Mas concordo que, de uma vez por todas, se perceba quanto custa o quê…
Escolas particulares querem saber de vez qual o ensino mais barato
Qualidade no ensino
Sem a coragem de o dizer abertamente, a intenção é a de progressivamente matar o ensino particular.
Sofreguidão de poder
Portugal vive uma crise grave. Não tão grave que não haja quem se aproveite dela para ganhar poder. Quando quem o faz é grande responsável pela crise, ultrapassa-se os limites da decência.
O descontrolo orçamental tem muitas origens. Entre os serviços, sectores e interesses culpados pelo endividamento galopante, ocupa lugar de destaque o Ministério da Educação, cuja dimensão e desregramento criaram tantos desperdícios e derrapagens.
Vigília contra a redução do financiamento às escolas com contrato de associação e um deputado do CDS
Marcelo Rebelo de Sousa sobre as escolas com contrato de associação e o PISA 2009
Dezembro 13, 2010 at 10:49 am
Dezembro 13, 2010 at 11:42 am
Também eu gostava de saber, mas nele não podem deixar de estar incluídos os custos dos transportes. Na minha rede escolar, muitos alunos optam pelos colégios, não por eles terem melhores condições, não por estarem melhor colocados no ranking, não por estarem mais perto de casa, mas apenas porque os autocarros dos colégios os vão buscar e trazer a casa. Se optassem pelo público ou iriam de transporte publico ou os pais teriam de os ir levar e trazer. Quanto custa isto ao estado?
E já agora duas questões. Se nós do publico vamos ter os nosso salários reduzidos e o bolo do valor dado aos colégios é referente a salários? Porque razão devem ficar com a mesma verba? Os professores do ensino particular não vão ter redução de salário? Ou os lucros acrescidos dos “donos” terão outro fim?
O que acontece na escola pública em que anos após ano têm sido reduzidas as verbas para as escola, em que hoje em dia tudo é racionado e muitas vezes “financiado pelos professores” também tem vindo a acontecer no ensino particular e cooperativo?
Dezembro 13, 2010 at 11:49 am
Para começo de conversa, digo desde já que o ensino privado tem obrigação de ser mais barato: contrata professores em início de carreira, que ganham menos, têm menos direitos e são ainda mais explorados do que os colegas do ensino público; têm maior número de alunos por turma, “convidando” os alunos que dão mais problemas ou despesa a encontrar outra escola.
Dezembro 13, 2010 at 11:54 am
A questão dos transportes:
Conheço uma escola de Coimbra que, tendo verbas para o efeito provenientes de receitas próprias, aqui há uns anos pediu autorização à DREC para comprar um autocarro.
Reparem que não pediram dinheiro, pois já o tinham. Apenas autorização para a compra.
Pois a resposta foi negativa. A única razão apontada foi que as escolas públicas não podiam ter autocarros, ponto final.
Dezembro 13, 2010 at 11:59 am
Já agora, reforçando o pedido de informação transparente que o Paulo fez, eu gostaria de o alargar, porque limitarmo-nos a números manipuláveis já sabemos no que é que dá.
Eu gostaria de conhecer a lista de todas as entidades com contratos de associação e dos respectivos proprietários.
E já nem vou ao ponto de pedir a relação do património de certos promotores do ensino privado pago com dinheiro público…
Dezembro 13, 2010 at 12:14 pm
Colegas isto nada tem a ver com o post .Acabo de receber uma carta que diz que tenho de pagar 25 Euros por ter andado numa Scut que nunca utilizei ,em dias e a horas em que eu estava simplesmente a trabalhar dentro da minha escola !!!! O mais estranho é que isto também aconteceu ao meu marido ! O meu carro está sempre na garagem e vejam só ,agora tenho de reclamar, enviar mails, gastar dinheiro em telefonemas ……Enfim ,uma pouca vergonha !
Dezembro 13, 2010 at 12:14 pm
#5
Relevante.
Dezembro 13, 2010 at 12:16 pm
#6
Vão-lhe responder (daqui a 5 meses, e depois de tudo bem pago) que é sonâmbola. 🙂
Dezembro 13, 2010 at 12:37 pm
Na minha região Pombal, num raio de 20 kms
existem apenas estas escolas particulares: Colégio Cidade Roda – Redinha, Instituto D. João V, Louriçal, Extrenato Liceal de Albergaria dos Doze, Colégio João de Barros, Meirinhas, Colégio Senhor dos Milagres – Milagres, Instituto Vasco da Gama, Santiago da Guarda e Colégio Luís Pereira da Costa, Monte Redondo. A maior empresa privada que conheço é o Grupo GPS que detem 25 estabelecimentos de ensino.
http://www.grupogps.pt/cgibin/gps.exe?myid=gps&main=si&size=&ch=14&sh=/gps/areas/pesquisas.htm&idx=0&bgn=0&qry=
Dezembro 13, 2010 at 1:28 pm
Independentemente de fecharem ou não, admitindo que existe alguma fraude no sector particular e cooperativo, a questão é simples.
1. Existe falta de inspecções e auditorias com carácter periódico para acabar com as aldrabices que são fáceis de detectar.
2. Predomina a vontade política de submeter toda a rede de ensino ao poder e à ideologia do Estado socialista: ou colaboram e se submetem às políticas educativas dominantes ou são pura e simplesmente liquidados.
Quem não quer perceber estas coisas elementares está objectivamente a defender o monopólio da educação pelo Estado e a contribuir para a destruição da liberdade de ensino em portugal.
Dezembro 13, 2010 at 1:53 pm
é muito simples: liberdade de ensino sempre. ao estado cabe garantir uma rede pública de ensino universal de qualidade.
quem quiser ensino privado, paga-o.
não é preciso andarmos sempre a inventar a roda, pois não?
Dezembro 13, 2010 at 2:35 pm
O prof Marcelo não domina todos os assuntos, naturalmente, nem lê todos os livros que apresenta na tv, naturalmente, mesmo que durma pouco. No que respeita aos resultados do PISA, está, claramente, enganado.
O governo não está de parabéns, nem os pais. Os pais atentos são aqueles que sempre foram, não se esforçaram mais, após as novas políticas da Educação.
Os profs?! Ah, esses são mesmo uns heróis. E digo-o sem sarcasmo. Resistir a um governo que nos exige resultados e que, ao mesmo tempo, nos veda qualquer iniciativa, nos subcarrega com burocracia, nos boicota a disponibilidade para ensinar, nos reduz o ordenado, as regalias adquiridas, subverte a profissão de professor…
Se isto não é ser herói…
Dezembro 13, 2010 at 2:39 pm
“Manuel Alegre diz que teria sido mais apropriado se a diplomacia americana, na sua correspondência sobre políticos portugueses, o caracterizasse como ‘velha águia’ em vez de ‘velho leão’.”
Então o Assange é do sporting?
Eu até simpatizava com o rapaz mas sendo assim…
Dezembro 13, 2010 at 2:40 pm
Ah não, foram os tipos da diplomacia americana…tá tudo feito com o sporting!
Dezembro 13, 2010 at 3:06 pm
Garota impertinente.
Dezembro 13, 2010 at 3:19 pm
Voc~e também, aposto que é do sporting!
Dezembro 13, 2010 at 3:46 pm
As escolas privadas não são elitistas, aceitam todos os alunos, têm é de ter média de cinco, caso contrário, já não há vaga, lamentamos.
Dezembro 13, 2010 at 3:55 pm
Penso que o ojectivo não é acabar com o ensino particular mas sim com um “certo” ensino particular. Esta história dos cortes tem mobilizado vários professores, pais e direcções de colégios da região centro, que têm feito manifestações, vigílias, tomadas de posição, etc. Tenho, no entanto, estranhado uma coisa: em nenhum destes movimentos vi qualquer intervenção dos colégios do Grupo GPS. Ora, sabendo que este grupo está bem “encostado” ao chamado Centrão, com importantes ligações ao PS, ao PSD, à Mota Engil… a minha opinião é simples: o plano do governo passa por asfixiar uma série de escolas para depois vir o “monstro” do ensino privado comprar tudo por “tuta e meia”. A investida não pára: nos últimos tempos, aqui pela zona, o GPS já adquiriu a EPAMG (Escola Profissional e Artística da Marnha Grande) e o Externato D. Fuas Roupinho, na Nazaré. Não está em causa a iniciativa privada e a capacidade e força negocial deste grupo, o que está em causa é que, pelo que conhecemos, estes são precisamente os colégios em que “esmifram” mais os professores e em que as práticas “contratuais” e humanas mais deixam a desejar. Aliás, fonte bem informado confidenciou-me, há cerca de um ano que o governo se preparava para entregar o ensino de Português no estrangeiro ao grupo GPS… Mais uma PPP vantajosa… para o privado!
Dezembro 13, 2010 at 3:58 pm
Na zona onde moro existe um colégio com contrato de associação. Deve ser por receberem “mêmo” todos os alunos que a escola pública que acolhe os que “não têm vaga” no dito colégio teve de ser “promovida” a TEIP.
Dezembro 13, 2010 at 4:04 pm
#18
Ora aí está!
Já em tempos aqui alertei para a nebulosa de interesses que o grupo GPS representa. O ex-deputado Calvete representa a face visível, o testa-de-ferro de muitos outros que se escondem na sombra de um grupo económico, que por viver quase exclusivamente de dinheiros públicos, devia ser muito mais escrutinado.
Lancei esse desafio, inclusivamente no blogue da jornalista do Público Bárbara Wong, mas ao que parece é assunto sobre o qual ninguém se quer pronunciar, começando pelos nossos colegas que lá trabalham e que em privado se queixam de todo o tipo de prepotências e ilegalidades.
Dezembro 13, 2010 at 4:07 pm
Sinceramente, penso que todo o problema está a ser mal colocado (propositadamente!) pelo governo: há ensino particular e cooperativo e ensino particular e cooperativo. Ha colégios pagos a preço de ouro, que fazem selecção de alunos e que até estão em locais onde há escolas públicas que poderiam absorver parte desses alunos. Mas também há colégios que não fazem selecção de alunos, que há várias décadas prestam serviço de qualidade nas regiões onde se inserem onde os estado se tem demitido da instrução dos seus cidadãos), que têm um corpo docente estável (e não apenas professores “novinhos e baratos”) e não se pode acabar com estas instituições, sem mais, tipo “chapa 5”, aqui vai disto e fecha tudo! O problema é sempre o mesmo: falta de estratégia, falta de visão de futuro, compadrios ou pagamentos de favores políticos locais que levam à construção de escolas públicas ou de colégios privados (alguns com chorudos apoios estatais), em locais onde a rede era suficiente para os alunos que existiam… E também continuamos com muita falta de fiscalização pedagógica, laboral…
Agora é talhar a direito. A minha mágoa é que o que vai sobrar vão ser as “empresas” de ensino, em que o professor é um mero operário, sem autonomia, formatado para cumprir normas rígidas, sem qualquer segurança e direitos, como já acontece em muito lado (nomeadamente nos casos apontados no comentário 18…
Dezembro 13, 2010 at 4:10 pm
É mesmo isso, António! Ali há demasiado poder. Quem lá esta é que sofre! E há histórias com certos requintes de prepotência que até arrepiam…
Dezembro 13, 2010 at 4:14 pm
#18
Mais uma razão para desconfiar desta prepotência a encoberto da defesa da “escola pública” e da “poupança do dinheiro dos contribuintes”.
Vão-se manter as escolas particulares que alinham nos planos da mafia político-financeira, que passarão a concentrar os recursos até aqui divididos por vários projectos educativos mais ou menos independentes do Estado socialista.
Tudo em nome do “interesse geral” e com a cobertura dos sindicatos que não gostam de ovelhas tresmalhadas.
Dezembro 13, 2010 at 4:25 pm
#18,19
1.º §
“A expansão da rede das escolas portuguesas no estrangeiro poderá ser entregue a um dos maiores grupos de ensino particular não superior do país. As negociações nesse sentido com o grupo GPS, presidido pelo antigo deputado do PS António Calvete, começaram no anterior Governo de José Sócrates. A actual equipa do Ministério da Educação diz que desconhece.”
http://www.publico.pt/Educa%C3%A7%C3%A3o/grupo-privado-quer-escolas-portuguesas-no-estrangeiro_1430780
Dezembro 13, 2010 at 4:26 pm
Em Portugal a Pimenta arde sempre nos Olhos dos mesmos.
”Portugal pertence a quem chegou Primeiro” Pedro Lomba
Dezembro 13, 2010 at 4:28 pm
pois já! já disse isso mas não entra nem dobra
Dezembro 13, 2010 at 4:47 pm
Statewatch
Intensive surveillance of “violent radicalisation” extended to embrace suspected “radicals” from across the political spectrum
Targets include:
“Extreme right/left, Islamist, nationalist, anti-globalisation
etc”
Tony Bunyan
A plan to place suspected “radicals” under surveillance slipped unreported
through the Council of the European Union at the end of April. On Monday
26 April 2010 the General Affairs Council of the Council of the European
Union “nodded” through without debate Council Conclusions [1] “on the use
of a standardised, multidimensional semi-structured instrument for
collecting data and information on the processes of radicalisation in the
EU.” [2]
An “instrument” is to be set up to prevent people turning to terrorism
through “radicalisation”. Firstly by analysing the “various environments”
where “radicalisation” occurs, then secondly by introducing “systematic
ways” of exchanging information on individuals or groups who use hate
speech or incite terrorism.
Information is to be exchanged on radical leaders who promote terrorism
and their movements tracked with a view to “interrupt radicalisation
processes in progress or to raise alerts in relation to them” (“alerts” could
trigger action, such as questioning, placing under surveillance, detention
etc).
Dezembro 13, 2010 at 5:14 pm
O ensino particular sempre gerou LUCRO ! Mesmo MUITO LUCRO ! Não será o tempo de reduzirem um pouco as margens do Lucro !?
Só pensam em dinheiro, dinheiro……
Dezembro 13, 2010 at 5:34 pm
Former Washington D.C. schools boss Michelle Rhee charged into Chicago last week, brimming with energy and a new mission: She’s started a national education reform group called Students First.
She’s raising expectations again.
http://www.chicagotribune.com/news/opinion/editorials/ct-edit-rhee-20101213,0,6882498.story
Dezembro 13, 2010 at 5:38 pm
Ando a contar os dias para os sócrates ir embora mais o seu governo…tenho esperado e até agora nada…
Dezembro 13, 2010 at 5:43 pm
Plantei uma lindas alfaces (?) no meu jardim…era para começar a poupar e tal…então não é que as sacanas das cadelas esburacaram o meu belo supermercado?! Salvou-se a salsa e os coentros porque estão no meu jardim interior: a cozinha.
Dezembro 13, 2010 at 5:45 pm
Ia comprar uma ovelhinha que me aparava a relva e depois…pela calada da noite, dava-lhe uma facada e fazia uns bifes mas c estas assassinas cá em casa não posso…
Dezembro 13, 2010 at 5:48 pm
Ou um porquinho! As estrelas de Hollywood têm um…
Dezembro 13, 2010 at 5:48 pm
Provavelment são do SLB e não podem ver verde à frente.
Dezembro 13, 2010 at 5:54 pm
Eu lá quero relva verde…Nunca!
Dezembro 13, 2010 at 5:56 pm
Conheço mais ou menos essa realidade… (+ de 10 anos de experiência) Isso era (é?) para onde ia (vai?)o ‘lixo’ de Torres e arredores, penso que a população tem direito a ter uma lixeira para poder ter as escolas do estado a funcionar bem…
Deixem isso continuar a cumprir a sua função…
Dezembro 13, 2010 at 5:58 pm
#35
Mais uma razão para optar pelo SCP: eles vão colocar relva artificial. E esta pode ser produzida em várias cores.
Dezembro 13, 2010 at 6:01 pm
Bem, eu nem me alongo quanto a esse grupo GPS, mas bem sei o que me contaram (por quem lá trabalhou), a propósito da contratação (que chega a Julho e levas com um pontapé no dito cujo, mas sabendo que te vão chamar em Setembro) e umas histórias meio esquisitas que metiam compra de casa…
Dezembro 13, 2010 at 6:08 pm
#21
É isso mesmo Manuel.
Não há visão, não há estratégia. Há é a ganância, sempre dos mesmos.
Mas uma coisa me intriga. Os professores que trabalham sob condições que não respeitem o código do trabalho, que façam queixa!!!
A malta toda junta tem força. Não sei é porque é que as pessoas têm todas medo.
Quer dizer, eu sei, mas também têm que defender os seus direitos e se todos os professores de um colégio fizerem queixa, é diferente do que se for só um ou dois…
Sei lá eu, mas também não gosto de ver a exploração que é até os obrigarem a ir ao Sábado para o colégio para a actividade do não sei quê.
Haja respeito!
Dezembro 13, 2010 at 6:14 pm
E sobre a “Sofreguidão do poder”…
Grande lata para dizer que o Ministério da Educação ocupa lugar de destaque.
Então e o Ministério das Obras Públicas???
Então e as obras que custaram não sei quantas vezes mais do que o previsto e sugaram milhares de milhões ao Estado??
E os contratos milionários com a Mota Engil???
Não há mais empresas de construção civil neste país??
É tudo para esta??
Cambada de opinadores ceguinhos.
Só vêem ME, ME, ME.
Mas o Estado agora é só ME??
Não há mais nada, não??
E as fundações? Querem lá ver que vivem por sua conta??
👿
Dezembro 13, 2010 at 6:19 pm
E ainda há quem queira comprar um ovelhinha para passar o di a ouvir ME, Me, Me!
Dezembro 13, 2010 at 6:23 pm
A alegada razão disto tudo é dar aos pobres acesso ao ensino. Mas se é essa a finalidade, deveria entregar o dinheiro dos impostos aos necessitados, deixando-os escolher. Este mecanismo do cheque–educação seria mais barato, justo e sobretudo excelente para os carenciados, livres de inscrever os filhos no melhor, em vez de ficarem presos à escola pública gratuita. Todos beneficiavam.
Epá, mas quem é este João César das Neves??
Mas agora qualquer um opina assim num jornal sobre a Educação??
Que sabe este tipo? Qual é o trabalho dele na área da Educação?
Em que escolas públicas trabalhou? Quantos anos??
É por ser professor universitário que se julga habilitado a opinar sobre o sistema de ensino??
Também é fã do Santana Castilho para propagandear a teoria do cheque??
E na ideia deste senhor, só os “pobres” têm direito ao ensino gratuito. Todos os outros tinham que pagar a escolaridade OBRIGATÓRIA dos filhos meu marmanjo??
Ah, venha o FMI para esta gente toda saltar fora.
Que venha alguém de fora põr ordem nisto que o país está infestado e já não se salva sozinho.
Dezembro 13, 2010 at 6:29 pm
AÍ ESTÁ A TÃO ESPERADA NOTÍCIA!
“O Ministério da Educação diz que só em Setembro do próximo ano será possível saber quantos professores serão necessários nas escolas, recusando-se a comentar os números da Fenprof que alerta para o desemprego de mais de 30 mil docentes.”
http://www.publico.pt/Educa%E7%E3o/ministerio-diz-que-so-em-setembro-se-sabera-o-impacto-das-medidas-de-austeridade-na-contratacao-de-professores_1470768?utm_source=feedburner&utm_medium=feed&utm_campaign=Feed%3A+PublicoEducacao+%28Publico.pt+-+Educa%C3%A7%C3%A3o%29
Dezembro 13, 2010 at 6:30 pm
Resumindo, quem “nos” dera que os nossos filhos estivessem em escolas particulares e “nós” não. Sei, o Sol na eira…
Dezembro 13, 2010 at 6:35 pm
As AEC`s não estão sobre gestão do GPs aqui pelo Oeste? Ouvi dizer que sim!
Dezembro 13, 2010 at 6:36 pm
sob a gestão…
Dezembro 13, 2010 at 6:36 pm
#41
Sempre dá mais calma que ler certos trastes.
Dezembro 13, 2010 at 6:37 pm
#45
Isso já é demasiado preverso… ?! 😯
Dezembro 13, 2010 at 6:56 pm
A realidade que conheço é algo diferente do que os comentadores têm apresentado. Em Braga há colégios privados, sem contrato, paredes meias com escolas públicas que são muitíssimo pretendidos e não são propriamente baratos. Por outro lado, existe, nos arredores, um colégio, com contrato, que serve freguesias rurais sobretudo. As condições são fantásticas, os professores muito empenhados, os alunos são TODOS aceites. Se o colégio fechasse, os alunos teriam de ser deslocados para uma escola velha ou para o centro da cidade. Deixariam de ter anfiteatros, uma biblioteca e uma ludoteca fantásticas, ginásio, campos de actividades, etc…
Perto de Barcelos há um outro colégio, também com contrato, que oferece como actividades desportivas golfe e hipismo aos seus alunos, algo que crianças daquele meio jamais poderiam sequer sonhar frequentar.
Vamos com calma na crítica a direito! Há bons e maus colégios. Agora, contratos anuais não permitirão a nenhum sobreviver. Como organizar o ano lectivo, como contratar professores e funcionários, como saber quantos alunos se inscrevem? E as famílias? Dos alunos e dos NOSSOS colegas?
Dezembro 13, 2010 at 6:59 pm
#49
Está a falar-de de um grupo Cristina – o GPS, que abunda pelo centro do país…
Dezembro 13, 2010 at 7:10 pm
#50
Não conheço, mas sei que há colegas que pensam que todos os colégios com contrato deveriam perdê-lo. Eu não concordo. Muito menos concordo com contratos anuais. Mantenham-se os necessários, acompanhem o seu funcionamento e façam-se contratos de alguns anos, pelo menos.
Dezembro 13, 2010 at 7:10 pm
Concluo que, igualmente, há bom e mau ensino público: que fazer, quanto a isso?
O ensino não são estatísticas, são casos e acasos.
Dezembro 13, 2010 at 7:12 pm
E o pior é isto..
http://bulimunda.wordpress.com/2010/12/13/tema-do-dia-o-orgasmo-feminino-e-os-telemoveis-ou-a-razao-de-serem-vendidos-tantos-telemoveis-neste-paisem-particular-os-3-g/
Dezembro 13, 2010 at 7:13 pm
#51
Também já tive oportunidade de dar a minha opinião sobre isso… (noutra entrada)
Uma coisa é um colégio que está onde o público não está.
Outra coisa é um colégio que é feito ao lado de uma escola pública.
Estes sim são os casos gritantes. E olhe que há vários…
Dezembro 13, 2010 at 7:14 pm
#52
Claro que há bom e mau ensino público. Há bons e péssimos directores. Há escolas que integram zonas problemáticas que fazem “milagres” e outras que aparecem coroadas nos rankings, mas onde se deve pouco ao trabalho lá feito. Enfim, vicissitudes!
Dezembro 13, 2010 at 7:15 pm
A Cristina deve estar a referir-se a este colégio ….
http://www.colegio7fontes.pt/
Dezembro 13, 2010 at 7:16 pm
Mudando de assunto…
http://jn.sapo.pt/PaginaInicial/Sociedade/Interior.aspx?content_id=1734084
Porque é que eu, que nunca me vacino, é raro ter gripe???
Porque criei as minha defesas!!!
Estranho? Talvez não…
Dezembro 13, 2010 at 7:19 pm
Olha aguardo moderação??? Ok…
Dezembro 13, 2010 at 7:20 pm
Hum!, hum!, há por aqui uns geadas para os quais a iniciativa privada acaba quando chega o estado. É assim e “prontes”.
Dezembro 13, 2010 at 7:20 pm
Cristina deves estar a referir-te ao Colégio sete fontes não?
Dezembro 13, 2010 at 7:21 pm
“E quando eles se lembram de ir à casa de banho quando estamos quase, quase a sair de casa e vários minutos atrasados? É de loucos. Há dias que eu não os deixo na escola: atiro-os para dentro da escola e fujo. São os dias em que os meus filhos são meras tarefas que tenho de cumprir; não são bem filhos.”
Inês Teotónio Pereira
(especialista em crianças)
Todos os pais, uma ou outra vez, sentiram isto, sem falsos sázismos.
Mas, como professora, constato o difícil que é ensinar “as meras tarefas” quando estas se transformam em permanente “meras tarefas”.
Dezembro 13, 2010 at 7:22 pm
#59
Não! Esse fica no centro e não sabia que tinha contrato. Se tem, não deveria ter!
Dezembro 13, 2010 at 7:24 pm
Por isso se intenta transformar os profs em tarefeiros.
Dezembro 13, 2010 at 7:25 pm
#59
Refiro-me ao Infante D. Henrique. Julgo que fazem um trabalho de louvar com os alunos daquele meio rural. Também recebem de outros locais para completar as turmas.
Obs. Não tenho interesses lá!
Dezembro 13, 2010 at 7:26 pm
#62
Epás, tu és cegueta mas vês tudo! 😆
Dezembro 13, 2010 at 7:28 pm
“- Essa conta está mal.
– Não está, não.
– Está sim.
– A minha professora disse que era assim.
– Não: 7+2 não dá 5…
– Ah é?! A mãe sabe mais que a minha professora?”
Dezembro 13, 2010 at 7:30 pm
Dezembro 13, 2010 at 7:43 pm
Ah este..ok..nem conhecia sinceramente…
http://www.colegioinfante.net/escola/index1.php
Dezembro 13, 2010 at 7:44 pm
68 e…
Dezembro 13, 2010 at 7:45 pm
69….
Dezembro 13, 2010 at 7:55 pm
#67
Não é esse!!!
Dezembro 13, 2010 at 7:58 pm
#67
É este: http://www.eidh.eu/magazine/
Dezembro 13, 2010 at 8:09 pm
Isto hoje está ligeiramente mais pacífico do que é costume.
O fafe a meter a mão toda na ferida (os putos nos colégios e os papás no estado) e ninguém a gemer. Gostei.
Queria no entanto levantar aqui outra questão que me causa alguma confusão.
Quando os funcionários públicos, defensores acérrimos de tudo o que é estado, optam pela medicina privada, a custo quase zero (o resto pagam os impostos que aguentam a ADSE) estão a recorrer a um luxo, ou não? Ou o verdadeiro serviço público sé funciona para a educação? Ou para a saúde cada um que se amanhe? De facto amanham-se vocês que são os únicos cidadãos deste sítio que podem recorrer à medicina privada quase à borla.
Dezembro 13, 2010 at 8:20 pm
jm
A ADSE não é um luxo, o SNS é que é uma vergonha!
E quanto aoas impostos,também os pagamos, sabia?
Dezembro 13, 2010 at 8:24 pm
jm
A ADSE não é um luxo, o SNS é que é uma vergonha!
E quanto aoas impostos,também os pagamos, sabia?
Então e se:
O ensino privado não é um luxo, a escola estatalé que é uma vergonha!
E quanto aos impostos,também os pagamos, sabia?
Será que alterei assim tanto as coisas?
Dezembro 13, 2010 at 8:30 pm
#72
Medicina provada quase à borla??
Ainda há pouco a minha foi ao ginecologista.
100€!!
Isto é à borla??
Vai-te…
Aldrabões de um raio que falam do que não sabem.
Um colega meu, foi fazer um ECG com prova de esforço. Por ser da ADSE pagou 60 e tal euros, se fosse do sns pagava 5€!!!
É à borla é??
Aldrabão!
Dezembro 13, 2010 at 8:39 pm
#74
Leia os meus comentários acima, por favor.
Dezembro 13, 2010 at 8:53 pm
A ADSE é um subsistema de saúde que o Estado criou para os seus trabalhadores e respectivas famílias.
O que é que impede outros empregadores de subscreverem seguros de saúde ou outros apoios semelhantes para os seus “colaboradores”, como forma de os motivar, de atrair e fixar os melhores quadros, enfim, como uma boa prática de gestão de recursos humanos? Muitas das melhores empresas o fazem, aliás, sem que ninguém diga que esses “privilégios” deviam acabar.
Melhor ainda, porque é que quem tem apenas o SNS não exige a melhoria deste serviço, copiando os aspectos que acham positivos na ADSE? Porquê tanta inveja? Porquê nivelar por baixo? Ainda não perceberam que o que tirarem a outros trabalhadores nunca é para vos darem a vocês?…
Dezembro 13, 2010 at 9:06 pm
#76
Aldrabões de um raio que falam do que não sabem.
Um colega meu, foi fazer um ECG com prova de esforço. Por ser da ADSE pagou 60 e tal euros, se fosse do sns pagava 5€!!!
É à borla é??
Aldrabão!
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Quem como eu viu este blogue quase nascer, ainda nem se sonhava com avaliações de professores,não imaginava que um dia as coisas pudessem chegar a este ponto.
As minhas homenagens ao homem intelectualmente honesto que o criou. Não merecia, nem merece, que se tenham aqui instalado pessoas que estão nos antípodas da sua forma de estar.
Muitas vezes divergi, noutras convergi, no plano das ideias tudo é possível, salvo quando a rasquice nos inunda.
Um dia, quando o balão esvaziar e a inundice tiver deixado o sítio, voltarei ao combate das ideias.
Dezembro 13, 2010 at 9:22 pm
A ADSE paga 15 ou 20 euros por uma consulta que custa 80 0u 100. Isto é que é luxo?
Dezembro 13, 2010 at 9:25 pm
Como você a sua própria bosta ..parece que em sua casa abunda ..se calhar não paga imposto….as casas de alterne também são privadas e muita gente que se diz católica lá vai…
Dezembro 13, 2010 at 9:30 pm
#72
mais conhecido por Alfacoop de Ruilhe 🙂
Dezembro 13, 2010 at 9:32 pm
Dezembro 13, 2010 at 9:32 pm
#73,
Custo zero?
Olhe, meu caro, eu tenho problemas estomatológico há muito tempo.
O SNS não me providencia dentista.
Pela ADSE – e atenção que não ando a fazer operações estéticas e a colocar aparelhos para ser giro aos 45 – recebo, em média, 20%, meses e meses depois, do que pago no acto.
Dezembro 13, 2010 at 9:33 pm
Dezembro 13, 2010 at 9:35 pm
Corroboro e acrescento..de uma consulta no dentista pela qual paguei 60 euros recebi cerca de 20 euros após 2 ou 3 meses..agora está mais rápido..antigamente quando pagavam já me tinha esquecido do mesmo…mais de 6 meses depois…
Dezembro 13, 2010 at 9:37 pm
O Padrão já é só desvio, tipo Alzheimer…
Dezembro 13, 2010 at 9:40 pm
#79
Ah!!
Quer vir dizer mentiras mas não quer ouvir a verdade?
Vá-se catar!
Dezembro 13, 2010 at 9:41 pm
#86
Ai Buli, Buli, não andas a frequentar o dentista certo. O meu faz dedução directa pela Adse e nunca paguei mais do que 17, 18 euros. 🙂
Dezembro 13, 2010 at 9:42 pm
#87
Se isso é para mim, não percebi.
Dezembro 14, 2010 at 12:16 am
#38
Pois, essa das casas… é que o big chefe daquilo também tem urbanizações para impingir umas casitas aos profs…