Docentes contra namoro entre FNE e Governo
Dirigentes de movimentos rejeitam acordo com vagas e quotas e falam em “suicídio” da Federação se aceitar.Movimentos de professores consideram que a FNE comete um “erro” se assinar um acordo com o Ministério da Educação, que contemple vagas e quotas. Paulo Guinote diz que sindicato pode “desaparecer”. Todos apontam o dedo ao PSD.
A convergência que uniu em Plataforma os sindicatos do sector e levou às ruas mais de 100 mil pessoas contra a política educativa da ex-ministra Maria de Lurdes Rodrigues pode ruir.
“Se a FNE aceitar a proposta desaparecerá como sindicato, acredito que a esmagadora maioria dos associados saia da Federação”, defendeu ao JN Paulo Guinote, autor de um dos blogues mais lidos por professores – “A Educação do meu umbigo”. Octávio Gonçalves, líder do PROmova, fala mesmo “em suicídio” da FNE.
Apenas um reparo, para não ferir as susceptibilidades das organizações em presença: eu só sou um movimento quando me movo e dirigente quando me dirijo a mim mesmo.
Dezembro 28, 2009 at 9:51 am
Se assim for, querem ajuda??
Dezembro 28, 2009 at 9:53 am
Estou convencida que o namoro vai dar zanga.
Dezembro 28, 2009 at 9:56 am
Vamos suicidá-los??? Ou basta um aviso?
Isto de andarem a dar tiros nos pés tem que acabar… Introduzam o cano da arma na boca gentilmente e primam o gatilho – é mais eficiente e é capaz de fazer menos porcaria…
Dezembro 28, 2009 at 10:07 am
A porcaria já é velha…Por mim… Não fora o ME vir, como de costume dizer que os outros é que são ranhosos e não assinam…
Dezembro 28, 2009 at 10:52 am
A FNE morrerá enforcada nas tripas do PSD!
Dezembro 28, 2009 at 10:57 am
Credo! Isso também deve fazer muita porcaria…
Dezembro 28, 2009 at 10:58 am
Em 1989 foi o mesmo..com uma MANUELA…http://bulimunda.wordpress.com/2009/12/27/uma-significacao-para-a-vida/iNTÉ…
Dezembro 28, 2009 at 11:00 am
Dezembro 28, 2009 at 11:03 am
Calma… prognósticos só no final das negociações… (que já levam tempo demais) mas é bom que se saiba de alguns ecos do que se vai passando nos gabinetes. Se a Fenprof ficar só no terreno num futuro próximo também não vai ser bom. Dirigentes da FNE abram os olhos.
Dezembro 28, 2009 at 11:06 am
Mas não basta assinar a FNE.
Que representatividade tem?
Isso não é um acordo. É um acordozito.
Até gostava de ver o que fariam os sócios.
Às tantas, assinavam o acordo e desapareciam de cena.
Dezembro 28, 2009 at 11:12 am
«Nenhum docente será prejudicado», promete ministra
28-12-2009 10: 30
A promessa é feita pela própria ministra da Educação: «No regime de transição, a proposta do Governo garante que nenhum docente será prejudicado». A declaração surge publicada no «Diária de Notícias» no dia em que Isabel Alçada apresenta aos sindicatos a sua proposta final para a revisão do modelo de avaliação do desempenho e estatuto da carreira docente.
A ministra está confiante, pois considera que «ao longo das últimas semanas, foram dados passos significativos no sentido de se alcançar um sucesso». Os dois meses de negociação registaram uma «aproximação significativa, que perfigura a possibilidade de se alcançar um acordo».
Sem querer avançar pormenores, diz que a proposta do ministério «define uma carreira exigente e estimulante, uma carreira em que os professores poderão progredir». Revela, apenas, que se trata de uma proposta que «valoriza o professor, a carreira, que valoriza o trabalho realizado com os alunos».
A Fenprof, entretanto, garante que não faz fretes a ninguém e já avisou o Ministério da Educação que só assina o acordo sobre a revisão do modelo de avaliação e do estatuto da carreira docente, se a tutela apresentar alterações profundas.
Em declarações ao Rádio Clube Português, Mário Nogueira sublinha que a posição da Federação de Professores é clara: «A Fenprof não irá fazer nenhum favor nem nenhum frete a ninguém. A única coisa que irá fazer é representar os professores e aquilo que sabemos é que por três vezes os professores saíram à rua, duas vezes com mais de cem mil professores, a contestarem uma carreira sujeita a vagas e uma avaliação de desempenho sujeita a quotas. Portanto, não é porque a equipa ministerial se altera que nós passamos a considerar positivo aquilo que é negativo. A nossa luta foi contra a carreira e o modelo de avaliação».
Nas duas últimas reuniões, a Fenprof saiu sem saber o que pensar sobre as intenções do Ministério da Educação e Mário Nogueira lembra que ficou tudo em aberto.
http://www.tvi24.iol.pt/sociedade-nacional/educacao-fenprof-isabel-alcada-docentes-tvi24/1112634-4555.html
Dezembro 28, 2009 at 11:25 am
«Nenhum docente será prejudicado», promete ministra
Ah, sim?
Olha que engraçado!
Dezembro 28, 2009 at 11:26 am
Sempre estou para ver o que é que a sra considera estimulante…
Dezembro 28, 2009 at 11:38 am
Reb, das outras vezes alguém se preocupou com a representatividade? Nop.
Alguém assinou. E bastou.
Portanto’s…
Dezembro 28, 2009 at 11:40 am
Eu cá progrido de tal modo que…só é pena que a minha (nossa!) carreira chapada num gráfico se assemelhe ao gráfico da “progressão do desemprego”: o topo (10º escalão)alcançava–se aos 29 anos, depois passou para os 26 anos e agora passou para os 30 anos(9º escalão) e já não é topo. Com ” a congelação” parece que tenho 26 anos, ao invés de 28. Em suma, parece que me faltam 4 anos( xiiiiiiiiiiii..!!!)para atingir já nem sei bem o quê!
28 anos contam para a reforma, junto mais 8 anos e picos doutras funções de serviço público…ora bem, lá para Agosto perfaço 36 anos que eram os a cumprir no “acordo inicial” e…pois, é isso, vou dar às de Vila Diogo! Levo trancada? Ah…pois levo! Mas esperar mais 4 anos para mudar de índice?! Não, prefiro sair viva e não em estado “pró comatoso”. E diz a inefável senhora que ninguém sai prejudicado. Livra!
Dezembro 28, 2009 at 11:44 am
# 13
Então?! Em cada década de vida o ser humano vai variando no que entende por estimulações, senão a vida seria um tédio pegado. 😉
Dezembro 28, 2009 at 11:54 am
Qualquer acordo tem que ser dos professores e não de um qualquer sindicato que não tem legitimidade para os representar.Um sindicato com cinco, dez ou trinta porcento terá legitimidade para representar os professores? Se tem, é melhor medir o pulso aos professores, antes de assinar um acordo. Eu sei que o ministério quer um acordo, mas este não deve ser feito a qualquer preço. Quem está no terreno não sente a pacificação que muitos por aí apregoam, estes já satisfeitos com as “CLASSIFICAÇÕES DE MÉRITO”. Sublinhe-se que o que já aconteceu não foi avaliação.
Bom ano de 2010 para todos os professores
Dezembro 28, 2009 at 12:33 pm
O quê, um naufrágio?
Depois não peçam coletes salva-vidas.
Dezembro 28, 2009 at 12:34 pm
Antes de disparar em todos os sentidos, talvez seja importante conhecer a proposta final… alguém a conhece?
Dezembro 28, 2009 at 12:40 pm
#16
Em cada década de vida???
Década??
(ainda não atinei com os smiles, senão punha aqui um…)
Dezembro 28, 2009 at 12:41 pm
http://www.ionline.pt/conteudo/39403-portugal-e-dos-paises-que-menos-investem-na-familia
Pois…depois querem crianças com sucesso na escola…
Dezembro 28, 2009 at 12:42 pm
Disparar em todos os sentidos?
Dezembro 28, 2009 at 12:43 pm
Não será só num?
Dezembro 28, 2009 at 12:50 pm
Suicídio assistivo how-to detailed procedure:
Dezembro 28, 2009 at 1:01 pm
Será suicídio ou homicídio? Se calhar tu, e eu e outros que tais andamos aqui a gastar a ponta dos dedos contra a Milú e agora levamos no… toutiço. Eu até aposto como há um grupo alargado que irá sair altamente beneficiado no curto prazo. Pensas que os outros estão todos a dormir?? Desengana-te, se a FNE fechar negócio é porque uma larga fatia sairá beneficiada. Só para destapar um pouco o véu: os mais velhos com mais formação serão severamente prejudicados.mas esses são a minoria e os outros querem a massa já. Esquece essa conversa que a FNE desaparece, assenta os pés no chão.
Dezembro 28, 2009 at 1:22 pm
Pelo que sai da sala para fora não transparece nada de muito positivo. Os Titulares estão por mais uns dia, mas pretendem criar a figura do professor avaliador depois de mais uns cursos e especialização. Será o Ministério das finanças a decidir o que podem dar para selar um acordo. Esta negociação quanto muito decide qual o passo de mágica sem despender nem mudar muito para conseguir alguns apoios.
Dezembro 28, 2009 at 1:40 pm
O REALISMO existencial parece não ser apanágio dos professores com emprego garantido…Não haverá alguém a leccionar que perceba que está num túnel sem fim à vista?
Dezembro 28, 2009 at 1:55 pm
Como pode a Alçada andar tão optimista?
Tb vive num mundo cor-de-rosa?
http://tsf.sapo.pt/PaginaInicial/Portugal/Interior.aspx?content_id=1457151
Sabem o que me desgosta? Ter sucessivos ministros da educação que não se importam de perder os melhores professores.
Alguém leu o que a Ana Jorge disse sobre os médicos que estão a fugir do público para o privado?
Mostrou preocupação e resolveu melhorar as suas condições de trabalho.
Não quer um “êxodo” dos melhores profissionais. Diz que são fundamentais até para integrar os novos médicos.
Pq será que, no caso dos profs, isto não é tido em conta?
Parece que o que interessa é apenas mão de obra barata…
Claro que, qdo alguém vai ao médico e lhe aparece um jovenzinho inexperiente, fica esperando que haja um outro, com mais experiência que o acompanhe.
Não será o mesmo na nossa profissão???
Dezembro 28, 2009 at 1:56 pm
#14, Mariazeca, a Plataforma está “oficialmente” extinta?
Dezembro 28, 2009 at 2:01 pm
“Se a FNE aceitar a proposta desaparecerá como sindicato, acredito que a esmagadora maioria dos associados saia da Federação”
Ai Paulo, Paulo.
As festas andam a fazer-te mal.
A FNE tem 9 associados, 6 deles de sindicatos de docentes e 3 de não docentes.
E se um “possível acordo” só contemplasse os seus associados?
Dezembro 28, 2009 at 2:07 pm
Não tem a ver…
No Irão, morre-se pela liberdade.
Como há coragem para tanto?
Dezembro 28, 2009 at 2:13 pm
Há um excerto deste post destacado na Homepage do SAPO, tab “Radar”.
Dezembro 28, 2009 at 2:14 pm
#27. Talvez não fosse má ideia explicar um pouco melhor o seu pensamento.
Dezembro 28, 2009 at 2:14 pm
E este é um comentário que fui buscar ao Público online. 🙂
Onde comentam?
Onde comentam os Colegas mais capacitados? Na Educação do Meu Umbigo. Aí é que se podem ler comentários muito interessantes feitos por Pessoas com outras capacidades intelectuais. Continuação de Boas Férias e um Feliz 2010.
Dezembro 28, 2009 at 2:15 pm
#30.”E se um “possível acordo” só contemplasse os seus associados?”
Se fosse um mau acordo não me importava nada.
Ou será que acha que é melhor um mau acordo do que acordo nenhum?
Dezembro 28, 2009 at 2:20 pm
# 20
Em cada década, poissss (aos 20 anos, 30 anos, 40 anos, etc! )
😉 🙂
Pisca= ponto e vírgula seguido de “)” ( sem as aspas!)
Sorriso= dois pontos seguido de “)”
Cara triste= dois pontos seguido de “(”
Será que consegui explicar? 😦
Dezembro 28, 2009 at 2:21 pm
O mau disto tudo é que a Platafo0rma Sindical morreu pq a FNE, amarrada à UGT e ao PSD, não quer + a união!
Dezembro 28, 2009 at 2:28 pm
… mas o casamento entre “seres” do mesmo sexo não foi já legalizado??? Então qual a razão de tanta estranheza?? 😆
Dezembro 28, 2009 at 2:35 pm
Para os smilies:
http://codex.wordpress.org/Using_Smilies
Dezembro 28, 2009 at 2:41 pm
Voltando ao registo sério. Sem falsas modéstias e com provas dadas no terreno, ainda tinha muito a dar, mas, francamente, nunca pensei chegar ao fim de quase 3 décadas de profissão e sentir tamanho desencanto. Continuo com alguma garra pelo respeito pelos meus alunos e porque resido quase nas traseiras da escola, de resto nada mais me motiva, nada mesmo. Não vejo a hora de zarpar…e ainda posso, e tenho, tanta coisa a fazer na minha vida.
Quanto aos sindicatos, e olhando para o passado até ao presente momento, prefiro nem me pronunciar para não ferir susceptibilidades. De qualquer modo, eles são a ponte, os parceiros sociais a quem cabe negociar com o governo.
Dezembro 28, 2009 at 2:41 pm
“Eles” já se mataram quando assinaram aquele acordo de m….
Lembram-se??
Pra mim, nunca mais foram os mesmos.
Dezembro 28, 2009 at 2:43 pm
#31,
É tudo uma questão de ousadia…
Dezembro 28, 2009 at 2:47 pm
#39, anatobo
Que fixe! Obrigada.
😆
(Já fiz o tpc!)
Dezembro 28, 2009 at 2:53 pm
Não vai sair nada de bom. Os funcionários públicos vão pagar a diminuição da despesa pública que o governo aumentou.
Quanto à avaliação está a ser ou foi “cozinhada” pelos autores da 1ª versão. São (eram) todos condiscípulos ou discípulos do Ventura.
Dezembro 28, 2009 at 3:13 pm
😳
Era mais este…
Dezembro 28, 2009 at 3:14 pm
#39
Obrigada 😀
Dezembro 28, 2009 at 3:23 pm
Por favor,amigos, digam-me que ainda estamos longe disto!!!
Dezembro 28, 2009 at 3:26 pm
Por cá, é mais assim. 🙂
Dezembro 28, 2009 at 3:27 pm
Por acaso nao foi num encontro promovido pela FNE que apareceu ha uns anos um senhor ingles a dizer que os professores portugueses eram os terceiros mais bem pagos da Europa? E esse senhor tinha todo o aspecto que estava ali para dar o recado.
Dezembro 28, 2009 at 3:55 pm
Em Portugal parece-me que nos aproximamos do que está a acontecer no Brasil. Mas o que interessa é baixar a despesa pública e manter a aparência, com estatísticas, que tudo vai bem. Daqui a nada o 12.º ano de escolaridade nem sequer se equipara à antiga 4.ª classe.
Dezembro 28, 2009 at 4:14 pm
Sempre que poder ser útil. 😉
Dezembro 28, 2009 at 4:15 pm
#30,
Eu dava-lhes mais associados.
Sou utópico.
😉
Dezembro 28, 2009 at 4:19 pm
ATENÇÃO, ATENçãO:
Eis a Proposta final do ME:
Click to access ACORDO%20DE%20PRINC%C3%8DPIOS%20PARA%20A%20REVIS%C3%83O%20DO%20ESTATUTO%20DA%20CARREIRA%20DOCENTE%20E%20DO%20MODELO%20DE%20AVALIA%C3%87%C3%83O%20DOS%20PROFESSORES%20DOS%20ENSINOS%20B%C3%81SICO%20E%20SECUND%C3%81RIO%20E%20DOS%20EDUCADORES%20DE%20INF%C3%82NCIA.pdf
Dezembro 28, 2009 at 4:20 pm
Nem é preciso ler com calma para verificar que é uma valente m****
Dezembro 28, 2009 at 4:28 pm
#53,
BOSTA. Disse.
Dezembro 28, 2009 at 4:35 pm
Have no time!
#53 Carlos Sousa
Depois dos considerandos – que passei à frente, – a coisa começa logo mal porque ataca a avaliação antes da carreira.
Waste of time…
Dezembro 28, 2009 at 4:36 pm
#56
Carlo Paulo instead of Carlos Sousa. Sorry…
Dezembro 28, 2009 at 4:39 pm
#53,
Lá estão as quotas.
Resta agora confirmar se este “acordo de princípios” já tem a bênção do PSD…
…
…
…
Dezembro 28, 2009 at 4:41 pm
Meus caros eatamos a chegar á altura em que será cada um por si não tenhamos dúvidas…a ´+unica dúvida é quando ocorrerá isso?
Tenho por mim que será lá para a Páscoa…o ser humano é assim…está-lhe no sangue…quem melhor se adapta é quem vence…nem wempre os mais inteeligentes e fortesd são os vencedores…Fui..carpe Diem…
Dezembro 28, 2009 at 4:43 pm
Acabei de ler o documento, “Proposta final do ME”. Sinceramente não sei qual o sindicato que assina tal documento! A não ser que queira deitar areia para os olhos dos professores. O sindicato que o fizer dá uma grande passada para o seu fim, com os seus associados a dizerem-lhe: “Adeus!”. Espemos por mais desenvolvimentos.
Dezembro 28, 2009 at 4:45 pm
Em 1989 também uma Manuela fessureira assinou..hoje outra Manela urina pacova assinará também…é a sina das manuelas…o link entrte estas duas é a carcaça velha do cavaco…bem vou lerr algo para entender esta época. a Teoria da estupidez humana…
Dezembro 28, 2009 at 4:45 pm
Não gosto da proposta final.
Não contempla todo o tempo de serviço para a nova carreira.
Dezembro 28, 2009 at 4:49 pm
Assim é impossível eu chegar ao 370.
Ou seja, Alexandre Ventura MENTE.
Dezembro 28, 2009 at 4:57 pm
Estou em lugar onde nao se utilizam acentos.
As primeiras grandes vitimas sao os professores que estao antes do indice 235 ou seja aqueles que estao nos actuais primeiros quatro escaloes de professores.
Voltamos ao tempo das fases, mas sem retroactivos (logo com o ponteiro a zero quanto ingressam no novo escalao de “estrangulamento”) no acesso ao 3, 5 e 7 escaloes, com a agravante de ser obrigatorio duas aulas assistidas para aqueles que ingressam no 3 e 5 escaloes.
Nao durmam!
De muito longe so posso desejar Bom Ano de 2010
Dezembro 28, 2009 at 5:08 pm
índice 245- O que é que significa «possuir 5 anos de serviço no índice»?
Conta-se a partir da data de entrada no índice, ou tem que se excluir o congelamento?
A ter de se excluir o tempo de congelamento, há alguém nessa situação?
Esses colegas já não estão no índice 299?
Dezembro 28, 2009 at 5:11 pm
Ao comparar a minha situação com a de outro colega acabei por descobrir mais uma incongruência deste reposicionamento. Ele sobe ao 9º escalão em 2010, logo só pode subir ao 10º em 2015/16, dado ter de esperar 5 anos. Eu subo em 2011 ao 9º e ao 10º na mesma altura que ele, dado só estar 4 anos no 9º. O que não há-de ser muito relevante uma vez que até lá isto há-de mudar tudo outra vez.
Dezembro 28, 2009 at 5:20 pm
#65
Não sei bem. Estou no índice 245 desde Março 2003, mas não sei o que nos vai acontecer…;-)
Dezembro 28, 2009 at 5:28 pm
E agora? Quem assina? 😕
Dezembro 28, 2009 at 5:29 pm
Começou a propaganda:
http://economico.sapo.pt/noticias/professores-com-nota-maxima-sem-obstaculos-para-subir-na-carreira_77567.html
Dezembro 28, 2009 at 5:29 pm
Passei novamente por aqui e verifico que alguns colegas so discutem a sua situacao particular.
Nao podemos esquecer os colegas que estao actualmente nos escaloes 1, 2 , 3 e 4.
Anda tudo a olhar para a sua vidinha?
Eh (h serve de acento) para esquecer as condicoes impostas a esses colegas?
Que cada um nao pense somente na sua vidinha. Porra, ja nao tenho pachorra…
Dezembro 28, 2009 at 5:31 pm
Se a mudança não se fizer pela contagem total do número de anos de serviço há uma perda irrecuperável de anos de serviço.
Com a redução de 1 ano de serviço nos 1.º, 2.º e 3.º escalões quem está no 4.º perdeu 3 anos de serviço de imediato porque permanece no índice 218 e não recupera esses 3 anos. Acho que vou recorrer a um advogado especialista em direito do trabalho porque isto não vai lá com recados e negociatas.
Dezembro 28, 2009 at 5:32 pm
#70
Vai ser difícil; cansaço e umbigo pode dar placebo.
Dezembro 28, 2009 at 5:35 pm
#70 – Falarmos de nós não significa não pensarmos em todos.
Dezembro 28, 2009 at 5:37 pm
Só espero que NENHUM sindicato assine.
Dezembro 28, 2009 at 5:37 pm
Um colega que esta agora no indice 245, como eu, passa directamente, para o indice 299. O que esta no indice 235 vai ainda passar pelo indice 245, depois pelo 272 (com contigentacao) demorando assim “tempo de estrangulamento”+4+4 anos até chegar ao indice 299.
Acham justo para os colegas mais novos?
Dezembro 28, 2009 at 5:43 pm
Nao perceberam que nos estao a dividir entre aqueles que estao abaixo do indice 235, aqueles que estao no indice 235 e ainda aqueles que estao num indice superior ou igual ao 245.
Estao a dividir-nos as camadas (agora em 3). Parecemos fiambre a ser cortado na charcutaria.
Estamos a ser tratados como uma classe que eles sabem que eh facil dividir.
E isto enfurece-me ainda mais.
Dezembro 28, 2009 at 5:44 pm
#69
Com papas e bolos se enganam os tolos. É quase inacreditável como nenhum jornal denuncia a farsa das avaliações de mérito sabendo que alguns professores foram advertidos para não comunicarem a sua avaliação. A falta de transparência de todo o processo é só por si a marca de que algo oculto.
Dezembro 28, 2009 at 5:51 pm
#70,
Há muito tempo que aprecio os seus comentários.
Obrigado pela sua lucidez e sentido de justiça.
Dezembro 28, 2009 at 5:56 pm
#76 Pedro Castro
Eles – ME – cedo se aperceberam nos nossos pontos fracos. Começou logono concurso para titulares como a fogueira das vaidades… quem, na altura, não a titular, até chorou…
Dificilmente voltaremos a ser unidos. Cada vez mais há colegas que olham apenas para os seus interesses. Isso notou-se na entrega dos Oi e na AA – em alguns casos foi o “que se lixe! Eu quero é ser avaliado!”
Já somos poucos a lutar, Pedro. Mas continuamos, independemente, daqueles que baixaram os braços e deixaram de sonhar pela justiça…
Dezembro 28, 2009 at 6:00 pm
Com quase 20 anos de serviço fico agora no 3º escalão!!! Assim nem ao 100 anos chego ao topo…
Dezembro 28, 2009 at 6:00 pm
Não tenhamos dúvidas que seremos menos a prosseguir uma luta que vise a globalidade dos professores, uns desistirão por cansaço outro pensarão só em si, os sindicatos não terão necessidade de continuar unidos em plataforma. A teoria do esparguete será verdadeira para contentamento de muitos.
As condições de luta são muito mais difíceis na era director, não será possível plenários
como aconteceu antes. MLR preparou o terreno onde estes vão semear.
Dezembro 28, 2009 at 6:00 pm
Eles estão preparados para fazer pagar bem caro aos professores a perda da maioria absoluta.
Mas também pela denúncia da fraude das novas oportunidades para se continuar analfabeto. E ainda pela declarada farsa das avaliações de mérito ser critérios justos e transparentes.
Dezembro 28, 2009 at 6:05 pm
#80
Não és a única.
Somos muitos. Ao índice 370 só chego aos 65 e tem de ser sem a contingentação.
E isso sou eu que começei aos 25 anos a trabalhar.
Dezembro 28, 2009 at 6:05 pm
#81 coeh
“MLR preparou o terreno onde estes vão semear.”
E que tal uma enchurrada para estragar esse terreno para podermos nós semear o que merecemos e lutámos por isso?
Dezembro 28, 2009 at 6:07 pm
#82 naopossodizer
“Eles estão preparados para fazer pagar bem caro aos professores a perda da maioria absoluta.”
E nós ficamos impávidos e serenos a ver? Não há formas de luta? Já se esgotou tudo?
…
Dezembro 28, 2009 at 6:12 pm
Pedro, grande Pedro!! Como gosto de te ler qdo dizes as verdades todinhas!!
Isto que se está a passar só é possível pq muitos de nós mais não pensam que na sua situação particular.
Durante a luta, iludi-me, julguei que éramos uma classe coesa…
Mas, como tu, eu acredito que talvez ainda seja possível voltarmos a sentir-nos como uma classe profissional com garra e orgulho e disposta a unir-se contra os ataques dos que nos julgam “esparguete”.
Não sei onde estás, mas deves poder tomar um banhinho na praia, na noite da passagem de ano. 🙂
Bom Ano, Pedro!!
Dezembro 28, 2009 at 6:25 pm
Talvez daqui por alguns anos precisem de professores e não os tenham… continuo sindicalizada, por acaso num sindicato afecto à FNE. Não tenho ilusões em relação aos sindicatos. Chegámos a este ponto muito por culpa dos sindicatos. Não querendo ser politicamente incorrecta, a carreira única tem muito que se lhe diga. Uns beneficiaram de situações inacreditáveis a todos os níveis. Pronto, não me batam muito. Já desabafei.
Dezembro 28, 2009 at 6:29 pm
#83 arlindovsky
Por este andar ainda tenho que agradecer não ser obrigada a fazer a prova de ingresso…
Dezembro 28, 2009 at 6:35 pm
Pedro,
É isso mesmo:
– “Dividir para reinar” foi, é e será a lógica.
Não acredito que os Sindicatos assinem a “coisa”.
Resta saber o que o PSD tem a dizer sobre o assunto…
…
…
…
Dezembro 28, 2009 at 6:38 pm
Eu não acredito que ainda não é desta que este se imbróglio resolve. Estou mesmo farta!
Dezembro 28, 2009 at 6:43 pm
O que mais me irrita é o tempo que isto ainda vai demorar. Por este andar, vamos ter que voltar a Lisboa, fazer greve e tudo e tudo e tudo e mesmo assim, não sei se algum dia voltaremos ao que já fomos…
Dezembro 28, 2009 at 6:44 pm
Já agora, reparem nas “diferenças”:
– Expresso:
“Ministério limita progressão dos professores com vagas apertadas”
Proposta da tutela mantém aspectos mais criticados pelos sindicatos, dificultando o acordo.
http://aeiou.expresso.pt/ministerio-limita-progressao-dos-professores-com-vagas-apertadas=f554973
…………………..
– Diário Económico:
“Professores com nota máxima sem obstáculos para subir na carreira”
Na nova proposta do Governo, o acesso dos professores com as classificações de ‘Muito Bom’ e ‘Excelente’ aos 3º, 5º e 7º escalões da carreira não está dependente do número de vagas existentes.
http://economico.sapo.pt/noticias/professores-com-nota-maxima-sem-obstaculos-para-subir-na-carreira_77567.html
Dezembro 28, 2009 at 6:47 pm
#85
Eu por mim não tenciono ficar só pela contestação à MLR… Votei num partido no qual nunca tinha votado. Mas agora a batalha terá de passar pelo tribunal nem que seja sozinha porque vou lutar até ao fim!
Não tenha dúvida do pagar bem caro… O cretino é de “má democracia” e vai querer ajustar contas!
Dezembro 28, 2009 at 6:49 pm
“Docentes contra namoro entre FNE e Governo.”
Depois da proposta apresentada hoje pelo Governo, consta que acabou o namoro. Nem um possível casamento gay parece poder salvar a relação.
Será desta que a AR toma as rédeas do cavalo alado ou vamos ter de continuar a aturar mais propostas “definitivas” do mariconso e da tiazinha?
Dezembro 28, 2009 at 7:05 pm
Esta Srª. Ministra, a mim que nem sou especialmente perspicaz, não me enganou!…
Cansei!…
Tenho 35 anos de serviço tendo entrado no antigo 10º escalão e depois continuado no 3º de Titular, há 8 (oito) anos!…
Com este desacordo de princípios, recuo ao 9º escalão e, com o previsto mecanismo de acesso ao novo 10º escalão (indice 375), a transição fica praticamente inviabilizada pois sobra-me em tempo de serviço o tempo que já não tenho para assegurar em termos dos ciclos de avaliação necessários e respectivas classificações!…
De Braga, com carinho
Dezembro 28, 2009 at 7:05 pm
#11
O maior prejuízo já foi causado… agora trata-se de uma mera manutenção e prevalência dos danos…
Se não há prejuízo para qualquer docente, como se explica que entre os indíces 245 e 299 tenha surgido o 272… é para beneficiar quem?
Já se sabe que a ME não considera que haja prejuízo, mas eu pergunto: e os dois anos e quatro meses de congelamento???
Claro que poderão sempre considerar-se duas perspectivas sobre a questão do dito… nós, congelados, consideramo-lo um prejuízo; eles, congeladores, consideram-no um óptimo meio de poupar dinheiro!
Dezembro 28, 2009 at 7:08 pm
#92
Agora vamos identificar todos os “amigos dos relatores e dos directores”!
Já estavam identificados há muito, e agora vão progredir sem vagas…
Dezembro 28, 2009 at 7:15 pm
#97
A “méritocracia” do beija-mão e dos favores no seu esplendor num país supostamente democrático.
Dezembro 28, 2009 at 7:17 pm
Não se esquecem que lidamos com gangsters…
Dezembro 28, 2009 at 7:17 pm
Os sindicatos têm como função servir o sistema em primeiro lugar (são as correias de transmissão do poder). Só se movimentaram quando viram tantos professores na rua, isto fez com que aparecessem a enquadrar, a pôr água na fervura.
Dezembro 28, 2009 at 7:20 pm
Que grande malabarismo, sim senhora!
E ninguém, apesar de tudo, quer uma permuta entre a IA e a Ana Jorge que até reconhece o profissionalismo dos médicos, bem como a sua “desmotivação e cansaço”?
(bem sei que a AI está no ME para assinar papéis e mais nada!)
Bom, vamos lá a repensar umas saídas à rua?
Dezembro 28, 2009 at 7:21 pm
#100-É mesmo…os sindicatos surfaram na onda…
É altura de nos mostrarem alguma coisa para além de memorandos para o entendimento…
Dezembro 28, 2009 at 7:26 pm
O modelo de avaliação mantém-se essencialmente o mesmo, certo?
Com a opção da entrega ou não dos OIs e com um “novo” (?)actor , este do relator…….
Boa jogada! Se fosse 1 avaliação diferente. Sem quotas, por exemplo. E formativa/de escola.
Dezembro 28, 2009 at 7:29 pm
E Aquela coisa da formação funcional?
Como? Quando?
Todos saem mal neste filme.
E podem começar a chorar o voto “Útil”!
DE uma grande utilidade………
Nunca mais se aprende.
Dezembro 28, 2009 at 7:32 pm
“Os sindicatos surfaram a onda”.
Nada de generalizações.
É que é aborrecido depois ouvir os Ais, Ais, ai os Ais de Portugal, de quem votou “útil”.
Ai que nunca mais.
Ai que me enganaram.
Ai que sou um desgraçadinho/a.
Ai que já não me enganam mais.
Ai se eu soubesse.
~
Ai que estou farta dos Ais!
Dezembro 28, 2009 at 7:36 pm
Ai que votei no PSD!
Ai que me fod*!
Ai que se tivesse votado noutro!
Ai que tambem me fod*a!
Ai!
Dezembro 28, 2009 at 7:37 pm
Ai que vou rasgar o cartão do Sporting
Ai que vou rasgar o do Sindicato
Ai que sou tão neutra/o
Ai que a Manela, eu nem sabia que já tinha tentado uma de Finanças na Educação.
Ai e não me disseram nada!
Ai que eu só agora descobri porque é que a Humanidade está dividida em homens e mulheres.
Ai que a supra já era e ninguém me disse nada.
Ai, Ai, Ai.
Dezembro 28, 2009 at 7:39 pm
#107
“Ai que vou rasgar o cartão do Sporting”
Tudo menos isso!…
🙂
Dezembro 28, 2009 at 7:41 pm
#106,
Ai que há os que se colocam a jeito
Ai que há os que gostam de ser tratados com “mimos”
Ai os que não f***** nem saem de cima!
Dezembro 28, 2009 at 7:42 pm
O importante é os sindicatos não assinarem o acordo e voltarmos à luta…o ministério prevê uma “negociação suplementar”, segundo disseram há pouco na SICn.
É esperar por 4ªfeira…(escolhem sempre estas alturas interessantes para quererem resolver os problemas)
Dezembro 28, 2009 at 7:44 pm
#107
“Ai que vou rasgar o cartão do Sporting.”
Calma aí… Nenhuma proposta do ME nos pode turvar a racionalidade.
Dezembro 28, 2009 at 7:45 pm
#108,
Ai que vou rasgar o do Braga!
Ai , ai, ai, até o do Benfica…….
Ai que já não tenho mais ais.
Ai onde é que já ouvi estes AIS!
Dezembro 28, 2009 at 7:46 pm
Viva o Benfica!
O Benfica ao poder!
O Benfica ao ME!
Dezembro 28, 2009 at 7:46 pm
Ai, onde me fui meter.
P****!
Ai……
Dezembro 28, 2009 at 7:50 pm
#107-Por acaso já tinha saído do sindicato, antes deste marasmo.
“Tens” de admitir que houve um assalto do partido sucialista ao SPGL. Não pago quotas a amarelos.
Quanto à liderança da Fenprof, acho que se faz os possíveis. Da FNE, não sei nada.
Não, não concordei com o “memorando”…
Dezembro 28, 2009 at 7:51 pm
#114
“Ai, onde me fui meter.”
Denoto sinais de retoma… a um estado de maior sensatez.
Dezembro 28, 2009 at 7:53 pm
Fernanda 1
Dezembro 28, 2009 at 7:53 pm
“negociação suplementar”
Ai! Que lindo!
E ai que coisa estas coisas saírem sempre nas interrupções lectivas.
Ai, queria dizer Férias.
Um Feliz e Santo Ano Novo com mais suplementos.
Dezembro 28, 2009 at 7:56 pm
#116,
“Sublinha”, ai, aí essa “retoma”!
Dezembro 28, 2009 at 7:57 pm
🙂
Dezembro 28, 2009 at 7:58 pm
http://apps.facebook.com/blognetworks/blog/a_educa%C3%A7%C3%A3o_do_meu_umbigo/
Dezembro 28, 2009 at 7:59 pm
#115,
Se virmos o que para aqui li, devem ter saído todos.
E, sim, há assaltos a todo o lado.
Por isso não convém ficar lá o Fafe sózinho, como é costume.
Ai, ainda bem que o Fafe não deve ter net!
Dezembro 28, 2009 at 8:13 pm
Essa negociação suplementar ditará, certamente, a passagem de 10 para 20 escalões devido às altas taxas de longevidade.
Para o escalão 20º, devido às boas práticas e resistência, está previsto uma reserva no crematório ou, para quem não queira, um cheque docente num cemitério à sua escolha.
Tudo em nome de uma hiperactividade a favor das famílias e comunidade escolar envolvente à unidade de gestão, à hipertensão, ao hipertiroidismo e ao hipercolesterol.
Dezembro 28, 2009 at 8:32 pm
De facto, esta gente não aprende e continuam a moer-nos o juízo e a meterem os pés pelas mãos.
Como vão explicar aos professores que subiam para o 3º, o 5º e o 7º escalões em 2010, depois de estarem estagnados há anos, que já não sobem porque não tiveram vaga? Ou porque não concorreram ao MB ou Exc, porque as regras da progressão não o exigiam?
Quererão um motim? Um par de estalos?
Eu continuo a acreditar que os professores não vão tolerar que gozem com eles.
Dezembro 28, 2009 at 8:39 pm
A propósito da última proposta do ME, alguns pontinhos:
1. Apesar de não acreditar que esta proposta é a última , quero crer que a avaliação com consequências (e implicações na progressão na carreira) está de facto para ficar, independentemente do modelo que se encontre.
2. A divisão da carreira em duas categorias caiu de vez, mas avaliação entre pares não. Esta história do “júri de avaliação” é uma boa solução, que tem a vantagem de, comparada com a anterior, diluir a responsabilidade da avaliação por mais pessoas, tornando o processo mais transparente e participado, ao mesmo tempo que se reforça uma maior interacção do professor “relator” com o avaliado.
3. A prática lectiva continua a ser o objecto principal da avaliação docente (apesar de me surpreender, e não concordar, com o aspecto facultativo…). Duas aulas por ano, resulta, em ciclos de 2 anos, em 4 aulas assistidas por ciclo, o que não me parece muito. De qualquer forma preferiria que os ciclos fossem alterados para a duração dos respectivos escalões (em ciclos de 4 anos, um professor tenha 8 aulas assistidas por ciclo).
4. Todos sabemos que numa avaliação entre pares é imprescindível algum mecanismo de controlo na atribuição das classificações mais altas (aliás, tal como se faz em toda a função pública…). Por isso que, para garantir (ou se quiserem, “obrigar”) a diferenciação do mérito será muito complicado a eliminação das quotas para as classificações de Muito Bom e Excelente (ler aqui: https://educar.wordpress.com/2009/11/25/pressas/#comment-322270 ) .
5. Sempre defendi que a ADD tinha de resultar numa alteração dos ritmos de progressão na carreira. Nesse sentido, agrada-me, como sempre defendi, a solução que passa, consoante as avaliações, por “aceleramentos” ou “abrandamentos” na progressão na carreira.
6. Penso que é ponto assente que, nestas alterações do ECD e ADD, não pode resultar um aumento da despesa pública. Assim, é mais do que certo que, na prática, nem todos poderão chegar ao topo da carreira. A proposta de contingentação na progressão com base em abertura de vagas em alguns escalões, não é, na minha opinião, a melhor solução (nem acredito que se mantenha, pelo menos tal como está…). Julgo que, como já aqui escrevi por diversas vezes, para atingir os mesmos objectivos era preferível fazer uma alteração dos tempos de permanência em cada escalão difernte daquela que foi feita (ver aqui: https://educar.wordpress.com/2009/12/18/consta-2/#comment-332009 ) .
7. Quanto à simplificação, desburocratização, objectivação e uniformização de todo o processo avaliativo tenho dúvidas se as medidas propostas são as melhores. Ao nível dos objectivos individuais (espanta-me, mais uma vez, o aspecto facultativo…) preferiria que fossem reduzidos a 1ou 2 objectivos Individuais que fosse, de facto, um valor acrescentado para a escola. Por outro lado, espero que não se abre espaço a portefólios e similares, o que, no meu entender, além de burocratizar a coisa desfoca a avaliação do seu essencial com inutilidades.
A ver vamos…
Dezembro 28, 2009 at 9:04 pm
Em casa de Maria de Lurdes Rodrigues não há “ais” há:
Ah! Ah! Ah! Ah!
Dezembro 28, 2009 at 9:06 pm
Esta proposta do M. E é uma vergonha. Espero que os professores saibam ler as entrelinhas da mesma.
Dezembro 28, 2009 at 9:09 pm
Eu acrescentaria também o suicídio do PSD. Toda este lamaçal foi proposto pelo PSD.
Gostaria de não ter razão mas pelo que vemos a proposta “iluminada” do PSD está a dar estes frutos. Assim se verifica a qualidade do PSD.
Fico à espero para ver a reacção do PSD.
Dezembro 28, 2009 at 10:04 pm
Nenhum docente será prejudicado…
Não!! Em 2004 estava a 8 anos do topo da carreira. Passaram quase 6 anos. Neste momento, nem sei bem onde estou. Sem quotas, estaria, talvez, a 14 anos de atingir o topo.
Dezembro 28, 2009 at 11:05 pm
Sou sindicalizada no SPGL desde que iniciei a profissão há 27 anos e assim continuarei. Não podemos exigir e nada dar em troca. Acabar com os sindicatos é uma das aspirações de Sócrates. Apagavam-se de vez os vestigios de Abril e ficavam desobrigados de negociar.Temos que ser inteligentes e contribuir para que os sindicatos nos possam ajudar a lutar, exigindo e participando. A nossa luta já não é só uma questão de carreira e de avaliação, é um imperativo Nacional. Somos muitos, devemso continuar a exigir os nossos direitos a bem dos direitos de outros, sem voz e agora amordaçados pela precaridade e falta de horizontes. A crise não justifica tudo, como bem sabemos, porque a crise e a obrigação de a pagar é só para alguns.
Dezembro 28, 2009 at 11:13 pm
“Quererão um motim? Um par de estalos?
Eu continuo a acreditar que os professores não vão tolerar que gozem com eles.” (124)
Também continuo a acreditar nisso.
E parece que sim, que querem um motim. 🙄
Dezembro 29, 2009 at 12:53 am
Comentário do Pedro Castro no Umbigo.
Pedro Castro Says:
Outubro 9, 2009 at 6:58 pm
#122 Reb
1)Eu fiz parte da equipa do Projecto Coménius
da minha escola que trabalhou numa rubrica de intercâmbios de experiências entre órgãos
de gestão entre países da União Europeia.
2) O meu conhecimento sobre a avaliação de desempenho dos professores na Europa decorreu
integrado nesse projecto, durante um período que decorreu entre 1999 a 2008. Mesmo após
ter deixado o cargo de PCE em 2005 continuei a participar nesse projecto.
3)Foram realizados, no âmbito acima referido, intercâmbios entre a minha Escola e escolas
dos seguintes países europeus: Áustria, Espanha, França, Bélgica, Holanda, Finlândia,
Reino Unido(Inglaterra), Reino Unido (Escácia), Chipre, Luxemburgo, Irlanda, Suécia,
Dinamarca, Noruega, Letónia, Estónia, Lituânia, Eslovénia, Itália, Alemanha, Itália,
Roménia, Malta, Grécia e República Checa, Eslováquia, Polónia e Hungria. (estive a fazer
uma revisão de todos os intercâmbios e parece-me que não me esqueci de nenhum País).
4) Num dos encontros, realizado em 2004 na Holanda, foram convidados directores de duas
Escolas dos Estados Unidos pertencentes aos estados do Kentucky e do Estado do Alabama.
5) Dentro deste projecto os coordenadores dos encontros (meetings), em regime de
rotatividade, foram sempre exercidos por um núcleo de escolas dos seguintes países:
Suécia, Finlândia, Dinamarca, Holanda, Alemanha e Portugal.
6) Em todos esse encontros (headteachers, principals, directors, etc) foram abordados
problemas relacionados com a organização escolar e curricular, avaliação de sistemas de
ensino, avaliação interna e externa de escolas e avaliação de professores.
7) Entre os países que não têm um sistema de avaliação de carácter geral contam-se:
Áustria, Bélgica, Chipre, Dinamarca, Finlândia, Irlanda, Itália, Noruega, Países Baixos,
Reino Unido (Escócia), Suécia, Eslováquia, Hungria e Letónia. O que existe nestes países
baseia-se praticamente num relatório não formal enviado pelo professor ao Director ou ao
seu imediato responsável onde, relata o trabalho efectuado ao longo do ano, enumera as
dificuldades encontradas, sugere estratégias para o ano lectivo seguinte. No caso
particular da Finlândia cada professor faz um relatório do trabalho desenvolvido durante
o ano ao seu responsável imediato, este, entretanto, realiza uma reunião de trabalho com
os colegas onde faz um balanço do trabalho prestado e elabora de seguida um relatório
síntese da equipa de trabalho. Em seguida esse responsável de departamento (ciclo de
ensino) reúne com outros responsáveis de outros departamentos e com o director onde
realizam uma auto-avaliação. O relatório de auto-avaliação da escola é feito pelo
director coadjuvado por uma equipa e daquilo que me apercebi é um documento que goza de
grande credibilidade por parte da comunidade educativa. A Holanda cometeu, nos anos 90, a
loucura de avaliar professores “à grelha”, mas depressa arrepiou caminho, pois a
debandada dos professores foi enorme e além disso veio a verificar-se que a qualidade de
ensino tinha piorado. Praticamente nesta década a Holanda não tem uma avaliação formal de
docentes. Nestes países a carreira está divida em vários escalões que variavam entre 3 a
5/6 no máximo. No fundo todos progrediam na carreira em resultado da antiguidade. NA
GENERALIDADE DESTES PAÍSES FUNCIONA O SEGUINTE PRINCÍPIO: TODO O PROFESSOR DEPOIS DE
DEVIDAMENTE HABILITADO É CONSIDERADO BOM ATÉ PROVA EM CONTRÁRIO. Mas atenção, nestes
países, em especial nos países nórdicos, O TRABALHO DE EQUIPA É UMA MARCA FUNDAMENTAL.
Caso curioso a Itália foi onde encontrei um funcionamento mais individualista da classe
docente.
Pelo contrário, foi implementada uma avaliação formal do desempenho docente de nos
seguintes países: Alemanha, Eslovénia, Estónia, França, Grécia, Lituânia, Malta, Polónia,
Portugal, Espanha, Reino Unido (Inglaterra), República Checa e Roménia. No Reino Unido
(Inglaterra) encontrei um sistema de avaliação instável onde durante vários anos
imperaram as grelhas. Em Portugal e em Espanha o relatório crítico de avaliação era a
prática habitual. Nos restantes países a avaliação era exercida pela observação directa
de várias aulas, ou pelo responsável da área disciplinar, ou pelo Director (vi um
Director na área da Literatura a observar uma aula de um professor de Matemática na
Roménia), ou ainda por um avaliador externo (inspector se bem me recordo em quase todos
os países). Na Alemanha achei a avaliação caricata pois disseram-me que a assistência às
aulas do inspector, por vezes, não demorava mais de 15 minutos. Imaginem tamanho
sacrilégio! Se bem me lembro a avaliação era realizada por avaliador externo (sempre
inspectores) em França, na Eslovénia, na Polónia e na Alemanha. Os inspectores
avaliadores em conjunto com os directores eram os responsáveis pela notação da avaliação.
DE FACTO FOI NO REINO UNIDO QUE ENCONTREI NA ESCOLA PÚBLICA UMA POLÍTICA INSTÁVEL EM
RELAÇÃO AOS PROFESSORES.
9) Do Kentucky e do Estado do Alabama foi onde encontrei a avaliação mais grelhada.
Embora a do Estado do Kentucky fosse de simples preenchimento pelo Director da escola,
quando na altura o principal de uma escola de avaliação do Alabama apresentou a sua
grelha de avaliação, TODA A GENTE SE ASSUSTOU. Foi de facto a primeira avaliação idiota
que me apareceu, em tudo muito parecida com a avaliação chilena.
Como podes verificar Reb a avaliação feita por entidades externas são raras na Europa e
segundo me disseram são dispendiosas.
DECLARAÇÃO: Esta minha impressão resulta de conversas que tive com os directores de
escolas que participaram em “trocas de experiências” no âmbito do Coménius. No entanto.
CONCLUSÕES: Daquilo que observei destaco que na avaliação de professores na maioria dos
diferentes países impera essencialmente a confiança do professor até prova em contrário.
APRENDI TAMBÉM QUE O SUCESSO DOS SISTEMAS EDUCATIVOS DOS PAÍSES MAIS A NORTE BASEIA-SE NO
TRABALHO DE EQUIPA E NA TROCA DE EXPERIÊNCIAS. O INDIVIDUALISMO NA CARREIRA DOCENTE É
INIMIGA DA QUALIDADE DE ENSINO.
Dezembro 29, 2009 at 11:50 am
http://ocontradito.blogspot.com/2009/12/porque-nao-avancamos-na-educacao.html
Dezembro 29, 2009 at 3:36 pm
O papão da FNE…
Volta e meia, há uma trupe a tentar assustar os professores, invocando a dita Federação.
Pensam que conseguem transferência de sócios, mas infelizmente criam nos professores sentimentos anti-sindicais!
Parabéns Sócrates: Conseguiste pôr o país contra os professores e és ajudado por professores tolos que te ajudam a enterrar com os sindicatos de vez!!
Não se limitem a criticar, contribuam