Manifestantes chegam de toda a Itália em ônibus e trens especiais, portando bandeiras e cartazes. “Somos 300 mil”
ROMA – Após a conversão em lei do decreto Gelmini e os protestos espontâneos dos estudantes em muitas cidades da Itália, agora é a vez da greve nacional convocada pelas confederações de sindicatos (CGIL, CISL, Uil), Snals e Gilda. Em Roma, partiu da Praça da República um desfile colorido em direção à Praça do Povo, onde por volta das 11h30 (hora local), falará o secretário geral Guglielmo Epifani.
É triste que os mais experientes estejam em debandada!
Perante estas e outras evidências será que os pais não entendem que este ME está a dar cabo da escola pública?
Não entendem que não são os Magalhães que irão preparar os filhos para acederem às universidades?
Parabéns à escola Infanta Dona Maria pelos resultados!
Parabéns por não calarem a indignação!
Que isto ia dar borrasca… toda a gente sabia! Excepção feita à ML, ao VL e ao outro.
Que poderia chegar onde chegou, 100.000 e a grande maioria dos outros 50.000 previram.
Mas o maior problema é que isto ainda não bateu no fundo e, se começa a ser deveras triste o que está a acontecer à Escola, o resultado será indescritível se não se não se arrepiar rapidamente caminho!
25sempre25 Diz:
Outubro 30, 2008 at 2:13 am
Outro marco histórico, o post nº 200. Em pleno centro do alvo!
Se os PCE apresentassem a demissão, alegando falta de condições efectivas para levarem a cabo a avaliação imposta e falta de tempo de todos para os alunos, causavam o caos no ME. Ficavam na história deste país, a Educação ficar-lhes-ia sempre grata e… não sofreriam qq sanção.
Arrumavam o assunto de vez… Custa-me a perceber o que move os senhores presidentes a manterem-se nos cargos nestas condições, quando tinham obrigação de ver a realidade que os rodeia todos os dias… Estarão quase todos cegos?
pois, o que lhes pode acontecer?
ficarem sem turmas, sem componente lectiva..? pergunto eu que não sei.
Eu por acaso acho que demissões em bloco nos CE geraria o caos.
E que são necessarias greves sucessivas e massivas.
Por que não aprendemos nada com os médicos..?
Fiquei triste hoje quando soube hoje que a tal série dos vídeos dos “prontos” e da voz monocórdica, saída de bocejo, para ensinar mentecaptos a avaliar (ou seja +- “ensinar o Pai Nosso ao padre vigário”) desapareceram do site do ME… Estou desgostoso, nem tive tempo de fazer os “downloads”, mas ainda bem… Podiam acusar-me de pirataria. Nunca se sabe.. Alguém sabe quando desapareceram? Terá sido obra e graça de “phishing”? Ah, seus malandros…
Na minha escola, há reuniões do pedagógico todas as semanas. Horas e horas. A Presidente do CE parece um fantasma, tem olheiras até ao queixo. Mas ela gosta do modelo de avaliação. Faz-lhe falta ter uma turma à frente. Ela já não se lembra como é.
Tratando-se da escola pública que melhores resultados obteve no ranking, os membros deste CE sabem bem do que falam, quando criticam a debandada de professores e a degradação que este modelo de avaliação está a causar.
Prestaram um excelente serviço à causa comum, enquanto lutam pelos seus alunos.
“Os alunos que cheguem ao Natal em risco de não concluir o ano serão alvo de um acompanhamento obrigatório que garanta a assimilação dos saberes e assim a retenção deixa de ser necessária”, exemplificou Valter Lemos. (do Publico)
Atenção, Natal, estão a ver? Isto é para agora? Para Daqui a 1 mês..? :))
E como vão ser obrigatoriamente acompanhados, pergunto eu?
Por mim, que já tenho o horário completo (22 lectivas) mais as não sei qunats não lectivas?
E o puto vai ser massacrado com mais horas de escola?
E como sugere o nosso SE que a gente acompanhe 20 alunos, se os tivermos, nestas condições? Ou 30, num universo de 120? Como é que obrigatoriamnete os acompanhamos?
O senhor deixa que se coloquem mais professores na escola?
“garanta a assimilação dos saberes..”. Por via intravenosa?
Hum, depois do negócio do Magalhães, vem aí o negócio dos catéteres, com Protocolos a firmar com o cuf descobertas para a “instalação” da via directa ao cérebro das crianças…Este pessoal nem dorme.
Segundo um artigo de hoje do Público, Albino Almeida mostra-se muito preocupado com o que se gasta em impostos com a retenção dos alunos. Não, não é o Teixeira dos Santos nem a Maria de Lurdes, é mesmo o Albino Almeida…( ler no blog Movimento Mobilização e Unidade dos Professores).O Albino a defender os cofres do Estado…Arre que é demais.
Os Militares andam fartos…juntem-se aos professores…:
Descontentamento dos militares
Loureiro dos Santos apela à “responsabilidade” de Sócrates
O general diz que cabe ao primeiro-ministro resolver situações de injustiça que podem suscitar “atitudes irreflectidas” por parte de militares mais jovens.
O antigo chefe de Estado-Maior do Exército general Loureiro dos Santos defendeu hoje que é o primeiro-ministro que tem “a responsabilidade primária” de atender aos problemas e reivindicações feitas pelas associações militares ao longo dos últimos anos.
“Eu julgo que a solução deste problema passa pelas principais figuras do Estado, pelo primeiro-ministro e pelo Presidente da República – como comandante supremo, “as questões essenciais – o sistema remuneratório, o pagamento de pensões e a questão do apoio de saúde [aos militares] não têm sido resolvidas” pelo Governo de José Sócrates.
“Penso que o primeiro-ministro estará preocupado com isto, pretende resolver este problema ou pretende minorar as situações inconvenientes que existem, mas convém que não fique para as calendas, a verdade é que isto já se anda a dizer há muito tempo e em termos concretos não tem sido nada praticamente feito”, afirmou o ex-chefe de Estado-Maior do Exército.
Questionado sobre os “cortes” na Assistência na Doença aos Militares (ADM), uma das principais reivindicações associativas, Loureiro dos Santos deu o exemplo dos magistrados estão a ganhar o dobro do que ganham os militares”, explicou.
“O Governo é que é o representante sindical da instituição militar e, por conseguinte, tem de velar pela justiça(…) não pode deixar crescer este fosso, esta distância, que vai criar uma sensação de injustiça enorme”.
Segundo o general, esta conjuntura de “injustiça” pode levar a atitudes mais “irreflectidas” por parte de militares mais jovens, um alerta que já tinha deixado hoje de manhã à TSF.
“Penso que está fora de questão qualquer coisa organizada, mas [podem surgir] actos um pouco irreflectidos que normalmente as pessoas mais novas são levadas a praticar, não têm a prudência, nem a experiência, nem as precauções dos mais velhos”, concluiu.
No último sábado, num artigo no jornal “Público”, Loureiro dos Santos estabeleceu um paralelo entre os actuais “sinais preocupantes” que se vivem no meio militar e o 25 de Novembro de 1975.
“[Presidente da República e primeiro-ministro] leiam com atenção os sinais que saem da instituição e ajam, sem demora, em conformidade”, lê-se no artigo, intitulado “Instituição militar: sinais preocupantes”.
Nos rankings do JN e do Público a Escola Secundária da Maia, escola onde dou aulas, ficava entre o 40º e 50º. Depois de uma “fuga” de cerca de 1/3 dos professores (cerva de 80), a minha escola ficou no ranking do JN em 96º.
Este ano com o novo sistema de avaliação dos professores o ranking irá descer significativamente, porque ao analisarmos os 1º testes de avaliação (no meu caso Matemática) verificamos que o grau de dificuldade destes diminuiu.
A minha Escola está numa zona de classe média e perante esta situação os pais começam a pensar em mudar os filhos para os colégios.
Temos aqui o mercado a aproveitar-se das más consequências do novo ECD e do Sitema de Avaliação de Professores. Por esse motivo é a hora de dizer BASTA! BASTA AOS ALBINOS DESTE PAÍS E À MLR! RUA COM ELES!
COM ESTA POLÍTICA INSANA A ESCOLA PÚBLICA FICARÁ DESERTA!
P.S. Alguns pais das escolas do meu concelho estão a elaborar uma moção para propor uma moção de censura ao Pai da Nação! Finalmente acordaram!
Imaginem que todos os gestores públicos das setenta e sete empresas do Estado decidiam voluntariamente baixar os seus vencimentos e prémios em dez por cento. Imaginem que decidiam fazer isso independentemente dos resultados.
Se os resultados fossem bons as reduções contribuíam para a produtividade. Se fossem maus ajudavam em muito na recuperação. Imaginem que os gestores públicos optavam por carros dez por cento mais baratos e que reduziam as suas dotações de combustível em dez por cento.
Imaginem que as suas despesas de representação diminuíam dez por cento também. Que retiravam dez por cento ao que debitam regularmente nos cartões de crédito das empresas. Imaginem ainda que os carros pagos pelo Estado para funções do Estado tinham ESTADO escrito na porta. Imaginem que só eram usados em funções do Estado.
Imaginem que dispensavam dez por cento dos assessores e consultores e passavam a utilizar a prata da casa para o serviço público. Imaginem que gastavam dez por cento menos em pacotes de rescisão para quem trabalha e não se quer reformar. Imaginem que os gestores públicos do passado, que são os pensionistas milionários do presente, se inspiravam nisto e aceitavam uma redução de dez por cento nas suas pensões. Em todas as suas pensões. Eles acumulam várias. Não era nada de muito dramático. Ainda ficavam, todos, muito acima dos mil contos por mês.
Imaginem que o faziam, por ética ou por vergonha. Imaginem que o faziam por consciência. Imaginem o efeito que isto teria no défice das contas públicas. Imaginem os postos de trabalho que se mantinham e os que se criavam. Imaginem os lugares a aumentar nas faculdades, nas escolas, nas creches e nos lares. Imaginem este dinheiro a ser usado em tribunais para reduzir dez por cento o tempo de espera por uma sentença. Ou no posto de saúde para esperarmos menos dez por cento do tempo por uma consulta ou por uma operação às cataratas.
Imaginem remédios dez por cento mais baratos. Imaginem dentistas incluídos no serviço nacional de saúde. Imaginem a segurança que os municípios podiam comprar com esses dinheiros. Imaginem uma Polícia dez por cento mais bem paga, dez por cento mais bem equipada e mais motivada. Imaginem as pensões que se podiam actualizar. Imaginem todo esse dinheiro bem gerido. Imaginem IRC, IRS e IVA a descerem dez por cento também e a economia a soltar-se à velocidade de mais dez por cento em fábricas, lojas, ateliers, teatros, cinemas, estúdios, cafés, restaurantes e jardins.
Imaginem que o inédito acto de gestão de Fernando Pinto, da TAP, de baixar dez por cento as remunerações do seu Conselho de Administração nesta altura de crise na TAP, no país e no Mundo é seguido pelas outras setenta e sete empresas públicas em Portugal. Imaginem que a histórica decisão de Fernando Pinto de reduzir em dez por cento os prémios de gestão, independentemente dos resultados serem bons ou maus, é seguida pelas outras empresas públicas.
Imaginem que é seguida por aquelas que distribuem prémios quando dão prejuízo. Imaginem que país podíamos ser se o fizéssemos. Imaginem que país seremos se não o fizermos.
8 de novembro
“Sempre pensei e escrevi e disse que este modelo de avaliação de desempenho era impossível. Sempre pensei e escrevi e disse que era desejável que este ano lectivo se seguisse a recomendação nº 2 do CCAP. Porque permitia às escolas e aos professores organizarem-se numa outra lógica de acção: mais sensata, mais económica, mais holística. Com, provavelmente, menos danos colaterais. Com menos falsificações. Com menos faz-de-conta. Não que se resolvesse o problema de fundo. Mas, a meu ver, atenuava-se e poderia permitir ambientes mais respiráveis até uma revisão obrigatória para o 2º ciclo avaliativo. Que vai ser inevitável.
Agora, um número indeterminado de escolas e de docentes vivem na asfixia. Na maldição do tempo. Na invenção de realidades. Na fuga. Na revolta mais ou menos latente. A raiar o esgotamento e a desmotivação. Não serão todas. Mas serão, provavelmente, a maioria.
E isto causa dilacerantes problemas éticos. Ameaças identitárias cujos impactos no ser e estar na profissão são muito difíceis de prever. Ninguém está a ganhar nestes ambientes. Todos estão a perder. Os alunos, as famílias, os professores, as escolas. Em última análise, o próprio Ministério. Obviamente.
Salvam-se apenas aquelas (suponho que poucas) escolas que tiveram a inteligência (e alguma ousadia) de colocar os alunos primeiro. De centrarem a acção e o tempo dos professores na tarefa de ensinar e de avaliar o resultado da sua acção profissional. De criarem dispositivos de securização.
Como professor que procura ler e compreender o que (não) se passa, não posso deixar de compreender as razões e os sentimentos que vão levar os professores e educadores a Lisboa no dia 8 de Novembro (no que à avaliação de desempenho diz respeito). E de desejar que um compromisso seja possível em nome do mais importante: as pessoas e as suas aprendizagens.
Posted by JMA at 12:48 PM 3 comments “
E pronto ….. os rankings mostram que o objectivo está atingido …. escola pública cada vez menos prestigiada, ensino privado no top. Está aberto o negócio da educação … depois do superior, o secundário e o básico. Parabéns ao ME … continuem que estão no rumo certo para uma educação de qualidade (no privado) e um ensino público …. para quem não pode pagar colégios.
Já agora … viram o Sr. Albino a responsabilizar os Conselhos Executivos pelas tomadas de posição dos alunos contra o estatuto e o regime de faltas …. o homem representa pais? Que pais?
Ibero-americana: Intervenção de Sócrates centrada na promoção do Magalhães, “o computador Tintim”
Entretanto…
“José Sócrates fez da sua primeira intervenção na Cimeira Ibero-Americana “um momento de promoção” do Magalhães, presente na mesa de trabalho dos 22 Chefes de Estado e de Governo. Sócrates apresentou o Magalhães como sendo “o primeiro grande computador ibero-americano” dizendo que é uma “espécie de Tintim: para ser usado desde os sete aos 77 anos”.
Pedro Castro,
corre realmente na zona essa notícia que a Secundária da Maia sofreu uma razia..
O Pedro confirma-a.
É pena. Tem sido uma escola muito bem posicionada ao longo dos anos nos rankings, apesar do número astronómico de exames que tem.
Em princípio será a Secundária do meu filho mais velho.
az Diz:
Outubro 30, 2008 at 6:27 pm
“viram o Sr. Albino a responsabilizar os Conselhos Executivos pelas tomadas de posição dos alunos contra o estatuto e o regime de faltas ”
Não, não vi. Mas ontem numa reunião, aborreci-me à conta disso.
O ponto do efeito das faltas não me parece de leitura assim tão taxativa como estão a querer fazer dele.
Eu leio aquilo assim:
“caso as medidads correctivas não surtam os efeitos desejados, avança-se para a prova”. Parece-me lógico e razoável.
Na minha escola, a leitura ( não unânime) é:
aplicar as medidas correctivas e cumulativamente a prova.
Dizem-me que falta na redacção o “se” e que se o “se” não está lá, é para aplicar as provas depois das medidas recuperadoras.
O que acham?
(26) Os pais referidos tomaram esta posição numa conversa informal.Não pertencem à Associação de Pais, mas em conversa de grupo à entrada da minha Escola combinaram que iriam fazer uma moção contra a política da CONFAP. Quando tiver mais detalhes eu direi aqui no UMBIGO!
Mas posso deixar-lhe o meu e-mail
A debandada de colegas experientes será uma razão, mas é bom não esquecer que aqueles que ficam têm cada vez menos tempo e disponibilidade para preparar as aulas, corrigir centenas de trabalhos de alunos, reinventar estratégias, em suma, para fazer aquilo que deveriam estar a fazer: ensinar… E também é por isto que dificilmente alguma escola pública conseguirá voltar a ficar em lugares cimeiros nos rankings.
mas, pergunto eu, não seria esse um dos objectivos? Afinal a escola pública sempre fez muita sombra às privadas, que agora crescem que nem cogumelos…
A minha escola, ficou nos primeiros lugares, também teve direito a reportagem no JN(e ainda bem que foi neste já que é o mais lido no Porto), e o discurso foi bem diferente do da PCE/Delegada Sindical da Infanta D. Maria.
Cada vez mais tenho mais orgulho da minha escola!!! Só é pena estar quase a sair. 😦
Já agora quem é que exige planificação de todas as aulas como disse uma professora no artigo?
E o portafolhas?
Da eu ouvi o discurso da PCe da infanta e não me parece que ela tenha dito mentiras..bem pelo contrário…ficar bem nos rankings depende e muito do sitío onde se situa a escola…pergunta: explica a razão de nehuma escola do interior desértico Trá-os-Montes ou Alentejo terem escolas nos melhores lugares…?
Isto dos rankings já foi chão que deu uvas á muito tempo em vários países…e foram abandonados…nós somos de modas …só que com anos de atraso..duvidas….? Vê e ouve isto…
Reparei na descida da vossa escola, mas as notas internas este ano também baixaram, em 2007 era de 13.7, este ano 13. Daí que…
Estive a analisar a base da dados, e nas disciplinas de Biologia e Geologia e Física e Química
A Secundária do meu filho mais velho, a Aurélia, também desceu, já era de prever, em 2005 os alunos que entraram no 10.º ano tinham um nível médio inferior. E o Ribadouro ali ao lado não ajuda nada.
Como escreveu o Matias Alves:
Salvam-se apenas aquelas (suponho que poucas) escolas que tiveram a inteligência (e alguma ousadia) de colocar os alunos primeiro. De centrarem a acção e o tempo dos professores na tarefa de ensinar e de avaliar o resultado da sua acção profissional. De criarem dispositivos de securização.
Estive a analisar a base da dados, e nas disciplinas de Biologia e Geologia e Física e Química houve muito poucos alunos internos com notas superiores a 18.
Pois eu, cada vez sinto mais orgulho da PCE da escola Infanta Dona Maria (quer seja delegada sindical, quer não).
Teve a CORAGEM de dizer umas BOAS VERDADES.
Outubro 30, 2008 at 1:19 pm
“Quinta-feira, 30 de Outubro de 2008
Greve geral: escolas fecham na Itália
Manifestantes chegam de toda a Itália em ônibus e trens especiais, portando bandeiras e cartazes. “Somos 300 mil”
ROMA – Após a conversão em lei do decreto Gelmini e os protestos espontâneos dos estudantes em muitas cidades da Itália, agora é a vez da greve nacional convocada pelas confederações de sindicatos (CGIL, CISL, Uil), Snals e Gilda. Em Roma, partiu da Praça da República um desfile colorido em direção à Praça do Povo, onde por volta das 11h30 (hora local), falará o secretário geral Guglielmo Epifani.
Do Corriere della Sera”
http://blogdoaleitalia.blogspot.com/2008/10/greve-geral-escolas-fecham-na-itlia.html
Outubro 30, 2008 at 1:39 pm
É triste que os mais experientes estejam em debandada!
Perante estas e outras evidências será que os pais não entendem que este ME está a dar cabo da escola pública?
Não entendem que não são os Magalhães que irão preparar os filhos para acederem às universidades?
Parabéns à escola Infanta Dona Maria pelos resultados!
Parabéns por não calarem a indignação!
Outubro 30, 2008 at 1:56 pm
Está em causa tanta coisa, mas acima de tudo a qualidade dos profissionais que estamos a formar.
Outubro 30, 2008 at 2:41 pm
Que isto ia dar borrasca… toda a gente sabia! Excepção feita à ML, ao VL e ao outro.
Que poderia chegar onde chegou, 100.000 e a grande maioria dos outros 50.000 previram.
Mas o maior problema é que isto ainda não bateu no fundo e, se começa a ser deveras triste o que está a acontecer à Escola, o resultado será indescritível se não se não se arrepiar rapidamente caminho!
Outubro 30, 2008 at 3:48 pm
25sempre25 Diz:
Outubro 30, 2008 at 2:13 am
Outro marco histórico, o post nº 200. Em pleno centro do alvo!
Se os PCE apresentassem a demissão, alegando falta de condições efectivas para levarem a cabo a avaliação imposta e falta de tempo de todos para os alunos, causavam o caos no ME. Ficavam na história deste país, a Educação ficar-lhes-ia sempre grata e… não sofreriam qq sanção.
Arrumavam o assunto de vez… Custa-me a perceber o que move os senhores presidentes a manterem-se nos cargos nestas condições, quando tinham obrigação de ver a realidade que os rodeia todos os dias… Estarão quase todos cegos?
pois, o que lhes pode acontecer?
ficarem sem turmas, sem componente lectiva..? pergunto eu que não sei.
Eu por acaso acho que demissões em bloco nos CE geraria o caos.
E que são necessarias greves sucessivas e massivas.
Por que não aprendemos nada com os médicos..?
Outubro 30, 2008 at 3:57 pm
Fiquei triste hoje quando soube hoje que a tal série dos vídeos dos “prontos” e da voz monocórdica, saída de bocejo, para ensinar mentecaptos a avaliar (ou seja +- “ensinar o Pai Nosso ao padre vigário”) desapareceram do site do ME… Estou desgostoso, nem tive tempo de fazer os “downloads”, mas ainda bem… Podiam acusar-me de pirataria. Nunca se sabe.. Alguém sabe quando desapareceram? Terá sido obra e graça de “phishing”? Ah, seus malandros…
Outubro 30, 2008 at 3:59 pm
Na minha escola, há reuniões do pedagógico todas as semanas. Horas e horas. A Presidente do CE parece um fantasma, tem olheiras até ao queixo. Mas ela gosta do modelo de avaliação. Faz-lhe falta ter uma turma à frente. Ela já não se lembra como é.
Outubro 30, 2008 at 4:08 pm
#5,
Ainda bem que este CE não se demitiu!
Tratando-se da escola pública que melhores resultados obteve no ranking, os membros deste CE sabem bem do que falam, quando criticam a debandada de professores e a degradação que este modelo de avaliação está a causar.
Prestaram um excelente serviço à causa comum, enquanto lutam pelos seus alunos.
Demissionários, a quem serviam?
Outubro 30, 2008 at 4:08 pm
“Os alunos que cheguem ao Natal em risco de não concluir o ano serão alvo de um acompanhamento obrigatório que garanta a assimilação dos saberes e assim a retenção deixa de ser necessária”, exemplificou Valter Lemos. (do Publico)
Atenção, Natal, estão a ver? Isto é para agora? Para Daqui a 1 mês..? :))
E como vão ser obrigatoriamente acompanhados, pergunto eu?
Por mim, que já tenho o horário completo (22 lectivas) mais as não sei qunats não lectivas?
E o puto vai ser massacrado com mais horas de escola?
E como sugere o nosso SE que a gente acompanhe 20 alunos, se os tivermos, nestas condições? Ou 30, num universo de 120? Como é que obrigatoriamnete os acompanhamos?
O senhor deixa que se coloquem mais professores na escola?
Outubro 30, 2008 at 4:10 pm
rc,
sim tem razão.
E acha que não se vão demitir..?
Não sei..
Outubro 30, 2008 at 4:11 pm
“garanta a assimilação dos saberes..”. Por via intravenosa?
Outubro 30, 2008 at 4:20 pm
Se se vão demitir ou não, não sei.
A bem dos seus alunos, a bem da qualidade do ensino público, espero que não se vejam obrigados a fazê-lo, pois a excelência já está provada.
O que dói é ver professores que em toda a sua vida activa sempre adoraram dar aulas e que agora se vêem humilhados e enxotados.
Outubro 30, 2008 at 4:34 pm
Não estou a conseguir inserir um texto.
Outubro 30, 2008 at 4:53 pm
“garanta a assimilação dos saberes..”. Por via intravenosa?
Hum, depois do negócio do Magalhães, vem aí o negócio dos catéteres, com Protocolos a firmar com o cuf descobertas para a “instalação” da via directa ao cérebro das crianças…Este pessoal nem dorme.
Outubro 30, 2008 at 5:12 pm
Segundo um artigo de hoje do Público, Albino Almeida mostra-se muito preocupado com o que se gasta em impostos com a retenção dos alunos. Não, não é o Teixeira dos Santos nem a Maria de Lurdes, é mesmo o Albino Almeida…( ler no blog Movimento Mobilização e Unidade dos Professores).O Albino a defender os cofres do Estado…Arre que é demais.
Outubro 30, 2008 at 5:46 pm
Os Militares andam fartos…juntem-se aos professores…:
Descontentamento dos militares
Loureiro dos Santos apela à “responsabilidade” de Sócrates
O general diz que cabe ao primeiro-ministro resolver situações de injustiça que podem suscitar “atitudes irreflectidas” por parte de militares mais jovens.
O antigo chefe de Estado-Maior do Exército general Loureiro dos Santos defendeu hoje que é o primeiro-ministro que tem “a responsabilidade primária” de atender aos problemas e reivindicações feitas pelas associações militares ao longo dos últimos anos.
“Eu julgo que a solução deste problema passa pelas principais figuras do Estado, pelo primeiro-ministro e pelo Presidente da República – como comandante supremo, “as questões essenciais – o sistema remuneratório, o pagamento de pensões e a questão do apoio de saúde [aos militares] não têm sido resolvidas” pelo Governo de José Sócrates.
“Penso que o primeiro-ministro estará preocupado com isto, pretende resolver este problema ou pretende minorar as situações inconvenientes que existem, mas convém que não fique para as calendas, a verdade é que isto já se anda a dizer há muito tempo e em termos concretos não tem sido nada praticamente feito”, afirmou o ex-chefe de Estado-Maior do Exército.
Questionado sobre os “cortes” na Assistência na Doença aos Militares (ADM), uma das principais reivindicações associativas, Loureiro dos Santos deu o exemplo dos magistrados estão a ganhar o dobro do que ganham os militares”, explicou.
“O Governo é que é o representante sindical da instituição militar e, por conseguinte, tem de velar pela justiça(…) não pode deixar crescer este fosso, esta distância, que vai criar uma sensação de injustiça enorme”.
Segundo o general, esta conjuntura de “injustiça” pode levar a atitudes mais “irreflectidas” por parte de militares mais jovens, um alerta que já tinha deixado hoje de manhã à TSF.
“Penso que está fora de questão qualquer coisa organizada, mas [podem surgir] actos um pouco irreflectidos que normalmente as pessoas mais novas são levadas a praticar, não têm a prudência, nem a experiência, nem as precauções dos mais velhos”, concluiu.
No último sábado, num artigo no jornal “Público”, Loureiro dos Santos estabeleceu um paralelo entre os actuais “sinais preocupantes” que se vivem no meio militar e o 25 de Novembro de 1975.
“[Presidente da República e primeiro-ministro] leiam com atenção os sinais que saem da instituição e ajam, sem demora, em conformidade”, lê-se no artigo, intitulado “Instituição militar: sinais preocupantes”.
“Convém não nos julgarmos blindados contra situações desagradáveis que possam vir a surgir, nem que insistamos em pensar que ‘acontecimentos (funestos) do passado não voltam a acontecer”, acrescenta.
http://aeiou.expresso.pt/gen.pl?p=stories&op=view&fokey=ex.stories/439553
Outubro 30, 2008 at 5:56 pm
Nos rankings do JN e do Público a Escola Secundária da Maia, escola onde dou aulas, ficava entre o 40º e 50º. Depois de uma “fuga” de cerca de 1/3 dos professores (cerva de 80), a minha escola ficou no ranking do JN em 96º.
Este ano com o novo sistema de avaliação dos professores o ranking irá descer significativamente, porque ao analisarmos os 1º testes de avaliação (no meu caso Matemática) verificamos que o grau de dificuldade destes diminuiu.
A minha Escola está numa zona de classe média e perante esta situação os pais começam a pensar em mudar os filhos para os colégios.
Temos aqui o mercado a aproveitar-se das más consequências do novo ECD e do Sitema de Avaliação de Professores. Por esse motivo é a hora de dizer BASTA! BASTA AOS ALBINOS DESTE PAÍS E À MLR! RUA COM ELES!
COM ESTA POLÍTICA INSANA A ESCOLA PÚBLICA FICARÁ DESERTA!
P.S. Alguns pais das escolas do meu concelho estão a elaborar uma moção para propor uma moção de censura ao Pai da Nação! Finalmente acordaram!
Outubro 30, 2008 at 6:06 pm
Mário Crespo: Imaginem
Agosto 4, 2008
Imaginem que todos os gestores públicos das setenta e sete empresas do Estado decidiam voluntariamente baixar os seus vencimentos e prémios em dez por cento. Imaginem que decidiam fazer isso independentemente dos resultados.
Se os resultados fossem bons as reduções contribuíam para a produtividade. Se fossem maus ajudavam em muito na recuperação. Imaginem que os gestores públicos optavam por carros dez por cento mais baratos e que reduziam as suas dotações de combustível em dez por cento.
Imaginem que as suas despesas de representação diminuíam dez por cento também. Que retiravam dez por cento ao que debitam regularmente nos cartões de crédito das empresas. Imaginem ainda que os carros pagos pelo Estado para funções do Estado tinham ESTADO escrito na porta. Imaginem que só eram usados em funções do Estado.
Imaginem que dispensavam dez por cento dos assessores e consultores e passavam a utilizar a prata da casa para o serviço público. Imaginem que gastavam dez por cento menos em pacotes de rescisão para quem trabalha e não se quer reformar. Imaginem que os gestores públicos do passado, que são os pensionistas milionários do presente, se inspiravam nisto e aceitavam uma redução de dez por cento nas suas pensões. Em todas as suas pensões. Eles acumulam várias. Não era nada de muito dramático. Ainda ficavam, todos, muito acima dos mil contos por mês.
Imaginem que o faziam, por ética ou por vergonha. Imaginem que o faziam por consciência. Imaginem o efeito que isto teria no défice das contas públicas. Imaginem os postos de trabalho que se mantinham e os que se criavam. Imaginem os lugares a aumentar nas faculdades, nas escolas, nas creches e nos lares. Imaginem este dinheiro a ser usado em tribunais para reduzir dez por cento o tempo de espera por uma sentença. Ou no posto de saúde para esperarmos menos dez por cento do tempo por uma consulta ou por uma operação às cataratas.
Imaginem remédios dez por cento mais baratos. Imaginem dentistas incluídos no serviço nacional de saúde. Imaginem a segurança que os municípios podiam comprar com esses dinheiros. Imaginem uma Polícia dez por cento mais bem paga, dez por cento mais bem equipada e mais motivada. Imaginem as pensões que se podiam actualizar. Imaginem todo esse dinheiro bem gerido. Imaginem IRC, IRS e IVA a descerem dez por cento também e a economia a soltar-se à velocidade de mais dez por cento em fábricas, lojas, ateliers, teatros, cinemas, estúdios, cafés, restaurantes e jardins.
Imaginem que o inédito acto de gestão de Fernando Pinto, da TAP, de baixar dez por cento as remunerações do seu Conselho de Administração nesta altura de crise na TAP, no país e no Mundo é seguido pelas outras setenta e sete empresas públicas em Portugal. Imaginem que a histórica decisão de Fernando Pinto de reduzir em dez por cento os prémios de gestão, independentemente dos resultados serem bons ou maus, é seguida pelas outras empresas públicas.
Imaginem que é seguida por aquelas que distribuem prémios quando dão prejuízo. Imaginem que país podíamos ser se o fizéssemos. Imaginem que país seremos se não o fizermos.
Outubro 30, 2008 at 6:14 pm
JMA no Terrear, hoje
8 de novembro
“Sempre pensei e escrevi e disse que este modelo de avaliação de desempenho era impossível. Sempre pensei e escrevi e disse que era desejável que este ano lectivo se seguisse a recomendação nº 2 do CCAP. Porque permitia às escolas e aos professores organizarem-se numa outra lógica de acção: mais sensata, mais económica, mais holística. Com, provavelmente, menos danos colaterais. Com menos falsificações. Com menos faz-de-conta. Não que se resolvesse o problema de fundo. Mas, a meu ver, atenuava-se e poderia permitir ambientes mais respiráveis até uma revisão obrigatória para o 2º ciclo avaliativo. Que vai ser inevitável.
Agora, um número indeterminado de escolas e de docentes vivem na asfixia. Na maldição do tempo. Na invenção de realidades. Na fuga. Na revolta mais ou menos latente. A raiar o esgotamento e a desmotivação. Não serão todas. Mas serão, provavelmente, a maioria.
E isto causa dilacerantes problemas éticos. Ameaças identitárias cujos impactos no ser e estar na profissão são muito difíceis de prever. Ninguém está a ganhar nestes ambientes. Todos estão a perder. Os alunos, as famílias, os professores, as escolas. Em última análise, o próprio Ministério. Obviamente.
Salvam-se apenas aquelas (suponho que poucas) escolas que tiveram a inteligência (e alguma ousadia) de colocar os alunos primeiro. De centrarem a acção e o tempo dos professores na tarefa de ensinar e de avaliar o resultado da sua acção profissional. De criarem dispositivos de securização.
Como professor que procura ler e compreender o que (não) se passa, não posso deixar de compreender as razões e os sentimentos que vão levar os professores e educadores a Lisboa no dia 8 de Novembro (no que à avaliação de desempenho diz respeito). E de desejar que um compromisso seja possível em nome do mais importante: as pessoas e as suas aprendizagens.
Posted by JMA at 12:48 PM 3 comments “
Outubro 30, 2008 at 6:27 pm
E pronto ….. os rankings mostram que o objectivo está atingido …. escola pública cada vez menos prestigiada, ensino privado no top. Está aberto o negócio da educação … depois do superior, o secundário e o básico. Parabéns ao ME … continuem que estão no rumo certo para uma educação de qualidade (no privado) e um ensino público …. para quem não pode pagar colégios.
Já agora … viram o Sr. Albino a responsabilizar os Conselhos Executivos pelas tomadas de posição dos alunos contra o estatuto e o regime de faltas …. o homem representa pais? Que pais?
Outubro 30, 2008 at 6:30 pm
Ibero-americana: Intervenção de Sócrates centrada na promoção do Magalhães, “o computador Tintim”
Entretanto…
“José Sócrates fez da sua primeira intervenção na Cimeira Ibero-Americana “um momento de promoção” do Magalhães, presente na mesa de trabalho dos 22 Chefes de Estado e de Governo. Sócrates apresentou o Magalhães como sendo “o primeiro grande computador ibero-americano” dizendo que é uma “espécie de Tintim: para ser usado desde os sete aos 77 anos”.
Outubro 30, 2008 at 6:30 pm
Pedro Castro,
corre realmente na zona essa notícia que a Secundária da Maia sofreu uma razia..
O Pedro confirma-a.
É pena. Tem sido uma escola muito bem posicionada ao longo dos anos nos rankings, apesar do número astronómico de exames que tem.
Em princípio será a Secundária do meu filho mais velho.
Outubro 30, 2008 at 6:32 pm
Em (17) compliquei a última frase.
O que deveria ter dito:
P.S. Alguns pais das escolas do meu concelho estão a elaborar uma moção de censura ao Pai da Nação! Finalmente acordaram!
Outubro 30, 2008 at 6:36 pm
az Diz:
Outubro 30, 2008 at 6:27 pm
“viram o Sr. Albino a responsabilizar os Conselhos Executivos pelas tomadas de posição dos alunos contra o estatuto e o regime de faltas ”
Não, não vi. Mas ontem numa reunião, aborreci-me à conta disso.
O ponto do efeito das faltas não me parece de leitura assim tão taxativa como estão a querer fazer dele.
Eu leio aquilo assim:
“caso as medidads correctivas não surtam os efeitos desejados, avança-se para a prova”. Parece-me lógico e razoável.
Na minha escola, a leitura ( não unânime) é:
aplicar as medidas correctivas e cumulativamente a prova.
Dizem-me que falta na redacção o “se” e que se o “se” não está lá, é para aplicar as provas depois das medidas recuperadoras.
O que acham?
Outubro 30, 2008 at 6:36 pm
(21)NEcessidade Residual
Como 1/3 dos profs. debandaram a meio do ano lectivo anterior, gerou-se alguma instabiliade.
No grupo de docência de Matemática, como houve estabilidade, contunuámos no 31º, 32º ou 35ª conforme os critérios de cada um dos jornais.
Repare na Matemática funcionou a ESTABILIDADE!
Outubro 30, 2008 at 6:38 pm
(24) queria dizer continuámos no 31º,….
Outubro 30, 2008 at 6:38 pm
#17, Pedro
em que escolas, sabe?
tenho filhos em duas, engrosso as assinaturas:)
Outubro 30, 2008 at 6:46 pm
(26) Os pais referidos tomaram esta posição numa conversa informal.Não pertencem à Associação de Pais, mas em conversa de grupo à entrada da minha Escola combinaram que iriam fazer uma moção contra a política da CONFAP. Quando tiver mais detalhes eu direi aqui no UMBIGO!
Mas posso deixar-lhe o meu e-mail
pedroncastro@gmail.com
Outubro 30, 2008 at 10:27 pm
A debandada de colegas experientes será uma razão, mas é bom não esquecer que aqueles que ficam têm cada vez menos tempo e disponibilidade para preparar as aulas, corrigir centenas de trabalhos de alunos, reinventar estratégias, em suma, para fazer aquilo que deveriam estar a fazer: ensinar… E também é por isto que dificilmente alguma escola pública conseguirá voltar a ficar em lugares cimeiros nos rankings.
mas, pergunto eu, não seria esse um dos objectivos? Afinal a escola pública sempre fez muita sombra às privadas, que agora crescem que nem cogumelos…
Outubro 31, 2008 at 12:34 am
A minha escola, ficou nos primeiros lugares, também teve direito a reportagem no JN(e ainda bem que foi neste já que é o mais lido no Porto), e o discurso foi bem diferente do da PCE/Delegada Sindical da Infanta D. Maria.
Cada vez mais tenho mais orgulho da minha escola!!! Só é pena estar quase a sair. 😦
Já agora quem é que exige planificação de todas as aulas como disse uma professora no artigo?
E o portafolhas?
Outubro 31, 2008 at 12:42 am
Da eu ouvi o discurso da PCe da infanta e não me parece que ela tenha dito mentiras..bem pelo contrário…ficar bem nos rankings depende e muito do sitío onde se situa a escola…pergunta: explica a razão de nehuma escola do interior desértico Trá-os-Montes ou Alentejo terem escolas nos melhores lugares…?
Isto dos rankings já foi chão que deu uvas á muito tempo em vários países…e foram abandonados…nós somos de modas …só que com anos de atraso..duvidas….? Vê e ouve isto…
Outubro 31, 2008 at 12:51 am
Quê Pedro?
Saíram 80 professores num ano?
Fosga-se!
Reparei na descida da vossa escola, mas as notas internas este ano também baixaram, em 2007 era de 13.7, este ano 13. Daí que…
Estive a analisar a base da dados, e nas disciplinas de Biologia e Geologia e Física e Química
A Secundária do meu filho mais velho, a Aurélia, também desceu, já era de prever, em 2005 os alunos que entraram no 10.º ano tinham um nível médio inferior. E o Ribadouro ali ao lado não ajuda nada.
Como escreveu o Matias Alves:
Salvam-se apenas aquelas (suponho que poucas) escolas que tiveram a inteligência (e alguma ousadia) de colocar os alunos primeiro. De centrarem a acção e o tempo dos professores na tarefa de ensinar e de avaliar o resultado da sua acção profissional. De criarem dispositivos de securização.
Outubro 31, 2008 at 12:52 am
Frase que saiu incompleta:
Estive a analisar a base da dados, e nas disciplinas de Biologia e Geologia e Física e Química houve muito poucos alunos internos com notas superiores a 18.
Outubro 31, 2008 at 1:07 am
Pois eu, cada vez sinto mais orgulho da PCE da escola Infanta Dona Maria (quer seja delegada sindical, quer não).
Teve a CORAGEM de dizer umas BOAS VERDADES.
As verdades nem sempre agradam.
Paciência!