Ontem foi dia de festa para o Governo que afirmou ser ineficiente na gestão de boa parte da coisa pública educativa e decidiu transferir competências para as autarquias, que ainda há dois anos acusava de estarem sobreendividadas e serem financeiramente mal geridas.
A propaganda anunciou a maior operação de descentralização desde que há memória dos homens, embora os 92 municípios em causa correspondam a apenas 255 escolas, com cerca de 11.500 funcionários.
A minha experiência nesta matéria é algo negativa – tanto enquanto técnico autárquico há quase 20 anos atrás, como enquanto observador atento do que se passa onde trabalho e vivo, não esquecendo que também olho ao redor – mas há quem relate experiências positivas.
Por isso, talvez seja altura para fazermos aqui um balanço quanto às perspectivas de futuro nesta matéria, agora que o objectivo aparente é o ME desresponsabilizar-se cada vez mais pelo desempenho do sistema, entregando-o às lideranças políticas locais.
Adenda: Lista dos municípios que aceitaram o negócio com o ME.
Setembro 17, 2008 at 11:08 am
Não se poderá mesmo fechar isto tudo?
Setembro 17, 2008 at 11:55 am
Eu alugava a escandinavos e ficava com as gorjetas.
Setembro 17, 2008 at 12:12 pm
Ora aí está uma boa ideia (2): que tal começarmos com um abaixo assinado para solicitar (ao pr? a um organismo europeu?…) que os destinos do Ensino em Portugal sejam entregues a uns Finlandeses de boa vontade? Os cargos de Ministro e Secretários de Estado?
Legalmente nem haveria problemas porque somos todos cidadâos comunitários…
Setembro 17, 2008 at 1:38 pm
É simples: agora foram os não-docentes; na próxima legislatura, ocorrerá a transferência do pessoal docente para as autarquias. Conhecendo nós, como conhecemos, a corrupção (os pedidos, as cunhas, os favores) que existe nesse meio, está bom de ver o que vai acontecer com os contratos e as colocações de professores.
E mais uma vez a pergunta se coloca: o que vão fazer os docentes deste país?
É que eu vivo numa vila bem pequena e conheço quatro ou cinco casos de colocações por CUNHA!
Setembro 17, 2008 at 2:32 pm
http://www.correiomanha.pt/noticia.aspx?contentid=E24B89FD-B445-4818-B6DD-44329030A8C9&channelid=ED40E6C1-FF04-4FB3-A203-5B4BE438007E
Setembro 17, 2008 at 2:35 pm
Educação: transferência de competências é «decisiva»
Palavras do presidente dos Empresários pela Inclusão Social
O presidente da associação Empresários pela a Inclusão Social (EPIS), João Rendeiro, considera a transferência de competências para as autarquias na área da Educação como «verdadeiramente decisiva» para a redução do insucesso escolar, escreve a Lusa.
«A descentralização é verdadeiramente decisiva para a melhoria das situações de insucesso escolar», afirmou, em declarações aos jornalistas, à saída de um encontro com o Presidente da República, no Palácio de Belém.
Sublinhando que a associação a que preside «acredita profundamente no trabalho de proximidade», João Rendeiro disse ser com «grande satisfação» que a EPSI viu a assinatura dos acordos entre o Governo e as câmaras municipais para a descentralização de competências na área da Educação: «É uma tendência extremamente positiva».
Educação: transferência de competências para 92 autarquias
A EPSI está já a colaborar com 80 mediadores, num trabalho que envolve cerca de sete mil alunos e parcerias com 12 autarquias. «No final do ano será já possível ver como correu a intervenção no terreno», disse, sublinhando que o objectivo é que os alunos «melhorem efectivamente as suas notas».
«Veremos as melhorias efectivas que acontecem», acrescentou João Rendeiro, que apontou como missão da associação «ajudar à inclusão social, para que os alunos em risco possam melhorar as suas prestações e terem acesso a iguais oportunidades».
Esta notícia no seu telemóvel
http://www.diario.iol.pt/sociedade/educacao–escolas-epsi-inclusao-social-empresarios-autarquias/991893-4071.html
Vamos lá consultar de novo o “EPIS”!!!!
http://WWW.EPIS.PT
Setembro 17, 2008 at 3:08 pm
Não me choca a passagem das competências das Direcções Regionais para as Câmaras Municipais, desde que as DREs fossem a seguir extintas.
Esta descentralização de competências retira poder aos orgãos de gestão das escolas sobre o pessoal não docente(contratação, disciplina, gestão).
No caso do concelho onde vivo/trabalho, considero muito mais positivo o trabalho da CM Porto do que o da DREN.
Setembro 17, 2008 at 3:34 pm
Estarei a ver bem … (!?)
“O presidente da associação Empresários pela a Inclusão Social (EPIS), João Rendeiro, considera a transferência de competências para as autarquias na área da Educação como «verdadeiramente decisiva» para a redução do insucesso escolar, escreve a Lusa.”
o sr João Rendeiro é presidente do BPP (Banco Privado Português)…
http://www.agenciafinanceira.iol.pt/noticia.php?id=991901&div_id=1730
Mas o que é que um financeiro tem que opinar como expert sobre insucesso escolar e o que é melhor ou piorrrrrrrrrrrrr? Só se for melhor para os negócios do banco (dele). Será que o (pseudo)(in)sucesso (es)colar terá a ver com negócios?
Setembro 17, 2008 at 3:39 pm
“Esta descentralização de competências retira poder aos orgãos de gestão das escolas sobre o pessoal não docente(contratação, disciplina, gestão).”
Não há problema nenhum. Os presidentes das “Câmiras” passam a ser (também) presidentes ou directores (ou lá que raio se chama) das escolas.
É sobretudo muito eficiente e eficaz!
Setembro 17, 2008 at 3:49 pm
Todas as escolas do 1º ciclo sempre foram tuteladas nestas competências pelas câmaras, com excepção de algum pessoal auxiliar de acção educativo tutelado pelo ME.
É aliás por essa razão que o 1º ciclo do Ensino Básico (ex primário) sempre foi o parente pobre do sistema de ensino português (…)
Setembro 17, 2008 at 4:47 pm
Tudo isto me faz confusão. Por um lado, penso que somos levados a pensar que o ME não tinha capacidade para gerir a rede do ensino básico. Porquê? Eu sei que o país sofre de centralização aguda, mas não vejo a dificuldade de gerir uns milhares de escolas, sobretudo nos tempos que correm. Por outro lado, não sei o que ganham as autarquias – eu sei, ganham capacidade de controlar ainda mais e de chegar até aos pais através dos filhos.
Acho que vai ser uma reforma desgraçada (mais uma).
Setembro 17, 2008 at 5:05 pm
Será que querem descentralizar ou recentralizar?
Até posso concordar, em teoria, que o poder local pode gerir muito melhor que o central.
Mas que autonomia vão ter as Autarquias se este Ministério legisla sobre tudo e mais alguma coisa.
Setembro 17, 2008 at 5:06 pm
Já agora…já reparam que isso já se começa, insidiosamente, a fazer no 3/2008?
afinal o que é o conselho geral (transitório ou não) do que dar voz (também) a esse ppl? não é começar a “meter” a política na Escola?
Setembro 17, 2008 at 5:07 pm
e obviamente que não é À 3 a que eu me devia referir mas sim AO 75/2008…
desculpem
Setembro 17, 2008 at 5:37 pm
Ora, Ora o (13)colocou o dedo na ferida. A escola era das poucas instituições
democráticas.
C executivo. C pedagógico. Coordenadores de departamente etc. etc. Todos eram eleitos pelos seus pares.
Agora eu designo alguém da minha confiança.
A mim soa-me:
– Agora eu, lider todo poderoso, designo alguém que não me vai contrariar.
É um polvo… que eu também já vi a
actuar por aí.
Setembro 17, 2008 at 6:33 pm
MLR está tão bem vista pelo nosso “prime” que agora é vê-lo a convocar ministros e secretários de estado para todas as iniciativas de propaganda na area da educação. De facto não vemos isso noutras areas governativas…Dá que pensar…
Setembro 17, 2008 at 6:38 pm
A verdadeira feira «Educativa»
Setembro 17, 2008 at 6:48 pm
Feira educativa
Ontem venderam-se muitas palavras ocas e vãs, numa espécie de feira ambulante sob o tema da educação.
Uma ministra teimosa, um primeiro-ministro teimoso, membros do governo mais teimoso jamais conhecido.
Pareciam daquels velhos vendedores da banha da cobra que se passeavam pelas ruas das cidades à caça de incautos compradores do milagroso produto.
Possivelmente hoje já nem se lembrarão do que ontem disseram.
Não temos regiões, não temos cantões nem autarquias dotadas de “material” capaz para assumirem as despesas da Educação.
Andaram numa digressão muito cara sem obterem quaisquer benefícios para qualquer dos lados.
Amanhã dir-se-á que nem teria valido a pena terem saído de casa para tanto palavreado e tão pouca obra palpável…
à boa maneira portuguesa, pretende-se começar a obra pelo telhado, não criando os alicerces capazes de a suportar.
Não basta que os autarcas se interessem. É preciso, sobretudo, que os professores recebam o que merecem e possam ver o fruto dos seu trabalho.
Se a lei fica como está, como poderão os professores reaver a autoridade de que necessitam para que os alunos se comportem como devem, se interessem e sejam “alunos?”
Para feiras e feirantes já bastava um…
Setembro 17, 2008 at 7:03 pm
Penso que a ideia, na teoria, é interessante. Mas isso se estivéssemos na Finlândia. Ou se os nossos políticos fossem finlandeses. E os pais e avós deles também
tivessem sido.
Enfim…
O único aspecto realmente positivo é o próprio facto de desresponsabilizar-se o ME pelo desempenho do sistema. Uma vez que qualquer cabeça com mais de dois neurónios faz melhor que o trio-maravilha.
O grande problema será entregar o funcionamento do dito às políticas locais: acredito que algumas autarquias até possam vir a desenvolver um razoável trabalho; no geral… tenho sérias dúvidas.
E o pior de tudo, para mim, é que esta “coisa” da gestão das autarquias vai estar colada à “coisa” da gestão das escolas mais à “coisa” do Director…
… e isso faz-me ter sérias dúvidas quanto aquela “coisa” da procura da excelência e aquela outra “coisa” da distinção pelo mérito.
Por isso acho que a “coisa” vai ser mais tipo “recomendar”, “interceder por”…
… tipo cunha…
… mais coisa ou menos coisa…
🙂
Setembro 17, 2008 at 8:01 pm
Se pensarem que o patrão dos funcionários das secretarias das escolas e dos auxiliares A.E. passa a ser o presidente da câmara local (em concelhos pequenos e médios assim será) e não a escola creio que perceberão logo aqui UM GRANDE PROBLEMA. Ou está tudo cego?
Õbedecem á escola ou ao “patrão”? Então a escola passa a ser exactamente o quê? Um serviço da Câmara? Imagine-se as finanças. Ou os conservatórios de registo civil. Para que existe (até) chefias ou legislação se quem manda é o presidente da Câmara?´
A menos que o director da escola seja o comissário político escolhido pelo poder autárquico. Acaba a escola. Acaba o país.
Finito.
Setembro 17, 2008 at 8:13 pm
Disseram-me colegas nossos que quando este trio “bestial” tomou posse o presidente da C.M. de Tavira dirigiu uma carta á sinistra ministra dizendo o pior possível dos professores que trabalham no concelho. Não sei se alguém tem cópia da carta e a pode dar a conhecer.
http://www.ultimahora.publico.clix.pt/noticia.aspx?id=1343083
Setembro 17, 2008 at 8:44 pm
Não conheço o teor da carta nem se ela existiu, mas que essa história se conta aqui pelo Sul é verdade. Parece que a Câmara de Tavira não simpatiza com os malandros dos professores. Está em sintonia com o poder central.
Setembro 17, 2008 at 8:57 pm
http://www.mobilizacaoeunidadedosprofessores.blogspot.com/2008/09/pedagogia-autrquica.html
Setembro 17, 2008 at 8:59 pm
Autarcas…VÃO TRABALHAR!!!Será que sabem fazer alguma coisa,para além de brincarem aos políticos????São todos tão bons mas não exercem a profissão para a qual tiraram os cursos…São tãaaaooo competentes!
CAMBADA!!!!
Setembro 17, 2008 at 9:04 pm
É por serem competentes nas respectivas profissões( que não têm…) é que querem “trabalhar” em função da res(publica)…São tão generosos e competentes…
Que comoção!!!!
Vão trabalhar, vão!!!Além de serem calões, são ignorantes e corruptos!!!!!!!!!
Setembro 17, 2008 at 9:06 pm
Está tudo louco? Vantagens na transferência de poderes para as autarquias? Melhoria no insucesso e no abandono escolares?
Será partidarite aguda só, cunhas, pedidos, compadrio… As escolas irão funcionar como as câmaras municipais: sempre que muda a cor governativa, lá entra uma enchurrada de funcionários para os lugares mais disparatados e sai outra leva.
Tenham dó!
Setembro 17, 2008 at 9:14 pm
Lembro-me também de se dizer que o autarca de Tavira não estava satisfeito com esta tranferência de poderes porque queria que o pessoal docente ficasse já dependente da autarquia.
Anahenriques:
São competentes, sim senhora. Havia de ver as rotundas!
Setembro 17, 2008 at 9:23 pm
Podiam lá as autarquias rosas deixar de assinar os “protocois” quando tinham a ameaça velada do chefe do partido. Para o ano há eleições autárquicas e o chefe não é de brincadeiras: ou assinas ou para o ano não tens direito a ser um líder escolhido pelo ganda chefe.
Setembro 17, 2008 at 9:30 pm
As rotundas e aquela grande obra “pim.a” junto ao Gilão, o tal do anfiteatro, em frente da Câmara. Fiquei sem palavras quando olhei aquilo.
Setembro 17, 2008 at 9:30 pm
Aliás se alguam coisa demau trouxe o 25 de abril foi-com poucas execpções-o poder autarquico..vejaM o que são hoje as nossas cidades e vilas..uns pardieiros..na sua grande maioria são uns frustados sexuais e impotenteds que pensam que o poder lhe pode compensar o que falta em energia sexual…
Setembro 17, 2008 at 9:53 pm
Até pode ser que sim. Que teoricamente seja a melhor opção. Pode! Só que não acredito.As autarquias são… a gente sabe. Poucas se salvarão. Nem nunca deram conta do recado que é o 1.º ciclo…Tanto interesse tem que ter contrapartidas económicas ou outras. Mal por por, talvez por hábito, porventura por resistência à mudança, preferia assim. Vem aí muito jogo… A escola vai transfigurar-se por completo. Agora vão os funcionários, depois o resto. E ninguém vai perceber quem manda… Os construtores civis ainda mandam?
Setembro 17, 2008 at 9:54 pm
Escola de Barcelos permite transição de ano com 5 negativas
00h30m
è isto que vai acontecer com a municipalização do ensino
Os alunos que esta segunda-feira começaram o 7º ano de escolaridade na escola básica 2,3 de Manhente, concelho de Barcelos, foram recebidos com uma novidade: poderão passar para o 8º ano com cinco negativas desde que duas delas não sejam Português e Matemática.
A norma não é ilegal. O despacho normativo nº 50/2005 – já aprovado na gestão de Maria de Lurdes Rodrigues – dá autonomia aos Conselhos de Turma e Pedagógicos para aprovarem as transições.
As retenções devem “constituir uma medida pedagógica de última instância, numa lógica de ciclo e de nível de ensino, depois de esgotado o recurso a actividades de recuperação desenvolvidas ao nível da turma e da escola” – lê-se no segundo parágrafo do despacho. E é este o princípio que a escola de Manhente diz seguir, apostando numa estratégia para combater o abandono e insucesso escolar no 7º ano – o primeiro do 3º ciclo, onde se verificam os piores resultados e que se têm vindo a agravar nos últimos anos, explicou ao JN o presidente do Conselho Executivo do agrupamento, Joaquim Filho.
O referencial, aprovado na primeira reunião do Conselho Pedagógico, é meramente orientador, explicou o professor. “Não significa que todos os alunos com cinco negativas transitem de ano. Cada caso é um caso” e terá de ser devidamente fundamentado pelo Conselho de Turma do aluno ao Conselho Pedagógico. O objectivo, insistiu, é que o aluno seja avaliado pelo ciclo de ensino e não por um ano. Ou seja, se o Conselho de Turma considerar que determinado aluno tem condições para, no final do ciclo, possuir os conhecimentos para passar para o secundário deve apostar na sua transição. “É isso que, no fundo, acontece no 1º ciclo”, argumenta.
Joaquim Filho considera o currículo do 3º ciclo “demasiado pesado” e defende a sua reestruturação. Os alunos transitam do 6º ano (2º ciclo) e ficam “com 13 a 15 disciplinas”. E, nesse sentido, cinco negativas “não é excessivo”, considera. Ainda por cima, insiste, a “experiência de anos recentes revela que alunos, que por vezes, transitam nessas condições, no 8º ano, mais velhos um ano, com programas de acompanhamento ou tutorias, deixam de ter problemas na transição”.
O despacho 50/2005 destina-se ao ensino básico e só impõe o referencial máximo de três negativas para os anos terminais: 6º e 9º
Setembro 17, 2008 at 9:55 pm
Onde é que este adesivo foi arranjar as 13 ou 15 disciplinas no 3º ciclo
Setembro 17, 2008 at 10:01 pm
Bb, não são 15 disciplinas, mas sim um amontoado estranhíssimo, que inclui as ACND, opções, Línguas I e II, disciplinas semestrais, etc, etc.
Parece o sortido rico.
Setembro 17, 2008 at 10:20 pm
Quanto a Tavira eu dei aulas lá um ano em 1990 e a cidade até era agravel..uma das menas corrompidas a nivel arquitectonico..fui para lá pasar f+erias durante 10 anos seguidos e passo sempre todos os anos um fim de semana lá..mudou para pior embora o trabalhos do macário comparado com outros até é satisfatório..agora aquela praça e a rotunda gigante mamma mia..apesar de tudo é uma das poucas cidades algarvias que ainda preserva alguma traça e-a outra é Lagos..mas em pior estado..
Setembro 17, 2008 at 10:25 pm
agradável..férias…
Setembro 17, 2008 at 10:29 pm
92 municípios? Por curiosidade “googlei” para me informar sobre o número de municípios existentes em Portugal, tendo verificado que são 308.
Setembro 17, 2008 at 10:32 pm
A INSPIRAÇÃO MUNICIPALISTA..
http://br.youtube.com/watch?v=S7_YFKyhQMI
Setembro 17, 2008 at 10:45 pm
Na minha escola o pavilhão desportivo, apesar de construído em terreno da escola, pertence e é gerido pela câmara municipal. Há dias referi, num conselho de turma, que face a alguns problemas que por vezes ocorrem no balneário masculino (bullying, furtos, etc.), seria conveniente que, em vez de duas funcionárias, fosse colocado no pavilhão um funcionário de cada sexo, de forma a poderem controlar o que se passa no interior dos balneários. A colega de Educação Física esclareceu então que esse funcionário masculino já lá existiu e por sinal era bastante competente. Só que como é a câmara que coloca este pessoal, acabou por o substituir por uma amiga da prima de não sei quem. Sem que a escola seja tida nem achada. E viva a boa gestão autárquica!
Setembro 17, 2008 at 10:50 pm
Gostaria de ver também um presidente da câmara como director de um hospital ou de um tribunal. Aí sim haveria verdadeira descentralização. Acabariam as doenças, as mortes, os crimonosos e o crime organizado ou desorganizado, tal como acabará o insucesso escolar ou o abandono. Pergunto-me: quando começará o abandono docente?
Setembro 17, 2008 at 10:52 pm
António duarte (39)
Obviamente não é preciso dizer mais nada! Isto vai ser um corrompio de “CUNHAS” e “CONHECIMENTOS”. Então em terras pequenas…ai Jesus!
Não é por acaso que muita gente é também adepta da regionalização. É fácil de ver.
Setembro 17, 2008 at 10:53 pm
Eina, PSSSSSSSSSSSSSSSSS
Setembro 17, 2008 at 11:01 pm
A este propósito lembrei-me de referir o que se passou os idos da Monarquia, na esperança de que o passado não se repita.
A reforma do ensino primário, pela lei de 2 de Maio de 1878, e com o propósito de descentralizar os serviços, promulgara que o encargo de dotar e manter a instrução primária passava para as Câmaras Municipais.
Calcular-se-á o quórum de dificuldades acrescidas, em instituições carentes de recursos, facto que acaba por ser reconhecido, passados dois anos, na lei de 11.6.1880, porque lhe introduz algumas alterações, modificações e acrescentamentos, apesar de a anterior lei não ter ainda vigorado, por não regulamentada.
Mas ressalta no artigo 11.º, a obrigatoriedade de as Câmaras Municipais lançarem “um imposto especial para a instrucção primaria” que, segundo o parágrafo único, “poderá elevar-se até uma somma igual ou equivalente ao producto de 15 por cento addicionaes ás contribuições geraes directas do Estado”.
E, se mesmo assim, for insuficiente, o artigo 12.º avisa as câmaras que devem reclamar os subsídios às juntas gerais dos distritos, podendo estas, em caso de dificuldades, lançar também, até 3 por cento, “addicionaes ás contribuições geraes directas do Estado”.
E no caso de todos estes recursos falharem, então, pelo artigo 14.º, não resta ao governo outra alternativa senão a de aplicar os subsídios necessários para cobrir as “despezas municipaes da instrucção primaria”.
Se estas medidas retratam a falibilidade da aplicação dos dois diplomas pelas Câmaras Municipais, outra acresce quando o artigo 25.º da lei de 11.5.1880, revoga o § 3.º do artigo 61.º da lei de 2 de Maio de 1878, onde o governo estipulava a verba anual de 200.000$000 réis para a construção dos edifícios escolares, logo que deixasse de pagar aos professores (por o encargo passar para as Câmaras Municipais).
Subentende-se daqui que, ou essa verba anual ficaria reservada para subsídios às Câmaras em dificuldades, ou o governo teria encontrado outra solução para resolver o problema das construções escolares, ou simplesmente o erário estava sem fundos.
Donde se conclui que o governo reconhece não só as dificuldades com que as Câmaras se vão defrontar, mas também as próprias dificuldades do Estado para superar as das Câmaras.
Para a efectiva aplicação das leis de 1878 e de 1880, o governo decidiu-se pela sua regulamentação, com a publicação do decreto de 28.7.1881.
Apesar das diversas dificuldades previstas e elencadas, com as respectivas soluções bem escalonadas, o governo parece apostado em avançar com esta reforma, a partir de 1 de Julho de 1881, data prevista para o arranque, porque emite uma Circular, em 6 de Dezembro de 1880, dirigida a todos os governadores civis dos distritos do continente e ilhas adjacentes, a relembrar que os dispositivos de 2.5.1878 e de 11.6.1880, têm de ser cumpridos, pelo que aconselhava a adopção das necessárias medidas para “no indicado praso entrar em vigor o novo systema de ensino”.
A reforma conseguiu vingar durante todo o ano de 1882, sem um queixume das municipalidades, mas não sem este reparo emitido no mesmo ano, pela Câmara Municipal de Braga, a manifestar já algum desânimo:
“Não sabe esta câmara que mau fado tem acompanhado as reformas d’aquelle ramo da instrucção publica, que ainda nenhuma delas conseguiu satisfazer as aspirações do paiz, e as exigências d’aquelle importante ramo da administração publica. Tem sido tal a desgraça, que algumas, como foi a de 1868, nem sequer chegaram a pôr-se em pratica.”
Era o primeiro sinal, porque no ano de 1883 as Câmaras Municipais não conseguem esconder por mais tempo o mal-estar.
Testemunham-no as inúmeras reclamações camarárias que dão entrada na Secretaria da Câmara dos Senhores Deputados, todas elas orientadas “no sentido de serem aliviados os cofres municipais das despesas com a instrução primária, voltando essa despesa a fazer-se por conta do Estado, como se fazia antes da lei de 2 de Maio de 1878”.
Perante este quadro o governo vai resolver o problema, não como as Câmaras Municipais pretendem, mas propondo a regulamentação das “sabias leis de 2 de maio de 1878 e 11 de junho de 1880 (…) sobretudo quando o estado financeiro do respectivo corpo administrativo não parecer devidamente desassombrado de encargos obrigatórios”.
O governo reconhece assim que a regulamentação de 28.7.1881, também se mostra insuficiente, pelo que se antolhava necessártio reformulá-la.
Acresce o reconhecimento implícito de que as dificuldades continuam insuperáveis, ao ponto de, como refere a Câmara Municipal de Fornos de Algodres (Guarda), não conseguir pagar aos professores há mais de um ano.
Outra, como a municipalidade de Paredes de Coura (Viana do Castelo), ainda conseguiu, por despacho da Câmara dos Dignos Pares do Reino de 18.3.1884, autorização para “aproveitar um saldo do fundo de viação para despezas com a instrucção primaria”.
Câmara prevenida vale por duas?
Setembro 17, 2008 at 11:04 pm
Sim. O Factor C. vai passar a ser determinante. Mas atenção que o “Zé Povinho” Portuga adora o Factor C. É vê-los a fazer bicha á porta so Sr Presidente ” Ó sr Presidente a minha filha acabou agora as Novas Oprotunidades, veja lá se dá um jeitito…” Reconheço que muitos devem conseguir pela exaustão…
Setembro 17, 2008 at 11:05 pm
digo ” á porta do Sr Presidente”
Setembro 17, 2008 at 11:07 pm
# 43,
Essa reforma descentralizadora de idos de Oitocentos foi geradora de uma enorme confusão entre as autarquias e o poder central, acabando muitas vezes os professores e os alunos por serem as principais vítimas.
Oxalá a história não se repita…
Setembro 17, 2008 at 11:14 pm
A minha esperança é que comecem a aparecer autarcas boas e não boas autarcas, para a coisa não ser tão cinzenta.
Setembro 17, 2008 at 11:21 pm
hOJE NO cORREIO DO mINHO: ESCOLA DE TADIM os pais não deixam os filhos ter Educação fisica em virtude de os alunos terem de caminhar cerca de 600 metros fora da escols para o pavilhão..ao frio á chuva…A camara de BRAGA NÃO COMENTE EQUANTO NÃO ESTIVER EFCTUADO O PROTOCOLA COM O GOVERNO..tá-se a ver não é..
Setembro 17, 2008 at 11:25 pm
A municipalização da educação, se avançar a sério, vai agravar as assimetrias regionais, que já são muito profundas no nosso país. Vamos ter municípios onde uma população mais escolarizada exigirá maiores apoios e melhor gestão das escolas. Aqui, estando muitos votos em causa, as câmaras terão de apresentar serviço. Noutros locais, onde o pessoal se deslumbra mais com a bela rotunda ou com a subida de divisão do clube da terra, é óbvio que serão estas as prioridades do orçamento municipal. Investir-se-á mais na educação nos meios mais instruídos e onde o conhecimento é valorizado. E menos nos locais onde a educação não der votos.
Setembro 17, 2008 at 11:28 pm
Não foram só Câmaras do PS que assinaram o protocolo. Aop fim e ao cabo é um “naco” demasiado apetitoso para outros perderem.
Não nos esqueçamos que não se trata só de pessoal não docente.
Já são muitas as Câmaras que contratam os colegas das AECs!
Setembro 17, 2008 at 11:30 pm
Mudou o meu boneco!
Será porque estou a comer chocolate?
Setembro 17, 2008 at 11:37 pm
(51),
Também no chocolate?!?
-:)
Setembro 17, 2008 at 11:37 pm
-:)
Setembro 17, 2008 at 11:44 pm
🙂
Setembro 17, 2008 at 11:50 pm
O António Duarte escreveu:
A municipalização da educação, se avançar a sério, vai agravar as assimetrias regionais, que já são muito profundas no nosso país. Vamos ter municípios onde uma população mais escolarizada exigirá maiores apoios e melhor gestão das escolas. Aqui, estando muitos votos em causa, as câmaras terão de apresentar serviço.
Sempre é melhor do que a mediocridade geral que as DRE impõem às escolas.
Setembro 17, 2008 at 11:56 pm
Outro assunto:
Sabiam que o Estatuto do Aluno também se aplica ao ensino privado?
http://new.cvalsassina.pt/images/stories/links/Reg.%20Interno%202008.pdf (páginas 10,11 e 12)
Julgava que apenas as escolas privadas financiadas a 100% pelo estado é que o tinham de seguir. Estava enganado.
Setembro 17, 2008 at 11:56 pm
Se a memória não me atraiçoa, no ´Clube dos Poetas Mortos´ o professor é contratado pela comunidade local,(que tem uma composição assim muito como o futuro Conselho Geral), mas foi rapidamente descartado porque ensinava muita poesia aos garotos, o que podia tornar-se perigoso…
Já não falta nada para nos acontecer o mesmo…
Setembro 17, 2008 at 11:56 pm
É verdade as drenavam os recursos todos das escolas ..todavia algo me diz que, comparado com as drens, a municipalização das escolas vai ser um tsunami da qual dificilmente irão recuperar..alguém no seu pleno juízo perfeito acredita que rios , majores, felgueiras, macários,mesquitas,e quejandos serão almas caridosas…
Setembro 17, 2008 at 11:57 pm
as dren..
Setembro 17, 2008 at 11:59 pm
mail
Setembro 18, 2008 at 12:06 am
BB,
Olha que o Rui Rio é um autarca bastante razoável. As escolas do 1.º ciclo do Porto estão em muito melhor estado que as EB23/Secundárias. E mesmo as AEC funcionam razoavelmente.
Setembro 18, 2008 at 12:07 am
Educação: Macário acusa Governo de ter pressionado autarcas “cor-de-rosa” a aceitar competências
17 de Setembro de 2008, 15:58
Faro, 17 Set (Lusa) – O autarca de Tavira acusou hoje o Governo de ter pressionado os autarcas “cor-de-rosa” a assinarem o protocolo com o Ministério da Educação sobre a transferência de competências educativas e afirma que assinou diploma com “dúvidas”.
“Houve uma certa pressa do Governo em mostrar serviço, e forçou, forçou, forçou a rapaziada da mesma cor a ir lá [assinar o protocolo] e depois houve uns tantos que são cor-de-laranja por convicção, poucos, que aderiram ao protocolo mas em número muito pequenino”, disse, em declarações à Lusa, o autarca algarvio Macário Correia.
O Governo assinou terça-feira com 90 autarquias contratos para a transferência de competências educativas em áreas como a manutenção do parque escolar, remuneração de funcionários, gestão e organização.
“A malta [entenda-se os autarcas que assinaram o protocolo] aderiu porque quem manda, manda! Portanto há obediência partidária ou então isto não funciona. Não quer dizer que não tenham dúvidas”, referiu Macário Correia, sugerindo que muitos autarcas socialistas também terão dúvidas sobre o protocolo, mas que assinaram na mesma.
Num universo de 280 autarquias em Portugal cerca de um terço dos municípios aceitou as novas competências, e mais de metade das autarquias que assinaram são socialistas.
Nos 16 municípios algarvios, nove autarquias não assinaram o protocolo e sete formalizam o protocolo com o Ministério da Educação, nomeadamente Faro (PS), Tavira (PSD), Portimão (PS), Silves (PSD), Albufeira (PSD), Olhão (PS), S. Brás de Alportel (PS).
“Assinei, como se diz na gíria dos notários, por dúvidas. E as minhas reticências são as mesmas que os meus colegas que não assinaram”, disse hoje à Lusa Macário Correia.
O autarca de Tavira foi um dos primeiros a nível nacional a afirmar que tinha intenções de assinar um protocolo com o Ministério da Educação para a transferência de competências, tendo mesmo mostrado intenções de também gerir o corpo docente das escolas.
Macário Correia afirmou hoje, no entanto, que o diploma está confuso.
“Esta transferência não é plena. O diploma devia ser melhor escrito, porque estamos a herdar uma gestão que é muito partilhada e confusa”, alerta Macário Correia, explicando que essa confusão é a causa levou a que muitos autarcas não assinassem o acordo – dos 280 autarquias envolvidas, assinaram cerca de 100.
Para Macário Correia, também presidente da Área Metropolitana do Algarve, o facto do apoio do Ministério da Educação ser igual tanto para as autarquias com um parque escolar bem conservado, como para um município cujas escolas estão menos apetrechas ou mais velhas, é uma das causas para não terem aderido ao diploma.
“Defendo a descentralização e fui dos poucos a dizer que queria assinar o protocolo e que queria também a gestão dos professores, todavia o artigo 11º do diploma acabou por ter outra redacção e essa possibilidade da gestão do corpo docente caiu”, lamentou ainda Macário Correia.
Na passagem de competências para as autarquias vão ser transferidos cerca de 11.500 funcionários não docentes e 255 escolas para as suas tutelas.
As autarquias passam a ter a responsabilidade de gerir recursos financeiros para a manutenção e conservação dos edifícios, para a remuneração permanente do pessoal e para a gestão das actividades de enriquecimento curricular.
CCM.
Lusa/Fim
http://noticias.sapo.pt/lusa/artigo/852e39d1025205e0b35344.html
Setembro 18, 2008 at 12:09 am
Hum!, parece-me que o problema não se centra nas DRE nem nas autarquias, antes em quem não sabe em quem vota ou nem sequer isto faz; e depois carpem por detrás das suas cortinas.
A consequência será grave, sem dúvida alguma, mas, noutra perspectiva, é muito bem feito!
Setembro 18, 2008 at 12:10 am
Hoje no JN veio um artigo interessante do presidente da CM da Maia sobre a municipalização.
Click to access artigojn.pdf
Setembro 18, 2008 at 12:16 am
Não é com os Municípios, mas é um bom negócio. Para quem? Ainda não sei.
Aqui estou, como prometido, para contar como correu o tão esperado 2º dia de formação.
Vocês acreditam que passámos a parte da manhã toda a tentar fazer uma canção sobre o Magalhães? Pois foi, esta foi a nossa formação, fazer uma musiquinha. A DREN recrutou, quase por ultimato, os Coordenadores TIC para brincarem às canções e apresentações sobre o nosso “Magas!!! Não direi que não foi divertido e que nos fartámos de rir com a iniciativa. Mas onde pára a formação? Eu só pensava nas aulas que tenho para repor…
Mas de certeza que as senhoras da Intel, não estavam preparadas para que os professores Portugueses se aplicassem e realizassem trabalhos muito bons e bastante divertidos, isto porque a certa altura, enquanto uns apresentavam, elas já estavam a colocar a pen com os trabalhos dos grupos seguintes no portátil que estava a servir de apresentação. Isto porque o nosso querido Magalhães não tem uma saída VGA (que serve para ligar um monitor, por ex.). Então foi tudo a despachar…enfim!!!!
O que valeu, foi que da parte da tarde, tivemos uma sessão de esclarecimento do grupo da Microsoft e da Caixa Mágica (CM). Esta sessão foi a única coisa que da formação de 2 dias se aproveitou. A Microsoft apresentou alguns conteúdos Web que tem vindo a desenvolver. Uns, ferramentas deles, outras não. Nota, estes conteúdos podem ser usados por qualquer pessoa e não só para os que têm o Magalhães. Deviam ter visto a rapidez com que estes, tiveram de realizar as apresentações deles! Claro, não havia tempo, porque tínhamos perdido 2 dias com…nada!!!!! Mas eles lá iam dizendo que não precisávamos de tirar notas porque iria ser disponibilizado as apresentações na página deles:
MICROSOFT
A apresentação do CM, não foi mais do que uma troca de piropos entre o sistema usado pela CM e o da Microsoft. No meio destes piropos, aproveitaram para ir dando a conhecer o que era e como funcionava o CM. Conteúdos para serem utilizados no Magas? Ah! Esses iriam ser desenvolvidos posteriormente…
E claro, como referiu o Pedro, houve a parte alta da formação que foi o sorteio de 6 Magalhães… Com muita pena minha e dos elementos do nosso grupo, nenhum de nós foi seleccionado. Óóóó acho que vou chorar de tão deprimido que fiquei!!! Ah!, não era por causa do Magalhães, mas sim do que tínhamos decidido fazer caso fossemos seleccionados. Teríamos, com muito gosto, recusado a oferta e tê-lo-íamos oferecido a uma instituição que realmente necessitasse deles. Acho que era injusto que de 300 Coordenadores só 6 elementos tivessem direito à ferramenta com o qual vamos ter de dar formação. Somos uma equipa, ou era para todos, ou não era para ninguém! Mas esse era o pensar do nosso grupo, pelos vistos era só do nosso.
Depois, no final, já atrasada chegou a Directora Regional, para nos informar que todos os coordenadores iriam receber um Magalhães. Quando? Breve…
Setembro 18, 2008 at 12:17 am
Pois eles até podem fazer flores..as eleiç~ºoes estão á porta.Rio razoável..o porto além de serralves e a cas da música é um deserto..como segunda cidade do país é de um provincianismo atroz..mas também as pessoas merecem o que legem..Povo que lavas no rio as tábuAS DO TEU CAIXÃO..OPINIÕES dA..OPINIÕES MAS O TEMPO E O ASPECTO CIMENTADO DAS CIDADES…não augura nada de bom..também os que estiveram anrtes eram tão maus que rio não foi preciso fazer muito para botar figura..
Setembro 18, 2008 at 12:19 am
“Defendo a descentralização e fui dos poucos a dizer que queria assinar o protocolo e que queria também a gestão dos professores, todavia o artigo 11º do diploma acabou por ter outra redacção e essa possibilidade da gestão do corpo docente caiu”, lamentou ainda Macário Correia.
Ora aqui está um gajo rijo e sem papas na língua. Não teria sido pior que tivesse explicado por que “queria também a gestão dos professores”. Normalmente, quando alguém quer alguma coisa, não é para ter problemas, dificuldades ou prejuízos…
Vá, Macário, desembucha…
Setembro 18, 2008 at 12:21 am
BB,
Eu não votei no Rio. Referia-me, concretamente, ao trabalho dele na educação
É com escreves, os anteriores foram tão maus(o Gomes e o Cardoso) que ele não precisa de fazer muito.
Setembro 18, 2008 at 12:21 am
Não pode estar a lamber cinzeiros..
Setembro 18, 2008 at 12:27 am
A mudança de relações entre pais e filhos é um exemplo típico da expansão geral da democracia. Os pais já não estão muito seguros dos seus direitos sobre os filhos, os filhos já não sentem que devem respeito aos pais. A virtude da obediência, que era outrora exigida sem discussão, passou de moda e com certa razão.
A psicanálise aterrorizou os pais cultos com o medo de causarem, sem querer, mal aos filhos. Se os beijam, podem provocar o complexo de Édipo; se não os beijam, podem provocar crises de ciúmes. Se os repreeendem em qualquer coisa, podem fazer nascer neles o sentimento do pecado; se não o fazem, os filhos adquirem hábitos que os pais consideram indesejáveis. Quando vêem as crianças a chupar no polegar, tiram disso toda a espécie de conclusões terríveis, mas não sabem o que fazer para o evitar. O uso dos direitos dos pais que era antigamente uma manifestação triunfante da autoridade, tornou-se tímido, receoso e cheio de escrúpulos.
Perderam-se as antigas alegrias simples e isto é tanto mais grave quanto é certo que, devido à nova liberdade das mulheres solteiras, a mãe tem de fazer muito mais sacrifícios do que antigamente ao optar pela maternidade.
Nessas circunstâncias, as mães conscienciosas exigem muito pouco dos filhos e as mães pouco conscienciosas exigem demasiado. Umas reprimem a sua afeição natural e mostram-se reservadas, as outras procuram nos filhos uma compensação das alegrias a que tiveram de renunciar. No primeiro caso, impede-se o desenvolvimento da afectividade das crianças, no segundo estimula-se em excesso. Em nenhum dos dois, porém, há essa felicidade simples e natural que é o melhor que a vida de família pode proporcionar.
Em face de todas estas dificuldades, é de admirar que a natalidade decline?
Bertrand Russell
Setembro 18, 2008 at 12:37 am
O Isaltino também não parece ser mau…autarca:
Um Verão dedicado à Educação!
Mais de 4 milhões de euros investidos na Educação este Verão
O Presidente da Câmara Municipal de Oeiras, Isaltino Morais, visitou, dia 16 de Setembro, quatro das 20 escolas do concelho em que foram realizadas obras de beneficiação durante as férias deste Verão.
A visita deu a conhecer obras de beneficiação e de remodelação de algumas das EB1 e Jardins-de-Infância – que vão desde a criação de novas salas de aula, à reconstrução de uma cozinha e de um refeitório (que sofreram um incêndio no final do ano lectivo passado) e à criação de uma sala de Jardim-de-Infância, entre outras – e a instalação de 60 quadros interactivos em várias escolas.
As obras em causa correspondem a um valor de investimento na ordem dos 4 milhões e 250 mil euros, sendo que 2 milhões e meio de euros foram gastos em obras de beneficiação do parque escolar e 1 milhão e 750 mil euros na instalação de quadros interactivos nas salas de aula das escolas básicas e do pré-escolar, no âmbito do Projecto “RISE – Rede Integrada de Serviços de Educação”.
O objectivo do investimento que a autarquia está a realizar na área da Educação tem como objectivo dotar o Concelho de Oeiras com as melhores escolas do país e de assegurar o inerente incremento da capacidade de oferta e qualificação do parque escolar.
RESUMO DA VISITA:
EB1 Conde Ferreira, sita na Av. Duarte Pacheco, em Oeiras
Esta escola está a ser ampliada. Foram visitadas as instalações provisórias que albergam os 281 alunos que a frequentam e também a obra de ampliação que está a decorrer, que contempla a criação de um refeitório e cozinha de confecção local, ginásio, biblioteca e remodelação dos espaços exteriores.
(Ampliação do edifício)
10H30, EBI S. Bruno, sita na Rua D.ª Simoa Godinho, em Laveiras
Visita às quatro novas salas do 1º Ciclo e adaptações feitas para o decorrer das aulas de Educação Visual e Tecnológica.
Refira-se que este é o primeiro ano lectivo que esta EBI acolhe alunos desde os 6 anos de idade e passa a integrar os 4 anos do 1º ciclo. Neste estabelecimento foram executadas obras de adaptação que permitiram criar as salas adicionais, apetrechadas com quadros interactivos, necessárias para os alunos mais novos.
11H30 – EB1/JI Nª Sr.ª do Vale, sita na Rua de Damão em Caxias
Visita à nova sala de pré-escolar.
12h30 – EB1/JI Amélia Vieira Luís, sita no Largo 7 de Junho, em Outurela
Apreciação das obras de remodelação integral da cozinha e refeitório as quais, relembre-se, sofreram um incêndio em Maio passado.
Instalação quadros interactivos:
Agrupamento Miraflores
EBI de Miraflores – 4
JI Luísa Ducla Soares – 4
Agrupamento Carnaxide-Valejas
EB1 Sylvia Philips – 10
Agrupamento Prof. Noronha Feio
EB1/JI Cesário Verde – 7
Agrupamento S. Bruno
EBI São Bruno – 4
Agrupamento S. Julião da Barra
EB1 Conde Ferreira – 7
EB1/JI Manuel Beça Múrias – 12
Agrupamento de Paço de Arcos
EBI Dr. Joaquim de Barros – 4
EB1 Dionísio dos Santos Matias – 8
– Durante estas férias foram instalados 60 quadros interactivos nas salas de aula das escolas básicas e do pré-escolar, no âmbito do Projecto “RISE – Rede Integrada de Serviços de Educação”. No total 20% das salas de aula já têm estes equipamentos. O objectivo é que estejam equipadas 100% das salas até ao ano lectivo de 2010/2011.
Setembro 18, 2008 at 12:39 am
Tomem lá as competências mas o dinheiro peçam ao Totta!:
Educação – autarquias com mais competências mas sem dinheiro
Acção social sem verbas
O presidente da Câmara Municipal de Benavente e responsável pela Educação na Associação Nacional de Municípios Portugueses (ANMP), António José Ganhão, critica a transferência da responsabilidades da Administração Central para o poder local, no domínio da acção social escolar nos 2º e 3º ciclos do ensino básico, sem que esta tenha sido acompanhada da respectiva dotação orçamental.
“A medida em si mesma é vista pela ANMP como positiva”, defende ao CM o autarca. Mas, logo lamenta que a transferência legislativa dessas mesmas competências (Decreto-Lei n.º 144/2008) “não tenha sido acompanhada da respectiva dotação financeira”.
É que, segundo estima, o número de pessoas abrangidas ronda o triplo (as autarquias já eram responsáveis por tudo o que dizia respeito ao 1º ciclo do ensino básico, incluindo a acção social escolar), num custo que António José Ganhão diz ser de “72 milhões de euros em todo o País”.
Por isso, o autarca alerta para a situação de “vazio legal” que actualmente se vive, uma vez que “as autarquias já tinham os orçamentos feitos e só incluíam a previsão para o 1º ciclo” e que “nenhum município previu estas verbas”.
Por isso, e sem prejuízo do que defende ser “o bom senso” que levará os municípios a “não abandonar as pessoas mais carenciadas e a tudo fazer para que não fiquem sem as refeições gratuitas e sem os devidos apoios para a aquisição de livros e outros materiais escolares”, António José Ganhão garante já terem sido enviadas duas cartas ao Ministério de Educação, a 3 e 10 de Setembro, “com carácter de urgência” para que “sejam agilizados os procedimentos”. Os autarcas querem que “as regras sejam comunicadas às direcções regionais de Educação”, de modo a que “as câmaras pelo menos saibam com o que podem contar.”
No que pode ser uma síntese do seu raciocínio, o autarca de Benavente defende que “foi legislado no bom sentido, mas não foram acautelados os meios para executar o que está previsto”.
O CM tentou uma resposta do Ministério, mas esta não chegou até ao fecho da edição.
ANTÓNIO JOSÉ GANHÃO, AUTARCA DE BENAVENTE: “JÁ ALERTÁMOS GOVERNO PARA VAZIO CRIADO”
Correio da Manhã – As autarquias concordam com as novas competências?
António José Ganhão – A associação de municípios vê as medidas como positivas, designadamente o alargamento da Acção Social Escolar aos 2.º e 3.º ciclos do ensino básico. Foi legislado no bom sentido, mas não foram acautelados os meios para a execução orçamental.
– E agora?
– Esperamos que o Governo rapidamente solucione o processo, para o que já enviámos duas cartas a alertar para o vazio criado.
– Qual o universo de pessoas e verbas em causa?
– Em termos de acção social escolar municipal falamos do triplo de alunos. De 241 mil para 760 mil de um ano para o outro, o que para os 2.º e 3.º ciclos, a nível nacional, representa um total de 72 milhões de euros.
http://www.correiomanha.pt/noticia.aspx?channelid=ED40E6C1-FF04-4FB3-A203-5B4BE438007E&contentid=3871915E-5E4F-4A6A-922D-5EC06598A6C0
Setembro 18, 2008 at 12:40 am
Meus queridos não existem almoços grátis e não esperem nada de bom deste Governo dito socialista…
Setembro 18, 2008 at 12:41 am
http://www.cm-oeiras.pt/default.aspx?Conteudo=Conteudo/Conteudo.ascx&idObj=32825&idCls=25
Setembro 18, 2008 at 1:08 am
DA (74),
Por acaso, conheço muito bem as escolas do 1º ciclo do concelho de Oeiras. Estive dois anos a trabalhar com muitos professores de dezenas de escolas dos concelhos e de quinze em quinze dias ia ás escolas para trabalhar com os professores. O Isaltino era presidente da Câmara. Algumas ideias de reaquilificação de espaços sobretudo de pátios exteriores foram levadas por várias directoras de escolas a negociação com a câmara. Existia um arquitecto, não sei se ainda será o mesmo, que se interessou especialmente por dotar as escolas com alguns equipamentos de qualidade. Aliás, não era por acaso, que a Cãmara era (é?) tida como uma das melhores geridas. O Isaltino sempre se rodeou de pessoas com mérito para trabalhar para ele. Ele é bom vivant mas´era-lhe reconhecida esta qualidade.
Voltando áo assunto das escolas do 1º ciclo. Claro que o arquitecto tinha algumas ideias um pouco excêntricas mas muito engraçadas como aquela de colocar animais nos pátios das escolas, até um porco com pocilga e tudo. Francamente não sei se o porco sempre foi para a pocilga ou não. Mas a este nível foi de longe a melhor câmara que conheci. Não sei como funciona actualmente.
Já Lisboa é uma monstruosidade de gestão e muitas competências municipais estão delegadas nas juntas e estas são muito diferentes umas das outras. Conheço algumas juntas por dentro e digo “Deus nos livre daquela gente ter mais poder”. Depende muito dos executivos. Há uns anos conheci cerca de metade dos executivos das juntas de Lisboa. Muitas muitas diferenças.
Agora mais competências para as Câmaras, até esta da gestão do pessoal não docente, é um desvario monstruoso. É a bagunça total.
A quem responde hierarquicamente e funcionalmente o chefe da secretaria ou uma auxiliar de acção educativa? É só para o pagamento dos ordenados? Escolha dos funcionários? Mas deve ser competência das escolas onde trabalham das chefias das escolas, não é verdade?
Setembro 18, 2008 at 1:15 am
Ana,
o mais grave de tudo isto é a perda de poder sobre os funcionários por parte dos orgãos de gestão das escolas.
Consta que Oeiras, Amadora, Cascais… são relativamente competentes em matéria de educação. Lisboa, muito má até aqui, parece estar agora a melhorar com o novo executivo.
Setembro 18, 2008 at 1:56 am
DA (76),
“o mais grave de tudo isto é a perda de poder sobre os funcionários por parte dos orgãos de gestão das escolas.”
Mas “isto” é o cerne da questão tudo o resto é absolutamente marginal.
Oeiras precisava de fixar população da classe média alta. E umas das vias foi através da qualificação do parque escolar do 1º ciclo.
Cascais já não é a mesma coisa. Tem muitas escolas suburbanas degradadas. Não tinha (tem?) comparação com Oeiras e pelo que sei bem pelo contrário. Amadora creio não ser nada de especial tal como Almada. É mais fachada.
Setembro 18, 2008 at 2:02 am
PEDAGOGIA AUTÁRQUICA
O texto que vem a seguir não foi certamente daqueles testemunhos encomendados e, por isso, talvez mereça mais credibilidade do que muitos outros.
Talvez seja interessante lê-lo com atenção, pois o “Prémio do Melhor Aluno” foi anunciado, distribuído e propagandeado com toda a pompa e circunstância! A transferência de competências para as autarquias foi o remédio santo do governo de todas as (in)oportunidades.
Cidadão Repórter
Prémio de Melhor Aluno para quatro
Miguel Antero Freitas Pinto
Quatro alunos do 4º ano da escola EB1 do Santo, em Fafe, foram distinguidos para receber o prémio do Melhor Aluno. A professora não conseguia distinguir entre eles os dois melhores, então resolveu seleccionar os quatro.
Cada um recebeu em sua casa uma carta, a informar que tinham ganho esse prémio e para se apresentarem na Junta de Freguesia para uma reunião.
Qual o nosso espanto como Pais, ver um autarca a informar que estes mesmos alunos teriam de competir no 5º ano para decidir qual seriam os vencedores ou fazerem uma votação entre eles.
Quatro bons amigos que são poderiam ficar chateados entre eles com toda esta situação. Como todos sabemos isto não é pedagogicamente correcto, nós, pais, sugerimos que fosse entregue apenas o diploma a que eles tinham direito e abdicávamos do prémio. Mesmo assim o autarca não esteve de acordo, então só nos restou abandonar a sala em protesto.
Passadas algumas semanas ainda continuam os alunos à espera de alguma decisão da parte do autarca em causa. Lamento que os maus exemplos venham das pessoas que maiores responsabilidades deveriam ter. Que rico estímulo dão aos alunos em causa.
http://www.mobilizacaoeunidadedosprofessores.blogspot.com/2008/09/pedagogia-autrquica.html
Setembro 18, 2008 at 2:12 am
Dentro de cinco anos qual será o”papel” do Governo? Se as incompetências já são por demais notórias a nível Governamental, imagine-se ao nível Autárquico. Isto não é mais que Regionalização encapotada. Sócrates não conte mais com o meu voto.
Setembro 18, 2008 at 3:14 pm
Oeiras precisava de fixar população da classe média alta. E umas das vias foi através da qualificação do parque escolar do 1º ciclo.
Sem dúvida, já tinha reparado que as escolas de Oeiras merecem a confiança na classe-média local.
Em Cascais já não é assim, mas pelo que tenho lido ultimamente dá ideia das coisas estarem a melhorar.
Cascais já não é a mesma coisa. Tem muitas escolas suburbanas degradadas. Não tinha (tem?) comparação com Oeiras e pelo que sei bem pelo contrário. Amadora creio não ser nada de especial tal como Almada. É mais fachada.
Amadora creio não ser nada de especial tal como Almada. É mais fachada.
Sei que ainda antes das AEC, muitas escolas já tinham prolongamentos de horário bastante alargados, iniciativa da câmara municipal. E o parque escolar tem vindo aser requalificado.
Setembro 18, 2008 at 3:41 pm
Tantas vaidades e sorrisos
Gosto muito de me rir. Mas a piada deve ser das boas.
Por vezes, entre amigos, contamos umas anedotas rimo-nos todos com vontade.
Mas, será que as anedotas contadas pelos responsáveis podem causar-nos riso?
Sim e não. Sim, porque se trata de demonstrações nunca antes vistas do que podem ser ou onde podem chegar as vaidades de quem nada mais faz que o seu dever. Mas pesiste a pergunta. Faz ou fez mesmo?
Daí que devamos poder responder a nós próprios, sorrindo alegremente: “Nada de novo!”, e aí soltarmos uma forte gargalhada face à pompa com que se pronunciaram tantas palavras, tantas frases feitas e tantas falhas de verdade.
As autarquias donas das escolas? Era o que faltava, diria seguidamente a ministra, porque não nos demitimos da educação das nossas crianças e jovens.
Apenas palavras e nada mais, perante autarquias que nem deveriam merecer sê-lo enquanto não mudassem de mãos, devido à falta de limpeza bem patente.
Já muito foi dito, mas deve ser sempre relevante o facto de serem as autarquias as fontes de corrupção do país. Obras ew mais obras, o tapa e abre as ruas e estradas, os remendos subsequentes, os saneamentos e os não saneamentos – que todos pagamos do nosso bolso que servem depois para a glória do autarca que se recandidata e aponta tal facto como obra sua…
Enfim toda uma panóplia de “benefícios” que todos pagamos com juros elevados enquanto eles recebem os louros e a reeleição.
Ou seja, o esplendoroso Portugal de hoje.
Setembro 18, 2008 at 4:52 pm
DA (80),
“Amadora creio não ser nada de especial tal como Almada. É mais fachada.
Sei que ainda antes das AEC, muitas escolas já tinham prolongamentos de horário bastante alargados, iniciativa da câmara municipal. E o parque escolar tem vindo aser requalificado.”
Neste momento francamente não sei o que se passa pela Amadora mas Almada conheço razoavelmente bem. Penso que continua á frente um vereador fraquito e muito “pra mostrar”. Relativamente ao parque escolar tem graves falhas de reabilitação e construção. Recordo uma escola grande do 1º ciclo reabilitada há não muito tempo inaugurada com grande pompa e circunstância para a população toda e câmara toda em peso (com comes e bebes, etc) em que todas as salas de aula faziam eco (enorme), nem pensaram na luminosidade, cores das paredes, etc. E as outras que conheço também não primam pela atenção e grande cuidado ou esmero. Relativamente ás actividades extra curriculares ou de actividades de tempos livres são da iniciativa dos pais e a câmara pode dar alguma colaboração. São zonas suburbanas e há necessidade de as crianças ficarem com alguém. Aliás alguns equipamentos escolares do 1º ciclo sempre serviram para outras actividades como desporto para adultos (privado também) e para cursos de educação de adultos. O normal. Mas esta prática estava generalizada á quase totalidade do pais. Não sei porque está sempre a falar nisto. Pelo menos pelo centro e pelo sul do país. Em pequenas aldeias do interior do país existiam em quase todas ATL.
Setembro 19, 2008 at 4:58 pm
A junta de freguesia de Benfica (Lisboa) tinha mais de 100 funcionários nos quadros cerca de 20 anos atrás. A mairia destas “camarias” devem ter um menor número de funcionários nos quadros. De certeza.
Dezembro 3, 2008 at 2:49 am
[…] Leia mais direto na fonte: educar.wordpress.com […]