Recebi algumas vezes por mail uma citação do último livro de Álvaro Santos Pereira (sim, a 1ª edição é de Abril e 3ª é de Junho, que foi a que consegui no verão), que não divulguei aqui antes de verificar.
Demorou um pouco mais porque ainda não tinha dado com o saco onde o deixara.
É a página 511 de Portugal na Hora da Verdade – Como Vencer a Crise Nacional (Gradiva).
Já não há vergonha. Gastou-se. De uma forma colossal.
Outubro 24, 2011 at 12:37 am
Nas finanças também há.
É caso para dizer que nem na morte nos largam.
Outubro 24, 2011 at 12:50 am
A vergonha, que há muito se vinha gastando, perdeu-se definitivamente com Sócrates, que a cultivou e disseminou como ninguém. Esta geração de novos governantes (com o Crato incluido) acho que já nem deve ter noção do que isso era…
Outubro 24, 2011 at 12:58 am
Sócrates cultivou e disseminou a falta de vergonha, bem entendido…
Outubro 24, 2011 at 1:28 am
Eles chegam lá e descobrem que não mandam nada…
Outubro 24, 2011 at 2:13 am
#4 Essa é que é a verdade! (Estou com insónia. É o que faz lidar com filhos da puta!))
Outubro 24, 2011 at 4:17 am
Direitos consagrados, inalienáveis e garantísticos??? Na Constituição??? – Qual – a portuguesa??? Mas essa só preserva, de facto, os da classe política, decisora e dirigente – os do passado e os actuais!
Aos funcionários públicos alteram os vínculos laborais de um dia para o outro, introduzem-lhes taxas e impostos de um dia para o outro, reduzem-lhes os ordenados de um dia para o outro, roubam-lhes tempo de serviço de um dia para o outro, quebram-lhes os estatutos de um dia para o outro, alteram-lhes as carreiras e reposicionam-nos bem para trás impossibilitando-lhes de até ao final da vida activa poderem ascender ao topo de um dia para o outro, sonegam-lhes parte do 13º mês de um dia para o outro, sonegam-lhes na íntegra o 13º mês e o subsídio de férias de um dia para o outro, passam à disponibilidade de um dia para o outro, ficam em situação precária de um dia para o outro,… não faltará muito para lhes sonegarem os – cada vez mais- miseráveis ordenados enquanto outros enchem as contas bancárias sem ética e moralidade que nesses os direitos são bem salvaguardados… “ad eternum”
Aos funcionários públicos e aos do privado – cidadãos anónimos… em nome da roubalheira de décadas e que não tem travão/ punição/ responsabilização não há direito constitucional que em nome da presunçosa sustentabilidade (que muitos arrotam mas que garantiram para si), não possa ser suprimido… inicialmente por tempo limitado e posteriormente como dado adquirido… assim vão sendo cada vez mais restringidos e diminuídos os direitos laborais… os direitos à saúde, à educação, à vida familiar, à vida digna, …
Para estes não há direitos, garantias, advogados e tribunais, legislação, constituição que os valha!!! Paguem e está a andar – que de mais não carecem!
A miséria entre estes cresce todos os dias, crescerá assustadoramente amanhã e a cambada de energúmenos que nos desgovernou e desgoverna continua impoluta a falar dos seus direitos e garantias, continua a governar-se condignamente, continua a fazer de todos nós o “povão palhaço, ignorante e pobre, que tem que trabalhar mais horas e mais e mais, receber menos e menos e menos, pagar mais e mais e mais impostos e sentir-se feliz (que poderia não ter nada) por servir uma imensa escumalha de gente feudal/ clientes e amigos pedantes, arrogantes, inúteis, finos de estômago e de vida, sem carácter e desonestos”
Neste país, os cidadãos comuns que vivem do seu trabalho, de cabeça convictamente erguida e sem nada a esconder são: continua e insultuosamente arremessados uns contra os outros, ultrajados na sua honestidade e profissionalismo, roubados no seu trabalho e nas garantias dos seus impostos, assaltados na perseverança de um sonho de conforto e segurança violentamente roubado, vilipendiados em contínuo e em crescendo de todos os direitos e de qualquer assomo de dignidade, …,
Tinha um colega que dizia: “…isto só já lá vai com sangue!” – Num país sem justiça, sem equidade, sem moralidade, sem imputabilidade e cada vez mais miserável… – já não tenho dúvida!
Outubro 24, 2011 at 8:54 am
Chegam ao governo descobrem a teia de influências montada pelos que os antecederam, os rabos presos uns aos aos outros e é impossível encontrar as pontas para desenrolar o novelo.
Acabam por ser enredados na teia tecida pelo centrão.
Outubro 24, 2011 at 9:16 am
Este já não conta para nada, há muito que está demitido pelo 1º/Portas
Outubro 24, 2011 at 9:34 am
Só comentários mal intencionados já vos ocorreu que pode ter perdido o livro em causa e ter-se esquecido do que defendia!
É enviar-lhe um exemplar do livro que ele arrepia caminho!
Outubro 24, 2011 at 9:46 am
É engraçado…o senhor Miguel Macedo vai formalizar, e utilizando palavras do próprio, “a renúncia a um direito que a lei lhe dá”, nomeadamente o do subsídio de alojamento!
Pois é…pois é… e nós somos dispensados dessa formalização no que diz respeito aos subsídios de Natal e férias???!!!
Estes homicos não se enxergam!!!
Outubro 24, 2011 at 9:47 am
Homico significa, na minha terra, homem sem coluna vertebral/sem princípios!
Outubro 24, 2011 at 1:51 pm
Entretanto muita água (e buracos) passaram debaixo da ponte e valores (a.k.a. amigalhaços, malta bem colocada, amigos dos conhecidos do primo da colega da vizinha do lado) mais altos se alevantaram. E pim! A verborreia literária, tal como a implosão do ME pelo Crato, ficou em águas de bacalhau.
Outubro 24, 2011 at 3:15 pm
Que é que querem? Isto foi escrito antres das eleições. Mais um voto para o Pimenta Machado.
Outubro 24, 2011 at 5:03 pm
A FALTA DE VERGONHA!!!!!!!!!!!
Outubro 24, 2011 at 6:20 pm
Acho que alguém devia mandar-lhe a página, pq ele deve tê-la perdido ou fê-la desaparecer, para não o despedirem. 🙂