É difícil, eu sei, tanto mais quanto estejamos envolvidos na situação. Neste momento, na arena da Educação já começa a valer tudo, em especial do lado do Ministério para tentar fazer com que os professores, ou os sindicatos façam um movimento em falso, se desequilibrem e acabem por cair
As declarações que o SE Pedreira tem feito nas últimas 24 horas, o tom com que são feitas e mesmo o conteúdo – não esqueçamos que algumas resultam de declarações de tipo oficial do ME – fazem acreditar que o primeiro objectivo do ME, que seria colar aos sindicatos uma postura de irredutibilidade, falhou e se passou para o Plano B: concordar com a negociação, mas ir criando um clima de fricção, através de declarações desnecessariamente provocatórias, de maneira a que o interlocutor se descomponha ou surja nas negociações com uma atitude novamente de confronto, para que tudo possa ser dado como encerrado, com as culpas a serem rapidamente atribuídas por alguns opinadores estrégicos aos sindicatos e professores, enquanto se branqueia a intransigência de MLR y sus muchachos.
E é muito importante que, do lado da Plataforma ou outros professores, seja dada uma lição de civismo, não respondendo no mesmo tom.
Neste momento, concordo com a desconvocação das greves sectoriais, que se arriscariam a ter, uma adesão bem inferior à de dia 3 em muitas zonas. Há que achar outras formas de mobilização e combate que surpreendam minimamente pela novidade ou pelos seus efeitos práticos
E assim o ME perde argumentos, porque fica ele na posição de intransigência.
Quanto ao que fazer quanto à avaliação do desempenho, para evitar novas manifs ou mega-manifs, o melhor seria mesmo que todos e cada um tivessem(os) a coragem de não apresentar os objectivos individuais.
É uma medida que derruba, pela base, o edifício da avaliação e ninguém pode acusar que o fizer de prejudicar alguém a não ser a si próprio.
Dezembro 6, 2008 at 11:58 pm
O problema vai ser o de gerir nas escolas, individualmente a coragem para dizer não.
Dezembro 7, 2008 at 12:02 am
Não terá de ser individualmente.
Agora que exige mais coragem do que 1 greve ou manifestação, lá isso exige…..
Dezembro 7, 2008 at 12:04 am
Paulo, espero que tenhas razão!
Dezembro 7, 2008 at 12:09 am
Apesar de não terem de ser posições individuais, quer-me parecer que muita gente não terá coragem de se expor. E diminuirá a resistência. Como diz o Raiva, não é fácil de gerir, sobretudo em escolas onde as decisões de suspensão foram tomadas em CP, o que fez sentir a muitos que estavam protegidos.
Dezembro 7, 2008 at 12:09 am
Eu também espero, mas espero do ME sempre as famosas jogadas sujas. Não estamos a negociar com pessoas de honra e dignidade, estamos perante uma camarilha de mafiosos, que utilizam tudo o que for necessário para atingir os seus objectivos.
Dezembro 7, 2008 at 12:13 am
Desde que entrou esta equpa ministerial, nunca houve negociação. Embora a negociação seja obrigatória, quem detém o poder ouve, e se quiser, não liga absolutamente nada à outra parte. Foi isso que se passou. As proposta dos sindicatos nunca forma aceites na legislação publicada.
É evidente neste momento a atitude provocatória do governo. Na 6ª feira à noite, ainda pensei que o discurso do SE Pedreira serviria apenas de fachada, para tentar manter a face. Mas hoje já tenho dúvidas. AS declarações dele eram completamente desnecessárias e pretenderam atirar gasiolina ao fogo em vez de água. Espero que os Comentadores Oficiais e os jornalistas abordem esse aspecto.
Se a negociação der em nada, além de não se fazer a entrega dos OI terá que se tentar fazer uma nova greve. E agora até já acredito que não será necessário uma greve prolongada. Mais um dia de greve com uma adesão idêntica à do dia 3 e acaba-se a actual equipa do ME.
Mas se for preciso mais, eu sou dos que estou disposto a entrar em greve por tempo indeterminado.
Dezembro 7, 2008 at 12:14 am
Eu que não sou prof. mas que tenho Uma cá em casa penso que o problema está “no tivéssemos”, melhor seria o “temos, mas temos mesmo que ter”, meus amigos o ME está a brincar com Voçês.
Diz o nâo que dito por não dito,e isto sempre que percebe, será que percebe, que o busilis da questão está no estatuto da carreira docente, já que está pronto a limpar a face esvaziando o modelo, ontem hoje e amanhã. Força e Coragem que o belo do modelo está quase um balão murcho que se não rebentar: Mirra
Dezembro 7, 2008 at 12:16 am
Não costumo copiar os meus comentários de uns post´s para outros, mas fi-lo porque é uma opinião sincera e também porque acabou de surgir um clone meu no post abaixo. Que infantilidade!!! Isto porque aqui já começa a parecer-se com outros blogues, infelizmente. Já vi este fenómeno noutros lados e, mesmo assim, aborrece-me sempre.
“Saber esperar também é uma virtude…
Isto mais do que uma causa nossa, é uma questão de política. Não se esqueçam.
Não sejamos ingénuos a ponto de pensar que qualquer um dos lados cai de pato. Por favor!
Se calhar a calendarização e as formas de luta não foram bem pensadas, não foram ponderados certos factores e perceberam (a plataforma) isso, não sei. Se foi assim, foi melhor, pois as greves regionais dificilmente teriam grande força.
Era preciso dar tempo ao tempo; deixar que a greve do dia 3 tivesse consequências políticas. O tempo útil para mobilizar e organizar uma segunda ronda de greves era pouco, na minha opinião. Senti isso na minha escola. Os timmings estavam apertados…Sei que o tempo urge, mas corríamos o risco de criar um “atropelo” ao caminho feito até aqui…
Chega de conversa. .)”
Dezembro 7, 2008 at 12:16 am
Na minha escola, fizemos uma RGP já há algumas semanas onde decidimos, por UNANIMIDADE, não entregar os objectivos individuais. Agora é só uma questão de manter a coerência com a posição que se assumiu.
Muitas outras escolas já fizeram o mesmo e este é o caminho a seguir. Devemos evitar individualismos, de forma a que ninguém fique isolado na defesa de uma posição.
Dezembro 7, 2008 at 12:19 am
Concordo inteiramente com as ideias expostas pelo Paulo, aliás, modéstia à parte, é a prática que tenho defendido.
Permito-me só adiantar que, mesmo não encopntrando formas novas ou originais, como se preferir dizer, não se pode desistir de lutar.
Já aqui disse e outros também que este governo usa métodos completamente diferentes de todos os que tivemos em 34 anos. Não são mais inteligentes, são só mais manhosos… Contam com uma poderosa máquina na sua retaguarda. E vai ser muito dura a guera…
Dezembro 7, 2008 at 12:20 am
Já agora, “saber resistir às provocações” aplica-se também aos comentadores deste blogue.
Não sei se é bruxedo, se é o “big brother” ou se é a escumalha de socratinos que costuma chafurdar nos comentários do Público e que, mercê da nova parceria se mudou para aqui.
Mas a verdade é que andam para aí alguns agentes provocadores, ladrões de identidades e coisas dessas. É ignorar a cambada.
Dezembro 7, 2008 at 12:20 am
# 9 António duarte
Na minha escola também houve uma reunião onde se decidiu suspender todas as iniciativas e actividades relativas ao processo em cursos, Os abaixo assinados com o B.I., depois o Cp aprovou essa moção.
O problema agora será o presidente individualmente chamar os professores e coagi-los a entregarem os O.I., Mais em departamento também houve tomada de posição de não entrega dos O.I.
Mas temos que a pressão seja tal que alguns vacilem.
Dezembro 7, 2008 at 12:20 am
É exactamente o que penso.Na minha escola apesar de estar tudo suspenso,neste momento, muita gente entregou os objectivos, ainda que em R.G. tenha votado pela suspensão.E vai ser muito, muito difícil, mas não vejo outro caminho.
De qualquer forma,como este ministério é desde o início da sua governação, perito em despachar decretos, como é que a «sua» avaliação pode «funcionar» imediatamente?
Talvez, no início de fevereiro.Tem de se criar alguma organização nas Escolas até lá.
Não vejo os delegados sindicais a desenvolverem esse trabalho.
Dezembro 7, 2008 at 12:21 am
Espero do ME sempre as famosas tacadas. Não estamos a negociar com pessoas de honra e dignidade, estamos perante uma camarilha de mafiosos, que utilizam tudo o que for necessário para atingir os seus objectivos.
Erenestos e Irresponsáveis
Dezembro 7, 2008 at 12:21 am
Esclareçam-me aqui uma questão: no modelo simplex, os avaliadores em quem foram delegadas competências continuam a ser também avaliados pelos coordenadores titulares de departamento?
Dezembro 7, 2008 at 12:22 am
Espero do ME sempre as famosas tacadas. Não estamos a negociar com pessoas de honra e dignidade, estamos perante uma camarilha de mafiosos, que utilizam tudo o que for necessário para atingir os seus objectivos.
Ernestos e Irresponsáveis
Dezembro 7, 2008 at 12:22 am
“Desbloqueiem Lá Isso…
Posted by Paulo Guinote under Avaliação, Educação, Lutas, Tácticas
[940] Comments
.. que está mau tempo para vigílias e teimosias…”
Greves e vigílias são teimosias? São, ainda nos podíamos constipar…
Em tempo, vamos proteger os professores, algo ao nível do ME.
Dezembro 7, 2008 at 12:23 am
teste
vamos lá a ver se acerto dessta
Dezembro 7, 2008 at 12:23 am
novo teste
Dezembro 7, 2008 at 12:24 am
milouska
Não.Julgo eu pelo que entendi na reunião com o D.R.
Dezembro 7, 2008 at 12:24 am
O.K
Dezembro 7, 2008 at 12:24 am
Podem continuar
Dezembro 7, 2008 at 12:25 am
O Fafe voltou?
É mesmo o Fafe? Se for, ainda bem que regressou.
Se não for, que grande confusão continua por aqui… :(((
Dezembro 7, 2008 at 12:25 am
mau já começa a ficar confuso ou é o paulo que perdeu o avatar ou é mais um clone.
Dezembro 7, 2008 at 12:26 am
O Paulo a fazer testes!!! 🙂
Dezembro 7, 2008 at 12:26 am
25sempre25:
Sempre acreditei que estes cedem como outros cederam. Nós é que andámos mal habituados, com a moleza do Guterres e depois as trapalhadas da nova AD. Os últimos tempos então, com o Santana, até chegaram a ser divertidos.
Estes socratinos gostam de se armar em fanfarrões mas se forem apertados a sério estou convencido que se acobardam ainda mais depressa do que outros.
O nosso mal é sermos demasiado medrosos e desunidos (uma greve aos exames, a doer, arrumava com os gajos) ou então demasiado cerimoniosos (manifestações à noite, ao sábado, para não incomodar).
Dezembro 7, 2008 at 12:26 am
Olá, Fafe! Não se zangue! Não nos abandone.
Dezembro 7, 2008 at 12:26 am
Mas o Guinote acho que não é….
Dezembro 7, 2008 at 12:26 am
milouska
julgo que é um comentário repescado pelo paulo que ficou no spam do wordpress
Dezembro 7, 2008 at 12:27 am
Deixo também um agradecimento ao Arquimedes, #7, também pela solidariedade, mas sobretudo pela lucidez no entendimento das manobras do ME, quando refere que o ME dá o dito por não dito. É isso mesmo. Gente sem nada de vergonha… É preciso passar esta mensagem, que os governantes não estão de boa fé no processo e apenas querem ganhar tempo, não revelando o mínimo respeito pelos alunos. Basta pensar que temos milhares de jovens que anseiam pelo final deste ano para realizarem sonhos… E os professores deles, por mais fortes que sejam, sentem na carne toda esta chafurdice do governo.
Dezembro 7, 2008 at 12:27 am
olá Fafe
Dezembro 7, 2008 at 12:28 am
brincadeiras…
Dezembro 7, 2008 at 12:28 am
O Fafe abandonou-nos mesmo. Será?
Dezembro 7, 2008 at 12:28 am
Ó palhaço, vá brincar com a sua pilinha cheia de caruncho e teias e deixe de ser covarde. Pare de gerar confusão com os nicks e avatares.
Dezembro 7, 2008 at 12:29 am
Bem isto foi invadido por pessoas que vêm para aqui fazer confusão.
Já não sei quem é quem?
Dezembro 7, 2008 at 12:29 am
Estejamos alerta!
Quando a esmola é muita o pobre desconfia. Foi isso que Mário Nogueira não fez, ao suspender as greves regionais agendadas para a próxima semana, quando Jorge Pedreira lhe disse, ontem, ao fim da tarde, que o ME estaria disponível para “regressar à mesa das negociações e sem condições”, numa reunião “onde tudo [estaria] em cima da mesa”.
Afinal, imediatamente a seguir e como se nada se tivesse passado, o secretário de Estado, declarava, que “não há suspensão do processo de avaliação” e, pela calada da noite, a máquina de propaganda da 5 de Outubro voltava a atacar as caixas de correio electrónico dos professores, para avisá-los que tudo continuava como dantes.
Há muito deveríamos saber que, com esta diabólica trindade do ME, escolhida a dedo pelo mentiroso-mor do actual governo, todos os cuidados são poucos.
Hoje, de manhã, o líder da Plataforma Sindical, veio declarar que nem lhe passa pela cabeça que o ministério não tenha usado de “seriedade e boa-fé”, quando admitiu que a reunião do dia 15 de Dezembro teria uma “agenda aberta”, incluindo, obviamente a possibilidade de suspensão do actual modelo de avaliação, mas a verdade é que, a meio da tarde, através da televisão do governo, paga (também) pelos professores, o ex-sindicalista Pedreira, com pompa e circunstância, voltava a frisar, para esclarecer “equívocos” que “não haverá suspensão” da avaliação.
Mas não ficou sem resposta. Mário Nogueira, em conferência de imprensa, apelou ao Governo para a que aja com seriedade e cumpra o compromisso negocial. Dando espaço e exemplo para se encontrar uma solução negociada para o conflito. Mas deixando, simultaneamente o aviso que, se não houver suspensão da avaliação, não haverá suspensão da luta.
Estejamos em alerta máximo! “Se o Ministério da Educação quiser guerra, vai ter guerra”!…
Dezembro 7, 2008 at 12:29 am
tu és tu, Pedro, e eu ainda sou eu, Filomena.
Dezembro 7, 2008 at 12:29 am
Não participarei em nenhuma actividade relativa a este modelo de avaliação.
Espero uma avaliação justa e simples que seja levada a cabo por uma equipa ministerial de gente de bem.
Vamos ter de correr riscos e de ser corajosos e firmes.
Dezembro 7, 2008 at 12:30 am
É isso. Já não se sabe quem é quem…
Dezembro 7, 2008 at 12:30 am
Alguém tem acesso aos modelos que são utilizados no ensino particular e cooperativo?
Dezembro 7, 2008 at 12:30 am
#27
Nunca me zango, pelo menos em termos virtuais.
Mas não estamos a lidar com gente séria, no que nem politicamente se pode acreditar.
Dezembro 7, 2008 at 12:31 am
eu sou eu. ponto final. anda por ai um clone
Dezembro 7, 2008 at 12:32 am
Eixo do Mal. Sic NOT.
Dezembro 7, 2008 at 12:32 am
Já houve tempo em que Ministros se tentavam “impor” pelo nível intelectual, por aquilo que parece ter caído em desuso, mas que eu continuo a utilizar como referência: a “classe”! Não seriam muitos, é certo, e esses talvez não o conseguissem, também é verdade! Secretários de Estado, o que era isso? E hoje, com que tropa lidamos? Quando certos “avatares” invadem espaços com menos boas intenções, não lhe dão o melhor uso!
Dezembro 7, 2008 at 12:32 am
Olá Filomena! Como vais?
Então que te parece? Eu estou muito radical…
Vamos lá ver… dar tempo ao tempo!
Dezembro 7, 2008 at 12:33 am
Há escolas que suspenderam a avaliação após a entrega dos OI. Houve muitos colegas confusos, sentindo-se coagidos e desprotegidos que entregaram os OI nos prazos que os adesivos tiranetes e PCEs rosadinhos impuseram veladamente. Houve quem abrisse “listas negras”. Houve quem tivesse coragem de pôr a circular moções de suspensão da avaliação que agora se encontram isolados e permanentemente vigiados para serem “trincados” ao menor “pé na possa”. O MN falou em guerra mas o termo já está mais que ultrapassado. Há escolas que revivem momentos paralelos aos vividos no 24 de Abril ou na ocupação de França pelos nazis. Há escolas em que o ambiente é tão escuro e pesado que se pode cortar à faca. Há escolas em que professores até temem auxiliares de acção educativa. Há escolas que até o cupula espiritual deve ser bem negra e maldosa. Coragem nessas escolas já é prato do dia, coragem pessoal diária acompanhada de um grande desgaste psicológico e nervoso! O ME limpando ou não a face no fim deste processo todo, a ESCOLA já perdeu muito mais do que algum daqueles TROLS CÔCÔ RANHETA e FACADA alguma vez compreenderão! Ou TS, V e Paulinhas! Só os professores de vocação entendenderão o que é uma escola e lutarão por ela de verdade.
Dezembro 7, 2008 at 12:33 am
41,
Boa, temos Fafe!
É verdade, no ME não há gente séria. Hoje o calhau voltou a dar a prova.
Dezembro 7, 2008 at 12:33 am
O fafe é o Fafe ou também está clonado????
É que desde ontem andam a clonar toda a gente…
O Paulo que aqui aparece também não é o Paulo, pois não?
Dezembro 7, 2008 at 12:34 am
Este Pedro é idiota! (sicn)
Dezembro 7, 2008 at 12:34 am
Virose à parte, estou bem, Pedro. Obrigada.
Quem é o palhaço que está a falar na sicN?
Dezembro 7, 2008 at 12:35 am
Pelo pouco que conheço, creio que o fafe é mesmo o fafe!
Dezembro 7, 2008 at 12:35 am
Talvez tenhamos cometido a insensatez de acreditar que estamos a lidar com gente séria e de palavra…
Está visto que não é assim!
Querem deixar-nos numa espécie de “não existência” para nos fazer quebrar de cansaço.
Dezembro 7, 2008 at 12:35 am
50,
É um idiota!
Dezembro 7, 2008 at 12:35 am
RC, é o Pedro do Inimigo Público?
🙂
Dezembro 7, 2008 at 12:36 am
Oá Fafe! Sê benvindo.
Dezembro 7, 2008 at 12:36 am
Pedro Castro,
É o Pedro do eixo do mal!
Dezembro 7, 2008 at 12:37 am
Claro è um idiota.
Dezembro 7, 2008 at 12:37 am
o Sócrates está-se nas tintas para o PS??? dizem no eixo do mal…tá lindo tá!
Dezembro 7, 2008 at 12:37 am
#12:
raiva, a não entrega dos objectivos pode ser um caminho difícil em muitas escolas, mas é o único possível.
Se as pessoas não se querem ajudar a si próprias nem percebem que estamos todos no mesmo barco, então não estejam à espera que os sindicatos façam milagres.
Se queremos fazer esta avaliação, modelo simplex ou complex, então bora lá. Escusamos de peerder mais tempo com blogues, movimentos, sindicatos, greves, vigílias, manifestações. Fazemos, como qualquer manga de alpaca, o que o chefe nos manda e não se fala mais nisso.
Dezembro 7, 2008 at 12:38 am
Pedro Castro,
Deve ser o Pedro Marques Lopes… de direita.
Não é o Luís Pedro Nunes, director do IP.
Dezembro 7, 2008 at 12:38 am
Hoje parece que está tudo mais sereno por aqui!
Eu estou Irritada e sinto-me Ultrajada!
Tenho estado a desmontar o “discurso da dita” que tiveram a amabilidade de nos enviar, através do endereço como informção complementar (como se fossemos CEFs).
Eu não entrego nada, nem objectivos, nem uma folhinha que seja!
Até porque temos de pensar no Planeta e não tirar vida a uma árvores por causa daquele “tronco”, denominado ministério!
Dezembro 7, 2008 at 12:39 am
Estes programas andam cheios de idiotas. Sabem tudo, opinam sobre tudo, criticam tudo e todos, só eles sabem, só eles são os iluminados, tal com as 3 iluminarias que ocupam o ME, que não passam de lesmas rastejantes sem qualquer capacidade intelectual, sem honra nem dignidade. São do mais reles que a sociedade produziu até hoje.
Dezembro 7, 2008 at 12:39 am
DA, tens razão agora são dois Pedros!
Dezembro 7, 2008 at 12:41 am
Tenho até ao dia 18 Dez para entregar os OI. Por lá, todos se fecham em copas. Sou novata na casa. Não sei o que fazer!
Dezembro 7, 2008 at 12:41 am
O do IP até tem piada.
Dezembro 7, 2008 at 12:42 am
Acabei de corrigir trabalhos de RVCC por e-mail! Realmente, começa a não dar para acreditar no rumo que as coisas estão a levar!! Isto não é lógico e não é racional! Mas concordo que temos que mudar a estratégia. É dizer não aos OI e, correndo o risco de me repetir FAZER UM CONGRESSO. Remeto para a minha página que não é sobre educação, mas que tem lá dois textos, sendo um sobre uma proposta de congresso: http://recantodasletras.uol.com.br/autores/adeliarrocha
Imaginem, colegas, o anúncio de um GRANDE CONGRESSO DE PROFESSORES!
Boa noite a todos.
Dezembro 7, 2008 at 12:43 am
64 filomena
na tua escola não há uns refilões que dizem que não entregam? Vai ter com eles e esclarece-te melhor. É na força da união que eles perdem.
Dezembro 7, 2008 at 12:43 am
Cheers Fafe…
Dezembro 7, 2008 at 12:44 am
Avaliados no parâmetro científico-pedagógico vão ser apenas e só os trolhas e apenas se sonharem (nem todos se transformam em realidade) em ganhar mais (i.é., os soldados rasos da educação; para capitães, generais e comandantes a avaliação é… como foi que agora a classificaram, lembrei:organizacional e podem, de qualquer forma, concorrer a Muito Bom e Excelente)
Dividir para reinar!
Aqui está, se dúvidas houvessem, o interesse deste governo nos alunos: Diz a legislação que objectivo da avaliação dos docentes é a melhoria dos resultados escolares dos alunos e qualidade das aprendizagens – Vê-se, não vê?
Dezembro 7, 2008 at 12:45 am
Dão-me licença que altere o meu “link”?
Dezembro 7, 2008 at 12:45 am
Na minha escola está tudo parado e até vai ser preciso refazer o PEE.
Ninguém perturba o “bom” funcionamento do modelo de avaliação…
O processo está parado “porque não se pode perturbar o modelo”. Capice?
Um desenho para os espias que passam por cá:
A malta quer fazer tudo muito muito muito direitinho como vocês no ME decretaram e é por isso que aplicando o vosso modelo à risca, não se consegue deixar de andar às voltas.
Agora, para que tudo corra bem, como vocês querem, vamos ter de reformular mais uma vez, vamos ter de adiar os prazos… etc.
Que aborrecimento!
Oh que pena!
Oh que prantos!
Dezembro 7, 2008 at 12:47 am
Raiva, anda tudo na paz do senhor! Assinámos uma moção (excepto 12 em cerca de 125), fizemos greve (excepto 5), 50 e tal foram a Lisboa (eu não fui). Mas qto a OI, está tudo no segredo dos deuses.
Dezembro 7, 2008 at 12:47 am
SENHORA PROFESSORA DO 66: não pode faltar para ir a congressos. Essas coisas são só para académicos como eu, não para professorzecos básicos ou secundários. Se quiser mesmo ir tem de ser nas férias ou nas interrupções lectivas.
Dezembro 7, 2008 at 12:48 am
Desculpem a ignorância mas como é que se muda a imagem do quadradinho (avatar)?
Gostava de mudar a minha!
Dezembro 7, 2008 at 12:49 am
70,
Fafe, nada de mudar.
Nós gostamos do Fafe assim.
Dezembro 7, 2008 at 12:49 am
o teu link, Fafe? como assim?
Dezembro 7, 2008 at 12:49 am
Iniciar um blogue no wordpress?
Dezembro 7, 2008 at 12:49 am
SENHOR DO 71: Qual é a sua escola?
Dezembro 7, 2008 at 12:51 am
Falando no P.E., A minha escola também o vai ter de refazer por causa da avaliação externa, Que bronca…assim não havendo P.E. não há entrega de O.I.
Dezembro 7, 2008 at 12:52 am
Agora também há uma M L Rodrigues aqui?
Dezembro 7, 2008 at 12:52 am
#52 Felix
Por aqui???
eh eh eh
O mundo é pequeno…
Ninguém te respondeu, mas posso podemos conversar sobre essa ideia da avaliação no ensino particular 😉
talvez seja melhor por mail…
Concordo que fomos ingénuos a acreditar que no ME o pessoal seria sério. Não são.
Na tua escola continuam firmes?
😉 OIs Jamé!!!
Dezembro 7, 2008 at 12:56 am
Estou de acordo com o conteúdo do “post”.
Penso que foi sensato desconvocar as greves regionais: seriam um fiasco relativo (50% de adesão na melhor das hipóteses), que seria aproveitado pelo ME para propagandear um alegado recuo do apoio dos professores à luta.
Também me pareceu bem terem aceite a negociação: passam a ideia de intransigência para o ME (e as declarações do Pedregulho vão nesse sentido).
Agora, é necessário estarmos atentos e vigilantes para evitar que os sindicatos assinem uma espécie de “Memorando de entendimento 2”.
Para mim, não pode ser aceite qualquer acordo que legitime a divisão da carreira entre “tintulares” e os outros. Logo, não podemos aceitar este modelo de avaliação.
Em termos práticos, é fundamental manter parado o processo de avaliação enquanto o modelo da Milú não for suspenso. Assim, é crucial não entregarmos os objectivos individuais nem realizar quaisquer procedimentos de avaliação. Para o efeito, sindicatos, movimentos e bloggers devem fazer uma campanha de esclarecimento e persuasão dos colegas, de forma a que a grande maioria tenha a coragem de recorrer a essa forma de desobediência civil.
Dezembro 7, 2008 at 12:57 am
#78 M L Rodrigues Diz:
SENHOR DO 71: Qual é a sua escola?
ih ih ih…
A Exma. Sra. Acha mesmo que lhe daria alguma informação com que pudésse grelhar (sim, grelhar!) mais de 100 professores?
Isso é que era bom!!!
Por acaso acha que somos assim tão patetas?
Já não bastou a ameaça que nos fez a sua popota de estimação?
Dezembro 7, 2008 at 1:00 am
Os senhores professores não precisam de entregar os objectivos à vista dos colegas. Se tiverem medo de ser incomodados na escola, podem entregar pela internet, através de uma útil aplicação no site da DGRHE. Querem que ponha aqui o link?
Dezembro 7, 2008 at 1:00 am
#78 M L Rodrigues Diz:
SENHOR DO 71: Qual é a sua escola?
Posso dizer qualquer coisinha…
Trabalho no Norte de Portugal, aquela região onde começou a “Ovação”, tá a ver?
Dezembro 7, 2008 at 1:02 am
Fafe= Ignorante de Serviço
271.383.451
Dezembro 7, 2008 at 1:02 am
EXIJO QUE O SENHOR DO 71 DIGA AQUI A SUA ESCOLA. Se não o fizer vou ter de perguntar ao responsável por este blogue.
Dezembro 7, 2008 at 1:03 am
#84 M L Rodrigues
Lurdinhas… Vai descansar!
Andas magrinha e com aspecto de quem tem dormido pouco.
Acho que és o TS disfarçado de MLR, mas isso passa-te!
Dezembro 7, 2008 at 1:04 am
Começo a achar que há coisas mais importantes para fazer. 💡
Boa ficagem, pessoal!
Dezembro 7, 2008 at 1:04 am
84,
O modelo do Chile deu tão bons resultados, tão bons, tão bons que a última notícia que tive foi a de uma aluna que se prontificou para lavar a cara à ME.
A aluna não queria que a ME saísse com a cara suja… Salvou-lhe a face!
Dezembro 7, 2008 at 1:05 am
SENHOR 85: Estou a ver muita coisa. Que as faltas de respeito dos alunos são incitadas por alguns professores responsáveis. Mas eu felizmente resguardei-me a tempo. O senhor presidente da Câmara é que ficou com o fato sujo.
Dezembro 7, 2008 at 1:06 am
# 87 M L Rodrigues
EXIJO QUE O SENHOR DO 71 DIGA AQUI A SUA ESCOLA. Se não o fizer vou ter de perguntar ao responsável por este blogue.
Que aborrecimento!
Oh que pena!
Oh que prantos!
Vai descansar Lurditas, vai, vai lá…
Toma um chá de cidreira.
Sim, vais ver que ficas melhor e dormes como um anjinho.
Vai lá, isso… Linda!
Dezembro 7, 2008 at 1:08 am
O PROCESSO DE AVALIAÇÃO É PARA MANTER ESTE ANO.
A SUSPENSÃO NÃO ESTEVE NEM ESTÁ EM CAUSA.
TODAS AS ESCOLAS ESTÃO A CUMPRIR E VÃO MELHORAR COM OS DESPACHOS QUE EU LHES ENVIEI.
NINGUÉM FEZ TANTO PELA ESCOLA PÚBLICA COMO EU.
Dezembro 7, 2008 at 1:10 am
93,
Pode ser que a Escola Pública lhe saiba retribuir o mérito… e a Srª saia de cara lavada.
Dezembro 7, 2008 at 1:10 am
#86
Não, Pedro Castro, sou eu próprio.
Também foi por isso que hoje não fui à depilação.
Ora, vejamos:
Há sempre quem apenas se norteie por números, nunca pelas pessoas.
Dezembro 7, 2008 at 1:10 am
E com ovação e tudo!
Dezembro 7, 2008 at 1:10 am
#86 Pedro Castro
Lol
:::::::::::://:::::::::
Fechei para descanso.
Durmam bem!
Abraços e Gemadas
Cada um fica com o que mais gostar!
😉
Dezembro 7, 2008 at 1:11 am
Peço desculpa aos senhores professores por os ter obrigado a trabalhar mais.
Mas o país precisa do vosso esforço. Temos de melhorar as nossas práticas em termos de eficiência e eficácia.
Dezembro 7, 2008 at 1:11 am
Para que o barco desencalhe há que segurar na corda e fazer força. Bater palmas, numa altura destas, não ajuda muito àqueles que já arregaçaram as mangas (conscientes das possíveis consequências).
As últimas intervenções de Pedreira demonstram apenas desnorteamento, tentativa de contrariar a situação esmagadora imposta pela luta dos professores (de uma dimensão singular, mesmo à escala internacional – em França, por exemplo, as manifestações nunca contaram com tanta gente, nem há memória de greve tão participada). É melhor dixá-lo a ladrar sozinho, ninguém se comove com os seus desamores ou dores de barriga. Neste momento, vale a pena lembrar que os trunfos mais pesados do ME já foram jogados sobre a mesa, logo no princípio da legislatura, ao desencadear a campanha de descrédito e isolamento dos professores perante a população. Se o efeito de choque não resultou até agora, não será nesta fase que poderão elevar a parada. Esta equipa está cercada, desgastada e sem rumo. A serenidade e o tempo favorecem agora os professores.
Dezembro 7, 2008 at 1:11 am
Este ministério tem um problema grave de comunicação, quer escrita quer oral.
Publica o E. do Aluno e os docentes não perceberam a exigiência que o documento continha, relativamente aos alunos, nem a questão das faltas. A legislação sobre avaliação…os docentes não entenderam como colocá-la em prática nem quanto iriam beneficiar com ela. Para rematar participam claramente (segundo palavras de Jorge Pedreira)à Plataforma Sindical que a suspensão da avaliação não se coloca e os sindicatos não perceberam. Três inteligências e…quantos vão votar no PS?
Dezembro 7, 2008 at 1:13 am
#93 MLR
Quem fala assim…
é uma anja!
🙂
Dezembro 7, 2008 at 1:15 am
#95 Fafe
Concordo integralmente contigo.
Dezembro 7, 2008 at 1:16 am
Fafe (#95): repare que estas coisas não se podem decidir emotivamente.
Eu gostar, gostar, era de uma greve por tempo indeterminado, até esta cambada de socratinos saltar toda do poleiro.
Mas temos de ter consciência do que é possível fazer. E conseguir.
Dezembro 7, 2008 at 1:18 am
“para tentar fazer com que os professores, ou os sindicatos façam um movimento em falso”
Hum!, dá-me certa certa impressão ser levado a ver aqui algum equilíbrio.
Até parece…
Dezembro 7, 2008 at 1:20 am
Um tal de TS que por aí costuma andar entretido no copy/paste é fã de Sun Tzu e tem como livro de cabeceira “A Arte da Guerra”.
Eu, simples operária do ensino (pica ponto, preenche papel, sim meu senhor, transporta a pasta, pica ponto, preenche..) prefiro a força da verdade de Gandhi e a sua “técnica” mais eficaz de desobediência civil.
Gostos.
Dezembro 7, 2008 at 1:20 am
#103
“repare que estas coisas não se podem decidir emotivamente.”
Claro que não, mas com a calçada portuguesa já estava resolvido.
Dezembro 7, 2008 at 1:21 am
António Duarte, acha que do outro lado há 1/10000000000000 avos de boa-fé?
Eu não…
Quando é que este governo parou esta fúria legislativa?
… que me lembre, somente neste último mês, sob pressão intensa dos professores…
Se eu me enganar, fico feliz porque é sinal que vencemos.
Dezembro 7, 2008 at 1:22 am
O meu mandato incutiu uma cultura de rigor e exigência nas escolas. Os professores estavam acomodados a uma carreira que não premiava o mérito nem a impunha a exigência. Se repararem bem, estão agora muito melhor do que estavam quando iniciei funções. Finalmente vão ser avaliados com rigor. O vosso mérito será recompensado.
Dezembro 7, 2008 at 1:22 am
Um dia, para comentar, além do IP (213.22.1.225), que era o meu, que não tem nada de negócios esquisitos, ainda teremos de apresentar o NIF, o BI, o nº ADSE e da Carta de condução?
Dezembro 7, 2008 at 1:22 am
´Chegou o sono, inté. Boas discussões.
Dezembro 7, 2008 at 1:22 am
Um tal de TS que por aí costuma andar entretido no copy/paste é fã de Sun Tzu e tem como livro de cabeceira “A Arte da Guerra”.
Eu, simples operária do ensino (pica ponto, preenche papel, sim meu senhor, transporta a pasta, pica ponto, preenche..) prefiro a força da verdade de Gandhi e a sua “técnica” mais eficaz de desobediência civil.
Gostos.
Dezembro 7, 2008 at 1:24 am
Continuo em Omaha, que fazer quanto a isto?
Dezembro 7, 2008 at 1:25 am
#105:
Bem, se os alunos resolveram o problema deles à com ovos, quem são eu para dizer que as pedras da calçada não resolviam o nosso? A não ser que do outro lado houvesse um pedregulho ainda maior…
Dezembro 7, 2008 at 1:27 am
Acredito que o desespero deste ME vai crescendo dia-a-dia…
Receoso da perda da maioria..
Quem receia, ameaça, amedronta e desafia…
Que despudor, que ofensa…
Que cobardia…
Poema do alegre desespero
Compreende-se que lá para o ano três mil e tal
ninguém se lembre de certo Fernão barbudo
que plantava couves em Oliveira do Hospital,
ou da minha virtuosa tia-avó Maria das Dores
que tirou um retrato toda vestida de veludo
sentada num canapé junto de um vaso com flores.
Compreende-se.
E até mesmo que já ninguém se lembre que houve três impérios no Egipto
(o Alto Império, o Médio Império e o Baixo Império)
com muitos faraós, todos a caminharem de lado e a fazerem tudo de perfil,
e o Estrabão, o Artaxerpes, e o Xenofonte, e o Heraclito,
e o desfiladeiro das Termópilas, e a mulher do Péricles, e a retirada dos dez mil,
e os reis de barbas encaracoladas que eram senhores de muitas terras,
que conquistavam o Lácio e perdiam o Épiro, e conquistavam o Épiro e perdiam o Lácio,
e passavam a vida inteira a fazer guerras,
e quando batiam com o pé no chão faziam tremer todo o palácio,
e o resto tudo por aí fora,
e a Guerra dos Cem Anos,
e a Invencível Armada,
e as campanhas de Napoleão,
e a bomba de hidrogénio,
e os poemas de António Gedeão.
Compreende-se.
Mais império menos império,
mais faraó menos faraó,
será tudo um vastíssimo cemitério,
cacos, cinzas e pó.
Compreende-se.
Lá para o ano três mil e tal.
E o nosso sofrimento para que serviu afinal?
António Gedeão
Dezembro 7, 2008 at 1:29 am
mlr meda luminoisa rasca
Dezembro 7, 2008 at 1:29 am
“Saber Resistir às Provocações”
Quantas faces acham que tenho para dar?
Dezembro 7, 2008 at 1:30 am
Faz-me confusão esta impunidade generalizada, este despudor incompetente, má-fé e roubalheira… 1 país à deriva e ninguém trava este bando de saqueadores, mentirosos, arrogantes e incompetentes? É que não é só na educação que se está a fazer estragos, é na saúde, nas obras públicas, transportes, finanças, no sistema social e democrático… Quem nos acode? Por muito menos acho que o Santana saltou… nem tempo teve para abrir os dossiers! Estes já devem ter metido no bolso meio país e destruido a outra metade!
Dezembro 7, 2008 at 1:30 am
eu conheço vos atodos e os vossos ip e as vossa morads!
Eu estou em todo o lado sou voçês e eu não escapam aos mens in black da lurdinhas
Dezembro 7, 2008 at 1:32 am
Tanto trabalho para o lixo!
Os nossos gestores escolares não merecem. 🙂
http://portal.eb23-real.rcts.pt/index.php?option=com_wrapper&view=wrapper&Itemid=100
http://portal.eb23-real.rcts.pt/index.php?option=com_wrapper&view=wrapper&Itemid=101
http://portal.eb23-real.rcts.pt/index.php?option=com_wrapper&view=wrapper&Itemid=102
Dezembro 7, 2008 at 1:32 am
#106:
Pedro, claro que este governo é uma cambada de vigaristas, mentirosos e aldrabões.
Para eles, é o quero, posso e mando. A arma eficaz aqui é, como diz a professorazeca, a desobediência civil.
A dama e os dois valetes até podem vomitar despachos, decretos e editais todos os dias. Se nós, colectivamente, não os cumprirmos, é a subversão.
Como já estamos a fazer com a avaliação.
A desobediência civil tem um poder subversivo imenso. Nem eles sonham. Não deve fazer parte dos programas de sociologia. Mas estuda-se na História…
Dezembro 7, 2008 at 1:33 am
Estes rapazes bem querem mostrar uma imagem de durões. Mas não tiveram em conta um dos aspectos mais notáveis dos tempos que correm pelo lado dos professores, e em que poucos repararam.
Meus senhores, com Sol ou com vento, 75% dos docentes do ensino não universitário, são 105 mil mulheres!!!
Senhores do DN, do JN, vendedores de magalhães (esfola gatos e mata cães), rangel (incompetente de vulto), miguel, calhau, lesmos… vós não tivestes ainda tempo para meditar neste facto assombroso? Os professores do vosso país são mulheres em quantidade de 105 mil, meus senhores!!!
Não finjam que acreditam que essas heroínas vão desanimar com o primeiro contratempo… Sossegai o vosso reduzido cérebro…
Dezembro 7, 2008 at 1:34 am
Tanto trabalho para o lixo!
Os nossos gestores escolares não merecem.
http://portal.eb23-real.rcts.pt/index.php?option=com_wrapper&view=wrapper&Itemid=100
http://portal.eb23-real.rcts.pt/index.php?option=com_wrapper&view=wrapper&Itemid=101
http://portal.eb23-real.rcts.pt/index.php?option=com_wrapper&view=wrapper&Itemid=102
Dezembro 7, 2008 at 1:34 am
O Fafe parece-me uma pessoa multifacetada. Também sou.
Dezembro 7, 2008 at 1:35 am
“E é muito importante que, do lado da Plataforma ou outros professores, seja dada uma lição de civismo, não respondendo no mesmo tom.”
Hum!, há professores na tal plataforma, dos tais que, como eu, leccionam?
Isto parece-me aquela coisa dos andaimes, tão queridos dos sociólogos da educação.
Por isso é que passaram de Ministério da Instrução para o da Educação, sem passarem pelo do Ensino.
Dezembro 7, 2008 at 1:36 am
#107
Caro Pedro Castro
Tomei a liberdade de postar este seu comentário, com o título O Pitbull, no meu blogue Cantigas do Maio.
Espero que não se importe.
Abraço
Maio
Dezembro 7, 2008 at 1:36 am
FINALMENTE VÃO SER AVALIADOS COM RIGOR.
PREENCHAM OS OBJECTIVOS NO SITE DA DGRHE.
A VOSSA OBEDIÊNCIA SERÁ RECOMPENSADA.
O VOSSO MÉRITO TAMBÉM.
Dezembro 7, 2008 at 1:39 am
#120
Até estou de acordo contigo. Pelo conteúdo, nunca pelo processo.
Dezembro 7, 2008 at 1:39 am
maio tudo bem!
Dezembro 7, 2008 at 1:42 am
Satyagraha, a busca da verdade através da não violência. Satygraha não se traduz em derrotados e vencedores porque, em termos ideais, há um encontro harmónico das partes. Ganham os bons, claro…eheheh
Dezembro 7, 2008 at 1:43 am
“Quanto ao que fazer quanto à avaliação do desempenho, para evitar novas manifs ou mega-manifs, o melhor seria mesmo que todos e cada um tivessemos a coragem de não apresentar os seus objectivos individuais.
É uma medida que derruba, pela base, o edifício da avaliação e ninguém pode acusar quem o fizer de prejudicar alguém a não ser a si próprio.”
Pois, esta será a derradeira prova de força e de união dos professores contra este modelo de avaliação – não entregar os objectivos individuais. Veremos, assim, quantos estão a sério nesta luta.
Dezembro 7, 2008 at 1:44 am
O SR. FAFE ANDA AQUI A DESESTABILIZAR.
VEJA LÁ SE QUER QUE LHE MANDE UMA INSPECÇÃO À ESCOLA.
Dezembro 7, 2008 at 1:45 am
Adaptado do Poema do alegre desespero, de António Gedeão
(sem rimar, claro)
Compreende-se que lá para o ano três mil
ninguém se lembre de certa sinistra
que importava modelos e grelhas do Chile,
ou da nossa virtuosa carreira
que ficou parada e dividida
sentada num canapé, à espera de outra maré.
Compreende-se.
E até mesmo que já ninguém se lembre que houve maioria absoluta
com muitos ministros, todos a caminharem de lado e a fazerem tudo sem perfil,
e o 1º, o adjunto, e o 3º, e o 4º,
e o deserto d’Álem Tejo,
e a linha do comboio muito rápido,
e a retirada para Alcochete,
e os senhores de fatos engomados a rigor que eram senhores de muitas bancas,
que conquistavam os imprudentes e perdiam a vergonha,
que conquistavam e nos faziam perder o mundo,
e passávamos os dias a fazer greves e marchas,
e quando batíamos com o pé no chão fazíamos tremer todas as sondagens,
e o resto tudo por aí fora,
e a Guerra dos Cem Anos,
e a Invencível Armada,
e as campanhas de Napoleão,
e a bomba de hidrogénio,
e os poemas de António Gedeão.
Compreende-se.
Mais governo menos governo,
mais ministro menos ministro,
será tudo um vastíssimo cemitério,
cacos, cinzas e pó.
Compreende-se.
Lá para o ano três mil
Nesse futuro distante,
Estaremos todos mortos…
E o nosso sofrimento para que serviu afinal?
Dezembro 7, 2008 at 1:50 am
#111
Também sou mais adepta da desobediência civil…
O que nos podem fazer?
Atirar-nos ao mar?
Enterrar-nos em lugar desconhecido?
Mandar fabricar milhares de Inspectores, no modo “Novas Oportunidades” para nos instaurarem processos?
Mandar-nos fazer 72 flexões antes de definirmos cada objectivo?
Proibir-nos de comprar ovos?
Dezembro 7, 2008 at 1:51 am
O velho esquema das cotas tinha de vir ao de cimo.
Nas manifes de profs só há mulheres, heroínas, do Norte e também do Sul.
Porquê? A Educação parece ser feminina.
Dezembro 7, 2008 at 1:52 am
“Há que achar outras formas de mobilização e combate que surpreendam minimamente pela novidade ou pelos seus efeitos práticos”
Ainda bem que estamos dispostos a descobrir, de novo, qualquer coisa assim mais ou menos.
Atirar com tipos cheios de peste não bate, eles têm um SNS a toda a prova.
Atirar com calçada portuguesa não pode ser, o Polis está piada, nem lancis tem.
Atirar com comunistas não vale, ainda o Vital Moreira se reproduzia.
Atirar o TS está fora de causa, era uma risota até às lágrimas e ainda tínhamos que ir limpar.
Eu experimentava uma coisa nova, greve sem fim. Claro que parava logo assim que chuvesse.
Dezembro 7, 2008 at 1:56 am
#124
“Roma não paga a traidores!”
Dezembro 7, 2008 at 1:58 am
Em nova, também era anarquista.
Mas depois percebi as vantagens da ordem e da organização. Da eficácia e da eficiência.
Embora não possam chegar onde eu cheguei, os senhores professores têm de pensar como eu. As velhas mentalidades estão ultrapassadas. E eu quero que os professores façam parte da solução, não do problema da educação.
Dezembro 7, 2008 at 2:01 am
Fafe, dá a sensação que tivemos uma ejaculação precoce?
Desculpem o termo!
Dezembro 7, 2008 at 2:01 am
#135
Também eu, quando nova, era anarquista.
Agora pertenço ao grupo dos que ainda mantêm os seus neurónios a funcionar…
Caso não saiba, até no caos há ordem…
Nós, os da Matemática, aprendemos isso muito cedo na Escola!
Dezembro 7, 2008 at 2:01 am
“Quanto ao que fazer quanto à avaliação do desempenho, para evitar novas manifs ou mega-manifs”
Então, proibia-se, ficava resolvido! Seria assim uma espécie de “Desbloqueiem Lá Isso…” mais forte. Não há como o sossego!
Dezembro 7, 2008 at 2:02 am
Acho deselegante continuarem com essas graçolas sobre ovos, depois de saberem o que me ia acontecendo. Vê-se bem quem é que dá certas ideias aos alunos. Queixam-se da indisciplina, mas não percebem que ela é induzida pelos próprios professores.
Dezembro 7, 2008 at 2:03 am
Nada como aplicar o velho ditado (quando m… um português,…dois ou três), o M€ do €ng€nh€iro será finalmente avaliado.
Dezembro 7, 2008 at 2:03 am
#136
Procura ajuda. Desde que deixei de o fazer, resolvi o problema.
Dezembro 7, 2008 at 2:04 am
SENHOR DO 136: ACHA A LINGUAGEM APROPRIADA? COM PROFESSORES DESTES, NÃO ME ADMIRA OUVIR CERTAS PALAVRAS NA BOCA DOS ALUNOS QUANDO VOU VISITAR AS ESCOLAS.
Dezembro 7, 2008 at 2:04 am
Em resposta ao sossego (#138) e à ordem (#135)
RIFÃO QUOTIDIANO
“Uma nêspera
estava na cama
deitada
muito calada
a ver o que acontecia
chegou a Velha
e disse
olha uma nêspera!
e zás, comeu-a
é o que acontece
às nêsperas
que ficam deitadas
caladas
a esperar o que acontece.”
in “Novos Contos do Gin” de Mário-Henrique Leiria
Dezembro 7, 2008 at 2:09 am
#139
Mais do que deselegante, é um atentado e um desrespeito pela espécie…
Meu Deus, quantas gerações inteiras de frangos perdidas!
Quantos churrascos adiados…
Quantas gemadas entornadas…
Dezembro 7, 2008 at 2:10 am
o deslumbramento é uma palavra acre
sorris no teu sorriso horizontal
um vaso da china que não se partisse
não tem um valor vocal
este espaço inventado numa dor que não existe
não representa o caos
eu abro uma janela desmoronada
por ser uma atitude inconsciente
apesar de todas as paredes parecerem verticais
que posso eu dizer não as represento nem à madrugada
Dezembro 7, 2008 at 2:10 am
É Natal. Para M L Rodrigues desejo que receba um Micro-ondas de 1000 W, para ordenar as partículas.
Dezembro 7, 2008 at 2:10 am
Os snrs. Fafe e Guinote estão aborrecidos um com o outro?
Os serviços do meu ministério podem patrocinar um entendimento. Mas sem suspensão.
Dezembro 7, 2008 at 2:13 am
Avorrecidos minha cara. Vá pregar para outra freguesia.
Dezembro 7, 2008 at 2:14 am
Snr Serra, a minha especialidade não é engenharia de partículas. É engenharia social. Mas já fiz o doutoramento, por isso agora não recebo lições de ninguém. Eu é que sei. Mas se quiser, podemos conversar sem condições prévias.
Dezembro 7, 2008 at 2:16 am
€h€h€h?
Dezembro 7, 2008 at 2:19 am
“É uma medida que derruba, pela base, o edifício da avaliação e ninguém pode acusar que o fizer de prejudicar alguém a não ser a si próprio.”
Se bem entendi, não percebi.
Dezembro 7, 2008 at 2:24 am
#151
Este “edifício da avaliação” não é como o este governo? É que este Governo, como bem escrevia Eça, não é um edifício, é uma nódoa!
Dezembro 7, 2008 at 2:25 am
Benzine-se!!!
Dezembro 7, 2008 at 2:26 am
O SNR. FAFE NÃO PERCEBE NADA E ESTÁ SÓ AQUI A CONFUNDIR OS OUTROS PROFESSORES. FAZ FAVOR DE IR DORMIR QUE EU QUERO ESTA POSTA SÓ PARA MIM.
Dezembro 7, 2008 at 2:31 am
Eça não tinha vírus no kaspersky.
Dezembro 7, 2008 at 2:33 am
#154
Benzinando essa nódoa que é o modelo da sra MLR, me vou…
Porque dormir faz bem, aumenta a eficácia e a eficiência dos neurónios…
Durmam, durmam, neurónios durmam
De ideias precisamos nós
Quando um neurónio dorme
Acrescenta-se uma voz…
Durmam, durmam, neurónios durmam
Juntem a vossa à minha voz…
Dezembro 7, 2008 at 2:33 am
#152
Parece-me que teremos que esperar pelo detonador primeiro “fax”, é que o edifício ainda está lá. E aqui. Não se explode aquilo com “Desbloqueiem Lá Isso” ou com actas que ninguém mostra.
Dezembro 7, 2008 at 2:34 am
Dormir? Nunca!
Dezembro 7, 2008 at 2:38 am
#157
Não há money, money, money para repor o papel no “fax”.
Todo o Orçamento do ME vai para os ordenados dos professores…
E, o que resta, é usado para ajudar a banca…
Por isso nos congelaram…
Dezembro 7, 2008 at 2:40 am
#158
Nós dormimos, os neurórios descansam de olhos fechados, mas com todos os seus sentidos alerta…
Os nossos neurónios não são nêsperas!
Dezembro 7, 2008 at 2:45 am
São figos.
Dezembro 7, 2008 at 2:46 am
Pois, mas as nêsperas não saltitam de nenúfar em nenúfar, como os elefantes.
Dezembro 7, 2008 at 2:50 am
Mas os sapos saltam, e são verdes…
Mas teremos mesmo de os engolir?
Dezembro 7, 2008 at 2:55 am
Salamandra, o animal mais viscoso do mundo conhecido, fácil de engolir, mesmo ao pequeno almoço.
Dezembro 7, 2008 at 3:03 am
Paulo, entrei aqui e quase não reconheci o espaço…está cheio de “virús”! Não tem como os “limpar”?
Dezembro 7, 2008 at 3:08 am
Gosto de ver o Fafe por cá.
Sobre “Há que achar outras formas de mobilização e combate que surpreendam minimamente pela novidade ou pelos seus efeitos práticos” podiamos entregar aos pais-quando fossem buscar as notas aos DTs no fim do período- uma lista de actividades a que os seus filhos podiam ter tido acesso se os professores não tivessem estado sobrecarregados com actividades burocráticas da treta.
Dezembro 7, 2008 at 3:12 am
por exemplo:
1. Não foi feita a visita de estudo X de Ciências Naturais, porque a professora esteve a preencher 10 grelhas exigidas pelo ME e que ninguém vai ler. Assinado de forma legível pela professora de Ciências Naturais.
2. Nao foi realizado o concurso de Poesia, porque a professora de Português esteve a preencher 15 grelhas exigidas pelo ME e que ninguém vai ler. Assinado de forma legível pela professora de Português.
3.etc
Dezembro 7, 2008 at 3:13 am
mais tarefas não please.
Dezembro 7, 2008 at 3:17 am
Bastava que em cada conselho de Turma cada prof. deixasse 1 inf. sobre algo que tivesse prejudicado realmente os alunos daquela turma.
Quanto + personalizado melhor, de modo a que os pais começassem realmente a perceber as “melhorias” implementadas pelo ministério da Milú, na educação dos filhos
Dezembro 7, 2008 at 3:21 am
# 168 compreendo o problema.
A ideia era para que não ficassem dúvidas de que tudo esta treta só está realmente a prejudicar a Escola Pública.
Vamos pensar em algo mais simples? Convinha que fosse vistoso, tipo acção de propaganda da Greenpeace…
Dezembro 7, 2008 at 3:23 am
A radio também ajuda …
http://radioclube.clix.pt/noticias/body.aspx?id=15026
Dezembro 7, 2008 at 3:29 am
Sabes João, acho que toda a gente foi dormir, até os ladrões de “avatares”. Vou-lhes seguir o exemplo. Até amanhã
Dezembro 7, 2008 at 3:33 am
Pois, mas os isctenianos não dormem.
Dezembro 7, 2008 at 7:55 am
” Falando de Escola: não há uma acta da reunião vitoriosa de sexta feira, assinada pelo Comissário Político Nogueira e pelo Secretário que o desmentiu? Calhava bem. ”
Pergunto eu, claro.
Bom domingo.
Dezembro 7, 2008 at 9:07 am
(…)os sindicatos não querem que se concretize nada e querem reverter o Estatuto da Carreira Docente, as duas categorias criadas para os professores, as quotas e o exame de acesso à profissão.
Em suma: querem reverter o essencial das reformas postas em prática nesta legislatura. Não se trata de especulação, basta ouvir o que diz qualquer professor perante um microfone aberto. O Governo seria alvo da chacota nacional se pretendesse comprar a paz laboral no sector cedendo a essa agenda negocial.
Das duas, uma: ou os professores inviabilizam o processo da avaliação na maioria dos 1200 agrupamentos escolares, e é então a autoridade do Governo que é posta em causa; ou a versão simplificada vai-se enraizando e o movimento de protesto perde força.
in editorial do DN
Se juntarem a opinião de José Leite Pereira, hoje no JN, verão Preto no Branco escarrapachada a estratégia DO Governo.
Dezembro 7, 2008 at 9:11 am
O post inicial era promissor e de repente isto ficou cheio de ruido. Provocações e resposta a provocações. E também falta de ideias.
Dezembro 7, 2008 at 10:20 am
[…] os erros de avaliação que podiam ter deitado tudo a perder depois da assinatura do memorando. Muito mais avisado é saber resistir às provocações que fazem parte da estratégia do governo nesta fase de desespero. É por tudo isso que falar de um […]
Dezembro 7, 2008 at 10:34 am
Não entregar os objectivos seria a vitória, é um facto.
Mas todos precisamos do colectivo para as nossas posições individuais, qdo a situação é de confronto com o poder.
Eu venho aqui buscar força para me manter firme na escola. Mas na minha escola não são todos “revolucionários”. Bastava que um entregasse os OI para a maioria ir atrás…
Dezembro 7, 2008 at 11:55 am
Desta vez (e acho que é a 1ª) não estou de acordo consigo. Se o ME faltou à palavra dada, o que levou os sindicatos a desistir das greves regionais, o que deveria ter sido feito desde logo era responder a essa “Má-fé” do ME, recuperando todas as formas de luta que tinham sido abandonadas. Acho que se está a perder a “quase derrota democrática” na Assembleia da República desta avaliação de desempenho do ME. Obrigada pelo seu blogue.
Dezembro 7, 2008 at 12:04 pm
Jorge e Mário andavam constantemente à pancada no jardim. Mário era especialista em luta livre, tipo dar e receber à farta. Jorge era mais guerra convencional, tiro no barco de três, água! Mais água que tiros. Mas com um SIS muito bonzinho. Já estafados, Jorge e Mário combinaram que iriam sentar-se a descansar e, ao mesmo tempo, ver se valia a pena continuarem com estas lutas que estragavam as flores do jardim. Conversa franca, sem pedrinhas no sapato ou nas mangas. E quando? O Mário diz que vai suspender os treinos que iria fazer pelo país fora. O Jorge diz que era melhor ser à segunda-feira. Bem. Dia 8 é feriado, fica para o dia 15. E despediram-se.
Quando saiu do jardim, Mário tratou logo de dizer aos vizinhos e amigos:
-Eh, malta! Já não há treinos para a semana! Dia 15 vamos sentar-nos no banco de pedra do jardim e, sem pré-condições, vamos acabar com estas lutas e guerras e as flores podem voltar a crescer frescas e coloridas!
O tio Zé ia-se engasgando com o chá de menta quando soube. E tratou logo de telefonar ao Jorge:
-Andas a brincar com isto ou quê?! Que é isso de ires conversar com o Mário? Estás-te a passar! As flores são o que eu quiser! Até podem ser de plástico! Quem manda sou eu! Acaba lá com esse regabofe!
O resto já sabemos…
Dezembro 7, 2008 at 12:12 pm
Decidi adrescentar mais um pouco: estes “jogos estratégicos eleitoralistas” repugnam-me bastante. O PS está a esvaziar o PSD, conquistando os votos que advêm do tratamento dado à banca privada: a “alta finança”, accionistas, “empresários”… têm bons motivos para votar neles e o PSD perdeu uma óptima oportunidade de se afirmar como “força política” na votação da moção do CDS/PP… Isto é como quem diz, vai-se embora a classe média das bases do PS, entra mais gente do “dinheiro” (que gosta de maiorias absolutas que lhe dão “estabilidade”, sobretudo se acompanhadas daquela aura de “poder” do “posso, quero e mando”… assim, podem constituir e perpetuar as suas “dinastias” de “paraísos artificiais”… Triste!
Dezembro 7, 2008 at 12:19 pm
Entregar objectivos individuais? Enquanto o PS governar? O Mário Nogueira se livre de assinar tal coisa! Estamos ocupados com borucracia! Ensinaremos qualquer coisinha depois.Aliás,o país que trate disso. A M.L.R diz que nos perdeu e ganhou o País.Pois que se entenda sem os professores.
Dezembro 7, 2008 at 12:34 pm
Parece que foram convocados por sms? Mas deveria haver uma acta? Ou só nós é que os obrigados a escrever actas de reuniões?
Se não há o Calhau pode afirmar tudo o que tem dito, se há que apresentem.
De qualquer forma, julgo que mesmo com boa vontade , da parte da plataforma em resolver o impasse – se é que havia- não deveria apressadamente desconvocar as greves e deixa-los marinar. Agora só podem afirmar que querem resolver , mas também, e face às declarações podem voltar a convocar as greves, sejam sectoriais ou não,
Já sabeos que com esta malta não vai com caldos de galinha e muito menos com boas vontades.
A luta pode-nos doer mas tem essencialmente de lhes doer, a eles ME.
Acho que durante esta semana a plataforma deverá pressionar por todos os meios o ME, mesmo ameaçando com nova convocação de greves.
Estes tipos só são fortes com os fracos, como alguém disse e fracos cm os oes.
Temos de então ser fortes e para isso a única solução não é seguir a opinião pública mas sim seguir uma linha de luta mesmo que ela possa doer a muitas pessoas. Só assim poderemos derrotar esta Hydra monstruosa.
Dezembro 7, 2008 at 6:03 pm
“Quanto ao que fazer quanto à avaliação do desempenho, para evitar novas manifs ou mega-manifs, o melhor seria mesmo que todos e cada um tivessem(os) a coragem de não apresentar os objectivos individuais.
É uma medida que derruba, pela base, o edifício da avaliação e ninguém pode acusar que o fizer de prejudicar alguém a não ser a si próprio.” (Paulo Guinote)
É precisamente esse o apelo da Plataforma Sindical, aqui:
“Entretanto, a Plataforma Sindical apela a todos os professores e educadores para que mantenham ou decidam, se ainda não o fizeram, a suspensão da actual avaliação nas suas escolas. Nada se alterou que pudesse levar a uma mudança nas decisões das escolas e a suspensão de aplicação do modelo é fundamental neste processo de luta, sendo mesmo, de todas, a acção imediata de maior importância. Por essa razão, a Plataforma Sindical dos Professores apoia as escolas e os professores neste processo de suspensão que, na prática, está generalizado.”
Dezembro 7, 2008 at 9:00 pm
É por aí o caminho, companheiros(as)!
Não entregar os OI.
Pelos meus bem podem esperar… mas sentadinhos, para não se cansarem muito.
Já estou congelado há tanto tempo, mais um ano não faz qualquer diferença. Concurso de titulares? Dispenso!
Dezembro 8, 2008 at 4:07 am
“Há que achar outras formas de mobilização e combate que surpreendam minimamente pela novidade ou pelos seus efeitos práticos
E assim o ME perde argumentos, porque fica ele na posição de intransigência.
Quanto ao que fazer quanto à avaliação do desempenho, para evitar novas manifs ou mega-manifs, o melhor seria mesmo que todos e cada um tivessem(os) a coragem de não apresentar os objectivos individuais.
É uma medida que derruba, pela base, o edifício da avaliação e ninguém pode acusar que o fizer de prejudicar alguém a não ser a si próprio.”
Chamo à atenção que esta proposta, que o Paulo defende no post, foi assumida como prioritária pelos professores presentes no Encontro de Leiria, representantes de escolas de todo o país. Pelo que o seu desenvolvimento se irá, decerto, “multiplicar” pelos professores e escolas do país.
É de notar que foi criada uma Comissão Coordenadora de Professores de Escolas e uma rede de contactos e colaborações que permitem uma maior rapidez na tomada de posições, e de resposta, dos professores nas escolas.