Isto é que é sucesso!
Gráficos retirados do tal artigo referido na imprensa de hoje e em post mais abaixo.
(…)
Gil Nata, Maria João Pereira e Tiago Neves (2014) “Unfairness in access to higher education: a 11 year comparison of grade inflation by private and public secondary schools in Portugal” in Higher Education, Março de 2014.
(A linha dos TEIP poderia ir mais atrás… já havia escolas deste tipo antes de 2007… nessa altura apenas foram criados os chamados TEIP 2. E vá lá que as escolas com contrato de associação parecem ter invertido uma tendência para o mesmo disparate das outras…)
Maio 3, 2014 at 11:49 pm
Há outra leitura possível: as escolas públicas (não poucas!) são mais avaras na atribuição das classificações internas.
Maio 3, 2014 at 11:56 pm
E como é que isto se resolve, sabendo que se nas disciplinas sujeitas a exame é este regabofe, nas restantes, onde não há exames externos que confrontem a nota interna, “the sky is the limit”?…
Exames anuais a todas as disciplinas?…
Os meninos do privado irem fazer exames à escola pública mais próxima, por causa das tosses?…
Ou, mais simples e eficaz, as notas do secundário, tanto internas como externas, servirem apenas para o que devem servir, ou seja, conclusão do secundário, e o acesso ao ensino superior ser um processo separado, no qual cada universidade faria os exames que entendesse para seriar os seus candidatos?…
Maio 3, 2014 at 11:59 pm
#1
As escolas públicas são penalizadas, nomeadamente na concessão do crédito horário, por terem uma discrepância grande entre as notas de frequência e os resultados dos exames.
Já para os privados, esse defeito torna-se uma virtude, pela qual são devidamente recompensados.
Maio 4, 2014 at 11:59 am
O gráfico 6 faz-me lembrar as puxadas dos últimos minutos no intraday da bolsa quando alguém está a manipular a cotação de um título…
É o mercado a funcionar, desregulado….
No tempo da “outra senhora”, apesar do boss ter sido seminarista, nem os alunos do seminário tinham equivalência aos estudos oficiais. Retiravam-lhes dois anos, ainda que o ensino dos seminários fosse mais profundo e exigente do que o do ensino oficial..
O meu falecido pai fez no seminário o antigo 5.º ano dos liceus. Deram-lhe equivalência do 3.º. Quando regressou encornado ou retornado de Angola com 50 anos teve de ir estudar à noite para lhe darem equivalência ao 9.º ano.
Agora é o regabofe…