Surge em caderno incluído no Público uma interessante publicação de 24 páginas com o nome O Mundo da Criança (série 2, nº 4) da responsabilidade da empresa Publicações Directas que tem a seguinte capa e a estrutura que a seguir exponho.

Desde já recomendo a leitura atenta da citação puxada para destaque da 1ª página, realçando desde já que não se refere a questões urbanísticas ou rurais.

  • 1 página para declarações de Júlia Azevedo do SIPE.
  • 2 páginas para uma entrevista a Mário Nogueira da Fenprof.
  • 2 páginas para uma entrevista a  João Dias da Silva da FNE.
  • 2 páginas para uma entrevista a Carlos Chagas do SINDEP.
  • 2 páginas para uma entrevista a António Avelãs do SPGL.
  • 2 páginas para uma entrevista a Manuela Azevedo do SPN.
  • 2 páginas para uma entrevista a Cristina Ferreira do STAAE (Sindicato dos Técnicos, Administrativos e Auxiliares de Educação, Sul e Regiões Autónomas (com um quarto e página de publicidade à organização).
  • 1 página para uma entrevista a António Loução do Sindicato dos professores da Região dos Açores.
  • 1 página para declarações de Rui Leite do Sindicato de Professores do Ensino Particular e Cooperativo com Contrato de Associação (incluindo publicidade ao sindicato no quarto final da página).
  • 2 páginas para uma entrevista a Eduardo Teixeira da Associação dos Profissionais Licenciados em Optometria com 1/4 mais meia página de publicidade à Associação).
  • 1 página com um texto da Sociedade Portuguesa de Saúde Escolar (com 1/4 de página de publicidade à Sociedade).
  • 1 página dedicada ao Museu das Crianças de Lisboa (com 1/4 de página de publicidade ao Museu).
  • 2 páginas dedicadas ao Externato Champagnat de Lisboa (com meia página de publicidade ao Externato).
  • Tem ainda uma página de ficha técnica (a 2) e uma página final (a 24) dedicada à Associação vencer o Autismo, com divulgação das suas palestras.

Sobre as crianças e o seu mundo, muito pouco.

Tanto trabalho para, no essencial, fazer passar a mensagem da primeira página, que depois é explicada no interior por Mário Nogueira e que consiste, no essencial, num apelo ao abandono de lutas corporativas ou profissionais em favor de uma frente global de luta contra o Mal.

Não, obrigado! Eu não tenho vergonha de ser professor, nem sinto incómodo em pertencer à minha classe profissional, à qual reconheço uma identidade própria e interesses específicos.

Lamento ter representantes que aparentemente se envergonham de uma coisa e não reconheçam as outras como legítimas.