Já não aguento discutir mais modelos de avaliação de professores.
Não existe um modelo onde caiba a nossa profissão. Ponto final.
Avaliações externas, sim. E que, funcionando como equipa, todos demos o nosso melhor para a escola funcionar bem e os alunos terem os melhores resultados possíveis.
De resto, as disciplinas são diferentes, os professores tb, as metodologias que usam são aquelas com que melhor se identificam.
Os baldas deviam ser penalizados. Os mais experientes deviam ajudar os mais novos e estes deviam ser capazes de aprender, humildemente, pq um dia tb chegará a sua vez de orientar outros.
É uma profissão com muitas características subjectivas.
Deveria haver uma sólida formação inicial e uma formação contínua ( de 3 em 3 anos, por exemplo) de qualidade.
No passado, aqui no Umbigo, discutimos, vezes sem conta, possíveis modelos de avaliação…
Ora bem, retirar a burocracia excessiva. Formar professores para avaliar que não concorreriam com os pares. Avaliariam noutras escolas, ainda que no mesmo agrupamento, teriam horas de redução para isso, ajudas de custo. Participariam e acompanhariam os colegas durante todo o ano lectivo, não haveria aulas assistidas, excepto em caso de dúvida. Centrar-se-iam na evolução dos alunos e planificariam aulas com materiais diversificados e abrangentes.
Outro processo:
Exames em todas as disciplinas. Os resultados ditariam a evolução do prof.
Caneta isso dos exames é uma tanga…e os que estivessem como esteve a reb num escola baixo de cão? Não não me convence…nem na maior parte dos países civilizados isso acontece…
Chegaremos a este delírio? Não aconselhável a pessoas impressionáveis…
Caneta, se fossemos pelos exames dos alunos eu teria passado, de um ano para o outro, de professora “regular” a “excelente”, por ter mudado de escola. 🙂
O professor raro reflecte por escrito e acharam-no muito bom.
Conheço quem reflecte sem escrever e teve excelente.
Se ele não fosse professor da disciplina que mais motiva as crianças, deveria ter tido irregular.
O João César Monteiro é que tem razão.Mesmo em dia de anos, disse com sinceridade a verdade toda.Eu estou “numa”igual a ele,no que toca a esta ADD.Mainada.Mais palavras para quê?
2. Havendo “provas”, caberá à direcção da escola, em articulação com o respectivo coordenador/representante, propor aulas assistidas ou outras medidas que permitam identificar as insuficiências e definir os apoios/formação/etc tendo em vista a sua superação.
3. Quem quer avaliação de mérito candidata-se à mesma e sujeita-se aos procedimentos a definir a nível de escola (olha a autonomia!…).
4. As notas de mérito servem para a escola saber quem são os melhores, que devem de futuro assumir as turmas e/ou os cargos mais exigentes e também, caso o ME e o MF estejam para aí virados, auferir alguma vantagem em termos pecuniários ou de progressão mais acelerada na carreira.
Não passei do princípio do texto. Li quanto basta para afirmar que esta avaliação não presta.
Faz bem,o professor, questionar: “Será que se houvessem mais interessados nesta nota ela sobraria para mim?”. É que a resposta é, obviamente, não. O Muito Bom deve ser atribuído a quem, pelo menos, seja capaz de escrever português correctamente.
As armadilhas do tagarelar quotidiano, insistente, obsidiante… Dele somos todos vítimas.
Parar para pensar.
1. A ADD não é a primeira prioridade para melhorar o nosso sistema educativo.
2. Saber o que é realmente isso de ser um um bom professor (a não ser por exclusão do que apelidamos por ser por demais demais óbvio “baldas”) não é tarefa nem definição fácil, ao contrário do que muito levianamente se supõe.
3. Se a pedagogia, como eu e mais alguns defendemos, está mais próximo de uma “arte” do que de uma “técnica”, um modelo de ADD neste caso fia muito fino…
4. Propor saltitantemente modelos avulsos de ADD, no actual contexto, é fazer objectivamente o jogo daqueles que a querem pôr como prioridade com o único fim de entravarem administrativamente as progressões na carreira docente.
Se continuarmos distraídos a conversar sobre ADD, os governantes terão cada vez mais o caminho livre para implementar medidas de “agrupar”, “gestão”, “formação”, “provas de exame/ aferição/ intermédias”, “cursos nas ESES”, etc, etc, etc…
Enquanto andamos aqui a subir ao pau de sebo… O pessoal do ME (actuais e antigos) fartam-se de rir!!!
Na minha perspectiva a necessidade de avaliação não é das pessoas isoladamente mas sim do sistema do qual fazem parte seja a um nível micro, meso ou macro.
Isoladamente pode ser-se excelente e no sistema não funcionar!…O contrário também pode acontecer!…
E por outro lado, cada sistema tem características muito próprias que devem ser consideradas.
1. “Todo o professor é bom até prova em contrário.” Concordo.
2. Havendo “provas”, caberá à direcção da escola, em articulação com o respectivo coordenador/representante, propor aulas assistidas ou outras medidas que permitam identificar as insuficiências e definir os apoios/formação/etc tendo em vista a sua superação. Concordo.
3.” Quem quer avaliação de mérito candidata-se à mesma e sujeita-se aos procedimentos a definir a nível de escola (olha a autonomia!…)”. Volto a concordar.
4. “As notas de mérito servem para a escola saber quem são os melhores, que devem de futuro assumir as turmas e/ou os cargos mais exigentes e também, caso o ME e o MF estejam para aí virados, auferir alguma vantagem em termos pecuniários ou de progressão mais acelerada na carreira”
Volto a concordar,mas não totalmente.
Mas quem não concorda é o ME e MF, que geraram toda esta confusão intencionalmente. O ME quer lá saber quem são os bons professores ! O seu único objectivo até está a ser conseguido.Gerar confusão e mau clima ,dividir para reinar.Afastar os profs dos últimos escalões com menos horas lectivas e colocar pessoal contratado que fica por metade do preço e dá o dobro das aulas.É tão simples!As aulas de substituição servem apenas para chatear os mais velhos,com menos tempos de aulas,para ver se dão à sola.Os maus profs toda a gente “conhece”e nunca deviam ter chegado a profs. Mas isso já é outra conversa.Um mau professor pode fazer 1000 acções de formação e continuará uma nódoa.Tinha é que mudar de vida ,de emprego para uma área onde pudesse ser mais feliz.
O novo dogma destes políticos/decisores portugueses: corruptos, mentirosos, faz-de-conta, falsários e superficiais: “o culto da avaliação, a religião avaliativa, o fanatismo avaliativo!
Olhe-se à volta e constate-se a “cultura de avaliação e responsabilização” que recai/ tem recaído sobre tanta incompetência… não vejo nada, nada, rigorosamente nada… vejo os ressabiados de sempre que se pavoneiam em discursos ocos, enriquecem à custa do empobrecimento do estado, num país cada vez mais pobre, num país com crescente escassez de recursos, num país com uma dívida abissal e em crescimento quase exponencial, num país com fossos sócio-económicos crescentes e uma classe média cada vez mais depauperada e quase ausente, nu país cada vez mais triste/ desmotivado e, acima de tudo, cada vez mais só e menos solidário …
A progressão numa qualquer carreira profissional é, à partida e na minha opinião, a natureza das coisas (que blasfémia… dirão muitos) . Da mesma forma que o é o dever do profissionalismo e do cumprimento escrupuloso dos deveres. Da mesma forma que o seria a ambição de fazer melhor.
Neste contexto um qualquer profissional deve ambicionar o 100% no cumprimento das suas funções. Tal não acontece… percebam-se as razões… problemas organizativos? Necessidade de auxílio?? …? Aja-se no sentido de corrigir as deficiências de forma a garantir maior eficácia e qualidade do serviço. Falta de ética e de cumprimento dos deveres profissionais imputável ao profissional, então procedimento disciplinar e sanção de acordo com a infracção.
Há problemas graves de natureza económica, que ponham em risco a soberania nacional… congelem-se, então – TODAS – as progressões e afins.
Carreiras bem definidas e estáveis, regras claras e transparentes, quadro de competências e deveres equilibrado e exequível, condições efectivas de organização e funcionamento… só e por exemplo para começar… o resto… estas palhaçadas que inventam para distrair e enganar as pessoas mais não serve que os clientelismos, as burocracias, as perda de tempo e de eficácia, a má gestão dos recursos humanos/ financeiros e materiais… o resto, estas palhaçadas, é portugal… o portugal dos grandes discursos, das vaidades desmedidas, da eterna ENTROPIA.
Mas é que é isso mesmo. Enquanto não se perceber que não é a ADD que melhorará o sistema educativo de forma significativa, não percebemos nada.
Já passou um ciclo de avaliação com modelo socrático. O país que pergunte: o que se conseguiu melhorar? E pergunte também: e o que piorou? Resposta à 1ª pergunta: nada. E à 2ª: muito.
Claro que o verdadeiro objectivo também nunca foi melhorar. Mas, então, pergunte-se às claras: qual a melhor forma de travar a progressão na carreira dos professores?
A ADD não é um exercício de puro arbítrio por mero acaso. É impossível uma pessoa avaliada desta maeneira não se sentir empurrada para as margens da ilegalidade, pois o cumprimento integral de todos os parâmetros é impossível. Escapando a compreensão deste aspecto basilar…
Mas porquê atormentar uma clase proficcional de trabalhadores do Estado?
Para acabar com ela. Sobre as ruínas da escola pública, abrir espaço às falsas escolas privadas.
A luta contra esta ADD – pela revogação dos seus instrumentos legais – é, portanto, a luta pela qualidade da escola pública.
A avaliação punitiva não funciona.O medo nunca deu bons resultados.
Sou pela avaliação formativa. Os professores devem ter a devida formação contínua.Cada escola deve fazer uma avaliação interna, assim como as políticas educativas devem ser avaliadas.
Se a escola deixar de ser tão permissiva com os alunos e exigir o cumprimento de regras firmes, a maior parte dos professores fará o seu trabalho.
#30:Magalhães é esta:
RIGOROSO EXCLUSIVO “CARRAÇA”
Pois é verdade…Um estudo encomendado à Deleite revela que investigadores do ISCZÉ elaboraram e desenvolveram diversas baterias de testes,experimentadas em Guantanamo e que se concretizaram em legislação,e também em formas de pressão através dos massmedia tendo em vista o abandono da profissão e mesmo o suícidio de professores.
Publicada por drª Maria José
Muito simples. Bastava que a avaliação fosse feita por especialistas isentos e que não houvesse quotas, porque todos têm direito a ser brilhantes. Há avaliação em muitos países. Esta palhaçada é que não conheço em lado nenhum, acho que nem já no Chile!
Fevereiro 14, 2011 at 10:35 pm
O professor raro reflecte por escrito e acharam-no muito bom.
Conheço quem reflecte sem escrever e teve excelente.
Se ele não fosse professor da disciplina que mais motiva as crianças, deveria ter tido irregular.”
Não referi que o meu muito bom fosse por causa das minhas reflexões, mas devem ter ajudado. E apesar de ter ficado contente com a avaliação, referi também que noutra escola, com outras cotas, etc, etc poderia não a ter tirado. E nem é a minha nota que está em questão.
Não acredito que quem tenha mais papeis escritos seja simplesmente melhor. Mas temos que pensar que quem nos avalia não está sempre connosco e tem que conseguir avaliar com base no que puder medir/constatar. Se conseguir através de uma conversa com o avaliado, por mim tudo bem, elemina-se o papel.
Quanto à minha disciplina ser a que mais motiva os alunos, certamente não conhece as turmas que tinha no passado ano lectivo. Eles gostam é que lhes demos a bola de futebol e não os macemos com outras coisas tipo testes, trabalhos, exercícios, regras de comportamento e todas as outras que acontecem em todas as disciplinas (agora estão a pensar: “mas não é isso que os professores de Educação Física fazem? – Já estou vacinado para isto…)
A minha intenção é que mostremos alternativas a esta ADD que comprovadamente não funciona. A trocar ideias com os colegas podemos conseguí-lo.
Fevereiro 14, 2011 at 10:45 pm
Princípios para uma boa ADD:
1. Todo o professor é bom até prova em contrário.”
Aqui está um bom ponto de partida. Em vez de identificarmos os muito bons e os excelentes, identificamos os regulares e os irregulares, tentamos perceber porque o são, ajudamo-los a melhorar e se não o conseguirem…
Relativamente a este post que deu origem a esta discussão, e estive a ler com muita atenção no blog desse senhor, em que ele diz que faz uma síntese de cada aula. Eu gostava de saber se ele também se dava a esse trabalho se tivesse que dar aulas a sério, se tivesse que preparar aulas a sério, se tivesse que fazer testes a sério, se os tivesse de corrigir.
Estou farto de ver e ouvir estas espécies de professores que têm tempo para fazer tudo e mais alguma coisa, é que eu não tenho. Tenho turmas do secundário de Física e Química e estou a preparar alunos para exame, e isto de ver alguns colegas que a única coisa que preparam é a própria avaliação já chateia.
Não me propus para a avaliação nem quero saber da avaliação para nada, se querem saber indícios que vão falar com os meus alunos , eles são os melhores para me avaliarem, vão ver os cadernos deles, ou então que esperem pelos resultados dos exames.
Na escola só me interesso por uma coisa dar o meu melhor, mas não pela escola, que para ela estou-me nas tintas, é pelos meus alunos que são o melhor da escola.
Quando falo com os meus alunos sobre este tipo de temas, eles dizem-me que alguns colegas que supostamente são muitos bons e excelentes, NÃO PRESTAM para nada e quem os vê na sala de professores, até parecem os maiores.
Agora vir comparar aulas de física e química, matemática, português, historia, etc … é uma coisa, outra é comparar com aquelas disciplinas que nem se quer deveriam entrar nos conselhos de turma. Na maior parte dos países são opcionais.
Andar a fazer relatórios aula, aula …. É por causa de gajos como este que o ensino está como está…
Vou, de certeza, apresentar a minha reacção à sua mensagem de forma bem mais educada, informada e num espírito contrutivo.
“Eu gostava de saber se ele também se dava a esse trabalho se tivesse que dar aulas a sério, se tivesse que preparar aulas a sério, se tivesse que fazer testes a sério, se os tivesse de corrigir.”
Pois eu respondo: dou aulas a sério, preparo aulas a sério, faço testes e trabalhos a sério e corrijo-os.
“Estou farto de ver e ouvir estas espécies de professores que têm tempo para fazer tudo e mais alguma coisa, é que eu não tenho.”
Esta espécie de professor só tem, infelizmente, 12 horas lectivas semanais. Mas, mesmo se tivesse as 22 normais, a gestão do meu tempo a mim me diz respeito. Quererá dizer que estando mais ocupado é melhor do que eu (outros)? De certeza que isso é mentira.
“Quando falo com os meus alunos sobre este tipo de temas, eles dizem-me que alguns colegas que supostamente são muitos bons e excelentes, NÃO PRESTAM para nada e quem os vê na sala de professores, até parecem os maiores.”
Estou de acordo consigo e conheço também muitos desses personagens da escola. Mas não meto todos os professores no mesmo saco.
“Agora vir comparar aulas de física e química, matemática, português, historia, etc … é uma coisa, outra é comparar com aquelas disciplinas que nem se quer deveriam entrar nos conselhos de turma. Na maior parte dos países são opcionais.”
Pode comprovar que a sua disciplina é melhor ou mais necessária do que a minha? É mais importante? Desculpe-me a sinceridade, mas esse pensamento retrógrado e de quem está mal informado/intencionado não faz de si um bom professor. Quase parecem os tais professores que se julgam melhores pois estão a fazer tudo para a avaliação e não se interessam pelos alunos…
Andar a fazer relatórios aula, aula …. É por causa de gajos como este que o ensino está como está…”
Este gajo faz, com todo o gosto, estes relatórios (não são extensos e pouco mais de 5 minutos me ocupam). E não é só por causa deste gajo que o Ensino está como está, a culpa é de todos nós.
E, para acabar: se o seu tempo é tão precioso, perdeu algum dele a ler e responder à minha mensagem. Um pobre aluno vai reprovar no exame porque não o preparou nestes minutos? Espero que não.
E espero, sinceramente, que seja um excelente professor e consiga bons resultados com (e para) os seus alunos, pois são eles que interessam – nisto concordo plenamente consigo!
Não é necessário complicar o que pode ser simples. Há formas de identificar e reconhecer a excepcionalidade de um ou outro professor, num qualquer domínio. E não é difícil seguir o rasto de um trabalho medíocre até chegar ao seu autor.A escola tem mecanismos para lidar, internamente, com estes dois extremos. A avaliação deve ser externa e feita às escolas que poderão, depois, redefinir o seu funcionamento.
Fevereiro 14, 2011 at 10:16 pm
Retirar tudo o que seja subjectivo.
Fevereiro 14, 2011 at 10:21 pm
Já não aguento discutir mais modelos de avaliação de professores.
Não existe um modelo onde caiba a nossa profissão. Ponto final.
Avaliações externas, sim. E que, funcionando como equipa, todos demos o nosso melhor para a escola funcionar bem e os alunos terem os melhores resultados possíveis.
De resto, as disciplinas são diferentes, os professores tb, as metodologias que usam são aquelas com que melhor se identificam.
Os baldas deviam ser penalizados. Os mais experientes deviam ajudar os mais novos e estes deviam ser capazes de aprender, humildemente, pq um dia tb chegará a sua vez de orientar outros.
É uma profissão com muitas características subjectivas.
Deveria haver uma sólida formação inicial e uma formação contínua ( de 3 em 3 anos, por exemplo) de qualidade.
No passado, aqui no Umbigo, discutimos, vezes sem conta, possíveis modelos de avaliação…
Nunca houve unanimidade.
Fevereiro 14, 2011 at 10:21 pm
#1, 🙂
Arlindo, resumiste o que eu disse? Ou queres dizer outra coisa? 🙂
Fevereiro 14, 2011 at 10:27 pm
Assim?
Fevereiro 14, 2011 at 10:28 pm
Esta pergunta é muito importante.
Ora bem, retirar a burocracia excessiva. Formar professores para avaliar que não concorreriam com os pares. Avaliariam noutras escolas, ainda que no mesmo agrupamento, teriam horas de redução para isso, ajudas de custo. Participariam e acompanhariam os colegas durante todo o ano lectivo, não haveria aulas assistidas, excepto em caso de dúvida. Centrar-se-iam na evolução dos alunos e planificariam aulas com materiais diversificados e abrangentes.
Outro processo:
Exames em todas as disciplinas. Os resultados ditariam a evolução do prof.
Fevereiro 14, 2011 at 10:31 pm
Exames em todas as disciplinas.
parece-me MUITO BEM!
Fevereiro 14, 2011 at 10:31 pm
Caneta isso dos exames é uma tanga…e os que estivessem como esteve a reb num escola baixo de cão? Não não me convence…nem na maior parte dos países civilizados isso acontece…
Chegaremos a este delírio? Não aconselhável a pessoas impressionáveis…
Fevereiro 14, 2011 at 10:31 pm
#3
Defini um princípio pela qual toda a ADD podia girar.
Com alguns necessários acertos que faltam pelo meio.
Fevereiro 14, 2011 at 10:35 pm
Caneta, se fossemos pelos exames dos alunos eu teria passado, de um ano para o outro, de professora “regular” a “excelente”, por ter mudado de escola. 🙂
Fevereiro 14, 2011 at 10:35 pm
O professor raro reflecte por escrito e acharam-no muito bom.
Conheço quem reflecte sem escrever e teve excelente.
Se ele não fosse professor da disciplina que mais motiva as crianças, deveria ter tido irregular.
Fevereiro 14, 2011 at 10:36 pm
#4 Donatien,
O João César Monteiro é que tem razão.Mesmo em dia de anos, disse com sinceridade a verdade toda.Eu estou “numa”igual a ele,no que toca a esta ADD.Mainada.Mais palavras para quê?
Fevereiro 14, 2011 at 10:38 pm
Cerca de metade dos países da UE não têm um modelo institucional de avaliação de professores.
Porquê?
São menos espertos do que nós?
Já falei muito sobre isto…
Estou farto.
Fevereiro 14, 2011 at 10:38 pm
12,
É claro que a ideia era para aplicar noutras disciplinas, que não em EVT…
Fevereiro 14, 2011 at 10:39 pm
8, em vez de 12.
Fevereiro 14, 2011 at 10:40 pm
#10 senhoradoutora,
Troque lá isso por miúdos,sff.
É que eu tentei entender mas não percebi nada.
Fevereiro 14, 2011 at 10:41 pm
Pois reb, também é verdade.
Mas eu concordo com os exames.
Fevereiro 14, 2011 at 10:41 pm
PEDRO NÓS SOMOS TÃO BONS A INVENTAR QUE UM DESTE DIAS INVENTAMOS ALGO DE INOVADOR ..SEI LÁ UMA SANITA MASTURBADORA ..!!
Fevereiro 14, 2011 at 10:42 pm
MAS os exames não é o chamado ensino a balde?
Fevereiro 14, 2011 at 10:45 pm
Princípios para uma boa ADD:
1. Todo o professor é bom até prova em contrário.
2. Havendo “provas”, caberá à direcção da escola, em articulação com o respectivo coordenador/representante, propor aulas assistidas ou outras medidas que permitam identificar as insuficiências e definir os apoios/formação/etc tendo em vista a sua superação.
3. Quem quer avaliação de mérito candidata-se à mesma e sujeita-se aos procedimentos a definir a nível de escola (olha a autonomia!…).
4. As notas de mérito servem para a escola saber quem são os melhores, que devem de futuro assumir as turmas e/ou os cargos mais exigentes e também, caso o ME e o MF estejam para aí virados, auferir alguma vantagem em termos pecuniários ou de progressão mais acelerada na carreira.
Fevereiro 14, 2011 at 10:49 pm
Não passei do princípio do texto. Li quanto basta para afirmar que esta avaliação não presta.
Faz bem,o professor, questionar: “Será que se houvessem mais interessados nesta nota ela sobraria para mim?”. É que a resposta é, obviamente, não. O Muito Bom deve ser atribuído a quem, pelo menos, seja capaz de escrever português correctamente.
Temos pena…
Fevereiro 14, 2011 at 10:50 pm
As armadilhas do tagarelar quotidiano, insistente, obsidiante… Dele somos todos vítimas.
Parar para pensar.
1. A ADD não é a primeira prioridade para melhorar o nosso sistema educativo.
2. Saber o que é realmente isso de ser um um bom professor (a não ser por exclusão do que apelidamos por ser por demais demais óbvio “baldas”) não é tarefa nem definição fácil, ao contrário do que muito levianamente se supõe.
3. Se a pedagogia, como eu e mais alguns defendemos, está mais próximo de uma “arte” do que de uma “técnica”, um modelo de ADD neste caso fia muito fino…
4. Propor saltitantemente modelos avulsos de ADD, no actual contexto, é fazer objectivamente o jogo daqueles que a querem pôr como prioridade com o único fim de entravarem administrativamente as progressões na carreira docente.
Fevereiro 14, 2011 at 11:07 pm
Se continuarmos distraídos a conversar sobre ADD, os governantes terão cada vez mais o caminho livre para implementar medidas de “agrupar”, “gestão”, “formação”, “provas de exame/ aferição/ intermédias”, “cursos nas ESES”, etc, etc, etc…
Enquanto andamos aqui a subir ao pau de sebo… O pessoal do ME (actuais e antigos) fartam-se de rir!!!
Fevereiro 14, 2011 at 11:09 pm
Na minha perspectiva a necessidade de avaliação não é das pessoas isoladamente mas sim do sistema do qual fazem parte seja a um nível micro, meso ou macro.
Isoladamente pode ser-se excelente e no sistema não funcionar!…O contrário também pode acontecer!…
E por outro lado, cada sistema tem características muito próprias que devem ser consideradas.
Fevereiro 14, 2011 at 11:14 pm
É o que o colectivo Carraça diz: O ME usou métodos testados em guantanamo e ligou-os à ADDD
Fevereiro 14, 2011 at 11:17 pm
#19 António Duarte,
1. “Todo o professor é bom até prova em contrário.” Concordo.
2. Havendo “provas”, caberá à direcção da escola, em articulação com o respectivo coordenador/representante, propor aulas assistidas ou outras medidas que permitam identificar as insuficiências e definir os apoios/formação/etc tendo em vista a sua superação. Concordo.
3.” Quem quer avaliação de mérito candidata-se à mesma e sujeita-se aos procedimentos a definir a nível de escola (olha a autonomia!…)”. Volto a concordar.
4. “As notas de mérito servem para a escola saber quem são os melhores, que devem de futuro assumir as turmas e/ou os cargos mais exigentes e também, caso o ME e o MF estejam para aí virados, auferir alguma vantagem em termos pecuniários ou de progressão mais acelerada na carreira”
Volto a concordar,mas não totalmente.
Mas quem não concorda é o ME e MF, que geraram toda esta confusão intencionalmente. O ME quer lá saber quem são os bons professores ! O seu único objectivo até está a ser conseguido.Gerar confusão e mau clima ,dividir para reinar.Afastar os profs dos últimos escalões com menos horas lectivas e colocar pessoal contratado que fica por metade do preço e dá o dobro das aulas.É tão simples!As aulas de substituição servem apenas para chatear os mais velhos,com menos tempos de aulas,para ver se dão à sola.Os maus profs toda a gente “conhece”e nunca deviam ter chegado a profs. Mas isso já é outra conversa.Um mau professor pode fazer 1000 acções de formação e continuará uma nódoa.Tinha é que mudar de vida ,de emprego para uma área onde pudesse ser mais feliz.
Fevereiro 14, 2011 at 11:19 pm
#0
Esta não, suportada pelo desconhecimento da Escola.
A dos sindicatos idem, pelo mesmo motivo.
Erra tudo o que considera a ADD uma alternativa à formação/profissionalização de professores. Pim!
Fevereiro 14, 2011 at 11:22 pm
O novo dogma destes políticos/decisores portugueses: corruptos, mentirosos, faz-de-conta, falsários e superficiais: “o culto da avaliação, a religião avaliativa, o fanatismo avaliativo!
Olhe-se à volta e constate-se a “cultura de avaliação e responsabilização” que recai/ tem recaído sobre tanta incompetência… não vejo nada, nada, rigorosamente nada… vejo os ressabiados de sempre que se pavoneiam em discursos ocos, enriquecem à custa do empobrecimento do estado, num país cada vez mais pobre, num país com crescente escassez de recursos, num país com uma dívida abissal e em crescimento quase exponencial, num país com fossos sócio-económicos crescentes e uma classe média cada vez mais depauperada e quase ausente, nu país cada vez mais triste/ desmotivado e, acima de tudo, cada vez mais só e menos solidário …
A progressão numa qualquer carreira profissional é, à partida e na minha opinião, a natureza das coisas (que blasfémia… dirão muitos) . Da mesma forma que o é o dever do profissionalismo e do cumprimento escrupuloso dos deveres. Da mesma forma que o seria a ambição de fazer melhor.
Neste contexto um qualquer profissional deve ambicionar o 100% no cumprimento das suas funções. Tal não acontece… percebam-se as razões… problemas organizativos? Necessidade de auxílio?? …? Aja-se no sentido de corrigir as deficiências de forma a garantir maior eficácia e qualidade do serviço. Falta de ética e de cumprimento dos deveres profissionais imputável ao profissional, então procedimento disciplinar e sanção de acordo com a infracção.
Há problemas graves de natureza económica, que ponham em risco a soberania nacional… congelem-se, então – TODAS – as progressões e afins.
Carreiras bem definidas e estáveis, regras claras e transparentes, quadro de competências e deveres equilibrado e exequível, condições efectivas de organização e funcionamento… só e por exemplo para começar… o resto… estas palhaçadas que inventam para distrair e enganar as pessoas mais não serve que os clientelismos, as burocracias, as perda de tempo e de eficácia, a má gestão dos recursos humanos/ financeiros e materiais… o resto, estas palhaçadas, é portugal… o portugal dos grandes discursos, das vaidades desmedidas, da eterna ENTROPIA.
Fevereiro 14, 2011 at 11:32 pm
Volto a repetir o video do donatien!
Quero é que esta ADD …
Fevereiro 14, 2011 at 11:39 pm
#21, Farpas,
Mas é que é isso mesmo. Enquanto não se perceber que não é a ADD que melhorará o sistema educativo de forma significativa, não percebemos nada.
Já passou um ciclo de avaliação com modelo socrático. O país que pergunte: o que se conseguiu melhorar? E pergunte também: e o que piorou? Resposta à 1ª pergunta: nada. E à 2ª: muito.
Claro que o verdadeiro objectivo também nunca foi melhorar. Mas, então, pergunte-se às claras: qual a melhor forma de travar a progressão na carreira dos professores?
Fevereiro 14, 2011 at 11:43 pm
#29 Teresa Antunes,
“qual a melhor forma de travar a progressão na carreira dos professores?”
Esta.Só que nem perguntam e têm uma estratégia concertada para o conseguir.
Fevereiro 14, 2011 at 11:45 pm
A ADD não é um exercício de puro arbítrio por mero acaso. É impossível uma pessoa avaliada desta maeneira não se sentir empurrada para as margens da ilegalidade, pois o cumprimento integral de todos os parâmetros é impossível. Escapando a compreensão deste aspecto basilar…
Mas porquê atormentar uma clase proficcional de trabalhadores do Estado?
Para acabar com ela. Sobre as ruínas da escola pública, abrir espaço às falsas escolas privadas.
A luta contra esta ADD – pela revogação dos seus instrumentos legais – é, portanto, a luta pela qualidade da escola pública.
Fevereiro 14, 2011 at 11:48 pm
A avaliação punitiva não funciona.O medo nunca deu bons resultados.
Sou pela avaliação formativa. Os professores devem ter a devida formação contínua.Cada escola deve fazer uma avaliação interna, assim como as políticas educativas devem ser avaliadas.
Se a escola deixar de ser tão permissiva com os alunos e exigir o cumprimento de regras firmes, a maior parte dos professores fará o seu trabalho.
Fevereiro 14, 2011 at 11:48 pm
#30:Magalhães é esta:
RIGOROSO EXCLUSIVO “CARRAÇA”
Pois é verdade…Um estudo encomendado à Deleite revela que investigadores do ISCZÉ elaboraram e desenvolveram diversas baterias de testes,experimentadas em Guantanamo e que se concretizaram em legislação,e também em formas de pressão através dos massmedia tendo em vista o abandono da profissão e mesmo o suícidio de professores.
Publicada por drª Maria José
Fevereiro 14, 2011 at 11:50 pm
Isto é brincar?
No way,José.
Fevereiro 14, 2011 at 11:51 pm
#32, ora nem mais..
Fevereiro 14, 2011 at 11:51 pm
#31 …profissional…
Fevereiro 14, 2011 at 11:52 pm
queria dizer #29 ( ãté nem queria mas isto baralha os comentários e volta a dar)
Fevereiro 14, 2011 at 11:53 pm
13/14
Sim, porque ao ser humano basta saber ler escrever e contar… Salazar, lá em baixo, sorri ao ler as suas palavras.
Fevereiro 14, 2011 at 11:53 pm
#19
António Duarte
EXCELENTE!!!
É precisamente isso que defendo há muito tempo.
Aliás, o resultado desta palhaçada toda que nos querem impôr, vai dar aos mesmos resultados que daria esse modelo.
90 a 95% – Bons
Exc e MBons – 5 a 10%
Insuf (é esta a terminologia? nem sei LOL)- menos de 5%
Se já se sabe à partida isto, para quê tanto faz de conta?
Ninguém consegue vislumbrar isto?
Fevereiro 14, 2011 at 11:54 pm
Quanto a modelos de avaliação:
Continuo a defender o modelo pré-MLR MAS a funcionar como deve ser.
Fevereiro 14, 2011 at 11:56 pm
#40: claro!
Fevereiro 15, 2011 at 12:04 am
Humm… algo ainda vai piorar…
Fevereiro 15, 2011 at 12:06 am
Muito simples. Bastava que a avaliação fosse feita por especialistas isentos e que não houvesse quotas, porque todos têm direito a ser brilhantes. Há avaliação em muitos países. Esta palhaçada é que não conheço em lado nenhum, acho que nem já no Chile!
Fevereiro 15, 2011 at 12:32 am
Viva o João César Monteiro!
Fevereiro 15, 2011 at 1:00 am
Como é a avaliação de professores nos diversos países da Europa?
Era importante saber e trazer esta questão para debate.
Porque não se faz?
Fevereiro 15, 2011 at 10:06 am
“10. senhoradoutora Diz:
Fevereiro 14, 2011 at 10:35 pm
O professor raro reflecte por escrito e acharam-no muito bom.
Conheço quem reflecte sem escrever e teve excelente.
Se ele não fosse professor da disciplina que mais motiva as crianças, deveria ter tido irregular.”
Não referi que o meu muito bom fosse por causa das minhas reflexões, mas devem ter ajudado. E apesar de ter ficado contente com a avaliação, referi também que noutra escola, com outras cotas, etc, etc poderia não a ter tirado. E nem é a minha nota que está em questão.
Não acredito que quem tenha mais papeis escritos seja simplesmente melhor. Mas temos que pensar que quem nos avalia não está sempre connosco e tem que conseguir avaliar com base no que puder medir/constatar. Se conseguir através de uma conversa com o avaliado, por mim tudo bem, elemina-se o papel.
Quanto à minha disciplina ser a que mais motiva os alunos, certamente não conhece as turmas que tinha no passado ano lectivo. Eles gostam é que lhes demos a bola de futebol e não os macemos com outras coisas tipo testes, trabalhos, exercícios, regras de comportamento e todas as outras que acontecem em todas as disciplinas (agora estão a pensar: “mas não é isso que os professores de Educação Física fazem? – Já estou vacinado para isto…)
A minha intenção é que mostremos alternativas a esta ADD que comprovadamente não funciona. A trocar ideias com os colegas podemos conseguí-lo.
Abraço!
Fevereiro 15, 2011 at 10:10 am
“António Duarte Diz:
Fevereiro 14, 2011 at 10:45 pm
Princípios para uma boa ADD:
1. Todo o professor é bom até prova em contrário.”
Aqui está um bom ponto de partida. Em vez de identificarmos os muito bons e os excelentes, identificamos os regulares e os irregulares, tentamos perceber porque o são, ajudamo-los a melhorar e se não o conseguirem…
É uma boa perspectiva.
Abraço!
Fevereiro 15, 2011 at 10:30 am
#19
“Princípios para uma boa ADD:”
Já temos esses princípios todos nesta ADD.
Fevereiro 15, 2011 at 1:12 pm
ADD ? O que é? Existe?
Na minha escola o assunto foi resolvido da seguinte forma numa reunião de avaliação:
Máx de Excelente e MB = 30
Nº Boys = 45
Conclusão: não peçam aulas assistidas e não compliquem.
ADD = Simplex!
Fevereiro 15, 2011 at 3:42 pm
Relativamente a este post que deu origem a esta discussão, e estive a ler com muita atenção no blog desse senhor, em que ele diz que faz uma síntese de cada aula. Eu gostava de saber se ele também se dava a esse trabalho se tivesse que dar aulas a sério, se tivesse que preparar aulas a sério, se tivesse que fazer testes a sério, se os tivesse de corrigir.
Estou farto de ver e ouvir estas espécies de professores que têm tempo para fazer tudo e mais alguma coisa, é que eu não tenho. Tenho turmas do secundário de Física e Química e estou a preparar alunos para exame, e isto de ver alguns colegas que a única coisa que preparam é a própria avaliação já chateia.
Não me propus para a avaliação nem quero saber da avaliação para nada, se querem saber indícios que vão falar com os meus alunos , eles são os melhores para me avaliarem, vão ver os cadernos deles, ou então que esperem pelos resultados dos exames.
Na escola só me interesso por uma coisa dar o meu melhor, mas não pela escola, que para ela estou-me nas tintas, é pelos meus alunos que são o melhor da escola.
Quando falo com os meus alunos sobre este tipo de temas, eles dizem-me que alguns colegas que supostamente são muitos bons e excelentes, NÃO PRESTAM para nada e quem os vê na sala de professores, até parecem os maiores.
Agora vir comparar aulas de física e química, matemática, português, historia, etc … é uma coisa, outra é comparar com aquelas disciplinas que nem se quer deveriam entrar nos conselhos de turma. Na maior parte dos países são opcionais.
Andar a fazer relatórios aula, aula …. É por causa de gajos como este que o ensino está como está…
Fevereiro 15, 2011 at 4:06 pm
Vitor,
Vou, de certeza, apresentar a minha reacção à sua mensagem de forma bem mais educada, informada e num espírito contrutivo.
“Eu gostava de saber se ele também se dava a esse trabalho se tivesse que dar aulas a sério, se tivesse que preparar aulas a sério, se tivesse que fazer testes a sério, se os tivesse de corrigir.”
Pois eu respondo: dou aulas a sério, preparo aulas a sério, faço testes e trabalhos a sério e corrijo-os.
“Estou farto de ver e ouvir estas espécies de professores que têm tempo para fazer tudo e mais alguma coisa, é que eu não tenho.”
Esta espécie de professor só tem, infelizmente, 12 horas lectivas semanais. Mas, mesmo se tivesse as 22 normais, a gestão do meu tempo a mim me diz respeito. Quererá dizer que estando mais ocupado é melhor do que eu (outros)? De certeza que isso é mentira.
“Quando falo com os meus alunos sobre este tipo de temas, eles dizem-me que alguns colegas que supostamente são muitos bons e excelentes, NÃO PRESTAM para nada e quem os vê na sala de professores, até parecem os maiores.”
Estou de acordo consigo e conheço também muitos desses personagens da escola. Mas não meto todos os professores no mesmo saco.
“Agora vir comparar aulas de física e química, matemática, português, historia, etc … é uma coisa, outra é comparar com aquelas disciplinas que nem se quer deveriam entrar nos conselhos de turma. Na maior parte dos países são opcionais.”
Pode comprovar que a sua disciplina é melhor ou mais necessária do que a minha? É mais importante? Desculpe-me a sinceridade, mas esse pensamento retrógrado e de quem está mal informado/intencionado não faz de si um bom professor. Quase parecem os tais professores que se julgam melhores pois estão a fazer tudo para a avaliação e não se interessam pelos alunos…
Andar a fazer relatórios aula, aula …. É por causa de gajos como este que o ensino está como está…”
Este gajo faz, com todo o gosto, estes relatórios (não são extensos e pouco mais de 5 minutos me ocupam). E não é só por causa deste gajo que o Ensino está como está, a culpa é de todos nós.
E, para acabar: se o seu tempo é tão precioso, perdeu algum dele a ler e responder à minha mensagem. Um pobre aluno vai reprovar no exame porque não o preparou nestes minutos? Espero que não.
E espero, sinceramente, que seja um excelente professor e consiga bons resultados com (e para) os seus alunos, pois são eles que interessam – nisto concordo plenamente consigo!
Abraço!
Fevereiro 15, 2011 at 4:59 pm
Não é necessário complicar o que pode ser simples. Há formas de identificar e reconhecer a excepcionalidade de um ou outro professor, num qualquer domínio. E não é difícil seguir o rasto de um trabalho medíocre até chegar ao seu autor.A escola tem mecanismos para lidar, internamente, com estes dois extremos. A avaliação deve ser externa e feita às escolas que poderão, depois, redefinir o seu funcionamento.