (tem autoridade para tal?) os desordeiros. Já a PSP que assistiu impávida e serena por ordens superiores, não podia destacar uma duzia de agentes e fazerem detenções objetivas. Até porque, eles andavam lá pelo meio. Como sempre o fazem.
Tanta estupidez que se debita nas tv’s põe em perigo a massa cefálica minimamente independente.