Surge em caderno incluído no Público uma interessante publicação de 24 páginas com o nome O Mundo da Criança (série 2, nº 4) da responsabilidade da empresa Publicações Directas que tem a seguinte capa e a estrutura que a seguir exponho.
Desde já recomendo a leitura atenta da citação puxada para destaque da 1ª página, realçando desde já que não se refere a questões urbanísticas ou rurais.
- 1 página para declarações de Júlia Azevedo do SIPE.
- 2 páginas para uma entrevista a Mário Nogueira da Fenprof.
- 2 páginas para uma entrevista a João Dias da Silva da FNE.
- 2 páginas para uma entrevista a Carlos Chagas do SINDEP.
- 2 páginas para uma entrevista a António Avelãs do SPGL.
- 2 páginas para uma entrevista a Manuela Azevedo do SPN.
- 2 páginas para uma entrevista a Cristina Ferreira do STAAE (Sindicato dos Técnicos, Administrativos e Auxiliares de Educação, Sul e Regiões Autónomas (com um quarto e página de publicidade à organização).
- 1 página para uma entrevista a António Loução do Sindicato dos professores da Região dos Açores.
- 1 página para declarações de Rui Leite do Sindicato de Professores do Ensino Particular e Cooperativo com Contrato de Associação (incluindo publicidade ao sindicato no quarto final da página).
- 2 páginas para uma entrevista a Eduardo Teixeira da Associação dos Profissionais Licenciados em Optometria com 1/4 mais meia página de publicidade à Associação).
- 1 página com um texto da Sociedade Portuguesa de Saúde Escolar (com 1/4 de página de publicidade à Sociedade).
- 1 página dedicada ao Museu das Crianças de Lisboa (com 1/4 de página de publicidade ao Museu).
- 2 páginas dedicadas ao Externato Champagnat de Lisboa (com meia página de publicidade ao Externato).
- Tem ainda uma página de ficha técnica (a 2) e uma página final (a 24) dedicada à Associação vencer o Autismo, com divulgação das suas palestras.
Sobre as crianças e o seu mundo, muito pouco.
Tanto trabalho para, no essencial, fazer passar a mensagem da primeira página, que depois é explicada no interior por Mário Nogueira e que consiste, no essencial, num apelo ao abandono de lutas corporativas ou profissionais em favor de uma frente global de luta contra o Mal.
Não, obrigado! Eu não tenho vergonha de ser professor, nem sinto incómodo em pertencer à minha classe profissional, à qual reconheço uma identidade própria e interesses específicos.
Lamento ter representantes que aparentemente se envergonham de uma coisa e não reconheçam as outras como legítimas.
Setembro 13, 2011 at 12:28 pm
O RESUMO DE TUDO ISTO AQUI…
Setembro 13, 2011 at 12:33 pm
Estas declarações parecem ser uma conclusão extraída do relatório da OCDE sobre o salário dos professores.
Para memória futura a declaração sobre a discordância relativa a regimes de excepção.
Poderia alongar-me aqui sobre a coerência disto com a questão das quotas, mas é melhor não dizer umas verdades incómodas,óbvias desde Abril de 2008 e reforçadas em Janeiro de 2010.
Em Setembro de 2011, não assinaram porque o governo é de Direita, mas certamente compreenderam que os professores não poderiam ser uma excepção” e “mau exemplo” para o resto da FP.
Setembro 13, 2011 at 12:49 pm
Estou cada vez mais motivada para este início de ano lectivo: cada notícia, cada murro no estômago!
Setembro 13, 2011 at 12:54 pm
Já não há dúvida, depois da tragédia que foi a assinatura do anterior acordo, assistimos à 2ª parte do evento, desta vez sob a forma mais evidente de uma farsa (agora, com este governo da direita, já não assinamos…). Os fenprofianos sempre foram bons leitores de Marx…
Não há manobras de spin que contornem estes factos. Apesar de haver por aí gente que não quer perceber – ou antes, deixar que se perceba… – que as displicentes declarações do MN, (“virem a página”, como se alguém pudesse ver assim a sua carreira profissional comprometida de ânimo leve…) e a sobranceria associada (os zecos têm “outros problemas maiores pela frente”, mas só o “vanguardista iluminado” é que sabe quais sejam eles e, decerto, como os enfrentar e superar…), revelam um insuportável tom de quem foi para uma negociação, não por convicções e por ter a responsabilidade de representar gente que vê na matéria a negociar uma parte importante do seu projecto de vida e realização profissional – mas para fazer um “frete”, para representar apenas um “papel” e dar projecção a uma farsa com o guião de antemão esboçado, cujo resultado final pouco interessa, desde que se salvaguarde a posição dos “lutadores oficiais”.
Quando se quer “virar a página” de manerira tão expedita, significa (na mente destas luminárias) encetar uma fuga para a frente, acenar sempre com novos “objectivos a conquistar” e mais à frente com “outras formas de luta a travar”, de preferência sob palavras de ordem ideologicamente tão atractivas como genéricas – por isso, mais fáceis de coreografar… – e, no fundo, prometidas à mesma inanidade essencial.
Setembro 13, 2011 at 1:04 pm
#3
Como eu a compreendo, colega.
Setembro 13, 2011 at 1:04 pm
EM 1661!!!!!!!!!!!
DIÁLOGO ENTRE COLBERT E MAZARINO DURANTE O REINADO DE LUíS XIV
Colbert foi ministro de Estado e da economia do rei Luiz XIV.
Mazarino era cardeal e estadista italiano que serviu como primeiro ministro na França. Notável coleccionador de arte e jóias, particularmente diamantes, deixou por herança os “diamantes Mazarino” para Luís XIV em 1661, alguns dos quais permanecem na coleção do museu do Louvre em Paris.
O diálogo:
Colbert: Para encontrar dinheiro, há um momento em que enganar (o contribuinte) já não é possível.
Eu gostaria, Senhor Superintendente, que me explicasse como é que é possível continuar a gastar quando já se está endividado até ao pescoço…
Mazarino: Se se é um simples mortal, claro está, quando se está coberto de dívidas, vai-se parar à prisão.
Mas o Estado… o Estado, esse, é diferente!!! Não se pode mandar o Estado para a prisão. Então, ele continua a endividar-se… Todos os Estados o fazem!
Colbert: Ah sim? O Senhor acha isso mesmo ? Contudo, precisamos de dinheiro.
E como é que havemos de o obter se já criamos todos os impostos imagináveis?
Mazarino: Criam-se outros.
Colbert: Mas já não podemos lançar mais impostos sobre os pobres.
Mazarino: Sim, é impossível.
Colbert: E então os ricos?
Mazarino: Sobre os ricos também não. Eles deixariam de gastar. Um rico que gasta faz viver centenas de pobres.
Colbert: Então como havemos de fazer?
Mazarino: Colbert! Tu pensas como um queijo, como um penico de um doente! Há uma quantidade enorme de gente situada entre os ricos e os pobres: São os que trabalham sonhando em vir a enriquecer e temendo ficarem pobres. É a esses que devemos lançar mais impostos, cada vez mais, sempre mais! Esses, quanto mais lhes tirarmos mais eles trabalharão para compensarem o que lhes tiramos. É um reservatório inesgotável.
Setembro 13, 2011 at 1:08 pm
#0 não sejas assim…
Desde há muito que os discursos da FENPROF (especialmente nas escolas) incluem as acções globais e o alinhamento com as lutas dos outros sindicatos (até porque a CGTP o “exige”…) Eu sendo professor, não tenho vergonha do meu “estatuto” mas também defendo que toda a sociedade tem de se mobilizar (tem sentido os professores aparecerem como porta vozes de situações que afectam diretamente os alunos? Os pais não se queixam e mobiizam com empacotamento dos alunos nas creches, por exemplo? )
E depois de termos sido postos do cardume (para melhor nos comerem), não será a altura de nos juntarmos…?
É esta mobilização que deve ser feita, por toda a sociedade, até para não ser “sequestrada” pela CGTP…
Setembro 13, 2011 at 1:10 pm
#7,
Cheguem-se outros à frente, então!
Setembro 13, 2011 at 1:23 pm
Tanta dor, tanta dor!
Nem uma nota de rodapé para o grande especialista em sindicatos.
Setembro 13, 2011 at 1:28 pm
Folgo em saber que Paulo Guinote não se envergonha de ser professor. Pena que pareça não gostar de misturas com pedreiros, médicos, enfermeiros e camionistas.
Ou se calhar até nem é homem de fazer esse tipo de distinções, pelo que aqui leio ultimamente a sua cruzada agora parece ser mais no sentido do pessoal não chatear o Pedro.
Setembro 13, 2011 at 1:47 pm
Tanta iliteracia, tanto analfabetismo!
Porque não reproduzir o artigo na totalidade?
E porque não reproduzir o diálogo com Passos Coelho, ontem à porta de uma escola em Viseu, e que vem transcrito na íntegra no Diário de Notícias de hoje?
Setembro 13, 2011 at 2:12 pm
Chamar a este suplemento do boletim da SONAE: O MUNDO DA CRIANÇA, só de quem não gosta mm das nossas crianças….
Perdoai-lhes Senhor que não sabem o que dizem
Setembro 13, 2011 at 2:16 pm
Se “não há mais espaço para quintinhas” porque insistem em manter as deles? Acabem também coma as suas quintinhas!
Ou os conselhos são só para os outros?
E porque é que os comissários não fazem um Blog para explicar à sociedade a sua proposta de modelo de sociedade, porque não explicam melhor ao país essa proposta de “levar o partido para as escolas”?
Porque é que insistem em vir fazer aqui a sua mijinha diária se já perceberam que nã conseguem convencer com essas falácias todas?
“cada tiro, cada melro!”
Fui. (como diz o Obstruzo)
Setembro 13, 2011 at 2:28 pm
O Mundo da Criança! O Mundo da Criança!
A capa poderia fazer parte do livro “O Gato das Socas” – O conto de fadas, versão século XXI de “O Gato das Botas” (mas ao contrário) …
Setembro 13, 2011 at 2:32 pm
Boa tarde,
quero relembrar a todos que o autor deste blog, David Justino, em conjunto com Paulo Guinote, vão apresentar, amannhã, 14 de setembro, o livro “A Minha Sala de Aula é uma Trincheira. 10 Mitos sobre os Professores” de Bárbara Wong. Livraria Buchholz, 18h30.
Apareçam!
Esfera dos Livros
Setembro 13, 2011 at 2:37 pm
#10
O problema do Paulo é o do meu: com gente desta a representar-nos como é que se pode alcançar alguma coisa que seja?
Ou melhor, penso eu, com animais com vontades autofagicas, com as suas “quintas” tipo farmvile (apenas virtuais, fruto de 0% de esforço e arte) que defendem a todo o custo, tipo os nossos políticos de governação mas mais tipo “nós somos coiso…trababalhadores”, como é alguém pode concordar ser arrebanhado para manifs virtuais e coiso…unidos jamais serão …coiso????
Por favor! Façam isso mesmo, uma manif virtual: o pessoal não se cansa, não se expõe ao rídiculo de dizer presente e ser F£didos a seguir com “acordos históricos para os professores” e o resultado é o mesmo!
Setembro 13, 2011 at 2:40 pm
Vejamos se consigo perceber, porque há raciocínios tão tortuosos que escapam à mais rigorosa das exegeses.
O Público, administrado pela SONAE, do Belmiro de Azevedo, publica um suplemento para divulgar as propostas de luta do Mário Nogueira contra as medidas do governo apoiado pelo Belmiro de Azevedo.
Lógico e intuitivo.
Setembro 13, 2011 at 2:43 pm
Está dificil de arregimentar “malta” para as manifs? Sonhei com uma reunião de sindicatos em que se discutia a melhor forma de fazer constestação social…
Com se fará então? Já sei diz o MN vamos convidar os professores que esses até sem sindicato fazem manifs.
Disseram os outros: Mas eles não virão, só se mobilizam para as questões dos professores.
Diz o MN é fácil publicamos ums entrevista a informá-los que a luta agora é outra e se querem o deles têm que nos ajudar.
Responderam os outros: Ora não é fácil enganá-los, não irão na conversa.
Diz o MN é sim basta deixarmos cair a ADD e mostrar-lhes que sem nós não conseguem nada pois somos nós que temos o real poder de negociar.
Acordei em pânico … estão a tentar manipularmos …
Moral da história qualquer dia somos gregos e os alemães nada podem fazer para evitá-lo.
Setembro 13, 2011 at 2:44 pm
#15
Obrigado pelo convite.
Além do David Justino que queria acabar com a Lei de Bases do Sistema Educativo e defendia a liberdade de escolha (eufemismo para privatização), também vai o outro ministro, cujo nome não pode aqui ser citado, que está a fazer serviço de coveiro `da Escola Pública?
Setembro 13, 2011 at 3:06 pm
#17,
Acho que não sabe propriamente como estas coisas funcionam, apesar de eu ter descrito com alguma minúcia.
A “empresa” Publicações Directas produziu esta publicação de 24 páginas tendo contacto a empresa que gere o Público para a sua distribuição em conjunto com o jornal.
Se me esforçar, posso saber se foi gratuito ou se houve pagamento por tal (f)acto.
Não foi o “Público” que produziu este maerial.
Tente ler o primeiro parágrafo do post. E entendê-lo.
Setembro 13, 2011 at 3:09 pm
Pois eu proponho que se extingam os sindicatos de professores, tal como se extinguiram alguns ministérios. Se não há lutas específicas, para quê termos sindicatos próprios?
Era mais honesto criar uma frente de professores da CGTP ou, no caso de outros sindicatos, inclusão na função pública e mais nada.
Setembro 13, 2011 at 3:09 pm
A empresa que produziu a publicação encontra-se aqui:
http://www.publicacoesdirectas.pt/?quemsomos
E “O Mundo da Criança” tem este perfil:
http://www.publicacoesdirectas.pt/?mundodac
Setembro 13, 2011 at 3:10 pm
Atenção:
A nossa missão visa construir uma relação de parceria com Clientes, Fornecedores, Colaboradores e Comunidade em Geral. Regemo-nos por valores traduzidos numa relação de qualidade e de confiança com os nossos parceiros, criando valor e acrescentando a todos os produtos «made in» Publicações Directas, S. A. qualidade, criatividade e inovação.
Pretendemos também ser o paradigma do rigor, quer no cumprimento dos nossos planos, quer no aprazimento dos nossos clientes/entrevistados, usando de uma orgânica pioneira e de vanguarda, porque queremos ser a sua escolha.
Nada fazem para incomodar os “clientes”.
http://www.publicacoesdirectas.pt/?missao
Setembro 13, 2011 at 3:12 pm
#8 Que se cheguem outros à frente (mas os que já lá estão continuem 😉 )
E por faltarem os intervenientes mais lógicos, não quer dizer que os menos lógicos não continuem a expressar-se 🙂
Setembro 13, 2011 at 3:44 pm
# 23 Paulo
“aprazimento” é bonito.
Setembro 13, 2011 at 3:59 pm
Mas quem é que ainda não percebeu que a FENPROF nos usa como carne para canhão de uma pretensa revolução que há-de colocar o neo-estalinismo no poder?!
Setembro 13, 2011 at 4:08 pm
O mistério adensa-se. A conspiração urdida pelo spin sindical tem ramificações insuspeitadas. João Dias da Silva deixou-se envolver na teia conspirativa contra o governo que apoia e a que deu o acordo. Terá sido subornado?
Entretanto, o spin sindical trata de envolver também os peritos da OCDE, o INE, e quem sabe o próprio econometrista, que divulgam notícias falsas com o objectivo de motivar ainda mais os professores para a luta
http://www.fenprof.pt/?aba=27&mid=115&cat=226&doc=5812
Setembro 13, 2011 at 4:10 pm
A Reb (21) tem razão. Se se pretende uma grande frente de luta para resolver os problemas da sociedade todos de uma penada, acabando com as “quintinhas”, porque é que não se termina também com os sindicatos das “quintinhas”, fazendo um grande sindicato de: camionistas, juízes, prostitutas, enfermeiros, canalisadores, estafetas, médicos, trolhas, barbeiros, bancários, actores, músicos, e um vastíssimo etc.?
As dezenas ou centenas de, vá digamos, professores, que estão nos sindicatos dos ditos deveriam voltar a dar aulas. Bastavam lá ficar, nesse grande sindicato salvador da pátria, dois ou três representantes dos professores. Não mais.
Isto é tudo tão estúpido e tão absurdo!!!
A publicação em que o MN declara que quer é pastorear uma manada multitudinária (os zecos burgueses que se lixem) chama-se “O mundo da criança” !!!!!!!!! Poderia ser “O mundo fantástico da baleia azul” ou “O mundo dos queijos franceses” ou… Isto é do mais puro surrealismo. Nem o Grande Buñuel se lembraria de uma capa assim…
Setembro 13, 2011 at 4:14 pm
Atenção que a publicação tem um título irónico porque todas as pessoas entrevistadas, a começar pela da capa, são crianças grandes a brincarem às quintinhas.
Como o da capa figura em grande e diz que “não há mais espaço para quintinhas”, deduz-se que ele foi o que ganhou o jogo das quintinhas, medalha de ouro..
Os outros foram distribuídos de acordo com a tabela ordenada dos lugares que conseguiram, ou seja:
2.º lugar – medalha de prata para a criança Júlia Azevedo e, ex-aequo, Rosa Maria Sá
3.º lugar – medalha de bronze – João Dias da Silva
4.º lugar – medalha de ferro – Carlos Chagas
Os restantes levaram diplomas de presença no campeonato das quintinhas, jogo muito em voga no Mundo das Crianças..
Setembro 13, 2011 at 4:16 pm
A luta agora faz-se nos telejornais e o poder está nos “powerpoint”.
Os clientes só têm de escolher o melhor produto, geralmente aquele que tem mais publicidade enganosa.
Mário Nogueira utiliza os meios tecnológicos modernos para continuar a política do séc. XIX, numa lógica instrumentalista e amoral que faz as delícias dos media.
Trata-se de reciclar o antigo Circo Romano à medida das mafias dos tempos modernos.
Eis a verdadeira tragédia do nosso século: gentinha medíocre e infeliz a comandar os destinos de cambadas de alienados, sem valores e sem nada a que se agarrarem que não seja a cromos da televisão e a bonecas insufladas com botox.
Setembro 13, 2011 at 4:22 pm
#28
A decisão de acabar com os sindicatos ou de juntar sindicatos não compete ao governo que os totós umbiguistas ajudaram a eleger, nem ao tecocrata populista que apaudiram como ministro e a quem pediram, aqui, nos dias 17, 18 e 19 de Junho que acabasse com os sindicatos.
Essa decisão, à luz do quadro constitucional, só pode ser tomada pelos sindicalizados.
Portanto, caro aristocrata russo do discurso bafiento, se quer acabar com os sindicatos, sindicalize-se e faça sindicalizar o resto dos totós umbiguistas.
Setembro 13, 2011 at 4:23 pm
Correcção: tecnocrata
Setembro 13, 2011 at 4:26 pm
#30
Já recuperou da lobotomia?
Notam-se melhorias. Já consegue escrever um comentário até ao fim sem falar na Nomenklatura.
Setembro 13, 2011 at 4:38 pm
BCP (31-33) Aqui o tecnocrata aristocrata russo agradece a sugerência. Spaciba!
Setembro 13, 2011 at 4:44 pm
Tema para uma tese de doutoramento “O que é que estão a fazer comunistas (estalinistas e leninistas) a dirigir sindicatos de professores, quando eles, os primeiros, historicamente desprezam os segundos, considerando-os forças da contrarevolução ao serviço da odiada burguesia?”
Resumo da tese: Se os desprezam, para que é que os representam?
Agora a sério, gostaria mesmo de ver algo escrito sobre isto.
Setembro 13, 2011 at 4:55 pm
Agora percebo por que é que os do Sindicato não têm tempo para me ajudar na minha luta, e me mandam embora com a morada e o telefone do Ministério da Educação!!! Passam o dia nos blogues a defender a causa. Então era isso!!!
Setembro 13, 2011 at 5:10 pm
Os sindicalistas são uns gajos do “caraças”… Está para vir o dia em que um deles se dimita, por considerar que não está a defender as suas próprias ideias ou que subverteu a essência do sindicalismo.
Não falam com os professores, nem nós queremos falar com eles! Então, viram-se para os seus supostos “arqui-inimigos”! Jogos de espelhos…
Setembro 13, 2011 at 5:16 pm
# 36
Portanto “Ram” é membro dessas organizações, cujo dirigente considera “quintinhas” desnecessárias?
E também é dos (ou das) que continuam alegremente como associados a pagar para que o tratem dessa maneira?
E gosta?
Não pensou em mudar? Já que eles não mudam…
!
!
!
Setembro 13, 2011 at 5:17 pm
#0
A propósito da criatura:
“Ontem, numa visita do primeiro-ministro a uma escola, em Viseu, aguardava-o à porta Mário Nogueira, o patrão do principal sindicato dos professores. Dizem que a conversa entre os dois durou 8 minutos e que correu bem, revelando um Passos Coelho solto, desinibido e de resposta pronta ao sindicalista. É bom saber que o nosso primeiro-ministro não foge a um diálogo inesperado, na rua; mas é bom lembrar, também, que o Mário Nogueira que ontem foi ao encontro do primeiro-ministro não é o mesmo que dirigiu as grandes manifestações de professores contra o primeiro governo de José Sócrates. Este Mário Nogueira entende-se melhor com governos de direita. A semana passada, na luta contra a avaliação dos professores atirou a toalha ao chão sem que tivesse obtido grandes ganhos. Disse que estava na altura de «mudar de página». Ontem, na conversa, revelou uma cordialidade inesperada, sem o rancor e a truculência que o caracterizam. Não foi por acaso que o PCP, no Parlamento, ajudou a derrubar o anterior governo, sabendo o que vinha depois. O diálogo cordato de ontem entre o primeiro-ministro e o dirigente sindical fazem parte do mesmo jogo.”
by tomás vasques
Setembro 13, 2011 at 5:19 pm
Sempre gostei de camionistas altos, fortes, peludos, com bigode à nogueira e cheiro a cavalo. Vou nessa!
Setembro 13, 2011 at 5:34 pm
Já estive para sugerir um sindicatos dos professores não sindicalizados!!!
Setembro 13, 2011 at 5:37 pm
# 38
Sim, um dia caí nessa asneira. Mas já estou recuperado!!
Setembro 13, 2011 at 5:38 pm
documento entregue por Mário Nogueira a Passos Coelho (na inauguração)
http://www.fenprof.pt/?aba=27&mid=115&cat=226&doc=5809
Setembro 13, 2011 at 5:56 pm
#27,
Solicitaram-lhe uma entrevista e tão só.
Setembro 13, 2011 at 6:00 pm
#35,
O Chico Santos está a escrever qualquer coisa (pelo menos anunciou isso) sobre as “lutas” dos professores nos últimos anos.
Portanto, é de esperar tudo.
Setembro 13, 2011 at 6:04 pm
#39
Conviria identificar o autor da crítica a MN por não ter agredido Passos Coelho
Tomás Vasques – ex-chefe de gabinete de João Soares na câmara de Lisboa, quando da coligação PS/CDU
Depois apoiante de Lurdes Rodrigues e de Sócrates
Agora apoiante de A. J. Seguro
Setembro 13, 2011 at 6:09 pm
Tomás Vasques – ex-chefe de gabinete de João Soares na câmara de Lisboa, quando da coligação PS/CDU
Miam, miam, miam…
Setembro 13, 2011 at 6:25 pm
provisório definitivamente
“em 2012, será necessário um esforço adicional para substituir as medidas temporárias, tomadas em 2011, por outras permanentes”
Gaspar
http://economico.sapo.pt/noticias/portugal-obrigado-a-austeridade-adicional-de-mil-milhoes-em-2012_126521.html
Setembro 13, 2011 at 6:28 pm
#46, 47
portantos,
a ver se não esqueço:
1. os argumentos e as ideias expostas não valem nada por si só.
2. antes de concordar com qualquer coisa há que, primeiramente, ver a ficha de quem as emite.
3. as ideias ou argumentos só são validados se o emissor fizer o nosso género.
4. qualquer emissor ligado ao ps (ou a sócrates) está impedido de ter opinião. e, caso a tenha, deve ser logo desqualificado.
vou ver se não esqueço. obrigado.
Setembro 13, 2011 at 6:31 pm
#49,
Percebeu o meu comentário ao contrário.
Provavelmente porque não identificou o comentador do #46, o mafarrico vargas, quadro do PCP.
Setembro 13, 2011 at 6:32 pm
Pronto… talvez seja melhor acrescentar que eu estava a gozar com o facto de já atirarem em todas as direcções, incluindo contra aqueles com quem se aliaram.
Setembro 13, 2011 at 6:42 pm
#30
Se as pessoas se acomodam e aceitam tudo o que o governo impinge, como proceder?
Há mudanças tão significativas nas organizações e todos sabemos que somos conduzidos ao sabor de máfias …! Então, quais são as alternativas de actuação para as massas?
Quem tiver conhecimento para mudar o rumo da sociedade deve explicitá-lo com objectividade. Porque se estamos isolados na luta não nos livraremos da subjugação aos donos do mundo.
Setembro 13, 2011 at 7:09 pm
#49
Coerência – s.f., conformidade entre factos e ideias; congruência.
#50
Mafarrico – s.m., pessoa endiabrada; terror dos pusilânimes.
Setembro 13, 2011 at 7:25 pm
http://www.google.com/search?q=mafarrico+noddy&oe=utf-8&rls=org.mozilla:pt-PT:official&client=firefox-a&um=1&ie=UTF-8&tbm=isch&source=og&sa=N&hl=en&tab=wi&biw=1280&bih=669
Setembro 13, 2011 at 7:40 pm
Mais este..fui vou ver a liga dos campeões S.Paulo River Plate ou Barranquilha..nem sei para que vai o seleccionador nacional ver estes jogos…estará á coca de uma futura nacionalização de algum jogador?
Setembro 13, 2011 at 8:44 pm
Paulo Guinote, no essencial, acho que o Nogueira sempre esteve , no essencial, ao serviço do PCP e não dos professores. isto, claro, no essencial!
Setembro 13, 2011 at 10:13 pm
Obviamente, Luis Moreira, fala mais como dirigente do PC, do q como professor que foi esporadicamente em 1979.
Aliás teve sp o filho a estudar no ensino privado.
Setembro 14, 2011 at 12:30 am
#21,
se não for exigir demasiado esforço ao neurónio ainda em funcionamento, lembrava que o António Ribeiro Ferreira, director do I, há poucos dias foi um pouco mais longe e sugeriu mesmo que se partisse a espinha aos sindicatos com urgência.
Posto isto, parece-me que a reb já está ultrapassada, nem sei mesmo se “esclerosada”, por apenas pedir a extinção dos sindicatos de professores.
http://www.ionline.pt/conteudo/148095-e-urgente-partir-espinha-aos-sindicatos
Setembro 14, 2011 at 12:31 am
O governo do PS era de esquerda? Vou ali e já venho. De facto os professores se dependessem dos comentaristas deste blog(uma ninharia) estavam bem aviados.Fartei.Inté.Como dizia o outro jamé mais.
Setembro 14, 2011 at 12:32 am
Olha!, o idiota-em-série do efe-coiso…
Setembro 14, 2011 at 12:33 am
… e-tal.
Setembro 14, 2011 at 12:37 am
#60,
oh legionário,
não te ensinaram que os putos não dirigem a palavra ao sékulo sem pedir autorização primeiro?
vai lavar a boca e depois pede licença para falar, kandengue sungaribengo
Setembro 14, 2011 at 12:39 am
Budengulo perreka findafila. Uba!
Setembro 14, 2011 at 12:43 am
#63, 🙂 🙂