Já aqui revelámos que, em nosso entender, os Titulares deveriam começar a andar armados na Escola. Neste caso particulares, para além da posse de arma de fogo, sugerimos o uso de uma pistola do tipo revóver, cómodo e muito seguro, os Titulares deveriam andar igualmente munidos de sprays de gás pimenta e bastão.
È MUITO FÁCIL SE CADA PROFESSOR ANDAR COM UMA BISNAGA CHEIA DE ÁCIDO CLORÍDRICO OU SULFÚRICO RESOLVIA-SE O PROBLEMA..ATé PORQUE EXISTEM BONS CIRURGIÕES PLÁSTICOS PARA DEPOIS RECONSTRUIR AS FACES DOS DITOS–OS QUE SOBREVIVESSEM CLARO..
Penso que o gás pimenta é muito eficaz, além de que não é susceptível de provocar ferimentos no professor que o utiliza. Contudo, o bastão também é muito útil e trata-se de um utensílio com longa duração.
E AS PISTOLAS COM DESCARGAS ELÉCTRICAS.?.AUMENTA-SE A VOLTAGEM E SAI ALUNO TORRADO…EFICAZ E LIMPINHA…QUER DIZER FICA O CHEIRO…MAS NADA QUE UMA BOA MÁSCARA NÃO CONTROLE…
BEM BOM DIA VOU APROVEITAR O SOL ..ADORO O CHEIRO DO NAPALM LOGO PELA MANÃ ..CHEIRA A VITÓRIA…OLHA O NAPALM TAMBÉM ERA EFICAZ…LIMPAVA TUDO – ESCOLA INCLUÍDA- E ÍAMOS PARA A PRÉ REFORMA ANTES…
Ontem, soube, através da esposa do mecânico do meu carro, que incidentes extremamente graves estão a acontecer na escola sede do outro Agrupamento do concelho.
Um seu filho, de 13 anos, está a ser seguido por psicóloga clínica, por ter ameaçado suicidar-se. Razão: descobriu-se que, desde há 3 anos, é vítima de bulling (é assim que se escreve?)
Após esta desautorização do (des)governo, os professores e funcionários ficaram sem a réstea de autoridade que ainda lhes restava.
A situação deve estar simplesmente caótica.
Se num agrupamento sem história de grandes incidentes de especial, os professores e funcionários são desrespeitados por alunos e famílias, que ninguém tente imaginar o que se passará em outros locais.
Pior, bem pior, que um filme de ficção.
BULLYING….EU JÁ ANDO A FALAR DISSO NA MINHA ESCOLA DESDE O ANO PASSADO..ATé FIZEMOS BROCHURAS E TUDO…MAS AS Pessoas acham que isso não existe ou é quase inexistente…
Escola pesadelo é aquilo em que se transformou a escola pública, em geral, com o constante “assobiar para o lado” por parte das estruturas da própria escola, do ME e de outras instituições com responsabilidades na matéria. Este não é um problema apenas destes últimos anos, é um problema que existe desde há tempo mais do que suficiente para que tivessem sido tomadas medidas eficazes.
Quem passa por situações de violência dentro e no caminho de e para a escola muito difícilmente voltará a ser a mesma pessoa.
É o reflexo de uma sociedade que se foi degradando, desautorizando, amedrontando, deixando que os agressores se agigantassem e tomassem, pelo medo, as suas vítimas.
Como alguém escreveu na reportagem, guetos urbanísticos geram guetos escolares. Provavelmente nestas zonas as escolas deviam ser encerradas e os alunos dispersos por várias.
O racismo cigano
Henrique Raposo
8:00 Terça-feira, 24 de Mar de 2009
Na Europa, a doutrina multiculturalista está a desaparecer. Em Portugal – a finisterra ideológica onde as ondas intelectuais vêm morrer -, o multiculturalismo atingiu o seu zénite. Numa escola de Barcelos, os meninos ciganos foram colocados num contentor. Repito: num contentor. E uma responsável do Ministério da Educação considera que este acto constitui uma “discriminação positiva”. Ou seja, a República Portuguesa legitimou uma segregação paternalista assente na cor da pele e numa – alegada – menoridade intelectual dos ciganos. Qual será o próximo passo, meus caros? Arrumar os crioulos da Amadora num contentor, numa espécie de apartheid suburbano?
A elite lisboeta gosta de centrar este debate na seguinte questão: como evitar que os ciganos sejam vítimas de discriminação? Esta questão parte do paternalismo politicamente correcto que coloca o ‘outro’ como mera vítima do homem branco. Nesta lógica, o cigano não passa de uma vítima do ‘tuga’ boçal; os disparates perpetrados pelo cigano são vistos como reacções – desculpáveis – perante a maldade intrínseca da maioria branca. Ora, esta fantasia ideológica é apenas o álibi que a elite portuguesa encontrou para evitar o confronto com a pergunta proibida: os ciganos querem integrar-se? E toda a gente sabe a resposta a esta pergunta. Não, os ciganos não querem fazer parte da sociedade portuguesa.
O racismo, meus caros, não é monopólio do homem branco. O cigano também é racista. As tais comunidades ciganas recusam a integração. Quando olha para o espelho, o cigano gosta de ver um cowboy fora-da-lei, dado ao romantismo nómada sem contacto com os ‘colonos’ brancos. Mas, atenção, os ciganos têm direito a este racismo. Os ciganos têm direito a viver à margem da sociedade. Até podem comprar terrenos e montar workshops sobre a palma da mão. Ao nível pré-político, cada um faz o que quer. Porém, ao nível político, o Estado português não pode legitimar esta segregação cultural. Um Estado de Direito não pode aceitar e financiar a formação de guetos. As pessoas não são bichos para ficaram presas em contentores pedagógicos.
Os meus caros amigos querem realmente integrar os ciganos? Então, parem de romantizar um ‘cigano’ abstracto, e procurem os ciganos que se revoltaram contra a tradição cigana. Ou os meus amigos pensam que a revolta contra a tradição é um monopólio do homem branco? Acham que os ciganos não têm a capacidade intelectual para criticar a sua cultura de origem? É assim tão difícil tratar os ciganos como pessoas em vez de os tratar como pedaços de uma tradição? http://aeiou.expresso.pt/o_racismo_cigano=f504309
Quando eu andava no Liceu, um amigo meu resolveu armar-se em “bully” (nessa altura ainda nao havia esta designacao) atirando um colega pelas escadas abaixo.
Resultado,foi expulso do Liceu, so podendo voltar a frequentar no ano seguinte.Nao havia ca transferencias para outra escola, com o estatuto de heroi.
Estao a espera de que para fazer o mesmo?
Hoje em dia, quando nao se sabe como resolver um problema, seja por cobardia, seja por as pessoas estarem refens da sua propria retorica, inventa-se uma designacao:os bullies.
Depois manda-se um sociologo fazer um estudo, um psicologo escrever um livro , um assistente social fazer o acompanhamento e uma jornalista estagiaria fazer uma reportagem que geralmente comeca com a frase ‘Os numeros sao assustadores” e acaba com a frase ” a populacao esta a beira de um ataque de nervos”.
Vou relatar um caso omitindo nomes: há alguns anos, com outro governo, um colégio hoje muito bem posicionado nos rankings foi visitado pela equipa ministerial de então. Um representante de um órgão de certo modo ligado ao minitério, chegou antes da hora do encontro, tendo ficado em conversa de circunstância com o director do estabelecimento. Puxou assunto sobre o consumo crescente de droga que, segundo um semanário então muito credível, tinha referido poucos dias antes começar a ser prática significativa entre os filhos da classe média-alta da zona onde o colégio se encontra. O director acabou por admitir que não tinha problemas desses, pois mal surgia o alarme o aluno em questão era expulso, o mesmo sucedendo no que diz respeito a manifestações de violência(apesar de nestes locais privilegiados não faltarem recursos humanos para travarem focos de indisciplina e de não nos referirmos a um tecido social complexo).
Qualquer dia, mesmo os mais pacifistas de entre nós, “puxarão de uma pistola de cada vez que se começar a publicitar rankings” não será de mau gosto tamanha preocupação com a accountability ditada pela OCDE (actualmente é “quem mais ordena”) enquanto houver escolas como esta de Marvila?
Mas o que é que passou pela cabeça da sinistra da Fenprof querer VOLTAR a colocar estas ditas e eufemísticas “escolas prioritárias” no concurso dos professores???
Eu cada vez que concorro, tenho pesadelos angustiantes em que vou parar a esses “estabelecimentos de ensino”, e os alunos me fazem a ficha. Quando soube que essas escolas estavam num concurso à parte, acreditem se quiserem, eu respirei de alívio. É bom saber que, naquela lista, estão os melhorzinjos dos alunos.
Por favor: digam-me que eles não voltaram atrás, que essas escolas NÃO ESTÃO nos concursos. Digam-me…
Quanto à escola de Marvila, só há duas coisas a fazer: fechá-la IMEDIATAMENTE e espalhar os alunos para outros estabelecimentos de ensino. De preferência, um aluno de Marvila por cada escola, que é para começarem do zero completamente isolados.
Já não há nada a fazer: quando se entra num estado de podridão absoluta, a “fruteira” é para ir para o lixo e fim da história. Estes pais e alunos (e os próprios professores) estão trancados num ciclo vicioso que já não tem emenda. São uma série de comportamentos instalados, enraízados e oficializados num determinado espaço. É o que eu digo: é para fechar. Ponto final.
1. O fim da educação grátis para todos aqueles que transformam a escola num ringue de boxe. Tendo em conta que o Estado Português paga no mínimo 500 euros por estudante, seria interessante este pais terem que se amanhar para pagar as despezas dos seus meninos “traquinas”. Para o próximo ano lectivo (já com subsídio), era um prazer vê-los mansinhos e dedicadinhos, não fossem perdê-lo outra vez.
2- Os pais que OUSASSEM transformar a escola num ringue de boxe perderiam o subsídio de reinserção social e pagariam uma multa de vinte mil euros, nem que fosse a prestações para o resto das suas vidas. Qualquer “esquecimento” implicaria a casa penhorada; Qualquer acto agravoso resultaria no fim do privilégio de educação grátis.
3- Perderiam o estatuto de “Encarregado de Educação” e ganhariam o estatuto de “progenitor”. Ou seja, quem, a partir de agora, decidiria tudo pelo filho seria o conselho de turma.Os pais não eram nem tidos nem achados.
4- Expulsão do aluno da escola. No outro ano lectivo, seria forçosamente obrigado a frequentar outra escola.
5- Multas pesadas para ocorrências disciplinares: 500 euros no mínimo. O não pagamento das mesmas implicaria a perda do ensino gratuito.
Está na hora d enos começarmos a interessar pelos alunos que querem aprender, em vez de andarmos a tapar os buracos daqueles que NÃO ESTÃO PARA APRENDER. Se não querem aprender, para que é que a gente lhes está a pagar a educação?
Vá, chamem-me fascista, força!. Mas quanto mais me envelheço, mais chego à conclusão que a única forma de educar certos pais, é ir-lhes à carteira.
Contava-me uma colega, há pouco tempo, algumas proezas dos alunos, criaturas muito sensíveis. De arrepiar! A menos grave é a seguinte, diz um aluno para quem o quer ouvir:« quem me dera chegar a casa e a velha (mãe) estar morta!» Os meninos andam muito infelizes, os pais, desempregados, não têm dinheiro para lhes dar. Para além disso, também tentam impedi-los de passarem a noite TODA na discoteca! Claro, os pais são muito perversos! Se é assim em casa, como há-de ser na escola?
Concordo totalmente com o 24!
Dou aulas aos cursos EFA e chega a meter-me NOJO a forma passiva como os senhores se comportam, porque sabem que passam! Estou a falar de adultos! É uma burrice, uma ignorância… não se aguenta! Tenho de dizer-lhes: «Meus senhores, não pensem que não têm, no mínimo, de fazer todas as tarefas da sala de aula!» Autonomia? Levar materiais, para os senhores analisarem e extrairem informação? É muito difícil. Eu tenho que estar sempre a comandar os trabalhos, a escrever tudo no quadro, pois se eu não escrevo, eles não escrevem também. Exercícios de aprofundamento, individuais? Não obrigado! PARASITAS!!! AO QUE ISTO CHEGOU. NÃO DÁ PARA ACREDITAR!!
Março 28, 2009 at 10:34 am
Já aqui revelámos que, em nosso entender, os Titulares deveriam começar a andar armados na Escola. Neste caso particulares, para além da posse de arma de fogo, sugerimos o uso de uma pistola do tipo revóver, cómodo e muito seguro, os Titulares deveriam andar igualmente munidos de sprays de gás pimenta e bastão.
Março 28, 2009 at 10:35 am
Sugerimos ainda a leitura de:
http://ordemdostitulares.blogspot.com/2009/03/alimentacao-saudavel-os-ovos.html
Março 28, 2009 at 10:55 am
È MUITO FÁCIL SE CADA PROFESSOR ANDAR COM UMA BISNAGA CHEIA DE ÁCIDO CLORÍDRICO OU SULFÚRICO RESOLVIA-SE O PROBLEMA..ATé PORQUE EXISTEM BONS CIRURGIÕES PLÁSTICOS PARA DEPOIS RECONSTRUIR AS FACES DOS DITOS–OS QUE SOBREVIVESSEM CLARO..
Março 28, 2009 at 11:03 am
Penso que o gás pimenta é muito eficaz, além de que não é susceptível de provocar ferimentos no professor que o utiliza. Contudo, o bastão também é muito útil e trata-se de um utensílio com longa duração.
Março 28, 2009 at 11:10 am
E AS PISTOLAS COM DESCARGAS ELÉCTRICAS.?.AUMENTA-SE A VOLTAGEM E SAI ALUNO TORRADO…EFICAZ E LIMPINHA…QUER DIZER FICA O CHEIRO…MAS NADA QUE UMA BOA MÁSCARA NÃO CONTROLE…
BEM BOM DIA VOU APROVEITAR O SOL ..ADORO O CHEIRO DO NAPALM LOGO PELA MANÃ ..CHEIRA A VITÓRIA…OLHA O NAPALM TAMBÉM ERA EFICAZ…LIMPAVA TUDO – ESCOLA INCLUÍDA- E ÍAMOS PARA A PRÉ REFORMA ANTES…
Março 28, 2009 at 11:10 am
MANHÃ…..
Março 28, 2009 at 11:56 am
Ontem, soube, através da esposa do mecânico do meu carro, que incidentes extremamente graves estão a acontecer na escola sede do outro Agrupamento do concelho.
Um seu filho, de 13 anos, está a ser seguido por psicóloga clínica, por ter ameaçado suicidar-se. Razão: descobriu-se que, desde há 3 anos, é vítima de bulling (é assim que se escreve?)
Após esta desautorização do (des)governo, os professores e funcionários ficaram sem a réstea de autoridade que ainda lhes restava.
A situação deve estar simplesmente caótica.
Se num agrupamento sem história de grandes incidentes de especial, os professores e funcionários são desrespeitados por alunos e famílias, que ninguém tente imaginar o que se passará em outros locais.
Pior, bem pior, que um filme de ficção.
Março 28, 2009 at 11:58 am
BULLYING….EU JÁ ANDO A FALAR DISSO NA MINHA ESCOLA DESDE O ANO PASSADO..ATé FIZEMOS BROCHURAS E TUDO…MAS AS Pessoas acham que isso não existe ou é quase inexistente…
Março 28, 2009 at 12:00 pm
Março 28, 2009 at 12:34 pm
Escola pesadelo é aquilo em que se transformou a escola pública, em geral, com o constante “assobiar para o lado” por parte das estruturas da própria escola, do ME e de outras instituições com responsabilidades na matéria. Este não é um problema apenas destes últimos anos, é um problema que existe desde há tempo mais do que suficiente para que tivessem sido tomadas medidas eficazes.
Quem passa por situações de violência dentro e no caminho de e para a escola muito difícilmente voltará a ser a mesma pessoa.
É o reflexo de uma sociedade que se foi degradando, desautorizando, amedrontando, deixando que os agressores se agigantassem e tomassem, pelo medo, as suas vítimas.
Março 28, 2009 at 12:35 pm
Saia mais um TEIP.
E um cheque-ensino para os desordeiros… vão para os colégios da alta.
Liberdade de escolha, sempre!
(estou a ser um pouco estúpido e repetitivo, eu sei, mas apetece-me dar duas soluções idiotas)
Março 28, 2009 at 12:42 pm
Como alguém escreveu na reportagem, guetos urbanísticos geram guetos escolares. Provavelmente nestas zonas as escolas deviam ser encerradas e os alunos dispersos por várias.
Março 28, 2009 at 12:48 pm
[…] Fonte: A Educação do meu Umbigo […]
Março 28, 2009 at 12:50 pm
MLR e JS deveriam ir a Tribunal para serem julgados como criminosos.
Março 28, 2009 at 12:57 pm
BULLYING começa em casa quando os País não t~em tempo para os filhos e os atiram quase a tempo inteiro para dentro de um edifício chamado de escola.
Março 28, 2009 at 1:25 pm
Lenha para a fogueira…como leio tudo:
O racismo cigano
Henrique Raposo
8:00 Terça-feira, 24 de Mar de 2009
Na Europa, a doutrina multiculturalista está a desaparecer. Em Portugal – a finisterra ideológica onde as ondas intelectuais vêm morrer -, o multiculturalismo atingiu o seu zénite. Numa escola de Barcelos, os meninos ciganos foram colocados num contentor. Repito: num contentor. E uma responsável do Ministério da Educação considera que este acto constitui uma “discriminação positiva”. Ou seja, a República Portuguesa legitimou uma segregação paternalista assente na cor da pele e numa – alegada – menoridade intelectual dos ciganos. Qual será o próximo passo, meus caros? Arrumar os crioulos da Amadora num contentor, numa espécie de apartheid suburbano?
A elite lisboeta gosta de centrar este debate na seguinte questão: como evitar que os ciganos sejam vítimas de discriminação? Esta questão parte do paternalismo politicamente correcto que coloca o ‘outro’ como mera vítima do homem branco. Nesta lógica, o cigano não passa de uma vítima do ‘tuga’ boçal; os disparates perpetrados pelo cigano são vistos como reacções – desculpáveis – perante a maldade intrínseca da maioria branca. Ora, esta fantasia ideológica é apenas o álibi que a elite portuguesa encontrou para evitar o confronto com a pergunta proibida: os ciganos querem integrar-se? E toda a gente sabe a resposta a esta pergunta. Não, os ciganos não querem fazer parte da sociedade portuguesa.
O racismo, meus caros, não é monopólio do homem branco. O cigano também é racista. As tais comunidades ciganas recusam a integração. Quando olha para o espelho, o cigano gosta de ver um cowboy fora-da-lei, dado ao romantismo nómada sem contacto com os ‘colonos’ brancos. Mas, atenção, os ciganos têm direito a este racismo. Os ciganos têm direito a viver à margem da sociedade. Até podem comprar terrenos e montar workshops sobre a palma da mão. Ao nível pré-político, cada um faz o que quer. Porém, ao nível político, o Estado português não pode legitimar esta segregação cultural. Um Estado de Direito não pode aceitar e financiar a formação de guetos. As pessoas não são bichos para ficaram presas em contentores pedagógicos.
Os meus caros amigos querem realmente integrar os ciganos? Então, parem de romantizar um ‘cigano’ abstracto, e procurem os ciganos que se revoltaram contra a tradição cigana. Ou os meus amigos pensam que a revolta contra a tradição é um monopólio do homem branco? Acham que os ciganos não têm a capacidade intelectual para criticar a sua cultura de origem? É assim tão difícil tratar os ciganos como pessoas em vez de os tratar como pedaços de uma tradição?
http://aeiou.expresso.pt/o_racismo_cigano=f504309
Março 28, 2009 at 1:37 pm
Quando eu andava no Liceu, um amigo meu resolveu armar-se em “bully” (nessa altura ainda nao havia esta designacao) atirando um colega pelas escadas abaixo.
Resultado,foi expulso do Liceu, so podendo voltar a frequentar no ano seguinte.Nao havia ca transferencias para outra escola, com o estatuto de heroi.
Estao a espera de que para fazer o mesmo?
Hoje em dia, quando nao se sabe como resolver um problema, seja por cobardia, seja por as pessoas estarem refens da sua propria retorica, inventa-se uma designacao:os bullies.
Depois manda-se um sociologo fazer um estudo, um psicologo escrever um livro , um assistente social fazer o acompanhamento e uma jornalista estagiaria fazer uma reportagem que geralmente comeca com a frase ‘Os numeros sao assustadores” e acaba com a frase ” a populacao esta a beira de um ataque de nervos”.
Março 28, 2009 at 3:04 pm
petição para assinar:
http://www.peticao.com.pt/responsabilizacao
Março 28, 2009 at 3:16 pm
Para Tollwut 15
Excelente visão do problema!
Março 28, 2009 at 5:04 pm
Vou relatar um caso omitindo nomes: há alguns anos, com outro governo, um colégio hoje muito bem posicionado nos rankings foi visitado pela equipa ministerial de então. Um representante de um órgão de certo modo ligado ao minitério, chegou antes da hora do encontro, tendo ficado em conversa de circunstância com o director do estabelecimento. Puxou assunto sobre o consumo crescente de droga que, segundo um semanário então muito credível, tinha referido poucos dias antes começar a ser prática significativa entre os filhos da classe média-alta da zona onde o colégio se encontra. O director acabou por admitir que não tinha problemas desses, pois mal surgia o alarme o aluno em questão era expulso, o mesmo sucedendo no que diz respeito a manifestações de violência(apesar de nestes locais privilegiados não faltarem recursos humanos para travarem focos de indisciplina e de não nos referirmos a um tecido social complexo).
Qualquer dia, mesmo os mais pacifistas de entre nós, “puxarão de uma pistola de cada vez que se começar a publicitar rankings” não será de mau gosto tamanha preocupação com a accountability ditada pela OCDE (actualmente é “quem mais ordena”) enquanto houver escolas como esta de Marvila?
Março 28, 2009 at 5:31 pm
Mas o que é que passou pela cabeça da sinistra da Fenprof querer VOLTAR a colocar estas ditas e eufemísticas “escolas prioritárias” no concurso dos professores???
Eu cada vez que concorro, tenho pesadelos angustiantes em que vou parar a esses “estabelecimentos de ensino”, e os alunos me fazem a ficha. Quando soube que essas escolas estavam num concurso à parte, acreditem se quiserem, eu respirei de alívio. É bom saber que, naquela lista, estão os melhorzinjos dos alunos.
Por favor: digam-me que eles não voltaram atrás, que essas escolas NÃO ESTÃO nos concursos. Digam-me…
Março 28, 2009 at 5:36 pm
Quanto à escola de Marvila, só há duas coisas a fazer: fechá-la IMEDIATAMENTE e espalhar os alunos para outros estabelecimentos de ensino. De preferência, um aluno de Marvila por cada escola, que é para começarem do zero completamente isolados.
Já não há nada a fazer: quando se entra num estado de podridão absoluta, a “fruteira” é para ir para o lixo e fim da história. Estes pais e alunos (e os próprios professores) estão trancados num ciclo vicioso que já não tem emenda. São uma série de comportamentos instalados, enraízados e oficializados num determinado espaço. É o que eu digo: é para fechar. Ponto final.
Março 28, 2009 at 7:22 pm
A realidade é uma chata! Teima em não colaborar com o ensino inclusivo, com as pedagogias boazinhas e amiguinhas dos delinquentes!
Março 28, 2009 at 7:36 pm
DECISÕES QUE EU TOMARIA SE FOSSE MINISTRA:
1. O fim da educação grátis para todos aqueles que transformam a escola num ringue de boxe. Tendo em conta que o Estado Português paga no mínimo 500 euros por estudante, seria interessante este pais terem que se amanhar para pagar as despezas dos seus meninos “traquinas”. Para o próximo ano lectivo (já com subsídio), era um prazer vê-los mansinhos e dedicadinhos, não fossem perdê-lo outra vez.
2- Os pais que OUSASSEM transformar a escola num ringue de boxe perderiam o subsídio de reinserção social e pagariam uma multa de vinte mil euros, nem que fosse a prestações para o resto das suas vidas. Qualquer “esquecimento” implicaria a casa penhorada; Qualquer acto agravoso resultaria no fim do privilégio de educação grátis.
3- Perderiam o estatuto de “Encarregado de Educação” e ganhariam o estatuto de “progenitor”. Ou seja, quem, a partir de agora, decidiria tudo pelo filho seria o conselho de turma.Os pais não eram nem tidos nem achados.
4- Expulsão do aluno da escola. No outro ano lectivo, seria forçosamente obrigado a frequentar outra escola.
5- Multas pesadas para ocorrências disciplinares: 500 euros no mínimo. O não pagamento das mesmas implicaria a perda do ensino gratuito.
Está na hora d enos começarmos a interessar pelos alunos que querem aprender, em vez de andarmos a tapar os buracos daqueles que NÃO ESTÃO PARA APRENDER. Se não querem aprender, para que é que a gente lhes está a pagar a educação?
Vá, chamem-me fascista, força!. Mas quanto mais me envelheço, mais chego à conclusão que a única forma de educar certos pais, é ir-lhes à carteira.
Março 29, 2009 at 1:00 am
Contava-me uma colega, há pouco tempo, algumas proezas dos alunos, criaturas muito sensíveis. De arrepiar! A menos grave é a seguinte, diz um aluno para quem o quer ouvir:« quem me dera chegar a casa e a velha (mãe) estar morta!» Os meninos andam muito infelizes, os pais, desempregados, não têm dinheiro para lhes dar. Para além disso, também tentam impedi-los de passarem a noite TODA na discoteca! Claro, os pais são muito perversos! Se é assim em casa, como há-de ser na escola?
Março 29, 2009 at 1:08 am
Concordo totalmente com o 24!
Dou aulas aos cursos EFA e chega a meter-me NOJO a forma passiva como os senhores se comportam, porque sabem que passam! Estou a falar de adultos! É uma burrice, uma ignorância… não se aguenta! Tenho de dizer-lhes: «Meus senhores, não pensem que não têm, no mínimo, de fazer todas as tarefas da sala de aula!» Autonomia? Levar materiais, para os senhores analisarem e extrairem informação? É muito difícil. Eu tenho que estar sempre a comandar os trabalhos, a escrever tudo no quadro, pois se eu não escrevo, eles não escrevem também. Exercícios de aprofundamento, individuais? Não obrigado! PARASITAS!!! AO QUE ISTO CHEGOU. NÃO DÁ PARA ACREDITAR!!
Março 29, 2009 at 1:23 am
Bolas! Ainda bem que esta escola não fica em Portugal!