Novo vídeo colhido em plena aula, neste caso na Escola do Cerco, coloca-nos perante o dilema de perceber se isto não passa de uma parvoíce ocasional de adolescentes a precisarem de emoções fortes, se é o sinal de um tempo em que já não existe qualquer tipo de respeito e distanciação numa sala de aula.
Olhando o vídeo assim como aprece no site do JN não me aprece que, em algum momento, a professora sentisse que estava mesmo a ser ameaçada. Nota-se apenas que achou que a brincadeira estava a ir longe de mais.
Para mim o mais grave mesmo é o ar de business as usual que transparece das seguintes passagens da notícia:
Amanhã, a presidente do Conselho Executivo vai chamar os alunos à escola e abrir um procedimento de inquérito, por causa de um incidente disciplinar que teria sido “resolvido” internamente se não tivessem sido captadas e imagens que circulam na internet.
Colhida de surpresa, a responsável, Ludovina Costa, não conteve a interjeição “Que chatice!”, quando se deu conta da “gravidade” e da “irresponsabilidade” do caso.
Não tivesse galgado os muros da escola, situada numa zona socialmente problemática, o episódio morreria como “uma brincadeira de fim-de-período que mais ou menos toda a gente fez”.
Quanto ao resto, claro que alguma consequência os actos devem ter, mas quantos casos a sério, sem armas de plástico, não se passam por aí que ficam em silêncio?
Dezembro 25, 2008 at 3:54 pm
Confesso que desconheço o programa de Psicologia daquela turma do 11º ano, no entanto achei estranho que numa escola com alunos provenientes de bairros sociais conhecidos pelo tráfego de droga e apedrejamentos a polícias só haja uma negativa (9 valores). Será milagre natalício ou um sinal dos tempos?
A atitude de só mostrar preocupação pela “chatice” de ter de fazer alguma coisa e sentir essa necessidade apenas por o facto ter sido tornado público parece típica de quem gosta de aparências. Poderá não ser o caso e tratar-se também de um momento infeliz da PCE mas ficou mal na “fotografia”. Note-se que aquela escola parece ter trabalho válido http://diario.iol.pt/tecnologia/deficientes-porto-escola-projecto-escrita-desenho/1010670-4069.html
A FENPROF tinha de dizer alguma coisa, também por o assunto vir nos jornais…
Dezembro 25, 2008 at 3:55 pm
Penso que os alunos perceberam que a situacao descambou para alem da brincadeira, uma vez que colocaram o video no youtube.
Dezembro 25, 2008 at 3:55 pm
Esqueci-me de dizer que me parece mais grave a atitude de boxeur de um dos alunos que a ameaça com um brinquedo.
Dezembro 25, 2008 at 4:20 pm
“Foda-se, caralho, dá positiva ou não?”, pistola apontada (QUEM CONFIRMOU SE ERA DE PLÁSTICO???), AMEAÇAS VERBAIS E FÍSICAS, a professora aterrorizada a dizer que se vai embora, e
a) os professores continuama discutir minudências, como passageiros de um barco a afundar que se entretivessem a discutir a ementa para o jantar.
b) a tutela muda e calada, mais a Margarida Moreira a dizer que é só a brincar.
c) o Presidente da República, o Governo, como se nada fosse.
d) este é o retrato diário, fiel, das nossas salas de aula, e o povinho comenta que isto aconteceu porque a professora madou os alunos atirarem ovos à ministra!!!
Conclusão: na minha opinião, somos mesmo uma cambada de professorzecos! ESTÁ BREVE O DIA EM QUE OS PROFESSORES COMEÇARÃO A SER ALVEJADOS E ESFAQUEADOS. Entretanto, sob a ameaça de pistola e de faca, continuaremos mansos carneirinhos medíocres!
Dezembro 25, 2008 at 4:30 pm
Realmente, o que apetece dizer numa situação destas é: vou-me embora!
Dezembro 25, 2008 at 5:12 pm
“Não tivesse galgado os muros da escola, situada numa zona socialmente problemática, o episódio morreria como “uma brincadeira de fim-de-período que mais ou menos toda a gente fez”.
Gravíssimo! Ou seja: se ficasse entre família, nada se faria. Como foi do conhecimento geral, já é grave e há que tomar medidas!
Francamente! Brincamos? Então teremos que colocar no youtube todo o tipo destas e outras situações que ocorrem, para que os alunos sejam punidos?
Não sei o que é que me revolta mais:
– se a “inocente brincadeira” dos alunos;
– ou a postura da resposável, Ludovina Costa!
FRANCAMENTE! É REVOLTANTE!
Dezembro 25, 2008 at 5:13 pm
Psicologia no 11º ano? Que cursos têm psicologia no 11º ano?
Profissionais?
Dezembro 25, 2008 at 5:17 pm
Abençoados sejam os telemóveis.
Pelo menos assim ficamos a saber o que se vai ” escondendo ” silenciosamente lá dentro.
Já percebi a proibição aos ditos.
Olha se os miúdos começam a filmar e a mostrar o circo todo. Pois.
Dezembro 25, 2008 at 5:19 pm
Guinote:
Como sabes tenho-te por pessoa de bem e de profissional digno.
Por isso sabes como eu:
O respeito, conquista-se. Logo…
Dezembro 25, 2008 at 5:20 pm
Não é so o episodio do “dá-me o telemovel já” nem o da pistola e “dá-me a nota já” … ISTO NÃO SÃO ACTOS ISOLADOS. O ambiente nas Escolas Publicas em Portugal é na generalidade de BANDALHEIRA. Esta anarquia geral é encoberta pelos professores e pelos PCEs.
A Escola Publica, actualmente, não passa de um ARMAZEM onde se colocam os meninos. Este ARMAZEM funciona definido por um quadro normativo que não permite colocar ninguem fora.
Para o serviço de “Fiel de Armazem” não são necessários profissionais com grandes qualificações e muito menos Licenciados.
Hoje quem trabalha na Escola Publica não deve ser classificado de “professor” mas antes de “fiel de armazem”, pois é esse o verdadeiro papel a que foi remetido.
Dezembro 25, 2008 at 5:42 pm
Esta notícia faz-me lembrar um outro caso contado, ontem, por uma amiga minha, quando esta me telefonou para votos de festas felizes. Parece que está este caso, passado na escola 2+3 do Monte da Caparica,abafado e bem abafado pela Direcção Regional e pelo respectivo Conselho Executivo,” até por que a escola, o meio e os miúdos sofrem muito com a má fama que lhe está colada, não é necessário alimentar mais este rastilho, não é?” (haja paciência! 🙄 )
Um grupo de 14 alunos e ex alunos, no fim de semana 13 e 14 de Dezembro, vandalizaram a escola; espalharam todos os papéis do Conselho executivo, roubaram os portáteis, os computadores do centro de recursos e da sala TIC foram destruídos (porque não os conseguiaram levar, naturalmente); andalizaram outras zonas da escola de modo que esta esteve sem possibilidades de abrir na segunda-feira seguinte. Sete foram apanhados, outros por apanhar. A GNR apanhou-os à porta da escola a distribuir os “portáteles” entre si. Foi apresentada queixa à GNR. Agora o melhor de tudo. Como são menores e estão dentro da escolaridade obrigatória a escola faz processo disciplinar e suspende-os. Pede igualmente à Direcção Regional que os transfira de estabelecimento. Só que como a coisa anda habitualmente devagar, bem devagarinho, adivinha-se que a suspensão acabe e eles tenham que voltar às turmas habituais do Monte da Caparica a rir-se entre dentes e a vangloriar-se entre os destroços, a rir dos funcionários e dos professores que estarão a tentar nos próximos tempos inventar e improvisar sobre o que já lá não está, a limpar e a erguer de novo a m… que fizeram.
Mais um caso isolado ou sinal dos tempos?
Post Scriptum – O único local que transmitiu a notícia parece ter sido o 24 horas que poderá ser lido através deste link
http://content.yudu.com/Library/Ayqx0/24horasDec163022/resources/14.html
Dezembro 25, 2008 at 5:50 pm
Notas avulsas:
1. A professora reagiu bem. Saiu da sala.
2.se é o sinal de um tempo em que já não existe qualquer tipo de respeito e distanciação numa sala de aula.
Não será generalizado, mas que isso acontece, acontece. Como estancar estas atitudes?
3.Não gostei nada das declarações da PCE.
4. mas quantos casos a sério, sem armas de plástico, não se passam por aí que ficam em silêncio?
Pois… mas já houve uma ou outra noticia sobre o transporte de armas por crianças/alunos.
5.A sanção “expulsão de escola” tem de ser reposta, mesmo que seja raramente aplicada, os alunos têm de ter noção que podem ser expulsos.
E bom post do Paulo Guinote sem tratamentos sensacionalistas e demagógicos.
Dezembro 25, 2008 at 5:52 pm
Elsie – 10
A Directora(sim já a tem) dessa escola é a Inês de Castro que esteve nos Prós e Contras.
Click to access Circ2.pdf
A liderança forte…. não evita tudo.
Dezembro 25, 2008 at 5:59 pm
Vá lá que os Alunos são de nenhum CEF ou Profissional, senão… lá estaríamos a culpar a MLR, a “pobre coitada”, segundo o Ministro da Educação, upss… porta-voz da plataforma, Mário Nogueira. 🙂
Dezembro 25, 2008 at 6:01 pm
O MN reagiu bem:
http://ultimahora.publico.clix.pt/noticia.aspx?id=1354133
Dezembro 25, 2008 at 6:09 pm
#8,
Certo.
Comigo eles não gravariam…
(just kidding…)
Dezembro 25, 2008 at 6:09 pm
Ice – 6
Curso Tecnológico de Desporto.
Dezembro 25, 2008 at 6:13 pm
Comigo já gravaram. Descobri depois. Acidentalmente.
Motivo: queriam uma “recordação” da prof. Pode?!
Dezembro 25, 2008 at 6:57 pm
Merecemos.
Dezembro 25, 2008 at 7:05 pm
– A reacção dos C.E. é esconder.
– A de uns professores é dizer que o respeito se conquista, cravando a faca nas costas dos colegas.
– A de outros é que eles são uns traquinas, os alunozinhos que chamam nomes, apontam armas, oferecem socos.
Que raio de instinto escravo, bandalho, este da maioría dos professores, o de serem impiedosos, venenosos, para os colegas de profissão, e de rastejarem aos pés de alunos e pais que os agridem!
O retrato das aulas nas escolas nacionais é este. Nuns casos pior, noutros melhor. Gozar o professor é o normal. Até morrer o primeiro professor, pois os alunos vão bêbados e drogados para as aulas, e as armas entram nas escolas livremente.
Os alunos mais novos são diariamente espancados, assaltados, ameaçados, humilhados, aterrorizados. Na escola reina a lei do mais forte. Os professores desviam os olhos, fingem que não vêem. Passam por grupos de alunos que estão a fumar (nem sempre tabaco), que estão a beber, que estão a afinfar porrada nos mais novos, e calam-se. Levam a pasta cheia de sonhos e de passarinhos verdes em campos azuis no alto da madrugada, de modo que não enxergam o monstro da violência e da boçalidade mais atroz e cefiana que efectivamente manda nas escolas e dita as suas regras de terror!!!
Dezembro 25, 2008 at 7:06 pm
8 #
Nunca digas nunca.
Distraída como sou. Entusiasmada como sou quando trabalho na sala de aula. Difícil, muito difícil. Não somos todos iguais. A educação começa em casa e muitos de nós não a temos. Não há limites. Por isso, muito cuidado com a prosápia.
Mas cada um diz o que lhe apetece.
Dezembro 25, 2008 at 7:09 pm
Pela minha parte, nuca mais me verão em greves ou manifestações, até os colegas começarem a fazê-las como reacção aos alunos espancados, ameaçados, violados, agredidos, roubados, todos os dias, por marginais como estes. Apontar uma arma (era de plástico???) dá cadeia! Anos de cadeia; não dias!
Dezembro 25, 2008 at 7:18 pm
Se voltam a afirmar que a culpa é dos professores, então está na hora da nossa revolta a sério. Muito a sério.
Este ministério desautorizou os professores, faz isso a todo o momento. Chama-nos mentirosos, faltosos, preguiçosos…
É certo que pais e alunos acham-se no direito de reclamar (e fazer) o que bem lhes apetece.
Péssima estratégia. Estão a destruir a escola pública que levará muito tempo a voltar a recompôr-se.
Da minha parte só têm o meu desprezo. Nada mais.
Dezembro 25, 2008 at 7:20 pm
#19,
Acho que a colega está a atribuir comentários que não são de professores como se fossem de professores.
De qualquer modo, essa não me parece que fazer greve seja o melhor método para acabar com o bullying e a violência nas escolas.
O melhor método é intervir preventiva ou rapidamente, evitando esses problemas.
E não virar as costas nos corredores ou pátio.
Eu não as viro e não foram poucas as vezes em que, ao longo dos anos, tive de intervir para acabar com situações de agressão.
Dezembro 25, 2008 at 7:23 pm
Tudo isto mais aquilo que jamais será noticiado acontece pela falta de autoridade que os professores temos actualmente, a qual tem como causa material o emaranhado legislativo proteccionista do aluno mal comportado que os minstérios sucessivamente têm emanado.
No meu tempo de aluno havia respeito pela figura do professor porque, entre outras coisas, sabiamos que haveria sanções se os comportamentos fossem inadequados.
Dezembro 25, 2008 at 7:24 pm
#23, ia comentar, mas já disseste tudo!
Dezembro 25, 2008 at 7:24 pm
Lapidar Guinote.
Dezembro 25, 2008 at 7:34 pm
Entendi que mais acima, o lapidar “o respeito conquista-se”, fosse uma bazófia de um colega – não foi?… Não são poucos os que têm essas tiradas moralistas, quiçá para esconderem a sua incompetência na matéria.
Não digo que seja com greves que acabamos com a violência, mas o que me choca é que certas minudências nos mereçam por vezes tanta conversa, e que casos como este passem alegremente, como se este não fosse um drama para professores que acabam por sucumbir ao esgotamento nervoso, para alunos que choram com medo de irem para a escola, para alunos ameaçados, chantageados, roubados, espancados, violados…
Infelizmente, professor que se faça respeitar, que proteja os alunos mais fracos das garras dos marginais que se movem impunemente dentros das escolas (armados e bêbados/drogados!), que chame a atenção do aluno que está à porta da escola a fumar e a beber, ganha logo uma aura de mauzão, que desgrada aos professores «prafentex» e sobretudo às preciosas psicólogas, elas sim as amiguinhas dos alunos! Torna-se persona non grata, é um mau profissional, o professor que não deixa que lhe apontem armas e lhe chamem nomes!
Dezembro 25, 2008 at 8:25 pm
Ora boa noite, as rabanadas não lhes fizeram mal?
Espero que não!
O Natal está a terminar pelo que posso terminar as tréguas na “guerra” da avaliação.
Este caso, que revela bem como vai o ambiente dentro de muitas salas de aula faz-me pensar que quanto mais rápido as salas de aula deixarem de ser santuários onde ninguém entra, melhor para a Escola Pública.
Com a mania de certas “pedagogias” e sem o devido afastamento entre o professor e o aluno a falta de respeito impera.
Parece que o ambiente se enquadra dentro do “nacionalporreirismo” , é tudo malta simpática e bem humorada…boas notas e dentro da normalidade!
Isto tem de acabar! Os alunos não se portam bem, os professores perdem a autoridade e depois eles tomam conta da aula.
Lamento o que aocnteceu à colega, mas vai desculpar mas tem culpas no cartório!
De certeza que esta situação não foi única nem a primeira vez nesta sala.
Se hoouvesse avaliação esta professora, no dia em que fosse observada a aula, ia ter problemas pois o ambiente seria muito mau certamente.
É impossível ter uma turma disciplinada apenas no dia de observação de aula.
Penso que com a implementação da observação de aula professores como esta terão de rever a sua actuação.
Claro que não esgotei este assunto há outros aspectos, nomeadamente a responsabilização dos pais etc. deixo isto no ar por agora .
Dezembro 25, 2008 at 8:58 pm
A colega pode até não ter culpas. Pode ser inexperiente, pode já estar cansada de remar contra a maré. Os exemplos têm que vir de cima! Os Executivos que se fecham no gabinete, já para não falar na tutela, que tem estimulado esta rebaldaria, e agora se gaba de ter “inserido” marginais no Ensino…
Dezembro 25, 2008 at 9:05 pm
Claro que pode nao ter culpa, mas tambem pde ter deixado andar demais.
O Executivo parece-me facilitador e tambem bem precisava de ser avaliado.
É necessária outra atitude nas escolas.
Continua a ser difícil conseguir com que eles se sentem ! E não havendo ambiente ordeiro não há condições para aprender!
Depois nas escolas privadas o ambiente é outro e vemos os alunos que querem aprender fugir para o privado. A luta pela escola pública passa pela defesa da sua qualidade que se consegue com medidas de rigor em vários níveis.
Dezembro 25, 2008 at 9:23 pm
Eh pá! o meu link do comentário 10 “linka” para lado nenhum.
Vamos experimentar mais uma vez
http://content.yudu.com/Library/Ayqx0/24horasDec163022/resources/14.htm
Se não resultar é porque o espírito natalício se recusa a compactuar com coisas destas.
Ontem foi Natal e hoje é festa de anos cá em casa.
Por isso, BOAS FESTAS A TODOS os umbiguistas e mui especialmente ao “umbigo-mor”.
Dezembro 25, 2008 at 9:35 pm
Acho que ao aludir ao “zeitgeist” o Paulo volta a acertar na mouche. É o tal espírito do tempo de que falava o “Ortega y Gasset” n’”A rebelião das massas”. Quando o espírito de uma época se instala não há nada a fazer, dizia ele. Era um nobre céptico. Nós somos “plebe” destinada ao matadouro, não nos podemos dar ao luxo da resignação. E também não podemos fingir que não vemos. Francamente, estou pouco interessado na questão da atribuição de culpas. É apenas mais um modo de perpetuar estas situações. Estamos todos à rasca. Essa é que é a grande verdade. Quanto a mim, há uma coisa importante que ainda podemos fazer, pensarmos que somos um corpo que deve lutar acima de tudo pela sua coesão. A unidade faz mesmo a força. Não tenho é receitas para a alcançar…
Dezembro 25, 2008 at 9:36 pm
Aínda não vi o video ,mas pensei que tinha sido uma simulação .Mas agora compreendi que a professora (a verdadeira )estava presente !Bem sei que há turmas complicadas ,eu tenho profissionais e sei o que isso é ,mas acho estranho a professora deixá-los brincar com uma arma em plástico na sala….Vou ver
Dezembro 25, 2008 at 9:50 pm
Merecemos,
Se reparar, a atitude que critica está presente em algumas das afirmações da Maria Campos.
Eu, salvo algumas excepções, prefiro saber exactamente o que se passou.
Foram alguns anos a tratar de processos disciplinares, já tenho dificuldade em acreditar nas aparências.
Dezembro 25, 2008 at 10:20 pm
[…] – Artigo no Educar […]
Dezembro 25, 2008 at 11:53 pm
Esta questão da desautorização dos porfessores é complexa e não é só portuguesa.
Pode até ter sido brincadeira mas denota uma grande falta de respeito.
Como criticar colegas? Há bons professores que se têm desfeito em pedaços desde que começaram a dar aulas em escolas mais problemáticas. Nem todas as pessoas têm perfil para se impôr perante miúdos destes.
é por estas e outras que há quem defenda o tal regime militar ( charter schools)
Dezembro 26, 2008 at 8:44 am
Acho piada a “vamos abrir um imquérito” como se os PCEs fossem especialistas no assunto. Não gostaria mas se calhar tem de ser, de frequentar uma acção de formação me me ensinasse a distinguir armas de alarme daquelas com balas que matam pessoas, logo à primeira olhadela, assim já puderia ir para as aulas mais descansado.
Dezembro 26, 2008 at 8:56 am
Há uma atitude implícita, e por vezes explícita, nas indicações e atiitudes das estruturas do ME, dos Conselhos Executivos, dos Conselhos Pegdagógicos e de alguns colegas “pedagogistas” inflentes que pululam pelas nossas escolas, no sentido de recriminar quem explusa alunos da sala de aula.
Ainda vão admitindo, com alguma dificuldade, a expulsão nos casos em que o aluno esteja a perturbar a aprendizagem dos colegas. Se houver deobediência ao professor, ou actos de indisciplina, o professor deve manter o aluno na sala. O que é que significa manter o aluno na sala? Pactuar com essa indisciplina. Dar um sinal que se pode fazer quase tudo sem grandes consequências.
Com facilidade os alunos, por verem a elasticidade das regras, facilmente dão o salto para situações de gravidade maior porque vêem que o professor não tem autoridade.
Dezembro 26, 2008 at 10:31 am
icewarm, como eu lhe dou toda a razão.
Dezembro 26, 2008 at 10:43 am
«Eu sempre me preocupei com aquilo
que as escolas fazem com as crianças.
Agora preocupa-me
com aquilo que as escolas
fazem com os professores.»
“A educação transforma ou reproduz a sociedade?”
Dezembro 26, 2008 at 11:02 am
Tem toda a razão, icewarm! É de uma mediocridade, de uma estupidez atroz!
Dezembro 26, 2008 at 11:29 am
O ar dos tempos poluídos que vivemosleva a estas cenas lamentáveis. Um equívoco que deveria ser desfeito à partida é o que ainda existe quanto à autoridade do professor: esta deve ser “ganha”, “contratualizada(?)”, “conqistada” por cada professor na sua actuação em cada dia, em cada turma, em cada ano, ou o professor tem à partida a autoridade que vai com o cargo, e que deverá ser estabelecida por leis claras, e reconhecidas por todos os alunos e encarregados de educação? (O estatuto do aluno e toda a enxurrada de legislação em vigor vai no sentido de desresponsabilizar os alunos e retirar a autoridade ao professor). Creio que esta última perspectiva é a correcta, é contra o “ar do tempo”, e vi-a ser defendida pelo Paulo num programa prós e prós. A Barbie do BE, no mesmo programa defendia a outra ideia de a autoridade só ser reconhecida depois de conquistada… Era bom que os políticos e os professores tivessem ideias claras acerca deste assunto. Quando se culpam os professores pelo mau comportamento dos alunos, porque os “deixaram” eu costumo dizer que um bom professor pode ser ser um indivíduo cego, ou surdo, ou estar numa cadeira de rodas, que os alunos têm é que se portar bem.
Se o ministério lança leis que desresponsanilizam os alunos e tornam uma brincadeira os castigos pelo mau comportamento, se muitos PCE se fecham nos gabinetes e não querem saber da indisciplina, cai tudo em cima dos professores. Se, neste contexto, se valoriza a capacidade de os professores manterem sozinhos a disciplina na sala de aula, estamos a valorizar acima de tudo os que têm alma de sargentos, e a desperdiçar muitos outros que teriam talvez muito a dar como professores (mas que não têm alma de sargentos)
Dezembro 26, 2008 at 11:42 am
Dezembro 26, 2008 at 11:54 am
Li agora na TSF que o presidente da associação dos pais no Porto acusa os sindicatos de divulgarem o video,sempre se torna mais fácil disparar em várias direcções para haver vários conceitos de culpa,independentemente de tudo continuo a achar que deve haver RESPEITO dentro da sala com todos os intervenientes,colegas-colegas,professores-alunos,alunos-professores.O que me dá ideia é que tem de se começar a explicar a muita GENTE que uma sala de aula é um local de partilha de conhecimentos,de ideias,de desabafos,de emoções e não um CIRCO.E,enquanto estava a escrever lembrei-me de uma coisa e desculpem a minha ignorancia,nós para filmar na escola os miudos temos de ter autorização dos pais por escrito,pois estamos sugeitos a PROCESSO e estes miudos passam o tempo em filmagens????????????
Dezembro 26, 2008 at 11:54 am
Estes professores que agora se arrepelam e só querem é ter alunos escolhidos e insistem em mandar todos os restantes para a sarjeta da sociedade, esquecem-se que os alunos mais fragilizados apenas seguem os exemplos que vêem na sociedade. E que vêem eles? :
Já viram de tudo. Já viram e ouviram dos piores insultos á hierarquia dos professores, aos desrespeito pela Srª. Ministra, já foram utilizados e manipulados para fechar escolas a cadeado, para atirar ovos à Ministra, para insultar o 1º Ministro, para ridicularizarem os Magalhães…e todas as medidas de rigor. Já viram que os professores recusam a Avaliação e que falam disso nas aulas…
Já ouviram dar apoio aos que se insubordizam contra o ME.
O que é que estas estruturas sindicais que apenas visam fins políticos – aliás como afirmam! – esperam e desjam que aconteça dentro das Escolas?
Não foi aqui neste blog que se insultaram colegas que impôem há anos respeito nas suas Escolas? Não foi aqui que se gozou como aspecto físico ou com a altura dos superiores da Educação?
Quando, e em que situações é que estes professores impuseram respeito e tranquilidade nas suas aulas? Sempre pactuaram com a pequena e vulgar indisciplina e agora queixam-se de quê?
Há mais de um aano que é proibida a utilização de telemóveis nas salas de aula. Quem é que tolera que as ordens não se cumpram? Quem é tolera que os alunos entrem a saiam da sala sem autorização do professor? Quem é que se opõe à observação de aulas?
As Escolas são lugares mal frequentados? E de quem é a culpa? quem é que já chamou os pais dos alunos e os suspendeu? quem é deve dar-se ao respeito?
Quem é que é contra o Estatuto do Aluno?
Quem é que optava por não dar aulas e por apresentar atestados médicos? Quem é que saiu para as ruas para insultar e desrespeitar os seus superiores por eles exigirem mais trabalho, mais esforço, o cumprimento dos horários e a dedicação à Escola Pública? Quem é que durante anos passou pelos problemas comportamentais como se fosse cego e surdo? Quem é assistiu a alunos em poses sexualmente explícitas dentro do recinto da Escola e nada fez?
A resposta é sempre a mesma: Foram os professores que andarama fingir que eram professores e a desautorizar-se ao longo de anos e que agora colhem do que semearam.
MFerrer
PS- Interessante verificar qyue nas Escolas onde há respeito e onde há direcção,e onde os telemóveis são retirados aos alunos, e onde os funcionários são respeitados, estas coisas não se passam? Nas escolas onde não são permitidas as barrigas de fora nem os chapéus na cabeça, nem os maus tratos aos mais jovens, nestas escolas há um bom ambiente e os professores não são molestados? Nem os seus carros riscados? Nem a GNR tem medo de lá ir? Nem os ciganos fazem algazarra à porta? Nem são fechadas a cadeado por dá cá aquela palha ?
Está na hora de os professores que desejam continuar no Ensino se darem ao respeito e em vez de andarem em agitprop, em jantaradas conspirativas e reaccionárias, se dedicarem às suas escolas e ao que lá se passa! Aí têm muio cm que se preocupar!
Se calhar no seu próprio interesse!
Dezembro 26, 2008 at 12:15 pm
Esta é a Escola em que, regra geral, oa alunos alegremente se candidatam a menos que o ordenado mínimo. muitos alunos não precisam de abrir um livro até ao nono ano mas obtêm sucesso apesar de dificilmente poderem vir a ter um bom emprego como muitos pais (que não se queixam do facilitismo) que tiraram cursos nas facilidades posteriores a 1974. Será possível pedir uma indemnização ao Estado por os filhos não serem puxados até ao nível de conhecimentos e desenvolvimento adequados? Como é difícil escolher uma Escola, uma turma em que os filhos não se prejudiquem (possam ser ensinados) quem tiver dinheiro e juízo opta pela Escola privada. Como os Sindicatos nunca se queixaram da indisciplina e do sucesso aparente (não terá isto a ver com condições de trabalho?) estão na realidade a promover as Escolas privadas. A partir do momento em que se fazem manifestações com segmentos de latadas de Coimbra, sem cerveja, e se insultam governantes, independentemente da razão ou não, está a dar-se o exemplo aos alunos. Infelizmente os professores serão os próximos a levar com ovos (bastará dar negativas, o que já aconteceu).
Dezembro 26, 2008 at 1:02 pm
MFerrer,
todo o seu comentário é um amontoado de ideias pré-concebidas e chavões simplistas. A vida, a sociedade e a escola não é um mundo a preto e branco onde há apenas professores bons que são respeitados por todos os alunos, estes mantidos em filas ordeiras, e os outros, os alunos desordeiros por culpa e complacência de professores maus e irresponsáveis. Haja paciência! Pare com as generalizações tolas!
Dezembro 26, 2008 at 1:06 pm
Pois é… “pensar é voar sobre aquilo que não se sabe…” Talvez por isso estes comentários todos (já vai em 47) se tenham tornado tão estéreis… toda a gente fala do que “sabe”!
Dezembro 26, 2008 at 1:15 pm
Isabel (44) Eu já denunciei há muito tempo e em muitos sítios, o absurdo, a estupidez e a ilegalidade que é os alunos estarem numa sala de aula com aparelhos que lhes permitem gravar e reproduzir som e imagem, ouvir rádio, telefonar, enviar e receber mensagens escritas, jogar, aceder à internet, etc.
Um especialista em novas tecnologias escreveu há tempos que a designação de “telemóveis” ou “telefones portáteis” para estes aparelhos está há muito ultrapassada, dadas as crescentes capacidades destes aparelhos portáteis. São uma maravilha da tecnologia, sem dúvida, mas se o seu uso não é regulado nas salas de aulas, então contribuem para o desastre das escolas. Além de poderem ser pura e simplesmente ilegais. Será que eu, como professor, não me posso recusar a dar aulas se houver aparelhos desses na sala? Nas audiências nos tribunais em que é proibido filmar, como é que se faz o controle destes aparelhos? E o que é que aconteceria a alguém que filmasse uma audiência?
O ministério deveria aprovar leis claras a proubir o uso deates aparelhos na sala de aula. Isso não pode ficar ao critário e à capacidade de impor a disciplina, de cada professor. Porque, de acordo com as leis e as orientações actuais, o que é que acontece a um aluno que se recuse a desligar o telemóvel na sala de aula? Poderá ser expulso da sala, ou acontecer-lhe algo mais grave? Sabemos bem, e os alunos estão fartos de saber, que não lhes acontecerá nada de grave. Do laxismo das leis é que vem esta bandalheira e esta sensação de impunidade. Tive um aluno que veio de uma escola pública francesa. Quando lhe perguntei que diferenças é que encontrou entre a escola francesa e esta, ele disse que nesta escola os alunos podem fazer praticamente tudo o que quisere, que não há consequências. Em França era diferente.
Dezembro 26, 2008 at 1:23 pm
…e Medina Carreira disse há tempos que, com as actuais leis do ensino, poderiam até ir professores universitários dar aulas nas escolas secundárias que o sucesso escolar não aumentaria. Porque eles não conseguiriam ensinar nada, tal a bandalheira que está na legislação.
Dezembro 26, 2008 at 2:21 pm
Mas neste caso e no contexto deste post há mais que dizer:
1 – Paolo Guinote, vc tem a intenção de incendiar tudo? O que é pretende? Devia ter pudor em regar os incêndios com gasolina e com fel à espera que se tornemincontroláveis:Veja se escreve com mais responsabilidade. Isto não é aceitável:”Quanto ao resto, claro que alguma consequência os actos devem ter, mas quantos casos a sério, sem armas de plástico, não se passam por aí que ficam em silêncio?”
– #2, 3, 4 e 5 : Fica claro que o ambiente na sala de aula é o de somos todos iguais e podemos brincar com a professora!Alunos quase adultos a quem não se exige respeito!
– # 7 : Percebe-se agora melhor o medo das aulas observadas e da avaliação de desempenho
– #9 – Dá para entender a sua confusão. Com a péssima imagem que tem dos seus colegas e dos pais dos seus alunos pouco ou nada está a fazer no Ensino!
– #10 : Conhecia já o assunto e a dificuldade em lidar com ele. Ma sa questão é sempre a amesma. Se são os próprios professores a desautorizarem-se constantemente e a menorizarem as estruturas do ME e dos materiais postos à disposição, mas abandonados durante a noite em ambientes sociais deploráveis, de que é que se está à espera que aconteça? Lembro que nos EUA, França e sempre que houve tumultos em bairros complicados houve destruição de bens públicos, vandalização e assaltos e coisas do género. Quando são os professores a dar o exemplo de que tudo é possível…
Ma spode npo entanto ter uma certeza : A histeria mediática e o populismo desbragado apenas propíciam e indicam o mimemetismo comportamental. Há quem diga que as notícias sobre o valor da droga apreendida apenas fomenta o tráfico…ou as notícia ssobre os fogos-postos…etc, etc.
#11: Não sabe do que fala. A expulsão está prevista no EdA. Talvez vc prefira o ensino privado com alunos escolhidos de “boas” famílias de banqueiros…Isso é consigo!
#18,19, 21, 27, 29, 38 e 41: Que bela opinião do ensino, da sociedade, e dos professores. Há Escolas onde há respeito, sabia? Há armas em todo o lado, no trânsito, na rua, nos transportes… Acho que deve ficar em casa e quanto a greves sem causa e contra a Escola Pública organizada, com aulas assistidas e professores avaliados, é bom que pense antes de fazer fracas figuras que só destabilizam a descreditam a função docente. E quanto a alijar as culpas para cima do legislação, sabe uma coisa?, isto há legislação que serve para tudo e para todas as actitudes. quem quer ser bom professor e cumprir e exigir , nada o impede. Por graça até lhe dou o “exemplo” do PGuinote que está sempre a bater com a mão no peito e mostrar como tem qualidades na profissão…Ele é disciplinado e disciplinador, nunca faltou, nunca meteu um atestado para ir de férias, eu sei lá! uma perfeição.
Assim devem ser os outros professores!
MFerrer
Dezembro 26, 2008 at 2:24 pm
#44: Será da competência dos sindicatos fazer denúncias públicas visionadas do que se passa nas salas de aula? Eis a questão!
Dezembro 26, 2008 at 2:25 pm
#51,
O meu post é do mais responsável que se escreveu sobre o assunto.
Ou o seu modelo de não-incendiar é este:
http://tsf.sapo.pt/PaginaInicial/Portugal/Interior.aspx?content_id=1063569
Tenha tino, homem, não atire pedras a quem faz os possíveis por não atear nada.
Não brinque.
Seja honesto do ponto de vista intelectual.
Dezembro 26, 2008 at 2:56 pm
Este senhor que aqui aparece é “perigoso”.
Destila ódio aos professores, insulta o responsável por este blog, é cego relativamente á nossa realidade, resume tudo a “os professores é que têm a culpa”.
Não entendo o que o move, mas não é nada de positivo ou construtivo, é apenas RAIVA!
P.S a palavra “atitudes” não necessita de um “c” antes do “t”. E já assim era antes do A.O. ( caso venha a culpar tb os professores por esse acordo)
Dezembro 26, 2008 at 3:00 pm
Sempre lutei contra a censura e a falta de liberdade mas este mferrer devia dedicar-se a escrever apenas no blog dos ratos, digo, do largo do rato.
Dezembro 26, 2008 at 3:00 pm
“A educação transforma ou reproduz a sociedade?”
Dezembro 26, 2008 at 3:04 pm
$52,
Rui, não me parece que as acusações tenham qualquer fundamento…
Dezembro 26, 2008 at 3:25 pm
Este Mferrer tam algum trauma. Destila ódio contra os professores, insulta todas as pessoas que opinam nos fóruns contra José Sócrates. Advoga prisões, despedimentos saneamentos, etc.
É destas pessoas que Portugal deve ter medo. O seu “profile” é deveras preocupante e demonstra que em Portugal existem “ditadorzecos” em potência.
Dezembro 26, 2008 at 3:26 pm
“58” tem
Dezembro 26, 2008 at 4:10 pm
Elsie,
O que eu prefiro são pessoas que não tendo UM único argumento para contrapor, cospem nos argumentos dos outros. Está redondamente enganada, o que que reafirmo é que há excelentees professores ( com defeitos , chiça! quem os não tem!?) e há os outros os médios os menos que médios, e os piores, e também há ainda mais infelizmente, os péssimos. Está mais satisfeita? Quer um desenho?
Ideias feitas e lugares comuns, cara Elsie, tenho um saco deles guardado, e na minha idade, provavelmente já não preciso de os desensacar.
Há muitas décadas que penso por mim e felizmente não me tenho dado mal.
Quem faz generalizações a que chama tolas é a vc. Eu limito-me a dizer o que penso sobre situações concrectas e sobre actitudes demasiado irresponsáveis para merecerem outro epíteto!
Quem semeia porcaria e quem atira milhares e milhares de jovens para a marginalidade, só pode esperar que a sociedade lhe devolva em dobro essa dedicação.
Quando tiver UM argumento para me contrapor tiro-lhe o chapéu. Até lá cubro-me com receio daquilo que me pode cair em cima.
Atentamente
MFerrer
Dezembro 26, 2008 at 4:11 pm
Eu gostava apenas de entender uma coisa:
– Para que é que o MFerrer-rosado “assina” sempre os seus comentários…
… se ele, covardemente, se esconde no anonimato?
É cada energúmeno…
Dezembro 26, 2008 at 4:11 pm
Blheggggggggg soume muito mal com o ódio.
Dezembro 26, 2008 at 4:12 pm
* dou-me
Dezembro 26, 2008 at 4:13 pm
Registo que o MFerrer não me respondeu.
Deve ter sido por excesso de argumentos, claro.
Ao que parece sobre o tal Valente não tem nada a dizer.
Dezembro 26, 2008 at 4:52 pm
ele há cada uma …!
(espantosa, a minha ignorância)
Margarida Elisa dos Santos Teixeira Moreira nasceu no Porto, tem
50 anos…
Foi dirigente do SPN e da FENPROF.
Click to access 2565625656.pdf
Dezembro 26, 2008 at 4:57 pm
#57: Paulo, obrigado pela informação. Sendo assim, e só nessa eventualidade, o meu pedido de desculpa aos sindicatos.
Dezembro 26, 2008 at 5:23 pm
#65,
Santa ingenuidade, citizen.
E de que sindicato foi dirigente a primeira directora escolhida pelo novo regime de gestão escolar?
😉
Dezembro 26, 2008 at 5:26 pm
sei lá!
(não me diga que foi do mesmo?!)
só sei que sou um ignorante
Dezembro 26, 2008 at 5:29 pm
😉
(pois… não para o “ignorante”, mas para o resto, só que não do SPN mas mais para sul… )
É que isto tem a sua graça ser sindicalista e contestatário(a) dos poderes e tal, mas só até certo ponto da vida.
Depois há que garantir o presente e o futuro…
Dezembro 26, 2008 at 5:45 pm
mas tem uma coisa a favor
é do PS do nosso senhor de Matosinhos
Click to access 20080108101117171060.pdf
Dezembro 26, 2008 at 5:46 pm
# 69 “Depois há que garantir o presente e o futuro…”
Paulo, como tu bem dizes, É A VIDINHA!
Dezembro 26, 2008 at 5:48 pm
Ó Citizen a popota tem duas faces para o que der e vier: uma face “alegre” e uma face triste!
Entendeste?
Dezembro 26, 2008 at 5:59 pm
60 #
repito a correcção que lhe fiz atrás:
atitudes e não actitudes
Dezembro 26, 2008 at 6:02 pm
mferrer
a sua frase “quem semeia porcaria e atira milhares de jovens para o desemprego…”
que resposta deve ter?
não acredito que a resposta seja: os professores.
penso que a sua cegueira não pode chegar a tal extremo
Dezembro 26, 2008 at 6:04 pm
Paulo
falando sobre esse aspecto.
Como é possível que ex dirigentes, quando convidados para órgãos do governo, género popota e afins se tornam mais carniceiros due que poderíamos imaginar? O poder corrompe os ideais e a mentalidade desses ex-dirigentes?
Dezembro 26, 2008 at 6:09 pm
raiva, penso que a personalidade é a mesma, o que muda é o “lugar” onde estão.
aprenderam a ser controladores, a militância em alguns partidos é uma boa escola nesse aspecto. QDdo têm poder, aplicam o método, mudando apenas a “ideologia”
Dezembro 26, 2008 at 7:19 pm
#76 Reb
exacto, mas é isso que não compreendo como se muda de ideais só por se mudar de posição/poder.
Dezembro 26, 2008 at 7:25 pm
Maurício Brito,
Energúmeno não lhe chamaria eu a si, que os verdadeiros podiam ficar melindrados.
Quanto à minha assinatura o que é quer mais? A morada e o BI? Olhe que esse tipo de perseguição já foi classificado faz tempo…Que posso fazer? É o meu nome. Nem todos vêm de famílias como a sua, felizmente!
Paulo Guinote,
Mas que modéstia a sua: ” Do mais responsável que se escreveu” Tremei clássicos, o Guinote escreve! Santa paciência e que ego! Já agora algum argumento, ou apenas axiomas?
Pedro Castro,
Está enganado no destinatário. Quem sugere prisões e trabalhos forçados é o Guinote, o tal das grandes causas. Agora aconselha o Afeganistão para trabalhos forçados…
Estrabismo intelectual tem cura. Trate-se!
O que eu defendo em todo o lado é o primado da Lei e da responsabilidade. Não concorda? Compreende-se! Nada como a anarquia e a irresponsabilidade. Todos iguais, e sem hierarquias maçadoras. Nada como a progressão automática na carreira docente. E nada de avaliações! Mesmo para aqueles que há anos não entram numa escola! E tudo à custa do contribuinte. Eu ofendi quem criticou José Sócrates aonde, não me dirá? Está de má fé! É um litigante em causa própria que prefere a mentira. Aliás má-fé e aldrabice são as faces da mesma moeda. Fora de circulação, e contrafeita, mas moeda contudo. Da má, alguém já disse!
O que faço sempre é apelar para que os professores não se diminuam, não se humilhem nem se ridicularizem quando insultam à toa os seus superiores e o governo legitimo e democrático do País. Daí, até estar de acordo com todas as medidas do governo, vai a distância que separa um boçal de um racionalista, aquilo que nos separa, feliz e intelectualmente.
—-
Por aqui estão habituados à bajulação e à graxa avulsas, e caso surja alguém com ideias próprias que contrariem o vosso grande farol e a sua prosa de incendiário envergonhado, ai Jesus que lhes cai a madre!
MFerrer
PS_ Tem razão, Reb, mea culpa, foi lapso meu sobre as vossas atitudes. Elas são tão erróneas que promovem o erro!
Dezembro 26, 2008 at 7:37 pm
Lembro-me dos comentários que foram feitos quando surgiu o filme “A Turma”. Houve quem dissesse que não tinha a ver com a realidade portuguesa. Vi o filme mais tarde, nos cinemas, duas vezes. Achei excelente. Não conheço nenhum aluno que tenha gostado. Mas devo concordar que não representa a nossa realidade. Ela é muito pior! No intervalo enviei uma mensagem a um colega onde escrevi “… até na indisciplina, estes alunos (do filme) são mais criativos…”! E a minha escola não é das más! A defesa sem nexo dos mal-educados e o querer agradar aos pais desses mesmos mal-educados, associado à desautorização dos professores, pôs isto no fundo, sem possibilidades de se reerguer. Só os próprios jovens um dia poderão concluir o mal que a indigência lhes fez e condená-la, quando os que mais contribuiram para a situação estiverem cheios de medalhas pelos bons serviços prestados.
Dezembro 26, 2008 at 7:46 pm
Eu concordo plenamente que a Lei tem e deve ser cumprida.
Só faço um pedido. Quem nos governa que se guie pela Constituição de Portugal e não pela da república das bananas.
Quando os que nos governam aceitarem o que está escrito na nossa constituição, então não será necessário a desobediência civil.
Enquanto não o fizerem, tenho e terei o direito de desobedecer conforme está na Constituição Portuguesa.
As leis não se fizeram para uns a cumprirem como carneiros e outros javardarem em cima dela…
Dezembro 26, 2008 at 7:46 pm
Suomi vivecananda,
O Estatuto do Aluno proíbe esse apetrechos na sala de aula, tal como fumar, etc.
As escolas é que… não é fácil, eu sei.
72.
😆
Dezembro 26, 2008 at 8:30 pm
olha…! tb faz parte da comissão nacional, perdão National Commission
(esta é que juro que não sabia mesmo)
http://www.ps.pt/en/index.php?option=com_content&task=view&id=14
é praí a 40ª a contar do fim
Dezembro 26, 2008 at 8:47 pm
#82 Citizen
Isto mostra aquilo em que se transformou o partido S. e que já obrigou Manuel Alegre a dizer: “um partido gerido por lelos e baptistas”!
É extraordinário!
Dezembro 26, 2008 at 8:50 pm
#78,
Está enganado no destinatário. Quem sugere prisões e trabalhos forçados é o Guinote, o tal das grandes causas. Agora aconselha o Afeganistão para trabalhos forçados
Homem, cure-se…
Dezembro 26, 2008 at 9:00 pm
é só ouvir e acreditar
http://tsf.sapo.pt/PaginaInicial/Portugal/Interior.aspx?content_id=1063569
Dezembro 26, 2008 at 9:19 pm
O MFerrer é mesmo danado p’ra brincadeira…
Tive a curiosidade de ir ao dicionário para confirmar o significado da palavra “energúmeno”, que eu acho deliciosamente adequada ao tipo.
E, para que o homem não fique melindrado ( … ), transcrevo o sentido fig. da palavra “energúmeno”:
– Indivíduo desnorteado;
– Fanático;
– Exaltado.
Digam lá se não encaixa como uma luva…
Dezembro 26, 2008 at 10:12 pm
86,
Encaixa que nem uma luva.
Dezembro 26, 2008 at 10:20 pm
#86,
sobre os fanáticos dizia Voltaire:
“O fanatismo é para a superstição o que o delírio é para a febre, o que é a raiva para a cólera. Aquele que tem êxtases, visões, que considera os sonhos como realidades e as imaginações como profecias é um entusiasta; aquele que alimenta a sua loucura com a morte é um fanático.”
Dezembro 26, 2008 at 10:27 pm
Dezembro 26, 2008 at 10:34 pm
#86,
já Russell dizia:
“Em cada comunidade há um certo número de fanáticos por temperamento. Alguns desses fanáticos são essencialmente inofensivos e os outros não fazem mal enquanto os seus partidários forem pouco numerosos ou estiverem afastados do poder.”
Ora, agora é que a “porca torce o rabo”…
Dezembro 26, 2008 at 11:25 pm
DA (81) o estatuto do aluno proíbe os telemóveis na sala de aula, sob pena de …quê? No antigo regulamento interno da minha escola também constava essa proibição. Mas ninguém sabia qual era a pena a aplicar a um aluno que tivesse o telemóvel ligado, e que insistisse. Se a expulsão da sala de aula ou outras medidas mais gravosas são desaconselhadas, como é que se impõe a lei?
Dezembro 27, 2008 at 1:05 am
[…] só falta a Directora Regional lá do sítio: há-de chegar Margarida Moreira para nos vir dizer, como disse Paulo Guinote, certamente pelo excesso de doçaria que ingeriu nesta quadra, que não houve nada de grave. Que foi uma simples brincadeira de miúdos como disse a pateta da […]
Dezembro 27, 2008 at 1:20 am
gostava de compreender o que defende o mferrer.
defende leis? que leis?
defende que se deve apenas obedecer a leis.
Ouvi dizer que, em democracia, se pode contestar aquilo com que não se concorda. Será que não é verdade?
Se mais não fossemos que cumpridores de leis, o mundo nunca teria evoluido.
Felizmente, alguns pensam, interrogam-se, criticam, contestam e, finalmente, desobedecem quando o que está em causa é injusto e incorrecto.
O que será que o ferrer sabe da vida dos professores, das leis que os regem, da contestação que surgiu?
leis, leis, leis , cumpram as leis! É SÓ ISTO QUE TEM PARA NOS ENSINAR??
Dezembro 27, 2008 at 1:54 am
# 78, Mferrer, para si as últimas frases de Cristo antes de falecer:
“Pai, perdoai-lhes porque eles não sabem o que fazem”
Sem qualquer ódio e rancor!
Pedro Castro
Dezembro 27, 2008 at 2:17 am
Reb
Os Mferreres são a consequência de um PM que para implementar as suas políticas utilisou o método mais asqueroso e repugnante próprio de um populista: promover a INVEJA para implementar uma política!
Foi tanta vez repetido na comunicação social o facto de sermos uma classe privilegiada e ociosa que a opinião pública virou-se contra nós.
Não percebeu a opinião pública que o principal prejudicado é o utente da escola pública, porque com professores desmotivados e humilhados dificilmente haverá ensino público de qualidade.
Dezembro 27, 2008 at 3:29 am
Rabanada tardia e … MFerrer. Desilusão! Apróxima-se 2009 e não tem cara lavada. O coiso.
Dezembro 27, 2008 at 3:34 pm
# MFerrer
Nem no Natal, homem?
Chiça!
V. Exa. é chata e repetitiva…
Coma uma filhós que isso passa-lhe…