São por certo boas notícias, mas as explicações que estão a ser dadas – na onda da propaganda mais básica – são enganadoras. Em especial as que remetem para medidas que não chegaram a ser verdasdeiramente implementadas.
Fica aqui a peça de apresentação da propaganda que, como todas as peças do género, sublinha os avanços, ignorando que o desempenho ainda é meramente sofrível: Pisa2009.
Dezembro 7, 2010 at 4:51 pm
Pois Paulo e quando a adesão nas muitas escolas é como nós sabemos…..
Dezembro 7, 2010 at 4:52 pm
Concordo com o Paulo. São boas notícias, mas a propaganda á volta dos resultados e a hipocrisia do PM são deploráveis.
Os professores passaram de bestas a bestiais e tudo por causa da ADD (que foi uma fraude), do Megagrupamentos (que só começaram este ano), do PAM (que se socorreu das horas de EA e de AP, que serão extintas), nos NPP (que foram, mas deixaram de ser e, talvez, não voltem..)
Dezembro 7, 2010 at 4:54 pm
à volta (não vá a Serena ler isto e chamar-me analfabeta. Ainda me manda para as NO)
Dezembro 7, 2010 at 4:56 pm
E de alguns procedimentos mais “facilitadores” na aplicação….
Dezembro 7, 2010 at 5:04 pm
Ao Paulo (e a quem mais possa interessar):
Uma nova cultura de ensinar e aprender.(2)
Aut non tentaris, aut perfice…
Dezembro 7, 2010 at 5:05 pm
Concordo que são boas noticias e que quando se parte de baixo é logicamnete mais progredir – os ingleses por ex., estão pouco satisfeitos com os seus resultados mas o seu ponto de partida era outro. Quanto à propaganda, nada de novo ou que nõ conhecessemos já.
Uma das possíveis explicações para estas melhorias que me pareceu mais plausível foi a adiantada pela vice-presidente da assoc. de profs. de português que aponta o facto de, estes alunos em concreto, terem já experiencia de provas de aferição e testes intermédios, sendo que estes também condicionam até certo ponto, o trabalho dos professores nas escolas.
Dezembro 7, 2010 at 5:22 pm
Começo o Opinião Pública…
Socas (S)- Esta é a melhor notícia…
S-os heróis destes resultados são os professores…mas também as políticas.
Dezembro 7, 2010 at 5:24 pm
Santana Castilho comenta…
Dezembro 7, 2010 at 5:24 pm
Olha quem chegou à sic noticias
Dezembro 7, 2010 at 5:29 pm
Está a malhar no PS e bem!!!
Dezembro 7, 2010 at 5:29 pm
Os heróis – Professores e Politicas
Os Bandidos – Primeiro e Ministra
E os Alunos?????
Aqueles de 15 anos são de telecomando????
Dezembro 7, 2010 at 5:29 pm
Estou a gostar de ouvri Santana Castilho na SICN.
Muito bem, Sr. professor!
Dezembro 7, 2010 at 5:35 pm
Vou agora para reunião de D.T. e não posso ler este relatório nem ouvir a sic noticias.
Mas, como detesto aldrabices, avanço com a minha 1ª análise:
É evidente que há bons alunos em Portugal. Já tive vários.
Mas serão a maioria?
Se quisessemos dar uma ideia do país real, teríamos de aplicar estas provas a uma população heterogénea. Ou seja, o Pisa deveria ter sido aplicado a “n” alunos de “n” escolas do país. Inclusive aos alunos dos CEF e outras N.O.
Se se escolherem os melhores alunos das melhores escolas, teremos óptimos resultados, se formos às mais complicadas ( e até há rankings, sabemos quais são) os resultados são o oposto.
Não me venham é com cinismos de que os alunos progrediram imenso por causa das reformas deste governo. A “menina dos olhos” do Socas não era o “ensino profissional- novas oportunidades”?
Então, por que razão esses alunos ficaram excluídos dos exames PISA???
Dezembro 7, 2010 at 5:51 pm
1. Como diz SC, o realtório limita-se a mostrar que os alunos que fizeram a prova se sairam melhor que os que fizeram há 6 (ou 9?) anos.
2. Gostaria que se soubesse qual foi o critério de selecção dos alunos que fizeram o teste. E mais não digo.
Dezembro 7, 2010 at 5:52 pm
Sejamos realistas: o Paulo tem, por aqui, destacado alguns trabalhos dos seus alunos.
Todos nós vamos confirmando que já tivemos ou ainda temos alunos desses.
Será que alguns foram chamados a realizar as provas para o PISA??
Dezembro 7, 2010 at 5:53 pm
#14, Exactamente, Ana.
É essa a questão!
Alguém consegue ter acesso a, pelo menos, o nome das escolas cujos alunos entraram nesta avaliação??
O busílis está, tão só, aí.
Vou pra reunião.
Até logo.
Dezembro 7, 2010 at 5:55 pm
#16 Na minha entraram, tanto quanto me lembro.
Dezembro 7, 2010 at 5:56 pm
Propaganda. Nada mais que isso.
Dezembro 7, 2010 at 6:00 pm
Sobre as maravilhas Magalhães e afins, pelo 1ª vez na minha vida profissional vi alunos de 12º ano aflitos dos pulsos num teste meu, com 6 perguntas de análise e duas de desenvolvimento.
Estou a considerar seriamente fazer-lhes uns ditados na aula para treinarem a capacidade e a velocidade da escrita e vou aconselhá-los a fazerem o mesmo em casa.
(tristes) Sinais dos tempos, de quem é constantemente levado a substituir a escrita manual pelos teclados dos computadores.
Dezembro 7, 2010 at 6:06 pm
#19
Se deixasses os miúdos fazerem o teste no aipade nada disto acontecia…
Dezembro 7, 2010 at 6:07 pm
Mais um sinal do fim do mundo em 2012! A hipocrisia devia ter limites. Mas que políticas, que avaliação de professores???? Se houvesse alguma situação a destacar, seria das áreas curriculares, que agora vão ser extintas!!!
Anda tudo doido!
Dezembro 7, 2010 at 6:07 pm
Raisparta os erros de ortografia…
Dezembro 7, 2010 at 6:12 pm
para filtrar eventual propaganda nada como ir à fonte:
Click to access 46619703.pdf
parece-me inegavel que temos um progresso relevante em todas as áreas e sobretudo como indica o relatório:
“Between 2000 and 2009, Poland, Portugal, Germany, Switzerland and the partner countries Latvia and Liechtenstein
raised the performance of their lowest-achieving students while maintaining the performance level among their
highest-achieving students.”
fico muito satisfeito com isso…
Dezembro 7, 2010 at 6:18 pm
Dezembro 7, 2010 at 6:18 pm
Dezembro 7, 2010 at 6:19 pm
#14
Há uns anos, mais de 9, o meu filho, que era óptimo aluno, entrou nesta treta. Com certeza que os critérios de hoje serão semelhantes.
Gostei muito de ouvir SC!
Chamou CRIME PEDAGÓGICO à treta terminada em CEF, ou qualquer outra “tecla 3” e referiu-se à filosofia vigente, que pretende diplomar a ignorância.
Os participantes que ouvi deram óptimos contributos, à excepção de um, de 28 anos… coitado, talvez tenha a desventura de ter de pensar com a cabeça dos outros, ou então nunca pode participar nestas estatísticas…
Dezembro 7, 2010 at 6:20 pm
Questão: se os resultados desses alunos foram assim tão bons porque raio os resultados dos mesmos no fim do secundário foram tão maus..?
Dezembro 7, 2010 at 6:20 pm
#26
nunca pôde…
Dezembro 7, 2010 at 6:24 pm
Tb é de pasmar o avanço do México ao nível daos níveis 1!
VIVA OS CEF, NOVA OPORTUNIDADES, AO SOCAS, IGNORÂNCIA
Dezembro 7, 2010 at 6:26 pm
Não esperava outra coisa, tal como os resultados do PISA serviram para fundamentar várias decisões teriam também de ser novamente os resultados do PISA a comprovar os “bons” resultados, basta escolher bem as escolas, as turmas e ter alguma influência na elaboração das provas.
A minha escola participou nas provas do PISA anterior e nos últimas já não participou, sabendo que é das mais fraquinhas do distrito, não preciso de saber mais nada sobre estes resultados.
Tretas.
Dezembro 7, 2010 at 6:30 pm
Dezembro 7, 2010 at 6:34 pm
Dezembro 7, 2010 at 6:37 pm
Para quem quiser…
http://www.oecd-ilibrary.org/education/pisa-2009-results-what-students-know-and-can-do_9789264091450-en
Dezembro 7, 2010 at 6:39 pm
Soube que os alunos escolhidos foram previamente escolhidos e com a devida autorização dos encarregados de educação. O Ministério foi quem sugeriu quais os alunos e as escolas.
Dezembro 7, 2010 at 6:40 pm
Dezembro 7, 2010 at 6:43 pm
Aliás, sei que as escolas selecionadas pelo anterior estudo e que obtiveram fracos resultados já não foram sugeridas, pelo Ministério, para este último estudo e foram, isso sim, substituidas por outras.
Dezembro 7, 2010 at 6:47 pm
Dezembro 7, 2010 at 6:49 pm
http://f-world-blog.blogs.sapo.pt/2008/11/28/
Dezembro 7, 2010 at 6:51 pm
Dezembro 7, 2010 at 6:52 pm
RESUMINDO….E CONCLUINDO….
Dezembro 7, 2010 at 6:55 pm
Bom visual Pitinha..as imagens valem por todas as palavras que se possam eventualmente dizer…fui…
Dezembro 7, 2010 at 6:57 pm
Hoje, entrei em casa da minha tia na hora certa e ouvi os participantes do opinião pública na SIC. Dois intervenientes foram fabulosos ao fazer a síntese do que se passa na ADD: um professor com a habilitação do 12ºano pode avaliar outro colega da mesma área disciplinar que obteve um grau de doutor. Um outro interlocutor resumiu o estado miserável do ensino português e pôs a nu a acção maquiavélica da sociologa MLR, em conjugação com a propaganda e os desígnios governativos de Sócrates.
Dezembro 7, 2010 at 7:05 pm
Se os resultados fossem negativos, já estavam todos a malhar nos mesmo sem comtemplações.
Agora como são positivos, já referem que as análises e coisa e tal e de baio e isto e aquilo…
Por estas e por outros é que eu digo, estou na classe profissional onde se encontram os mais rascas do nosso País. Por favor, façam algo de positivo à Educação e ide para a construção civil e deixem trabalhar os recem licenciados ávidos de ensinar…
Dezembro 7, 2010 at 7:08 pm
Vamos ser práticos.
Nada sabemos quanto à amostra de alunos que realizaram as provas do PISA 2009 em Portugal.
Até poderiam ter sido os melhores alunos a realizarem as mesmas.
Já sabíamos que o governo aproveitaria qualquer pequena melhoria para montar uma enorme máquina de propaganda.
Todos os sabemos que o grau de exigência ao qual submetemos os nossos alunos vai diminuindo de ano para ano. Também sabemos que o ME quer sucesso a qualquer preço.
Mas mudemos de perspectiva e entremos no panorama político.
É óbvio que o governo quer capitalizar para o PS esta melhoria nos rankings internacionais. Aceito que este tipo de manobra enoja (dá vómitos) à maior parte dos professores.
Mas também é óbvio que o PM declarou que os professores eram heróis nacionais. Ora isto tem muita importância na opinião pública.
Perante Migueis e Emídios que nos ostracizaram e nos insultaram todos os dias, esta é uma vitória de Pirro, pois a mensagem que também passou é a de que “os professores portugueses são bons”.
Este é um facto político novo. Para a opinião pública os professores, que foram muito maltratados por este governo, afinal foram um corpo docente de grande qualidade.
O que resta a nós professores?
Resta-nos capitalizar como um ganho político, tanto para actuais reivindicações como para futuras lutas.
De agora em diante temos uma nova imagem perante a opinião pública: somos profissionais dedicados, que apesar de maltratados pelo governo, conseguimos levar a bom porto o ensino público em Portugal.
Este é um começo de uma nova era política para os professores, porque agora podemos reivindicar, sob a imagem de “heróis”.
Dezembro 7, 2010 at 7:11 pm
Não tive oportunidade de ver o Opinião Pública mas gostava de ter visto. Já há por aí o link? Obg
Dezembro 7, 2010 at 7:13 pm
Por estas e por outros é que eu digo, estou na classe profissional onde se encontram os mais rascas do nosso País. Por favor, façam algo de positivo à Educação e ide para a construção civil e deixem trabalhar os recem licenciados ávidos de ensinar…
Àvidos de ensinar o quê? QUE TUDO SE COMPRA E VENDE ATÉ A ALMA…SE ACREDITA EM NÚMEROS SOMENTE JAMAIS ACREDITARAÁ NAS PESSOAS…
Dezembro 7, 2010 at 7:17 pm
Faço estudos. Não precisa fornecer dados.
Também posso demonstrar uma correlação entre variáveis de preço e consumo de drogas e os Pizza.
Ofereço os melhores indicadores para analisar a progressão da delinquência juvenil no contexto da melhoria das competências relacionadas com a escrita em código SMS.
Resposta a esta caixa de comentários.
Dezembro 7, 2010 at 7:22 pm
#43
Oh Ricardo, se soubesse o que o espera…essa avidez vai-lhe passar rapidamente…oxalá me engane.
Enganou-se num pormenor: os mais rascas estão na politica, não no ensino.
Tanta amargura num jovem candidato a professor.
Permita-me um conselho: emigre!
Dezembro 7, 2010 at 7:23 pm
#47
Peneiras!
Dezembro 7, 2010 at 7:24 pm
PC, entendo o que dizes em termos políticos. Mas também se vira contra nós, pois andamos a denunciar a destruição do ensino público e afinal os nossos alunos estão melhores preparados? Isto soa-me muito mal, não achas?
Não quero nenhum tipo do elogio da boca de sócrates. Vindo de onde vem, sabe tudo a M****, perdoem, ou não, a vulgaridade da linguagem.
E isto porque não lhe reconheço a MÍNIMA competência para me avaliar como professora, chame-me incompetente ou heroína.
Dezembro 7, 2010 at 7:25 pm
Continuo a defender que o facto de Portugal ter subido no ranking do PISA é bom.
Continuo a defender que estarmos tão contentes por quase chegar à média europeia é provincianismo.
Continuo a defender que o aproveitamento político do PM e da ME é deplorável e idiota.
Continuo a defender que dizer que putos de 15 anos são bons porque têm Magalhães é estúpido porque não tiveram.
Continuo a defender que dizer que a ADD é que fez o professores trabalhar é falta de honestidade por na realidade a ADD não existiu para todos!
Continuo…logo.
Dezembro 7, 2010 at 7:30 pm
Ó suprema caneta
Eu faço como vejo fazer!
Dezembro 7, 2010 at 7:31 pm
#49
Mas se pensa que vou comentar o avatar desengane-se.
Dezembro 7, 2010 at 7:32 pm
#53
Comente lá…vá, não seja mauzinho…
Dezembro 7, 2010 at 7:34 pm
“Gostaria que se soubesse qual foi o critério de selecção dos alunos que fizeram o teste.” Os directores “informavam” uns tantos que era (digamos) obrigatório e “não informavam” outros de nada … tudo voluntário 🙂
Dezembro 7, 2010 at 7:34 pm
Ana
Tens razão no que dizes. Mas paremos um bocado para pensar. Sabes que não posso com o PM. Sei que ele quer aproveitar-se da situação.
Mas ouvimos durante tanto tempo de que precisávamos da opinião pública acreditar em nós.
Não achas que o nosso capital político fortaleceu-se?
Eu acho que sim.
Muitas pessoas fora da profissão deram-me os parabéns.
Para teres força reivindicativa precisas de eco na opinião pública.
Não achas que qualquer cidadão não vai agora dizer:
“Andou aquele tipo a maltratar os professores e afinal eles demonstraram ser heróis?”
Eu sei que tive que engolir um sapo…
… mas como arma de arremesso político vai, no futuro, ser excelente, isto se nós soubermos capitalizar.
Dezembro 7, 2010 at 7:37 pm
#51 Gostei!!!
Dezembro 7, 2010 at 7:38 pm
Corrijo para:
“Eu sei que tive de engolir um sapo…”
Dezembro 7, 2010 at 7:42 pm
Dezembro 7, 2010 at 7:44 pm
Seja Pedro..
Dezembro 7, 2010 at 7:47 pm
Como me fartei de perguntar como era feita a aplicação do PISA resolvi fazer umas perguntinhas (chatas) … a prever coisas deste tipo …
fiquei esclarecida.
Não é possível comparar resultados antes e depois por a “selecção dos alunos” … não ser passível de controlo por parte dos técnicos internacionais … conferi 🙂
É mais uma aldrabice. Estou vacinada.
Dezembro 7, 2010 at 7:51 pm
Vou jantar…inté..
Dezembro 7, 2010 at 7:51 pm
#43
Ricardo
Estive nos últimos dias a entrevistar recém-licenciados. Estão ávidos, é certo. Mas apenas isso. Porque quanto aos preliminares … fiquei na dúvida se a Farinha Amparo estaria a oferecer licenciaturas de brinde.
Dezembro 7, 2010 at 7:52 pm
3,
Quando, há uns tempos, num debate televisivo, o jornalista/moderador introduziu as perguntas ao PG com a alusão ao simbolismo do seu último post (imagem de uma garrafa, legendada com o erro ortográfico «á»), eu encarreguei-me da tarefa de ajudante do governo na tentativa de promover os professores a heróis…
E não é que consegui… Já fazem aperfeiçoamento de texto!
Dezembro 7, 2010 at 7:56 pm
Muito importante saber escrever sem dúvida Serena..e saber também o significado das palavras em diferentes contextos…fui mesmo…
Dezembro 7, 2010 at 7:56 pm
43,
Acrescente-se que nenhum (ou quase nenhum, como constatei de uns inquéritos que fiz) recém-licenciado foi para o ensino por vocação… como 1ª opção…
Dezembro 7, 2010 at 7:57 pm
Hoje foi tarde de susto, aqui pelo Ribatejo e eu, apesar de ser de terras gélidas, nunca tinha visto a quantidade de granizo (estranho) que hoje caiu!!!
Dezembro 7, 2010 at 7:58 pm
65,
Dizes-me onde se consegue a certifição em “idiota útil”?
Dezembro 7, 2010 at 8:08 pm
Prontos!; agora só falta que o governo trilhe o mesmo percurso.
Dezembro 7, 2010 at 8:09 pm
Devo ser muito burra!
Não percebo tanta alegria desta gente e muito menos percebo a análise da OCDE relacionando a subida de resultados com as políticas governamentais e com a avaliação de professores.
Olhando para os gráficos, vê-se que desde 2000 estamos em constante ascensão.
As políticas de desprestígio e crucificação dos professores, paralelamente à manipulação de estatísticas, apenas começaram em 2005.
Qualquer pessoa com carácter procuraria noutros lados a razão de ser da evoluçao que se vê e não se ficava pela congratulação das suas medidas. Mas carácter é coisa que não se encontra, hoje em dia, entre quem nos (des)governa.
Dezembro 7, 2010 at 8:17 pm
Ou se diz a verdade ou se pactua com a mentira! Nestas coisas não meia verdade!
Não tenho dúvidas que o aumento da carga horária em algumas disciplinas e o desdobramento das turmas(todas as que foram avaliadas)tenham contribuído em parte para melhoria dos resultados. Mas os resultados continuam abaixo da média e as condições anteriormente dadas estãoa ser retiradas com os PEC’s.
Dezembro 7, 2010 at 8:28 pm
#66
Serena, hoje deu-me para isto! Que se há-de fazer?
Primeiro deve ser escrito 1.º (com ponto), caso contrário lê-se um grau (1º).
E, por favor, não confunda erros com gralhas…
Dezembro 7, 2010 at 8:41 pm
72,
Somos duas gralhas…
Dezembro 7, 2010 at 8:44 pm
Meus amigos, voltamos às faltas de consenso e aos ataques gratuitos! Somos tão díspares que não conseguimos conversar!
Com senso: evidentemente que o Socas ainda pensa que engana alguém, com esta dos heróis, os heróis são os 1.ºs a morrer!Talvez ele estivesse apensar nisso! É evidente que não existe relação entre a avaliação dos professores e os resultados de Pisa, só mesmo com muiiiiito esforço! É evidente que cortar cegamente na educação, não é consentaneo com esta epopeia nacional em que se tornou os resultados de Pisa!
É um capital político! Pois, o que vamos fazer? Como sempre, nada! Os nossos sindicatos……só com uma ordem!
Dezembro 7, 2010 at 8:50 pm
Serena sabes por acaso a origem da palavra idiota? È que tu para útil nem com as pe4nas abertas,,…
Dezembro 7, 2010 at 8:51 pm
Somos os melhores, somos uns heróis… Viva a pisa…
http://porquemedizem.blogspot.com/2010/12/rouba-me-congela-me-faz-o-que-quiseres.html
Dezembro 7, 2010 at 8:53 pm
O que mais me irrita é aquele género de pessoas que se julga tão acima dos outros que no fundo lá no fundo apenas se sente muito abaixo dos mesmo…chama-se a isso catarse…..
Do tipo faço amor não sexo…tipo: já está? ok posso ir fazer o jantar….fui…
Dezembro 7, 2010 at 8:56 pm
Bulimundo, é preciso falta de classe!
Dezembro 7, 2010 at 9:14 pm
Quando hoje soube as notícias dos resultados do PISA apostei comigo mesmo como o Paulo Guinote e outros iriam conseguir arranjar uma forma de diminuir o facto inegável de termos atingido, para bem de todos, resultados que nos coloquem num patamar intermédio. Este resultado não é um estudo feito “à moda da OCDE”, com uma equipa e uma amostra “tuga” escolhida a dedo, como já sucedeu no passado. Este é um estudo da OCDE, com todas as suas virtudes e limitações. Estes não são resultados com o “dedinho” do GAVE. Estas são as provas que Nuno Crato dizia que eram as únicas credíveis para avaliar o sistema educativo português e cujos resultados demonstravam a falência do “eduquês” (ver http://www.netprof.pt/netprof/servlet/getDocumento?TemaID=NPL0143&id_versao=18259). Vir agora lançar suspeitas sobre uma eventual selecção das escolas para melhorar os resultados é uma suspeita do tipo “teorias da conspiração”. O ónus da prova está do lado de quem as produz.
Parece que para alguns o resultado óptimo seria ficar nos mesmos lugares de há alguns anos atrás. Dizer, como o Paulo, que é um resultado sofrível e que é mais fácil progredir de quem parte de muito baixo é, confessemos, um argumento algo bizarro e retorcido. Os resultados demonstram uma melhoria significativa e devemos estar satisfeitos com esse facto. Vamos ver se estes resultados se mantêm no futuro.
Outra coisa completamente distinta são as explicações para estes resultados. O estudo não pode identificar as causas da evolução. Há propaganda e hipocrisia por parte do governo relativamente a isto? Claro que há! Só falta vir MLR do seu exílio dourado da Fundação Luso-Americana clamar pelos louros da sua política. Mas alguém esperava outra coisa? Preferiam ter maus resultados para desancar no ME? Queriam que os “opinion-makers” da praça desancassem na classe e denunciassem os milhões de euros investidos na educação sem retorno? Queriam que os professores fossem novamente os bombos da festa que, nesta altura de crise, serviriam como bodes expiatórios perfeitos para “malhar” forte e feio? Há coisas que sinceramente não entendo…Bom feriado para todos.
Dezembro 7, 2010 at 9:18 pm
Pedro Castro, eu odeio malabarismos e jogos de cintura.
Todos já constatámos que os alunos que realizaram estas provas foram escoilhidos a dedo.
Claro que há muito bons alunos em Portugal, basta ver os das médias de 19 que entram em Medicina e noutros cursos. No nosso tempo, eram raros os alunos com média acima de 17.
Mas estes são que percentagem?
É inacreditável que passemos a vida aqui a queixar-nos da falta de empenho dos nossos alunos e rejubilemos com a notícia que OS ALUNOS que fizeram o exame Pisa estão ao nível dos melhores da Europa.
Isso já todos sabíamos. Até têm ganho prémios internacionais nas tais competições de Física e Matemática.
A questão é esta: este estudo parece feito por medida. Cala os críticos? Talvez. Mas também cala muitos que, como nós, temos vindo a denunciar o que se passa nas Novas Oportunidades do nosso país.
Afinal, andávamos a progredir a olhos vistos e passamos a vida a dizer mal de tudo. Somos uns “bota-abaixistas”, dirão.
Capital político só baseado em verdades, não em mitos.
Não quero ser “insultada” de heroína pelo homem que mais desprezo tem demonstrado pelo nosso trabalho!
Dezembro 7, 2010 at 9:19 pm
DEPRIMAM-SE com o “espelho meu”, na SICN
Dezembro 7, 2010 at 9:19 pm
o propagandista mor estava deliciado. vamos esperar pelos próximos resultados, sempre quero ver . se descermos vai dizer mundos e fundos – deve estar na oposição, com ele é que era… mas é como diz o Dr. Guinote, partindo dali é fácil subir…
Dezembro 7, 2010 at 9:20 pm
#79, quer que eu lhe diga nomes de escolas aqui de Lx onde TENHO A CERTEZA nenhum aluno fez esta prova??
E quer que lhe diga o nome de outras onde DE CERTEZA houve alunos que as fizeram?
Dezembro 7, 2010 at 9:22 pm
Kafka… leia com atenção o post e os comentários. Não faça juizos de valor só porque sim. Leia nas entrelinhas.
Dezembro 7, 2010 at 9:22 pm
já têm quem querem
http://www.interpol.int/public/data/wanted/notices/data/2010/86/2010_52486.asp
passando por aqui
http://www.rawstory.com/rs/2010/12/assange-rape-accuser-cia-ties/
o culpado
http://5dias.net/2010/12/07/a-queca-era-da-cia/
Dezembro 7, 2010 at 9:24 pm
Sic notícias Alçada
Dezembro 7, 2010 at 9:24 pm
#83
oh minha tótó, leia e informe-se antes de proferir barbaridades.
Sabe qual é o método usado para a recolha das 5 mil provas que servem de base a este estudo?! Sabe quem são os responsáveis pelo escolha (aleatória) desta amostra?
Dezembro 7, 2010 at 9:28 pm
#87, ó minha otária, responda lá à minha pergunta: quais foram as escolas de Lisboa onde NENHUM aluno fez estas provas?
Dezembro 7, 2010 at 9:29 pm
#87, e já que está tão dentro do assunto, diga-me lá qual foi o método usado.
Dezembro 7, 2010 at 9:30 pm
Também estou curiosa…
Dezembro 7, 2010 at 9:30 pm
#87, escolha aleatória. 🙂 🙂 🙂
Até os alunos CEF realizaram estas provas? 😉
Dezembro 7, 2010 at 9:31 pm
confesso que a ministra é mais gira que a outra. mesmo estando sentada consegue mover-se com elegancia….quanto ao que ela disse eu acho que ela nao consegue provar que a subida de 4 lugares se deveu às medidas desde 2006. a subida de 4 lugares pode ser de circunstancia nao tem de ver necessariamente com as medidas tomadas. havera de certo muitas explicaçoes. eu vou dar a minha: parabens aos colegas da matematica, da leitura e das ciencias!!!!
Dezembro 7, 2010 at 9:32 pm
91
leia… você manda para aqui umas postas de pescada sem saber nada de nada. Tenha vergonha!
Informe-se antes de comentar e não faça perguntas que só atestam a sua enorme ignorância…
Dezembro 7, 2010 at 9:32 pm
Aguardemos com serenidade que a otária explique…
Dezembro 7, 2010 at 9:32 pm
#87
é ver a partir daqui
http://www.oecd.org/document/21/0,3343,en_2649_35845621_39949269_1_1_1_1,00.html
Dezembro 7, 2010 at 9:34 pm
#93, otária, informe-nos.
Adorava que me desse o nome das escolas onde os alunos realizaram estas provas.
A sério, até lhe agradecia. 😉
Dezembro 7, 2010 at 9:34 pm
#87
Tratou-se de uma amostragem aleatória?
Dezembro 7, 2010 at 9:36 pm
Otária, até lhe dou de borla o nome se algumas escolas que ficaram de fora. Quer?
Dezembro 7, 2010 at 9:36 pm
All 30 OECD member countries participate in PISA. The number of partner countries has varied however. In PISA 2000, 13 partner countries participated. Eleven partner countries participated in PISA 2003, 27 in PISA 2006, with 35 particpating in the PISA 2009 cycle. Between 4,500 and 10,000 students are tested in each cycle. Students are selected from a random sample of schools (public and private) and are selected according to their age (from 15 years and 3 months to 16 years and 2 months at the beginning of the assessment) as opposed to which grade they belong to.
Dezembro 7, 2010 at 9:38 pm
98
você é burra ou faz-se?
Dezembro 7, 2010 at 9:38 pm
“Em 2009, os testes PISA foram aplicados a 6298 alunos portugueses. Participaram 212 escolas. Em cada escola foram seleccionados aleatoriamente 40 alunos.
O processo de constituição da amostra foi integralmente conduzido e controlado pela OCDE”
Dezembro 7, 2010 at 9:41 pm
Otária já viu se tem borboto entre as pernas ou só isso habilidades como as focas?
Ok somos uns little Einsteins…continuem a acreditar..lembra-me um vídeo posto pela Olinda no outro dia..uns miúdos da pré prima+ria fizerem uma pinturas as mesmas foram expostas numa galeria e observadas por críticos que não sabendo a sua origem disseram ser obras de grande calibre artístico….
Dezembro 7, 2010 at 9:42 pm
#79,
Argumento bizarro?
Mas eu não disse que as notícias são boas?
Não acha que perdeu a sua aposta?
Dezembro 7, 2010 at 9:42 pm
Quais foram as 212 escolas?
Dezembro 7, 2010 at 9:43 pm
Logo se os números falam estão certos…
A ser assim explique-me então a razão de essa formada de alunos ter tão maus resultados no final do secundário aí pelo ano de 2009710..?
Dezembro 7, 2010 at 9:46 pm
Só um momento, reb, a otária está à procura da lista…
Dezembro 7, 2010 at 9:47 pm
Continuamos no ponto 1: continuam a manter-nos distraídos!
Dezembro 7, 2010 at 9:48 pm
farto de pisas
“PISA is a collaborative effort by the participating countries, and guided by their governments on the basis of shared policy-driven interests. Representatives of each country form the PISA Governing Board which
decides on the assessment and reporting of results in PISA”
Dezembro 7, 2010 at 9:48 pm
O linguista americano Noam Chomsky elaborou a lista das “10 estratégias de manipulação” através da comunicação social:
1 – A ESTRATÉGIA DA DISTRACÇÃO
O elemento primordial do controle social é a estratégia da distracção que consiste em desviar a atenção do público dos problemas importantes e das mudanças decididas pelas elites políticas e económicas, mediante a técnica do dilúvio ou inundações de contínuas distracções e de informações insignificantes.
A estratégia da distracção é igualmente indispensável para impedir o povo de interessar-se pelos conhecimentos essenciais, na área das ciências, da economia, da psicologia, da neurobiologia e da cibernética. “Manter a atenção do público distraída, longe dos verdadeiros problemas sociais, cativada por temas sem importância real. Manter o público ocupado, ocupado, ocupado, sem nenhum tempo para pensar; de volta à quinta como os outros animais (citação do texto ‘Armas silenciosas para guerras tranquilas’)”.
Dezembro 7, 2010 at 9:49 pm
2 – CRIAR PROBLEMAS, DEPOIS OFERECER SOLUÇÕES
Este método também é chamado “problema-reacção-solução”. Cria-se um problema, uma “situação” prevista para causar certa reacção no público, a fim de que este tenha a percepção que participou nas medidas que se deseja fazer aceitar. Por exemplo: deixar que se desenvolva ou se intensifique a violência urbana, ou organizar atentados sangrentos, a fim de que o público exija novas leis de segurança e políticas em prejuízo da liberdade. Ou ainda: criar uma crise económica para fazer aceitar como um mal necessário o retrocesso dos direitos sociais e o desmantelamento dos serviços públicos.
Dezembro 7, 2010 at 9:49 pm
3 – A ESTRATÉGIA DA GRADAÇÃO
Para fazer com que se aceite uma medida inaceitável, basta aplicá-la gradualmente, a conta-gotas, durante anos consecutivos. É dessa maneira que condições socioeconómicas radicalmente novas (neoliberalismo) foram impostas durante as décadas de 1980 e 1990: Estado mínimo, privatizações, precariedade, flexibilidade, desemprego em massa, salários baixíssimos, tantas mudanças que teriam provocado uma revolução se tivessem sido aplicadas de uma só vez.
Dezembro 7, 2010 at 9:49 pm
Reb ,
Não vale a pena …ela ou ele não vai responder !
Dezembro 7, 2010 at 9:50 pm
reb disse:
“Todos já constatámos que os alunos que realizaram estas provas foram escolhidos a dedo.”
Tem provas do que afirma? Se as tem sugiro que as passe a jornais e revistas de referência. Seja a “deep throat” do Watergate da 5 de Outubro.
Dezembro 7, 2010 at 9:50 pm
4 – A ESTRATÉGIA DO DEFERIDO
Outra maneira de se fazer aceitar uma decisão impopular é a de apresentá-la como sendo “dolorosa e necessária”, obtendo a aceitação pública, no momento, para uma aplicação futura. É mais fácil aceitar um sacrifício futuro do que um sacrifício imediato. Primeiro, porque o esforço não é aplicado imediatamente. Segundo, porque o público – a massa – tem sempre a tendência a esperar ingenuamente que “tudo irá melhorar amanhã” e que o sacrifício exigido poderá vir a ser evitado. Isto dá mais tempo ao público para acostumar-se à ideia da mudança e de aceitá-la com resignação quando chegar o momento.
Dezembro 7, 2010 at 9:50 pm
5 – DIRIGIR-SE AO PÚBLICO COMO SE DE CRIANÇAS SE TRATASSEM
A maioria da publicidade dirigida ao grande público utiliza discurso, argumentos, personagens e entoação particularmente infantis, muitas vezes próximos da debilidade mental, como se cada espectador fosse uma criança de idade reduzida ou um deficiente mental. Quanto mais se pretende enganar ao espectador, mais se tende a adoptar um tom infantilizante. Porquê? “Se você se dirigir a uma pessoa como se ela tivesse 12 anos ou menos, então, em razão da sugestionabilidade, ela tenderá, com certa probabilidade, a dar uma resposta ou reacção também desprovida de um sentido crítico como a de uma pessoa de 12 anos ou menos de idade (ver “Armas silenciosas para guerras tranquilas”)”.
Dezembro 7, 2010 at 9:51 pm
Micénico desculpe se +e falta de classe mas estou farto de supostas superioridade morais …se fui grosso? Fui…Chega-se a uma idade onde já não se está para aturar algumas coisas….aliás eu fui algo subtil e irónico mas do outro lado saiu logo insulto…bem vou desligar que no fim só sai verborreia acção népia…sugiro mais uma vez esta forma de protesto agora que se aproxima o natal..embora seja mais adequada à Páscoa..fui…sem voltar…
Dezembro 7, 2010 at 9:51 pm
6 – UTILIZAR MUITO MAIS O ASPECTO EMOCIONAL DO QUE A REFLEXÃO
Fazer uso do discurso emocional é uma técnica clássica para causar um curto circuito na análise racional, e pôr fim ao sentido critico dos indivíduos. Além do mais, a utilização do registo emocional permite abrir a porta de acesso ao inconsciente para incutir ideias, desejos, medos e temores, compulsões, ou induzir comportamentos…
Dezembro 7, 2010 at 9:51 pm
7 – MANTER O PÚBLICO NA IGNORÂNCIA E NA MEDIOCRIDADE
Fazer com que o público seja incapaz de compreender as tecnologias e os métodos utilizados para o seu controle e escravidão. “A qualidade da educação dada às classes sociais inferiores deve ser a mais pobre e medíocre possível, de forma que a distância da ignorância que paira entre as classes inferiores e as classes sociais superiores seja e permaneça impossível de eliminar (ver ‘Armas silenciosas para guerras tranquilas’)”.
Dezembro 7, 2010 at 9:52 pm
8 – ESTIMULAR O PÚBLICO A SER COMPLACENTE NA MEDIOCRIDADE
Promover no público a ideia de que é moda o facto de se ser estúpido, vulgar e inculto…
Dezembro 7, 2010 at 9:52 pm
9 – REFORÇAR A REVOLTA PELA AUTOCULPABILIDADE
Fazer o indivíduo acreditar que é somente ele o culpado pela sua própria desgraça, por causa da insuficiência da sua inteligência, de suas capacidades, ou do seu esforço. Assim, ao invés de revoltar-se contra o sistema económico, o indivíduo auto–critica-se e culpabiliza-se, o que gera um estado depressivo, do qual um dos seus efeitos mais comuns, é a inibição da acção. E, sem acção, não há revolução!
Dezembro 7, 2010 at 9:53 pm
Li hoje alguns comentário aqui a dizerem que alunos foram treinados com provas antigas..a ser assim já sabiam quem faria tais provas..Quem tiver provas que as exponha…
Dezembro 7, 2010 at 9:53 pm
10 – CONHECER MELHOR OS INDIVÍDUOS DO QUE ELES MESMOS SE CONHECEM
No decorrer dos últimos 50 anos, os avanços acelerados da ciência têm gerado um crescente afastamento entre os conhecimentos do público e os possuídos e utilizados pelas elites dominantes. Graças à biologia, à neurobiologia e à psicologia aplicada, o “sistema” tem desfrutado de um conhecimento avançado do ser humano, tanto física como psicologicamente. O sistema tem conseguido conhecer melhor o indivíduo comum do que ele mesmo conhece a si mesmo. Isto significa que, na maioria dos casos, o sistema exerce um controle maior e um grande poder sobre os indivíduos do que os indivíduos sobre si próprios.
Dezembro 7, 2010 at 9:54 pm
Paulo disse:
“Mas eu não disse que as notícias são boas?
Não acha que perdeu a sua aposta?”
As notícias são boas. O título da sua entrada é que traduz melhoir a forma como as leu. Faz lembrar aquelas notícias dos jornais em que as parangonas da 1ª página não coincidem com o conteúdo que é desenvolvido no interior.
Dezembro 7, 2010 at 9:54 pm
#113,
Não me respondeu ao #103.
Dezembro 7, 2010 at 9:59 pm
Quando os abrantes pairam, o melhor é… desinfectar convenientemente o espaço.
Sai uma pisa quentinha, encomendada pelo país do canto, ‘fachavor’!
😉
Dezembro 7, 2010 at 10:00 pm
Nem a esta..
Logo se os números falam estão certos…
A ser assim explique-me então a razão de essa formada de alunos ter tão maus resultados no final do secundário aí pelo ano de 2009710..?
Dezembro 7, 2010 at 10:00 pm
Segundo “pressões” externas, o PM afirma que dentro de dias sairão novas reformas na lei laboral.
Do exterior vem a pressão de que se devem cortar as indemnizações resultantes de despedimentos de trabalhadores mais antigos. (Os mais jovens já foram complemplados.)
Em nome da competitividade.
Dezembro 7, 2010 at 10:03 pm
A ministra da Educação falou na sic not.
Sensação estranha…..
A da entoação e abrir de olhos.
Fez-me lembrar o discurso de abertura do ano lectivo.
Dezembro 7, 2010 at 10:07 pm
A Escola Básica Integrada D. Carlos I, em Sintra, foi dispensada de sujeitar os seus alunos de 15 anos a testes para o relatório PISA da OCDE, depois de ter argumentado que o grupo de estudantes a avaliar tinha uma taxa muito elevada de casos de insucesso, não correspondendo à realidade do estabelecimento.
O Ministério da Educação diz que este foi um “caso único”, entre “centenas” de estabelecimentos a avaliar. E que a ausência desta escola não afectará o desempenho do País naquele estudo internacional, onde Portugal regista, em regra, dos piores desempenhos na OCDE (ver caixa).No último relatório trienal, relativo a 2006, o País ficou em 37.º lugar, numa lista de Estados, que englobava 30 membros da OCDE e 27 parceiros.
Em declarações ao DN, fonte oficial do Ministério garantiu que “as escolas que integram a amostra para aplicar os testes PISA são escolhidas pela OCDE”, e que é a própria organização que “selecciona, por cada escola escolhida, duas escolas de reserva, R1 e R2”, precisamente por serem “frequentes” as substituições.
“Formam-se assim dois conjuntos: escolas de selecção e escolas de reserva”, explicou, acrescentando que estas últimas têm de ser “gémeas” das que substituem em termos de aspectos como a “dimensão, nível de ensino, localização geográfica”. A mesma fonte garantiu que o Gabinete de Avaliação Educacional do Ministério (GAVE) não pode “intervir” na escolha das escolas e aluno, “muito menos dispensar/isentar ou indicar escolas”.
O facto é que segundo disse ao DN Ricardo Silva, director de uma turma do 9.º ano da D. Carlos I, foi a esta entidade que foram colocadas as objecções do estabelecimento, tendo sido posteriormente recebida a confirmação de que a escola “já não teria de fazer” as avaliações.
“Não estávamos a pedir uma situação de excepção para a nossa escola”, frisou. “Escrevemos apenas a pedir que a avaliação reflectisse a realidade da nossa escola. Somos uma escola do ensino básico, logo todos os alunos que lá estão com as idades que nos foram pedidas têm à partida problemas de desempenho. Mais de 80% estavam nessas condições”, explicou o professor.
” Mas a nossa escola tem bons resultados globais, bons alunos, e uma boa imagem na comunidade”.
O argumento de que muitos dos alunos testados não tinham os conhecimentos necessários, por já terem chumbado, já tinha sido invocado anteriormente, pelo próprio Ministério.
Na divulgação do relatório Pisa 2006, em Dezembro de 2007, o secretário de Estado adjunto e da Educação, Jorge Pedreira, atribuiu o mau desempenho do País ao facto de se registar, à época, uma retenção superior a 10%, quando a generalidade dos países da OCDE não ia além dos 3% a 4%. O governante revelou na altura que, se apenas tivessem sido considerados os alunos no 10.º ano, estaríamos acima da média da OCDE.
Dezembro 7, 2010 at 10:11 pm
Para todos os bul.imundos.
Dezembro 7, 2010 at 10:12 pm
Dizer bem do professores traz agua no bico.
Dezembro 7, 2010 at 10:13 pm
Deixem-me rir…
Dezembro 7, 2010 at 10:17 pm
#127
e está mesmo com pressa
http://sol.sapo.pt/inicio/Politica/Interior.aspx?content_id=6405
Dezembro 7, 2010 at 10:23 pm
PIÇA 2009-Competências dos alunos portugueses(assim acredito)
Dezembro 7, 2010 at 10:24 pm
Dezembro 7, 2010 at 10:27 pm
#131
os professores sao uma ferramenta do Capital; de maneira que dizer bem deles é uma mao cheia de nada! é tentar apagar a roubalheira que lhes fizeram recentemente; de certa maneira é tentar reescrever a Historia recente. Por outro lado como quelquer trabalhador ao serviço do Capital e assim que seja preciso o professor é descartável. Quantos mais houver no desempreo mais o Capital se move…mais e melhor!
Dezembro 7, 2010 at 10:40 pm
Aqui há gato…
Qualquer dia apanhamos o MST a dizer que os professores são os mais úteis e mais mal pagos do país 🙂
Dezembro 7, 2010 at 10:42 pm
O povo é sereno!…
Dezembro 7, 2010 at 10:42 pm
Há qualquer coisa aqui que não bate certo. É evidente que os professores não melhoraram, é certo que as políticas e o ambiente das escolas pioraram. Se os resultados estão melhores, para mim terá de ser da amostra. E das duas uma, ou os alunos estão efectivamente melhores (o que empiricamente não se confirma), ou a amostra foi seleccionada com mais cuidado. A amostra incluía alunos CEF?
Dezembro 7, 2010 at 10:54 pm
#23
“Parece-me inegável que temos um progresso relevante em todas as áreas”
Subimos 5 lugares a Ciências, 4 a Leitura e 3 a Matemática) entre cerca de 60 países/regiões.
#43
“Por estas e por outros é que eu digo, estou na classe profissional onde se encontram os mais rascas do nosso País.”
O Ricardo é político profissional?
O problema resolve-se facilmente, mude de profissão.
#101
“Em 2009, os testes PISA foram aplicados a 6298 alunos portugueses. Participaram 212 escolas. Em cada escola foram seleccionados aleatoriamente 40 alunos”
Não basta citar a verborreia oficial. Pode colocar aqui a lista de escolas (bastam-me as das DRELVT)? Que critério foi usado, na selecção, para garantir a aleatoriedade dos alunos?
Dezembro 7, 2010 at 10:57 pm
#101
Já agora, a quem de direito, 212 * 40 = 8480.
Dezembro 7, 2010 at 11:04 pm
Parece que houve 230 e tal escolas onde se fizeram estas provas. Alguém me consegue dizer o nome de uma dessas escolas?
Dezembro 7, 2010 at 11:14 pm
Super caneta : já sou professor há alguns anos… isso dos recem licenciados não se aplica a mim. O que se aplica é ver tanta incompetência nas escolas por onde eu passei.
Apache 140: nunca fui político profissional, sou professor e mantenho tudo aquilo que digo. A classe de Professores está cheia de maus profissionais que só têm ressentimento e só publicam opinião contra coisas que dizem respeito ao estatuto da carreira docente, sobre politicas de educação nem falam.
Mais. sobre o autor deste blog, caso o mesmo seja professor, que sinceramente não acredito, digo-lhe: o maior insulto que pode dar aos professores é considerar-se professor.
Dezembro 7, 2010 at 11:21 pm
#143, com esse cartão que apresenta no seu blog, mal seria se não estivesse sempre em sintonia com…
PARTIDO SOCIALISTA
JS/PENAFIEL
Dezembro 7, 2010 at 11:30 pm
Compreendo o Ricardo. Tinham-lhe garantido que a escola era o caminho para chegar lá. Um caminho fácil. Agora nem com escola nem sem escola. A alternativa é um gajo dispor-se a tudo. E anunciar. Pode ser que alguém repare em nós. E de desesperados há sempre falta.
Dezembro 7, 2010 at 11:36 pm
Será algo ao Ricardo Rodrigues dos gravadores?
Professor só se for de artes do engano..ao dizer que o autor do Blog não é professor…penso logo coagulo…Noites estranhas..depois entranha-se…
Quanto a maus professores era melhor primeiro olhar para dentro do seu partido…lá talvez existam os piores políticos desde 1380…muitos talvez descendam do Miguel de Vasconcelos…
Dezembro 8, 2010 at 12:36 am
#129. bulimundo Diz:
Dezembro 7, 2010 at 10:07 pm
Isso é um artigo do DN? Está na net? Pode dizer o título p.f.?
Dezembro 8, 2010 at 3:27 am
#143
“sou professor e mantenho tudo aquilo que digo. A classe de Professores está cheia de maus profissionais (…)”
Também mantenho, a solução para o seu problema passa pela mudança de profissão.
“Mais. Sobre o autor deste blogue, caso o mesmo seja professor (…)”
Posso assegurar que é!
Dezembro 8, 2010 at 6:07 am
A todos os pseudos professores deste blog: mantenho o meu blog de militante de origem de penafiel, mas digo-vos que spu professor em Ponta Delgada.
Portanto resEdit: esqueça essa sua referência que pouco lhe vale. Não me submeto a nada, apenas à obrigação da minha profissão,ao contrário do autor deste blog e dos seus acólitos.
Apache: pode assegurar que é? infelizmente transporta a pior notícia que eu poderia ouvir. O autor deste blog é mesmo professor, da pior escumalha que se acumula nas escolas…
Dezembro 8, 2010 at 10:07 am
Zé Portugal aqui..
http://dn.sapo.pt/inicio/portugal/interior.aspx?content_id=1218095
Dezembro 8, 2010 at 10:22 am
Ricardo é nome de boy do PS?
Dezembro 8, 2010 at 10:49 am
149# – Está mesmo deslocado …!? Mude-se e logo se libertará desse estado depressivo a que chegou o seu débil espírito professoral.
Dezembro 8, 2010 at 12:36 pm
#149
Estou certo de que, a continuar assim, conseguirá regressar à metrópole. Se bem que o tempo urge …
Dezembro 8, 2010 at 12:50 pm
#150.
Obrigado. 🙂
Dezembro 8, 2010 at 1:28 pm
#151, reb
Ele é mais tipo “ricardinho”… e usa a famosa linguagem do seguidismo.
Mas agora não adianta vir chorar.
Já vem tarde.
…
Dezembro 8, 2010 at 4:08 pm
resEdit: a metrópole existia no tempo do colonialismo. pena que a sua mentalidade esteja ainda nessa época. Quanto ao regresso, acredite que se conhecesse o sistema de ensino daqui, ficaria alegremente surpreendido.
Quanto às acusações de boy e de seguidismo, arranjem argumentos mais válidos… assim não vão lá…