Adoro quando o boletim oficioso do ME se excita com as novidades. Neste caso é com os virtuais efeitos do Estatuto do Aluno:
Alunos faltam muito menos
O número de faltas, justificadas e injustificadas, dos alunos do 3.º ciclo do ensino básico, correspondente aos 7.º, 8.º e 9.º anos, e do ensino secundário baixou de forma acentuada no primeiro período deste ano lectivo em termos homólogos, isto é, quando comparado com o mesmo período do ano lectivo anterior, revela um inquérito conduzido pelo Ministério da Educação sobre a aplicação do Estatuto do Aluno.
Isto é divertido porque ainda há não muito tempo o Pai da Nação se gabava de ter sido o primeiro a criticar o Estatuto do Aluno. Mas agora já dá jeito dizer o contrário.
Mas mais divertido ainda é perceber que, se afastarmos o nevoeiro propagandístico, descobrimos que – afinal – quer os alunos do 3º CEB, quer os do Secundário, apenas passaram a dar menos 1 falta injustificada por ano, de 6,1 para 5 e de 5,3 para 4,3, respectivamente.
Claro que quando se trata disto em números absolutos, sem explicar que é preciso fazer o ratio por aluno, a diminuição parece muito grande e é isso que se usa para colocar à frente dos olhos dos pategos que somos todos nós.
Mais ridículo é notar que, no caso do Secundário, a diminuição do nº de faltas injustificadas por aluno foi maior antes da entrada em vigor do Estatuto do Aluno (de 6,5 para 5,3) do que depois (de 5,3 para 4,3).
Mas lá vamos nós cantando e rindo, só ficando por saber se a tranche do primeiro trimestre já saiu em Diário da República ou não.
Março 30, 2009 at 8:34 pm
UMA SINGELA HOMENAGEM AOS SOCIALISTAS QUE SE FINGEM DE MORTOS…
Março 30, 2009 at 8:34 pm
Se todos os D.T. fizerem como eu que não passo para o computador as faltas todas e justifico algumas por minha iniciativa para evitar as idiotas provas de recuperação… 🙂
Março 30, 2009 at 8:41 pm
Caçador sou eu e não minto tanto!
Março 30, 2009 at 8:41 pm
Parece-nos que com temas mais interessantes como a Caça e a Tauromaquia, os alunos faltariam menos. Infelizmente, estes melhoramentos não são fáceis de implementar…
Março 30, 2009 at 8:47 pm
Março 30, 2009 at 8:48 pm
Março 30, 2009 at 8:48 pm
Março 30, 2009 at 8:57 pm
Depois da prova de recuperação as faltas deixam de existir! Assim,parece que os alunos deixam de faltar quando na verdade faltam na mesma. Na minha escola as reuniões ao abrigo do novo estatuto são às dezenas por mês.Na realidade os alunos continuam a faltar, mas na teoria, para as estatisticas, faltam menos!
Março 30, 2009 at 9:03 pm
Também acho que este sucesso pode ter umas razões por trás que não são muito exaltantes.
Março 30, 2009 at 9:05 pm
Na minha escola, só para chatear, já come~çámos a enviar cartas para a DRE a solicitar o pagamento de horas extraordinárias pela elaboração e realização de provas de recuperação.
E já houve uma resposta (negativa, claro); hei-de enviá-la ao Paulo.
Seja como for, é um procedimento, este de escrever às DRE’s, que recomendo! 🙂
Março 30, 2009 at 9:08 pm
Estão a esquecer-se de que, como se diz no comentário acima, assim que os alunos fazem as famosas provas de recuperação, as escolas e os DTs têm ordens para retirarem do “cadastro” dos mesmos alunos as faltas que deram origem às ditas provas.
Mais uma operação de cosmética…
Nada a que não estejamos habituados.
Só que agora temos mais uma “caixa de ressonância” do ME, em coro com este ou em alternância: o pai dos “fornos comunitários nas escolas”, Mr. AA!
Março 30, 2009 at 9:08 pm
Faltas no 1º período… esperemos pelas contas do ano lectivo.
Março 30, 2009 at 9:11 pm
Perdoem a ignorânica, mas sinceramente já não tenho pachorra para ler boletins propagandísticos:
– Estes dados contemplam as faltas dos, p.ex., alunos dos cursos profissionais?
É que se contemplam, e tendo em conta o aumento do número de alunos a frequentar os cursos profissionais nos últimos anos e o “funcionamento” da marcação de faltas nos ditos…
… mais não é preciso dizer…
…
Março 30, 2009 at 9:24 pm
#11
Pois. Além disso acredito que alguns colegas tenham alunos filhos de pais muito…persuasivos.
Comigo tb baixavam logo as faltas. Deixava de as marcar.
Março 30, 2009 at 9:32 pm
Sei que são “chatas” as medidas correctivas e provas de recuperação mas acho que se deviam marcar todas as faltas (como D.T. é o que estou a fazer) e realizarem-se as medidas e provas. Caso contrário, servirá para a ministra vir com esta história da redução de faltas.
A opinião pública também devia saber a história de se retirarem as faltas após a prova de recuperação. Isto é um disparate e estamos a pactuar com esta tolice.
Março 30, 2009 at 9:32 pm
#8 e #11
O Estatuto é completamente abstruso mas não me parece que decorra do do seu articulado essa opção de limpar o “histórico” de faltas. Na minha escola não o fazemos, apenas reiniciamos a contagem…
Já agora, umbiguistas, como estão a fazer nas vossas escolas?
Março 30, 2009 at 9:35 pm
ela arranja sempre maneira de apresentar “estatisticas” de sucesso e menor absentismo, ou pq não marcamos as faltas todas, ou pq as marcamos, eles fazem prova e retiram-se-lhes as faltas.
Eu recusei-me a fazer provas de recuperação.
Brincamos?
Março 30, 2009 at 9:36 pm
Reinicias, mas desaparecem as anteriores, não é?
Março 30, 2009 at 9:38 pm
#16, Teresa, os meus alunos justificam a maioria das faltas. Ligo para os pais, zango-me com eles, etc…
Aceito justificações com um mês de atraso.
Tudo menos alinhar nessa palhaçada de os testar sobre matéria a que não assistiram, pq faltaram.
Isto faz algum sentido no 2º ciclo???
Março 30, 2009 at 9:38 pm
Essa de limpar o cadastro é outra aberração! Os alunos já viram que podem ir faltando e fazendo provas nas diversas disciplinas.
Infelizmente, os OCS não têm gente capaz de desmistificar as informações do mE!
Março 30, 2009 at 9:41 pm
A propósito qual é a vossa opinião sobre a situação de um aluno que,no final do período, atingiu o limite de faltas justificadas (por doença)nalgumas disciplinas e, apesar disso teve um desempenho/avaliação positiva em todas as disciplinas? Será que quando exceder este limite, terá que fazer uma prova para diagnosticar dificuldades?
Março 30, 2009 at 9:47 pm
Esta coisa do estatuto do Aluno é outra barracada.
Paulo, começa aí a pedir opiniões sobre que procedimentos são adoptados em cada escola. A disparidade provocada pelo disparate que é o dito estatuto vai ser enorme, de certeza.
Na minha escola, nas actas de conselho de turma, estamos a deixar registado o repúdio por tal documento.
Quanto às provas de recuperação, eu já «fiz» uma, mas a aluna… faltou…
No entanto, uma coisa posso garantir: nunca nenhum aluno meu com excesso de faltas por desleixo e irresponsabilidade há-de passar numa prova de recuperação!
Março 30, 2009 at 9:51 pm
#21 Maria
Da boca da douta lurdes: “a prova de recuperação [no caso de faltas justificadas] tem como objectivo diagnosticar”.
Palavras para quê? É uma artista portuguesa.
Março 30, 2009 at 9:55 pm
#23 Teresa, nalgumas disciplinas a aluna teve 4..
Março 30, 2009 at 9:56 pm
#18
Não, as anteriores não desaparecem – entendemos que não podem desaparecer, por todos os motivos e agora mais este (o aproveitamento propagandístico).
Quanto às “facilidades” nos prazos para aceitar justificações, ou relativamente ao desfazer de enganos na marcação de faltas, ou aos esquecimentos, isso vai acontecendo, com maior ou menor intencionalidade, pontualmente, sem carácter sistemático.
Março 30, 2009 at 10:00 pm
Olhem… agora temos as faltas homólogas… estas almas não ganham juízo.
Subscrevo o PJ no comentário 22:
No entanto, uma coisa posso garantir: nunca nenhum aluno meu com excesso de faltas por desleixo e irresponsabilidade há-de passar numa prova de recuperação!
O mais grave do EA é fim das expulsões. O regime de faltas é acessório.
Março 30, 2009 at 10:06 pm
#24 Maria
Exactamente. É mais um disparate! Se a aluna esteve doente, se, apesar disso, foi ficando a par da matéria, se obteve avaliação positiva, faz-se a prova para quê?
Para nada!
Março 30, 2009 at 10:08 pm
A maneira que muitos professores encontraram de combater “maquina trituradora” da burocracia que decorre das faltas dos alunos, foi simplesmente deixarem de as marcar. Eu até os compreendo, mas não faço isso. Não gosto de dar trunfos ao inimigo.
Março 30, 2009 at 10:08 pm
O que é mais grave é que, na minha escola, as faltas injustificadas desaparecem e as justificadas não!
É o reino do absurdo.
Março 30, 2009 at 10:11 pm
Estes dados estatísticos, se não se referirem apenas ao ensino básico, têm valor nulo.
As faltas dos alunos, no ensino secundário, foram contabilizadas na minha escola (e certamente noutras) de forma diferente nestes 3 anos a que o gráfico se refere.
No ano lectivo de 2006-07 a cada 45 minutos de ausência do aluno correspondia uma falta, por aplicação do disposto no nº 2 do artigo 18º da Lei 30/2002, de 20 de Dezembro: Decorrendo as aulas em tempos consecutivos, há tantas faltas quantos os tempos de ausência do aluno.”
No início do ano lectivo de 2007-08 (em Novembro), chegou à escola, via e-mail, oriundo da DGIDC, um esclarecimento à Portaria nº 1322/2007 de 4 de Outubro [disponível na página daquela direcção geral, em: http://sitio.dgidc.min-edu.pt/PressReleases/Paginas/FaltasdosalunosEsclarecimento.aspx ] que refere que, no secundário, independentemente da duração em aula, há lugar (sempre) à marcação de uma única falta. Assim, às aulas de 90 minutos, em vez de duas faltas passou a corresponder apenas uma e, às aulas de 135 minutos, em vez de 3 faltas passou a marcar-se apenas uma.
Acontece que, por esta altura, já havia alunos excluídos por faltas (por nunca terem comparecido desde o início do ano, 2 meses antes) e nas turmas em que isso aconteceu, este “nova” contabilidade só se aplicou no ano seguinte, 2008-2009.
Este ano, com a novidade das provas de recuperação, a maioria dos directores de turma optou por não lançar no sistema informático muitas das faltas dos alunos, por exemplo, as decorrentes de visitas de estudo, participação em representação da escola no exterior (actividades desportivas, olimpíadas da matemática, etc.) e actividades internas.
Março 30, 2009 at 10:12 pm
Deixar de marcar faltas, quanto a mim, é grave. Por dois motivos. 1 porque é a colaboração total com o discurso que se quer fazer passar e é falso. Porque muitas vezes o absentismo é a causa da não aquisição de conhecimentos (e, consequentemente, o fundamento para a atribuição de determinada classificação).
Março 30, 2009 at 10:18 pm
Maria #21
Eu abençoava-o!!!!
Mas não deixava de fazer a pergunta aos meus superiores (DREN). Já fizemos muitas. Aliás se todas as escolas fizessem tantas como nós eles não tinham tempo nem para respirar.
Depois não ligámos às respostas. São insensatas.
Na minha escola prevalece sempre o bom senso baseado no “superior interesse do aluno”. Tudo “pedagógicamente” fundamentado. Não tem havido problemas.
Março 30, 2009 at 10:22 pm
A “Maria Teresa” tem razão. Não relevemos nem uma única falta! E não deixemos de fazer todas as provas de recuperação a que os meninos faltosos têm direito!
Como disse, só ainda tive que fazer uma (a que a aluna faltou), mas tenho já outras duas agendadas para Abril.
Não preparo enunciados. Chego e digo:
– Tira uma folha de papel e escreve tudo o que sabes sobre…
Quem não tem dinheiro, não tem vícios, o que é a mesma coisa que dizer: quem não vem à aula não pode passar.
Março 30, 2009 at 10:31 pm
Esta legislação da treta já foi criada para isso mesmo: dizer que os alunos faltam menos quando faltam o mesmo ou mais ainda. Os professores não são parvos para estar com as merdas que o ME criou. Uma treta e porcaria total! É só falsidade e hipocrisia este governo de merda.
Março 30, 2009 at 10:38 pm
Se marcares TODAs as faltas há alunos que fazem prova todos os meses!
Eu reajo de outra maneira: não faço provas de recuperação. Faço o que sempre fiz: se uma aluno falta a um teste, dou-lho para fazer qdo aparece.
Na minha escola, as provas de recuperação têm um cabeçalho específico e todos os meus colegas as fazem.
Para mim, é o cúmulo do absurdo!
Não tenho alunos com tantas faltas na minha DT, mas noutra turma a D.T. disse-me que eu tinha que aplicar uma essas provas. Respondi-lhe que não o fazia. Qdo ele aparecer, posso dar-lhe o teste da turma e mais nada.
No final, passa quem merece passar!
Apache, não fazia ideia que no secundário as faltas a aulas de 2 tempos só contam como uma!!!
Assim percebe-se que as faltas vão diminuindo..
No básico, ainda é igual: 90 minutos corresponde a 2 faltas, para nós e para eles.
Março 30, 2009 at 10:41 pm
Reb, mas o objectivo é mesmo esse; provas em série. A opinião pública (gulp!) há-de continuar a ser enganada pela lurdinhas ovo podre?
Março 30, 2009 at 10:48 pm
No secundário, se um aluno faltar a uma aula de 90 minutos, conta uma falta; se for o professor a faltar, contam duas faltas. Isto é normal?
Março 30, 2009 at 10:53 pm
#36
Suomi
Mª de Lurdes Rodrigues é ministra da educação. Isto é normal?
Março 30, 2009 at 10:56 pm
Não, Maria Teresa, não é normal…
Março 30, 2009 at 11:00 pm
No secundário, uma aula de corresponde a um Bloco (90 ou 135 minutos). É assim desde 2004, ano em que os actuais currículos entraram em vigor.
Março 30, 2009 at 11:01 pm
#38 Caro Suomi,
Devemos preservar algum para-normal ou trans-normal ou não.
Abraço
Março 30, 2009 at 11:02 pm
Mas tentando esclarecer a minha perplexidade… a que disciplina é que devo apelar, direito? organização do trabalho? outra?
Porque simplesmente não me parece correcta esta discrepância. Imaginem que aos médicos, por cada duas consultas que fizessem, só lhes contavam uma.
Como é que a mesma unidade de tempo pode ser contabilizada de duas maneiras? Há aqui algo que não bate certo.
Março 30, 2009 at 11:05 pm
Ou aos polícias, cada duas ou três multas que passassem eram contadas como se fossem apenas uma. Duas multas para os automobilistas valerem apenas uma multa para os polícias…
Março 30, 2009 at 11:06 pm
Ou por cada três QQ que a profissional do sexo dava, o chulo contabilizava apenas uma…
Março 30, 2009 at 11:10 pm
#30 Apache,
A plausibilidade do que afirma dá cabo da bondade da pretensa “estatística”. Mas isso de se ter abordagens informadas e inteligentes é uma chatice. Para o ME, claro está.
Se se juntar a isso o que, por exemplo, o Maurício diz em #13, então temos uma avaliaçãozita da matéria em causa que até doi a minerais, quanto mais a bestas como eu.
Março 30, 2009 at 11:11 pm
Só pela amostra conclui-se que os absurdos gerados por este EA em particular, e pela legislação do ME em geral, são mais que muitos.
Hoje declarei para as actas, e os conselhos de turma apoiaram por unanimidade: a minha discordância pelo processo de branqueamento das faltas (porque na minha escola as faltas desaparecem) por ser permissivo e convidar ao laxismo.
Março 30, 2009 at 11:15 pm
#41 Suomi,
“Mas tentando esclarecer a minha perplexidade”. Não tentes. O que referes é objecto de um ramo fundamental da designada mecânica da perplexidade, um ramo hiper-especializado, como é sabido, das neurociências. 😉
Março 31, 2009 at 12:08 am
#39
DA, as aulas de 135 minutos não vieram com o DL 74/2004, foram introduzidas mais tarde. Além disso, na minha escola e julgo que em muitas outras, sempre se consideraram 90 minutos como 2 faltas e quando vieram as aulas de 135 minutos, 3 faltas, que é o que acontece com os docentes. Critérios diferentes para situações semelhantes constituem violação do princípio da igualdade e o mesmo nº de faltas para aulas de duração diferente constitui violação do princípio da proporcionalidade.
Além disso, consegues dizer-me o que pretende então o legislador ao escrever no Estatuto do Aluno que: “decorrendo as aulas em tempos consecutivos, há tantas faltas quantos os tempos de ausência do aluno”?
Uma senhora da DGIDC disse-me mais ou menos isto pelo telefone: “tempos, quer dizer aulas, portanto, havendo 90 minutos de inglês, 1 tempo, marca-se uma falta, depois 135 de biologia, 1 tempo, uma falta. São tantas faltas quantos os tempos consecutivos, neste caso, dois tempos, duas faltas.” Tem piada esta interpretação, não tem?
Março 31, 2009 at 12:26 am
Só reinicia a contagem para efeitos de Provas de Recuperação. Não limpa o cadastro!
Março 31, 2009 at 12:41 am
Na minha escola, também não se retiram faltas do processo do aluno. Reinicia-se a contagem.
Penso que se devem marcar todas as faltazinhas e fazer todas as provazinhas. De preferência com toda a burocracia a que temos direito. Só assim é que certas pessoas percebem o absurdo.
Março 31, 2009 at 12:44 am
Fui ler o 3/2008 e em lado nenhum se diz que as faltas “são apagadas”.
Só refere isto e isto não diz nada sobre isso:
4 — Com a aprovação do aluno na prova prevista no n.º 2 ou naquela a que se refere a alínea a) do n.º 3, o mesmo retoma o seu percurso escolar normal, sem prejuízo
do que vier a ser decidido pela escola, em termos estritamente administrativos, relativamente ao número de faltas
consideradas injustificadas.”
… nem sequer diz que tem que as consuiderar justificadas…
Quanto à marcação de faltas diz que:
Faltas
1 — A falta é a ausência do aluno a uma aula ou a outra actividade de frequência obrigatória, ou facultativa caso tenha havido lugar a inscrição.
2 — Decorrendo as aulas em tempos consecutivos, há tantas faltas quantos os tempos de ausência do aluno.
Falam em aulas em tempos sucessivos, não temos culpa que não saibam do que falam e confundam tempos e meios tempos. Aulas em tempos sucessivos, são em meios tempo sucessivos!
Março 31, 2009 at 1:20 am
#50
Meio tempo, confesso, também não sei o que é. Será o tempo necessário para escavar meio buraco? 😆
Aqui pelo “deserto”, a terminologia costumava ser: tempo=45 min; bloco=90 min; bloco e meio=135 min.
Março 31, 2009 at 7:00 am
Há um despacho, portaria ou outra m—- qualquer que refere que uma aula de 90 minutos ou de 135 é correspondente a uma única aula e, por isso, qundo o aluno falta corresponde a uma única falta.
Março 31, 2009 at 7:27 am
mais achas para a fogueira:
os meus alunos do Sec., por sistema, faltam às aulas de substituição. Vejam o absurdo:
se faltam vão ter que fazer provas de recuperação a essa disciplina! mas de que matéria?
isto já não é para levar a sério.
Março 31, 2009 at 8:13 am
O Esatatuto do Aluno não é para todos os alunos (Básico e Secundário)???
Então como é que, para os alunos do Básico, 90 minutos contam como 2 tempos e para o Secundário contam como 1??
Já sei, deve ter saído um despachozito para o Secundário, daqueles que, por serem hierarquicamente inferiores ao Decreto-lei, “legislam” ilegalmente.
Continuo na minha: nos tempos deste governo, seria imprescindível que houvesse um gabinete jurídico de apoio às escolas….para evitar que todos nós sejamos obrigados a cometer ilegalidades, ou por desconhecimento/ pouca capacidade de interpretar as leis, ou pq nada podemos fazer contra!
Março 31, 2009 at 8:21 am
No Secundário, com a introdução das aulas de 90m, o bloco conta como uma falta.
No caso das ausências às aulas de substituição, desde que não seja leccionada matéria não se conta para efeitos de prova de recuperação. Também se tem em consideração o caso dos alunos com faltas por atraso.
Deixar de marcar falta ou não cumprir a legislação, como já disse, só serve para o ME fazer propaganda. Até a Confap está satisfeita!!!!
Março 31, 2009 at 8:59 am
O Ramiro Marques:
http://www.profblog.org/2009/03/valera-pena-marcar-faltas-aos-alunos.html
Março 31, 2009 at 12:10 pm
[…] nova. Sobre ela duas notas parecem importantes: a) Os dados não podem ser vistos assim, tal como a Educação do meu Umbigo faz notar. Em média, cada aluno dá menos UMA falta por ano. UAU! b) Na maioria das escolas não […]
Março 31, 2009 at 1:34 pm
O sr. Primeiro repetiu o número dos 20 e não sei quê por cento de faltas a menos.
Olha a propaganda!
http://jn.sapo.pt/PaginaInicial/Nacional/Interior.aspx?content_id=1186731
Março 31, 2009 at 2:10 pm
http://ordemdostitulares.blogspot.com/2009/03/boas-praticas-o-exemplo.html
Março 31, 2009 at 3:16 pm
[…] Muito menos? Publicada por Ramiro Marques […]
Março 31, 2009 at 3:49 pm
Claro que há menos faltas!
Os professores, pelos vistos, deixaram de marcar faltas ou os Directores de Turma não as lançam no programa de faltas!
Para uma lei sem sentido, em que assistimos colegas a elaborarem sucessivas provas de recuperação para alunos faltosos estavam à espera de quê?
Prejudica-se o resto da turma?
Ou então fazem-se provas orais fictícias de 15 minutos, onde professor pergunta pela saúde do aluno e o declara apto…
Imaginação não falta por aí!
Março 31, 2009 at 4:47 pm
#54
“Já sei, deve ter saído um despachozito para o Secundário, daqueles que, por serem hierarquicamente inferiores ao Decreto-lei”
É um esclarecimentozito da DGIDC a uma protariazeca. Está ‘linkado’ em #30.
#55
“No Secundário, com a introdução das aulas de 90m, o bloco conta como uma falta.”
Eu sei, Ana. E é ilegal, por violação do nº 2 do artigo 18º do Estatuto do Aluno. E as ausências às aulas de 135 minutos, também contam apenas uma falta. O que eu disse é que na minha escola isso só passou a aplicar-se a partir do ano lectivo transacto para umas turmas e este ano para todas. E talvez haja mais escolas onde se passou o mesmo, daí a irrelevância da estatística do ME.
“No caso das ausências às aulas de substituição, desde que não seja leccionada matéria não se conta para efeitos de prova de recuperação. Também se tem em consideração o caso dos alunos com faltas por atraso.”
Na minha escola todas as faltas contam para efeitos de prova de recuperação, independentemente da sua natureza.
Março 31, 2009 at 5:19 pm
Ui que me esqueci de pelo menos um “que” e de um “o” em #44: “o QUE O Maurício diz em #13. Lá se vai o meu celente…
Março 31, 2009 at 5:22 pm
E lá faltaram as aspaszinhas a fechar em #63. Ui! Estou a ficar regular.
Março 31, 2009 at 5:31 pm
#54
O EA é como o ECD. Muda de região para região, de escola para escola…
É a loucura!
Março 31, 2009 at 8:29 pm
65#
É assim em tudo. Desde que este trio desatou a produzir legislação à velocidade da luz, com alterações / actualizações / correcções / interpretações e esclarecimentos sucessivos que as escolas nunca mais souberam a quantas andavam.
No início isso foi um forte factor de stress. Habituadas a cumprir a lei as escolas tentavam acompanhar a “produção”. Percebendo que isso era impossível deixaram de se ralar. É a anarquia da sobrevivência.
Abril 17, 2009 at 9:40 pm
Se os senhores professores tivessem que fazer não perdiam tempo a escrever estas barbaridades.
“Quem não tem que fazer faz colheres”
Abril 17, 2009 at 9:43 pm
#68,
Ou comenta de forma crítica quem as faz…
😉
Dezembro 8, 2009 at 5:00 am
[…] nova. Sobre ela duas notas parecem importantes:a) Os dados não podem ser vistos assim, tal como a Educação do meu Umbigo faz notar. Em média, cada aluno dá menos UMA falta por ano. UAU!b) Na maioria das escolas não […]