Docentes contra namoro entre FNE e Governo

Dirigentes de movimentos rejeitam acordo com vagas e quotas e falam em “suicídio” da Federação se aceitar.

Movimentos de professores consideram que a FNE comete um “erro” se assinar um acordo com o Ministério da Educação, que contemple vagas e quotas. Paulo Guinote diz que sindicato pode “desaparecer”. Todos apontam o dedo ao PSD.

A convergência que uniu em Plataforma os sindicatos do sector e levou às ruas mais de 100 mil pessoas contra a política educativa da ex-ministra Maria de Lurdes Rodrigues pode ruir.

“Se a FNE aceitar a proposta desaparecerá como sindicato, acredito que a esmagadora maioria dos associados saia da Federação”, defendeu ao JN Paulo Guinote, autor de um dos blogues mais lidos por professores – “A Educação do meu umbigo”. Octávio Gonçalves, líder do PROmova, fala mesmo “em suicídio” da FNE.

Apenas um reparo, para não ferir as susceptibilidades das organizações em presença: eu só sou um movimento quando me movo e dirigente quando me dirijo a mim mesmo.