A FNE reúne em Congresso e convida, com alguma pompa, o secretário de Estado Alexandre Ventura para discursar:
O Congresso da FNE iniciou-se pelas 10h:30m do dia 23 de Outubro, tendo contado com a presença e discurso de abertura do Secretário de Estado Adjunto e da Educação.
Fica bem. É bonito. Embora menorizada no contexto da relação preferencial entre sindicatos e ME durante este ano lectivo, a FNE tenta recuperar visibilidade e pontes.
Mas, como que a demonstrar o absurdo de tudo, é só acabar de falar aos sindicalistas menos preferenciais, e Alexandre Ventura não perde a oportunidade para afirmar algo que, com um pouco de recato, poderia ter feito em outra ocasião:
O secretário de Estado Adjunto e da Educação, Alexandre Ventura, disse, ontem, em Aveiro, que a decisão do Ministério da Educação de adiar o concurso extraordinário de docentes, no próximo ano, é irreversível. “Era intenção do Ministério da Educação levar a cabo este concurso extraordinário de docentes, em 2011, mas em virtude da situação em que o país se encontra fomos obrigados a adiar a realização desse concurso”, explicou o governante. Segundo Alexandre Ventura, esta decisão corresponde à política global do Governo, neste domínio, que é a de “não autorizar procedimentos concursais para a entrada de mais profissionais nas carreiras, neste caso na carreira docente”. Alexandre Ventura falou à margem da abertura do Congresso da Federação Nacional da Educação (FNE), que decorre este fim-de-semana no Centro Cultural e de Congressos de Aveiro.
Nos tempos que eu via NBA este era aquele tipo de atitude que culminava com um In Your Face (suckers).
Outubro 24, 2010 at 1:28 pm
Tão bajuladores que nós somos…
Outubro 24, 2010 at 1:41 pm
Quer isto dizer que a FNE já resolveu o seu problema estatutário.
Como deve ter tido ajuda do PS, agora vai ter que dar um jeitinho político.
Vergonha! Por mim, também pode acabar a FNE. Que vão dar aulas.
Outubro 24, 2010 at 2:16 pm
Todos os sindicalistas para as escolas a dar aulas aos CEFs e outros que tais.
Outubro 24, 2010 at 2:57 pm
O Estado é o coveiro das escolas e tem razão de acabar com elas, porque o shamã Sócrates inventou as Nova Oportunidades que as substituem com mais eficiência: poupa-se no tempo, porque o tempo é dinheiro, poupa-se nos professores, e economicamente livra-se de gastos inúteis.
O Ministério da Educação será o último a desaparecer, por inútil e por arrastamento.
Outubro 24, 2010 at 3:58 pm
Se o senhor Ventura puser os pés no “Congresso” e se os sindicalistas o deixarem entrar, então estão bem uns para os outros. Mas deixem os professores em paz e parem de lhes mentir…
Outubro 24, 2010 at 5:14 pm
O tempo de trabalho sindical deve ser assegurado pelas quotas dos associados. Haja capacidade para fazer pagar a crise a quem a fomenta e aliviar a canga dos contribuintes.
Fne e fenprof são estirpes do mesmo parasita altamente patogénico.
Outubro 24, 2010 at 5:52 pm
Anda tudo a dormir.
Desde meados do pós-eleições que o destino foi traçado. O resto é só fumaça. Há muito que este cancelamento estava previsto…
Outubro 24, 2010 at 6:06 pm
Uns hipócritas estes sindicalistas! A lamber as botas de quem nos pontpeia!
Outubro 24, 2010 at 6:07 pm
“pontapeia”
Outubro 24, 2010 at 6:57 pm
Mete dó ler estes ‘bitaites’ de gente que tem prazer em dizer umas coisas como se isso correspondesse à verdade, e depois fica feliz como uma criança quando diz umas piadolas de mau gosto…
Já agora, esclareço, pois participei, como Delegado, no referido Congresso, de onde regressei há pouco tempo, que Alexandre Ventura não foi convidado pela FNE para estar presente naquela iniciativa. A FNE tinha convidado a ministra da Educação, como é habitual ser feito na altura da realização de cada Congresso, e terá sido a governante que delegou no seu secretário de Estado aquela função. Este governante fez um discurso cauteloso, não tocando nenhuma matéria sensível…
Tenho intenção de colocar no meu blogue (www.partilhadosaber.blogspot.com) mais algumas informações sobre o Congresso, nomeadamente as duas Moções aprovadas hoje.
Se for preciso mais algum esclarecimento, têm ao vosso dispor um sindicalista que tem o horário completo, como qualquer professor do quadro, e até lecciona a Formandos de um Curso CEF, já no segundo ano…)
Outubro 24, 2010 at 6:58 pm
Inverosímil mas possível!
Sindicalismo masoquista? Não me parece, há um hiato incomensurável entre os interesses dos sindicalistas e dos sindicalizados, mas estes têm bom remédio. As evidências entram pelos olhos dentro, só não vê quem quer fechar os olhos.
Outubro 24, 2010 at 8:35 pm
Ó #10,
Era de cereteza muito mais útil aos seus colegas e ao seu país, se tivesse dedicado o fim-de-semana a semear batatas ou a plantar couves.
A verdade é que o bom do parasito-sindicóide não produz; sobrevive apenas quando tem por perto alguém do estado que o financia com o dinheirinho de todos nós. Mesmo ao fim-de-semana!
Outubro 24, 2010 at 8:37 pm
#10l,
Já respondi ao post no Partilha do Saber.
Foi pena dar com moderação de comentários, mas já estou habituado.
Outubro 24, 2010 at 10:01 pm
O(a) asinino(a) que escreveu o post 12 deveria saber que as batatas e as couves não se plantam nesta época. O alimento para alimentar tal espécie está armazenado…
Outubro 24, 2010 at 11:04 pm
Muito bem,#14, ou, se preferir, o inteligente:
Rebateu as batatas, já que segunda parte do comentário (posts são os do Paulo) é uma verdade irrebatível.
🙂 🙂 🙂