Caro Paulo,
tenho o prazer de enviar o texto da moção aprovada hoje em reunião plenária do corpo docente do Agrupamento Nº1 de Santa Maria – Beja, na qual compareceu a quase totalidade dos professores. A moção foi aprovada por esmagadora maioria, sem quaisquer votos contra.
PIM!
Fafe
MOÇÃO
Os Educadores e Professores do Agrupamento Nº 1 de Santa Maria de Beja, suspenderam no mês de Outubro, quase por unanimidade, a sua participação na entrega dos objectivos individuais da Avaliação de Desempenho de Docentes, tal como sucedeu na maioria dos Agrupamentos e Escolas por todo o País.
A necessidade sentida pelo Governo, na sequência das enormes manifestações de descontentamento levadas a cabo pela quase totalidade da classe, de alterações sucessivas do Modelo de Avaliação, mais não é que um reconhecimento inequívoco da sua inadequação pedagógica e da inaplicabilidade do Modelo.
As alterações pontuais que foram introduzidas não alteraram a filosofia e os princípios que lhe estão subjacentes. Apesar de designado por Modelo de Avaliação, não o é efectivamente. Não tem cariz formativo, não promove a melhoria das práticas, centrado que está na seriação dos professores para efeitos de gestão de carreira.
As alterações produzidas pelo Governo mantêm o essencial do Modelo, nomeadamente, alguns dos aspectos mais contestados como a existência de quotas para Excelente e Muito Bom, desvirtuando assim qualquer perspectiva dos docentes verem reconhecidos os seus efectivos méritos, conhecimentos, capacidades e investimento na Carreira.
Outras alterações como as que têm a ver com as classificações dos alunos e abandono escolar, são meramente conjunturais, tendo sido afirmado que esses aspectos seriam posteriormente retomados para efeito de avaliação.
A implementação do Modelo de Avaliação imposto pelo Governo significa a aceitação tácita do ECD, que promove a divisão artificial da carreira em categorias e que a esmagadora maioria dos docentes contesta.
Tendo em consideração o que foi referido anteriormente, os Educadores e Professores do Agrupamento Nº1 de Santa Maria de Beja, coerentes com as tomadas de posição que têm assumido ao longo deste processo, reafirmam a sua vontade em manter a suspensão da entrega dos mesmos objectivos individuais da ADD.
Apelam ainda a que aconteça o mais rapidamente possível um processo sério de revisão do ECD, eliminando a divisão da carreira em categorias, e que se substitua o actual Modelo de Avaliação por um Modelo consensual e racional, que se revele exequível, justo e transparente, visando a melhoria do serviço educativo público, a dignificação do trabalho docente, promovendo assim uma Escola Pública de qualidade.
Beja, Agrupamento Nº1 de Santa Maria de Beja, 21 de Janeiro de 2009
Janeiro 22, 2009 at 11:03 am
Desde o início do ano lectivo que deixou de haver alegria na minha Escola em Viseu.
Só para terem uma ideia, marcou-s plenário, compareceram pouco mais de 60% dos Professores e nada foi decidido, apenas o pedido de suspensão da ADD, junto do CE e CP.
Este orgãos e os elementos que lá têm assento têm acompanhado e subscrito a legislação publicada.
Acresce a isto o facto da Escola ter tido uma participação nos dias de greve superior a 90%. São sinais evidentes de estar contra esta ADD.
Sinto-me triste com o facto do meu Agrupamento ter continuado o processo ADD, chegando ao ponto de hoje, dia 22, já existirem nos serviços administrativos requerimentos de aulas assistidas para tentar obter a classificação de Muito Bom ou Excelente.
Esta semana, como já disse neste Blogue, acabei por entregar os OI (devo ter sido dos últimos a fazê-lo), pois se não o fizesse, a Tutela o faria, em conformidade com a legislação em vigor.
Ontem, dia 21 em reunião de Departamento aprovou-se uma decisão de pararmos aqui o processo, mas, com a garantia de nenhum colega, vir a requerer aulas assistidas.
Acabo de saber que esta decisão não vale de nada, porque já existem requerimentos nesse sentido, nos serviços administrativos.
Lamento, estar nesta Escola, sendo a ADD uma causa JUSTA e COMUM, mas neste Agrupamento, cada um pensa por Si e em consciência deve tomar a sua decisão.
Aqui a consciência acaba por ser influenciada por colegas que pretendem “tentar passar a perna” a outros mas compreendo que a partir do momento em que um Professor procede a tal requerimento, todos os outros têm o direito e o dever de o fazer, apesar de ser uma incoerência com os factos anteriores e participações em dias de greve.
Gostava de estar noutro local a trabalhar e sentir a ADD como uma causa COMUM.
Faço votos que esta ADD acabe por MORRER.
Aguardarei o NIB para a luta jurídica, mais, não consigo fazer no meu local de trabalho em relação a ADD.
Continuarei a dar o meu melhor como Professor perante os meus alunos.
Janeiro 22, 2009 at 11:25 am
Pim!
Janeiro 22, 2009 at 2:06 pm
Mais uma.
Janeiro 22, 2009 at 2:12 pm
Ontem entreguei na escola uma moção, que deveria ter sido feita pelo delgado sindical conforme acordo, a este mesmo, decidiu guarda-la e esperar pela votação da proposta do CDS. Hoje nos comentários de professores todos achamos estranho a atitude deste delegado. É muito volúvel…interesses a defender de amigos no CE? …O Ce recebe alcavalas… isto de misturar os interesses profissionais de uma classe com interesses de amigos…Fico à espera… ou não. quem sabe.
Comité de resistência na escola?! Estou a pensar nisso.
Janeiro 22, 2009 at 3:34 pm
#Sr1
Rui Martins: Leia a alegoria sobre ter ou não ter “algo” no sítio e vá chatear os seus colegas (não!Os colegas, não! Queixe-se à mamã MLR!) em vez de estar a colocar este seu pseudolamento em tudo quanto é lado.
Todo o mundo supõe que você não engana ninguém.
O seu texto é demasiado cordeiro para não ser de lobo. Não pensou nisso?
Janeiro 22, 2009 at 5:36 pm
#sr5
Só merece resposta, dando a sua cara/nome de berço.
Cumprimentos.
Janeiro 22, 2009 at 8:01 pm
No concelho de Tavira existem dois Agrupamentos Verticais de Escolas e uma Escola Secundária. Já só falta um dos Agrupamentos do concelho reiterar, através de moção colectiva, a posição anti-simplex 2.
A larga maioria dos professores presentes, nas RGP realizadas, reiteraram a posição de não entrega dos O.I. A recolha de assinaturas prossegue. Quando tiver dados definitivos, informarei.
Março 3, 2010 at 5:10 pm
MIGUEL ARCANJO – ESPIRITA DO POBRES GOSTEI DA PAGINA
Eu, Nuno Miguel Madeira Farias, não faço milagres, nem curo ninguém. Só Deus, para ele nada é impossível.
Nasci em 19 de Setembro, no mês da Nossa Senhora Lasalet.
Ao nascer estive, entre a vida e a morte, no Hospital Sousa Martins da Guarda.
O meu nome é Nuno em homenagem a D. Nuno Álvares Pereira, Miguel por causa de
S. Miguel, Madeira (cruz de Cristo), Farias é o que farei para ajudar os outros.
Quis o destino que recebesse o santo baptismo, no dia 25 de Dezembro, para lembrar o nascimento de Jesus na Igreja de S. Vicente.
Em criança frequentei o colégio do Outeiro de São Miguel na Guarda, fundado pelo Dr. José Dinis da Fonseca influenciado pela ideia de D. João de Oliveira Matos. À medida que fui crescendo fui-me apercebendo que Deus me havia dado uma virtude para ajudar os outros.
Por isso todas as pessoas são iguais independentemente da sua religião ou etnia. No entanto, ao aprofundar os meus conhecimentos no mundo oculto criei o meu próprio Tarôt. Não me considero cartomante mas sim médium espírita e exorcista.
Trabalho internacionalmente através do telefone conforme a minha disponibilidade .
Não trabalho em função do dinheiro uma vez que aceito aquilo que me queiram dar.
Tal como Deus disse dai de graça o que recebestes de graça.
RESULTADOS PROVADOS EM PORTUGAL E NO ESTRANGUEIRO
NO FIM VINDE TER COMIGO
TELEMOVEL : 966023954
http://espiritadospobres.home.sapo.pt/index.htm
miguelarcanjo@sapo.pt
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