Não consigo colocar a coisa em outros termos:
Adesão à greve? Sindicatos falam de 90%, Governo de 4%
Para comentar ficções, prefiro as da literatura assumida.
Novembro 24, 2011
Não consigo colocar a coisa em outros termos:
Adesão à greve? Sindicatos falam de 90%, Governo de 4%
Para comentar ficções, prefiro as da literatura assumida.
Novembro 24, 2011 at 7:39 pm
Ora bem, vamos fazer uma regra de 3 simples (colegas de matemática, não chateiem…): se 90 está para o sindicato
assim como, 4 está para o governo = Pi vezes 3ao quadrado…hummm…alguém tem uma calculadora?
Novembro 24, 2011 at 7:41 pm
90%?
Andam a beber do quê?
Novembro 24, 2011 at 7:42 pm
Bem, e eu pensei que, durante a tragédia Sócrates, este tipo de combate numerológico tinha atingido o grau da estupidez! Pelo menos nessa época a disputa cifrava-se nos 80 – 20…
Novembro 24, 2011 at 7:46 pm
É absolutamente irrelevante!
Novembro 24, 2011 at 7:46 pm
Do lado sindical, sei que a coisa funciona mais ou menos assim, na base da acção/reacção: se o governo apresenta números minimamente realistas, embora diferentes dos dos sindicatos, porque recolhidos e trabalhados segundo metodologias diferentes, os sindicatos divulgam igualmente os dados que têm, obtidos pelos seus meios.
Agora se o governo apresenta números disparatados, então do outro lado faz-se a mesma coisa, porque já se sabe que nestas situações a tendência natural é fazer a média.
Em todo o caso, concordo: não há aqui matéria para comentar ou discutir…
Novembro 24, 2011 at 7:47 pm
Vejo aqui uma distância colossal!!!
(o dia 1 de Abril deslocou-se no calendário…)
Novembro 24, 2011 at 7:54 pm
Na mouche:Uma coisa é certa: a greve teve uma adesão entre o 3,6% e os 80%*
http://corta-fitas.blogs.sapo.pt/4639915.html
Novembro 24, 2011 at 8:08 pm
As questões verdadeiramente importantes não são essa, mas a evidência do descntentamento das pessoas contra muitas, muitas, muitas injustiças e contra os métodos de todos, todos, todos os responsáveis que nos trouxeram até aqui.
Novembro 24, 2011 at 8:16 pm
#8 plenamente de acordo. Chateia-me ver os contestatérios profissionais gritarem apenas contra “estes bandidos que nos estão a roubar…” esquecendo o que está para trás: o socras, o aníbal, o dias loureiro, etc. Então o socras, que afundou o país, a esquerda andou com ele ao colo e deixaram-no fazer o que ele quis no ensino, basicamente destruir a escola pública.
Novembro 24, 2011 at 8:19 pm
Valente estupidez MESMO e que se tome isto como uma espécie de gota de água para se reformularem coisas, por exemplo, a tipologia dos protestos.
Os números do governo parecem-me perfeitamente disparatados, os outros, provavelmente exagerados. Sei que andei pela minha cidade, Coimbra e que se notava bem o efeito da greve geral. Andam a gozar de forma acutilante, ofensiva, connosco. Sei bem que há quem não vá desistir e quem esteja desesperado. Que se ponham a pau … Os portugueses são calmos até determinado ponto, como qquer ser-humano.
Enfim. O ‘jogo’ está a ficar SUJO!
Novembro 24, 2011 at 8:26 pm
E o sócras a rir-se destes papalvos.
Novembro 24, 2011 at 8:26 pm
Tinha esperança que não houvesse disputas de números. Enganei-me.
Novembro 24, 2011 at 8:31 pm
Na minha escola o governo errou por defeito.
Novembro 24, 2011 at 8:32 pm
Entretanto o governo como se apercebeu que meteu água com o atirar de 4%, veio corrigir a mão:
Governo: adesão à greve foi de 10,48% no Estado
Balanço da tarde divulgado pelo Executivo
Por: Redacção / VC com RL | 24- 11- 2011 18: 10
(…)
http://www.tvi24.iol.pt/economia/greve-greve-geral-governo-balanco-greve-funcao-publica-agencia-financeira/1302261-4058.html
Novembro 24, 2011 at 8:32 pm
de 1%.
Novembro 24, 2011 at 8:33 pm
Para mim a partir de hoje morreu quero que se fod… todos desculpem o vernáculo..se estamos resignados e contentes ok… é cada um por si e ponto…fui…
Novembro 24, 2011 at 8:38 pm
Entretanto existe um gajo que é um autêntico “manfo” e irrita-me como tudo…
Relvas O Belgas
“(…)”A greve não é para nós uma guerra de números” e “respeitamos escrupulosamente o direito à greve(…)”
http://economico.sapo.pt/noticias/a-greve-nao-e-para-nos-uma-guerra-de-numeros_132220.html
Novembro 24, 2011 at 8:39 pm
Há anos que coabito com resignados.
Novembro 24, 2011 at 8:42 pm
#14 A adesão a esta greve dita “geral” foi tão fraca que o governo não tem que se preocupar muito com questões de guerra de números. Basta-lhe deixar que a realidade nua e crua do nivel de adesão se imponha.
Novembro 24, 2011 at 8:44 pm
#19:
Dia a dia
A greve estatística
Hoje é dia de greve. Um direito consagrado no artigo 57 da Constituição. Mas, independentemente da adesão dos trabalhadores, esta greve não conta. Estou a falar para efeitos estatísticos. Basta ir ao site do Gabinete de Estratégia e Planeamento do Ministério da Segurança Social para ver que, estatisticamente, não há greves desde 2008.
* 1h00
* Nº de votos (3)
* Comentários (2)
Por:Miguel A. Ganhão, Subchefe de Redacção
A justificação está na “reformulação do método de recolha e tratamento de dados”, que impede a divulgação de quaisquer números. Isso mesmo, não há dados sobre greves há mais de três anos. Será que a competência passou para o Ministério da Economia, que agora é também do Emprego? Não. Também não tem nada sobre greves. Voltamos ao Ministério da Segurança Social.
Na apresentação do Boletim Estatístico de Outubro, anuncia-se toda a informação sobre: emprego, despedimentos, remunerações, acidentes de trabalho e greves. Abrindo o boletim, temos uma série de informações muito detalhadas. O pormenor vai ao ponto de nos dar conhecimento sobre o sexo dos funcionários que têm acidentes de trabalho, bem como o horário em que acontecem tais infelicidades. Quanto às greves… nada. Será que o conceito de greve mudou tanto em três anos? A resposta será dada no fim do dia de hoje.
http://www.cmjornal.xl.pt/detalhe/noticias/opiniao/miguel-a-ganhao/a-greve-estatistica
Novembro 24, 2011 at 8:50 pm
Na minha escola o governo errou…foi menos de 4%.
Novembro 24, 2011 at 8:51 pm
#19:
Direcção Geral da Administração e Emprego Público informa que foram encerrados 12,96% dos serviços
Os números da greve geral
(…)
http://www.dinheirovivo.pt/Estado/Artigo/CIECO023817.html
Sindicatos e Governo têm sempre versões diferentes sobre os números da greve. O método de contagem é o principal problema
Como são contados os números da greve
sssss
Paralisação total em Lisboa
D.R.
24/11/2011 | 12:47 | Dinheiro Vivo
O caso não passa despercebido a ninguém: quando chega o momento de contabilizar quantos fizeram greve, os números do Governo e dos sindicatos dão conta de duas realidades muito diferentes. Os motivos para esse desencontro são vários e as diferenças começam logo no método de contagem.
Entre os sindicatos, os piquetes de greve , dirigentes e delegados sindicais começam, horas antes da paralisação, a posicionar-se para proceder ao levantamento do número de trabalhadores que fazem greve e dos serviços encerrados, seja porque a adesão é total, seja porque não existem condições de abrirem portas. Esses dados vão sendo transmitidos aos sindicatos, uniões e federações até às centrais sindicais. O procedimento é o mesmo para os serviços da administração pública e para o sector privado.
Do lado do Estado, os dados vão sendo somados na base da Direcção Geral da Administração e Emprego Público (DGAEP) à medida que vão sendo transmitidas ou carregadas pelos vários serviços. Mas os sindicatos alegam que nem todos cumprem esta “função” de dar conta do número de pessoas em greve. Além disso, estes números não incluem a realidade das autarquias e das empresas públicas.
Há ainda uma outra forma de ler a adesão à greve que distancia sindicatos do Governo e que tem a ver com os serviços com atendimento ou relacionamento com o público que formalmente têm a porta aberta, mas que depois não podem cumprir a sua função por não haver funcionários suficientes. É o que acontece, por exemplo, com algumas repartições públicas, em que a porta está aberta, e por isso o serviço, não entra na contabilização dos “encerrados”, mas os utentes/clientes são aconselhados a regressa num outro dia.
Nestes situações, para os sindicatos o objectivo da greve foi atingido, mas para os números oficiais o serviço está a funcionar.
Do lado do público utente dos serviços, contudo, a percepção sobre uma greve não se mede pelo número efectivo da adesão, mas pelo impacto, porque o que acaba por lhe interessar é se a escola encerrou, a cirurgia foi adiada ou o avião ficou em terra.
Conheça aqui os últimos números avançados pelo governo.
http://www.dinheirovivo.pt/Estado/Artigo/CIECO023812.html?page=0
Novembro 24, 2011 at 8:59 pm
Quem me explica como é possível que apenas 3,6% de grevistas provoquem um prejuízo de 670 000 000 euros (valor adiantado pela CIP)? Isto quer dizer que os restantes 96,4% produziram durante o dia de hoje 17 941 000 000 euros de riqueza? Bolas! Assim não quero cá mais a Troika.
Novembro 24, 2011 at 9:03 pm
Não se ouve praticamente, quer da parte do governo, quer da parte dos sindicatos quer da parte da comunicação social, falar no nivel de adesão à greve no sector privado. As reportagens televisivas limitam-se à função pública…quase nenhuma referencia ao sector privado. A adesão limitou-se quase só ao sector público. No sector privado efeitos da greve praticamente só os decorrentes da greve dos transportes.
Novembro 24, 2011 at 9:05 pm
Os gregos manifestaram-se hoje em solidariedade com os portugueses.
Novembro 24, 2011 at 9:07 pm
Se o Governo nos empurrar fazemos uma nova greve geral para defender a luta dos trabalhadores, mas não queremos fazer a luta pela luta, queremos negociação. JProença
Os PSD/ CDS mentem como mentiram nas promessas eleitorais que nos fizeram!
Novembro 24, 2011 at 9:09 pm
Miguel Relvas elogia o comportamento dos sindicatos.
Portugal passa a lixo.
É só festa.
Novembro 24, 2011 at 9:11 pm
“A Fenprof indicou que a adesão dos professores à greve se situa entre 60 e 85%. O destaque vai para a adesão do ensino superior à greve. Referem fortes impactos em 12 faculdades e universidades. É a novidade do dia”. (Público).
A novidade do dia: quando viam as barbas dos outros a arder, não ligaram; agora….
😦
Novembro 24, 2011 at 9:12 pm
#27:
Agência chinesa baixa ‘rating’ de Portugal | Económico
(…)
http://economico.sapo.pt/noticias/agencia-chinesa-baixa-rating-de-portugal_132195.html
Novembro 24, 2011 at 9:13 pm
Eu não comento números absurdos, mas sei que em 9 do departamento, fizeram pelo menos 5.
Novembro 24, 2011 at 9:15 pm
Numa pequena escola, onde por acaso leciono:
2 prof.s em greve (a pior de sempre).
Novembro 24, 2011 at 9:16 pm
Eu ouvi 1,36% no ministério de educação….
Novembro 24, 2011 at 9:17 pm
#17,
Que saudades dos comentários do Valter Lemos, não é verdade?
Novembro 24, 2011 at 9:26 pm
#25 Os gregos são porreiros! : )
Novembro 24, 2011 at 9:27 pm
O Fado concorre a Património da Humanidade.
Fado, Futebol e Festa da Greve
É a Evolução na Continuidade.
Novembro 24, 2011 at 10:07 pm
As greves nas escolas só são expressivas quando as auxiliares administrativas fazem greve! Essa é que é a verdade! Desta vez não estiveram para pagar (com os seus ordenados miseráveis) o seu descontentamento e o dos professores!
Novembro 24, 2011 at 10:23 pm
http://forumsnesup.wordpress.com/2011/11/24/como-a-dgaep-chegou-aos-36-de-adesoes/
Novembro 24, 2011 at 10:44 pm
19
“Basta-lhe deixar que a realidade nua e crua do nivel de adesão se imponha.”
Espere uns mesitos… e não restarão dúvidas sobre a realidade nua e crua.
Novembro 24, 2011 at 11:53 pm
na minha escola nem se deu pela greve. penso que nunca houve tão fraca adesão. Não sei se chegará a 2%.
Os professores estão completamente desmotivados e estão fartos de cumprir calendários políticos, apesar de pensarem que deviam ter aderido. Mas estão muito revoltados.
Novembro 25, 2011 at 12:43 am
39
???
Todas as decisões têm vantagens e inconvenientes, deveriam ser tomadas com base numa análise custo-benefício… conviria avaliá-las…
Esses prof. – como outros – terão ficado mais apetrechados na carteira e menos em…
eu, fiquei mais pobre na carteira e ganhei na harmonia comigo mesma.
Novembro 25, 2011 at 1:21 am
#40
Tal como eu, apesar de de alguma indecisão por saturação… Mas a insatisfação e a constatação do que se escreveu em #36 (É verdade e é uma vergonha), lá me deram um empurrão. (Gosto da cacofonia!)
Novembro 25, 2011 at 2:35 am
Ainda haveremos de chegar aos 0% para o Governo e 100% para os sindicatos. Já faltou mais.
Recordo Paião: há zero a zero, há 100 a 100; há zero a zero, está tudo bem.
Novembro 25, 2011 at 2:49 am
Quanto ao balanço, na minha escola a greve foi um êxito. Apresentaram-se apenas 3 funcionários e cerca de uma dúzia de professores (habitualmente conotados com a extrema esquerda e a extrema direita) a aproveitarem o tempo para malhar forte e feio no Governo e na oposição, tudo o resto em greve (incluindo vários PSD assumidos). Os alunos eram dois ou três por turma (nalgumas nem um).
As cidades e vilas (por aqui) pareciam viver um Domingo: pouquíssimo trânsito, finanças, câmaras, juntas, correios e segurança social “às moscas”. A única diferença para os Domingos era a (quase) ausência de transportes públicos.