Acham que quem parte e reparte, não sabe da arte? É na Madeira, mas…
Ter sido deputado vale 10 vezes mais do que ter sido director de turma ou ter escrito um manual escolar
Avaliação extraordinária está a provocar mal-estar entre a classe docente
Há mal-estar entre os professores e na origem está a avaliação para descongelar as carreiras.
Professores que tenham sido deputados, autarcas ou sindicalistas são mais valorizados do que os docentes ficaram nas escolas, foram directores de turma ou colaboraram na elaboração de um manual escolar.
A ficha da avaliação extraordinária está disponível para consulta no ‘site‘ da Direcção Regional da Administração Educativa e é clara. Na ponderação curricular contam as pós-graduações, as licenciaturas, as horas de formação, mas também os cargos que os docentes tenham exercido nestes dois anos. Não só como responsáveis pelos órgãos de gestão das escolas, mas também no Parlamento, nas câmaras e até nos sindicatos.
A função mais nobre dos professores era a docência?
O tanas!!!
Porque acham que não deslargam os ossos, enquanto há tutano?
Outubro 12, 2010 at 3:19 pm
Para cúmulo a avaliação dos deputados é só de 4 em 4 anos, também deviam preencher fichas, ter avaliadores nos seus gabinetes e cada ano receberem uma nota.
Outubro 12, 2010 at 3:40 pm
Outubro 12, 2010 at 4:20 pm
O Adalberto João e a Região Autónoma da Madeira não são um paraíso para os professores?
Outubro 12, 2010 at 4:39 pm
#3
São. Mas são 10 paraísos para os deputados. É só uma questão de zeros.
Outubro 12, 2010 at 4:57 pm
Não concordo com o enquadramento desta entrada.
Parece-me que este poste ( :p ) devia passar da categoria “vergonhas” para “falta de vergonha no corpo todo”.
Outubro 12, 2010 at 4:58 pm
😛
Outubro 12, 2010 at 5:26 pm
Portugal em coma profundo. Como é possível sermos des-governados tanto tempo por IDIOTAS??????????????? COMO???????????
“pessimismo fundamentado
Quando vejo dois ex-presidentes elegerem a avaliação de professores como um dos principais exemplos da coma que atingiu o país, entro no estado de permanente abanar de cabeça e convenço-me que não temos solução. É falência pela certa.
Não sei o que Ramalho Eanes e Jorge Sampaio sabem de avaliação de professores. Mas sei que a avaliatite incontinente dos professores situou-se no primeiro lugar das duas ou três causas com que retratam a nossa pré-bancarrota.
Ou seja, as duas ilustres figuras do estado escolheram um modelo comprovadamente inaplicável e incompetente, injusto, despesista, carregado de má burocracia, e que queria medir o imensurável e deixaram para plano secundário o financiamento partidário, os escandalosos benefícios do estado social, as causas e as consequências da bolha imobiliária, o clientelismo das parcerias público-privado e a reorganização da gulosa traquitana (ia a escrever máquina) do estado. Não. Assim não vamos lá. Acusem-me de corporativo e de estar a ver a coisa em tamanho micro. É nestes pequenos detalhes que se vê as condições para decidir nos grandes e ponto final. O estado está aprisionado pela cobiça e pela ganância e não estou a insinuar que os dois ex-presidentes se situam nessas categorias humanas.
É espantoso como estes dois experimentados políticos não se aperceberem que a tal avaliatite incontinente entrou nas prioridades da nação pela mão de um primeiro-ministro que usou o assunto como arma de manipulação mediática, com a intenção de segurar os votozinhos e de agradar ao lumpen. A coisa correu muito mal, como se sabe. Podem, os senhores, até nem saber do que falam, mas escolhem e logo em que lugar. O meu pessimismo é fundamentado.
http://www.correntes.blogs.sapo.pt/822047.html
Outubro 12, 2010 at 5:40 pm
Claro, claro… E depois vêm chamar-nos “cobardes”, “comodistas”, “egoístas”… por não nos mobilizarmos atrás do Mário, que entretanto anda a fazer campanha pelo Xico. Como se pode acabar com os sindicalistas profissionais?
Outubro 12, 2010 at 6:07 pm
Um artigo esclarecedor que permite pensar uma certa similitude entre os nossos sindicatos e o sindicato único na China:
http://www.lemonde.fr/economie/article/2010/10/12/la-chine-communiste-decouvre-le-droit-des-travailleurs_1424494_3234.html
Outubro 12, 2010 at 6:08 pm
Paulo na madeira até os porcos podem ser deputados..logo…um amigo meu esteve lá nos idos de 90 cerca de 3 anos ..no Porto Santo…havia colegas quer tinham 15 , 16 horas extraordinárias..extraordinário não?
e as casas a preços módicos para os professores de fora ficavam para aos da Madeira…
Daí não esperem nada de novo…nada a não ser o mofo bafiento do poder eternizado …
Outubro 12, 2010 at 6:27 pm
Outubro 12, 2010 at 7:02 pm
Paulo,
há quem pense nas suas poupanças 🙂
http://aeiou.expresso.pt/amazon-envia-gratuitamente-para-portugal=f608712
Outubro 12, 2010 at 7:02 pm
Ahhhhh mas cá também é quase assim….
Vejam lá a avaliação por ponderação curricular.
Outubro 12, 2010 at 7:05 pm
#10,
O Jaime Ramos, por exemplo…
Outubro 12, 2010 at 7:05 pm
A culpa é dos titulares.
Além disso, o novo ECD (sim, o dos bachareis), veio resolver todos os problemas.
Agora é que estou memo, memo a gostar disto. Até já comento outra vez!
Outubro 12, 2010 at 7:28 pm
Parece-me bem. Nem seria de esperar outra coisa. Há cargo mais trabalhoso e nobre?
E temos que sujeitar-nos a esta corja…
Outubro 12, 2010 at 7:44 pm
Ser do PS ou da Maçonaria, também ajudará?
E ser da Máfia?
Não sei se haverá diferença entre elas. Há quem não veja diferenças, a não ser que numa delas o ganho é mais incerto e arriscado…
Outubro 12, 2010 at 9:12 pm
Tô tão mal disposta…
Outubro 12, 2010 at 9:20 pm
#17:
E que tal uma igualdade?
PS = Maçonaria = Máfia
Outubro 12, 2010 at 9:28 pm
#10-Buli:Só na madeira é que os porcos podem ser deputados? Azar. Aqui podem ser ministros.
Outubro 12, 2010 at 9:47 pm
😆
Outubro 12, 2010 at 10:44 pm
O Páteo das Cantigas …
http://www.porquemedizem.blogspot.com/2010/10/o-pateo-das-cantigas.html
Outubro 13, 2010 at 11:01 am
Em Porto Santo, hé alguns anos, havia muitas horas extrordinárias porque ninguêm queria ir para lá. Não falem do que não conhecem. A Secretaria Regional da Educação da Madeira é extraordinária e faz tudo o que pode pelos professores.
Outubro 13, 2010 at 12:23 pm
Curioso que essas horas eram atribuidas a pessoas com mais 50 anos, com reduções de clubes e por idade e sei lá mais o quê .E estamos a falar em meados de 90 não no século passado. E falo do que sei pois estive lá também nessa altura, logo não estou a falar do que não vi ou não sei ou não faço ideia.Falo de factos.
Outubro 13, 2010 at 11:24 pm
Pois eu também lá estive, vários anos, nesses anos, e ainda não tenho 50. Tinha tb horas extraordinárias e já nesse tempo as casas eram das mesmas pessoas de hoje, que por lá ficaram e creio que só duas ou três são de madeirenses. As outras são de professores do continente. Até parece que há duas ilhas do Porto Santo.