Algumas passagens:
Com efeito, as novas teorias pedagógicas (uma ofensa à nobreza da pedagogia) viciam os alunos no facilitismo, cultivando a preguiça e a ignorância, afastando-os do convívio consequente com os textos literários (no caso do Português), cuja leitura agora se denomina recreativa.
(…)
Este discurso oficial decidiu que os interesses dos alunos se centram no presente, liberto de influências, e no excesso de imagens que humanamente é impossível reter e que se dispersam sem qualquer significado. Talvez o objectivo primeiro (estou cada vez mais convicta disso) seja treinar os alunos a não pensar. Não é por acaso que se descura a língua e a sua gramática, num mau-trato oficializado, manifesto na indiferença perante o erro ortográfico, a pobreza de vocabulário, a incorrecção verbal, a falta de rigor.
Setembro 14, 2008 at 10:59 pm
Brilhante como sempre, ao nível de uma grande Senhora e pedagoga que honra a profissão pelo combate estrénuo em salvar dos escombros o que resta de um edifício educativo em risco de ruir por completo.
Em resumo, uma referência no panorama professoral português e uma voz a merecer a atenção e reflexão de todos nós.
Setembro 14, 2008 at 11:11 pm
A entrevista a Maria do Carmo Vieira apresenta o fulcro de todos os males! Andámos e continuamos sempre com este caminho. Os resultados são mais que visiveis, mas o erro continua, é reforçado, e propagandeado em atenções desviantes e demagógicas.
Criaram um monstro criminoso e, agora, culpam aqueles que sempre tiveram menos culpa.
Eu sonho intelectualmente com o dia em que toda essa “porcaria” seja irradiada do sistema de ensino. As “pegagogias do mel” e do “circo”; o pseudo cienticismo educacional que se tornou mais oco que um tronco podre; desta pequenez ideológica e pateta de rousseonianos estúpidos.
Setembro 14, 2008 at 11:14 pm
Aliás Maria do Carmo Vieira diz tudo! Seria bom que muita gente aprendesse com o que ela diz!
Setembro 14, 2008 at 11:57 pm
Chegados aqui, a pergunta que se impõe (já há tempos, aliás, mas cada vez mais): devem os professores alinhar com a “moda” que parece ser a do facilitismo?
Ou resistir, exigindo conhecimento, rigor,disciplina, espírito crítico?
E se a resposta for b), como se consegue face ao exemplo que este ME não dá?
Setembro 15, 2008 at 12:22 am
Desculpem ser voz dissonante, mas a entrevista é um sem fim de distorções da verdade, de tal maneira que eu fiquei com uma dúvida fortíssima. A colega acreditará no que diz ou está consciente de que está a distorcer factos?
Vejam só alguns:
Fala insistentemente da alteração da designação de português para língua portuguesa. O nome da disciplina é mesmo português.
Fala da reforma de 2003, que não se sabe bem o que é, se o programa do secundário.
Fala do apagamento dos clássicos, que estão no programa, nunca foram apagados.
Fala de uma suposta passagem do programa em que diz que não se deve corrigir os alunos, mas isso não está no programa.
Fala de escrita recreativa, que está nos programas do básico e não nos do secundário.
Ao menos confessa que não consegue ler os programas. Só isto é que explica tanta falsidade.
Eu não sou fanático por programa nenhum, mas daí a dizer-se que esta colega é brilhante por encher várias páginas de jornais a dizer banalidades que quem não conhece os programas compra, vou ali já venho. Haja um pinguinho de responsabilidade nos colegas que, como ela, são ouvidos nos jornais.
A mim que ninguém entrevista, podiam ouvir várias críticas aos programas, mas não me poria a inventar.
Setembro 15, 2008 at 1:01 am
Haverá alguma coisa mais pífia do que o que se passa com a TLEBS, que está suspensa no 3.º ciclo mas em vigor no Secundário?
Haja dó!
Setembro 15, 2008 at 1:23 am
Excelente menos (-)!
Realmente, uma SENHORA!
O menos é por conhecer histórias sobre a “didáctica” de muitos professores Universitários que ensinam “Didáctica”.
E também porque duvido que um professor Universitário me conseguisse ensinar como se ensina no Secundário. E também…
Pronto! Manias minhas!…
Setembro 15, 2008 at 1:09 pm
Excelente!
Sonho, tal como o anti-rousseau, com o dia em os alunos das classes sociais mais desfavorecidas possam ter a possibilidade de aprender o que é o esforço, o trabalho e a disciplina.
Sonho, ainda, com o dia em que a escola recentre a sua missão naquilo que sabe fazer bem: ENSINAR.
Sei muito bem que estes dois sonhos são praticamente impossíveis de alcançar devido a existir tanta gente que vive às custas do trabalho dos professores, como por exemplo: todas as ESES, imensos centros de “formação”, muitos psicólogos, imensos sociólogos, resmas de professores arrependidos de terem escolhido esta profissão, resmas de políticos, etc., etc.
E é bom não esquecer que as tretas do eduquês são óptimas para garantir votos aos políticos do momento. Que eleitor menos esclarecido não vota com as promessas do eduquês e das pedagogias delirantes? Repare-se nas promessas:
– o aluno tem o direito ao sucesso;
– a escola deve estar aberta mais horas;
– os alunos devem estar guardados nas escolas enquanto os pais trabalham;
– os exames são fáceis;
– as faltas dos alunos não são importantes;
– é tudo de borla;
– computadores subsidiados;
– trabalhos de casa proibidos;
– etc, etc.
Isto é música para os ouvidos dos eleitores menos atentos. A mensagem que o Estado transmite é a seguinte:
“Não se preocupem com os vossos filhos, nós tratamos deles”
Setembro 15, 2008 at 1:47 pm
David (5), não querendo entrar em detalhes que o David foca, parece-me, contudo, que a a ideia essencial da entrevista é comungada pela maior parte de nós, profs. Podemos não concordar inteiramente com as premissas utilizadas pela entrevistada, mas concordamos com com a tese fundamental. A escola não funciona actualmente como motor,mas como um simples reflexo. Obviamente que a responsabilidade tem de ser tomada por cada um de nós. Não nos resignarmos a esta instrumentalização da escola é uma escolha imperiosa. Mais do que nunca devemos fazer valer as nossas ideias e actuar como bons profissionais, não nos sujeitando à ditadura das pedagogias que sustentam, na sua vertente mais radical mas não ingénua, que um professor será um mero gestor de consciências. Não, nós sabemos! sabemos coisas importantes para os nossos alunos. Estamos atentos à cultura e somos capazes de encaminhar os nossos alunos a locais que eles nem imaginam que existem, apesar de julgarem que num simples clic são capazes de encontrar o mundo. Isto não é verdade! O mundo tem de ser interpretado, analisado, saboreado e não passivamente assimilado. Agora, temos de nos convencer que o nosso esforço tem de ser muito maior, embora não haja o devido reconhecimento. Mas estamos aqui para dar a volta.
Depois disto a ideia fica: ainda poucas pessoas falaram como esta nossa colega.
P.s. O que me incomoda mesmo é os «psis» letrados e influentes neste país continuarem a dizer aos microfones das rádios e aos ecrãs da tv o que devemos ou não fazer na primeira aula. Porra, nós não sabemos?
Setembro 15, 2008 at 1:56 pm
No “antigamente” não saber ler era bom para os governos, não se lia, não se pensava. Agora, lê-se , mas não se interpreta, não se compreende, não se desenvolve o espírito crítico; daí à fácil manipulação, quantos passos são?
Sim, digam que é demagogia… digam!
Setembro 15, 2008 at 2:39 pm
Rendadebilros (comentário 10)
O Portugal salazarista deixou 30% de analfabetos!
O Portugal democrático vai a caminho dos 80% de “analfabrutos”!
Quais as diferenças?
Setembro 15, 2008 at 2:47 pm
joaquim (comentário 8) diz:
“…Sei muito bem que estes dois sonhos são praticamente impossíveis de alcançar devido a existir tanta gente que vive às custas do trabalho dos professores, como por exemplo: todas as ESES, imensos centros de “formação”, muitos psicólogos, imensos sociólogos, resmas de professores arrependidos de terem escolhido esta profissão, resmas de políticos, etc., etc…”
A maior das verdades!!! Fora o que se ganha em publicações e contra publicações, títulos, colóquios, acções de formação (PAGAS), etc…etc.
No outro dia fui a uma livraria e, às páginas tantas lá me deparo eu com a secção de “pedagogia”. Contei por alto mais de 100 publicações!
Nunca a educação em Portugal esteve tão dominada e, durante tanto tempo, pelo espírito condutor das “ciências da educação” e das suas pedagogias até à náusea, com TÃO MAUS RESULTADOS!
Setembro 15, 2008 at 3:53 pm
Já agora onde é que estão também as diferenças?
Artigo de Vasco Pulido Valente no “Público”:
«Trinta e tal anos de regime criaram um cinismo político geral. À volta do PS e do PSD há meia dúzia de fanáticos, que ninguém leva a sério, e uma corte de carreiristas, que ninguém respeita. Tendo governado o país simultânea ou alternadamente, nem o PS nem o PSD inspiram hoje qualquer confiança. Colonizaram o Estado e a administração local por interesse próprio e cometeram (ou permitiram que se cometessem) erros sem desculpa. Desorganizaram a sociedade, ou mesmo impedirem que ela se fosse por sua vontade organizando, e levaram Portugal a uma espécie de paralisia de que não se vê saída. Apesar de um ou outro protesto melancólico e corporativo, o público já não se interessa pelo seu futuro, ou pelo seu presente, colectivo. Nem Sócrates, nem Ferreira Leite percebem, no fundo, o que se passa. Sócrates persiste em repetir a sua velha ladainha, inteiramente desacreditada, com o entusiasmo de 2006. Ferreira Leite (a “tia Manuela”, como agora popularmente lhe chamam) critica a evidência e recomenda os remédios do costume. Cada um à sua maneira, os dois falam uma nova “língua de pau”, que os portugueses não ouvem ou que não registam. Talvez por isso, não falam muito e quando falam, excepto pelas querelas de partido e pelo vaguíssimo contraste entre o maior “liberalismo” de Ferreira Leite e o improvisado “neo-keynesianismo” de Sócrates, concordam no essencial. O PS e o PSD são o regime e não podem ou tencionam tocar no regime. A reforma de Portugal, se por absurdo vier, não virá dali.»
Setembro 15, 2008 at 4:02 pm
«Com efeito, as novas teorias pedagógicas (uma ofensa à nobreza da pedagogia) viciam os alunos no facilitismo, cultivando a preguiça e a ignorância, afastando-os do convívio consequente com os textos literários (no caso do Português), cuja leitura agora se denomina recreativa.»
É tão grave o que se diz aqui que se devia meter esta senhora em tribunal. Uma coisa são os textos literários e a abordagem que deles e faz na sala de aula outra coisa e outra abordagem completamente diferente é a leitura contratual ou recreativa. Nada no programa confunde as duas abordagens. Nada. Nenhum professora que eu conheça faz esta confusão. Isto é fraude intelectual, é querer enganr, é incompetência, é isto tudo junto. Paulo Gunote, como prefessor de Português, embora não do secundário, tem a sua quota parte de responsabilidade na disseminação da inverdade: é-lhe muito fácil aceder ao programa, lê-lo, e constatar que tudo isto é falso. Lamentável.
Como vou ser criticada por alguns, peço-lhes somente que citem o texto programático onde se diz que por exemplo, Fernando Pessoa ortónimo (12º ano) é para ser lido contratualmente / recreativamente. Ou Cesário. Ou o Padre António Vieira. Já um romance como, por exemplo, Guerra e Paz de Tolstoi, ou um livro de contos de Mia Couto, ou uma antologia de poesia portuguesa, são livros, esses sim, para leitura contratual / recreativa.
Setembro 15, 2008 at 4:33 pm
Esta senhora dá vontade de rir: um programa que pela primeira vez traz a linguística de texto para a aula de modo a ensinar uma verdadeira compreensão de leitura, de modo a ensinar, finalmente, os alunos a pensar, é por ela classificado como se vê! Esta senhora identifica gramática com erro ortográfico, etc… Coisas que caem bem em certos ouvidos. Esta senhora, felizmente, vai ser avaliada, vai ter as aulas observadas, e alguém vai ver o evidente: esta senhora parou no tempo. De linguística de texto (anáforas pronominais, articuladores interfrásicos, coesões de diversa ordem), tudo o que obriga o aluno a observar o texto, a pensar e comperendê-lo, tudo isto pouco interessa á senhora porque dá TRABALHO a ensinar. Na leitura e na escrita, para ficarmos só por aqui. Eu vou traçar aqui o quadro da aula que se intui ser o modelo da senhora: ela fala e ele ouvem e dizem umas coisas. De que fala ela? Do CONTEXTO. Ela defende a CONTEXTUALIZAÇÕ. Defende passar horas e horas a contextualizar. Como viu fazer os seus professores e como faz porque outra coisa não sabe. Eu explico. Para esta senhora se alguém nada souber de Eça e do realismo, se desconhecer em que século Eça nasceu e escreveu, não conseguirá ler Os Maias. E em vez de ler e entrar dentro do texto na sala de aula, ela fala, fala, contextualiza! E os alunos se lhes perguntarem se aprenderam, com base na leitura de Os Mais, estratégias de leitura para aceder a outros romances, dirão que NADA. Porque foi uma aula de conversa fiada. esta senhora a mim não me engana. E como disse alguém mais acima: quem lhe paga? Faz-me lembrar, já agora, o Palma Cavalão!
Setembro 15, 2008 at 4:41 pm
Realmente contextualizar não interessa a ninguém..tenho alunos que julganm que o Camões é do século vinte e escreveu poesia para os Madre de Deus..
Setembro 15, 2008 at 5:33 pm
Uns, dizem, ficaram parados no tempo, outros, percebe-se, ficaram reféns do putativo progresso, apaixonados pelas curvas da estatística e pela penetração no texto.
Estes bárbaros pós-modernos alimentam-se dos articulados das leis e das alíneas do intrincado burocrático, desprezam a inteligência, a arte e tudo o que se eleva acima da mediocridade em que vegetam.
São os funcionários da Nomenklatura nos seu esplendor de niveladores de consciências e de inquisidores das vozes críticas, felizes por estarem ligados ao grande líder e grande educador do povo.
Setembro 15, 2008 at 5:41 pm
Mendes (15) Há pessoas que eu gosto de ouvir falar, e posso estar a ouvi-las horas a fio, parado no tempo. Li umas vastas dezenas de livros, muitos clássicos de várias literaturas, por livre iniciativa, com um prazer imenso, sem nunca ouvir falar de “anáforas prenominais”, “articuladores interfrásicos”. Acho até que seria capaz de atirar o objecto que tivesse mais à mão, à primeira pessoa que me viesse falar disso enquanto eu estivesse a ler “A Montanha Mágica” ou “Os Maias”, ou Dostoievski ou outros clássicos. Quem gosta realmente de ler compreenderá e desculpará, pela certa, este meu assomo de violência…
Já a sua insinuação esperançosa em tom de ameaça, em relação à futura avaliação da colega que escreveu o artigo, me parece pidesca. Afinal é para isto que a porra da avaliação serve? Uniformizar e burocratizar o ensino, retirar-lhe o que resta de paixão? Podem limpar as mãos à parede. Eu não sou professor de Português, mas já despertei, em muitos alunos o interesse pela leitura de grandes obras da literatura porque lhes mostrei livros que andava a ler, falei-lhes deles, emprestei-lhos. Com esta avaliação de m., já não se deve levar para a aula algum livro que andemos a ler, que poderia ser o pretexto para uma conversa interessante …porque isso não está na porra do planozinho da aula…
Setembro 15, 2008 at 6:08 pm
BB 16.
estás a dar uma boa dica…mas o Camões não te ouve.
Setembro 15, 2008 at 6:10 pm
OH Mendes…mas que alegria,a sua, pelo facto da colega ser avaliada por outra(o) colega!!!!
Haja paciência!Com colegas destes ainda faço uma Ode ao Valter e à Maria de Lurdes!
FOGO!!!
Setembro 15, 2008 at 9:21 pm
Resolução de uma anáfora pronominal na perspectiva sintático-generativa:
M. fala do que não sabe.
Ele é um adesivo.
(obviamente “ele” refere-se a M.)
Setembro 15, 2008 at 10:32 pm
Não esquecer que há “adesivos” e PSs que são professores e outros que não o são e parecem ser. Eles não desapareceram assim do pé para a mão!
Enfim todos têm direito à sua opinião…claro.
Setembro 15, 2008 at 11:13 pm
Em primeiro lugar, não sou PS nem adesivo, nada de confusões. Em segundo lugar: aqui em Oliveira de Azeméis a Dra. Carmo Vieira deu formação, digamos assim, há uns anos. Nunca mais cá põe os pés. Cobriu-se de ridículo.G anhou o dela.
Setembro 15, 2008 at 11:55 pm
Caro Suomi, já dizia o velho Apeles: não vá o sapateiro além do sapato. Presumo que não será professor de Português. Vou explicar-lhe com paciência: é evidente que a linguística de texto não é para chamar à colação quando se lêem livros como os que refere, numa perspectiva recreativa. Mas há outras leituras. Um texto informativo, um contrato, e mesmo certas abordagens de textos literários, que precisam, para que se desenvolva a capacidade de compreensão de leitura daquelas coisas horríveis. Faça uma experiência com uma turma de 8º ano, por exemplo: escreva no quadro: «O Manuel tem pouco dinheiro; apesar disso vai comprar o automóvel» Verá que muitos dos nossos alunos são incapazes de perceber o valor semântico do conector. Não percebem. Porque não os ensinam. Merecem outra coisa, concordará. E para terminar digo-lhe que aquelas coisas horríveis podem dar aulas óptimas se forem convenientemente didactizadas.
Uma das coisas mais espantosas neste e noutros blogues é a ignorância atrevida que se detecta em muitos participantes.
Para terminar: como disse outro não sou PS nem adesivo. Tenho ódio ao PS e a tudo o que tem feito aos professores. Há aqui gente que acha que se não dissermos ‘esfola’ quando o outro berrou ‘mata’ a propósito das políticas educativas somos PS. Deve reconfortar, mas é mentira.
Setembro 16, 2008 at 12:13 am
Nenhum professor de Português do secundário que por este blog passam elogiou a entrevista MCV.
Sintomático. Devem ser eles que estão a ensinar mal. 😉
Setembro 16, 2008 at 12:15 am
“dos professores” em vez de “professor”
Setembro 16, 2008 at 1:15 am
Mendes (24) Não perca o seu tempo nem a sua paciência com explicações sobre sapatos e conectores e o verbo didactizar, porque eu também não tenho tempo nem paciência para as ler.
Ler aqueles livros “numa perspectiva recreativa”? Como se estivéssemos numa associação cultural e recreativa? Desisto. Adeus.
Setembro 16, 2008 at 8:41 am
O Mendes não desiste da sua obsessão com a “entrada dentro do texto na sala de aula”.
O que inevitavelmente se reflecte nas suas derivas de insatisfação e neurose crónica, provocadas pela ejaculação precoce da sua hermenêutica de soberba.
Setembro 16, 2008 at 10:05 am
A vários comentadores:
Aqui preza-se a liberdade de opinião.
Ninguém é “adesivo” ou PS por isto ou aquilo.
Até pode ser PS e boa pessoa.
Até pode ser “adesivo” e ser bom pai (ou mãe) de família.
As trocas de “mimos” são, aliás, aqui bem mais calmas que em muitos outros blogues com comentários abertos a todos os participantes.
Setembro 16, 2008 at 10:10 am
Eu opino que isto já só se resolve à estalada.
Setembro 16, 2008 at 12:58 pm
Estalada contratual recreativa ou pragmática informativa ???
Setembro 17, 2008 at 1:03 am
Desculpem incomodar o ambiente mas é só para dizer que vim aqui tentar ler o “artigo” de Maria do Carmo Vieira, a conselho de uma sra. Professora e estou completamente esclarecido.
A minha leitura procedeu de modo incompleto. Não consegui ler o artigo todo, mas li as duas passagens do post. Gostei de ler os comentários deste. Este blog é daqueles que as pessoas assinam mas tudo está cada vez pior. Não é de agora.
Se a sra. Professora Sandra Cristina Costa passar por aqui, digam-lhe que não assino por baixo. Só se for pelos comentários. E aconselhava-a a ler o do próprio autor do blog, na posição 29 mas aos comandos.
Paulo Guinote, desculpe o abuso mas por vezes há gente que me tira do sério. A tal senhora 😉
Evidentemente não sou professor mas gosto de ouvir professores/as falarem e escrever. 😉
Setembro 17, 2008 at 10:42 pm
Esta Senhora, Maria do Carmo Vieira, que tem a coragem de falar verdades e de dizer coisas que soam mal a muita gente, é conhecedora dos males que enfermam o nosso sistema de ensino e, em especial, o da discplina de Língua Portuguesa.
Não é preciso dizer mais nada.
Maio 13, 2009 at 7:45 pm
teste: quero ver qual o quadradinho ilustrado que aparece.