… a posição actual da Plataforma Sindical perante o processo de avaliação.
Acho que vai ser apresentada hoje à Ministra da Educação. Não concordo totalmente, mas já vi coisas piores.
Para quem quiser consultar: oficio-ministra-suspensao-avaliacao-28-20-08.
Outubro 30, 2008 at 11:51 am
Acho que estou a ter um déjà vu…Assim não vamos longe.E se já vi piores, também já vi melhores.Assim não.Agora é tudo ou nada.
Outubro 30, 2008 at 11:57 am
Sim, a suspensão só pode ser ao serviço da sua reformulação.
Outubro 30, 2008 at 12:15 pm
Devo dizer que dessa não gostei mesmo nada!
Cheira-me a uma nova facada…
Outubro 30, 2008 at 12:28 pm
Para já, só a REVOGAÇÃO nos garante estabilidade para pensar na reformulação.Há tira-nódoas e tira-nódoas.Alguns destroem o tecido todo, mas a nódoa fica lá. Porque há nódoas que simplesmente não saem…
Outubro 30, 2008 at 12:56 pm
Concordo com pipa (4.). As propostas em causa sabem sempre a requentado, com as frase do costume e complicando até aspectos que pura e simplesmente deveriam ser simplificados. Simplificados,não por “facilitismo” mas para poderem simplesmente funcionar em vez de passarmos a vida a levar(ou chutar) para a frente tipos de avaliação irrealistas e com regulamentações por redigir, atiradas não sei para que buraco negro de um futuro nunca agendado.
Outubro 30, 2008 at 1:28 pm
Nestas supostas reformas, no nosso querido Portugal, nunca são pesados determinados factores como:
— Que recursos humanos temos, em termos de agentes disponíveis para avaliar, para levar esta reforma para a frente e conseguir realmente concretizá-la?
— Que meios logísticos existem nas escolas para conseguir executar esta reforma com um mínimo de dignidade?
— Quanto tempo REAL demorará a execução faseada e/ou completa desta reforma?
— Quando e como vamos avaliar a fase experimental e corrigir o que não funcionou bem, após escutar os agentes da experimentação?
Ou seja,estas e outras perguntas aplicam-se não só à avaliação de professores como a centenas –eu diria “milhares e milhares” mas, enfim, não gosto de ser exagerada e não quero pagar direitos de autor por tão numérica expressão…– centenas ,digo,de reformas já anteriormente experimentadas/suspensas/abortadas/tentadas/publicadas/impostas/inventadas (riscar o que não interessa…), isto é, para quem já anda neste inferninho há umas décadas:
— reformas curriculares;
— reformas de programas;
— reformas de avaliação de alunos;
— reformas de estrutura do sistema de ensino;
— reformas da 5 de Outubro (ah, perdão, isto não…)
Em suma, quem julgam que tem de acabar por implementar todas estas reformas luminosas? É o ME? Não, ora essa!
São os seus inspectores?( Hã, o quê? eu estava a aqui a analisar a caligrafia pouco pedagógica neste livro de ponto… eu … reforma de quê?…
São os sindicatos? (hã,nós? mas em troca de que entendimento?)
É qualquer comentador omnisciente/ D. Sebastião reloaded/ Extra-terrestre desocupado ?
Não! É óbvio que o bombo da festa e o escravo habitual, sempre à mão vai ser nunca outro que o professor! Esse ser tão prodigioso, tão habituado a fazer omeletas sem ovos e a fazer brotar flores do terreno mais pedregoso!
Por isso é que digo: querem outra vez os professores para executar o que estes ideólogos tão prontamente “criaram” em árduo “copy paste” de uma qualquer ditadura de terceiro mundo?
Pois para esse peditório já demos, mais que N vezes!
Digamos NÃO, colegas, inundemos o sistema com as moções de protesto, suspendamos o processo, que o que é demais é moléstia!
Nota:este comentário também foi um pouco longo demais, mas nunca o suficiente para tudo o que nos vai cá dentro perante toda esta fantochada!
Outubro 30, 2008 at 1:55 pm
4. “dirigir as energias das partes contratuais (ME/Sindicatos) para a problematização e renegociação dos principais eixos da política educativa deste Governo”…
Este ponto é fundamental para perceber em que é que assenta toda a estratégia sindical.
Esta visa, acima de tudo, reforçar o papel dos sindicatos enquanto parceiros na definição da política educativa, deste ou de qualquer outro governo.
Daí a constante necessidade de fazer cedências a quem está no poder, mesmo que isso resulte em claro prejuízo dos docentes e da educação.
Outubro 30, 2008 at 2:47 pm
h5n1 concordo consigo. Mas é esta a estranha democracia que temos e que quando colocados em situação “privilegiada” de poder mudar caminhos quase sempre a aceitamos colocando o (X) no boletim…
Outubro 30, 2008 at 6:13 pm
Não concordo com o tonalidade deste manifesto!
Os sindicatos não podem continuar a jogar à defesa!
O pedido é uma súplica! É humilhante!
Suplico-te MLR que não batas mais nos professores… Ridículo!
Os sindicatos não estão em sintonia com a profunda insatisfação e depressão dos professores.
Chega de palavras mansas…
A PLATAFORMA, digo a Fenprof, porque os restantes sindicatos já não passam de conjuntos isolados de centenas de professores, deve passar ao ataque!
Caro Mário Nogueira isto é muito pouco!
Isto a continuar, proponho um desafio: PROMOVA, APEDE, MUP, etc, toca a reunir e formar um GRANDE SINDICATO e arranjar as bases de UMA ORDEM DOS PROFESSORES.
Pedro Castro, sócio nº 7440 do SPN.
Outubro 30, 2008 at 9:24 pm
A raiva é cada vez maior!
As palavras da PLATAFORMA não chegam para acalmar, nem para confiar!
São precisos outros MOVIMENTOS credíveis!