A FNE reúne em Congresso e convida, com alguma pompa, o secretário de Estado Alexandre Ventura para discursar:

O Congresso da FNE iniciou-se pelas 10h:30m do dia 23 de Outubro, tendo contado com a presença e discurso de abertura do Secretário de Estado Adjunto e da Educação.

Fica bem. É bonito. Embora menorizada no contexto da relação preferencial entre sindicatos e ME durante este ano lectivo, a FNE tenta recuperar visibilidade e pontes.

Mas, como que a demonstrar o absurdo de tudo, é só acabar de falar aos sindicalistas menos preferenciais, e Alexandre Ventura não perde a oportunidade para afirmar algo que, com um pouco de recato, poderia ter feito em outra ocasião:

O secretário de Estado Adjunto e da Educação, Alexandre Ventura, disse, ontem, em Aveiro, que a decisão do Ministério da Educação de adiar o concurso extraordinário de docentes, no próximo ano, é irreversível. “Era intenção do Ministério da Educação levar a cabo este concurso extraordinário de docentes, em 2011, mas em virtude da situação em que o país se encontra fomos obrigados a adiar a realização desse concurso”, explicou o governante. Segundo Alexandre Ventura, esta decisão corresponde à política global do Governo, neste domínio, que é a de “não autorizar procedimentos concursais para a entrada de mais profissionais nas carreiras, neste caso na carreira docente”. Alexandre Ventura falou à margem da abertura do Congresso da Federação Nacional da Educação (FNE), que decorre este fim-de-semana no Centro Cultural e de Congressos de Aveiro.

Nos tempos que eu via NBA este era aquele tipo de atitude que culminava com um In Your Face (suckers).