Há vários dias que circula pelo correio electrónico um par de mensagens alertando para o possível decalque do modelo de avaliação dos docentes do ME e o modelo existente no Chile.
Quanto a isso acho que o facto de se inspirarem na Escandinávia ou na América Latina tanto se me dá, como se me deu, desde que copiem coisas bem feitas.
Mas, para melhor avaliarem da eventual coincidência de modelos, fica aqui um documento-síntese em pdf, enviado pelo Joaquim Morgado, a partir do qual será possível tirarmos as nossas conclusões (mbe.pdf).
Realmente há coisas com alguma similaridade.
Se existe uma cópia dos processos que atente, eventualmente, contra possíveis direitos de propriedade intelectual, não me compete a mim ajuizar.
Março 26, 2008 at 3:33 pm
Pois
Inspirar-se em coisas feitas por outros (desde que sejam bem feitas!) não há mal nenhum, desde que se assuma.
Eu cá por mim também tanto se me dá como se me deu! Quero é ser avaliada com justiça, pelo meno por alguém que saiba tanto ou mais do que eu!
Março 26, 2008 at 3:47 pm
No Documento do ME estão indicadas as fontes onde foram copiar, digo, beber os dados para a avaliação dos professores?
Março 26, 2008 at 3:57 pm
Não, que me lembre.
Março 26, 2008 at 4:07 pm
Pois também a mim me parece que não!
Os jornalistas que falam da educação sem ler ou estudar os documentos emanados do ME, deveriam investigar este caso. Por algo semelhante uma escritora foi conenada em praça pública! Acho que não estou enganada?
Março 26, 2008 at 4:08 pm
condenada
Março 26, 2008 at 4:13 pm
Será que os jornais já tomaram conhecimento deste facto? Ou dará muito trabalho aos jornalistas leram a página em espanhol e compararem com o documento do ME? A mim parece-me um tradução!
Março 26, 2008 at 4:13 pm
Já há muito se diz – e o Eça disse-o muito bem n’Os Maias, como os nossos ex-alunos bem sabem -que se importa tudo de fora. Só que este “importar tudo de fora” se refere pejurativamente ao que se importa mal: ou porque é mau, e, então não vale a pena; ou porque, não sendo mau no local donde vem, não tem as nossas medidas, pelo que sempre nos fica o fato “curto nas mangas”. Mas, continuando com o Eça, e recorrendo ao “impagável” Dâmaso Salcede, se vem de fora então é “très chic”, é mesmo “chic a valer”.
Podia fazer um “bonito”, aprimorando as citações, mas isso não me importa agora, e citei tudo de cor. E vou passar adiante, que nestes últimos dias já falei no Eça umas três vezes. E eu até sou dos poucos que admiro o estilo dele, mas acho que com um estilo assim, podia ter ido mais longe. Adiante, pois.
Se a reforma é copiada, isso pouco me interessaria, se ela tivesse tivesse lógica, e trouxesse algum proveito a este nosso “reino” encravado em tempos de desvario legislativo, que está a criar feridas, que se podem tornar gangrenas.
Temos gente que sabe responder muito bem àqueles que nos atacam. E este está a ser feito. E bem. Orgulho-me de ter descoberto tanta variedade e tanta qualidade na intervenção dos professores. Há que continuar neste capítulo, batendo-nos de igual para igual. E disso não temos medo.
Já não digo que as coisas estão a correr tão bem quanto isso no quanto às intervenções nas escolas. Não podemos descnsar, pensando que está tudo resolvido. Não está. Há muitas tomadas de posição – um pouco tardias, mas está bem -, de conselhos executivos e de conselhos pedagógicos (as minúsculas não são inocentes. São bem vindas, mesmo que só agora. Mas não nos podemos iludir:
– Porque não basta pedir só o adiamento da aplicação deste modelo de avaliação; espera-se, no mínimo, a sua suspenção, sem que essa suspensão implique que o aceitemos de braços abertos logo daqui a uns meses, na forma que ele tem;
– Porque, se o clima se tem desanuviado – numas escolas mais, e noutras menos -, escolas há em que impera um terrorismo amedrontador; há ameaças constantes e aos berros de “processos disciplinares”, só por ter-se opinião, só por ser-se testemunho dum qualquer acto que não convém ao “império” do medo;
– Porque o autoritarismo não reside apenas no tal que só usa os dois primeiros nomes, em jeito de nome artísco, assinando-se José Sócrates; nem tão pouco na ministra, um corpo estranho e cancerígeno enquanto se mantiver formalmente no posto; o autoritarismo está mais próximo, e por isso mais ameaçador e terrorista, nos “mandaretes” medíocres, que não sabem ser professores, que se acham grandes gestores; que têm compromissos partidários a cumprir, para manterem lugares “nomeados”.
Não podemos desviar a atenção destes senhores. Não podemos deixá-los impunes nas “coutadas” que acham suas. Há escolas onde os professores não falam. Há escolas onde se “proíbem” professores de assinar quaisquer papéis, nem que seja em legítima defesa sua, ou defesa de colegas.
Lembem-se daquele jovem professor “revoltado” que falou nos “Prós e Contras”? Como acabou aquele caso? Por que é que o vexaram? Por que é que o calaram? Por que é que os colegas dele não apareceram a esclarecer os factos? Quem foram as testemunhas ouvidas?
Eu gostava de saber.
Março 26, 2008 at 4:16 pm
Eu gostava de saber.
E também gostava de dizer que me esqueci de assinar. Aqui fica o reparo.
António Mota
Escola Secundária D. Maria II, Braga
Março 26, 2008 at 4:22 pm
BINGO… nada se cria, tudo se transforma! O facto de não se terem inspirado nos nórdicos era já assente (ou nos discursos do “melhor que se faz pelo mundo” teriam, desde logo, concretizado que parte do mundo!), era também mais ou menos assente pelo conhecimento do que se faz em países mais desenvolvidos da Europa Central e do Norte e era, altamente improvável (para não dizer impossível)pela evidente burocracia que os nórdicos eliminam e os latinos, especificamente os portugueses,incrementam! Nuns “bem servir” é ter a resposta adequada em tempo oportuno, entre nós “bem servir” é produzir muito papel, muitos dossiers, muitos relatórios, muitos e repetidos estudos…! Eficiência é, assim, um conceito “muito relativo” (quem diria) e neste pequeno país é fingir o máximo possível, tudo se “desenrasca”, continuando a viver-se e a destacar-se pelas aparências!
Março 26, 2008 at 4:23 pm
Deviamos insistir na divulgação desta situação. Os intelectuais e iluminados deste país deveriam conhecer as fontes nas quais o Me vai copiar as sua legislação! Afinal eles pensavam que o ME tinha descoberto uma forma original de avaliação dos “inúteis” dos professores, no qual dedicaram tanto tempo a pensar em indicadores e descritores e outras coisas acabadas em …dores!
Março 26, 2008 at 4:25 pm
Poderiam inspirar-se no sistema da Venezuela. Alguém conhece?
Março 26, 2008 at 4:32 pm
Lua:
Será que certos meios de comunicação social têm conhecimento do facto? Vamos informá-los….
Março 26, 2008 at 4:34 pm
Estou pasmada!!!
Março 26, 2008 at 4:40 pm
Boa ideia! Podemos mandar mails para os jornais e TVs com o link.Quantos mais melhor! As manobras de diversão começaram com a descida de 1% do IVA. Não devemos deixar cair o assunto.
Março 26, 2008 at 4:41 pm
Uma sugestão: enviemos por mail para as redacções dos jornais, rádios e televisões, a nossa versão da avaliação juntamente com o modelo a implementar no Chile! Eu irei começar…
Março 26, 2008 at 4:42 pm
corrijo 15 para modelo implementado no Chile!
Março 26, 2008 at 4:45 pm
Antigamente importava-se o nitrato do Chile. Hoje importa-se o merdato do Chile. Afinal, as origens estão sempre no exterior…
Março 26, 2008 at 4:45 pm
Vamos a isso! Há que dizer a verdade…se copiaram…digam..e será que no Chile tem funcionado bem? Já resolveu todos os males que VL diz que este modelo vai resolver? Seria interessante saber…
Março 26, 2008 at 4:46 pm
Diria mais, estupefacto
Março 26, 2008 at 4:46 pm
Ponham aqui alguns endereços electrónicos. Eu já mandei para o Público, mas quantos amis melhor.
Março 26, 2008 at 4:54 pm
Será que já há resultados da avaliação segundo o modelo no Chile? Seria interessante tomar contacto com os esses resultados. Alguém conhece ou poderá ter acesso a esses resultados?
Março 26, 2008 at 4:56 pm
Parece ser de 2007 a implementação de tal ideia…já haverá resultados???
Março 26, 2008 at 5:03 pm
Já estou a enviar para todo o sítio que me lembre…
Março 26, 2008 at 5:16 pm
[…] que foram ao chile copiar o modelo de Avaliaçãohttps://educar.wordpress.com/2008/03/26/a-avaliacao-do-desempenho-no-chile/ Posted: Wednesday, March 26, 2008 4:43 PM por fernandazevedo Arquivado em: materiais […]
Março 26, 2008 at 5:22 pm
De queixo caído!!!! 😦
Março 26, 2008 at 5:26 pm
Reitero o que disse publicamente há já algumas semanas.
Ao contrário do que a srª ministra disse na entrevista a Judite de Sousa, na RTP1, este modelo não nem moderno nem se baseia naquilo que de melhor se faz pela Europa.
Com efeito, plagia, declaradamente os modelos chileno e romeno, sendo que aquele foi imposto em nome da desorçamentação pública e em consonância com as regras do ‘New Public Management’ ditadas pelos Estados Unidos.
O modelo nórdico -para que definitivamente se saiba- não tem no seu sistema educativo qualquer sistema formal e oficial de avaliação do desempenho dos docentes. A relação do Estado (desta feita das administrações locais, dado que o sistema é muito descentralizado) baseia-se numa relação de confiança com os professores, derivando qualquer avaliação docente dos resultados da avaliação institucional.
Março 26, 2008 at 5:27 pm
Só podem estar à espera de um golpe de estado! Bem ao jeito da América Latina.
Março 26, 2008 at 5:27 pm
Para resultados e outros pormenores do sistema de avalição de desempenho dos professores chileno consultar:
http://www.rmm.cl/index_sub0.php?id_portal=204
Março 26, 2008 at 5:32 pm
Obs:
Podem solicitar à UNESCO um curioso e actual livrinho electrónico (e-book) cujo conteúdo versa a avaliação do desempenho docente comparada entre os continentes americano e europeu. É interessantíssimo, na medida em que nele se revela que plagiamos não só o pior daquilo que existe em termos de não qualidade do processo de avaliação mas, ligado a este factor e fazendo-se deste depender, importamos os modelos que mais associam desempenho profissional a (não) progressão na carreira. É o combate ao défice!
Março 26, 2008 at 5:33 pm
Para consultar o regulamento do sistema de avaliação chileno:
Click to access 200610171747450.ReglamentoEvaluacionDocente.pdf
Nas primeiras linhas é possível verificar que a terem copiado, ou copiaram mal ou propositadamente ignoraram alguns aspectos, o que já de si é interessante constatar, veja-se alguns excertos do referido regulamento:
“Que es necesario, para la implementación del sistema, regular la forma de selección y nombramiento de los evaluadores pares, sus inhabilidades, incompatibilidades y obligaciones, las Comisiones Comunales de Evaluación, los procedimientos, periodicidad, plazos y demás aspectos técnicos de la evaluación docente, las normas para conocer los resultados de la evaluación, y de la nueva evaluación en caso de resultado insatisfactorio, como asimismo los planes de superación profesional a los que deberán someterse los docentes con resultados básicos e insatisfactorios y los procedimientos que les permitan a los profesionales de la educación ejercer su derecho a recurrir respecto de los resultados de su evaluación”
“Evaluación Docente”: Sistema de evaluación de los profesionales de la educación que se desempeñen en funciones de docencia de aula, de carácter formativo, orientado a mejorar la labor pedagógica de los educadores y a promover su desarrollo profesional continuo”
““Comisión Comunal de Evaluación”: Entidad colegiada que funciona a nivel local, compuesta por el conjunto de los evaluadores pares de una comuna y el Jefe del Departamento de Administración Municipal de Educación, o el Director de la Corporación de Educación Municipal en su caso, y que tiene la responsabilidad de aplicar localmente el sistema de evaluación.”
“Planes de Superación Profesional”: Conjunto de acciones de formación docente, diseñadas y ejecutadas de conformidad a este reglamento, dirigidas a favorecer la superación de las debilidades profesionales que evidencien los docentes con nivel de desempeño básico o insatisfactorio.”
E há bastantes mais aspectos, no mínimo, interessantes. Aconselho a consulta.
Outros foram bem replicados:
““Instrumentos de Evaluación”: Se entenderá por tales la Autoevaluación, el Portafolio de Desempeño Pedagógico, la Entrevista del docente evaluado el Informe de Referencia de Terceros, de acuerdo a lo señalado en el título segundo del presente reglamento.”
Março 26, 2008 at 5:33 pm
Não é por acaso que no governo de Sócrates há quem manifestamente tenha tiques de ditador, muito semelhantes, aliás, aos dos militares da América Central.
Março 26, 2008 at 5:37 pm
Mais informação sobre a avaliação do desempenho no Chile
Click to access ReglamentoEvaluacionDocente.pdf
– A avaliação é de 4 em 4 anos, excepto para os que forem avaliados com insuficiente;
– Para estes é feito um “plano de recuperação” e são avaliados ano a ano;
– A avaliação por “pares” não é feitoapor professores da mesma instituição.
É interessante analisar as semelhanças no modelo.
Será que o “trio-maravilha” tem vergonha de dizer qual a fonte do modelo utilizado? Ou terá vergonha que o modelo seja praticamente decalcado do chileno?
Março 26, 2008 at 5:42 pm
kosmografias
Levei o seu comentário para o meu sítio (www.terrasmuialtas.blogspot.com) devidamente identificado e referido o lugar ( daqui ) de onde o levei. Com vossa ( sua e do Paulo) permissão.
Março 26, 2008 at 5:45 pm
LMML
Sempre o leram… mas parece que iludiram alguns aspectos iniciais, pelo que diz, e agora andam com remendos a torto e a direito, porque o que nasce torto e nem sequer se refere ao nosso universo tarde ou nunca se endireita…
Acho que não nos podemos deixar abrandar…
Março 26, 2008 at 5:45 pm
Embora, em abono da verdade, e pelo que pude verificar numa leitura na diagonal pelos variados documentos disponíveis no site do ME Chileno, não me parece que o processo e modelo defendido pela Ministra e Secretários de Estado seja replicado do exemplo chileno.
Acredito que a parte dos domínios e dos descritores seja muito semelhante… mas apenas porque tais aspectos fundam-se em literatura sobre o tema, bastante difundida em contexto internacional… e mesmo a essência do modelo poderá ser encontrada em produções científicas ou práticas políticas em países como EUA, Inglaterra, Austrália ou Escócia
O que sustenta a minha opinião (de não existir aqui um plágio) prende-se com o que pude depreender das tais leituras diagonais efectuadas. A começar pelo processo de implementação e o contexto em que surgiu, conforme se pode verificar nesta citação retirada de um dos documentos consultados:
El Ministerio de Educación, el Colegio de Profesores de Chile y la Asociación Chilena de Municipalidades han comprometido una agenda para fundar un Sistema Nacional de Evaluación del Desempeño Profesional Docente, de carácter formativo, que contribuya al fortalecimiento de la profesión docente y al mejoramiento de la calidad de la educación.
Los principales hitos ya cumplidos de la agenda han sido la Jornada de Reflexión sobre Evaluación Docente, del 2 de marzo de 2001, el Seminario Internacional sobre Profesionalismo Docente y Aseguramiento de la Calidad de la Enseñanza, de mayo del mismo año, en los que se llegó a la conclusión de que el siguiente paso de la agenda tripartita sería la construcción de un Marco para la Buena Enseñanza.
Elaborada una primera versión del Marco, se procedió a difundirlo y someterlo a dos sucesivas consultas entre el profesorado. De las respuestas recibidas se pudo evidenciar una valoración generalizada del significado del Marco. A partir de ellas, las tres instituciones comprometidas pudieron consensuar modificaciones a la redacción de algunos de los criterios y descriptores que lo componen.
Además, el Ministerio de Educación invitó a reconocidas personalidades del mundo de la educación, que constituyeron un Comité Consultivo con el fin de recoger su experiencia y aportes en este ámbito.
Pelo que pude perceber foi um processo de discussão alargada que durou, pelo menos, um ano, existindo ainda muitas outras especificidades que eu até veria com bons olhos que tivessem sido replicadas.
Pelos vistos… ‘ainda somos piores’ que no Chile!
Quem diria?
Março 26, 2008 at 5:47 pm
Logo nos haviam de comparar à América do Sul e não com o Norte da Europa… Porque será???
Eu acho que estão como aqueles alunos que vão à net fazer o cpy/paste e esperam que o Professor não dê por isso e quanto mais longe estiver o site/país, mais difícil localizar ehehehe quer dizer isto não tem grande piada.
Março 26, 2008 at 5:49 pm
LMML
ah no Chile discutiram a questão??? Pois, estou a perceber…
Março 26, 2008 at 5:51 pm
DE LOS EVALUADORES PARES.
ARTICULO 18: Los evaluadores pares serán seleccionados y preparados para realizar su función por el Centro de Perfeccionamiento, Experimentación e Investigaciones Pedagógicas (CPEIP), el que fijará las bases para esta selección, determinando en ella el número de evaluadores pares requeridos para el proceso del año respectivo. El proceso de postulación será voluntario.
El Centro de Perfeccionamiento, Experimentación e Investigaciones Pedagógicas (CPEIP) informará, durante el segundo trimestre de cada año, los requisitos y el proceso de postulación para evaluador par a través de un medio de comunicación masiva y de circulación nacional.
Los interesados deberán entregar los antecedentes y documentos solicitados por el Centro de Perfeccionamiento, Experimentación e Investigaciones Pedagógicas (CPEIP) al Jefe del Departamento de Administración Municipal de Educación o al Director de la Corporación de Educación Municipal respectivo.
Aquellos docentes que resulten preseleccionados por el Centro de Perfeccionamiento, Experimentación e Investigaciones Pedagógicas (CPEIP) deberán asistir a un entrenamiento de dos días, el que corresponderá a la etapa final del proceso de selección del evaluador par.
El Ministerio de Educación mediante resolución designará a los evaluadores pares e informará la nómina al Jefe del Departamento de Administración Municipal de Educación o al Director de la Corporación de Educación Municipal respectivo.
ARTICULO 19: Los evaluadores pares deberán cumplir los siguientes requisitos:
a)
b)
Ser docente de aula en ejercicio con al menos cinco años de experiencia en aula en el sistema escolar formal;
Pertenecer al mismo nivel escolar, sector del currículo y modalidad del docente que le corresponde evaluar;
9
c)
d)
e)
No haber sido sancionado en un sumario administrativo en los últimos cuatro años;
Tener evaluación docente cuyos niveles de desempeño hayan sido destacado o competente, o ser docente con derecho a percibir la Asignación de Excelencia Pedagógica, o ser docente integrante de la Red Maestros de Maestros; y
Haber cumplido y aprobado con el entrenamiento para desempeñar tal función, el que se impartirá por el Centro de Perfeccionamiento, Experimentación e Investigaciones Pedagógicas (CPEIP), según se establece en el artículo anterior.
ARTICULO 20: Los evaluadores pares estarán sujetos a las siguientes inhabilidades:
a)
b)
Evaluar a un docente del mismo establecimiento, y
Evaluar a su cónyuge, hijos, adoptados o parientes hasta el tercer grado de consanguinidad y segundo grado de afinidad inclusive.
ARTICULO 21: Serán incompatibles con la función de evaluador par las siguientes:
a)
b)
La de realizar funciones de coordinación del sistema de evaluación a nivel comunal durante el mismo período de evaluación, y
La de docente que cumpla funciones directivas o técnico pedagógicas en el mismo establecimiento educacional.
Não sendo os avaliadores-pares da mesma instituição, nunca poderão ser concorrentes à mesma cota de Excelente/MBom, o que não acontece com o nosso modelo.
Por outro lado, os avaliadores-pares terão formação nesse sentido e pelo que já li num outro documento, serão remunerados por essa função.
Março 26, 2008 at 5:55 pm
A mim interessa-me o que copiaram. Foi dito a todos os Portugueses que o modelo de avaliação era do mais moderno que se fazia na Europa e mais um vez a Sinistra confundiu, desta vez não foi os Açores mas a Europa com a América Latina. Porquê o Chile e não a Argentina ou o Equador? Alguma preferência especial pelo Chile?
É que há diferenças abismais entre a avaliação de professores e qualidade do ensino entre o Chile e a Filandia.
Eu gosto de falar na Filandia porque um senhor acabadinho de chegar a “primeiro” descobriu a Filandia como a terra prometida onde havia sucesso e os profs eram excelente, ora…se assim é qual a razão de nos virarmos para o Chile?
É só uma questão de tradução?
este quarteto magnífico é espantoso!
Março 26, 2008 at 5:56 pm
Manuel
Quiseram pôr tudo a correr cá fora ( aqui dentro) que tudo quanto implicava tempo e dinheiro desapareceu…
Março 26, 2008 at 5:57 pm
…Mas já ouvi falar – um rumor que não pude confirmar ainda – de que pensavam pagar aos avaliadores para que eles não recusassem…
Março 26, 2008 at 5:59 pm
Fernando: isso também me está a intrigar… mas pelo que já vi escrito por aí, parece que a Finlândia ( avaliação) não exigia tanto papel hehehe
Março 26, 2008 at 6:01 pm
Mesmo que resolvam pagar, já que a avaliação terá se ser feita fora do horário do professor, é necessário que haja formação (adequada à função) e que o avaliador-par não seja da mesma escola. Avaliador e avaliado poderão ser candidatos “dentro da mesma cota”.
Março 26, 2008 at 6:02 pm
acho que ficou decidido na reunião com o conselho de escolas…logo a seguir ao 8 Março
Março 26, 2008 at 6:04 pm
rendadebilros.
Essa de pagarem aos avaliadores também já li….poxa, eu vou ser avaliador e não é o dinheiro que me vai pagar o que sinto por ter ou ser obrigado a avaliar os meus colegas que já decidiram em Departamento que a avaliação estava suspensa. Não há dinheiro que me faça dormir em paz com esta avaliação.
Nós professores deveriamos exigir era o modelo de avaliação folamdês, modelo muito do agrado do “primeiro” e com o qual iniciou a humilhação dos professores portugueses.
Março 26, 2008 at 6:04 pm
Manuel : ora afinal é o que diz o modelo chileno… sobre as cotas , ao que parece pela sua leitura, não é? Estão muito avançados os chilenos…
Março 26, 2008 at 6:05 pm
Sendo que no modelo chileno são quatro os inputs avaliativos e cada um deles com peso bem definido na avaliação final que concretizar-se-á num dos 4 valores de escala apreciativa: Destacado, Competente, Básico e Insatisfactorio.
Os quatro inputs avaliativos:
Auto-Avaliação – 10%
Entregue antes do início do ano lectivo
Portofolio – 60%
O portfolio conterá 2 módulos. Módulo 1 “unidade pedagógica” conterá a planificação e implementação de determinada unidade didáctica, os mecanismos de avaliação aplicados no final dessa mesma unidade e a auto-reflexão do professor. Módulo 2 “filmagem de uma aula” conterá a gravação de uma aula por um profissional ‘encartado’ contratado através do ‘Conselho Executivo’ e combinando com o professor ‘filmado’ qual a aula a ser gravada.
Entrevista por um Avaliador Par – 20%
Aplicada segundo os critérios definidos pelo referencial “Marco para la Buena Ensenanza” por um professor em exercício de funções, devidamente seleccionados, formados e acreditados pelo CPEIP (Centro de Perfeccionamiento, Experimentación e Investigaciones Pedagógicas). A entrevista terá uma duração de 45/50 minutos, na escola onde o professor avaliado. Nota: o professor par avaliador não pertence à mesma escola.
Informação de Referência de Terceiros (‘presidente do conselho executivo’ – equiparado) 10%
O referido preenche uma ficha elaborada a partir dos referencias do “Marco para la Buena Ensenanza” atribuindo uma classificação em cada um dos domínios avaliados.
Espero que ajude.
Março 26, 2008 at 6:05 pm
Para os avaliadores: possibilidade de redução da componente lectiva ou eliminação da não lectiva e remuneração suplementar. Os que conheço defendem a eliminação da componente não lectiva.
Março 26, 2008 at 6:08 pm
Aconselho a Consulta das FAQ (Perguntas Frequentes) sobre o modelo chileno
aqui:
http://www.docentemas.cl/faq.php
Março 26, 2008 at 6:12 pm
O que me paraece é que até a avalição do Chile que foi copiada pelo ME é melhor e mais evoluida do que a nossa!
Março 26, 2008 at 6:14 pm
Acham que o modelo Chileno contribui para a melhoria do ensino?
Alguém me disse que num dos Conselhos de Escolas a sinistra ou o “caniche” afirmavam que estavamos atrás do Chile e que era uma vergonhae assim teria de ser ultrapassado….
Reparo agora agora a razão da cópia do modelo Chileno.
No Topo está a Filandia… esse não é para copiar , serve só para denegrir os professores portugueses.
Haja pachorra para aturar as diarreias de mestres Bostonianos….
Março 26, 2008 at 6:14 pm
LMML
Mas pelo que escreve aqui nos seus comentários o espírito da “coisa” é o mesmo. E a aula entre filmada e observada? … aliás foi o que 1º me saltou à vista quando vi de relance o documento chileno.
Essa do portefólio com a planificação exaustiva de cada aula também me parece exagerada, sabendo nós que planificações podem fazer-se as mais belas …copiá-las, colori-las… e , no entanto…
Março 26, 2008 at 6:15 pm
Lua
Estou completamente de acordo.
Março 26, 2008 at 6:15 pm
Pois é lua e isso é uma tristeza, ou seja só não copiaram os aspectos que nos poderiam favorecer… ou que acarretassem mais despesa..
Março 26, 2008 at 6:17 pm
Confirmo o que diz Ana s: foi prometido em reunião ME com o CE há 3/4 semanas…
António
Março 26, 2008 at 6:23 pm
rendadebilros (51)
permita-me discordar… o ‘espírito da coisa’ não é, de todo, o mesmo.
Senão veja-se apenas algumas diferenças (verificadas em traço largo, portanto ainda pouco fiáveis):
– foi um processo discutido e debatido por todos (incluindo professores) durante mais de um ano
– a avaliação dos alunos não é tida em conta
– a valiação é feita de forma independente por um professor par, sem que o resultado da avaliação por ele efectuada possa influenciar directa ou indirectamente a sua própria progressão
– entre outros
NO ENTANTO, ao nível das consequências da avaliação poderão ser encontradas algumas semelhanças… mas uma grande diferença, leia-se:
Docentes que obtienen resultado Insatisfactorio
De acuerdo al artículo 10º del Reglamento sobre Evaluación Docente, estos docentes deberán repetir su evaluación al año siguiente y someterse a los Planes de Superación Profesional.
Si en la segunda evaluación su resultado es nuevamente Insatisfactorio, el docente dejará la responsabilidad del curso para trabajar durante el año en su Plan de Superación Profesional y será sometido a una tercera evaluación. De mantener el desempeño Insatisfactorio por tercera vez consecutiva, el profesor dejará de pertenecer a la dotación docente, recibiendo un bono Pro-calidad de la dotación docente, establecido en el artículo 3º de la Ley 20.079.
Docentes que obtienen resultado Regular
Planes de Superación Profesional
La Ley 19.961 sobre Evaluación Docente establece que los docentes que resulten evaluados con nivel de desempeño Básico o Insatisfactorio deberán acceder a Planes de Superación Profesional (PSP) gratuitos, dispuestos por los Municipios del país.
Los PSP corresponden al conjunto de acciones que buscan apoyar al docente para fortalecer aquellos aspectos que requieren mejoras en su desempeño profesional. Estos Planes son diseñados y ejecutados por los Municipios o Corporaciones Municipales, por lo tanto, si usted fue evaluado/a y debe acceder a los PSP, contacte a su Coordinador Comunal
Los PSP podrán contemplar actividades como las siguientes:
Tutorías o asesorías provistas por profesionales idóneos
Participación en cursos, talleres o seminarios organizados por entidades académicas o de capacitación
Lecturas recomendadas, para las cuales se deberá proveer de material bibliográfico u orientaciones para acceder a información disponible en internet
Observaciones de clases hechas por docentes destacados u otros profesionales calificados
Docentes que obtienen resultado Destacado o Competente:
Asignación Variable por Desempeño Individual($$$$$$$)
Los docentes cuyo desempeño sea calificado como Destacado o Competente podrán postular voluntariamente a una Asignación Variable por Desempeño Individual (AVDI).
Para ello, deberán rendir una prueba de conocimientos disciplinarios y pedagógicos correspondiente a su nivel y subsector de aprendizaje y obtener en dicha prueba un nivel de logro Destacado, Competente y Suficiente. Generalmente dicha prueba se rinde en el mes de noviembre.
La AVDI tiene una duración entre 2 y 4 años en conformidad al momento elegido para rendir la prueba escrita y se entrega a partir del año siguiente a la rendición de la prueba. El monto a entregar se calcula sobre la Remuneración Básica Mínima Nacional (RBMN) y tendrá los siguientes valores mensuales:
un 25% de la RBMN, para los docentes Destacados que obtengan un nivel de logro de Destacado en la prueba;
un 15% de la RBMN, para los docentes Destacados que obtengan un nivel de Competente en la prueba, y para los docentes Competentes cuyo resultado en la prueba sea de Competente o Destacado.
Un 5% de la RBMN, para los docentes Destacados o Competentes que obtengan un nivel de de logro Suficiente en la prueba.
Março 26, 2008 at 6:31 pm
Bolas! Até do Chile somos periféricos!
Março 26, 2008 at 6:31 pm
O Chile não é um país de tradição de ditadura militar, anti-democrático, violento onde ainda se desrespeita os direitos Humanos? Pois os meios de Comunicação Social que se cuidem! Qualquer dia é aplicada a Lei da Imprensa de um qualquer país da América Latina!
Março 26, 2008 at 6:38 pm
Temos de exigir uma avaliação europeia! Eu sou europeia ! Quero ser da Europa evoluida! Estamos na UE, ou não??? Temos de envergonhar este Governo na Europa!
Março 26, 2008 at 6:41 pm
Posso garantir que nos documentos apresentados, em sede de “negociação” com os sindicatos, existia pelo menos uma palavra que estava escrita em espanhol.
Percebe-se porque é que o ME tem dificuldade em falar tecnicamente do modelo de avaliação. Na verdade este não foi conceptualizado pela equipa do ME.
Já agora, para se ficar a saber o que se passou em algumas das reuniões de “negociação” podem-se consultar as actas em http://www.sinpos.pt/calendário.htm
Março 26, 2008 at 6:42 pm
LMML:
Pois repito o que disse no comentário 54.
Copiaram, mas os aspectos de que nós discordamos na “nossa” avaliação, não interessou copiar… até o Chile está mais democrático do que nós.. isto merece ser denunciado, não acham?
Março 26, 2008 at 6:58 pm
Lua:
Exactamente. Se estamos numa Europa evoluida por que raio havemos de estar a copiar modelos terceiro mundistas?
Março 26, 2008 at 7:14 pm
fernando:
Acrescento a modelos terceiro mundistas, de tradição ditatorial, militarista e violadores dos direitos humanos.
Março 26, 2008 at 7:21 pm
O facto de o Chile ter o sistema que tem não faz daquele país melhor ou pior que o nosso. Se o sistema funcionar melhor para eles.
Realço a desonestidade intelectual do nossp ME ao não referir as fontes.
Parece-me ainda que se fosse discutido, aprovado(a plataforma sindical do Chile assinou) e aplicado como no Chile não teria sido pior para nós.
O Chile vai em 30 mil docentes avaliados em finais de 2007.
Aquele texto Marco de buena enseñanza não faz mal nenhum às nossas cabeças, antes pelo contrário.
Março 26, 2008 at 7:24 pm
Esta questão de “inspiração” ou “cópia” já há tempos que é referida em vários blogues. Até que enfim que lhe está a ser dada a atenção devida. Não pela “imitação” ou “cópia”, mas pelo descaramento de escolherem as referências que acham que mais lhes convêm.
Esta equipa tem que sair. Não é um problema já dos professores. É um problema dos professores e do país. Perderam toda a credibilidade.
Estes senhores são “fixistas”. Estes senhores não têm uma formação sólida, nem académica, nem política, nem cívica. Estes senhores são uns “chicos-espertos”, daqueles que levam a sério o dito: “num país de cegos, quem tem um olho é rei”. Estão enganados.Não têm vergonha.
Será que será possível estabelecer qualquer relação entre a reforma que apresentam e um excame por fax?
António Mota
Março 26, 2008 at 7:26 pm
LMML
POis tem razão… quem havia de dizer??? Quer dizer que foi adaptado … para pior. Mas vou precisar de reler tudo com atenção.
Março 26, 2008 at 7:26 pm
“copy & paste”
fiscalidade e penhoras: http://www.fiscosoft.com.br/main_radar_fiscosoft.php?PID=3003589
gestão escolar e evasão fiscal:
http://www.correiodabahia.com.br/aquisalvador/noticia.asp?codigo=150294
São documentos impressionantes, esperemos não chegar a tal cúmulo.
O que faz lembrar a nossa grande “pianista”, Maria João Pires, exilada e porventura vítima de um qualquer “copy & paste”.
Março 26, 2008 at 7:30 pm
João Serra:
impressionante. Tudo copy and paste. Somos realmente um País Europeu que copia o melhor que se faz na Europa…temos de mudar a Geografia desses países e inclui-los na Europa.
Março 26, 2008 at 7:38 pm
http://adosinda-cruz-heroina-nacional.blogspot.com/
http://www.cenourinha.net/
http://tiadoptada.blogspot.com/
http://rabiscosegaratujas.blogspot.com/
Esta cada vez mais à vista de todos que a a religião é uma das maiores causas dos problemas que o mundo se depara.
Nesta páscoa isso não fugiu à regra.
O Papa é ameaçado pela Al-qaeda, grupo liderado pelo meu velho amigo Bin Lãda…
As pessoas, em vez de conviver com o Padre que acompanha a cruz, critica-o… se é preto, se é branco, se é cigano ou venezuelano… se é realmente padre, catequista ou é seminarista, ou ainda trolha… buh, qual é a p*ta da diferença?
Depois são outros pequenos problemas… por exemplo as guerras de quem vai e não vai levar a campainha… os moços querem todos dinheiro e depois as mães andam à chapada umas com as outras para decidirem quem é que vai… Round 1: Mãe de zeze vs Mãe do tó ze…
Buh, isto anda demais…
Fuck the life
(Comentário de um aluno da Senhora Doutora de Francês )
Março 26, 2008 at 8:21 pm
Escrevi o comentário 67. Não tenho nada contra o Brasil. Foi um mero acaso o “copy and paste” linkar para o que se passa no País Irmão. Digo mais, tenho alunos brasileiros e considero-os impecáveis, a não ser no relacionamento com os outros elementos da turma.
Março 30, 2008 at 9:41 pm
Ainda por cima o famoso documento Chileno é de 2003…
VIVÓ PLAGIO…ASSIM COMO ASSIM O NOSSO PRIMEIRO TB COPIOU OS EXAMES, OU MANDARAM-LHE POR FAXIU??!
Tanto faz o principio é o mesmo…estou de boca escancarada com as nossas intelejumências.
O EMPLASTRO já pode ser candidato a primeiro ministro…
Março 30, 2008 at 9:45 pm
E falamos nós dos chineses no que toca a copy past eheheheheheh, Milu foste apanhada no PLAGIO!!!
Já mandei o asunto para varios jornais, e para o badameco do RANGEL…
Março 31, 2008 at 8:36 pm
Do Chile conheço melhor os feitos das botas cardadas e pontiagudas das ditaduras.
Tal como Dédalo,construtor de labirintos e de asas em cera, a equipa do Sr. Pinto de Sousa insiste na construção beiçuda e labiríntica de normativos,regulamentos e confusões contra a Educação!Pode ser que o mito de Dédalo o afogue no acto eleitoral de 2009!Votei PS, mas nesse ano lá estarei a votar contra o “rei” e os seus cortesãos.
Março 31, 2008 at 11:50 pm
O pior é que vêm aí os “rebuçados” e o pessoal volta a cair na esparrela… O povo tem memória curta, infelizmente para todos nós.
Maio 7, 2010 at 8:01 pm
nuss