Os professores portugueses dificilmente não serão os melhores do mundo. Agora há uns que dão a sua disciplina a umas turmas com um manual na escola sede e depois vão dar as outras com outro manual, pois antes cada escola fez as suas escolhas de acordo com o projecto educativo e os respectivos grupos de trabalho.
Agora, com os novos mega-departamentos e mega-grupos disciplinares mistura-se tudo e quero fazer como se fazem planificações integradas e articuladas com cada escola com os seus materiais de apoio. Claro que o manual não é tudo, mas é com os seus materiais – afinal as famílias compram-nos para quê? – que os alunos devem trabalhar e estudar.
Mas, claro, tudo isto é feito por parte do ME privilegiando os aspectos pedagógicos…
Setembro 12, 2010 at 11:38 am
O Jn “tá-se a passar”?
http://jn.sapo.pt/Domingo/Interior.aspx?content_id=1660462
Setembro 12, 2010 at 11:39 am
#1,
Há que não desesperar…
Setembro 12, 2010 at 11:51 am
Eu imagino como é que algumas cabeças vão chegar ao fim do ano. Aliás, a bagunça deve aumentar exponencialmente: “ai, que me esqueci…”, “ai, que não trouce…”, “ai, que já não me lembro do que combinámos…”, “o teste era hoje??? Não o fiz.”
Este ano vai ser arrasador para muitos de nós. Claro que os mesmos do costume, que estão com o rabinho sentado no Pedagógico, a multiplicar por 10 as regras e regrinhas do ministério não vão sentir que, às vezes, uma frase num qualquer documento multiplica por dois o trabalho de quem “só tem alunos”… mas isso é, ainda, outra coisa.
Setembro 12, 2010 at 12:06 pm
A famosa improvisação dos Portugueses é tida em conta nestas invenções.
“Uns anos de inexistência de legislação era menos grave do que a continua instabilidade nas escolas” JN Devia vir era 1 Página
Setembro 12, 2010 at 12:15 pm
Olhe que alguns com o rabo no CP também são vitimas do sistema. Alguns não tiveram escolha, recusar um cargo é mau. Alguns directores já só vêm informar ou pedir para trabalharmos no sentido exacto que pretendem.
Setembro 12, 2010 at 12:32 pm
Para que as coisas funcionassem minimamente era preciso que a gentalha do ME tivesse a mínima noção do que é e como funciona uma escola (alguns até são professores mas foram para o ME porque não aguentavam estar no campo e já esqueceram – ou nunca souberam bem – como funciona aquele lugar sombrio e tenebroso). Mas isso seria pedir demasiado. Depois dos incompetentes ministros terem decidido ajavardar ainda mais a educação, a malta entrou em roda livre e vai daí começou a juntar tudo à baldex a régua e esquadro.
Agora? Não há problema. Os tugas são especialistas no desenrascanso. E se não funcionar também não há problema: a culpa será dos zecos que não souberam interpretar os superiores desígnios do grande timoneiro Sócrates e da belinha.
Como dizia o outro: “E não se pode exterminá-los?”
Setembro 12, 2010 at 12:55 pm
Aprender a pensar não implica recorrer menos à memória. Trata-se de substituir definições em extensão por definições em compreensão. O que de qualquer maneira já é o modo de funcionamento da memória a qual tende a agrupar em pacotes e a hierarquizar. aprender a pensar priveligia a memorização dos algoritmos em vez da dos dados. E alguns dos algoritmos destinam-se a obter, organizar e analisar dados. Grandes quantidades de dados estão hoje instantaneamente à disposição das crianças. Muito mais do que no passado. Mudam tão rapidamente que é pouco inteligente memorizá-los na memória profunda.
Setembro 12, 2010 at 1:27 pm
Um pormenor sem importância…
Pois se os eduquistas até anseiam que os professores façam planificações individualizadas para cada aluno, o que é isto do professor ter que trabalhar com manuais diferentes?
8)
Setembro 12, 2010 at 1:27 pm
Do artigo do JN a ler estas partes…
Além disso, a avaliação, através de exames nacionais circunscritos a parcas disciplinas, “cria o perigo de os alunos desvalorizarem tudo o que não vai ser objecto de avaliação”, corrobora José Augusto Pacheco, do Centro de Investigação em Educação, da Universidade do Minho. Isso, “acrescido à redução da carga horária”, espoleta “o risco de ser possível chegar mais longe, sabendo menos”, concretiza. “Um risco tanto maior porque será algo que a sociedade irá sempre vincar em termos de empregabilidade”. Ou seja, de pouco valerá concluir o ensino obrigatório, mesmo agora, cifrado no 12º ano, ou mesmo ingressar no Ensino Superior, se ao título académico não corresponder um efectivo domínio da matéria dada.
Mas é justamente esse domínio, observa José Alberto Correia, do Centro de Investigação e Intervenção Educativas, da Universidade do Porto, que está no centro de “um equívoco”. “A substituição dos conteúdos pelas competências, ou seja, ensinar a pensar em lugar de ensinar os ditos conteúdos, com a sucessiva desvalorização da memória, revela uma mudança de superfície e não de fundo – e é uma oposição. Porque para pensar é preciso ter um objecto de pensamento e uma intencionalidade”. Sem essa base, sublinha, “este sistema de ensino tende a acentuar as desigualdades.” A situação é agravada “pelas pedagogias do prazer, em que se defende a aprendizagem sem esforço, confundindo-se, no fundo, o esforço com o sofrimento – outro erro”.
e
O investigador introduz ainda outro factor de ruído, igualmente partilhado pelos colegas. “A escola nunca teve tantas missões como agora – educação rodoviária, para a paz, para os direitos humanos, etc – e tende a implodir. Há um trabalho da sociedade da qual a escola faz parte, mas a escola não pode ser o centro”. Daí que Alberto Correia defenda que hoje “não há falta de escola, mas escola a mais”.
Joaquim Azevedo segue-lhe as pisadas, mas vai mais longe. “A obrigação da escola é transmitir uma herança cultural, é esse o elemento potenciador de conhecimento. Introduzir disciplinas como a aprendizagem rodoviária funciona como factor de perturbação”. E arrisca: “A escola, quando se torna um espaço de ocupação social dos alunos, ignorando a sua missão mais importante, está condenada. Porque não exige, não desenvolve”.
Setembro 12, 2010 at 1:31 pm
Este ano também tenho de pôr à prova a minha flexibilidade (vou tentar ir mais vezes às aulas de Pilates).
-7.º ano de Língua Portuguesa;
-8.º ano de Língua Portuguesa;
-8.º ano de Língua Portuguesa, de percurso curricular alternativo;
-Formação Cívica (directora de turma);
-Relatora de ADD;
-Coordenadora do trabalho sobre os novos programas de Português na escola (sem qualquer redução)!
No final do ano, falaremos da minha flexibilidade outra vez, ok?
Setembro 12, 2010 at 1:42 pm
Setembro 12, 2010 at 1:54 pm
Um homem matou este sábado cinco pessoas com uma…
EUA: Homem mata a tiro cinco pessoas
12 SETEMBRO 2010 (CM)
Um homem matou este sábado cinco pessoas com uma arma de fogo, no Kentucky, Estados Unidos, e depois suicidou-se disparando sobre si mesmo. .
De acordo com as informações da polícia, o autor dos disparos foi Stanley Neace, de 47 anos, e as vítimas pertenciam à sua família. Os primeiros dados apontam para que na origem do tiroteio tenha estado uma disputa familiar.O tiroteio ocorreu dentro de uma caravana, relatou à imprensa local o xerife Ray Clemons.
DIZEM AGORA QUE TUDO COMEÇOU COM UMA DISCUSSÃO SOBRE OVOS MEXIDOS…A DEMÊNCIA E A LOUCURA INSTALAM-SE SILENCIOSAMENTE…FUI…
Setembro 12, 2010 at 2:38 pm
O editorial de hoje do Mestre Marcelino é um must. 🙂
http://dn.sapo.pt/inicio/opiniao/editorial.aspx?content_id=1660587
Setembro 12, 2010 at 2:47 pm
A questão não é dinheiro que é gasto em educação, mas saber se é bem gasto.
Nos últimos anos tivemos uma redução dos gastos com os salários dos professores, mas em contrapartida aumentou a despesa com empreitadas de construção civil, muitas delas inúteis ou não prioritárias, pagas pelo orçamento da educação.
Para já não falar dos milhões do magalhões e restantes gadgets tecnológicos, muitos dos quais já avariados ou ainda encaixotados nas arrecadações das escolas.
Setembro 12, 2010 at 3:49 pm
Paulo,
a situação que descreve é residual. São poucos os professores que terão que dar (dentro do mesmo agrupamento) aulas em escolas diferentes. Além disso, por exemplo, os professores contratados que completam os seus horários em escolas diferentes, há muito que vivem essa realidade e não tem sido por isso que a qualidade das suas aulas tem sido menor (já para não falar nas múltiplas e diferentes ofertas formativas existentes na própria escola que muitas vezes, para a mesma disciplina e ano,…).
Ou seja, o problema que levanta é uma falso problema. Mais, esse papão dos Mega-Departamentos e Mega-grupos curriculares que de quando em vez levanta, é, mais uma vez, uma hipérbole. Em agrupamentos verticais isso não acontece. Em agrupamento de escolas, apesar de haver uma corrdenção a nível macro, a corrdenação curricular continua a funcionar a nível de escola, ou seja, exactamente da mesma forma do que funcionava antes de as escolas serem agrupadas.
Seria bom, para que não se continue a lançar esse anátema sobre os mega-arupamentos, que o Paulo procurasse junto de colegas que foram “vitimas” de um mega-agrupamento, quais as diferenças que sentem no seu dia-a-sia escolar. De boa-fé, julgo que muito possivelmente se irá surpreender com as respostas…
Setembro 12, 2010 at 3:51 pm
Por falar em Plano tecnológico, parece que as verbas acabaram. Empresas que instalaram as estruturas da rede querem recolher os materiais por falta de pagamento. Parece que a megalomania foi muito longe!
Setembro 12, 2010 at 3:55 pm
#16
Também ouvi falar disso na minha escola há uns meses. E havia instruções rigorosas da DRE para não deixar retirar nada. Será que há mais colegas que confirmem esta situação?
Setembro 12, 2010 at 3:55 pm
Mat
Coordenar até não será complicado, mais difícil será o trabalho colaborativo entre os professores dos grupos, que tanta falta faz nas Escolas. Bem sei, os professores preferem o trabalho individual e têm até dificuldades em trabalhar em grupo!
Setembro 12, 2010 at 3:55 pm
Oh Mat explique-me então quem não tiver carro ou transporte como o irá fazer com maior frequência nos megas…Explique lá..é que no interior não existe metro, autocarros com frequência ou comboio suburbano..vai de bicicleta ou de táxi pago pela câmara?
Para não o insultar digo-lhe apenas cresça…veja a realidade nem sempre é o que pensa que ela é…nem a que os outros escrevem..quem está no terreno sabe melhor do que todas as teorias e os ditos pensadores da treta…
Setembro 12, 2010 at 3:57 pm
Instruções da DRe para não deixarem entrar ninguém da empresa ! Valha-nos o papel que agora cabe a essas Direcções!
Setembro 12, 2010 at 4:20 pm
#16,
Não ouvi falar nisso, mas o abrandamento no cumprimento das metas (rácio de alunos por computador, quadros interactivos, cartões electrónicos… ) já me faziam pensar que essa era a situação. E isso é absolutamente normal: uma parte do investimento vinha da UE e deve ter sido isso que foi utilizado, a nossa parte fica para as calendas ou improvisa-se (penso que isso já aconteceu com o Nónio).
Setembro 12, 2010 at 6:01 pm
#15
O Mat não justificou a afirmação segundo a qual MLR tinha uma política de ensino pensada e estruturada.
Mas, por via indirecta, vai deixando-nos pérolas – no seu tom sobranceiro e enfadado – que dão bem a ideia do que seja essa magnífica política de ensino.
Fazem-se mega-agrupamentos por razões sobretudo económicas – é indesmentível – e depois, todas as outras questões “menores” humanas, pedagógicas, funcionais, etc., vão-se subordinar – ficando atamancadas ou por resolver as mais das vezes – àquele desígnio primeiro. Clarinho como a água.
Temos então assim uma política educativa, regida por critérios económicos, que:
– Se rebaixa a si mesma ao não afirmar a educação e a sua qualidade como o seu objectivo primacial.
– Não tem perspectiva estratégica, já que a educação é a principal alavanca para o desenvolvimento, vital num país como o nosso que não tem recursos significativos para além dos humanos.
Tal é, em suma, a magnífica política educativa “pensada e estruturada”.
Setembro 12, 2010 at 6:20 pm
Para o MAT…
:O mais alto de nós não é mais que um conhecedor mais próximo do oco e do incerto de tudo.
Fernando Pessoa
Setembro 12, 2010 at 7:09 pm
http://economia.publico.pt/Noticia/portugal-devolve-fundos-de-apoio-ao-desemprego_1455430#Comentarios
Setembro 12, 2010 at 7:28 pm
#22
Meu caro, a afirmação que fiz de que MLR tinha uma política educativa pensada e estruturada é um facto aceite por todos (inclusive por aqueles que não concordam com essa política educativa). Ainda assim aconselho a ler o seu recente livro. Talvez assim perceberá.
Quanto aos mega-agrupamentos já disse o que tinha a dizer quando esse assunto foi aqui discutido. Mas, se quiser que repita a minha opinião sobre o assunto, não me custa nada apesar de ter que contar com um tom “sobranceiro” e “enfadado”.
Descontando o importante facto “implícito” de que os mega-agrupamentos irão permitir uma óbvia redução de custos, através de uma maior optimização e racionalização da gestão, dos serviços, dos recursos e meios a fundamentação teórica “explicita” para os “mega-agrupamentos” tem muito que ver com o facto da escolaridade obrigatória passar a ser até aos 18 anos (ou 12º ano, se quiser).
Aliás, esta história dos agrupamentos, que se não estou em erro, começou com o ministro David Justino, tinha muito que ver com a prevenção do abandono escolar, pois, segundo estudos de então, eram as escolas com 3.º Ciclo e Secundário que apresentavam um menor índice de abandono escolar. Dessa forma defendeu-se que a introdução dos agrupamentos verticais iriam favorecer a superação de situações de isolamento de estabelecimentos de ensino, a prevenção da exclusão social e o reforço da capacidade pedagógica dos estabelecimentos que integram o agrupamento, assim como do aproveitamento racional dos recursos.
Ou seja, a criação dos agrupamentos verticais sempre foi visto como uma medida que favorecia um percurso sequencial e articulado dos alunos abrangidos pela escolaridade obrigatória. Ora, como agora passámos a ter o 12º ano como alvo da escolaridade obrigatória, tem lógica que os agrupamentos verticais agreguem também uma escola secundária.
Setembro 12, 2010 at 7:46 pm
15:
” Em agrupamentos verticais isso não acontece. Em agrupamento de escolas, apesar de haver uma corrdenção a nível macro, a corrdenação curricular continua a funcionar a nível de escola, ou seja, exactamente da mesma forma do que funcionava antes de as escolas serem agrupadas.”
Sabe o que diz?
Então para que servem os megas? Para tudo continuar na mesma, como refere?
A minha escola secundária foi agrupada com um agrupamento já existente! E, tamanho aborto, foi agrupada com um agrupamento TEIP … é um “MUST”… agora é que os jovens fogem de vez (e, bem) para outras secundárias …
– Para uma coisa já serviu (e fico-me agora por aqui que o cansaço e a revolta são profundas): para duplicar/ triplicar coordenações!
A coordenação da coordenação da coordenação… de tal forma que, por exemplo, os departamentos curriculares (que, em boa verdade, foram sempre uma aberração e nunca foram funcionais e… lá andaram os professores a arranjar “esquemas” para que a coisa pudesse – na aparência – funcionar – duplicando reuniões) são agora MEGAdepartamentos constituídos (à revelia dos pressupostos, para ver se no gigantismo da aberrações a coisa funciona, pelo menos e mais uma vez, mais ou menos…) pelos coordenadores dos vários grupos disciplinares das diferentes escolas agrupadas (evidentemente, contrário ao estabelecido na legislação)…
E, o que é que se coordena? – Objectivamente, nada!
A ordem com que os conteúdos curriculares são leccionados é diferente de escola para escola (a tal coisa da flexibilidade… o que numa escola dão no 9º, noutra deram no 8º ou no 7º…), os manuais escolares também, os critérios de avaliação são diferentes, os regimentos internos do que existia – deixou de existir-mas ainda não há sucedâneos aprovados são idem diferentes, os objectivos das escolas e projectos educativos idem idem, as regras/procedimentos e regulamentos idem idem idem…e… pim-pam-pum, ainda não existem (como, qualquer besta conseguiria prever) novos regulamentos internos elaborados que aprovados talvez lá para o final do ano lectivo (quando tudo mudar, provavelmente, outra vez)…
Os pedagógicos já começaram e pelo avaliar da coisa vai ser um fartote de eficácia e eficiência… … 2 horas para ouvir/ analisar questões do pré-escolar, do 1º C … que têm especificidades próprias e nada têm a ver com o secundário… para além de uma “linguagem diferente”, para além das muitas outras discussões que são habituais/ tentam dar algum sentido e operacionalidade às orientações da tutela (tarefa inglória e sobre-humana ) e não servem para nada, para além de arranjar formas de parecer articular o que não é articulável…
viva a eficácia à portuguesa!
FINJA-SE POIS!
É o reino da coordenação dos cabeçalhos, da dimensão e tipo de letra, e de muita FORMATAÇÃO de papéis… tudo para “inglês ver”.
Quanto ao horário em várias escolas (tal como aqui), os professores que se mexam! Não estão aqui em causa deslocações eventuais ou decorrentes de determinadas circunstâncias: O LOCAL de TRABALHO destes docentes, ONDE TÊM que prestar 35 HORAS SEMANAIS (com excepção da componente individual de trabalho que não é obrigatória estar marcada no horário), PASSOU a SER AS DIFERENTES ESCOLAS, pelo que lhes devem ser consideradas as necessidades de deslocação (agrupamento que encontre soluções, melhor: o Ministério que faz a porcaria à espera que as escolas as implementem e que os docentes se deixem escravizar e explorar) bem como tempos de deslocação deverão ser contabilizados nos horários…
Caros colegas: queixas para a procuradoria/ provedoria/ADVOGADO e tribunais!
Creio, que será a altura para começarmos a pensar em queixarmo-nos para instâncias europeias!
Setembro 12, 2010 at 8:04 pm
Está na altura é de começar a incentivar os jovens a emigrar de vez e nós-os que ainda podem sair daqui para fora de vez…Eu vou incentivar o meu puto a isso..de pequenino se torce o pepino…
Setembro 12, 2010 at 8:08 pm
Em todos os tempos existiram funcionários zelosos. A História não reteve o nome de nenhum. Muitas vezes foram deixados para trás quando os amos se punham em fuga.
Setembro 12, 2010 at 8:10 pm
Pois.. mas os amos permaneceram muito tempo no poder..quem foi deixado para trás foram os bisnetos dos tais funcionários zelosos….
Setembro 12, 2010 at 8:13 pm
Isto agora tem sido mais rápido. Chegam anunciando um reich de alguns mil anos e desaparecem em menos de um fósforo.
Setembro 12, 2010 at 8:17 pm
#26
Isso tudo e muito mais. Mas eles já têm um plano: vão pôr gestores “profissionais” à frente da administração das escolas. O MAT explica-lhe.
Setembro 12, 2010 at 8:31 pm
O Mat será um deles..o Kappo dos kappos.!!
Setembro 12, 2010 at 8:43 pm
31
Mas essa intenção não é de hoje… As cartas concelhias/ a lógica subjacente aos anteriores agrupamentos/ o papel/influência e decisão crescente das autarquias/ o 75/2008…
O assalto dos clientelismos político-partidários (de base nacional, regional e local, com ligações diversificadas e interesses abrangentes) a TODA a administração pública tem que ser completo… já falta pouco!
Setembro 12, 2010 at 9:00 pm
#25,
segundo estudos de então, eram as escolas com 3.º Ciclo e Secundário que apresentavam um menor índice de abandono escolar.
Concluíram mas não se debruçaram sobre a causa porque isso aí, como já passava das continhas do Excel ou do SPSS, dava muito trabalho.
Setembro 12, 2010 at 9:19 pm
Se na constituição dos Megaagrupamentos está implícito o conceito de eficiência( entendida como um sistema que será de maior qualidade na medida em que comparado com outro obtenha resultados similares, com menores recursos) analisemos esta preocupação:
Quantas escolas têm guardados videoprojectores para os quais não tinham locais para os fixar?
Com megaagrupamentos com escolas distanciadas entre si 20 ou mais Km que projecto Educativo comum pode ser construido? Na definição de Objectivos ou Metas comuns, mas que não podem ter em conta pontos de partida comuns!São realidades completamente diferentes!
Os Mega Agrupamentos os mega planos tecnológicos . Tudo pensado em grande e com grandeza para um país tão pequeno, não só geograficamente mas também noutras áreas!
Setembro 12, 2010 at 9:30 pm
#26
O que nos conta não é novidade! Eu que considero que há circuntãncias em que é necessário os professores sentarem-se, pensarem e produzirem um documento escrito, situação diferente de passar à prática sem um documento, acabo por reconhecer completamente infrutífera a produção de papéis de que fala!
Para o próximo ano parece que também nós estaremos num mega, com uma ES com 800 alunos, uma EB23 com meio milhar, uma EB1 com outros tantos, uma EB1/JI com 250, uma EBI com 200, um centro EScolar com 200, e 5 JI, tudo isto num distanciamento que atinge os 30Km!Um sucesso! Ou uma aventura para o Director?
Setembro 12, 2010 at 9:38 pm
#25
Qual a articulação vertical que tem existido até ao momento nos Agrupamentos Verticais? Nem as estruturas pedagógicas a proporcionam!
Setembro 12, 2010 at 9:45 pm
#25,
O livro é uma mera descrição factual do que aconteceu do ponto de vista de MLR, omitindo todo e qualquer detalhe contraditório.
Olhe que eu estive lá, comprei o livro e sei o que lá está.
Seco como um carapau esturricado ao sol.
Setembro 12, 2010 at 9:49 pm
Paulo explica-me a razão de no post sobre a curva de gauss quando faço click nos links vou para a meu blog administrador!…
Setembro 13, 2010 at 12:52 am
#25
Mat não esclarece o que é essa política “pensada e articulada” de MRL (prefere publicitar-lhe o livro…).
Pois esclareço eu. Essa política teve como vector este raciocínio elementar:
Permissa base: Temos que cortar nas despesas da educação – isto é prioritário -e ao mesmo tempo temos que subir a taxa sucesso escolar que nos está a deixar ficar mal nas estatísticas.
Ora, se o produto (o sucesso) é insatisfatório, temos que apertar com os “produtores”. Apertar com os alunos, além de poder ser impopular, vai requerer mudanças grandes – e mais despesas
Ah, mas se for com os professores, podemos estabelecer-lhes metas de sucesso – e se lhes alterarmos o estatuto e a carreira podemos poupar em salários.
Assim, poupam-se uns milhões largos e aumenta-se o sucesso na estatística.
O resto é história. Está à vista de todos: o investimento na educação tem vindo a diminuir e o nosso sistema produz alunos que, na sua maioria, têm pouca formação e não sabem pensar. Um sistema que produz isto é uma monstruosa caricatura, que compromete o nosso futuro.
É este o saldo da política de educação “pensada e estruturada” de MRL.
Qunato aos mega-agrupamentos, como já disse #22), são um reflexo desta visão.
.
Setembro 13, 2010 at 12:58 am
#39,
Resolvido.