Professores aliciados a dançar e a cantar
Os professores coordenadores da área de Tecnologia de Informação e Comunicação (TIC), envolvidos nas jornadas de formação ‘À descoberta do Magalhães’, foram aliciados a participar na criação de músicas e peças de teatro, com a realização de um sorteio de quatro computadores ‘Magalhães’. Quem o garante é Paulo Carvalho, um dos professores presentes na acção de formação promovida, em Coimbra, pelo Ministério da Educação, e na qual participaram 200 professores.
“Uma das formadoras americanas disse que quem não participasse nas actividades da formação não ia poder ganhar um dos quatro computadores ‘Magalhães’ que estavam a sorteio”, revelou ao CM Paulo Carvalho, para quem a formação não serviu de nada: “Não vou replicar nada daquela formação aos meus alunos. Vou ensinar-lhes o pouco que sei e da forma que sei, pois não aprendi nada de novo naquela formação.”
Além desta situação, Paulo Carvalho dá conta da existência de formadores norte-americanos que não se expressavam em português. “Eram pessoas da INTEL que não falavam português.Existia uma senhora a traduzir, mas é claro que nestas condições as dificuldades de comunicação eram muitas”, acrescentou.
Para além do que vem na continuação da notícia e ao contrário do que eu próprio pensava, estas animações e cantorias não foram uma excrescência da acção de formação, mas parte essencial da sua realização pois, de acordo com o testemunho de um dos presentes na sessão realizada para os Coordenadores TIC da áreada Grande Lisboa, uma das formadoras afirmou que os portugueses ficaram conhecidos na História e no Mundo como navegadores que deixaram «cantigas de marinheiro» por onde passaram.
Boa, sempre aprendo uma coisa nova pois até ao momento sempre estivera convencido que boa parte dos marujos tinham contribuído mais para o encontro de culturas e para a miscigenação cultural, digamos assim…
Outubro 17, 2008 at 3:13 pm
Não percebes que os outros povos eram poliglotas e rapidamente aprenderam as “canções” que os bravos lusitanos cantavam.
O mais afinadinho era o Afonso de Albuquerque os canhões cantavam afinados.
Outubro 17, 2008 at 3:18 pm
Caro Guinote
Deve haver engano.
O que aí se conta não tem nada a ver com Portugal, mas sim com Burkina Faso.
E, francamente, acho de mau agouro, reproduzir despachos do que se passa no 3.º Mundo.
Em Portugal, eventos desses já houve,mas era no tempo em que os animais falavam.
Francamente…não lembra, nem ao diabo.
Outubro 17, 2008 at 3:51 pm
Pois, e seria bom que os colegas fantoches fizessem um meia culpa e devolvem-se os chupa-chupas com que foram presenteados.
haja dignidade!
Outubro 17, 2008 at 4:32 pm
Na altura podiam estar um tanto atordoados com tanta estupidez, mas era boa ideia devolverem a merda dos magalhões! A não ser que gostem de ser ridicularizados e espezinhados pela tutela! Gostos não se discutem!
Outubro 17, 2008 at 5:22 pm
E também ajudaram a dar o nome a uma espécie zoológica: Portuguese man-of-war, ou urtiga-do-mar. É a minha preferida se um dia tiver paciência para criar um blog.
Outubro 17, 2008 at 5:42 pm
Fantástico (Melgas)!
[…]os portugueses ficaram conhecidos na História e no Mundo como navegadores que deixaram «cantigas de marinheiro» por onde passaram.
Agora percebo as palavras premonitórias dos Sitiados com o “Esta vida de marinheiro está a dar cabo de mim”!!!
http://br.youtube.com/watch?v=LO-1qeVQM_c
Outubro 17, 2008 at 6:23 pm
ste espectáculo de quem para ganhar a vida é obrigado a fazer cenas destas. Nos antigos filmes de cowboys havia sempre um que dava tiros para os pés de um desgraçado que era obrigado a dançar para não ser atingido que tinha de dançar para não ser atingido. O atirador é quem os obrigou a dançarem para ganhar o pão de cada dia, ou seja a pessoa ou a entidade que tem a carabina. Neste caso sem celulóide não há “sheriff” justiceiro que ponha termo a tais desmandos de pura cobardia? Mas a vida real é bem mais madrasta. “Se bem me lembro”, na legendagem dos filmes desse tempo aparecia o aviso: “Qualquer semelhança com a realidade é pura coincidência”. Neste video posto, a correr mundo na net, toda a semelhança com a realidade é pura verdade. Uma dolorosa verdade!
Outubro 17, 2008 at 6:30 pm
Ha, de facto, gente muito pouco digna de pertencer à nossa classe! Quem se presta a fazer figuras tristes numa formação de professores, deveria talvez, fazer outra formação inicial, qui ça nas áreas artísticas…
Outubro 17, 2008 at 6:34 pm
Triste espectáculo de quem para ganhar a vida é obrigado a fazer cenas destas. Nos antigos filmes de “cowboys” havia sempre um “valentão” que disparava tiros para os pés de um desgraçado que era obrigado a dançar para não ser atingido. O atirador é quem os obrigou a dançar para ganhar o pão de cada dia, ou seja a personagem(não se deitem a advinhar pois não há prémio para ninguém!) que tem a carabina. Neste caso real, não haverá por aí um “sheriff” justiceiro que ponha termo a tais desmandos de pura cobardia? Aqui, trata-se de um caso em que a vida real transcende a ficção por ser bem mais madrasta. “Se bem me lembro”, na legendagem dos filmes desse tempo aparecia o aviso: “Qualquer semelhança com a realidade é pura coincidência”. Neste video posto a correr mundo na net, toda a semelhança com a realidade é pura verdade. Uma dolorosa verdade!
Outubro 17, 2008 at 6:52 pm
Afinal os remadores ainda estão no youtube:
http://br.youtube.com/watch?v=9QOtoUeJyRk
Outubro 17, 2008 at 7:04 pm
E tiveram sorte de não serem obrigados a fazee sexo com toda a equipa minesterial..
Outubro 17, 2008 at 8:28 pm
BB, com essa do “MINEsterial” estavas a pensar em algo de concreto?
Outubro 17, 2008 at 8:30 pm
É uma tristeza ter de dizer isto, mas dava para tema de um filme: ” O homem alforreca”
Outubro 17, 2008 at 8:56 pm
#8 Maria,
Sou das artes e não quero cá m**** dessa!
Outubro 17, 2008 at 11:34 pm
Eu li a notícia na Sábado e nem queria acreditar!
Outubro 18, 2008 at 12:04 am
#4 Mr. Brown, está enganado! Ninguém vai devolver os Magalhães porque ninguém recebeu… corrijo: foram sorteados 4 entre umas 300 pessoas.
Outubro 18, 2008 at 12:17 am
Bom… foram entregues quatro, não é?… Mas quanto à questão aqui levantada do sexo com o patrão: estou convencido de que a coisa bem conversadinha…
Outubro 18, 2008 at 12:23 am
Eu não me convenço que os colegas coordenadores TIC estivessem no seu estado normal, foram dopados de certeza.
Outubro 18, 2008 at 12:25 am
Uma loazita ao Magalhães, sem rima forçada 🙂
Magalhães fugiu daqui
Correu mundo, deu à sola
A gente ficou por cá
A ver com’isto estiola
Outubro 18, 2008 at 1:44 am
Curioso o modo como INTEL mais um A se transforma em INATEL.
Outubro 18, 2008 at 8:01 am
Vem visto, João.
Ou será bem bisto?
Outubro 18, 2008 at 1:09 pm
Quando falam em Coordenadores TIC acho estranho que os colegas, que são perfeitamente identificáveis em outros vídeos (nomeadamente no sítio do Público), sejam professores de outras disciplinas e não tenham nada a ver com a Informática. Neste caso, solicitar uma apresentação com imagem e som para promover as potencialidades do “Magalhães” teria os seus méritos se não parecesse mais uma sessão de venda de um qualquer produto travestida de “formação interpares”.
A distribuição de “pendrives” em menor número do que os inscritos e o sorteio de um presunto digo, computador no final é revelador.
Realmente as escolhas das escolas para esta função são insondáveis.
Rui Sousa
Outubro 18, 2008 at 10:21 pm
O que mais me custa é o facto de ter já lido em comentários online de jornais portugueses, gente que denigre os professores e declara que têm os seus filhos “entregues a este tipo de gente”!
Concluindo: mais uma achega para denegrir a clase docente!!!
Resumindo: a opinião pública que nos destesta, continua a detestar e reforça as suas convicções!
Obrigado “palhaços”!