Dia de Portugal, de Camões e das Comunidades
Santarém, 10 de Junho de 2009
António Barreto
(…)
Senhoras e Senhores,
Dia de Portugal… É dia de congratulação. Pode ser dia de lustro e lugares comuns. Mas também pode ser dia de simplicidade plebeia e de lucidez.
Várias vezes este dia mudou de nome. Já foi de Camões, por onde começou. Já foi de Portugal, da Raça ou das Comunidades. Agora, é de Portugal, de Camões e das Comunidades. Com ou sem tolerância, com ou sem intenção política específica, é sempre o mesmo que se festeja: os Portugueses. Onde quer que vivam.
Há mais de cem anos que se celebra Camões e Portugal. Com tonalidades diferentes, com ideias diversas de acordo com o espírito do tempo. O que se comemora é sempre o país e o seu povo. Por isso o Dia de Portugal é também sempre objecto de críticas. Iguais, no essencial, às expressas por Eça de Queirós, aquando do primeiro dia de Camões. Ele afirmava que os portugueses, mais do que colchas às varandas, precisavam de cultura.
Estranho dia este! Já foi uma “manobra republicana”, como lhe chamou Jorge de Sena. Já foi “exaltação da raça”, como o designaram no passado. Já foi de Camões, utilizado para louvar imperialismos que não eram os dele. Já foi das Comunidades, para seduzir os nossos emigrantes, cujas remessas nos faziam falta. E apenas de Portugal.
Os Estados gostam de comemorar e de se comemorar. Nem sempre sabem associar os povos a tal gesto. Por vezes, quando o fazem, é de modo desajeitado. “As festas decretadas, impostas por lei, nunca se tornam populares”, disse também Eça de Queirós. Tinha razão. Mas devo dizer que temos a felicidade única de aliar a festa nacional a Camões. Um poeta, em vez de uma data bélica. Um poeta que nos deu a voz. Que é a nossa voz. Ou, como disse Eduardo Lourenço, um povo que se julga Camões. Que é Camões. Verdade é que os povos também prezam a comemoração, se nela não virem armadilha ou manipulação.
Comemora-se para criar ou reforçar a unidade. Para afirmar a continuidade. Para reinterpretar o passado. Para utilizar a História a favor do presente. Para invocar um herói que nos dê coesão. Para renovar a legitimidade histórica. São, podem ser, objectivos decentes. Se soubermos resistir à tentação de nos apropriarmos do passado e dos heróis, a fim de desculpar as deficiências contemporâneas.
Não é possível passar este dia sem olharmos para nós. Mas podemos fazê-lo com consciência. E simplicidade.
Garantimos com altivez que Camões é o grande escritor da língua portuguesa e um dos maiores poetas do mundo, mas talvez fosse preferível estudá-lo, dá-lo a conhecer e garantir a sua perenidade.
Afirmamos, com brio, que os portugueses navegadores descobriram os caminhos do mundo nos séculos XV e XVI e que os portugueses emigrantes os percorreram desde então. Mais vale afirmá-lo com o sentido do dever de contribuir para a solidez desta comunidade.
Dizemos, com orgulho, que o Português é uma das seis grandes línguas do mundo. Mas deveríamos talvez dizê-lo com a responsabilidade que tal facto nos confere.
Quando se escolhe um português que nos representa, que nos resume, escolhe-se um herói. Ele é Camões. Podemos festejá-lo com narcisismo. Mas também com a decência de quem nele procura o melhor.
Os nossos maiores heróis, com Camões à cabeça, ilustraram-se pela liberdade e pelo espírito insubmisso. Pela aventura e pelo esforço empreendedor. Pela sua humanidade e, algumas vezes, pela tolerância. Infelizmente, foram tantas vezes utilizados com o exacto sentido oposto: obedientes ou símbolos de uma superioridade obscena.
Ainda hoje soubemos prestar homenagem a Salgueiro Maia. Nele, festejámos a liberdade, mas também aquele homem. Que esta homenagem não se substitua, ritualmente, ao nosso dever de cuidar da democracia.
As comemorações nacionais têm a frequente tentação de sublinhar ou inventar o excepcional. O carácter único de um povo. A sua glória. Mas todos sentimos, hoje, os limites dessa receita nacionalista. Na verdade, comemorar Portugal e festejar os Portugueses pode ser acto de lucidez e consciência. No nosso passado, personificado em Camões, o que mais impressiona é a desproporção entre o povo e os feitos, entre a dimensão e a obra. Assim como esta extraordinária capacidade de resistir, base da “persistência da nacionalidade”, como disse Orlando Ribeiro. Mas que isso não apague ou esbata o resto. Festejar Camões não é partilhar o sentido épico que ele soube dar à sua obra maior, mas é perceber o homem, a sua liberdade e a sua criatividade. Como também é perceber o que fizemos de bem e o que fizemos de mal. Descobrimos mundos, mas fizemos a guerra, por vezes injusta. Civilizámos, mas também colonizámos sem humanidade. Soubemos encontrar a liberdade, mas perdemos anos com guerras e ditaduras.
Fizemos a democracia, mas não somos capazes de organizar a justiça. Alargámos a educação, mas ainda não soubemos dar uma boa instrução. Fizemos bem e mal. Soubemos abandonar a mitologia absurda do país excepcional, único, a fim de nos transformarmos num país como os outros. Mas que é o nosso. Por isso, temos de nos ocupar dele. Para que não sejam outros a fazê-lo.
Há mais de trinta anos, neste dia, Jorge de Sena deixou palavras que ecoam. Trouxe-nos um Camões humano, sabedor, contraditório, irreverente, subversivo mesmo.
Desde então, muito mudou. O regime democrático consolidou-se. Recheado de defeitos, é certo.
Ainda a viver com muita crispação, com certeza. Mas com regras de vida em liberdade.
Evoluiu a situação das mulheres, a sua presença na sociedade. Invisíveis durante tanto tempo, submissas ainda há pouco, as mulheres já fizeram um país diferente.
Mudou até a constituição do povo. A sociedade plural em que vivemos hoje, com vários deuses e credos, com dois sexos iguais, com diversas línguas e muitos costumes, com os partidos e as associações que se queira, seria irreconhecível aos nossos próximos antepassados.
A sociedade e o país abriram-se ao mundo. No emprego, no comércio, no estudo, nas viagens, nas relações individuais e até no casamento, a sociedade aberta é uma novidade recente.
A pertença à União Europeia, timidamente desejada há três décadas, nem sequer por todos, é um facto consumado.
A estes trinta anos pertence também o Estado de protecção social, com especial relevo para o Serviço Nacional de Saúde, a segurança social universal e a escolarização da população jovem. É certamente uma das realizações maiores.
Estas transformações são motivo de regozijo. Mas este não deve iludir o que ainda precisa de mudança. O que não foi possível fazer progredir. E a mudança que correu mal.
A Sociedade e o Estado são ainda excessivamente centralizados. As desigualdades sociais persistem para além do aceitável. A injustiça é perene. A falta de justiça também. 0 favor ainda vence vezes de mais o mérito. O endividamento de todos, país, Estado, empresas e famílias é excessivo e hipoteca a próxima geração. A nossa pertença à União Europeia não é claramente discutida e não provoca um pensamento sério sobre o nosso futuro como nacionalidade independente.
Há poucos dias, a eleição europeia confirmou situações e diagnósticos conhecidos. A elevadíssima abstenção mostrou uma vez mais a permanente crise de legitimidade e de representatividade das instituições europeias. A cidadania europeia é uma noção vaga e incerta. É um conceito inventado por políticos e juristas, não é uma realidade vivida e percebida pelos povos. É um pretexto de Estado, não um sentimento dos povos. A pertença à Europa é, para os cidadãos, uma metafísica sem tradição cultural, espiritual ou política. Os Estados e os povos europeus deveriam pensar de novo, uma, duas, três vezes, antes de prosseguir caminhos sem saída ou falsos percursos que terminam mal. E nós fazemos parte desse número de Estados e povos que têm a obrigação de pensar melhor o seu futuro, o futuro dos Portugueses que vêm a seguir.
É a pensar nessas gerações que devemos aproveitar uma comemoração e um herói para melhor ligar o passado com o futuro.
Não usemos os nossos heróis para nos desculpar. Usemo-los como exemplos. Porque o exemplo tem efeitos mais duráveis do que qualquer ensino voluntarista.
Pela justiça e pela tolerância, os portugueses precisam mais de exemplo do que de lições morais.
Pela honestidade e contra a corrupção, os portugueses necessitam de exemplo, bem mais do que de sermões.
Pela eficácia, pela pontualidade, pelo atendimento público e pela civilidade dos costumes, os portugueses serão mais sensíveis ao exemplo do que à ameaça ou ao desprezo.
Pela liberdade e pelo respeito devido aos outros, os portugueses aprenderão mais com o exemplo do que com declarações solenes.
Contra a decadência moral e cívica, os portugueses terão mais a ganhar com o exemplo do que com discursos pomposos.
Pela recompensa ao mérito e a punição do favoritismo, os portugueses seguirão o exemplo com mais elevado sentido de justiça.
Mais do que tudo, os portugueses precisam de exemplo. Exemplo dos seus maiores e dos seus melhores. O exemplo dos seus heróis, mas também dos seus dirigentes. Dos afortunados, cujas responsabilidades deveriam ultrapassar os limites da sua fortuna. Dos sabedores, cuja primeira preocupação deveria ser a de divulgar o seu saber. Dos poderosos, que deveriam olhar mais para quem lhes deu o poder. Dos que têm mais responsabilidades, cujo “ethos” deveria ser o de servir.
Dê-se o exemplo e esse gesto será fértil! Não vale a pena, para usar uma frase feita, dar “sinais de esperança” ou “mensagens de confiança”. Quem assim age, tem apenas a fórmula e a retórica. Dê-se o exemplo de um poder firme, mas flexível, e a democracia melhorará. Dê-se o exemplo de honestidade e verdade, e a corrupção diminuirá. Dê-se o exemplo de tratamento humano e justo e a crispação reduzir-se-á. Dê-se o exemplo de trabalho, de poupança e de investimento e a economia sentirá os seus efeitos.
Políticos, empresários, sindicalistas e funcionários: tenham consciência de que, em tempos de excesso de informação e de propaganda, as vossas palavras são cada vez mais vazias e inúteis e de que o vosso exemplo é cada vez mais decisivo. Se tiverem consideração por quem trabalha, poderão melhor atravessar as crises. Se forem verdadeiros, serão respeitados, mesmo em tempos difíceis.
Em momentos de crise económica, de abaixamento dos critérios morais no exercício de funções empresariais ou políticas, o bom exemplo pode ser a chave, não para as soluções milagrosas, mas para o esforço de recuperação do país.
Junho 11, 2009 at 12:59 am
Realmente na luta contra o governos estes prof são capazes de vender a alma ao diabo!
Junho 11, 2009 at 1:03 am
#1,
Não compreendo… António Barreto é Lúcifer?
Eu poderia dizer que na sua luta contra os professores, este Governo (e as suas setas avançadas) são capazes das coisas mais sem sentido.
Junho 11, 2009 at 1:05 am
Vencedores e vencidos
Ponto prévio: na política, como na guerra, não há vitórias esmagadoras. Mesmo que se julgue ter exterminado todo um povo, há sempre um recanto remoto onde sobrevivem meia-dúzia de crianças – e destas crianças há-de nascer, a seu tempo, um exército.
Vencer é, tão somente, atingir ou ultrapassar os objectivos fixados; perder é não os atingir. A derrota e a vitória medem-se pela distância a que se ficou além ou aquém dos objectivos.
E não vale a pena fazer batota: se colocamos a fasquia baixa demais no intuito de podermos mais tarde cantar vitória, alguém se a encarregará de a pôr à altura certa.
Nestas eleições europeias houve um derrotado e quatro vencedores. O derrotado foi o PS. Tinha por objectivo ser o partido mais votado, ainda que por por margem estreita, e não o foi por larga margem. Tinha por objectivo ficar bem colocado para disputar as legislativas, e não ficou. Tinha por objectivo ficar com as mãos livres para fazer o que quisesse no que resta do seu mandato, e ficou com elas presas. Sócrates sabe que está perdido se continuar no caminho que traçou, mas também sabe que está perdido se se desviar dele um milímetro.
Já o PSD ganhou, e folgadamente. Bastava-lhe ficar um pouco atrás do PS e ficou muito à frente. Previa não ter alternativa à participação num bloco central, e abre-se-lhe a possibilidade de integrar um bloco de direita. A imagem cinzenta da sua líder vai ficar de um dia para o outro bastante mais colorida, porque nothing succeeds like success.
Ganhou o Bloco de Esquerda. Queria uma votação que o pusesse na primeira liga, e obteve-a. Queria dois mandatos, obteve três. Os outros partidos vão tentar retratá-lo como um partido marginal e irrelevante, mas não vão conseguir. Tem uma boa equipa no Parlamento Europeu, e uma equipa de luxo na Assembleia da República – dedicada, inteligente, culta, trabalhadora, entusiástica, imaginativa, eloquente e fanática do trabalho de casa bem feito. Quase triplicou o número de votos em relação às eleições anteriores, e tem o eleitorado mais jovem de todos os partidos. Foi uma vitória enorme.
Ganhou a CDU. Queria sacudir a imagem de velharia ultrapassada, e sacudiu-a. Passou, como se esperava, da terceira posição para a quarta, mas por uma diferença mínima. Não tem as expectativas de crescimento do BE, mas não está em risco de definhar.
Ganhou o CDS. Derrotou as sondagens. Ficou numa boa posição para disputar as legislativas. Se a votação que teve se repetir, e se nem o PS nem o PSD tiver a maioria absoluta, pode aspirar à posição de partido-charneira.
Ganhou a sociedade civil. A classe política ficou notificada – ou pelo menos os mais inteligentes dos seus membros – que é impossível, além de ilegítimo, governar contra o Soberano. Para esta vitória, contribuiu decisivamente a luta dos professores. As duas referências que Paulo Rangel fez às classes profissionais no seu discurso de vitória mostram que compreendeu a importância e o poder da sociedade civil, mesmo que outros políticos ainda insistam em demonizá-la sob o epíteto depreciativo de “corporações.” Mas não nos iludamos: Rangel vai para Estrasburgo e nada nos garante que os seus correlegionários que cá ficam, a começar por Manuela Ferreira Leite, tenham a mesma perspicácia ou a mesma sensibilidade.
Tão importante como falar de vitórias é falar do seu preço. O preço da derrota é a própria derrota, mas o da vitória pode variar. Quem pagou o preço mais alto pela vitória foram o PSD e o CDS. Para ganhar a Europa, tiveram que enviar para lá os seus melhores generais, e deixaram mal guarnecida a frente interna. Isto poderá ficar-lhes caro em Outubro. Já ao BE ficou barata a vitória. Não lhe faltam generais brilhantes: conservam-se em Portugal Ana Drago, Cecília Honório, Francisco Louçã, Luís Fazenda.
De tudo isto vamos nós – os professores e as outras classes profissionais – ter que tirar as devidas ilações. As regras do jogo mudaram; temos mais aliados do que tínhamos, mas não sabemos bem quais são as suas agendas nem até que ponto se articulam com a nossa. É tempo de rever tácticas e estratégias, na certeza porém que, se vencemos uma batalha, ainda estamos muito longe de ganhar a guerra.
http://www.legoergosum.blogspot.com/2009/06/vencedores-e-vencidos.html
Junho 11, 2009 at 1:06 am
Olha este SET que podev ser ALGUÉM ou NINGUÉM, TUDO ou NADA, pode ser MUITO ou POUCO, pode ser pequeno ou GRANDE.
Para mim, está a atacar os professores e por isso:
– Não é ninguém, não é nada e deve ser bem pequenino …
Junho 11, 2009 at 1:11 am
Autismos
http://www.blasfemias.net/2009/06/10/autismos-1/#comments
Junho 11, 2009 at 1:12 am
Discurso brilhante!!!
Do melhor que já ouvi nestas sessões, normalmente reduzidas a clichés.
Dúvido que as mensagens, bem claras, tenham qualquer eco nos governantes. São demasiadamente arrogantes e estúpidos.
Junho 11, 2009 at 1:21 am
Discurso excelente a merecer reflexão!
Junho 11, 2009 at 1:21 am
Gostei muito especialmente de saber que BARRETO falou no exemplo.
Com este tiro BARRETO matou dois coelhos:
– A falsa retórica de Sócrates e família;
– A falta de políticos sérios e competentes no governo.
No fundo, o que Barreto quis dizer terá sido isto:
– Só há adesão *as políticas, quando os políticos não agem em contradição com o que dizem…
Junho 11, 2009 at 1:28 am
João Rendeiro, que levou o BPP à quase falência, é o mesmo que dirige um consórcio que ensina “boas práticas” de gestão escolar, pago com o dinheiro dos contribuintes.
Com o Alto Patrocínio do PR e da ME (ihihihihih)
Nota: Não é anedota.
http://WWW.EPIS.PT
«generosidade» empresarial …
http://www.agenciafinanceira.iol.pt/noticia.php?id=968365&div_id=1730
… PAGA pelos contribuintes portugueses.
http://www.epis.pt/epis/homepage.php
E que tal, António Barreto!?
http://www.epis.pt/epis/epis_orgaos.php
Junho 11, 2009 at 1:29 am
GOSTO
Palavra de honra que gosto muito de ouvir o presidente do Tribunal de Contas – que também foi presidente do conselho fiscal do BPN numa outra encarnação – a zurzir na má despesa pública, na falta de cabimentos e em outras “irregularidades” burocráticas praticadas na administração pública, tudo para combater a corrupção. Palavra de honra que gosto.
http://www.portugaldospequeninos.blogspot.com/2009/06/gosto.html
Junho 11, 2009 at 1:29 am
ANAHENRIQUES:
A+i está outro “coelho” que BARRETO quis atingir…
Junho 11, 2009 at 1:31 am
E esse ANA?
Também deve ser como os outros não é?
Junho 11, 2009 at 1:35 am
10 de Junho: Homenagem de Cavaco Silva a Salgueiro Maia é “envergonhada, tímida e sem chama” – António Sousa Duarte
Lisboa, 10 Jun (Lusa)
O investigador António Sousa Duarte criticou hoje o presidente da República por ter homenageado Salgueiro Maia, vinte anos depois de, enquanto primeiro-ministro, lhe ter recusado uma pensão, considerando que a homenagem de hoje é “envergonhada, tímida e sem chama”.
http://www.aeiou.expresso.pt/gen.pl?p=stories&op=view&fokey=ex.stories/520177
Cavaco não só recusou a pensão a Salgueiro Maia, como, simultaneamente, concedeu pensão a dois pides.
Junho 11, 2009 at 1:36 am
Cavaco Silva apoiou, por omissão, a actual sinistra da (des)educação, negando reformas a professores com cancros terminais.
Previsivelmente, “daqui por 20 anos”, irá (hipocritamente) prestar-lhes homenagem.
Junho 11, 2009 at 1:41 am
CAVACO é outro EMBUSTE. Só veta leis da treta! Deixou legislar a torto e a direito contra a EDUCAÇÃO deste país e não se opôs!
Junho 11, 2009 at 1:41 am
Desde a tomada de posse do actual Governo, que questiono, como é possível os anteriores responsáveis pela política educativa dos sucessivos governos, não virem defender-se dos golpes proferidos pelos actuais responsáveis políticos, sobre a incompetência de que deram provas durante os respectivos mandatos.
Se o sistema nacional de ensino foi e é hiper centrado na 5 de Outubro. Se cada nova equipa governativa escolheu e escolhe todos os responsáveis dos serviços centrais e regionais, que ordenam toda a política educativa às escolas e aos professores, desde as habilitações para a docência até aos procedimentos em face de comportamentos de indisciplina dos alunos, sendo os professores meros executores dessas políticas. Se em 34 anos de Democracia, não existe um único professor chamado à responsabilidade pelo sector…
Seria de esperar que o actual primeiro ministro e a actual ministra da Educação fizessem pesar sobre os responsáveis dessas políticas aquilo que designaram e designam de “maus resultados” do sistema e que os motivou a uma reforma. Puro engano. Os responsáveis, afinal, que impuseram às escolas e aos professores os seus normativos, regulamentos e programas (as “suas” reformas) não são responsáveis por, segundo os actuais governantes, os tais “maus resultados”. São os executores, os professores, os que não foram tidos nem achados no assunto! Paradoxal!
Vários dos anteriores governantes aplaudiram, na praça pública, o embuste, participando na farsa nacional dos actuais. Fazem parte do museu da 5 de Outubro! Duplo paradoxo!
Os opinadores, jornalistas, comentadores e todas as “espécies” que pululam pelos órgãos de comunicação social , seria suposto levantarem a questão básica da responsabilidade. Puro engano. Triplo paradoxo!
Os anteriores responsáveis pela política educativa nacional foram exaltados pelos feitos, reconhecidos publicamente pelos actuais governantes, ocupam lugares de destaque no actual governo pátrio, em empresas, instituições e programas e até são conselheiros do actual Presidente da República. Quarto paradoxo!
Afinal, o Sistema Nacional de Ensino era bom ou muito bom.
Infere-se que os actuais governantes, incluindo o actual Presidente da República, assim o consideram.
Interessa dizer o contrário. Mentir publicamente à população portuguesa.
Resta saber: com que objectivos?
debatereducacao.blogspot.com/2009/01/afinal-conclui-se-que-o-sistema.html
Junho 11, 2009 at 1:47 am
“Sua Referência:
Nossa Referência: FP-071/2009
Data: 17/04/2009 A Sua Excelência
O Senhor Presidente da República
Palácio de Belém
Praça Afonso de Albuquerque
1300-004 LISBOA
Assunto: Solicitação de requerimento de fiscalização abstracta da constitucionalidade e da legalidade de artigos do DL 75/2008, de 22 de Abril
Excelência,
A Federação Nacional dos Professores (FENPROF), dirige-se a Vossa Excelência, ao abrigo do artigo 281º da Constituição, para lhe solicitar que requeira ao Tribunal
Constitucional a fiscalização abstracta da constitucionalidade e da legalidade dos
artigos 13º alínea b), 20º n.º7, 21º nºs 1 a 5, 61º nº1 alínea c) e 62º n.º5 do Decreto Lei n.º 75/2008, de 22 de Abril, o que faz nos termos e com os fundamentos seguintes
(…)
http://www.educar.wordpress.com/2009/04/22/tardou-mas/
Junho 11, 2009 at 1:51 am
Dia de Portugal
Antero
http://www.antero.wordpress.com/2009/06/10/dia-de-portugal-2/
Junho 11, 2009 at 2:21 am
Agora que está na NET, este discurso é indelével. A não ser que aconteça uma tempestade magnética, com epicentro nas grandes massas territoriais ligadas por cabo ou satélite. Acontecem estes fenómenos, tipo auroras burreais em que todos os PPoints e respectivos rodapés são apagados. Cuidem-se.
Junho 11, 2009 at 2:35 am
Recuso federalismos, uniões e iberismos. Lamento mas recuso também a União Europeia e o seu relativismo, a prostituição económica que nos faz descalços e actores do nada fazer, o consumismo materialista e efémero ao mesmo tempo que a cultura e o conhecimento se desvanece em patéticas cogitações de globalização vazia de conteúdo.
Continuo a querer o céu no seu sítio, assim como a terra. Portugal é um dos mais antigos paises da Europa com uma dimensão história grandiosa mas vilmente esquecida e escondida nas novas gerações. Portugal precisa de auto-estima e não de bandeirinhas à janela nos campeonatos da nossa selecção. Portugal não precisa de folclore mas de acção dentro de si próprio. Não precisa de hipócritas nem de falsos mestres (tal como o governo actual) que tudo destroiem dizendo que constroiem! Combaterei sempre aqueles que no poder não gostam de Portugal e tudo fazem para o aniquilar. Aqueles que se esquecem de si na miragem de “el dourados”, que se acham bisavós de si próprios julgando que nasceram de geração espontânea.
A dimensão de Portugal ultrapassa a própria “Europa” pois ela é universal.
VIVA PORTUGAL
Para ouvir: http://www.youtube.com/watch?v=y7cpq9r1fB4&feature=channel
Junho 11, 2009 at 2:39 am
#15 C. Ribeiro
Cavaco Silva, quando foi PM também quis privatizar as escolas.
O próximo governo, se for do PSD, fará a mesmíssima coisa.
Por essas e por outras, não votarei mais PS ou PSD.
Junho 11, 2009 at 3:06 am
O que vai dar é a água do tipo H2O. A factura mensal é mais que elucidativa, os investidores saltitam entre o petróleo e os semi-condutores, as taxas são 5 vezes maiores que o consumo.
Junho 11, 2009 at 10:02 am
http://iluminacoes.wordpress.com/2009/06/11/grafismos/
Junho 11, 2009 at 10:08 am
[…] 10 de Junho nas palavras de António Barreto Mais do que tudo, os portugueses precisam de exemplo. Exemplo dos seus maiores e dos seus melhores. … […]
Junho 11, 2009 at 10:20 am
Junho 11, 2009 at 12:25 pm
Não gosto do António Barreto.
É,como a Filomena Mónica,um ziguezagueador oportunista.
A última dele, socialista de pacotilha, foi presidir à fundação de um dos maiores exploradores do povo deste país, Soares dos Santos.
Embora nos dê jeito, por vezes, o que escreve, temos que ter a coerência de lhe denunciar o percurso.
Essa deve ser também a função do blog.
António Barreto é um narcisista ressentido.
Junho 11, 2009 at 12:32 pm
é o gajo da reforma agrária
Junho 11, 2009 at 1:12 pm
Eu gosto do Barreto e da Filomena Mónica.
São inteligentes, pouco “alinhados” e não lhes vejo tanta incoerência assim.
O livro dela “Bilhete de identidade” é um retrato de várias décadas de Portugal, escrito na 1ª pessoa, sem falsos pudores.
É apenas a minha opinião. 🙂
Junho 11, 2009 at 1:37 pm
Palavras pertinentes. Palavras orientadoras que mostram o sentido positivo da nossa história.
Vamos todos esperar que elas terão consequência em todos nós. Mas vamos também esperar que elas tenham consequência em quem as proferiu, ou seja, no próprio António Barreto, de modo a que as suas crónicas nos Jornais e na Comunicação social ao longo do ano próximo seguem coerentes com o que agora escreveu.
Assim, contamos com ele para no próximo ano evitar os contínuos discursos negativos sobre tudo e todos, o continuo escrever de quem se coloca numa posição moral superior em relação a tudo e a todos. Quem não se lembra da leitura, música e texto fúnebre do programa de televisão da sua autoria sobre a sociedade portuguesa pós-25 de Abril ?
Uma vez que os portugueses precisam do exemplo “dos que têm mais responsabilidades, cujo “ethos” deveria ser o de servir” contamos com António Barreto para ao longo do próximo ano servir com o seu saber, os portugueses, pois, estes “serão mais sensíveis ao exemplo do que à ameaça ou ao desprezo”
“Pela liberdade e pelo respeito devido aos outros, os portugueses aprenderão mais com o exemplo do que com declarações solenes”
Já agora cabe perguntar: porque razão censurar apenas aos Políticos, empresários, sindicalistas e funcionários o excesso de informação e de propaganda. Porque não dirigir essa mensagem aos jornalistas e colunistas que são os verdadeiros cenógrafos e muitas vezes actores e argumentistas desse excesso de informação e propaganda. Ou será que só existe abaixamento dos critérios morais no exercício de funções empresariais ou políticas ?
Junho 11, 2009 at 2:49 pm
O Discurso foi para todos. Inclusivé os srs. profs. e o paladino da verdade, sr. guinote:
No seu discurso enquanto Presidente da Comissão do Dia de Portugal António Barreto exortou os portugueses, disse:
«Mais do que tudo, os portugueses precisam de exemplo. Exemplo dos seus maiores e dos seus melhores. O exemplo dos seus heróis, mas também dos seus dirigentes. Dos afortunados, cujas responsabilidades deveriam ultrapassar os limites da sua fortuna. Dos sabedores, cuja primeira preocupação deveria ser a de divulgar o seu saber. Dos poderosos, que deveriam olhar mais para quem lhes deu o poder. Dos que têm mais responsabilidades, cujo “ethos” deveria ser o de servir.»
Apelou a que “políticos, empresários, sindicalistas e funcionários” usem menos da palavra e optem por dar o exemplo. Ora, o que não tem faltado na sociedade portuguesa são exemplos.
Poderia começar pelo exemplo do próprio António Barreto, há uns tempos atrás o sociólogo ficou muito excitado com as mentiras contidas num livro dedicado à guerra colonial e usou essas mentiras como se verdades universais se tratassem para dar largas à sua visão da história. Supostamente era uma carta dirigida por Rosa Coutinho a Agostinho Neto onde o primeiro, depois de “reunião secreta com os camaradas do PCP”, ordenava ao presidente do MPLA aterrorizar “os brancos [portugueses], matando, pilhando e incendiando.” E exortava: “Sede cruéis sobretudo com as crianças, as mulheres e os velhos.” Apesar e há muito se conhecer o conteúdo e a falsidade dessa carta António Barreto usou-a e apesar de todos os desmentidos tardou duas semanas a pedir desculpa.
Outro bom exemplo vem do meio cavaquista que agora tanto aprecia António Barreto, é o caso de Dias Loureiro que é um verdadeiro pote de bons exemplos. Ainda esta semana soubemos através do Correio da Manhã que Dias Loureiro é um dos ex-políticos mais pobres do país, tão pobre, tão pobre que nem tem uma barraca na Pedreira dos húngaros em seu nome, talvez por ter ido à falência durante a sua passagem pelo BPN. Outro bom exemplo que deu ao país foi o pedido de demissão do Conselho de Estado, um pouco tarde, quando já se tinha esgotado a tentativa de Cavaco de o apresentar como inocente, mas, enfim, pediu a demissão.
E o que dizer dos exemplos de humildade dos que deixam a política para provarem aos portugueses que enquanto andaram nela sacrificaram o seu bem-estar pois, como se tem vindo a constatar, são gestores de sucesso. Ninguém imagina quanto é que personalidades como António Vara, Jorge Coelho, Joaquim Ferreira do Amaral e muitos outros. Que melhor exemplo nos poderiam ter dado senão adiarem as suas brilhantes carreiras para darem o seu melhor de forma desinteressada como políticos?
Não são apenas os políticos que no dão grandes exemplos, dos funcionários públicos que também foram visados por António Barreto nos chegam bons exemplos. Um dos maiores símbolos da luta pela liberdade de expressão é um tal professor Francisco Charrua que se tornou num herói por ter chamado “filho da p…” a José Sócrates. Até estranho que Cavaco Silva ainda não o tenha condecorado com a Ordem da Libedade ou com a medalha de mérito educativo.
E por falar em linguagem digna dos nossos melhores poetas o que dizer do procurador que há poucos meses disse tudo o que lhe apeteceu a um agente da PSP e acabou por ser ilibado num processo aberto no Ministério Público. Ficámos a saber que a pobre alma andava desorientada com um divórcio e que por isso ganhou o direito de dizer o que lhe ia na alma.
Ainda há poucos dias Cavaco Silva deu-nos um exemplo ao queixar-se de que até tinha perdido dinheiro no BPN e ainda por cima antes da crise financeira e apesar de ter feito um negócio com acções da SLN onde, segundo o jornal Expresso, ganhou mais do dobro do que investiu. Que melhor exemplo nos poderia ter sido dado por um Presidente do que ser a primeira vítima do BPN.
Exemplos e espécimes exemplares são coisa que não falta neste país.
In Jumento
Junho 11, 2009 at 2:59 pm
#30
Pois, a culpa dos burros engordarem é da palha…
Junho 11, 2009 at 3:03 pm
Claro que o António Barreto se estava a dirigir, em especial, à classe docente.
Mas não foi a MLR que pôs ordem na casa, há 4 anos? Ou se calhar não…Decida-se. A senhorafoi, ou não, a Ministra que pôs os professores na linha?
Há aqui qualquer coisa que não bate certo. Se calhar é o seu QI.
Junho 11, 2009 at 3:24 pm
#32 Estava a dirigir-se a todos… inclusivé a si. O problema está mesmo no Qi. No seu claro. Abaixo do considerado normal para entender isto…
Junho 11, 2009 at 4:05 pm
Dirigia-se isso sim a todos os políticos. Nada de corrpção, de teimosia, de arrogância , … Trabalho , trabalho, trabalho e bem feito.
E diálogo. Não se consegue melhorar com autoritarismo. Autoridade, partilha, …
Muito menos enxovalhar uma classe profissional que trabalha com crianças e jovens.
Isto, é o que Barreto pretendeu dizer a esta classe política …
Junho 11, 2009 at 4:40 pm
«As desigualdades sociais persistem para além do aceitável.»
Era uma boa ocasião para dizer três coisas sobre o Cavaco e sobre este Barreto, mas algumas já foram ditas, e hoje é dia santo…
Este rapaz, o Barreto, não é mau tipo. Tem aquele ar honesto, de pensador, perspicaz… Deixá-lo assim… Mais vale assim do que pior…
Permito-me destacar uma passagem da sua intervenção para retirar que o senhor, do alto da sua infinita capacidade de adaptação, até acha que desigualdades sociais pode sempre de haver. Não convém é que seja «para além do aceitável». Isto é de vómitos, típico de um convencido novo-rico instalado… Pois, hoje é dia santo…
Junho 11, 2009 at 4:51 pm
«Decida-se. A senhora foi, ou não, a Ministra que pôs os professores na linha?«
Eu digo que não. Avalie o meu QI à vontade. Eu avalio o seu quando me responder, se não se importa. Isto de responder a uma pergunta directa fugindo ao tema é sinal de esperteza saloia, não de inteligência.
Diga-nos lá o que é que o sr. entendeu do discurso de AB. Seremos nós assim tão mal vistos que mereçamos uma reprimenda no discurso do dia de Portugal? A julgar pelos resultados e pela abstenção, não me parece que a conversa fosse connosco.
Nem o PR se dignou olhar para as trombas do seu querido amigo e a burra sou eu? Vá-se catar!
Junho 11, 2009 at 5:31 pm
Fica sempre bem fazer estes discursos. E mais um creditozito.
Mas a verdade e que de criticas brilhantes e analises certeiras ja todos estamos fartos.
Ja se podia editar um livro grosso com todos esses diagnosticos na mouche.
Mas estranhamente, dir-se-ia que nada disso passa para a realidade, continuamos a levar com benaventes e bettencourts em cima.
E como se fosse um hospital com optimos meios de diagnostico, tacs,ecogramas, todos os tipos de analise, imagiologia do ultimo grito, medicos super perspicazes, as depois tratamento continua a ser feito por curandeiros das Filipinas, endireitas, bruxos, sangrias e sanguessugas.
Enfim, Portugal, o pais das analises e da ausencia de sinteses.
Junho 11, 2009 at 6:18 pm
Eu sei é que o tio Sócrates parecia que estava picado por abelhas ou que a cadeira tinha alfinetes… e o aplauso…uiuiuiui ténue..ténue!!!
Junho 11, 2009 at 6:59 pm
Quando vi e ouvi o António Barreto defender, publicamente, pela 1ª vez a sinistra contra os professores portugueses, fiquei em total estado de choque (ainda por cima o tipo é professor). Fê-lo em diversos foruns e consecutivamente.
Deixei de o ter em apreço.
Inicialmente, a Filomena Mónica teve igual posicionamento ao do Barreto mas deu-se “ao trabalho” de ouvir alguns dos seus colegas do Ensino Secundário e começou a dar-lhes crédito (…)
Um democrata é um democrata. É-o sempre. Um democrata SABE que quando o poder ataca especificamente os agentes ou profissionais do Ensino – os professores – algo de muito grave se passa com o regime democrático (…)
Junho 11, 2009 at 7:46 pm
Set era o Deus do vento…figura pérfida e manhosa…darquense é o rei dfa bosta…figura ASQUEROSA E MUITÍSSIMO MAL CHEIROSA..UMA -A PRIMEIRA – ESPALHA A OUTRA-A SEGUNDA…UM COMPLETA-SE COM O OUTRO…
Junho 11, 2009 at 9:43 pm
#40 O anormal voltou a “chafurdar” na “caca”. Que te enterres até aos olhos… Vai ao psiquiatra com urgência…
Junho 11, 2009 at 10:35 pm
O discurso de António Barreto foi ainda mais interessante pelas reacções figadais que ia provocando nalguns cavalheiros presentes.
Erros da natureza. As reacções no fígado não deveriam ser tão visíveis no rosto. Ver numa cerimónia daquelas tantos olhos a chispar, não a tornou muito agradável. 😉
Junho 11, 2009 at 11:01 pm
Reb
” “Bilhete de identidade” é um retrato de várias décadas de Portugal, escrito na 1ª pessoa, sem falsos pudores.”
Eu gosto pouco de Filomena Mónica e nada de “Bilhete de identidade” que é um verdadeiro exercício de narcisismo.
Não acrescentou nada ao que eu sabia sobre a época só confirmou o que eu suspeitava: que enquanto os filhos das classes trabalhadoras se esfalfavam para chegar às Universidades os filhos das elites dominantes os olhavam com desdém; que enquanto os filhos das classes trabalhadoras, terminados os seus cursos, usavam o mérito para conseguir trabalho eles usavam a sua rede de influências, tal como hoje.
Mais, não me interessou nada saber pormenores da vida íntima de Filomena Mónica. E nem sequer percebi porque ela os considerou tão extraordinários a ponto de os partilhar em livro.
Do discurso gostei! Mas não consegui deixar de lembrar posições anteriores. Na verdade, estou tão “magoada” que me soa tudo a falso.
Junho 12, 2009 at 12:28 am
blimunda e darquense, hoje é dia santo… Vocês vão ter que rezar e fazer penitência…
Junho 12, 2009 at 12:33 am
«No seu discurso enquanto Presidente da Comissão do Dia de Portugal António Barreto exortou os portugueses, disse:»
Eu reconheço muitos méritos ao senhor Barreto, mas não o imaginava com queda para Joana d’Arc…