Gustave Le Bon, Psicologia das Multidões (1895 na edição original, 1980 para a portuguesa, pp. 118-119)
Abril 9, 2011
(Re)Lendo os Clássicos
Posted by Paulo Guinote under Citações, Delírios, O Homem Objecto[56] Comments
Abril 9, 2011
Gustave Le Bon, Psicologia das Multidões (1895 na edição original, 1980 para a portuguesa, pp. 118-119)
Abril 9, 2011 at 10:15 pm
Morreu hoje..grande filme…
Abril 9, 2011 at 10:16 pm
Uma Nação Sem Ideal Desaparece Rapidamente da História
Qualquer que seja a raça ou o tempo considerado, o objectivo constante da atividade humana foi sempre a pesquisa da felicidade, a qual consiste, em última análise, ainda o repito, em procurar o prazer e evitar a dor. Sobre essa concepção fundamental os homens estiveram constantemente de acordo; as suas divergências aplicam-se somente à idéia que se concebe da felicidade e aos meios de a conquistar.
As suas formas são diversas, mas o termo que se tem em mira é idêntico. Sonhos de amor, de riqueza, de ambição ou de fé são os possantes factores de ilusões que a natureza emprega para conduzir-nos aos seus fins. Realização de um desejo presente ou simples esperança, a felicidade é sempre um fenómeno subjectivo. Desde que os contornos do sonho se implantam um pouco no espírito, com ardor nós tentamos obtê-lo.
Mudar a concepção da felicidade de um indivíduo ou de um povo, isto é, o seu ideal, é mudar, ao mesmo tempo, a sua concepção da vida e, por conseguinte, o seu destino. A história não é mais do que a narração dos esforços empregues pelo homem para edificar um ideal e destruí-lo em seguida, quando, tendo-o atingido, descobre a sua fragilidade.
A esperança de felicidade concebida por cada povo e as crenças que constituem a sua fórmula representam sempre o factor da sua pujança. O seu ideal nasce, cresce e morre com ele, e, qualquer que seja, dota de grande força o povo que o aceita. Essa força é tal que o ideal actua, mesmo quando promete pouca coisa. Compreende-se o mártir, para quem a fogueira simbolizava a porta do céu; mas, que proveito podiam retirar das suas cavalgadas através do mundo um legionário romano e um soldado de Napoleão? A morte ou ferimentos. O seu ideal coletivo era, entretanto, bastante forte para velar todos os sofrimentos. Considerarem-se heróis dessas grandes epopéias era para eles um ideal de felicidade, um paraíso, presente divinamente encantador. Uma nação sem ideal desaparece rapidamente da história.
Gustave Le Bon
Abril 9, 2011 at 10:18 pm
Do mesmo autor Gustave Le Bon..uma verdade absoluta…e até 5 de Junho vai-se ouvir muito disto…
O Efeito Nefasto da Afirmação e Repetição
A afirmação e a repetição são agentes muito poderosos pelos quais são criadas e propagadas as opiniões. A educação é, em parte, baseada neles. Os políticos e os agitadores de toda a natureza fazem disso um uso quotidiano. Afirmar, depois repetir, representa mesmo o fundo principal dos seus discursos.
A afirmação não precisa de se apoiar numa prova racional qualquer: deve, simplesmente, ser curta e enérgica, e cumpre que impressione. Pode-se considerar como tipo dessas três qualidades o manifesto seguinte, recentemente reproduzido em vários jornais:
Quem produziu o trigo, isto é, o pão para todos? O camponês!
Quem faz brotar a aveia, a cevada, todos os cereais? O camponês!
Quem cria o gado para dar a carne? O camponês!
Quem cria o carneiro para proporcionar a lã? O camponês!
Quem produz o vinho, a cidra, etc.? O camponês!
Quem nutre a caça? O camponês!
E, entretanto, quem come o melhor pão, a melhor carne?
Quem usa as mais belas roupas?
Quem bebe o bordeaux e o champagne?
Quem se aproveita da caça?
O burguês!!
Quem se diverte e repousa à vontade?
Quem tem todos os prazeres?
Quem faz viagens de recreio?
Quem se coloca à sombra no estio e no inverno junto a um bom fogo?
O burguês!!
Quem se nutre mal?
Quem raramente bebe vinho?
Quem trabalha sem cessar?
Quem se queima no verão e gela no inverno?
Quem padece muitas misérias e tem pesados trabalhos? O camponês!
Suficientemente repetida, a afirmação acaba por criar, primeiramente, uma opinião e, mais tarde, uma crença.
A repetição é o complemento necessário da afirmação. Repetir muitas vezes uma palavra, uma idéia, uma fórmula, é transformá-las fatalmente em crença. Do fundador da religião ao negociante, todos os homens que procuram persuadir a outros têm empregado esse processo.
Abril 9, 2011 at 10:20 pm
O que se passa com o Despacho 20110401 de 2011 publicado no DR de 30 de Março (2.ª série)?
É o adeus ao subsídio de férias?
Abril 9, 2011 at 10:20 pm
Eu só gostava que esse indivíduo que lidera o PS só tivesse o efeito de levar rebanhos atrás dentro do pavilhão de Matosinhos.
O meu medo é que aquela “loucura” influencie os hesitantes…
Abril 9, 2011 at 10:22 pm
#4,
“O Despacho 20110401/2011 que retira o subsídio de férias, o qual recebi por email e que postei anteriormente é falso, não existe ( foi uma brincadeira do 1 de Abril). “
Abril 9, 2011 at 10:22 pm
Amódino vê quem são os secretários de estado e respira fundo…MAS PODES DIZER ADEUS AO SUBSÍDIO DE NATAL..ESSE É CERTO QUE VAI PARA O MENINO JESUS…
Abril 9, 2011 at 10:23 pm
#4
tanga de 1 de Abril…esqueça (pelo menos para já…mas que não demora, não)
#5
Já o disse lá mais abaixo: parece a Coreia do Norte, não é?
viva o Grande Irmão!!
Abril 9, 2011 at 10:23 pm
Reb se leres o nº 3 começa a preocupar-te seriamente…
Abril 9, 2011 at 10:24 pm
E por falar em cássicos, vou agora reler o “Jane Eyre”, que não leio desde os tempos da Faculdade, e que me deu muito trabalho a encontrar.
Hmmm, está-me mesmo apetecer voar… 🙂
Abril 9, 2011 at 10:24 pm
#4,
Já devo ter respondido por mail umas 20 ou 30 vezes que aquilo é um hoax de 1º de Abril (ninguém repara que um decreto publicado a 30 de Março tem o nº de 1 de Abril e é assinado por governantes fictícios?).
Abril 9, 2011 at 10:25 pm
#3
antes este:
i have a dream
Abril 9, 2011 at 10:26 pm
#9, eu sei disso, Buli. É por isso que não tenho dúvidas que votarei PSD.
Se pensarmos de cabeça fria, sabemos que só o PSD pode tirar a maioria ao Socas.
E, se o Socas for reeleito, acho que muitos de nós deprimirão…
Abril 9, 2011 at 10:26 pm
Bem fui..deixo esta musica par a Reb voar..inté…
Abril 9, 2011 at 10:27 pm
Porra de tube…
Abril 9, 2011 at 10:28 pm
Mais….ninguém vai à “fonte” verificar?
É mais fácil pedir a quem lê!
Abril 9, 2011 at 10:28 pm
Este Livro de Gustave Le Bon foi uma das minhas referências em Filosofia Política. Retrata muito bem os fenómenos de segudismo político, muitas vezes irracional, que levam as pessoas a seguir lidres que não valem a pena.
Enfim, conheço personagens políticas a quem estas palavras bem se aplicam
Abril 9, 2011 at 10:29 pm
#5
Tb eu, mas tenho muitas reservas… nada me admirará, porque acho que a corja vai ser capaz de tudo… mesmo tudo.
Abril 9, 2011 at 10:30 pm
Pois mas isso é algo que por ora ainda não consigo engolir..e entre correr o risco de um governo maioritário PSD PS prefiro mesmo que o PS ganhe por um OU PERCA POR 3 OU 4 e fique tudo uma miscelânea ingovernável..o Cavaco que actue depois…
Abril 9, 2011 at 10:30 pm
Abril 9, 2011 at 10:31 pm
Digo PSD e CDS…
Abril 9, 2011 at 10:32 pm
Neste PS já se perdeu a vontade própria perante um lider convicto, sugestivo e persuasivo. A Mediocracia tomou o lugar da Democracia e o povo segue aquele que fala melhor, independentemente da verdade do seu Discurso.
Em 1895, Le Bon já sabia disto!
Espantoso!
Abril 9, 2011 at 10:34 pm
GOSTO: A Mediocracia tomou o lugar da Democracia e o povo segue aquele que fala melhor, independentemente da verdade do seu Discurso.
Abril 9, 2011 at 10:34 pm
No fundo é tudo uma questão de …fui mesmo…
Abril 9, 2011 at 10:46 pm
A primeira tradução portuguesa ainda se encontra, com alguma facilidade, nos alfarrabistas:
“A psychologia das multidões” / Gustavo le Bon ; trad. de Agostinho Fortes / Lisboa : Emp. do Almanach Enc. Ilustrado, 1908.
Disponível online está outro clássico:
Jean Marie Domenach, A Propaganda Política
Click to access apropagandapoliticasolpoliticos.pdf
Mais difícil de encontrar é:
Serge Tchakhotine, a Mistificação das Massas pela Propaganda Política, Civilização Brasileira, 1967.
Julgo, no entanto, que Sócrates teve acesso a páginas inéditas de Joseph Goebbels.
Abril 9, 2011 at 10:52 pm
(Re) Lendo os Clássicos:
Nicolau Maquiavel,
O Príncipe, tradução de Francisco Morais,
Coimbra, Atlãntida, 1935
Abril 9, 2011 at 10:54 pm
Durmam bem…
Carreguem baterias – tenho de ganhar juízo…:
The Adrenal Fatigue Cure
by John Meadows, CSCS – 3/31/2011
(…)
http://www.t-nation.com/free_online_article/most_recent/the_adrenal_fatigue_cure
Abril 9, 2011 at 10:54 pm
#19, entendo, Buli, mas para mim essa dúvida não se põe.
Eu só quero que o Socas se retire.
Não aguentaria mais a arrogância que ostentaria se voltasse a ser eleito.
A sério: é uma questão de honra, não suporto mais vê-lo à frente do meu país.
Julgo que os votos nos outros 3 partidos de nada servem, se ele voltar a ser PM.
Por isso, ao contrário da Paula Lago, eu tenho um grito dentro de mim: PS, nunca mais!!
( que me perdoem ex-PS que poderiam ter boas intenções)..
As medidas serão as mesmas, seja quem for que governe o país, a recessão está para durar, Bruxelas exige e Portugal cumpre. Porquê? Porque os loucos esbanjaram até ao último cêntimo.
Os tempos serão muito duros. Mas, pelo menos, no meio desta crise, gostava de ter o prazer de ver o Louco sair de cena…
E agora vou voar com a mana Bronté. 🙂
Boa noite a todos!
Abril 9, 2011 at 10:54 pm
#26
Ou a edição dos livros de bolso da Europa América, de 1976, comentada por Napoleão Bonaparte.
Abril 9, 2011 at 11:06 pm
29:
Sim.
“Torro” verdadeiras fortunas em livros.
Abril 9, 2011 at 11:18 pm
Sondagens das Eleições Legislativas 2011 (Estudo da Universidade Católica para JN/ DN/ Antena 1/ RTP – Abril)
PSD (Pedro Passos Coelho) – 39%
PS (José Sócrates) – 33%
CDS/PP (Paulo Portas) – 7%
CDU (Jerónimo de Sousa) – 8%
BE (Francisco Louça) – 6%
Popularidade dos líderes partidários (Sondagem da Marktest, para Diário Económico e TSF – Março)
José Sócrates – 71,7% dos portugueses tem uma imagem negativa do José Sócrates e 17,6% tem uma imagem positiva;
Pedro Passos Coelho – 38,5% dos portugueses tem uma imagem negativa de Passos Coelho e 33,1% tem uma imagem positiva;
Paulo Portas – 41,1% dos portugueses tem uma imagem negativa de Paulo Portas e 40,2% tem uma imagem positiva;
Francisco Louçã – 50,8% dos portugueses tem uma imagem negativa de Francisco Louçã e 27,1% tem uma imagem positiva;
Jerónimo de Sousa – 42,3% dos portugueses tem uma imagem negativa de Jerónimo de Sousa e 31,5% tem uma imagem positiva.
http://www.online24.pt/sondagens-das-eleicoes-legislativas-2011/
Abril 9, 2011 at 11:18 pm
#11
OK, também fui bem comido. Na altura reparei que tinha o nome de uma Isabel não-sei-quê Canavilhas e que o nº 20110401/2011 era grande demais para despacho. Mas com a sanha despachadora destes gajos nunca se sabe; e como nem sei (nem me interessam) os nomes dos ministros, lá fui pacientemente confrontar com o original, para chegar à conclusão de que a brincadeira até tem graça. Por enquanto. Quando o tio FMI abancar, vai dar menos vontade de rir.
Abril 9, 2011 at 11:21 pm
Agora expliquem me lá como se eu fosse muito loirinha…
Como é possível o PS ter 33% de intenção de votos se só 17% dos inquiridos tem uma imagem positiva do Sócrates? Aliás 71% tem uma imagem negativa!
No PSD os valores já são muito similares…
Que raio de fenómeno politico e de massas é este? Não gostam…aliás detestam-no mas votam nele? Masoquismo? Maluquismo?
Abril 9, 2011 at 11:23 pm
Bem não vale a pena a explicação da ideologia socialista…
Será que estes 6 anos de xuxalismo originou um entranhamento na mente das pessoas de que não há hipótese de mudar nada?
Abril 9, 2011 at 11:51 pm
Por falar em multidões:
http://umaaventurasinistra.blogspot.com/2011/04/geracaooes-rasca-porto-uma-amostra-de.html
Abril 10, 2011 at 12:02 am
#25 Um amigo próximo, refugiado no antes 25 de Abril tem o raro
Serge Tchakhotine, a Mistificação das Massas pela Propaganda Política, Civilização Brasileira, 1967.
Abril 10, 2011 at 12:48 am
#0,
Assim, um bocadinho à pressa, diria que o texto refere uma realidade comum quer a humanos, quer a animais.
No entanto, não compro esta ideia a 100%.Sempre houve “condutores” de pensamento e de acção.
E nem sempre os “conduzidos” são uma massa amorfa, sem vontade própria.
E agora passou-me pela memória, assim como um flashhhh, o facto de frequentemente alguns participantes deste blog chamarem “melgas” ou “obsessivos” a quem discorda, aqui e ali, aqui e ali, de algumas tentativas mais ou menos indirectas e mais ou menos inocentes de um certo, como direi, condução clarividente (?).
Abril 10, 2011 at 12:49 am
* uma certa…condução clarividente.
Abril 10, 2011 at 12:59 am
Reforçando o 1º § do texto temos tantos comentários angustiados e desalentados implorando por um líder para nos tirarem deste filme.
À laia de conclusão às 2h da manhã de domingo, diria que temos um “condutor” e um “conduzido” dentro de nós; um “manipulador” e um “manipulado”.
Felizmente.
Um pouco à imagem do Pai, do Filho e do Espírito Santo.
Abril 10, 2011 at 1:01 am
*para nos tirar deste filme….
Abril 10, 2011 at 1:02 am
Gustave Le Bon – um autor indispensável.
#13
“Se pensarmos de cabeça fria, sabemos que só o PSD pode tirar a maioria ao Socas.”
Escolheu muito bem esta frase para exemplificar o significado desta outra – “por mais absurdas que sejam as ideias que defendem, qualquer raciocínio que se lhes oponha esbarra com a sua obstinada convicção”?
É porque se pensarmos, independentemente da temperatura da cabeça, constatamos que qualquer voto noutro partido, que não o PS contribui para “tirar a maioria ao Socas”.
A frase do seu comentário é, portanto, um bom exemplo de uma ideia absurda.
#28
“Julgo que os votos nos outros 3 partidos de nada servem, se ele voltar a ser PM.”
Cá está outra frase que ilustra bem as ideias de Le Bon, expressas, agora no texto deixado pelo Buli (#3). “A afirmação e a repetição são agentes muito poderosos pelos quais são criadas e propagadas as opiniões (…) A afirmação não precisa de se apoiar numa prova racional qualquer: deve, simplesmente, ser curta e enérgica, e cumpre que impressione.”
Muito bem exemplificado, Reb. Repete a irracionalidade e pode considerar-se que a afirmação é “curta e enérgica”, certamente, num púlpito, impressionaria.
É claro que se Sócrates “voltar a ser PM” os votos nos outros partidos, 3, 4, 5, não serviram (por não terem sido suficientes) para o impedir de ser PM (ou seja, o mais votado, La Palice não diria melhor, por isso, entrando na sua “onda”) no momento de votar, qualquer voto que não seja no PS impede o PS de ter esse voto, diminuindo a possibilidade de Sócrates ser PM.
Abril 10, 2011 at 1:02 am
Ámen.
Abril 10, 2011 at 1:02 am
FErnanda 1
Espreita aqui:
para não ficares tão deprimida
Abril 10, 2011 at 1:08 am
#41,
O que acaba de escrever mostra que o que diz
Gustave Le Bon é um pouco redutor.
Certo?
Abril 10, 2011 at 1:12 am
Gustave? Le Mauvais?
Uma noite feliz para todos.
Abril 10, 2011 at 1:14 am
António,
Não estou deprimida.
É mais para o cansada…..
Abril 10, 2011 at 1:21 am
Ouvindo os clássicos. Um outro Le Bon.
Abril 10, 2011 at 1:41 am
#44
O que escrevi demostra a facilidade com que a Reb escolhe bons exemplos daquilo que Le Bon denuncia 😉
Se o que escreve Le Bon é um pouco redutor? É! Há uma frase que se costuma ouvir na tropa e que faz, mesmo generalizado (com raras excepções, obviamente) todo o sentido – “simples, para militar perceber”.
Abril 10, 2011 at 1:54 am
#48,
Para não ficarem dúvidas, o que eu quis realçar é que o que o Apache escreveu mostra que, como “condutor” foi clarividente; como “conduzido”, não se deixa manipular.
Uma boa análise, a que fez.
:-))
Abril 10, 2011 at 1:59 am
#49,
Ou seja, o seu comentário é um bom exemplo daquilo que, em Gustave Le Bon, me parece faltar.
Até amanhã.
Abril 10, 2011 at 2:22 am
O QUE ME DEIXA TRISTE
É EU VERIFICAR QUE AQUELAS CARICATURAS DO SUPORTE DO CAPITALISMO, QUE SE VÊ, POR EXMPLO NO TEATRO DE BRECHT
OU NOS PANFLETOS MAIS DOGMÁTICOS DO LENINISMO
ONDE O PODER ECONÓMICO – UM HOMEM DE CARTOLA E CIFRÕES
MANOBRA OS MOCINHOS DE RECADOS,
( quer sejam Socrates que ficou com a pistola de Ricardo salgado do BEs apontado à cabeça e foi logo pedir ao FMI para entrar, quer seja PP coelho que vai a correr ter com empresários para estes lhe darem ideias para um livro)
TENDO AO LADO O GENERAL PRONTO A AFINCAR COM A METRALHA NOS MARGINAIS
QUE TÊM DE COMER
COM A BÊNÇÃO E AS DOCES PALAVRAS DO CARDEAL -DE-OLHOS VERMELHOS
voltam a estar actuais e REAIs
Abril 10, 2011 at 3:19 am
porra! (estou sem sono mas vou deitar-me)
chateiam-me as citações
farto de ver rebanhos, nunca vi cabras, bodes, ovelhas e carneiros e outros bichos que mudassem de comportamento com a mudança do pastor.
Pouco importa o pastor, se os animais pastam do mesmo e depois acurralam sobre a mesma sombra.
Abril 10, 2011 at 11:25 am
E o condutor é o Zé, que antigamente era do BE
http://trasgalhadas.blogspot.com/2011/04/o-ze.html
Abril 10, 2011 at 1:25 pm
Se bem me lembro, muito antes desta prosa já Kierkegaard descrevera a dinâmica de mistificação das massas. Penso que terá sido o primeiro a ter uma visão moderna do fenómeno. De lá para cá mudaram apenas os meios, que conduziram à espectacularização total da realidade. O rei vai nú, mas tudo pode continuar desde que a narrativa continue a ser feita no sentido inverso…
Abril 10, 2011 at 1:36 pm
O corte salarial na Função Pública fez dos trabalhadores do Estado um dos grupos profissionais que mais recorre ao Gabinete de Apoio ao Sobreendividado (GAS) da DECO
http://sol.sapo.pt/inicio/Sociedade/Interior.aspx?content_id=16371
…
Abril 10, 2011 at 2:33 pm
Está a referir-se ao homem que falou no “arbusto”? 🙂